sábado, agosto 31, 2024
Lionel Hampton morreu há vinte e dois anos...
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Amilcare Ponchielli nasceu há 190 anos
Amilcare Ponchielli (Paderno Ponchielli, 31 de agosto de 1834 – Milão, 17 de janeiro de 1886) foi um compositor italiano, basicamente de óperas.
- Il sindaco babbeo, 1881 (um projeto de estudante)
- I promessi sposi, Cremona 1856 - ignorado pela imprensa.
- Bertrando del Bornio, 1858 (agendado para Turim mas não executado)
- La Savoiarda, 1861; revista como Lina, 1877
- Roderico, re dei Goti, 1863
- I promessi sposi, Milão (T. Dal Verme) 1872 - sucesso como uma versão revista
- Il parlatore eterno, 1873 (um monólogo para barítono)
- I Lituani, 1874; revista, 1875
- La Gioconda, Milão 1876; criada por Julian Gayarre; versões revistas em 1876 e 1880. A parte mais conhecida desta ópera é a "Dança das Horas", um curto balé romântico.
- Il figliuol prodigo, Milan 1880; criada por Francesco Tamagno
- Marion Delorme, Milão 1885; criada por Francesco Tamagno; revisada Brescia, 1885.
- I Mori di Valenza (deixada imcompleta; finalizada por Arturo Cadore e estreada em Monte Carlo Mar. 17, 1914); criada por Giovanni Martinelli
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Jimi Jamison, vocalista dos Survivor, morreu há dez anos...
Em 1984, Jamison substitui Dave Bickler como vocalista do Survivor, gravando a canção "The Moment of Truth", que fez parte da banda sonora do filme Karaté Kid. No ano seguinte gravou o hit "Burning Heart", tema do filme Rocky IV, de Sylvester Stallone.
Em 1989, Jamison deixou a banda para fazer carreira solo. Gravou no
mesmo ano a canção "I'm Always Here", que fez parte da banda sonora da
série televisiva Baywatch ("SOS Malibu" no Brasil; "Marés Vivas" em Portugal).
Em outubro de 2011, lançou um álbum, em parceria com Bobby Kimball, (vocalista do Toto) intitulado Kimball/Jamison.
Morte
Jamison morreu na sua casa, em Memphis, nos Estados Unidos, no dia 31 de agosto de 2014, após sofrer um ataque cardíaco. Ele tinha apenas 63 anos.
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sexta-feira, agosto 30, 2024
Novidades sobre os meteoritos marcianos encontrados na Terra...
Descoberta origem dos 200 meteoritos que chegaram à Terra vindos de Marte
Uma equipa de investigadores rastreou os meteoritos que chegaram à Terra provenientes de Marte até 5 crateras de impacto em duas regiões vulcânicas do Planeta Vermelho, chamadas Tharsis e Elysium.
O seu estudo foi publicado a semana passada na revista Science Advances.
Os meteoritos marcianos chegam à Terra quando algo atinge a superfície de Marte com força suficiente para que o material seja “projetado da superfície e acelerado suficientemente depressa para escapar à gravidade de Marte”, explica Chris Herd, curador da Coleção de Meteoritos da Universidade de Alberta e professor na sua Faculdade de Ciências.
Este material ejetado é lançado para o espaço, acaba por entrar numa órbita à volta do Sol e parte eventualmente cai no nosso planeta sob a forma de meteoritos. A colisão deixa uma cratera de impacto na superfície de Marte. Isto aconteceu 10 vezes na história recente de Marte.
“Pensamos ter encontrado as crateras de origem de metade dos 10 grupos de meteoritos marcianos”, diz Herd.
Segundo o autor principal do estudo, a compreensão melhorada dos cientistas acerca da física de exatamente como as rochas são ejetadas de Marte foi fundamental para esta descoberta.
As descobertas deste estudo são um passo para desvendar os mistérios de Marte, uma vez que as tentativas anteriores para determinar as fontes exatas dos meteoritos marcianos tiveram um sucesso limitado.
“Agora, podemos agrupar estes meteoritos pela sua história comum e pela sua localização na superfície antes de chegarem à Terra”, diz Herd.
Mais conhecimento sobre como e onde em Marte estes meteoritos tiveram origem dá-nos uma visão adicional sobre as amostras que já temos na Terra.
A capacidade de contextualizar e posicionar estas amostras dentro da geologia marciana pela primeira vez “permitirá a recalibração da cronologia de Marte, com implicações para o tempo, duração e natureza de uma vasta gama de grandes eventos ao longo da história marciana”, dizem os investigadores.
“Um dos maiores avanços aqui é ser capaz de modelar o processo de ejeção e, a partir desse processo, ser capaz de determinar o tamanho da cratera ou a gama de tamanhos de crateras que, em última análise, poderiam ter ejetado esse grupo particular de meteoritos, ou mesmo um meteorito em particular”, diz Herd.
“Chamo a isso o elo perdido – ser capaz de dizer, por exemplo, que as condições em que este meteorito foi ejetado foram satisfeitas por um evento de impacto que produziu crateras entre 10 e 30 quilómetros de diâmetro.”
O conhecimento sobre a origem dos meteoritos, combinado com os avanços da tecnologia, como a deteção remota, dá aos investigadores uma estrutura sobre a qual se podem basear.
Herd diz que também podemos restringir os potenciais locais em Marte que são a origem de meteoritos que ainda temos de investigar. Para isso, precisamos de certos pormenores sobre quando e como um meteorito foi lançado de Marte e que idade tinha quando cristalizou na superfície do planeta, explica Herd.
“De todas estas crateras potenciais, podemos reduzi-las a 15, e depois, das 15, podemos reduzi-las ainda mais com base em características específicas dos meteoritos. Talvez possamos até reconstruir a estratigrafia vulcânica, a posição de todas estas rochas, antes de terem sido expulsas da superfície”, diz Herd.
A estratigrafia é o registo geológico de um planeta, composto por camadas de rochas sedimentares ou, como neste caso, vulcânicas. É análoga a um livro, onde as camadas de rocha são páginas, e a partir delas os cientistas podem procurar pistas sobre ambientes passados no planeta.
“Quando refletimos nisto, é realmente espantoso“, diz Herd. “É o passo mais próximo que podemos ter sem ir a Marte e apanhar uma rocha”.
Quanto à forma de confirmar que uma determinada amostra de meteorito encontrada na Terra é de facto de Marte, Herd explica que, na década de 1980, os cientistas descobriram que “há uma assinatura, uma impressão digital da atmosfera marciana, que está presa dentro destas rochas”.
Essa impressão digital inclui uma combinação específica de gases aprisionados na rocha que correspondem aos gases da atmosfera de Marte medidos pelos ‘landers’ Viking na década de 1970.
Com este quadro em posição, é provável que haja mais descobertas a fazer, uma vez que existem várias crateras, no âmbito do estudo, das quais não foram identificados meteoritos marcianos conhecidos.
Embora possa ser porque não ejetaram qualquer material para o espaço, Herd diz que há também uma possibilidade real de que os meteoritos desses eventos de ejeção específicos ainda não tenham chegado à Terra, ou ainda não tenham sido encontrados.
“A ideia de pegar num grupo de meteoritos que foram todos lançados ao mesmo tempo e depois fazer estudos específicos sobre eles para determinar onde estavam antes de serem ejetados – para mim, esse é o mais excitante próximo passo”, diz Herd. “Isto vai mudar fundamentalmente a forma como estudamos os meteoritos de Marte”.
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As coisas que a NASA faz...
A NASA pode ter criado acidentalmente a primeira chuva de meteoros provocada pelo homem
A missão DART da NASA é a tecnologia do futuro tornada realidade hoje. Em 2022, a missão demonstrou que é possível aos humanos empurrar asteroides potencialmente perigosos para uma órbita diferente da Terra.
Para o efeito, a missão esmagou uma nave espacial na órbita de Dimorphos - a lua do asteroide Didymos - e alterou-a com sucesso.
Esta foi a primeira vez que a Humanidade moveu um corpo celeste. Mas pode ter feito mais: pode ter criado uma futura chuva de meteoros.
O DART foi um impactor cinético. Uma nave espacial do tamanho de um carro enviada a toda a velocidade contra um asteroide com cerca de 150 metros de diâmetro.
Segundo o IFL Science, o impacto libertou pedras e uma nuvem de detritos muito para além do par de asteroides. O DART foi acompanhada por um pequeno CubeSat da Agência Espacial Italiana LICIACube, que observou a colisão.
Novas simulações - publicadas no The Planetary Science Journal e disponíveis no ArXiv - da pluma de detritos, baseadas nas observações, revelaram que Marte e a Terra poderão receber os pedaços de Dimorphos à porta de casa.
“Um dos resultados mais excitantes das nossas simulações foi a descoberta de trajetórias de lançamento devido ao impacto DART de Dimorphos compatíveis com a entrega em Marte. Ou seja, com base na observação inicial do LICIACube, um pequeno satélite que voou com o DART para se separar imediatamente antes da colisão e observou o cone de ejeção, algumas partículas poderiam chegar a Marte em cerca de 13 anos“, disse Eloy Peña-Asensio, autor principal, do Politécnico de Milão.
“Esta descoberta sugere que as futuras missões de observação de Marte podem ter uma hipótese real de detetar meteoros em Marte produzidos pelo impacto do DART”.
A equipa teve de recorrer a meios de supercomputação para chegar a esta conclusão, simulando 3 milhões de partículas de vários tamanhos e a uma variedade de velocidades e direções. As partículas que se movem a 500 metros por segundo chegarão a Marte em mais de uma década, mas alguns pequenos pedaços de Dimorphos poderão chegar à Terra em apenas sete anos e movem-se 3,5 vezes mais depressa.
“As nossas simulações revelaram que as partículas mais lentas do Dimorphos à Terra, no entanto, elas apenas demorarão mais tempo a entrar na órbita do nosso planeta e a transformar-se numa chuva de meteoros. Ainda assim, a equipa espera que os recém-denominados Dimorphids sejam fáceis de detetar.
“Em todo o caso, se o impacto do DART lançou partículas Dimorphos a velocidades suficientemente elevadas para atingirem a Terra será determinado nas próximas décadas através de campanhas de observação de meteoros. Ainda assim, poderemos assistir à primeira chuva de meteoros provocada pelo Homem“, disse PeñaAsensio.
“Os nossos resultados sugerem que estes meteoros - os chamados Dimorphids - serão relativamente fáceis de identificar, graças às previsões que fornecemos no nosso trabalho. Por exemplo, ocorrerão principalmente em maio, serão meteoros de movimento lento e serão sobretudo observáveis a partir do Hemisfério Sul“.
Embora seja necessário algum tempo para que este trabalho seja confirmado através da observação efetiva de um meteoro a partir do Dimorphos, o que ele também mostra é a importância dos CubeSats na exploração espacial.
Sem o LICIACube não teríamos conhecimento deste facto. Mesmo dois anos depois, os investigadores ainda estão a trabalhar na compreensão de todo o conjunto de dados.
“A estimativa exata da dimensão e da distribuição da velocidade de pluma perto de Dimorphos, tal como observada nas imagens do LICIACube, continua a ser uma questão em aberto. A monitorização a longo prazo da cauda pode fornecer informações sobre as distribuições de tamanho que se estendem até dezenas de centímetros, enquanto as simulações de impacto ajudam a refinar os perfis de velocidade inicial do material ejetado”, disse Stavro Ivanovski, membro da equipa do LICIACube, do INAF-Trieste e professor adjunto da Universidade de Trieste.
“A análise em curso pela equipa do LICIACube desempenha um papel fundamental na melhoria da nossa compreensão da dinâmica da ejecta, dos aglomerados de poeira e da reconstrução da pluma”.
Os estudos recentes permitiram uma melhor compreensão da pluma de detritos, em termos de estrutura e de velocidade dos detritos. As complexidades da modelização de um evento deste tipo não podem ser subestimados.
Atualmente, a do LICIACube está a trabalhar em muitos projetos que irão fornecer informações sobre o que aconteceu ao Dimorphos.
A missão Hera, da Agência Espacial Europeia, que será lançada em outubro e chegará a Didymos em 2026, dará mais informações.
in ZAP
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Michael Jackson, um jornalista especialista em cerveja e uísque, morreu há dezassete anos
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Música galega adequada à data...
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John Phillips, o líder dos The Mamas & The Papas, nasceu há 89 anos...
in Wikipédia
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O cantor galego Miro Casabella nasceu há 78 anos
Postado por Fernando Martins às 07:08 0 bocas
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Nasoni morreu há 251 anos...
Nicolau Nasoni (em italiano: Niccolò Nasoni; San Giovanni Valdarno, Toscana, 2 de junho de 1691 – Santo Ildefonso, Porto, 30 de agosto de 1773) foi um artista, decorador e arquiteto italiano que desenvolveu grande parte da sua obra em Portugal, considerado um dos mais significativos arquitetos da cidade do Porto.
A sua obra inclui uma parte importante da arte barroca e rococó (rocaille) nesta cidade, chegando a envolver alguns dos melhores e mais significativos edifícios do século XVIII do Porto e arredores. Sobre Nicolau Nasoni subsiste ainda discussão relativamente a que obras efetivamente projetou, havendo várias cuja autoria suscita dúvidas a vários historiadores de arte.
in Wikipédia
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Marcadores: arquitecto, barroco, Nicolau Nasoni, Porto, Torre dos Clérigos
Mary Shelley, a autora do livro Frankenstein, nasceu há 227 anos
Postado por Fernando Martins às 02:27 0 bocas
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Elísio de Moura nasceu há 147 anos
Elísio de Azevedo e Moura (Braga, 30 de agosto de 1877 - Coimbra, 18 de junho de 1977) foi um médico, professor e psiquiatra português, o primeiro bastonário da Ordem dos Médicos, em 1939.
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Os Xistos de Burgess foram descobertos há 115 anos...!
History and significance
The Burgess Shale was discovered by palaeontologist Charles Walcott
on 30 August 1909, towards the end of the season's fieldwork. He
returned in 1910 with his sons, daughter, and wife, establishing a
quarry on the flanks of Fossil Ridge. The significance of soft-bodied
preservation, and the range of organisms he recognised as new to
science, led him to return to the quarry almost every year until 1924.
At that point, aged 74, he had amassed over 65,000 specimens. Describing
the fossils was a vast task, pursued by Walcott until his death in
1927. Walcott, led by scientific opinion at the time, attempted to
categorise all fossils into living taxa, and as a result, the fossils
were regarded as little more than curiosities at the time. It was not
until 1962 that a first-hand reinvestigation of the fossils was
attempted, by Alberto Simonetta. This led scientists to recognise that
Walcott had barely scratched the surface of information available in
the Burgess Shale, and also made it clear that the organisms did not
fit comfortably into modern groups.
Excavations were resumed at the Walcott Quarry by the Geological Survey of Canada under the persuasion of trilobite expert Harry Blackmore Whittington,
and a new quarry, the Raymond, was established about 20 metres higher
up Fossil Ridge. Whittington, with the help of research students Derek Briggs and Simon Conway Morris of the University of Cambridge,
began a thorough reassessment of the Burgess Shale, and revealed that
the fauna represented were much more diverse and unusual than Walcott
had recognized. Indeed, many of the animals present had bizarre anatomical features and only the slightest resemblance to other known animals. Examples include Opabinia, with five eyes and a snout like a vacuum cleaner hose and Hallucigenia, which was originally reconstructed upside down, walking on bilaterally symmetrical spines.
With Parks Canada and UNESCO
recognising the significance of the Burgess Shale, collecting fossils
became politically more difficult from the mid-1970s. Collections
continued to be made by the Royal Ontario Museum. The curator of invertebrate palaeontology, Desmond Collins, identified a number of additional outcrops, stratigraphically
both higher and lower than the original Walcott quarry. These
localities continue to yield new organisms faster than they can be
studied.
Stephen Jay Gould's book Wonderful Life,
published in 1989, brought the Burgess Shale fossils to the public's
attention. Gould suggests that the extraordinary diversity of the
fossils indicates that life forms at the time were much more disparate
in body form than those that survive today, and that many of the unique
lineages were evolutionary experiments that became extinct. Gould's
interpretation of the diversity of Cambrian fauna relied heavily on Simon Conway Morris's
reinterpretation of Charles Walcott's original publications. However,
Conway Morris strongly disagreed with Gould's conclusions, arguing that
almost all the Cambrian fauna could be classified into modern day phyla.
The Burgess Shale has attracted the interest of paleoclimatologists who want to study and predict long-term future changes in Earth's climate. According to Peter Ward and Donald Brownlee in the 2003 book The Life and Death of Planet Earth, climatologists study the fossil records in the Burgess Shale to understand the climate of the Cambrian explosion,
and use it to predict what Earth's climate would look like 500 million
years in the future when a warming and expanding Sun combined with
declining CO2 and oxygen levels eventually heat the Earth toward temperatures not seen since the Archean
Eon 3 billion years ago, before the first plants and animals appeared,
and therefore understand how and when the last living things will die
out.
After the Burgess Shale site was registered as a World Heritage Site in 1980, it was included in the Canadian Rocky Mountain Parks WHS designation in 1984.
In February 2014, the discovery was announced of another Burgess Shale outcrop in Kootenay National Park to the south. In just 15 days of field collecting in 2013, 50 animal species were unearthed at the new site.
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Bebe Rexha faz hoje trinta e cinco anos
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Sterling Morrison morreu há 29 anos...
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Os bombardeamentos da NATO na Bósnia e Herzegovina começaram há 29 anos...
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Jacques-Louis David nasceu há 276 anos
Jacques-Louis David nasceu de uma próspera família parisiense. Quando tinha nove anos seu pai foi morto em duelo, e sua mãe o entregou aos cuidados de seus tios abastados, que providenciaram para que ele tivesse uma educação primorosa no Collège des Quatre-Nations, mas ele jamais foi um bom aluno - sofria de um tumor na face que afetava sua fala, e passava o tempo a desenhar. Desejava ser pintor, contrariando os planos de sua mãe e tios, que o queriam um arquiteto. Vencendo a oposição, buscou tornar-se aluno de François Boucher, seguidor do rococó e o principal pintor de sua geração, que era também seu parente distante. Mas Boucher, em vez de aceitá-lo como discípulo, o enviou para aprender com Joseph-Marie Vien, um artista que já trabalhava numa linha classicista, e o jovem ingressou então na Academia Real.
Tentou o Prêmio de Roma por quatro vezes, sendo em todas preterido. Depois do quarto fracasso iniciou uma greve de fome, mas não a levou ao cabo. Finalmente em 1774 teve sucesso, dirigindo-se a Roma para ingressar na Academia de Roma, e a ajuda do professor Vien o poupou de um estágio preliminar em outra escola, o que era uma praxe. Lá executou inúmeros desenhos e esboços das ruínas da cidade histórica, material que o proveu de inspiração para as arquiteturas de suas telas ao longo de toda a vida. Estudando os antigos mestres, sentia uma predileção por Rafael Sanzio, e ao visitar Pompeia ficou maravilhado. Depois destas impressões tão fortes decidiu adotar em seus trabalhos um estilo de acordo com os conceitos do classicismo.
Primeiras obras-primas
Sua convivência com os colegas na Academia de Roma não era fácil, mas em geral era-lhe reconhecido o gênio. Depois de cinco anos na capital italiana voltou a Paris, onde teve uma recepção calorosa, que lhe abriu as portas da Academia Real, para onde enviou duas pinturas de admissão, ambas incluídas no Salão de 1781, uma honrosa exceção aos critérios rígidos que norteavam o concurso. Seu sucesso precoce lhe rendeu a hostilidade de membros da administração da Academia, mas teve o favor real de poder instalar-se no Louvre, um privilégio concedido somente a grandes artistas. Ao mesmo tempo desposou Marguerite Charlotte, filha do administrador do palácio, M. Pecol, casamento que lhe trouxe dinheiro e quatro filhos. Já com muitos alunos, recebeu a encomenda do rei para pintar Horácio defendido por seu pai, mas ele argumentou que só em Roma poderia pintar romanos, e conseguiu de seu padrinho os recursos necessários para a viagem.
Novamente na cidade eterna, David pintou O Juramento dos Horácios (1784), uma de suas primeiras obras-primas, cuja novidade maior foi a clara caracterização dos papéis masculinos e femininos, seguindo preceitos de Rousseau, e o elogio de ideais patrióticos republicanos, temas que continuaria a abordar por muito tempo. De acordo com o historiador Arnold Hauser, esta obra "constitui um dos maiores êxitos registados na história da arte. Apesar de seu tratamento linear e cerebral, conseguiu obter um grande efeito dramático. Ainda em Roma o pintor acalentou a ideia de tornar-se o diretor da secção da Academia Francesa naquela cidade, mas alegando-se sua pouca idade, seu pleito foi recusado.
Sua próxima obra de vulto foi A Morte de Sócrates (1787), exibida no Salão de 1787, que foi comparado a criações imortais de Michelangelo e Rafael Sanzio. Diderot a qualificou de "absolutamente perfeita", e obteve igualmente a aprovação real.
Em seguida pintou Os litores trazendo a Brutus os corpos de seus filhos, e um retrato de Lavoisier, mas neste ínterim, eclodindo a Revolução, todas as obras deveriam ser aprovadas de antemão para serem exibidas, e Os litores foi recusado por ser sua simbologia republicana, o mesmo ocorrendo com o retrato, recusado pelas associações do famoso químico com o partido Jacobino. Contudo, quando os jornais noticiaram a proibição o público ficou ultrajado, e o júri teve de reconsiderar, expondo o quadro dos Litores sob uma escolta voluntária de estudantes de arte.
David apoiou a Revolução Francesa desde o início, era amigo de Robespierre e membro do Clube dos Jacobinos. Enquanto outros deixavam o país em busca de novas oportunidades, David permaneceu para auxiliar na queda do antigo regime, votando pela morte do rei; de fato, na primeira Convenção Nacional que se reuniu ele foi alcunhado de "terrorista feroz". Logo, porém, ele voltou sua crítica contra a Academia, possivelmente por causa da hipocrisia que sentia nos bastidores e da oposição que suas obras haviam sofrido no início de sua carreira. Seus ataques lhe trouxeram ainda maiores inimizades, uma vez que a instituição era um refúgio dos realistas, mas com o aval da Assembleia Nacional ele planeou reformas na antiga escola segundo a nova constituição, passando a desempenhar um papel de propagandista da República tanto por sua atuação pública como através de suas pinturas.
Quando Voltaire morreu, em 1778, a Igreja negou-lhe sepultura cristã, e foi enterrado perto de um mosteiro, mas quando as propriedades eclesiásticas foram confiscadas David foi indicado chefe de uma comissão para trasladar os despojos do filósofo para o Panteão. A cerimónia mobilizou uma multidão de cem mil pessoas, a despeito da chuva e do protesto dos conservadores. Foi o primeiro de uma série de grandes festejos organizados pelo pintor para a República, que espelhavam os antigos ritos pagãos, fazendo uso de uma série de símbolos retirados da antiguidade greco-romana. Os líderes da revolução logo compreenderam o enorme apelo que tais festas exerciam sobre a massa popular, por sua rica visualidade carregada de símbolos, sua teatralidade, e tais métodos foram mais tarde usados por Lenin, Hitler e Mussolini como instrumento de sua propaganda. O último grande festival organizado por David, e dedicado ao Ser Supremo, foi por ocasião da decapitação de Maria Antonieta.
Momento marcante da Revolução que ele fixou em tela foi a Morte de Marat, um testemunho de sua filiação política e ao mesmo tempo uma obra-prima. Quando apresentou a tela na Convenção, disse: "Cidadãos, o povo novamente clamou por seu amigo; sua voz desolada foi ouvida: 'David, toma teus pincéis, vinga Marat!'… Eu ouvi a voz do povo, e obedeci". A obra foi um sucesso político imediato, e tornou-se também uma de suas criação mais bem sucedidas - simples, direta, e poderosamente tocante - consagrando o retratado, agora um mártir cívico, e o autor no ambiente revolucionário, onde ele, como auxiliar de Robespierre no Comité de Segurança Geral, foi um dos mais ferventes promotores do Terror. A esta altura a França estava envolvida em uma guerra com outras potências europeias, e aparentemente estava em vantagem. Assim o estado de emergência que havia suscitado o Comité de Segurança Geral deixou de existir. Conspiradores aproveitaram o momento e prenderam Robespierre. Apesar de manifestar o seu apoio a ele, David não foi executado, apenas preso. Na prisão fez um auto-retrato, mostrando-se muito mais jovem do que aparentava. Visitado por sua esposa no cárcere, concebeu a ideia para uma nova obra, A intervenção das Sabinas, como um apelo pela reunião nacional e pela paz, depois de tanto sangue derramado.
Logo Napoleão reinava, e o ambiente se transformara radicalmente. Os mártires da Revolução foram removidos do Panteão e re-enterrados em vala comum, e suas estátuas destruídas. A sua esposa, que era realista, conseguiu livrar David da prisão, e apesar de terem-se divorciado desde o episódio do regicídio, ela declarou que nunca deixara de amá-lo, e por fim voltaram a se casar em 1796. Reabilitado e reintegrado em seu atelier e posição, voltou a aceitar alunos e retirou-se da política.
Amizade com Napoleão
Últimos anos
Quando a monarquia Bourbon foi restaurada David foi um dos proscritos. Contudo Luís XVIII concedeu-lhe amnistia e até mesmo ofereceu-lhe uma posição na corte, mas David recusou, preferindo o autoexílio em Bruxelas. Lá pintou Cupido e Psiquê, vivendo tranquilamente com a sua esposa, e dedicando-se a composições em pequena escala e a retratos. A sua última grande criação foi Marte desarmado por Vénus e as três Graças, terminada um ano antes de sua morte. Segundo expressou, desejava que a obra fosse o seu testamento artístico. Exposta em Paris, reuniu uma multidão de admiradores.
Faleceu depois de ter sido golpeado por um carro na saída do teatro, em 29 de dezembro de 1825. Seu espólio foi vendido, mas as pinturas remanescentes obtiveram baixos valores. Por suas atividades revolucionárias o seu corpo foi impedido de retornar à pátria, e foi sepultado no cemitério Evere, em Bruxelas. Seu coração, porém, repousa no cemitério Père Lachaise, em Paris.
A Morte de Sócrates, 1788
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