O Curso de Geologia de 85/90 da Universidade de Coimbra escolheu o nome de Geopedrados quando participou na Queima das Fitas.
Ficou a designação, ficaram muitas pessoas com e sobre a capa intemporal deste nome, agora com oportunidade de partilhar as suas ideias, informações e materiais sobre Geologia, Paleontologia, Mineralogia, Vulcanologia/Sismologia, Ambiente, Energia, Biologia, Astronomia, Ensino, Fotografia, Humor, Música, Cultura, Coimbra e AAC, para fins de ensino e educação.
Chega-nos a notícia do falecimento do Dr. JOÃO BARROS MADEIRA
(Loulé, 03.08.1934 - 21.01.2021), filho de David Mendes Madeira e de Joana
d'Aragão Barros, associado que foi do Orfeon Académico e da TAUC,
dirigente associativo em Coimbra e reputado cantor-serenateiro na década
de 50 e nos inícios dos anos sessenta. Deixou discos gravados com os
grupos de Jorge Tuna e António Portugal.
Frequentou a FM da UC
entre 1953-1962, com passagem prévia pelo Liceu João de Deus (Faro).
Concluído curso, exerceu medicina no Algarve, teve militância política e
dedicou-se à criação, treino e venda de pombos correios.
Foi
autor de pelo menos duas composições coimbrãs famosas e teve uma
gravação censurada pela moral da época por conta de um verso onde se
dizia que Nossa Senhora tivera inveja de uma moça sortuda.
Tem uma pequena biografia em Niza (1999: I, 94), com erros na datação dos registos fonográficos.
Barros
Madeira foi, no vulto e na voz, uma espécie de Luciano Pavarotti da
Academia de Coimbra, tenor dotado de pontentíssimo registo que em 1962
fez um sucesso estrondoso na digressão do Orfeon Académico aos USA com o
tema Fado de Santa Clara (em cuja gravação faz umas lentificações
curiosas).
Chega-nos a notícia do falecimento do Dr. JOÃO BARROS MADEIRA
(Loulé, 03.08.1934 - 21.01.2021), filho de David Mendes Madeira e de Joana
d'Aragão Barros, associado que foi do Orfeon Académico e da TAUC,
dirigente associativo em Coimbra e reputado cantor-serenateiro na década
de 50 e nos inícios dos anos sessenta. Deixou discos gravados com os
grupos de Jorge Tuna e António Portugal.
Frequentou a FM da UC
entre 1953-1962, com passagem prévia pelo Liceu João de Deus (Faro).
Concluído curso, exerceu medicina no Algarve, teve militância política e
dedicou-se à criação, treino e venda de pombos correios.
Foi
autor de pelo menos duas composições coimbrãs famosas e teve uma
gravação censurada pela moral da época por conta de um verso onde se
dizia que Nossa Senhora tivera inveja de uma moça sortuda.
Tem uma pequena biografia em Niza (1999: I, 94), com erros na datação dos registos fonográficos.
Barros
Madeira foi, no vulto e na voz, uma espécie de Luciano Pavarotti da
Academia de Coimbra, tenor dotado de pontentíssimo registo que em 1962
fez um sucesso estrondoso na digressão do Orfeon Académico aos USA com o
tema Fado de Santa Clara (em cuja gravação faz umas lentificações
curiosas).
Deixa amigos, admiradores e muitas saudades.
Divulgação
de uma fotografia tirada em 1959 junto da República Boa-Bay-Ela, onde
também figura o popular "Teixeira" que vendia o Poney:
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(Loulé, 03.08.1934 - 21.01.2021), filho de David Mendes Madeira e de Joana
d'Aragão Barros, associado que foi do Orfeon Académico e da TAUC,
dirigente associativo em Coimbra e reputado cantor-serenateiro na década
de 50 e nos inícios dos anos sessenta. Deixou discos gravados com os
grupos de Jorge Tuna e António Portugal.
Frequentou a FM da UC
entre 1953-1962, com passagem prévia pelo Liceu João de Deus (Faro).
Concluído curso, exerceu medicina no Algarve, teve militância política e
dedicou-se à criação, treino e venda de pombos correios.
Foi
autor de pelo menos duas composições coimbrãs famosas e teve uma
gravação censurada pela moral da época por conta de um verso onde se
dizia que Nossa Senhora tivera inveja de uma moça sortuda.
Tem uma pequena biografia em Niza (1999: I, 94), com erros na datação dos registos fonográficos.
Barros
Madeira foi, no vulto e na voz, uma espécie de Luciano Pavarotti da
Academia de Coimbra, tenor dotado de pontentíssimo registo que em 1962
fez um sucesso estrondoso na digressão do Orfeon Académico aos USA com o
tema Fado de Santa Clara (em cuja gravação faz umas lentificações
curiosas).
Chega-nos a notícia do falecimento do Dr. JOÃO BARROS MADEIRA
(Loulé, 03.08.1934 - 21.01.2021), filho de David Mendes Madeira e de Joana
d'Aragão Barros, associado que foi do Orfeon Académico e da TAUC,
dirigente associativo em Coimbra e reputado cantor-serenateiro na década
de 50 e nos inícios dos anos sessenta. Deixou discos gravados com os
grupos de Jorge Tuna e António Portugal.
Frequentou a FM da UC
entre 1953-1962, com passagem prévia pelo Liceu João de Deus (Faro).
Concluído curso, exerceu medicina no Algarve, teve militância política e
dedicou-se à criação, treino e venda de pombos correios.
Foi
autor de pelo menos duas composições coimbrãs famosas e teve uma
gravação censurada pela moral da época por conta de um verso onde se
dizia que Nossa Senhora tivera inveja de uma moça sortuda.
Tem uma pequena biografia em Niza (1999: I, 94), com erros na datação dos registos fonográficos.
Barros
Madeira foi, no vulto e na voz, uma espécie de Luciano Pavarotti da
Academia de Coimbra, tenor dotado de pontentíssimo registo que em 1962
fez um sucesso estrondoso na digressão do Orfeon Académico aos USA com o
tema Fado de Santa Clara (em cuja gravação faz umas lentificações
curiosas).
Nasceu em Tomar, a 17 de dezembro de 1906, cidade sobre a qual
escreveria que é onde «o monumento completa a paisagem; a paisagem é o
quadro digno do monumento; e a luz é o elemento transfigurador e
glorificador da união quase consubstancial da Natureza com a Arte.»
Apenas com 14 anos, começou a trabalhar como pianista no Cine-Teatro de
Tomar, procedendo ele próprio aos "arranjos" dos trechos que
interpretava, tocando peças de Debussy e de compositores russos contemporâneos. Na época, competiam em Tomar as duas bandas rivais: Gualdim Pais e a Nabantina.
Em 1923, frequenta o Curso Superior do Conservatório de Lisboa, tendo como professores: Adriano Meira (Curso Superior de Piano), Tomás Borba (Composição) e Luís de Freitas Branco (Ciências Musicais); em 1927, frequenta a Classe de Virtuosidade, onde tem como professor o Mestre Vianna da Motta (antigo aluno de Liszt), considerado o maior pianista português de todos os tempos.
Em 1928, frequentaria também o curso de Ciências Históricas e Filosóficas na Faculdade de Letras de Lisboa, que viria a abandonar em 1931, em protesto contra a repressão a uma greve académica.
Entretanto, funda em Tomar o semanário republicano "A Acção".
Em 1931,
no dia em que conclui, com a mais alta classificação, as provas de
concurso para Professor de Solfejo e Piano do Conservatório Nacional, é
preso pela polícia política, encerrado no Aljube e, a seguir,
desterrado para Alpiarça.
Em 1934
concorre a uma bolsa de estudo, na área da música, para Paris. Ganha o
concurso mas a decisão do Júri é anulada por ordem da polícia política.
Em setembro de 1935 é de novo preso e enviado para o Forte de Caxias.
Em 1937 é libertado e parte para França por conta própria, aproveitando para ampliar os seus conhecimentos musicais, estudando Composição e Orquestração com Koechlin.
Em 1939 recusa a nacionalidade francesa, sendo forçado a regressar a Portugal.
Em 1940
é-lhe proposto dirigir os Serviços de Música da Emissora Nacional. Não
chega a tomar posse do cargo porque recusa assinar a declaração de
"repúdio activo do comunismo e de todas as ideias subversivas" que,
então, era exigida a todos os funcionários públicos.
Em 1945
integra o Movimento de Unidade Democrática (MUD], do qual virá a ser
dirigente. No âmbito das actividades do MUD, Fernando Lopes-Graça cria o
Coro do Grupo Dramático Lisbonense, mais tarde Coro da Academia dos
Amadores de Música, após a sua morte o coro foi renomeado Coro
Lopes-Graça da Academia de Amadores de Música como forma de homenagem.
As Canções Regionais Portuguesas e as Canções Heróicas são cantadas pelo
Coro por todo o país. Por essa altura adere ao Partido Comunista Português.
A repressão por parte do regime fascista cresce e acentua-se: na década
de cinquenta as orquestras nacionais são proibidas de interpretar
obras de Fernando Lopes-Graça; os direitos de autor são-lhe roubados;
é-lhe anulado o diploma de professor do ensino particular; é obrigado a
abandonar a Academia dos Amadores de Música, à qual só regressa em
1972.
É autor de uma vasta obra literária incidente em reflexões sobre a música portuguesa
e a música do seu tempo, mas maior ainda é a sua obra musical, da
qual são assinaláveis os concertos para piano e orquestra, as inúmeras
obras corais de inspiração folclórica nacional, o Requiem pelas Vítimas do Fascismo (1979), o concerto para violoncelo encomendado e estreado por Rostropovich,
e a vastíssima obra para piano, nomeadamente as seis sonatas que
constituem um marco na história da música pianística portuguesa do
século XX.