Marlon Brando, Jr. (Omaha, 3 de abril de 1924 – Los Angeles, 1 de julho de 2004) foi um ator de cinema e teatro americano. Considerado um dos mais importantes atores do cinema dos Estados Unidos, Brando foi um dos três únicos atores profissionais, juntamente com Charlie Chaplin e Marilyn Monroe, a fazer parte da lista de 100 pessoas mais importantes do século compilada pela revista Time, em 1999.
segunda-feira, julho 01, 2024
Marlon Brando morreu há vinte anos...
Marlon Brando, Jr. (Omaha, 3 de abril de 1924 – Los Angeles, 1 de julho de 2004) foi um ator de cinema e teatro americano. Considerado um dos mais importantes atores do cinema dos Estados Unidos, Brando foi um dos três únicos atores profissionais, juntamente com Charlie Chaplin e Marilyn Monroe, a fazer parte da lista de 100 pessoas mais importantes do século compilada pela revista Time, em 1999.
Debbie Harry - 79 anos
Dan Aykroyd faz hoje 72 anos
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domingo, junho 30, 2024
Saudades de Dave Van Ronk...
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Hoje é dia de recordar, cantando, um grande Poeta...
Menina dos olhos tristes
Música: Zeca Afonso
Letra: Reinaldo Ferreira
Menina dos olhos tristes
o que tanto a faz chorar
o soldadinho não volta
do outro lado do mar
Vamos senhor pensativo
olhe o cachimbo a apagar
o soldadinho não volta
do outro lado do mar
Senhora de olhos cansados
porque a fatiga o tear
o soldadinho não volta
do outro lado do mar
Anda bem triste um amigo
uma carta o fez chorar
o soldadinho não volta
do outro lado do mar
A lua que é viajante
é que nos pode informar
o soldadinho já volta
está mesmo quase a chegar
Vem numa caixa de pinho
do outro lado do mar
desta vez o soldadinho
nunca mais se faz ao mar
Medo
Poema de Reinaldo Ferreira e música de Alain Oulman
Quem dorme à noite comigo?
É meu segredo, é meu segredo!
Mas se insistirem lhes digo.
O medo mora comigo,
Mas só o medo, mas só o medo!
E cedo, porque me embala
Num vaivém de solidão,
É com silêncio que fala,
Com voz de móvel que estala
E nos perturba a razão.
Que farei quando, deitado,
Fitando o espaço vazio,
Grita no espaço fitado
Que está dormindo a meu lado,
Lázaro e frio?
Gritar? Quem pode salvar-me
Do que está dentro de mim?
Gostava até de matar-me.
Mas eu sei que ele há-de esperar-me
Ao pé da ponte do fim.
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Yitzhak Shamir morreu há doze anos...
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O oceanógrafo Robert Ballard nasceu há oitenta e dois anos
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Florence Ballard nasceu há oitenta e um anos...
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He was a friend of mine...
He was a friend of mine - Dave Van Ronk
He was a friend of mine
He was a friend of mine
Every time I think about him now
Lord I just can't keep from crying
'Cause he was friend a friend of mine
He died on the road
He died on the road
He never had no money
To pay his room or board
He was a friend of mine
I stole away and cried
I stole away and cried
'Cause I never had too much money
And I can't be satisfied
He was a friend of mine
He never done no wrong
He never done no wrong
He was just a poor boy
Long way from home
He was a friend of mine
He was a friend of mine
He was a friend of mine
Every time I hear his name
I just can't keep from crying
'Cause he was a friend of mine
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Poema de Reinaldo Ferreira, para recordar a sua morte...
(imagem daqui)
Se eu pudesse guardar os teus sentidos
Se eu pudesse guardar os teus sentidos Numa caixa de prata e de cristal, Entre conchas do mar, búzios partidos, Pequenas coisas sem valor real... Se eu pudesse viver anos perdidos Contigo, numa ilhota de coral, Para além dos espaços conhecidos, Mais longe do que a aurora boreal... Se eu soubesse que o olhar de toda a gente Te via, por milagre, repelente, Que fugiam de ti como da peste... Nem assim abrandava o meu ciúme, Que é afinal o natural perfume Da flor do grande amor que tu me deste.
Reinaldo Ferreira
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A Noche Triste foi há 504 anos
A Noite Triste (em espanhol, La Noche Triste) foi uma batalha que ocorreu em 1520 em Tenochtitlán, no México, entre forças astecas e espanholas, dentro do contexto da conquista do México pelos espanhóis. Segundo a lenda, após a batalha, o líder espanhol Hernán Cortés teria sentado debaixo de uma árvore e chorado a morte de grande parte de seus soldados: daí, o nome "Noite Triste".
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Walter Ulbricht, o camarada assassino que mandou construir o Muro de Berlim, nasceu há 131 anos
Walter Ulbricht (Leipzig, 30 de junho de 1893 – Berlim Oriental, 1 de agosto de 1973) foi um político alemão, membro do Partido Comunista da Alemanha (KPD) e depois secretário-geral do Partido Socialista Unificado (SED), que resultou da fusão, forçada pelos soviéticos, do Partido Social-Democrata da Alemanha (SDP) com o Partido Comunista da Alemanha (KDP), na República Democrática Alemã. Ocupou o cargo de Presidente do Conselho de Estado da República Democrática Alemã entre 12 de setembro de 1960 e 1 de agosto de 1973. Foi o responsável por mandar fazer o Muro de Berlim, embora dois meses antes tivesse negado tal intenção. Apoiou a intervenção soviética na Checoslováquia, durante a Primavera de Praga, mandando inclusive tropas da RDA para pôr fim ao levantamento democrático na Checoslováquia.
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O Evento de Tunguska foi há 116 anos
Phil Anselmo - 56 anos
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Os três cosmonautas da missão Soyuz 11 morreram há cinquenta e três anos...
Soyuz 11 (russo: Союз 11, União 11) foi a segunda tentativa e a primeira visita bem sucedida à primeira estação espacial do mundo, a Salyut 1. A missão, entretanto, terminou em tragédia, com a morte dos três tripulantes, por asfixia, após a reentrada na atmosfera terrestre.
- Georgi Dobrovolski - Comandante
- Vladislav Volkov - Engenheiro de voo
- Viktor Patsayev - Engenheiro de testes
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Matisyahu nasceu há quarenta e cinco anos
Cheryl nasceu há quarenta e um anos
in Wikipédia
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Chacrinha morreu há trinta e seis anos...
Aquele Abraço - Gilberto Gil
O Rio de Janeiro continua lindo
O Rio de Janeiro continua sendo
O Rio de Janeiro, fevereiro e março
Alô, alô, Realengo - aquele abraço!
Alô, torcida do Flamengo - aquele abraço!
Chacrinha continua balançando a pança
E buzinando a moça e comandando a massa
E continua dando as ordens no terreiro
Alô, alô, seu Chacrinha - velho guerreiro
Alô, alô, Terezinha, Rio de Janeiro
Alô, alô, seu Chacrinha - velho palhaço
Alô, alô, Terezinha - aquele abraço!
Alô, moça da favela - aquele abraço!
Todo mundo da Portela - aquele abraço!
Todo mês de fevereiro - aquele passo!
Alô, Banda de Ipanema - aquele abraço!
Meu caminho pelo mundo eu mesmo traço
A Bahia já me deu régua e compasso
Quem sabe de mim sou eu - aquele abraço!
Pra você que me esqueceu - aquele abraço!
Alô, Rio de Janeiro - aquele abraço!
Todo o povo brasileiro - aquele abraço!
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António Sousa Freitas morreu há vinte anos...
Nascido em Buarcos, concelho da Figueira da Foz, a 1 de janeiro de 1921 (embora no bilhete de identidade constasse 5 de janeiro, devido a um atraso no registo), António de Sousa Freitas iniciou o seu percurso literário durante os tempos de estudante em Coimbra (1939-1942).
A sua passagem por Coimbra, onde deixou incompleto o curso de Direito, ficou marcada pelas colaborações no jornal universitário Via Latina, pela fundação do jornal humorístico Poney e pelas diversas tertúlias literárias na companhia de figuras como Fernando Namora, João José Cochofel, Joaquim Namorado, José Brandão, Pina Martins, Carlos Oliveira e Álvaro Feijó.
Foi ainda colaborador pontual da revista "Flama" e dos jornais "Diário Popular", "Diário de Lisboa", "Século Ilustrado", "Diário do Norte" e "Diário Ilustrado", entre outros.
Em 1940, António Sousa Freitas fez a sua estreia poética com "Anita", uma coletânea de poemas de amor dedicados à primeira namorada. Este primeiro livro viria a ser considerado pelo autor como tendo pouco significado na sua vida literária.
Em 1945 mudou-se para Lisboa, passou depois um ano em Leiria, após o que regressou à capital, onde se tornou Diretor de Serviços de Informação Médica num laboratório de especialidades farmacêuticas, cargo que manteve entre 1951 e 1983.
No âmbito dessa experiência, colaborou no jornal "Semana Médica" e - em parceria com Jorge Ferreira da Silva - fundou o jornal "Saúde", pertencente à Sociedade Semana Médica, do qual foi editor.
Entre 1952 e 1963 colaborou nos programas da Emissora Nacional, Ouvindo as Estrelas e "Canções de Portugal", ambos com textos de sua autoria, e nas rubricas "Poetas de Ontem e de Hoje" e "Escaparate - Novidades Literárias", com texto e locução a seu cargo, no Rádio Clube Português.
Além da presença na rádio, colaborou com a RTP, tendo ainda participado em programas publicitários da Robbialac e sido júri de vários concursos literários, caso dos Jogos Florais da CUF.
Entretanto, a 30 de junho de 1954, tornara-se membro da Sociedade Portuguesa de Autores com o nome de António de Freitas, passando a cooperante a 16 de maio de 1979.
Enquanto letrista, escreveu canções musicadas pelos maestros Joaquim Luís Gomes e Nóbrega e Sousa e interpretadas por artistas como Simone de Oliveira, Maria de Lourdes Resende, Maria Clara, João Maria Tudela, António Calvário, Paulo Alexandre, Carlos do Carmo, Amália Rodrigues, João Braga, Ada de Castro, Maria da Fé, Sérgio Borges ou Marina Neves.
Na mesma área, integrou vários júris de Festivais da Canção, com David Mourão-Ferreira, Pedro Homem de Mello e outros nomes ligados à poesia e à música.
Em 1969, fundou o Gabinete Português de Medalhística, onde trabalhou com o escultor Cabral Antunes, tendo sido grande impulsionador do colecionismo nesta área em Portugal, o que foi reconhecido tanto por colecionadores como pelo próprio Estado.
Em 1990, António Sousa Freitas foi homenageado pela Câmara Municipal da Figueira da Foz por ser o autor da "Canção da Figueira", tendo sido colocada uma placa com o seu nome no Casino Peninsular daquela cidade e recebido a Medalha de Mérito, em ouro.
Na sua terra natal, Buarcos, existe também uma rua com o seu nome.
António Sousa Freitas (que assinou obras literárias também como A. Sousa Freitas e António de Sousa Freitas), faleceu a 30 de junho de 2004, no Hospital Pulido Valente. O seu corpo foi cremado e as cinzas lançadas ao mar, que tanto cantara na sua poesia.
Figueira da Foz - Maria Clara
Letra de António Sousa Freitas e música de Nóbrega e Sousa
Figueira, Figueira da Foz
Das finas areias
Berço de sereias
Procurando abrigo.
Estrelas, doiradas estrelas
Enfeitam o Mar
Que pede a chorar
Para casar contigo.
Figueira, e à noite o luar,
Deita-se a teu lado
A fazer ciúmes
Ao teu namorado.
E a Serra, que te adora e deseja,
Também sofre com a luz do Sol
Que te abraça e te beija.
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Joaquim Namorado nasceu há 110 anos...
Joaquim Vitorino Namorado (Alter do Chão, Alter do Chão, 30 de junho de 1914 - Coimbra, 29 de dezembro de 1986), foi um poeta português.
Frequenta de 1924 a 1929 o curso geral no Liceu Mouzinho de Albuquerque em Portalegre, concluindo o curso complementar em Coimbra, no Liceu José Falcão, que frequenta de 1921 a 1931.
Matricula-se na Faculdade de Ciências da Universidade de Coimbra, para os preparatórios para a Escola Naval. Acabou por ingressar no curso de Ciências Matemáticas, que terminou em 1943.
Licenciado em Ciências Matemáticas pela Faculdade de Ciências da Universidade de Coimbra viria, após o 25 de Abril de 1974, a ingressar no quadro de professores da secção de Matemática da Faculdade de Ciências e Tecnologia daquela mesma universidade.
Foi um dos iniciadores e teóricos do movimento neo-realista em Portugal e colaborou nas revistas Seara Nova, Vértice, Sol Nascente, entre outras.
Foi militante do Partido Comunista Português desde os anos 30.
A 16 de março de 1983 foi feito Oficial da Ordem da Liberdade.
Igualmente a Assembleia Municipal e o Executivo da Câmara Municipal de
Coimbra deliberam, por unanimidade, atribuir-lhe a Medalha de Ouro da
Cidade, durante as comemorações do 5 de outubro.
Mania das Grandezas
Pois bem, confesso:
fui eu quem destruiu as Babilónias
e descobriu a pólvora...
Acredite, a estrela Sírius, de primeira grandeza,
(única no mercado)
deixou-me meu tio-avô em testamento.
No meu bolso esconde-se o segredo
das alquimias
e a metafísica das religiões
— tudo por inspiração!
Que querem?
Sou poeta
e tenho a mania das grandezas...
Talvez ainda venha a ser Presidente da República...
Joaquim Namorado
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