sexta-feira, setembro 20, 2024
Pedro Alpiarça morreu há dezassete anos...
Sophia Loren nasceu há noventa anos...!
Sophia Loren, nascida Sofia Costanza Brigida Villani Scicolone (Roma, 20 de setembro de 1934) é uma atriz e cantora italiana.
Começou a sua carreira no cinema em 1950; desde os 15 anos apareceu em vários papéis menores, até ser contratada para cinco filmes pela Paramount Pictures, em 1956. Isso lhe permitiu lançar-se, com sucesso, numa carreira internacional. Atuou em filmes notáveis como The Pride and the Passion, Houseboat e It Started in Naples.
Loren ganhou reconhecimento em 1962, quando recebeu o Óscar de melhor atriz por sua atuação no filme Duas Mulheres, que também lhe rendeu o BAFTA, o prémio de melhor atriz no Festival de Cannes e o prémio da Associação de Críticos de Nova Iorque. Ela detém o recorde por ter recebido sete prémios David di Donatello de melhor atriz, o maior número já recebido. A sua carreira atingiu o auge em 1964, quando recebeu um milhão de dólares para fazer o filme A Queda do Império Romano.
Além do Óscar de Melhor Atriz, ela ganhou um Grammy, um prémio de Atriz no Festival de Cannes, cinco Globos de Ouro especiais e um Óscar Honorário em 1991. Em 1994 ganhou um Urso de Ouro Honorário no Festival de Berlim. Foi três vezes premiada no Festival de Veneza, como Melhor Atriz em 1958, Leão de Ouro pela carreira em 1998, em um especial o Pietro Bianchi Award 2002. Em 1995, recebeu o Prémio Cecil B. DeMille pelas realizações ao longo da vida. Em 1999, foi nomeada como uma das 25 maiores lendas femininas do cinema pelo American Film Institute.
Depois de constituir família no início dos anos 1970, Loren passou a dedicar menos tempo à sua carreira de atriz e optou por fazer apenas aparições ocasionais em filmes. Nos últimos anos, ela ainda apareceu em filmes americanos como Prêt-à-Porter, Grumpier Old Men e Nine.
quinta-feira, setembro 19, 2024
É preciso divulgar ainda mais as descobertas de Milutin Milanković...
Este prisioneiro da I Guerra Mundial mudou a nossa compreensão do clima da Terra
Enquanto prisioneiro de guerra, o cientista sérvio Milutin Milanković lançou as bases para aquilo que ficaria conhecido como os “ciclos de Milanković”.
No final de junho de 1914, o cientista Milutin Milanković estava em lua de mel em Dalj, a cidade natal da sua família na atual Croácia, quando o assassinato do arquiduque Franz Ferdinand desencadeou a I Guerra Mundial.
O Império Austro-Húngaro, ao qual Dalj pertencia, declarou guerra à Sérvia e Milanković, juntamente com a sua mulher, foi apanhado no fogo cruzado. Antes de poderem regressar à sua casa em Belgrado, Milanković foi feito prisioneiro, levando consigo apenas a sua pasta com alguns documentos e notas científicas.
Inicialmente detido em condições duras no campo de internamento de Nezsider, a situação de Milanković melhorou ao fim de seis meses, quando a sua mulher, Kristina, conseguiu assegurar-lhe uma liberdade vigiada em Budapeste. Aí, tinha de se apresentar semanalmente às autoridades, mas, de resto, podia trabalhar livremente na biblioteca da Academia das Ciências da Hungria.
Milanković escreveu que era “um prisioneiro de guerra” mas que encontrou “refúgio no trabalho científico”. Foi aqui que começou a sua investigação inovadora, que acabaria por resolver um dos grandes mistérios da história da Terra: a causa das eras glaciares.
A principal contribuição de foi a sua teoria matemática de como a órbita da Terra afeta o clima do planeta. O sérvio calculou como a posição da Terra em relação ao Sol muda ao longo do tempo, influenciando a quantidade de luz solar que diferentes partes da Terra recebem.
Milanković escreveu em francês o seu livro sobre o assunto quando ainda era prisioneiro. Este trabalho lançou as bases para o que mais tarde viria a ser conhecido como os “ciclos de Milanković”.
Os ciclos de Milanković descrevem três variáveis principais que afetam o clima da Terra: excentricidade, obliquidade e precessão.
A excentricidade mede o quão circular ou elíptica é a órbita da Terra em torno do Sol, repetindo-se a cada 100 mil anos. A obliquidade refere-se à inclinação do eixo da Terra, que completa um ciclo aproximadamente de 40 mil em 40 mil anos. A precessão é a oscilação do eixo da Terra, que ocorre aproximadamente a cada 23 mil anos.
Estes ciclos interagem para alterar a quantidade de radiação solar que chega a diferentes latitudes, o que pode desencadear eras glaciais ou períodos de aquecimento.
Milanković calculou a forma como estas alterações orbitais afetaram o clima da Terra nos últimos 600 mil anos, prevendo várias eras glaciares, explica a Smithsonian Magazine.
No entanto, as suas ideias não foram imediatamente aceites. Muitos cientistas criticaram a sua teoria, rejeitando-a durante décadas. Apesar disso, Milanković não desistiu e disse que “se o meu trabalho se tornasse uma verdadeira contribuição para a ciência, encontraria o seu caminho sem qualquer ajuda, recomendação ou elogio”.
Na década de 70, a teoria de Milanković ganhou aceitação depois de as provas confirmarem que os seus cálculos correspondiam aos padrões climáticos registados nos registos geológicos.
in ZAP
Postado por Fernando Martins às 22:25 0 bocas
Marcadores: ciclos de Milankovitch, clima, eras glaciares, Milutin Milanković
Há boas notícias sobre o escudo protetor do ozono da Terra
Conseguimos recuperar o escudo protetor do planeta! Mas como?
Novas amostras indicam que o mundo recuperará a camada de ozono até 2040. Um protocolo histórico de 1987 fez reduzir até hoje 99% das substâncias prejudiciais à camada.
O boletim anual sobre o estado da camada de ozono e medidas para proteger a saúde humana e o meio ambiente da radiação ultravioleta revelou boas notícias.
A publicação explora o papel das condições meteorológicas e uma grande erupção vulcânica no buraco do ozono na Antártida em 2023 — um dos maiores já registados, atingindo os 26 milhões de quilómetros quadrados. O texto destaca que as avaliações apontam para “um caminho de recuperação real a longo prazo”.
O estudo confirma a continuação da redução das quantidades atmosféricas de gases de cloro e bromo, substâncias de longa duração que destroem o escudo protetor do planeta. Como algumas destas substâncias nocivas também atuam como gases com efeito de estufa, a sua eliminação gradual é benéfica para o clima.
O estudo enfatiza a necessidade de uma monitorização contínua da situação e que a complacência deve ser evitada. Mantendo-se as políticas atuais em vigor, a Antártida poderá ter a camada de ozono recuperada aos níveis de 1980, período anterior ao aparecimento do buraco do ozono, por volta de 2066. Esse fenómeno poderia ocorrer até 2045 no Ártico e até 2040 no resto do mundo.
Protocolo de Montreal
Uma avaliação científica apoiada recentemente pelo Pnuma e pela OMM revela que o buraco do ozono na Antártida tem melhorado lentamente em área e profundidade desde o ano 2000.
A data celebra a adoção do Protocolo de Montreal, considerado o tratado ambiental mais bem-sucedido de sempre. Graças ao acordo, tem-se observado a eliminação gradual de substâncias prejudiciais à camada de ozono.
Concluído em 1987, o acordo global foi criado para eliminar da atmosfera as chamadas substâncias destruidoras da camada de ozono. Até hoje, 99% dessas substâncias foram eliminadas de forma faseada, o que, segundo estimativas, pode ter evitado o surgimento de dois milhões de casos de cancro de pele, graças ao Protocolo.
“Graças a um acordo global, a humanidade evitou uma enorme catástrofe de saúde devido à radiação ultravioleta que seria emitida através de um gigantesco buraco na camada de ozono”, comemorou o secretário-geral da ONU, António Guterres, em 2022.
O presidente do Grupo Consultivo Científico da OMM sobre Ozono e Radiação Solar UV, Matt Tully, destacou que “desde a sua criação, um dos pilares do Protocolo de Montreal tem sido o seu fundamento numa ciência de altíssima qualidade.”
in ZAP
Postado por Fernando Martins às 22:20 0 bocas
Marcadores: camada de ozono, ozono, Protocolo de Montreal
Coriolis morreu há 181 anos...
Postado por Fernando Martins às 18:10 0 bocas
Marcadores: Coriolis, Física, força de Coriolis, França, matemático
O avô paterno do atual Duque de Bragança nasceu há 171 anos
Postado por Fernando Martins às 17:10 0 bocas
Marcadores: casa de Bragança, Duque de Bragança, Miguel II de Bragança
William Golding nasceu há 113 anos...
Sir William Gerald Golding, (Newquay, 19 de setembro de 1911 – Perranarworthal, 19 de junho de 1993) foi um escritor, novelista, dramaturgo e poeta inglês, autor do best-seller O Senhor das Moscas, de 1954, membro da Royal Society of Literature e vencedor do Prémio Nobel de Literatura de 1983. Em 2008, foi eleito pela revista The Times o terceiro entre os "cem maiores escritores britânicos desde 1945".
Postado por Fernando Martins às 11:30 0 bocas
Marcadores: literatura, O Deus das Moscas, Prémio Nobel, Reino Unido, William Golding
Música adequada à data...
Postado por Pedro Luna às 08:30 0 bocas
Marcadores: Cass Elliot, folk rock, música, pop, The Mamas and The Papas, Twelve Thirty
Tsiolkovsky, um dos fundadores da astronáutica, morreu há 89 anos
Postado por Fernando Martins às 08:09 0 bocas
Marcadores: astronáutica, foguetões, Tsiolkovsky
Nile Rodgers nasceu há 72 anos
Nile Rodgers (Nova Iorque, 19 de setembro, 1952) é guitarrista e produtor musical. Ele começou sua carreira como um guitarrista de estúdio em Nova York, tocando com a banda do programa Sesame Street na adolescência, trabalhando então numa banda do Apollo Theater, no Harlem, acompanhando artistas como Aretha Franklin, Ben E. King, Nancy Wilson e Parliament-Funkadelic. No início dos anos 70 formou, junto com Bernard Edwards a banda Chic, com vários hits como "Le Freak" e "Good Times". Foi também produtor de vários artistas como Sister Sledge, David Bowie, Madonna e Diana Ross.
No início da década acompanhou a dupla de DJ's franceses Daft Punk na gravação do álbum Random Access Memories, lançado em 2013 pela Columbia Records.
Em novembro de 2013 deu uma entrevista à BBC News a falar sobre os Daft Punk, Madonna, Diana Ross e sobre ter vencido o cancro.
Em 2015, gravou, com a cantora Anitta, a música Blecaute, do grupo brasileiro Jota Quest. A música venceu o prémio de melhor música do ano de 2016 no Prémio Multishow de Música Brasileira.
Postado por Fernando Martins às 07:20 0 bocas
Marcadores: Chic, contemporary rhythm and blues, Daft Punk, disco, funk, Get Lucky, Le Freak, Nile Rodgers, Pharrell Williams, pop, Rock, soul
Estaline desistiu da Finlândia, contentando-se com um pouco da mesma, há 79 anos...
Postado por Fernando Martins às 07:09 0 bocas
Marcadores: Alemanha, Armistício de Moscovo, Carélia, Estaline, II Grande Guerra, II Guerra Mundial, nazis, Pacto Molotov-Ribbentrop, URSS
Lita Ford, guitarrista da banda The Runaways, faz hoje 66 anos
Lita nasceu em Londres mas tem ascendência italiana. Ela mudou-se, com a família, para os Estados Unidos, ainda em criança. Lita juntou-se à banda feminina The Runaways aos 16 anos de idade e, após o término do grupo em 1979, iniciou a sua carreira a solo. Os seus dois primeiros álbuns tiveram um sucesso bastante discreto.
Em 1985 Lita foi indicada para o Grammy de "melhor performance feminina de rock" em Gotta Let Go, junto com Wendy O. Williams e Pia Zadora. Em 1988, com Sharon Osbourne como empresária, Lita alcançou seus maiores sucessos, Close My Eyes Forever (dueto com Ozzy Osbourne, marido de Sharon) e Kiss Me Deadly.
Lita foi casada com Chris Holmes (da banda W.A.S.P.) de 1986 a 1992 e esteve envolvida com Nikki Sixx (dos Mötley Crüe) e Tony Iommi. Atualmente, ela está separada de Jim Gillette (da banda Nitro).
in Wikipédia
Postado por Fernando Martins às 06:06 0 bocas
Marcadores: glam metal, hard rock, heavy metal, Lita Ford, música, punk rock, Rock, School Days, The Runaways
Saudades de Gram Parsons...
Postado por Pedro Luna às 05:10 0 bocas
Marcadores: country continental, country progressivo, country-rock, Gram Parsons, guitarra, música, The Flying Burrito Brothers, Wild Horses
Gram Parsons morreu há cinquenta e um anos...
Gram Parsons (Winterhaven, Flórida, 5 de novembro de 1946 - Joshua Tree, Califórnia, 19 de setembro de 1973) foi um cantor, compositor e guitarrista dos Estados Unidos da América que trabalhou com bandas como The Byrds e Flying Burrito Brothers. É considerado um dos precursores do country rock (surgido em fins dos anos 60) e do alt-country (anos 90). É também co-autor de clássicos como Hickory Wind, Juanita, Sin City e In My Hour of Darkness. Ao invés de country progressivo, country continental ou country-rock, rótulos dados pela imprensa, preferia definir sua música como cosmic american music, ou seja, música cósmica americana.
Biografia
Nascido Cecil Ingram Connor III de uma família enriquecida pela exploração de citrinos, Parsons formou várias bandas a partir dos seus doze anos de idade. A primeira com intenções profissionais foi The Shilos (1963), que chegou a gravar várias faixas, mais tarde reunidas no LP póstumo The Early Years, 1963 - 1965, lançado em 1979.
Em 1965, estudou teologia durante um semestre na Universidade de Harvard, de onde saiu para entrar na International Submarine Band, cujo som era um rock com forte componente country. O grupo foi para Nova York no ano seguinte e, após gravar dois compactos que passaram despercebidos, mudou-se para Los Angeles, onde lançou o LP Safe at Home em 1968, uma coleção de conhecidas canções country acrescidas de quatro composições do próprio Parsons (uma delas, Luxury Liner, iria tornar-se conhecida na voz de Emmylou Harris, anos depois).
Com o fim da banda, Parsons foi contratado para tocar piano na banda The Byrds, que precisava de alguém para substituir o recém-saído David Crosby. Parsons ajudou o baixista Chris Hillman e o guitarrista Roger McGuinn a moldar o som de Sweetheart of the Rodeo, um álbum country desprezado pelos fãs quando foi lançado em 1968, mas hoje considerado um clássico. As únicas músicas originais do disco foram escritas por Parsons: One Hundred Years From Now e a inúmeras vezes gravada Hickory Wind, esta em parceria com Bob Buchanan. Os vocais principais deveriam ter sido feitos por ele, porém, questões contratuais, fizeram com que sua voz fosse quase completamente apagada das gravações.
Parsons deixou os Byrds poucos meses depois, por não concordar em apresentar-se na África do Sul, naquele tempo ainda dividida pelo apartheid. Como estava na Inglaterra, acabou por se tornar amigo de Mick Jagger e, principalmente, de Keith Richards, com quem passava horas tocando antigas e obscuras canções, o que renovou neste o interesse pela música country. Chegou a ser ventilado, inclusive, que Parsons seria o verdadeiro autor das clássicas Wild Horses e Honky Tonk Women, mas a ele pode-se imputar, apenas, o arranjo da versão country dessa última, gravada como Country Honk no álbum Lei It Bleed. De qualquer forma, é inegável a influência de Parsons na chamada Trindade de Ouro dos Rolling Stones, que compreende os discos Beggars Banquet, Let It Bleed e Sticky Fingers, de 1968, 1969 e 1971, respectivamente. Essa influência pode ser sentida também, ainda que com menor intensidade, em Exile on Main Street, de 1972. Coincidência ou não, esse período é unanimemente reconhecido como o mais profícuo e importante da história da banda, o período em que os Rolling Stones mereceram o epíteto de Maior Banda de Rock do Mundo.
De volta aos Estados Unidos e a Los Angeles, Parsons se juntou a Chris Hillman para formar a Flying Burrito Brothers. A banda lançou em 1969 o álbum de country-rock The Gilded Palace of Sin, um fracasso comercial, mas que exerceu enorme influência sobre inúmeros músicos (The Eagles entre eles), além de receber críticas entusiásticas. Aqui Parsons deu mostra de todo o seu talento em canções como Sin City, Wheels, Juanita, My Uncle etc. No ano seguinte, com Parsons já a mostrar desinteresse e com problemas com drogas, saiu Burrito DeLuxe, que não contém grandes faixas e cuja maior atração é Wild Horses (Jagger/Richards), a primeira gravação dessa que se tornaria um clássico perene dos Rolling Stones.
Tendo deixado os Burritos, Parsons passou os dois anos seguintes em improdutivas sessões de estúdio e acompanhando os Stones na sua excursão de 1971 e nas sessões do álbum Exile on Main Street. No entanto, as suas disputas com a esposa, Gretchen Burrell, e problemas com álcool, cocaína e heroína levaram-no a ser expulso por Anita Pallenberg, companheira de Keith Richards.
Em 1972, depois de ser repelido pela banda mais uma vez, o amigo Chris Hillman apresentou-lhe Emmylou Harris, que se tornaria membro da sua banda, The Fallen Angels, e objeto de mútuo amor platónico até à sua morte. GP, de 1973, seu primeiro disco solo, vendeu pouco mas foi bem recebido pela crítica. Após a excursão que se seguiu, com Emmylou Harris deixando os vocais de apoio (coros) para se tornar a sua parceira em duetos, Parsons e a banda começaram as gravações do que se tornaria Grievous Angel (lançado em 1974), um álbum menos coeso que o anterior, mas que contém algumas das suas melhores canções, como Return of the Grievous Angel (Brown/Parsons), In My Hour of Darkness (Harris/Parsons), Hickory Wind (Hillman/Parsons) e Brass Buttons (Parsons), além de sua versão de Love Hurts (Bryant).
Com o final das sessões, Parsons saiu para férias, regadas a álcool e drogas na maior parte do tempo. Em 19 de setembro de 1973 foi encontrado morto num quarto de motel, em Joshua Tree, na Califórnia. Causa da morte: overdose de morfina e tequila.
Nos anos que se seguiram, Emmylou Harris, já numa carreira a solo, encarregar-se-ia de levar a sua obra às gerações seguintes, gravando e tocando suas músicas em shows ou onde quer que se apresentasse. Ela também escreveu uma canção dedicada a ele, Boulder to Birmingham (Harris/Danoff) e levou os músicos da Fallen Angels James Burton e Barry Tashian (guitarra) e Glen D. Hardin (piano, órgão) para a sua Hot Band.
Gram Parsons influenciou inúmeros músicos ao longo de todos estes anos. Uma lista parcial seguramente incluiria: Rodney Crowell, Dave Edmunds, Elvis Costello, Jayhawks, Marty Stuart, Black Crowes, Lemonheads, Nick Lowe, Uncle Tupelo, U2, Son Volt, Tom Petty e os já citados Eagles, Rolling Stones e Emmylou Harris.
Postado por Fernando Martins às 00:51 0 bocas
Marcadores: country continental, country progressivo, country-rock, Emmylou Harris, Flying Burrito Brothers, Gram Parsons, guitarra, In My Hour of Darkness, música, overdose, The Byrds, The Fallen Angels
Simon & Garfunkel fizeram um memorável concerto no Central Park há 43 anos...
The concept of a benefit concert in Central Park had been proposed by Parks Commissioner Gordon Davis and promoter Ron Delsener. Television channel HBO agreed to carry the concert, and they worked with Delsener to decide on Simon and Garfunkel as the appropriate act for this event. Besides hits from their years as a duo, their 21-song set list included material from their solo careers, and covers. Amongst them were "The Sound of Silence", "Mrs. Robinson", "The Boxer" and Simon's "Late in the Evening", with the show concluding with a reprise of the latter. Ongoing personal tensions between the duo led them to decide against a permanent reunion, despite the success of the concert and a subsequent world tour.
The album and film were released the year after the concert. Simon and Garfunkel's performance was praised by music critics and the album was commercially successful, peaking No. 6 on the Billboard 200 album charts and being certified double platinum by the Recording Industry Association of America (RIAA). The video recordings were initially broadcast on HBO and were subsequently made available on Laserdisc, CED, VHS and DVD. A single was released of Simon and Garfunkel‘s live performance of The Everly Brothers‘s song "Wake Up Little Susie". It reached No. 27 on the Billboard Hot 100 in 1982 and is the duo's last Top 40 hit.
in Wikipédia
Postado por Fernando Martins às 00:43 0 bocas
Marcadores: America, Art Garfunkel, Central Park, folk pop, folk rock, Nova Iorque, Paul Simon, Rock, Simon and Garfunkel, The Concert in Central Park, world music
O Massacre de Sabra e Chatila foi há 42 anos - mas parece ter sido ontem...
A pedido dos falangistas libaneses, as forças israelitas cercaram Sabra e Shatila e bloquearam as saídas dos campos, para impedir a saída dos moradores. "A carnificina começou imediatamente. Continuaria até o meio-dia de sábado. A noite não trouxe nenhum descanso; o oficial de ligação falangista pediu iluminação, e os israelitas, diligentemente, atenderam o pedido, disparando foguetes de iluminação", enquanto grupos de milicianos, com cerca de 150 homens cada um, iam chegando aos campos para prosseguir a execução do massacre.
A possibilidade dos ataques era previsível. Bashir Gemayel, líder da organização de extrema-direita Falanges Libanesas, considerava os refugiados palestinos como "população excedente". Bashir foi assassinado em 14 de setembro de 1982. No dia 16, os campos foram atacados.
O massacre ocorreu numa área diretamente controlada pelo exército israelita, durante a invasão do Líbano de 1982, entre 16 e 18 de setembro do mesmo ano. O número de vítimas não é bem conhecido e, conforme a fonte, a estimativa pode variar de algumas centenas a 3.500 pessoas - na grande maioria crianças, mulheres e idosos - foram mortos pelos falangistas.
O Supremo Tribunal de Israel considerou o Ministro da Defesa do país, Ariel Sharon, pessoalmente responsável pelo massacre, por ter falhado na proteção aos refugiados.
Postado por Fernando Martins às 00:42 0 bocas
Marcadores: Ariel Sharon, Bachir Gemayel, Falanges Libanesas, genocídio, Invasão do Líbano de 1982, judeus, Líbano, massacre de Sabra e Shatila
Italo Calvino morreu há 39 anos...
Italo Calvino (Santiago de las Vegas, 15 de outubro de 1923 – Siena, 19 de setembro de 1985) foi um dos mais importantes escritores italianos do século XX. Nascido em Cuba, os seus pais eram cientistas italianos que passavam uma curta temporada no país, para depois retornar a Itália, pouco tempo após o seu nascimento. A sua literatura é considerada sincera, delicada e extremamente ágil.
Biografia
Formado em Letras, iniciou o curso de Agronomia, mas abandonou o curso e foi participar na resistência ao fascismo durante a II Guerra Mundial. Após a guerra conheceu diversos militantes comunistas, passou a trabalhar no jornal comunista L’Unità e na editora Einaudi. Foi membro do Partido Comunista Italiano até 1956, tendo se desfiliado em 1957. A sua carta de renúncia, em 1957, ficou famosa.
A sua primeira obra foi Il sentiero dei nidi di ragno (O atalho dos ninhos de aranha), publicada em 1947. Uma de suas obras mais conhecidas é Le città invisibili (As cidades invisíveis), de 1972, tendo como personagens Marco Polo e Kublai Khan.
Calvino morreu, de hemorragia cerebral, em Siena, Itália, a 19 de setembro de 1985.
Postado por Fernando Martins às 00:39 0 bocas
Marcadores: Itália, Italo Calvino, literatura
Um terramoto (quase) arrasou a Cidade do México há trinta e nove anos...
O evento
A Cidade do México, com 18 milhões de habitantes na época, teve a sua energia elétrica, abastecimento de água e comunicações comprometidas. Diversos tubos de gás explodiram, provocando incêndios e ampliando a destruição.
Toda a cidade foi abalada, mas as áreas mais afetadas foram aquelas situadas sobre o que em tempos foi o lago de Texcoco, na antiga Tenochtitlán. Os sedimentos não consolidados, situados sob as construções afetadas, e a negligência na construção dos edifícios foram os motivos principais que levaram ao colapso de tantas estruturas.
Após mais de dois minutos, a terra deixou de tremer, e, por essa altura, parte do centro da cidade estava em ruínas. Entre as construções destruídas contam-se várias escolas, cerca de cem mil habitações, o edifício da emissora Televisa, vários edifícios governamentais e alguns hospitais. O número de vítimas foi estimado em 9.500 mortos (havendo algumas fontes que apontam até 35.000 mortos), 30.000 feridos, e 100.000 desalojados. As equipas de socorro terão salvo cerca de 4.000 pessoas, incluindo recém-nascidos de um hospital.
O governo foi criticado por ter se recusado a receber ajuda internacional e pela demora no início do socorro às vítimas.
Postado por Fernando Martins às 00:39 0 bocas
Marcadores: Cidade do México, México, Sismo da Cidade do México de 1985, tsunami