O Curso de Geologia de 85/90 da Universidade de Coimbra escolheu o nome de Geopedrados quando participou na Queima das Fitas.
Ficou a designação, ficaram muitas pessoas com e sobre a capa intemporal deste nome, agora com oportunidade de partilhar as suas ideias, informações e materiais sobre Geologia, Paleontologia, Mineralogia, Vulcanologia/Sismologia, Ambiente, Energia, Biologia, Astronomia, Ensino, Fotografia, Humor, Música, Cultura, Coimbra e AAC, para fins de ensino e educação.
Portugal foi-nos roubado - João Ferreira-Rosa Portugal foi-nos roubado Há que dizê-lo a cantar Para isso nos serve o Fado Para isso e para não chorar 5 de outubro que treta O que foi isso afinal Dona Lisboa de Opereta Muito chique por sinal Sou português e por tal Nunca fui republicano O que eu quero é Portugal Para desfazer o engano Os heróis dos republicanos Banqueiros, tropa, doutores No estado em que ainda estamos Só lhe devemos favores Outubro, maio e abril Cinco, dois oito, dois cinco Reina a canalha mais vil Neste pano verde e tinto Sou português e por tal Nunca fui republicano Compartilhar O que eu quero é Portugal Para desfazer o engano.
Celebremos o 5 de outubro de 1143 que é de todos, e esqueçamos o de 1910 que foi de muito poucos.
“A I República nasceu da violência e dali em diante viveu da
violência. Essa violência, como costuma suceder desde 1789, tomou a
forma de um terrorismo de massa. Até 1917, e com mais brandura, até
1926, grupos republicanos (ligados diretamente ou indiretamente ao
partido), à mistura com algumas centenas de adeptos da anarquia e da
bomba: mataram, prenderam, torturaram, degredaram, espiaram e ameaçaram o
cidadão comum. Milhares de inocentes por discordância ou inadvertência
lhes caíram nas mãos.”
Vasco Pulido Valente, 9 de setembro de 2012
Depois de aqui há anos, no centenário da República, ter sido realizado o
maior escrutínio historiográfico alguma vez feito a este período negro
da nossa história, seria natural que os bem-intencionados titulares do
regime se envergonhassem um pouco no momento de o festejar: a revolução
de 5 de outubro de 1910, definitivamente, não merece quaisquer
celebrações num país que pretenda ser civilizado.
Bandeira da Carbonária (organização terrorista secreta republicana)
Mas, porque a memória é curta, atrevo-me a fazer hoje uma pequena
síntese daquele período de terror, emergente do feroz regicídio, o
assassinato do Rei D. Carlos I e do Príncipe D. Luís Filipe, acicatado
pelas mais indecorosas campanhas de propaganda populista pelos
extremistas na imprensa livre das cidades de Lisboa e Porto, que fariam
corar de vergonha os seus homólogos da atualidade.
Poucos anos antes de 1910, o PRP era um partido sem implantação
nacional, só com alguma expressão nos grandes centros urbanos, como
acontece atualmente com os partidos da esquerda radical: as suas
estruturas paroquiais não funcionavam, e os seus líderes detestavam-se
passando o tempo em intrigas e guerras intestinas. Por isso, apesar dum
crescimento no reinado de D. Manuel II, entre os anos de 1908/10, o
triunfo da República no 5 de Outubro foi recebido com surpresa e
incredulidade por quase todo o país, em particular pelos próprios
republicanos. São muitos os testemunhos nesse sentido. Os portugueses,
ainda mal refeitos do escândalo do regicídio, nem imaginavam o que os
esperava.
O facto é que, nos tempos que se seguiram à revolução, foi implantado
um dos regimes mais intolerantes e violentos que Portugal alguma vez
teve. Com a demissão ou exílio das antigas elites, militares e civis, a
aceleração da decadência das instituições, o caos da vida pública, as
prisões políticas em massa, os assassinatos, as bombas e tiroteios, a
repressão da imprensa livre, materializada na destruição, assalto e
violência exercida sobre os jornais e os jornalistas, o processo
atingiria píncaros impensáveis a 19 de outubro de 1921.
A Camioneta Fantasma
Nesse dia, um levantamento
militar obscuro conhecido por Noite Sangrenta, fez percorrer uma
“camioneta-fantasma” por Lisboa em busca de diversas figuras do regime
republicano, que foram executadas a sangue-frio por um grupo de
marinheiros chefiado pelo Cabo Abel Olímpio, homem sinistro conhecido
pela alcunha de “Dente d’Ouro”. O País, há muito arrastado pelo chão,
afundava-se na lama. Nessa terrível noite, foram assassinados entre
outros, o Presidente do Conselho de Ministros, António Granjo, e Machado
Santos e Carlos da Maia, “heróis da Rotunda”. A instabilidade política e
social que, entre 1910 e 1926, resultou em 45 governos e sete
presidentes da República, um dos quais assassinado a tiro (Sidónio
Pais), reflete bem um país sem rei nem roque.
Todo este processo de violência e acelerada decadência, a perseguição
aos católicos, que eram a grande maioria dos portugueses, os assaltos e
encerramentos de jornais, a restrição acentuada do direito de voto, as
prisões políticas, a criação da Formiga Branca, e todo o terrorismo
patrocinado pelo Estado, contribuiu definitivamente para o golpe militar
de 1926 e a emergência do Estado Novo. O silêncio acrítico da maioria
da historiografia do Estado Novo quanto ao regime tenebroso que o
antecedeu foi por certo um alto preço pago por Salazar para manter o
apoio dos republicanos, deste modo postos em sossego.
Piquete da Formiga Branca
Como seria de esperar, as promessas republicanas de delirantes amanhãs
que cantavam depressa se revelaram em desavergonhadas mentiras. Desde
logo quanto à discriminação da participação política das mulheres na
vida pública. De facto, foi a I República que excluiu pela primeira vez
as mulheres da vida cívica, ao negar-lhes por lei o direito de voto,
depois de a médica Beatriz Ângelo ter alcançado esse intento ao votar
nas primeiras eleições republicanas, em 28 de Maio de 1911, aproveitando
as indefinições existentes no enunciado de uma Lei… da monarquia.
Quando se falou do voto feminino pela primeira vez na Assembleia
Constituinte de 1911, a sugestão foi recebida com uma frase curta,
lacónica, recusando categoricamente a utilidade do voto feminino: “Tem
dado lá fora (o alargamento do sufrágio) mau resultado porque as
mulheres têm sido quase todas reacionárias” (Atas da Assembleia
Nacional Constituinte. Sessão n.º 21, de 14 de Julho de 1911). Na
“História da República”, de Raúl Rego, pode ler-se que a legislação de
1913 retirou o voto aos analfabetos e às mulheres, significando isto que
“a República, na igualdade dos sexos, voltava sobre si mesma e à
discriminação da mulher, anjo do lar”. A “democracia” emergente do 5 de
Outubro assentou na redução do eleitorado de 70% para 30% dos homens
adultos em Portugal…
Convite para sessão inaugural da Assembleia constituinte – só para homens
Com o 5 de Outubro de 1910 iniciou-se um período de violenta
perseguição religiosa em Portugal. A Igreja viveu por esses dias um
período de semiclandestinidade durante o qual diversos membros do clero
foram sujeitos à prisão, a maus-tratos e à morte. No Natal de 1910, com
as Igrejas tomadas pelos republicanos, a Missa do Galo foi celebrada à
porta fechada, com acesso limitado, e poucos tinham acesso aos
“bilhetes” de entrada distribuídos às escondidas.
Curiosamente,
não será coincidência a acrisolada devoção dos republicanos ao Marquês
de Pombal, na mesma medida em que tomaram os jesuítas como bodes
expiatórios, tão insistentemente perseguidos pela propaganda
revolucionária. É sintomático que a reverência ao tirânico
primeiro-ministro de Dom José tenha perdurado ao longo das décadas, e a
sua estátua, a maior de Lisboa, tenha sido inaugurada em 1934 em pleno
Estado Novo. De facto, o Marquês de Pombal, além da perseguição aos
jesuítas, era tido por um herói inspirador do Partido Republicano
Português. O seu centenário foi celebrado ruidosamente pelo PRP, em
1882, e sobre o déspota foram proclamados os maiores encómios, como
este: “A barbaridade, essa era do tempo e nada tem que admirar no
supplicio dos Tavoras. O que temos a notar, porem, é que o rigor do
ferreo ministro cahia egualmente implacável sobre nobres e plebeus,
sobre os poderosos e sobre os parias!”; ou este: “O despotismo, a
tyrannia de que se argue Pombal, era imposta pelas necessidades, como o
único meio de chegar à liberdade” (M. Emygdio Garcia). Robespierre e
Saint-Juste não diriam melhor.
Caricatura de Afonso Costa
Os jesuítas foram impiedosamente acossados, nos dias seguintes à
implantação da República, e são sinistros os relatos do jornalista
Valentine Williams, correspondente do News-Chronicle que
chegara a Lisboa para testemunhar os acontecimentos. O seu relato do
bombardeamento e assalto popular ao colégio jesuíta do Quelhas é
impressionante, tendo o próprio, ao ser confundido com um padre da
Companhia, sido detido, preso por uma corda, arrastado e conduzido à
sede do Governo Civil, onde conseguiu identificar-se e ser libertado,
não sem antes lhe terem inspecionado a nuca à procura da tonsura. Na
sequência do seu testemunho da destruição em curso no Colégio,
dirigiu-se ao Ministro dos Negócios Estrangeiros, Bernardino Machado,
pedindo-lhe que pusesse cobro à destruição da valiosa biblioteca. A
resposta do futuro presidente da República – que curiosamente ou talvez
não, não acabou nenhum dos seus dois mandatos – foi lacónica: “A
propriedade desses patifes está sequestrada pelo povo Português”,
declarou com a solenidade de um mocho. “O povo está no seu direito. Não
há nada que eu possa fazer. Bom dia”.
Dos milhares de presos
políticos da Primeira República também pouco se fala. Em 1913, já as
notícias sobre maus-tratos que lhes eram infligidos tinham transposto
fronteiras e conquistado as atenções da opinião pública nos países com
mais ascendente sobre a nação lusa. Os grandes órgãos da imprensa
britânica, o Times, o Spectator, o MorningPost,
reproduziam, com abundância de pormenores, os casos de humilhação,
violência, tortura, abuso de poder e tratamento desumano nas prisões
portuguesas – a República tinha, por exemplo, adotado o humilhante
capuz penitenciário. A Duquesa de Bedford, presidente da Associação de
Visitadoras de Prisões, deslocou-se a Portugal nos princípios de 1913 e
visitou várias prisões, onde encontrou motivos para um indignado
protesto que publicou em Londres. Sobre este assunto aconselha-se
vivamente a leitura do livro biográfico Constança Telles da Gama – Fio-de-Prumo,
da autoria de Maria João da Câmara, que inclui pungentes testemunhos da
selvajaria infligida a todos aqueles, das mais diversas classes sociais
(os mais indefesos naturalmente, eram os mais humildes), que foram
denunciados e detidos como monárquicos.
São contundentes os números relativos ao ensino, apresentados por Rui Ramos na sua História de Portugal
publicada pela Esfera dos Livros: “O número de escolas primárias em
funcionamento, que subira de 4.665 em 1901 para 6.412 em 1911,
continuava em 6.750 em 1918. A taxa de escolarização, depois de aumentar
de 22,1% para 29,3% entre 1900 e 1910, quase estagnou até 1920 (30,3%).
Entre 1911 e 1920, o analfabetismo na população maior de 7 anos recuou
apenas de 70,2% para 66,2%, isto é, desceu menos que entre 1900 e 1911”.
Empenhados em reprimir o país que rebeldemente lhes resistia, cada vez
mais miserável, a velha promessa de prover educação ao povo, “e acabar
com a acabar com a religião católica em Portugal em duas gerações” –
como declarou Afonso Costa, quando era ministro da Justiça e Cultos –
poucos resultados teve.
No que respeita à censura e ao controlo da
imprensa, o método utilizado na maioria das vezes foi o do
empastelamento, do assalto e da destruição dos jornais que se atreviam a
confrontar o regime, pela Formiga Branca, uma autêntica polícia
política irregular, antecessora da PIDE, que existiu na órbita do
Partido Republicano. Durante esse período, o regime estabeleceu formas
imaginativas, diretas e eficazes de impedir o acesso do público aos
textos críticos ou condenatórios do regime: o uso do assalto, da
apreensão, da suspensão, e até da censura sem fundamento legal de
jornais ou artigos foi tão frequente e continuado, que, no seu conjunto,
constituiu um sistema repressivo sólido e consistente. A estratégia era
a sustentação de um regime que não aceitava a contestação dos seus
fundamentos, e de uma classe política que não arriscava colocar em jogo a
sua permanência no poder. É irónico que os ardinas tenham sido das
maiores vítimas da Formiga Branca: quando apanhados viam-se despojados
dos jornais, cuja venda era o seu ganha-pão. As correrias dos ardinas,
em fuga pelas ruas do Bairro Alto, eram acontecimento quotidiano.
O Ardina a fugir do Guarda Republicano, in Papagaio Real, 1914
Sabemos
que os herdeiros dos revolucionários de 1910 subsistem nos dias de hoje
em Portugal. Habitam as margens radicais da esquerda portuguesa. Sendo
uma minoria, têm exposição e palco desproporcionados à sua verdadeira
dimensão. Ainda que muitos o não confessem, sabemos, até porque lemos o
que escrevem e ouvimos o que dizem, que dificilmente hesitariam em usar
métodos semelhantes se o sistema o permitisse. Mas, mesmo assim, julgo
que isso não justifica que não se comece a pensar em reformar o feriado
do 5 de outubro, associando-o a um acontecimento capaz de unir e
mobilizar os portugueses, o da assinatura do Tratado de Zamora em 1143,
consensualmente considerado o momento da fundação da nacionalidade.
O
que passou está passado; as feridas, mesmo as mais profundas, estão,
para a maioria dos portugueses, já curadas e mesmo esquecidas. Já não há
justiça que se possa fazer. Mas ainda podemos ansiar por um futuro mais
harmonioso que faça justiça à nossa História comum. Hoje, por esse país
fora, em Lisboa, Coimbra e Guimarães, de forma invisível, celebra-se o 5
de outubro bom. Nesse sentido, celebremos 1143 que é de todos e
esqueçamos 1910 que foi de muito poucos.
Steve Miller (Milwaukee, Wisconsin, 5 de outubro de 1943) é um músico e guitarrista de blues e rock. Ele estudou na Universidade de Wisconsin-Madison durante os anos 60, onde formou a sua primeira banda, The Ardells.
Miller ensinou Boz Scaggs alguns acordes, e Scaggs juntou-se aos
Ardells no ano seguinte. Outro ano se passaria até que Ben Sidran fosse
adicionado como teclista do grupo.
Em 1968, Miller formou a Steve Miller Band com Scaggs nos vocais, lançando o álbum Children of the Future, o primeiro de um série de discos calcados solidamente no estilo de blues psicadélico que dominava o cenário musical de São Francisco na época. Scaggs deixaria a banda depois de mais dois álbuns e seria substituído em sua função pelo baterista Tom Davis; o próprio Miller só começaria a cantar em 1969, assumindo os vocais ocasionalmente no álbum Brave New World.
The Joker, de 1973,
marcou o início de uma nova fase na carreira de Miller: mais simplista
e direcionado ao pop, o álbum obteve grande êxito com a faixa título e
outras de suas canções. Miller agora assumira o papel de cantor de
vez; seu alcance vocal limitado na verdade fez com que as músicas se
tornassem mais acessíveis e propensas a tocarem nas rádios.
Depois de The Joker veio Fly Like an Eagle (1976) e Book of Dreams (1977).
Estes dois últimos representaram o auge do sucesso comercial de
Miller, ambos alcançando as colocações máximas nas paradas musicais e
obtendo diversos hits, como “Rock ‘N’ Me”, “Take the Money and Run”,
“Jet Airliner” e “Jungle Love”. Enquanto a crítica deitava abaixo
Miller por ele abandonar as suas composições mais ambiciosas e
socialmente empenhadas em favor de simples sucessos de pop-rock
influenciados por blues, os fãs aumentavam cada vez mais, e a Steve Miller Band co-encabeçou uma grande turnê por estádios com os The Eagles em 1977.
Do alto de seu enorme sucesso, Miller resolveu fazer uma pausa nas gravações e turnês, só emergindo em 1981 com Circle of Live,
um álbum ambicioso possivelmente planeado para aplacar os críticos com o
seu novo estilo. As vendas foram dececionantes, e em 1982 regressou à formula pop com outro álbum de sucesso, Abracadabra.
Este seria seu último grande êxito comercial; uma série de coletâneas,
álbuns ao vivo e tentativas de encontrar um novo estilo apareceriam
esporadicamente, mas no começo dos anos 90 Miller desistiu de vez de produzir novos discos.
Participou, com papel principal, da versão em filme de "The Wall" foi feita em 1982 pela MGM sob o título de Pink Floyd The Wall. O filme foi realizado por Alan Parker e é baseado no álbum do grupo de rock progressivo Pink Floyd. Apesar do filme ter sido um de seus trabalhos mais importantes, Bob já afirmou que não gosta das músicas do Pink Floyd.
Os Boomtown Rats não ficaram no topo por muito tempo e em 1984 a sua carreira tinha caído a pique. Em Novembro desse ano Geldof viu na BBC uma reportagem sobre a fome na Etiópia e prometeu fazer alguma coisa sobre o assunto.
Geldof conseguiu marcar uma entrevista com o DJ
Richard Skinner da "BBC Radio 1", mas em vez de discutir o seu novo
álbum (razão principal para ir ao programa), aproveitou para publicitar a
ideia de editar um single de caridade, de tal forma que aquando do
recrutamento dos músicos, já havia um enorme interesse da comunicação
social no evento.
Usando os poderes de persuasão que o tornaram bastante conhecido, formou um grupo chamado Band Aid, que consistia em músicos pop rock britânicos, todos eles no top à altura.
O single foi editado imediatamente antes do Natal
com o objetivo de realizar fundos para pôr termo à fome na Etiópia.
Geldof tinha a esperança de juntar 70.000 libras, no entanto o lucro
terá sido de muitos milhões tendo-se tornado o single mais vendido em
toda a história do Reino Unido.
A ideia foi copiada uns meses mais tarde nos EUA com a música "We Are The World" da autoria de Michael Jackson, Stevie Wonder e Lionel Richie, tendo sido este último o primeiro ponto de contacto de Geldof. Este single chegou ao topo das tabelas nos dois lados do Atlântico.
Não satisfeito com o enorme
sucesso do single dos Band Aid, Geldof propôs-se organizar (e tocar com
os Rats) o concerto de caridade Live Aid,
que angariou fundos sem precedentes para a causa e viajou por todo o
mundo com o objectivo de fazer mais dinheiro. Geldof chegou a desafiar Margaret Thatcher,
primeira ministra inglesa da altura a fazer uma grande reavaliação da
política do governo britânico em relação à eliminação da fome no mundo.
Em reconhecimento do seu trabalho recebeu muitos prémios, incluindo
uma nomeação para o Prémio Nobel da paz e o título honorário de cavaleiro atribuído pela rainha Isabel II, não tendo o título de Sir
(título exclusivo para britânicos), devido à sua condição de irlandês.
No entanto por cortesia há quem lhe chame "Sir Bob Geldof" e até mesmo
"Santo Bob".
Após o
desmembramento dos Boomtown Rats, Geldof enceta uma carreira a solo,
editando uma série de álbuns com algum sucesso, tendo tocado também com
David Gilmour (dos Pink Floyd).
Bob
Geldof que é um dos homens mais reconhecidos e admirados pelo mundo,
nunca hesitou em dizer abertamente o que pensa, mesmo que isso possa
ferir algumas personalidades importantes do poder.
Juntamente com Bono dos U2 tem devotado muito do seu tempo desde 2000 à luta pelo perdão da dívida externa dos países africanos.
Em 2 e 6 de julho de 2005, organizou o Live 8, uma série de shows que tiveram lugar nos países integrantes do G8, coincidindo com o 20º aniversário do Live Aid.
Este evento destinou-se a pressionar os líderes mundiais para perdoar a
dívida externa das nações mais pobres do mundo, aumentar e melhorar a
ajuda e negociar regras de comércio mais justas que respeitem os
interesses das nações africanas.
Mais de mil músicos tocaram no
evento, que foi transmitido por 182 redes de televisão e 2000 estações
de rádio. O evento ficou eternamente marcado como a última apresentação
do grupo britânico Pink Floyd na sua formação original, antes da morte do teclista Richard Wright em 2008.
Russell Craig Mael (Los Angeles, California, October 5, 1948) is an American singer best known as the lead singer for the band Sparks which he formed in 1971 with his elder brother Ron Mael. Mael is known for his wide vocal range, in particular his far-reaching falsetto.
He has a flamboyant and hyperactive stage presence which contrasts
sharply with Ron Mael's deadpan scowling. The band released an album
with British rock band Franz Ferdinand, as the supergroup FFS, titled FFS, released in 2015. The Mael brothers are the founders of Lil' Beethoven Records.
Jacob Ebert, mais conhecido como Jacques Offenbach nasceu em Colónia, na Alemanha, em 1819 e aprendeu as primeiros noções de música com seu pai, Isaac, chazan (cantor) da sinagoga da cidade. Aos doze anos, Jacob era um exímio violoncelista, e a família decidiu enviá-lo a Paris, onde iria receber uma melhor educação musical. Após um ano de estudos o jovem músico passou a atuar na orquestra do Théâtre National de l'Opéra-Comique, quando desenvolveu uma parceria musical e uma grande amizade com o pianista e compositor Friedrich von Flotow. O compositor adotou uma nova identidade, e trocou seu sobrenome para Offenbach, numa homenagem à cidade natal de seu pai, Offenbach am Main.
Considerado pela crítica como o "Liszt do violoncelo", ele não só se
dedicou a compor várias obras para esse instrumento, bem como participou
de uma série de concertos nas principais capitais europeias. Na corte
londrina, apresentou-se perante a Rainha Vitória I e o Príncipe Alberto.
Em 1858, Paris começou a viver o período de frivolidade e decadência do Segundo Império. A cidade, administrada pelo Barão Georges-Eugène Haussmann, passava por um moderno processo de urbanização, caracterizado pela abertura de novas e amplas avenidas, chamadas boulevards.
Os espetáculos teatrais começaram a explorar com humor, o espírito, a
inteligência e o divertimento, característicos da vida parisiense.
Foi nesta época que estreou a primeira opereta de Offenbach, Orfeu no Inferno, onde um de seus temas musicais, o Can-Can,
adquiriu notoriedade internacional. A fama e a popularidade de
Offenbach subiram às alturas. Num espaço de dez anos ele escreveu
noventa operetas, a maioria de grande sucesso, como La Belle Hélène, La Vie Parisienne, La Grande-duchesse de Gérolstein e La Princesse de Trébizonde. Segundo Carpeaux, Offenbach regeu o 'can-can' que as plateias dançavam, sendo um participante embriagado e espetador cínico da orgia.
A derrota dos franceses na guerra franco-prussiana de 1870
e os incêndios da comuna de Paris colocaram um final na temporada de
danças, risos e champanhe. Offenbach, apesar de suas raízes alemãs,
considerava-se um genuíno parisiense, e entrou em profunda depressão ,
após a humilhante derrota sofrida pela França, ante as tropas de Otto von Bismarck.
Depois de um malogrado 'tour' pelos Estados Unidos
e com a sua fortuna delapidada, Offenbach passou a demonstrar um amargo
arrependimento por ter desperdiçado o seu talento, compondo músicas populares e de gosto duvidoso. Atraído pelas histórias fantásticas do escritor e compositor alemão Ernst Theodor Amadeus Wilhelm Hoffmann, ele lançou-se febrilmente na tarefa de compor uma ópera séria, que ficasse para a posteridade.
Com 60 anos e muito doente, ele trabalhou com afinco para concluir Os contos de Hoffmann.
O criador de operetas, não conseguiu realizar o grande sonho de
assistir a montagem de sua primeira grande ópera de sucesso. Ele morreu
em Paris, no dia cinco de outubro de 1880 e a estreia da sua joia
musical só iria ocorrer cinco meses depois. A ópera foi considerada o
maior evento da temporada, atingindo um recorde de 101 apresentações.
Após a relutância do exército em combater os cerca de dois mil soldados
e marinheiros revoltosos entre 3 e 4 de outubro de 1910, a República
foi proclamada, às 09.00 horas da manhã do dia seguinte, da varanda dos Paços do Concelho de Lisboa. Após a revolução, um governo provisório chefiado por Teófilo Braga dirigiu os destinos do país até à aprovação da Constituição de 1911 que deu início à Primeira República. Entre outras mudanças, com a implantação da República, foram substituídos os símbolos nacionais como o hino nacional e a bandeira.
Monty Python ou The Pythons é um grupo de comédia britânico, criadores e intérpretes da série cómicaMonty Python's Flying Circus, um programa de televisãobritânico que foi ao ar pela primeira vez em 5 de outubro de 1969.
Como série televisiva, consistiu de 45 episódios divididos em 4
temporadas. Entretanto o fenómeno Python não se limitou a apenas isso,
espalhando-se por shows, filmes, programas de rádio e diversos jogos de computador e livros, além de lançar os seus seis integrantes ao estrelato.
A sua influência na comédia chegou a ser comparada ao impacto causado na música pelos Beatles. Enquanto no humor britânico a sua presença sempre foi nítida, nos Estados Unidos ela é especialmente evidente em programas de conteúdo absurdo como South Park, Adult Swim, trechos de Late Night with Conan O'Brien, além do programa Saturday Night Live. O termo pythonesque, em tradução livre 'pythonesco', está em dicionários da língua inglesa para indiciar algo surreal ou absurdo.
Em Portugal, grupos de humoristas, como os Gato Fedorento, afirmam ser fortemente influenciados pelos Monty Python, no modo como os seus sketches muitas vezes tendem para o absurdo.
O nome Monty Python foi escolhido por o considerarem engraçado. No documentário Live at Aspen, de 1998, o grupo revelou como o nome foi escolhido. Monty veio em tributo a Lord Montgomery, um lendário general britânico da II Guerra Mundial. Python surgiu pois eles decidiram ter uma palavra que também soasse evasiva, e essa pareceu perfeita.
Num inquérito de 2005 para escolher O Comediante dos Comediantes realizada pela emissora britânica Channel 4,
três dos seis integrantes do Monty Python foram incluídos entre os 50
maiores humoristas. Michael Palin ficou em trigésimo, Eric Idle em
vigésimo-primeiro e John Cleese em segundo lugar, sendo superado apenas
por Peter Cook. Recentemente, todos os integrantes do grupo (menos Graham Chapman, pois faleceu em 1989) se juntaram, para fazer um especial com os episódios mais engraçados da série.
El universo electoral habilitado para votar entonces ascendió a
7.435.913 personas. Del total de votos válidos, el resultado fue de
44,01% por el «Sí» y de 55,99% por el «No» - del total de votos escrutados, el «Sí» obtuvo el 43,01% y el «No», el 54,71%. Conforme a las disposiciones transitorias de la Constitución, el triunfo del «No» implicó la convocatoria de elecciones democráticas conjuntas de presidente y parlamentarios al año siguiente, que conducirían tanto al fin de la dictadura como al comienzo del periodo llamado transición a la democracia.
Longe da luz A que sonhou na infância Em vez de predomínio e de conquista Sonhos de amor Entre visões de artista Morreu de desconsolo e de distância.
Caminho aberto À morte por essa ânsia Que mais se exalta Quanto mais contrista De quem recorda o lar que nunca avista E se consome em lúcida constância.
Porque acima do trono e da realeza Havia o céu azul, a claridade Da sua amada Terra Portuguesa Havia a Pátria, e dizem, que impiedade Dizem que não se morre de tristeza Dizem que não se morre de saudade.
Brian Johnson (Gateshead, 5 de outubro de 1947) é um cantor e compositor britânico. Desde 1980 ele é vocalista da banda de hard rockaustralianaAC/DC.
Em 2016 afastou-se da banda por problemas auditivos, retornando em
2018. Em 1971, Brian Johnson foi um dos membros fundadores da banda de glam rock,
Geordie. Depois de alguns singles que chegaram aos tops, chegando ao Top
10 no Reino Unido com a música, "All Because Of You" (1973), a banda
terminou em 1978 e depois foi reestruturada por Brian em 1980. Mas assim
que assinaram um novo contrato com uma gravadora, Brian Johnson foi
convidado para o ensaio dos AC/DC, cujo vocalista, Bon Scott, havia falecido em 19 de fevereiro de 1980.
O primeiro álbum de Brian com os AC/DC foi Back in Black. Em 1997, Brian gravou com a banda Jackyl a música "Locked and Loaded", e em 2002 escreveu a música "Kill The Sunshine" do álbum Relentless.
Depois de Vitorino Nemésio,
é considerado o maior escritor da literatura de autores açorianos e um
dos de maior importância no panorama da literatura portuguesa
contemporânea.
Licenciou-se em Filologia Germânica pela Universidade de Coimbra, que frequentou de 1960 a 1971. Cumpriu o serviço militar na Guiné Portuguesa,
de 1965 a 1967, período durante o qual teve de interromper os seus
estudos. Tornou-se leitor de Língua Inglesa na Universidade de Coimbra
em 1972. Foi redator e colaborador da revista Vértice.
Foi agraciado com o grau de Comendador da Ordem do Infante D. Henrique em 3 de setembro de 2001
e homenageado pela Faculdade de Letras e Reitoria da Universidade de
Coimbra em 2005, por ocasião dos quarenta anos da sua vida literária,
tendo sido publicado um livro, "Homenagem a Cristóvão de Aguiar",
coordenado pela Prof. Doutora Ana Paula Arnaut, o qual contém a
generalidade das críticas e ensaios publicados sobre a obra do autor
durante a sua vida literária.
A trilogia romanesca Raiz Comovida (1978-1981), acerca das comunidades açorianas, da emigração e da guerra colonial na Guiné, é a sua obra mais importante. Merece também realce a sua Relação de Bordo (1999-2004), em três volumes, um dos mais interessantes diários da literatura portuguesa.
Morreu a 5 de outubro de 2021, em Coimbra, aos 81 anos de idade.
Senhor, a noite veio e a alma é vil.
Tanta foi a tormenta e a vontade!
Restam-nos hoje, no silêncio hostil,
O mar universal e a saudade.
Mas a chama, que a vida em nós criou,
Se ainda há vida ainda não é finda.
O frio morto em cinzas a ocultou:
A mão do vento pode erguê-la ainda.
Dá o sopro, a aragem - ou desgraça ou ânsia -
Com que a chama do esforço se remoça,
E outra vez conquistaremos a Distância -
Do mar ou outra, mas que seja nossa!
O
Dia Mundial do Professor celebra-se anualmente no dia 5 de outubro. O
Dia Mundial do Professor homenageia todos os que contribuem para o
ensino e educação da sociedade.
Este dia presta homenagem a todos aqueles que escolheram o ensino como
forma de vida e que dedicam o seu dia-a-dia a ensinar, crianças, jovens e
adultos.
A data foi criada pela UNESCO em 1994 com o objetivo de chamar atenção
para o papel fundamental que os professores têm na sociedade e na
instrução da população.
Hoje é dia de recordar Alfredo Keil, o compositor do nosso atual Hino, um monárquico e amigo do saudoso Rei D. Carlos I,
um polímata extraordinário: músico (no tema aqui apresentado já
se pode prever o nosso Hino...), pintor de renome e literato culto; foi
uma perda enorme para o país a sua precoce morte...