O Curso de Geologia de 85/90 da Universidade de Coimbra escolheu o nome de Geopedrados quando participou na Queima das Fitas.
Ficou a designação, ficaram muitas pessoas com e sobre a capa intemporal deste nome, agora com oportunidade de partilhar as suas ideias, informações e materiais sobre Geologia, Paleontologia, Mineralogia, Vulcanologia/Sismologia, Ambiente, Energia, Biologia, Astronomia, Ensino, Fotografia, Humor, Música, Cultura, Coimbra e AAC, para fins de ensino e educação.
Em 1984 lançou o seu segundo trabalho, intitulado Dar e Receber. Era fevereiro e, dois meses depois, a 22 de abril, Variações daria um concerto, na aldeia de Viatodos, concelho de Barcelos,
durante as festas da "Isabelinha". Depois disso, aparece pela última
vez em público no programa televisivo "A Festa Continua" de Júlio Isidro.
Será a única interpretação no pequeno ecrã das faixas do novo disco,
usando o mesmo pijama com ursinhos e coelhinhos que usou na sua primeira
aparição televisiva. Variações cantou em Coimbra, na Queima das Fitas de
1984, no
dia 17 de maio, na Noite da Psicologia, já gravemente doente, sendo que
os seus amigos e familiares deixaram de receber notícias do cantor, que
ficou hospedado por alguns dias em casa de um amigo até ter sido levado
para o Hospital Pulido Valente no dia 18 de maio, devido a um problema
brônquico-asmático.
Quando a Canção de Engate invadiu as rádios, já António
Variações se encontrava internado no hospital. Transferido para a
Clínica da Cruz Vermelha, morreu a 13 de junho, vítima de uma broncopneumonia, especula-se que provavelmente foi causada pelo VIH,
mas por causa do estigma que essa doença envolvia, o mistério permanece
até hoje. Foi sepultado no cemitério da terra natal, em Fiscal, Amares.
D. Pedro II do Brasil, de nome completo: Pedro de Alcântara João Carlos Leopoldo Salvador Bibiano Francisco Xavier de Paula Leocádio Miguel Gabriel Rafael Gonzaga (Rio de Janeiro, 2 de dezembro de 1825 - Paris, 5 de dezembro de 1891), chamado O Magnânimo, foi o segundo e último Imperador do Brasil.
Pedro II governou de 1840, quando foi antecipada sua maioridade, até 1889 ano em que foi deposto com a proclamação da república brasileira.
Além dos registos históricos e jornalísticos da época, Pedro II deixou
à posteridade 5.500 páginas de seu diário registadas a lápis em 43
cadernos, além de correspondências, que nos possibilitam conhecer um
pouco mais do seu perfil e pensamento.
Ele é, ainda hoje, um dos personagens mais admirados do cenário nacional, e é lembrado pela defesa da integridade da nação, ao incentivo à educação e cultura, pela defesa da abolição da escravidão e pela diplomacia e relações com personalidades internacionais, sendo considerado um príncipe filósofo por Lamartine, um neto de Marco Aurélio por Victor Hugo e um homem de ciência por Louis Pasteur e ganhando a admiração de pensadores como Charles Darwin, Richard Wagner, Henry Wadsworth Longfellow e Friedrich Nietzsche.
Durante todo a sua administração como imperador, o Brasil viveu um
período de estabilidade e desenvolvimento económico e grande valorização
da cultura, além de utilizar o patriotismo
como força de defesa à integridade nacional. Apesar de, muitas vezes,
demonstrar certo desgosto pelas intensas atividades políticas, o último
imperador do Brasil construiu em torno de si uma aura de simpatia e
confiança entre os brasileiros.
A vitória francesa em Austerlitz acabou definitivamente com a Terceira
Coligação. A 26 de dezembro de 1805, a Áustria e a França assinaram o Tratado de Pressburg, que implicou a saída da Áustria tanto da guerra como da Coligação, enquanto reforçava os anteriores tratados de Campoformio e Lunéville entre as duas potências. O tratado obrigava a entrega de regiões na península Itálica e na Baviera à França e, na Alemanha, aos aliados alemães de Napoleão; impunha uma indemnização de 40 milhões de francos aos derrotados Habsburgos
e permitia às tropas russas livre-passagem, com armas e equipamentos,
através de territórios hostis até ao seu país. A vitória em Austerlitz
também permitiu a criação da Confederação do Reno, um conjunto de estados alemães que atuariam como uma zona de barreira entre a França e a Europa Central. Uma consequência imediata destes acontecimentos foi o fim do Sacro Império Romano-Germânico quando, em 1806, o sacro imperador romanoFrancisco II
abdicou do trono imperial, mantendo a designação de "Francisco I da
Áustria" como seu único título oficial. Todos estas alterações, no
entanto, não mantiveram a paz por muito tempo no continente europeu. A
crescente influência francesa na Europa Central, causava preocupações à Prússia, o que acabou por dar origem à Guerra da Quarta Coligação, em 1806.
Julgarmos propícia esta ocasião
para afirmar, como um princípio que afeta os direitos e interesses dos
Estados Unidos, que os continentes americanos, em virtude da condição
livre e independente que adquiriram e conservam, não podem mais ser
considerados, no futuro, como suscetíveis de colonização por nenhuma
potência europeia […]
Mensagem do Presidente James Monroe ao Congresso dos EUA, 1823
A frase que resume a doutrina é: "A América para os americanos". O seu pensamento consistia em três pontos:
a não intervenção nos assuntos internos dos países americanos;
a não intervenção dos Estados Unidos em conflitos relacionados aos
países europeus como guerras entre estes países e as suas colónias.
A Doutrina reafirmava a posição dos Estados Unidos contra o colonialismo europeu, inspirando-se na política isolacionista de George Washington, segundo a qual "a Europa tinha um conjunto de interesses elementares sem relação com os nossos ou senão muito remotamente" (discurso de despedida do Presidente George Washington, a 17 de setembro de 1796), e desenvolvia o pensamento de Thomas Jefferson, segundo o qual "a América tem um Hemisfério para si mesma", o qual tanto poderia significar o continente americano como o seu próprio país.
À época, a Doutrina Monroe representava uma séria advertência não só à Santa Aliança, como também à própria Grã-Bretanha,
embora o seu efeito imediato, quanto à defesa dos novos Estados
americanos, fosse puramente moral, dado que os interesses económicos e a
capacidade política e militar dos Estados Unidos não ultrapassavam a
região do Caribe.
De qualquer forma, a formulação da Doutrina ajudou a Grã-Bretanha a
frustrar os planos europeus de recolonização da América e permitiu que
os Estados Unidos continuassem a dilatar as suas fronteiras na direção
do Oeste, dizimando as tribos indígenas que lá habitavam. Essa expansão
no continente americano teve como pressuposto o apelidado Destino Manifesto, e marcou o início da política expansionista do país no continente.
NOTA: o terceiro ponto desta doutrina deixou rapidamente de ter
sentido - na realidade, os Estados Unidos começaram a intervir
diretamente, após essa declaração, em vários conflitos entre nações
europeias e as suas colónias, assim como na Primeira e Segunda Guerras
Mundiais.
Maria Callas (Nova Iorque, 2 de dezembro de 1923 - Paris, 16 de setembro de 1977) foi uma cantora lírica americana de ascendênciagrega, considerada a maior celebridade da Ópera no século XX e a maior soprano e cantora
de todos os tempos. Apesar de também famosa pela sua vida pessoal, o
seu legado mais duradouro deve-se ao impulso a um novo estilo de atuação
nas produções operáticas, à raridade e diferença do seu tipo de voz e
ao resgate de óperas há muito esquecidas do bel canto, estreladas por ela.
Biografia
Nascida Maria Cecilia Sofia Anna Kalogeropoulou, Callas era filha de imigrantes gregos e, devido a dificuldades económicas, teve que regressar à Grécia, com a sua mãe, em 1937. Estudou canto no Conservatório de Atenas, com a soprano coloraturaElvira de Hidalgo.
Callas começou a despontar no cenário lírico em 1948, com uma interpretação bastante notável para a protagonista da ópera Norma, de Bellini, em Florença.
Todavia, sua carreira só viria a projetar-se à escala mundial no ano
seguinte, quando a cantora surpreendeu crítica e público ao alternar, na
mesma semana, récitas de I Puritani, de Bellini, e Die Walküre, de Wagner. Ela preparara o papel de Elvira
para a primeira ópera em apenas dois dias, a convite de Serafin, para
substituir quem realmente faria aquele papel. Para se ter ideia do seu
feito, é o mesmo que pedir para Birgit Nilsson, famosa soprano
dramático para cantar Violetta em La Traviata, e como Callas não teve
tempo para aprender o libretto completo, apenas a música, tanto que o
ponto lhe soprou o texto.
A partir dos anos 1950, Callas começou a apresentar-se regularmente nas mais importantes casas de espetáculo dedicadas à ópera, tais como La Scala, Covent Garden e Metropolitan.
São os seus anos áureos e, ao lado de sua fama como cantora
internacional, também vai sua fama de temperamental, muitas vezes
excessivamente por causa do seu perfecionismo. Famosa foi a sua
rivalidade com Renata Tebaldi
e as disputas públicas, através de declarações para jornais, que
várias vezes lhe renderam a primeira página, assim como seus triunfos
operáticos. Era uma figura extremamente pública e contribuiu para
reacender o estrelato da ópera e dos seus intérpretes. Alguns críticos
inclusive afirmam que até nas gravadoras havia uma divisão, para acirrar
as disputas entre Callas e Tebaldi, e para influenciar as comparações
entre gravações feitas por Tebaldi ao lado do tenor Del Monaco, e
Callas ao lado de Di Stefano. A sua voz começou a apresentar sinais de
declínio no final dessa década, e a cantora diminuiu consideravelmente
as suas participações em montagens de óperas completas, limitando sua
carreira a recitais e noites de gala e terminando por abandonar os
palcos em 1965. O seu abandono deveu-se em grande parte ao desequilíbrio emocional da cantora, que ao conhecer o magnata gregoAristóteles Onassis,
dedica-se integralmente ao seu amado, afirmando ter começado ali sua
vida de verdade. Foi quando ela parou de ensaiar, adiou e cancelou
apresentações, se tornou figura constante em noites de festa, bebendo
inclusive, coisas que contribuíram para o declínio de sua voz e o fim da
carreira. Em 1964, encorajada pelo cineastaitalianoFranco Zefirelli, volta aos palcos em sua maior criação, Tosca, no Convent Garden, tendo como seu parceiro o amigo de longa data Tito Gobbi. Essa versão da Tosca está disponível em DVD (apenas o segundo ato) e em CD (completa) e entrou para a história do mundo operático. A sua última apresentação em uma ópera completa foi como Norma,
em Paris, no ano de 1965, e, devido à sua saúde vocal debilitada, não
aguentou até ao fim, desmaiando ao cair da cortina no fim da terceira
parte.
No início dos anos 70 passou a dedicar-se ao ensino de música na Juilliard School. Em 1974, entretanto, retornou aos palcos, para realizar uma série de concertos pela Europa, Estados Unidos e Extremo Oriente ao lado do tenorGiuseppe di Stefano.
Com sucesso no público, o programa foi todavia massacrado pela crítica
especializada. A voz já não era a mesma, mas o que mantinha o público
firme nas apresentações era o amor. A sua atuação foi prejudicada, pois
uma vez que tinha que fazer muito mais esforço para manter a afinação, a
entrega à interpretação não foi tão subtil como no passado.
Cantou em público pela última vez, a 11 de novembro de 1974, no Japão.
Onassis, então casado com Mrs. Kennedy, tem sérios problemas de saúde e
vem a falecer. Callas começa agora um período de isolamento e, afastada
do mundo, passa a viver na Avenue Georges Mandel, em Paris, com a
companhia da governanta, Bruna, e do motorista, Ferruccio. Um possível
regresso é ensaiado e preparada pelo cineastaFranco Zefirelli,
mas Callas não tem mais a segurança do passado, pois faltava-lhe a
vontade. Tenta realmente outras funções, como professora, diretora
artística, mestre de coral, mas nada a satisfazia. Não sabia sequer
como deslocar um coro. Começa a impor exigências absurdas para que
aconteçam as apresentações. Essa é agora sua maneira de dizer não,
exigindo o impossível. Uma gravação da Traviata, com o tenor em
ascensão Luciano Pavarotti
é estudada, mas o projeto logo é abandonado por Maria. Amigos ainda a
visitam com frequência. Giulini (maestro), o crítico John Ardoin, mas
Callas ja está "morta" há muito tempo, e, em 16 de setembro de 1977, ela
simplesmente deixa de existir, pouco antes de completar 54 anos, no
seu apartamento em Paris, por causa de um ataque cardíaco.
As suas cinzas foram atiradas ao Mar Egeu, como era a sua vontade.
Vida pessoal
Maria Callas foi a mais controversa e possivelmente a mais dedicada
intérprete lírica. Com uma voz de considerável alcance, Callas encantou
nos teatros mundiais de maior destaque. Esta intérprete, senhora de
raros dotes vocais e interpretativos, revolucionou o mundo da Ópera,
trazendo-a novamente às origens. Para Maria Callas a expressão vocal era
primordial, em detrimento dos exageros vocais injustificados - tudo na
Ópera tem que fazer sentido visando a dar ao público algo que o mova,
algo credível.
Esta foi a mais destacada e famosa cantora lírica, e fez jus à sua
fama, pois interpretou várias dezenas de Óperas de diversíssimos
estilos. Callas perpetuou-se em papéis como Medea, Norma, Tosca, Violetta, Lucia, Gioconda, Amina, entre outros, continuando, nestes papéis, a não existir nenhuma artista que lhe faça sombra.
Um dos aspectos que certamente contribuiu para a lenda que se formou em
torno de Maria Callas diz respeito à sua conturbada vida pessoal. Dona
de um temperamento forte, que parecia a correlação perfeita para a
intensa carga dramática com que costumava abordar as suas personagens no
palco, tornou-se famosa por indispor-se com maestros e colegas em
nome de suas crenças estéticas.
Em 1958, após ter abandonado uma récita de Norma na Ópera de Roma
doente, foi fortemente atacada pela imprensa italiana, que julgou que a
soprano queria ofender o presidente italiano, presente na plateia. O
escândalo comprometeu a sua carreira na Itália e, no mesmo ano, entrou
em disputa com Antonio Ghiringhelli, responsável pelo La Scala, que não mais a queria no teatro. Somente voltou a apresentar-se no La Scala em 1960, na ópera Poliuto de Donizetti; ainda em 1958, foi sumariamente demitida do Metropolitan por Rudolf Bing, que desejava que ela alternasse apresentações de La Traviata e Macbeth, óperas de Verdi
com exigências vocais muito distintas para a soprano. À exigência de
Bing, Callas, numa réplica célebre, respondeu que a sua voz não era um
elevador.
Em 1959, rompeu um casamento de dez anos com seu empresário, G. B.
Meneghini, muito mais velho do que ela. Manteve, em seguida, uma tórrida
relação com o milionário grego Aristoteles Onassis, com quem não foi feliz e que rendeu variado material para jornais tabloides sensacionalistas.
Trabalhava intensamente e em mais de uma ocasião subiu aos palcos
contra a recomendação dos seus médicos. Com uma forte constipação,
escapou em 2 de janeiro de 1958 da Ópera de Roma pela porta dos fundos após um primeiro ato sofrível de Norma, de Bellini, numa récita prestigiada pelo então presidente da Itália, Giovanni Gronchi, o que gerou o escândalo acima referido. Em 29 de maio de 1965,
ao concluir a primeira cena do segundo ato de Norma, Callas desfaleceu
e a apresentação foi interrompida. Depois disso, ela só cantaria em
ópera mais uma vez, numa última apresentação de Tosca no Covent Garden de Londres, ao lado de Tito Gobbi.
Poucos sopranos podem rivalizar com Callas no que diz respeito à
capacidade de despertar reações intensas entre seus admiradores e
detratores. Elevada à categoria de "mito" e conhecida mesmo fora do
círculo de amantes de ópera,
ela criou em torno de si uma legião de entusiastas capazes de defender
a todo custo os méritos da cantora. Apesar da mútua amizade, as
disputas entre seus fãs e os de Renata Tebaldi tornaram-se célebres, chegando mesmo em alguns casos às vias de facto.
Apesar destas características, Callas entrou para a história da ópera
por suas inigualáveis habilidades cénicas. Levando à perfeição a
habilidade de alterar a "cor" da voz com o objetivo de expressar
emoções, e explorando cada oportunidade de representar no palco as
minúcias psicológicas de suas personagens, Callas mostrou que era
possível imprimir dramatismo mesmo em papéis que exigiam grande
virtuosismo vocal por parte do intérprete - o que usualmente
significava, entre as grandes divas da época, privilegiar o canto em
detrimento da cena.
Muitos consideram que seu estilo de interpretação imprimiu uma
revolução sem precedentes na ópera. Segundo este ponto de vista, Callas
seria tributária da importância que assumiram contemporaneamente os
aspetos cénicos das montagens. Em particular, é claramente percetível
desde a segunda metade do século XX
uma tendência entre os cantores em favor da valorização de sua
formação dramática e de sua figura cénica - que se traduz, por exemplo,
na constante preocupação em manter a forma física. Em última análise,
esta tendência foi responsável pelo surgimento de toda uma geração de
sopranos que, graças às suas habilidades de palco, poderiam ser
considerados legítimos herdeiros de Callas, tais como Joan Sutherland ou Renata Scotto.
Isabel, Rainha de Portugal, também chamada D. Isabel de
Portugal, D. Isabel de Lancastre, D. Isabel de Avis ou mais
modernamente, no estrangeiro, D. Isabel de Coimbra; (1 de março de 1432 - 2 de dezembro de 1455), rainha de Portugal, filha do Infante-Regente D. Pedro, Duque de Coimbra e da sua mulher, a princesa D. Isabel de Aragão, condessa de Urgel, filha do rei Jaime II de Aragão. Casou em 6 de maio de 1447 com o seu primo direito, D. Afonso V.
A rainha D. Isabel viveu desde a infância um belo caso de amor com o
seu rei e primo, junto de quem foi criada na corte de seu pai, o
regente, e que lhe retribuía com fervor essa afeição. Sofreu cruel
desgosto com a intriga urdida pelo 1º Duque de Bragança contra o seu pai,
que veio a culminar na Batalha de Alfarrobeira, não tendo este incidente no entanto diminuído a afeição e confiança absoluta existentes entre o Rei e a sua Rainha.
As rainhas de Portugal contaram, desde muito cedo, com os rendimentos
de bens, adquiridos, na sua grande maioria, por doação. D. Isabel de
Lencastre foi donatária de todas as vilas de D. Leonor, sua sogra.
Morreu nova, como todos os infantes seus irmãos (a maior parte deles
tendo morrido assassinados ou envenenados, como se suspeita tê-lo sido
ela própria, durante o seu exílio no estrangeiro). Foi mãe de D. João II e de Santa Joana Princesa (a princesa Santa Joana de Portugal).
A sua irmã mais nova e solteira, D. Filipa de Lancastre, infanta de
Portugal, que vivia recolhida, embora sem professar, no Mosteiro de
Odivelas, serviu então de mãe aos filhos da Rainha. Criou D. João II na
veneração da memória do avô materno, preservada por D. João ao criar o
título de (segundo) Duque de Coimbra, e ao reconstituir a casa do avô
regente a favor do seu filho natural, D. Jorge de Lancastre, 2º Duque de
Coimbra.
Antes de morrer, a rainha D. Isabel de Avis vai obter do rei e marido o arrependimento pelo tratamento dado ao Infante das Sete Partidas,
cuja desgraça causara espanto, escândalo e consternação na Europa de
1449; a reabilitação da memória de D. Pedro ficou manifesta nas grandes
cerimónias, ordenadas por D. Afonso V, de trasladação processional do
corpo do Infante assassinado - pois se deslocava para a corte,
obedecendo ao chamado do rei, acompanhado apenas de uma pequena comitiva
e não armados para a guerra - da humilde igrejinha de Alverca, onde, por
caridade, o haviam sepultado, em segredo, sob os degraus de pedra da
entradinha, alguns pescadores do rio Tejo, para Santa Maria da Vitória da Batalha, junto dos seus pais e irmãos. Ali, na Capela do Fundador, jaz também D. Isabel e seu marido, pais, filhos e netos, por ser esta o panteão da Dinastia a que todos pertenciam.
Descendência
Do casamento com El-Rei D. Afonso V nasceram três filhos:
João, nascido a 29 de janeiro de 1451. Morreu novo.
Antes de 1971, os Emirados Árabes Unidos eram conhecidos como Estados da Trégua, em referência a uma trégua do século XIX entre o Reino Unido e vários xeques árabes. O nome Costa Pirata também foi utilizado em referência aos emirados que ocupam a região do século XVIII até o início do século XX.
O sistema político dos Emirados Árabes Unidos, baseado na constituição
de 1971, dispõe de vários órgãos ligados intrinsecamente. O islamismo é a religião oficial e o idioma árabe é a língua oficial.
Os Emirados Árabes Unidos têm a sexta maior reserva de petróleo do mundo e possuem uma das mais desenvolvidas economias do Oriente Médio.
O país tem, atualmente, a trigésima sexta maior economia a taxas de
câmbio de mercado do mundo, e é um dos países mais ricos do mundo por produto interno bruto (PIB) per capita, com um PIB nominal per capita de 54.607 dólares, de acordo com o Fundo Monetário Internacional (FMI). O país classifica-se na décima quarta posição em paridade de poder de compra per capita e tem, relativamente, um Índice de Desenvolvimento Humano considerado 'muito elevado', ocupando o 34º lugar. No entanto, país é considerado "não livre" pela organização Freedom House. A Human Rights Watch aponta vários atropelos de direitos humanos no país.
Daniela Ruah, nascida no seio de uma família judaica, filha do médico Moisés Carlos Bentes Ruah (nascido a 18 de julho de 1955) e de sua primeira mulher, Catarina Lia Azancot Korn (nascida a 22 de agosto de 1958), estudou na Escola Fundação Americana de Lisboa, no Linhó. A sua carreira teve início aos 16 anos, no papel de Sara na telenovela Jardins Proibidos, ao mesmo tempo que prosseguia os seus estudos no ensino secundário. Aos 18 anos de idade, Daniela Ruah partiu para Londres, no Reino Unido, dando início ao seu bacharelato em Artes do Palco na London Metropolitan University.
Regressa a Portugal com o objetivo de desenvolver a sua carreira
profissional, destacando-se em papéis de relevo na televisão, cinema e
teatro.
No dia 17 de fevereiro de 2023, foi anunciada a sua contratação para a SIC, para apresentar o programa "Os Traidores".
Vida pessoal
É sobrinha bisneta, por afinidade, do capitão Artur Carlos de Barros Basto, uma referência no início do século XX para os cripto-judeus e marranos portugueses.
Teve uma relação de dez meses com o ator António Pedro Cerdeira,
com quem contracenou em "Tu e Eu". No entanto, o facto da atriz se ter
mudado para Nova Iorque teve o seu peso, e os dois resolveram terminar a
relação.
Posteriormente, e durante as gravações do filme de George Lucas
"Red Tails", conheceu o ator Robert Kazinsky, com quem manteve uma
relação por cerca de 3 anos.
Durante as gravações da série da CBS na qual participa, conheceu David Paul Olsen, duplo e irmão mais velho do seu parceiro da série americana NCIS: Los Angeles, Marty Deeks.
Em setembro de 2013, revelou que ficou noiva de David. Semanas mais tarde anunciou no programa Alta Definição da SIC que estava grávida de um menino. O bebé nasceu no dia 30 de dezembro de 2013 e chama-se River Isaac Ruah Olsen.
Em 19 de junho de 2014 casou-se com o duplo norte-americano David Olsen no Farol Hotel, em Cascais.
No dia 18 de abril de 2016 postou uma foto no seu Instagram,
revelando que está grávida do seu segundo filho (desta vez uma menina). A
4 de setembro de 2016 nasceu a sua primeira filha, Sierra Esther Ruah Olsen, em Los Angeles.
Pablo Emilio Escobar Gaviria (Rionegro, 1 de dezembro de 1949 – Medellín, 2 de dezembro de 1993) conquistou fama mundial como o senhor da drogacolombiano, tornando-se um dos homens mais ricos do mundo, graças ao tráfico de cocaína nos Estados Unidos
e outros países. Membros dos governos norte-americano e colombiano,
repórteres de jornais e o público em geral consideram-no o mais brutal,
impiedoso, ambicioso e poderoso traficante da história.
(...)
Os membros da equipe do Coronel Hugo Martinez, comemoram sobre o corpo de Pablo Escobar, a 2 de dezembro de 1993
Captura e morte
A guerra contra Escobar terminou quando ele tentava iludir mais uma
vez o Search Bloc. Usando uma tecnologia de triangulação de rádio,
fornecida pelos Estados Unidos, uma equipe de especialistas em eletrónica colombianos encontrou-o num bairro de classe média de Medellín. Um tiroteio entre Escobar e o Search Bloc ocorreu então. Alguns acreditam que atiradores de elite
participaram da operação. A forma como Escobar foi morto neste
confronto foi bastante questionada, mas sabe-se que ele foi encurralado
num telhado e levou tiros na perna, nas costas e, o tiro fatal, perto do
ouvido.
A caçada a Pablo Escobar foi documentada no livro com o título de Matando Pablo: A Caçada ao Maior Fora-Da-Lei de Que Se Tem Notícia, de Mark Bowden, publicado em 2004 no Brasil pela Editora Landscape e num filme de 2005, baseado nesse livro.
Depois da morte de Escobar, o Cartel de Medellín fragmentou-se e o
domínio do mercado de cocaína rapidamente foi assumido pelo seu rival Cartel de Cali até meados da década de 90, quando os seus líderes também foram capturados ou mortos.
Em outubro de 2007 começou a produção de um filme, baseado no livro de Mark Bowden, que estreou em 2011 nos Estados Unidos, com Christian Bale e Javier Bardem (este último interpretando Pablo) no elenco.
Em 2012, a emissora colombiana Caracol exibiu a narconovela Pablo Escobar: El Patrón del Mal. No mesmo ano, o grupo Soulfly, liderado por Max Cavalera, escreveu a canção "Plata o Plomo" que também fala acerca do colombiano.
Em 2015, foi anunciado pela Netflix a série Narcos, que conta a história do Cartel de Medellín. Narcos foi produzido pelo mesmo diretor de Tropa de Elite, José Padilha, e protagonizado por Wagner Moura, ator que interpretou o personagem Capitão Nascimento, também de Tropa de Elite. A série estreou em 28 de agosto de 2015 para todos os países em que o Netflix opera, sendo Wagner Moura indicado ao Globo de Ouro como melhor ator em série dramática.
O Vale do Côa apresenta mais de 1.200 rochas, distribuídas por 20 mil
hectares de terreno, com manifestações rupestres, sendo predominantes as
gravuras paleolíticas, executadas há mais de 25.000 anos.
Após alguns anos de trabalhos em campo, uma pequena equipa liderada
pelo arqueólogo transmontano, Nélson Rebanda, o património mundial
enriqueceu-se em 1994 com o achado do maior complexo de arte rupestre
paleolítico ao ar livre conhecido até hoje. Há 20.000 anos, o homem
gravou milhares de desenhos representando cavalos e bovídeos nas rochas
xistosas do Vale do Côa, afluente do rio Douro, no nordeste de Portugal. Desde agosto de 1996, o Parque Arqueológico do Vale do Côa organiza visitas a alguns núcleos de gravuras. No Vale do Côa existem centenas, talvez milhares de gravuras do período Paleolítico.
O seu estudo está a ser realizado por uma equipa de arqueólogos
coordenada por Mário Varela Gomes e António Martinho Baptista e demorará
anos, talvez décadas.
As gravuras têm como suporte superfícies verticais de xisto,
com exposição preferencial a nascente. A dimensão das gravuras oscila
entre 15 cm e 180 cm, embora predominem as de 40–50 cm de extensão. As
técnicas de gravação usadas são a picotagem e o abrasão, que por vezes
coexistem, com o abrasão regularizando a picotagem. Os traços são
largos, embora sejam por vezes acompanhados de uma grande quantidade de
finos traços, que serviram de esboço ou complementavam os anteriores.
Noutros casos, estes traços finos desenham formas dificilmente
percetíveis. Existem também gravuras preenchidas com traços múltiplos.
As gravuras representam essencialmente figuras animalistas,
embora se conheça uma representação humana e outra abstrata. Em março
de 1995, ainda não se conheciam representações de signos,
característicos da arte rupestre paleolítica. Os animais mais
representados são os cavalos e os bovídeos (auroques, extintos).
Exclusivos em certos núcleos, eles podem também coexistir com caprídeos e
cervídeos. Os animais aparecem isolados ou em associação, constituindo
autênticos painéis. As representações de animais podem sobrepor-se mais
ou menos densamente, como podem também estar bem individualizadas.
Em agosto de 2010, a UNESCO adicionou Siega Verde
ao sítio de arte rupestre do Vale do Côa, criando assim um núcleo
transfronteiriço entre o Vale do Douro e a província espanhola de
Salamanca .
Entre 2010 e finais de 2017, cerca de 19.000 pessoas visitaram o Parque Arqueológico do Vale do Côa.
Desde 2018 a Arte do Côa (que inclui o Museu e Parque Arqueológico do Vale do Côa) passou a integrar o Itinerário Cultural do Conselho da Europa, onde são representados sítios como Lascaux, Chauvet, Niaux (França), Altamira (Espanha) ou Valcamónica (Itália).
Em 2022, arqueólogos da Fundação Côa Parque colocaram a descoberto a
gravura de uma cabra montesa numa placa de xisto com cerca de 12.000
anos, durante prospeções no Parque Arqueológico do Côa. Esta placa de
xisto agora descoberta representa uma cabra montesa que foi identificada
um novo sítio com arte móvel no território do Parque Arqueológico do
Vale do Côa, no concelho de Foz Côa. A arte móvel é um tipo de arte
paleolítica que se inscreve em suportes de pequeno tamanho (pedra, osso,
haste ou marfim), passíveis de serem transportados. A placa de xisto
encontra-se queimada e apresenta numa das faces a representação dos
quartos dianteiros do que parece ser uma pequena cabra montesa, que
segue um segundo animal de maior tamanho, cuja cauda curta e encurvada
sugere tratar-se de um veado ou de uma cerva, ao qual falta a cabeça
devido a fratura do suporte. Estas figuras apresentam os corpos muito
geometrizados e são gravadas por incisão, o seu interior encontra-se
totalmente preenchido por linhas igualmente incisas, um tipo de
preenchimento a que os arqueólogos chamam “preenchimento estriado”.
Conjunto de gravuras rupestres - Penascosa - Vila Nova de Foz Côa