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terça-feira, novembro 05, 2024

Manitas de Plata morreu há dez anos...


Manitas de Plata
, nome artístico de Ricardo Baliardo (Sète, 7 de agosto de 1921 - Montpellier, 5 de novembro de 2014), foi um cigano francês e guitarrista de flamenco.

Biografia
Nasceu  numa caravana cigana no sul da França. Tornou-se famoso por tocar anualmente em Saintes-Maries-de-la-Mer, local de peregrinação cigana na Camarga, onde foi gravado ao vivo por Deben Bhattacharya.
Manitas de Plata só concordou em tocar em público dez anos após a morte de Django Reinhardt (1910-1953), que era, por unanimidade, considerado o rei dos guitarristas ciganos da época. Uma das gravações de Manitas valeu-lhe uma carta escrita por Jean Cocteau, aclamando-o como compositor.
Após ouvi-lo tocar em Arles em 1964, Pablo Picasso exclamou: "Este homem é de maior valor do que eu!" e começou a desenhar na guitarra.
Manitas de Plata tornou-se realmente famoso apenas depois de uma exposição de fotografia em Nova York, organizada pelo seu amigo Lucien Clergue. Ele gravou o primeiro álbum oficial na capela de Arles, na França, para o selo Connoisseur Society; tratava-se de um LP duplo, popular, que chamou a atenção do público americano. Um empresário americano conseguiu que fizesse um concerto no Carnegie Hall, em Nova York, em dezembro de 1965.
Em Nova York, Manitas de Plata, que era analfabeto, representou a Europa na festa anual das Nações Unidas.
Desde 1967, Manitas de Plata percorreu o mundo inteiro e gravou vários discos. Tocou com Paco de Lucia e para a dançarina Nina Corti. Em 1968 tocou no Royal Variety Performance, em Londres.

 

terça-feira, outubro 01, 2024

Mariska Veres, vocalista dos Shocking Blue, nasceu há 77 anos...


Mariska Veres, nome artístico de Maria Elisabeth Ender (Haia, 1 de outubro de 1947 - Haia, 2 de dezembro de 2006) foi uma cantora holandesa que ficou mais conhecida como a vocalista da banda de rock Shocking Blue.

Foi um sex symbol da década de 70, graças à sua voz sensual e performances excêntricas, aliadas a um visual onde os seus olhos azuis eram realçados por marcantes contornos delineados, maçãs do rosto salientes e grande cabeleira negra que, na realidade, era uma peruca; como ela mesma se definiu: "Eu era apenas uma boneca pintada, ninguém jamais poderia me alcançar".
  
Vida

Nascida em Haia, filha do violinista cigano húngaro Lajos Veres, a quem costumava acompanhar ao piano. O seu pai tinha uma banda cigana, com quem desde pequena Mariska se apresentava; fã de Cliff Richard, tinha seu quarto decorado com fotos do cantor, cujos sucessos interpretava; quando ele fez uma apresentação para a qual a ela comprara o ingresso, acabou por não ir pois, como declarou: "Eu tinha ingressos, mas não conseguia suportar a ideia de deixá-lo ir depois daquela noite". Ainda na adolescência integrou a banda "The Fortunes quando, numa apresentação da cidade de Loosdrecht durante um show dos Golden Earring, acabou descoberta pelo empresário Cees van Leeuwen, que a apresentou ao irmão Robby. Robby havia formado o Shocking Blue em 1967 junto ao baterista Cor van der Beek, o baixista Klaasje van der Wal e tinha como vocalista Fred de Wilde; depois da apresentação em que Mariska impressionara com sua voz poderosa, Cees convencera seu irmão a substituir o vocalista, como declarou depois: "Ela tinha uma voz muito impressionante, bem diferente de todas as outras cantoras. Ela era um pouco como Grace Slick, do Jefferson Airplane. Depois que ela entrou, tudo aconteceu muito rapidamente. O primeiro single que fizemos foi 'Venus', em 1969. Em um ano tudo o que sonhávamos aconteceu. Vendeu milhões em todo o mundo e deu a outros grupos holandeses a crença em seu próprio potencial"; Mariska relembra que ele disse que ela precisava cantar melhor, mas ainda assim a contratou e que ela impusera uma condição: "'Eu não vou para o exterior', eu disse na época, ingenuamente”.

Com sua nova formação o grupo gravou dois discos (Send me a postcard darling e Long and Lonesome Road), com algum sucesso; a seguir Robbie compôs o que viria a ser o grande hit do grupo: "Venus"; a canção teve sucesso inicial na Holanda e já nem constava mais da lista dos "Top 40" no país quando foi lançada nos Estados Unidos e atingiu o primeiro lugar, em 1970. Com o refrão "I'm your Venus, I'm your fire, at your desire" a música esteve no topo europeu, e também no Japão e outros países.

O grupo se desfez em 1974, após uma apresentação na Indonésia; segundo Mariska relatou: “Robbie voltou com icterícia e ficou seis meses sem tocar. A disciplina foi imediatamente perdida. Bebeu muito (...) Então eu saí”; a canção fizera a cantora ganhar bastante dinheiro, embora quem tenha ficado rico com ela foi justamente Robbie, que comprou uma casa em Luxemburgo, onde vivia. Foram ao todo dez álbuns lançados, com mais de quinze singles como "Never Marry a Railroad Man", "Hello Darkness", "Blossom Lady" e "Eve and the Apple"; embora tenham pensado num retorno no final da década de 70 e gravado um single, nunca lançado ("Louise"), somente em 1984 voltaram a fazer algumas apresentações juntos.

Em 1977 Mariska trabalhou como disc jockey numa exclusiva discoteca parisiense, onde as pessoas se admiravam por ela não estar usando sua voz; junto ao companheiro André van Geldorp formou um grupo de hard rock, chamado "Veres"; com a big band Straight Life realizou várias apresentações, cantando jazz, e com o "Mariska Veres Shocking Jazzquintet" gravou um CD nesse estilo e fez apresentações em pequenos locais.

Mariska morreu em 2006, de cancro, aos 59 anos. 

 


segunda-feira, abril 08, 2024

Música para celebrar um dia de um povo especial...

Hoje é o Dia Internacional do Cigano...!

(imagem daqui)
    
Desde 8 de abril de 1971 é comemorado o Dia Internacional do Cigano, data que assinala o primeiro encontro internacional de ciganos em Orpingtion, nas redondezas de Londres. Foi feita uma celebração da cultura cigana com o objetivo de sensibilizar para as dificuldades e estigma social enfrentados por esta comunidade. E mais de cinco décadas depois, a comunidade cigana continua a ser um dos grupos minoritários mais excluídos e discriminados na Europa, nomeadamente no que diz respeito ao acesso a bens e serviços básicos, como a educação, saúde, habitação e trabalho. Estas condições obrigaram a um grande isolamento e marginalização dos ciganos. Se por um lado, levou à sua própria exclusão da sociedade civil e, por outro, este isolamento ajudou a conservar e valorizar a sua cultura e identidade, nomeadamente na honra de valores como o culto da família, o respeito pelas pessoas mais velhas e a proteção das crianças. 
Em Portugal, e como forma de representação da cultura cigana, tem vindo a ser feito ao longo dos últimos anos um trabalho orientado para a inclusão da comunidade cigana na sociedade civil portuguesa, a partir de uma intervenção articulada junto destas comunidades e de diferentes agências governamentais ou entidades privadas. 
Em 2009, a propósito do Ano Europeu para o Diálogo Intercultural, a Subcomissão para a Igualdade de Oportunidades e Família, da Comissão Parlamentar de Ética, Sociedade e Cultura elaborou um relatório que revela situações de exclusão e pobreza que estas comunidades continuam a ser alvo. O relatório aponta ainda algumas recomendações para intervenção, nomeadamente ao nível da educação e da habitação. Este documento abre a porta para a introdução desta questão na agenda política nacional e a partir daqui muitas iniciativas têm vindo a ser tomadas no sentido da integração social dos ciganos, valorizando e respeitando a sua cultura e identidade próprias e procurando a sua integração e participação plenas enquanto cidadãos e cidadãs portugueses/as. Para a sistematização e priorização desta intervenção, foi criada uma Estratégia Nacional para a Integração das Comunidades Ciganas.
  
Retirado daqui

 

NOTA: dedico este post aos meus alunos ciganos, atuais e antigos, bem como aos ciganos meus conterrâneos (da minha terra natal e da terra que escolhi para viver), a todos os meus amigos ciganos e à minha mãe, apreciadora de música cigana, deste tenra idade...

terça-feira, janeiro 23, 2024

Django Reinhardt nasceu há 114 anos

    

Jean "Django" Reinhardt (Liberchies, 23 de janeiro de 1910 - Fontainebleau, 16 de maio de 1953) foi um guitarrista de jazz francês, nascido na Bélgica e de etnia cigana. Considerado um dos melhores e mais influentes guitarristas de todos os tempos, ele também influenciou vários músicos e inovou ao ajudar ao criar o estilo gypsy jazz.

É tido como o pai do jazz na Europa, e também um dos primeiros músicos não negros nesse estilo musical. De ascendência cigana, Reinhardt nasceu na vila de Liberchies, no centro-sul da Bélgica, e acompanhou sua caravana até chegar aos arredores de Paris. Nessa cidade, começou a tocar banjo logo aos doze anos na vida noturna. Em sua primeira gravação conhecida (de 1928) ele toca banjo. Após um incêndio, no mesmo ano, ele perdeu a mobilidade de dois dedos da mão esquerda, o que o forçou a desenvolver uma técnica própria. Fez sucesso, posteriormente, com o Quintette du Hot Club de France; com o início da Segunda Guerra Mundial, o grupo se separou. Django faleceu em 1953, vítima de uma hemorragia cerebral. 

   

in Wikipédia

 


domingo, janeiro 21, 2024

Lola Flores nasceu há cento e um anos...

Monumento a Lola Flores em Jerez de la Frontera
     
Maria de Los Dolores Flores Ruiz
(Jerez de la Frontera, Espanha, 21 de janeiro de 1923 - Madrid, 16 de maio de 1995), foi atriz, bailarina de flamenco e cantora espanhola, conhecida por Lola Flores, La Faraona.
Nascida em 21 de janeiro de 1923, em San Miguel, província de Cádiz, em Jerez de la Frontera, Lola Flores (ou La Faraona, como era conhecida no meio artístico) foi uma das figuras mais queridas da Espanha no século XX, famosa cantora folclórica, bailarina e atriz. A sua mãe tinha ascendência cigana por parte do pai.
Em 1939, com 16 anos, estreou no Teatro Villamarta com o espetáculo Luces de España. Um de seus maiores êxitos foi como parceira artística de Manolo Caracol, com quem trabalhou até 1951.
Casou-se com o guitarrista Antonio González Batista (El Pescaílla), em 1958, com quem teve três filhos: Dolores Flores (conhecida como Lolita Flores), Antonio Flores e Rosário Flores, todos eles também cantores.
Faleceu aos 72 anos, de cancro da mama, diagnosticado em 1972. Foi sepultada no Cemitério de la Almudena, em Madrid. Catorze dias após a sua morte, o seu filho Antonio, de 34 anos, foi encontrado em casa, morto supostamente por overdose de narcóticos. Foi enterrado junto da mãe.
   

 


domingo, novembro 05, 2023

Manitas de Plata morreu há nove anos...


Manitas de Plata
, nome artístico de Ricardo Baliardo (Sète, 7 de agosto de 1921 - Montpellier, 5 de novembro de 2014), foi um cigano francês e guitarrista de flamenco.

Biografia
Nasceu  numa caravana cigana no sul da França. Tornou-se famoso por tocar anualmente em Saintes-Maries-de-la-Mer, local de peregrinação cigana na Camarga, onde foi gravado ao vivo por Deben Bhattacharya.
Manitas de Plata só concordou em tocar em público dez anos após a morte de Django Reinhardt (1910-1953), que era, por unanimidade, considerado o rei dos guitarristas ciganos da época. Uma das gravações de Manitas valeu-lhe uma carta escrita por Jean Cocteau, aclamando-o como compositor.
Após ouvi-lo tocar em Arles em 1964, Pablo Picasso exclamou: "Este homem é de maior valor do que eu!" e começou a desenhar na guitarra.
Manitas de Plata tornou-se realmente famoso apenas depois de uma exposição de fotografia em Nova York, organizada pelo seu amigo Lucien Clergue. Ele gravou o primeiro álbum oficial na capela de Arles, na França, para o selo Connoisseur Society; tratava-se de um LP duplo, popular, que chamou a atenção do público americano. Um empresário americano conseguiu que fizesse um concerto no Carnegie Hall, em Nova York, em dezembro de 1965.
Em Nova York, Manitas de Plata, que era analfabeto, representou a Europa na festa anual das Nações Unidas.
Desde 1967, Manitas de Plata percorreu o mundo inteiro e gravou vários discos. Tocou com Paco de Lucia e para a dançarina Nina Corti. Em 1968 tocou no Royal Variety Performance, em Londres.

 


sábado, abril 08, 2023

Música para celebrar um dia especial...

Hoje é o Dia Internacional do Cigano...!

(imagem daqui)
    
Desde 8 de abril de 1971 é comemorado o Dia Internacional do Cigano, data que assinala o primeiro encontro internacional de ciganos em Orpingtion, nas redondezas de Londres. Foi feita uma celebração da cultura cigana com o objetivo de sensibilizar para as dificuldades e estigma social enfrentados por esta comunidade. E mais de cinco décadas depois, a comunidade cigana continua a ser um dos grupos minoritários mais excluídos e discriminados na Europa, nomeadamente no que diz respeito ao acesso a bens e serviços básicos, como a educação, saúde, habitação e trabalho. Estas condições obrigaram a um grande isolamento e marginalização dos ciganos. Se por um lado, levou à sua própria exclusão da sociedade civil e, por outro, este isolamento ajudou a conservar e valorizar a sua cultura e identidade, nomeadamente na honra de valores como o culto da família, o respeito pelas pessoas mais velhas e a proteção das crianças. 
Em Portugal, e como forma de representação da cultura cigana, tem vindo a ser feito ao longo dos últimos anos um trabalho orientado para a inclusão da comunidade cigana na sociedade civil portuguesa, a partir de uma intervenção articulada junto destas comunidades e de diferentes agências governamentais ou entidades privadas. 
Em 2009, a propósito do Ano Europeu para o Diálogo Intercultural, a Subcomissão para a Igualdade de Oportunidades e Família, da Comissão Parlamentar de Ética, Sociedade e Cultura elaborou um relatório que revela situações de exclusão e pobreza que estas comunidades continuam a ser alvo. O relatório aponta ainda algumas recomendações para intervenção, nomeadamente ao nível da educação e da habitação. Este documento abre a porta para a introdução desta questão na agenda política nacional e a partir daqui muitas iniciativas têm vindo a ser tomadas no sentido da integração social dos ciganos, valorizando e respeitando a sua cultura e identidade próprias e procurando a sua integração e participação plenas enquanto cidadãos e cidadãs portugueses/as. Para a sistematização e priorização desta intervenção, foi criada uma Estratégia Nacional para a Integração das Comunidades Ciganas.
  
Retirado daqui

segunda-feira, janeiro 23, 2023

Django Reinhardt nasceu há 113 anos

    

Jean "Django" Reinhardt (Liberchies, 23 de janeiro de 1910 - Fontainebleau, 16 de maio de 1953) foi um guitarrista de jazz francês, nascido na Bélgica e de etnia cigana. Considerado um dos melhores e mais influentes guitarristas de todos os tempos, ele também influenciou vários músicos e inovou ao ajudar ao criar o estilo gypsy jazz.

É tido como o pai do jazz na Europa, e também um dos primeiros músicos não negros nesse estilo musical. De ascendência cigana, Reinhardt nasceu na vila de Liberchies, no centro-sul da Bélgica, e acompanhou sua caravana até chegar aos arredores de Paris. Nessa cidade, começou a tocar banjo logo aos doze anos na vida noturna. Em sua primeira gravação conhecida (de 1928) ele toca banjo. Após um incêndio, no mesmo ano, ele perdeu a mobilidade de dois dedos da mão esquerda, o que o forçou a desenvolver uma técnica própria. Fez sucesso, posteriormente, com o Quintette du Hot Club de France; com o início da Segunda Guerra Mundial, o grupo se separou. Django faleceu em 1953, vítima de uma hemorragia cerebral. 

   

in Wikipédia

 


sábado, novembro 05, 2022

Manitas de Plata morreu há oito anos...


Manitas de Plata
, nome artístico de Ricardo Baliardo (Sète, 7 de agosto de 1921 - Montpellier, 5 de novembro de 2014), foi um cigano francês e guitarrista de flamenco.

Biografia
Nasceu  numa caravana cigana no sul da França. Tornou-se famoso por tocar anualmente em Saintes-Maries-de-la-Mer, local de peregrinação cigana na Camarga, onde foi gravado ao vivo por Deben Bhattacharya.
Manitas de Plata só concordou em tocar em público dez anos após a morte de Django Reinhardt (1910-1953), que era, por unanimidade, considerado o rei dos guitarristas ciganos da época. Uma das gravações de Manitas valeu-lhe uma carta escrita por Jean Cocteau, aclamando-o como compositor.
Após ouvi-lo tocar em Arles em 1964, Pablo Picasso exclamou: "Este homem é de maior valor do que eu!" e começou a desenhar na guitarra.
Manitas de Plata tornou-se realmente famoso apenas depois de uma exposição de fotografia em Nova York, organizada pelo seu amigo Lucien Clergue. Ele gravou o primeiro álbum oficial na capela de Arles, na França, para o selo Connoisseur Society; tratava-se de um LP duplo, popular, que chamou a atenção do público americano. Um empresário americano conseguiu que fizesse um concerto no Carnegie Hall, em Nova York, em dezembro de 1965.
Em Nova York, Manitas de Plata, que era analfabeto, representou a Europa na festa anual das Nações Unidas.
Desde 1967, Manitas de Plata percorreu o mundo inteiro e gravou vários discos. Tocou com Paco de Lucia e para a dançarina Nina Corti. Em 1968 tocou no Royal Variety Performance, em Londres.

 


sexta-feira, abril 08, 2022

Hoje é o Dia Internacional do Cigano...!

(imagem daqui)
    
Desde 8 de abril de 1971 é comemorado o Dia Internacional do Cigano, data que assinala o primeiro encontro internacional de ciganos em Orpingtion, nas redondezas de Londres. Foi feita uma celebração da cultura cigana com o objetivo de sensibilizar para as dificuldades e estigma social enfrentados por esta comunidade. Cinco décadas depois, a comunidade cigana continua a ser um dos grupos minoritários mais excluídos e discriminados na Europa, nomeadamente no que diz respeito ao acesso a bens e serviços básicos, como a educação, saúde, habitação e trabalho. Estas condições obrigaram a um grande isolamento e marginalização dos ciganos. Se por um lado, levou à sua própria exclusão da sociedade civil e, por outro, este isolamento ajudou a conservar e valorizar a sua cultura e identidade, nomeadamente na honra de valores como o culto da família, o respeito pelas pessoas mais velhas e a proteção das crianças. 
Em Portugal, e como forma de representação da cultura cigana, tem vindo a ser feito ao longo dos últimos anos um trabalho orientado para a inclusão da comunidade cigana na sociedade civil portuguesa, a partir de uma intervenção articulada junto destas comunidades e de diferentes agências governamentais ou entidades privadas. 
Em 2009, a propósito do Ano Europeu para o Diálogo Intercultural, a Subcomissão para a Igualdade de Oportunidades e Família, da Comissão Parlamentar de Ética, Sociedade e Cultura elaborou um relatório que revela situações de exclusão e pobreza que estas comunidades continuam a ser alvo. O relatório aponta ainda algumas recomendações para intervenção, nomeadamente ao nível da educação e da habitação. Este documento abre a porta para a introdução desta questão na agenda política nacional e a partir daqui muitas iniciativas têm vindo a ser tomadas no sentido da integração social dos ciganos, valorizando e respeitando a sua cultura e identidade próprias e procurando a sua integração e participação plenas enquanto cidadãos e cidadãs portugueses/as. Para a sistematização e priorização desta intervenção, foi criada uma Estratégia Nacional para a Integração das Comunidades Ciganas.
  
Retirado daqui

 


Música adequada a uma data bonita...!

domingo, janeiro 23, 2022

Django Reinhardt nasceu há 112 anos

    

Jean "Django" Reinhardt (Liberchies, 23 de janeiro de 1910 - Fontainebleau, 16 de maio de 1953) foi um guitarrista de jazz francês nascido na Bélgica de etnia cigana. Considerado um dos melhores e mais influentes guitarristas de todos os tempos, ele também influenciou vários músicos e inovou ao ajudar ao criar o estilo gypsy jazz.

É tido como o pai do jazz na Europa, e também um dos primeiros músicos não negros nesse estilo musical. De ascendência cigana, Reinhardt nasceu na vila de Liberchies, no centro-sul da Bélgica, e acompanhou sua caravana até chegar aos arredores de Paris. Nessa cidade, começou a tocar banjo logo aos doze anos na vida noturna. Em sua primeira gravação conhecida (de 1928) ele toca banjo. Após um incêndio, no mesmo ano, ele perdeu a mobilidade de dois dedos da mão esquerda, o que o forçou a desenvolver uma técnica própria. Fez sucesso, posteriormente, com o Quintette du Hot Club de France; com o início da Segunda Guerra Mundial, o grupo se separou. Django faleceu em 1953, vítima de uma hemorragia cerebral. 

   

in Wikipédia

 


sexta-feira, novembro 05, 2021

Manitas de Plata morreu há sete anos...


Manitas de Plata
, nome artístico de Ricardo Baliardo (Sète, 7 de agosto de 1921 - Montpellier, 5 de novembro de 2014), foi um cigano francês e guitarrista de flamenco.

Biografia
Nasceu  numa caravana cigana no sul da França. Tornou-se famoso por tocar anualmente em Saintes-Maries-de-la-Mer, local de peregrinação cigana na Camarga, onde foi gravado ao vivo por Deben Bhattacharya.
Manitas de Plata só concordou em tocar em público dez anos após a morte de Django Reinhardt (1910-1953), que era, por unanimidade, considerado o rei dos guitarristas ciganos da época. Uma das gravações de Manitas valeu-lhe uma carta escrita por Jean Cocteau, aclamando-o como compositor.
Após ouvi-lo tocar em Arles em 1964, Pablo Picasso exclamou: "Este homem é de maior valor do que eu!" e começou a desenhar na guitarra.
Manitas de Plata tornou-se realmente famoso apenas depois de uma exposição de fotografia em Nova York, organizada pelo seu amigo Lucien Clergue. Ele gravou o primeiro álbum oficial na capela de Arles, na França, para o selo Connoisseur Society; tratava-se de um LP duplo, popular, que chamou a atenção do público americano. Um empresário americano conseguiu que ele fizesse um concerto no Carnegie Hall, em Nova York, em dezembro de 1965.
Em Nova York, Manitas de Plata, que era analfabeto, representou a Europa na festa anual das Nações Unidas.
Desde 1967, Manitas de Plata percorreu o mundo inteiro e gravou vários discos. Tocou com Paco de Lucia e para a dançarina Nina Corti. Em 1968 tocou no Royal Variety Performance, em Londres.

 


quinta-feira, abril 08, 2021

Hoje é o Dia Internacional do Cigano...!

(imagem daqui)
    
Desde 8 de abril de 1971 é comemorado o Dia Internacional do Cigano, data que assinala o primeiro encontro internacional de ciganos em Orpingtion, nas redondezas de Londres. Foi feita uma celebração da cultura cigana com o objetivo de sensibilizar para as dificuldades e estigma social enfrentados por esta comunidade. Cinco décadas depois, a comunidade cigana continua a ser um dos grupos minoritários mais excluídos e discriminados na Europa, nomeadamente no que diz respeito ao acesso a bens e serviços básicos, como a educação, saúde, habitação e trabalho. Estas condições obrigaram a um grande isolamento e marginalização dos ciganos. Se por um lado, levou à sua própria exclusão da sociedade civil e, por outro, este isolamento ajudou a conservar e valorizar a sua cultura e identidade, nomeadamente na honra de valores como o culto da família, o respeito pelas pessoas mais velhas e a proteção das crianças. 
Em Portugal, e como forma de representação da cultura cigana, tem vindo a ser feito ao longo dos últimos anos um trabalho orientado para a inclusão da comunidade cigana na sociedade civil portuguesa, a partir de uma intervenção articulada junto destas comunidades e de diferentes agências governamentais ou entidades privadas. 
Em 2009, a propósito do Ano Europeu para o Diálogo Intercultural, a Subcomissão para a Igualdade de Oportunidades e Família, da Comissão Parlamentar de Ética, Sociedade e Cultura elaborou um relatório que revela situações de exclusão e pobreza que estas comunidades continuam a ser alvo. O relatório aponta ainda algumas recomendações para intervenção, nomeadamente ao nível da educação e da habitação. Este documento abre a porta para a introdução desta questão na agenda política nacional e a partir daqui muitas iniciativas têm vindo a ser tomadas no sentido da integração social dos ciganos, valorizando e respeitando a sua cultura e identidade próprias e procurando a sua integração e participação plenas enquanto cidadãos e cidadãs portugueses/as. Para a sistematização e priorização desta intervenção, foi criada uma Estratégia Nacional para a Integração das Comunidades Ciganas.
  
Retirado daqui

 


sábado, janeiro 23, 2021

Django Reinhardt nasceu há 111 anos

 

Jean "Django" Reinhardt (Liberchies, 23 de janeiro de 1910 - Fontainebleau, 16 de maio de 1953) foi um guitarrista de jazz francês nascido na Bélgica de etnia cigana. Considerado um dos melhores e mais influentes guitarristas de todos os tempos, ele também influenciou vários músicos e inovou ao ajudar ao criar o estilo gypsy jazz.

É tido como o pai do jazz na Europa, e também um dos primeiros músicos não negros nesse estilo musical. De ascendência cigana, Reinhardt nasceu na vila de Liberchies, no centro-sul da Bélgica, e acompanhou sua caravana até chegar aos arredores de Paris. Nessa cidade, começou a tocar banjo logo aos doze anos na vida noturna. Em sua primeira gravação conhecida (de 1928) ele toca o banjo. Após um incêndio no mesmo ano, ele perdeu a mobilidade de dois dedos da mão esquerda, o que o forçou a desenvolver uma técnica própria. Fez sucesso, posteriormente, com o Quintette du Hot Club de France; com o início da Segunda Guerra Mundial, o grupo se separou. Django faleceu em 1953, vítima de uma hemorragia cerebral. 

   

in Wikipédia

 


segunda-feira, abril 08, 2019

Música apropriada à data...

 
Fleetwood Mac - Gypsy


So I'm back...to the velvet underground
Back to the floor....that I love
To a room with some lace and paper flowers
Back to the gypsy...that I was...to the gypsy...that I was...

And so it all comes down to you
Well you know that it does, well....
Lightning strikes, maybe once, maybe twice
Oh...and it lights up the night
And you see your gypsy...
You see your gypsy...

To the gypsy...that remains....
Faces freedom...with a little fear...
I have no fear....I have only love
and if I was a child...and the child was enough...

Enough for me to love...
Enough to love...

She is dancing...away from you now
She was just a wish...she was just a wish
And her memory is all that is left for you now
You see your gypsy...
You see your gypsy...

Lightning strikes...maybe once...maybe twice
(And it all comes down to you...)
Well it all comes down to you
(Lightning strikes...maybe once...maybe twice)
Oh...
And I still see you bright eyes...I've always loved you...
And it all comes down to you

Hoje é o Dia Internacional do Cigano...

(imagem daqui)
  
Desde 8 de abril de 1971 é comemorado o Dia Internacional do Cigano, data que assinala o primeiro encontro internacional de ciganos em Orpingtion, nos arredores de Londres. Foi feita uma celebração da cultura cigana com o objetivo de sensibilizar para as dificuldades e o estigma social enfrentados por esta comunidade. Quatro décadas depois, a comunidade cigana continua a ser um dos grupos minoritários mais excluídos e discriminados na Europa, nomeadamente no que diz respeito ao acesso a bens e serviços básicos, como a educação, saúde, habitação e trabalho. Estas condições obrigaram a um grande isolamento e marginalização dos ciganos. Se por um lado, levou à sua própria exclusão da sociedade civil e, por outro, este isolamento ajudou a conservar e valorizar a sua cultura e identidade, nomeadamente na honra de valores como o culto da família, o respeito pelas pessoas mais velhas e a proteção das crianças.
Em Portugal, e como forma de representação da cultura cigana, tem vindo a ser feito ao longo dos últimos anos um trabalho orientado para a inclusão da comunidade cigana na sociedade civil portuguesa, a partir de uma intervenção articulada junto destas comunidades e de diferentes agências governamentais ou entidades privadas.
Em 2009, a propósito do Ano Europeu para o Diálogo Intercultural, a Subcomissão para a Igualdade de Oportunidades e Família, da Comissão Parlamentar de Ética, Sociedade e Cultura elaborou um relatório que revela situações de exclusão e pobreza que estas comunidades continuam a ser alvo. O relatório aponta ainda algumas recomendações para intervenção, nomeadamente ao nível da educação e da habitação. Este documento abre a porta para a introdução desta questão na agenda política nacional e a partir daqui muitas iniciativas têm vindo a ser tomadas no sentido da integração social dos ciganos, valorizando e respeitando a sua cultura e identidade próprias e procurando a sua integração e participação plenas enquanto cidadãos e cidadãs portugueses/as. Para a sistematização e priorização desta intervenção, foi criada uma Estratégia Nacional para a Integração das Comunidades Ciganas.
Retirado daqui