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domingo, junho 30, 2024

Hoje é dia de recordar, cantando, um grande Poeta...

 

Menina dos olhos tristes 

Música: Zeca Afonso

Letra: Reinaldo Ferreira 

 

Menina dos olhos tristes 

o que tanto a faz chorar

o soldadinho não volta

do outro lado do mar  

 

Vamos senhor pensativo 

olhe o cachimbo a apagar

o soldadinho não volta

do outro lado do mar 


Senhora de olhos cansados

porque a fatiga o tear

o soldadinho não volta

do outro lado do mar 

 

Anda bem triste um amigo

uma carta o fez chorar

o soldadinho não volta

do outro lado do mar

A lua que é viajante

é que nos pode informar

o soldadinho já volta

está mesmo quase a chegar 

 

Vem numa caixa de pinho

do outro lado do mar

desta vez o soldadinho

nunca mais se faz ao mar

 

 


 

Medo

Poema de Reinaldo Ferreira e música de Alain Oulman


Quem dorme à noite comigo?
É meu segredo, é meu segredo!
Mas se insistirem lhes digo.
O medo mora comigo,
Mas só o medo, mas só o medo!

E cedo, porque me embala
Num vaivém de solidão,
É com silêncio que fala,
Com voz de móvel que estala
E nos perturba a razão.

Que farei quando, deitado,
Fitando o espaço vazio,
Grita no espaço fitado
Que está dormindo a meu lado,
Lázaro e frio?

Gritar? Quem pode salvar-me
Do que está dentro de mim?
Gostava até de matar-me.
Mas eu sei que ele há-de esperar-me
Ao pé da ponte do fim.

 

quarta-feira, março 20, 2024

Hoje é dia de recordar, cantando, um dos nossos melhores Poetas...

 

Menina dos olhos tristes 

Música - Zeca Afonso 

Letra - Reinaldo Ferreira 

 

Menina dos olhos tristes 

o que tanto a faz chorar

o soldadinho não volta

do outro lado do mar  

 

Vamos senhor pensativo 

olhe o cachimbo a apagar

o soldadinho não volta

do outro lado do mar 


Senhora de olhos cansados

porque a fatiga o tear

o soldadinho não volta

do outro lado do mar 

 

Anda bem triste um amigo

uma carta o fez chorar

o soldadinho não volta

do outro lado do mar

A lua que é viajante

é que nos pode informar

o soldadinho já volta

está mesmo quase a chegar 

 

Vem numa caixa de pinho

do outro lado do mar

desta vez o soldadinho

nunca mais se faz ao mar

 

 

 

Medo

Poema de Reinaldo Ferreira 

Música de Alain Oulman


Quem dorme à noite comigo?
É meu segredo, é meu segredo!
Mas se insistirem lhes digo.
O medo mora comigo,
Mas só o medo, mas só o medo!

E cedo, porque me embala
Num vaivém de solidão,
É com silêncio que fala,
Com voz de móvel que estala
E nos perturba a razão.

Que farei quando, deitado,
Fitando o espaço vazio,
Grita no espaço fitado
Que está dormindo a meu lado,
Lázaro e frio?

Gritar? Quem pode salvar-me
Do que está dentro de mim?
Gostava até de matar-me.
Mas eu sei que ele há-de esperar-me
Ao pé da ponte do fim.

Poema de aniversariante de hoje, enriquecido pela voz de Adriano...

 

Menina dos olhos tristes 

 

Menina dos olhos tristes,
O que tanto a faz chorar?
- O soldadinho não volta
Do outro lado do mar.

Senhora de olhos cansados,
Porque a fatiga o tear?
- O soldadinho não volta
Do outro lado do mar.

Vamos, senhor pensativo,
Olhe o cachimbo a apagar.
- O soldadinho não volta
Do outro lado do mar.

Anda bem triste um amigo,
Uma carta o fez chorar.
- O soldadinho não volta
Do outro lado do mar.

A Lua, que é viajante,
É que nos pode informar
- O soldadinho já volta
Do outro lado do mar.

O soldadinho já volta,
Está quase mesmo a chegar.
Vem numa caixa de pinho.
Desta vez o soldadinho
Nunca mais se faz ao mar.

 

Reinaldo Ferreira

sexta-feira, junho 30, 2023

Hoje é dia de cantar um dos melhores Poetas portugueses de sempre...

 

Menina dos olhos tristes 

Música: Zeca Afonso e letra: Reinaldo Ferreira 

 

Menina dos olhos tristes 

o que tanto a faz chorar

o soldadinho não volta

do outro lado do mar  

 

Vamos senhor pensativo 

olhe o cachimbo a apagar

o soldadinho não volta

do outro lado do mar 


Senhora de olhos cansados

porque a fatiga o tear

o soldadinho não volta

do outro lado do mar 

 

Anda bem triste um amigo

uma carta o fez chorar

o soldadinho não volta

do outro lado do mar

A lua que é viajante

é que nos pode informar

o soldadinho já volta

está mesmo quase a chegar 

 

Vem numa caixa de pinho

do outro lado do mar

desta vez o soldadinho

nunca mais se faz ao mar

 

 


 

Medo

Poema de Reinaldo Ferreira e música de Alain Oulman


Quem dorme à noite comigo?
É meu segredo, é meu segredo!
Mas se insistirem lhes digo.
O medo mora comigo,
Mas só o medo, mas só o medo!

E cedo, porque me embala
Num vaivém de solidão,
É com silêncio que fala,
Com voz de móvel que estala
E nos perturba a razão.

Que farei quando, deitado,
Fitando o espaço vazio,
Grita no espaço fitado
Que está dormindo a meu lado,
Lázaro e frio?

Gritar? Quem pode salvar-me
Do que está dentro de mim?
Gostava até de matar-me.
Mas eu sei que ele há-de esperar-me
Ao pé da ponte do fim.

 

segunda-feira, março 20, 2023

Música adequada à data...

 

Menina dos olhos tristes - Ad Lucem

 

Menina dos olhos tristes
O que tanto a faz chorar
O soldadinho não volta
Do outro lado do mar

Vamos senhor pensativo
Olhe o cachimbo a apagar
O soldadinho não volta
Do outro lado do mar

Senhora de olhos cansados
Porque a fatiga o tear
O soldadinho não volta
Do outro lado do mar

Anda bem triste um amigo
Uma carta o fez chorar
O soldadinho não volta
Do outro lado do mar

A lua que é viajante
É que nos pode informar
O soldadinho já volta
Do outro lado do mar

O soldadinho já volta
Está quase mesmo a chegar
Vem numa caixa de pinho
Desta vez o soldadinho
Nunca mais se faz ao mar

 

Poema de Reinaldo Ferreira

quinta-feira, junho 30, 2022

Porque hoje é preciso recordar um Poeta...


 

 Menina dos olhos tristes - Zeca afonso

 

Menina dos olhos tristes
O que tanto a faz chorar
O soldadinho não volta
Do outro lado do mar

Vamos senhor pensativo
Olhe o cachimbo a apagar
O soldadinho não volta
Do outro lado do mar

Senhora de olhos cansados
Porque a fatiga o tear
O soldadinho não volta
Do outro lado do mar

Anda bem triste um amigo
Uma carta o fez chorar
O soldadinho não volta
Do outro lado do mar

A lua que é viajante
É que nos pode informar
O soldadinho já volta
Do outro lado do mar

O soldadinho já volta
Está quase mesmo a chegar
Vem numa caixa de pinho
Desta vez o soldadinho
Nunca mais se faz ao mar

 

Poema de Reinaldo Ferreira

 

domingo, março 20, 2022

Porque hoje é preciso recordar um Poeta, tão precocemente desaparecido...

   

 Menina dos olhos tristes - Adriano Correia de Oliveira

 

Menina dos olhos tristes
O que tanto a faz chorar
O soldadinho não volta
Do outro lado do mar

Vamos senhor pensativo
Olhe o cachimbo a apagar
O soldadinho não volta
Do outro lado do mar

Senhora de olhos cansados
Porque a fatiga o tear
O soldadinho não volta
Do outro lado do mar

Anda bem triste um amigo
Uma carta o fez chorar
O soldadinho não volta
Do outro lado do mar

A lua que é viajante
É que nos pode informar
O soldadinho já volta
Do outro lado do mar

O soldadinho já volta
Está quase mesmo a chegar
Vem numa caixa de pinho
Desta vez o soldadinho
Nunca mais se faz ao mar

 

Poema de Reinaldo Ferreira

segunda-feira, agosto 02, 2021

quarta-feira, junho 30, 2021

Música adequada à data...


Menina dos olhos tristes 

Música: Zeca Afonso e letra: Reinaldo Ferreira 

 

Menina dos olhos tristes 

o que tanto a faz chorar

o soldadinho não volta

do outro lado do mar  

 

Vamos senhor pensativo 

olhe o cachimbo a apagar

o soldadinho não volta

do outro lado do mar 


Senhora de olhos cansados

porque a fatiga o tear

o soldadinho não volta

do outro lado do mar 

 

Anda bem triste um amigo

uma carta o fez chorar

o soldadinho não volta

do outro lado do mar

A lua que é viajante

é que nos pode informar

o soldadinho já volta

está mesmo quase a chegar 

 

Vem numa caixa de pinho

do outro lado do mar

desta vez o soldadinho

nunca mais se faz ao mar

domingo, abril 09, 2017

Adriano Correia de Oliveira nasceu há 75 anos

(imagem daqui)

Adriano Maria Correia Gomes de Oliveira (Porto, 9 de abril de 1942 - Avintes, 16 de outubro de 1982) foi um músico português.
  
Biografia
Filho de Joaquim Gomes de Oliveira e de sua mulher, Laura Correia, Adriano foi um intérprete do Fado de Coimbra e cantor de intervenção. A sua família era marcadamente católica, crescendo num ambiente que descreveu como «marcadamente rural, entre videiras, cães domésticos e belas alamedas arborizadas com vista para o rio». Depois de frequentar o Liceu Alexandre Herculano, no Porto, matriculou-se na Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra, em 1959. Viveu na Real República Ras-Teparta, foi solista no Orfeon Académico, membro do Grupo Universitário de Danças e Cantares, actor no CITAC, guitarrista no Conjunto Ligeiro da Tuna Académica e jogador de voleibol na Briosa. Na década de 1960 adere ao Partido Comunista Português, envolvendo-se nas greves académicas de 62, contra o salazarismo. Nesse ano foi candidato à Associação Académica de Coimbra, numa lista apoiada pelo MUD.
Data de 1963 o seu primeiro EP, Fados de Coimbra. Acompanhado por António Portugal e Rui Pato, o álbum continha a interpretação de Trova do vento que passa, poema de Manuel Alegre, que se tornaria uma espécie de hino da resistência dos estudantes à ditatura. Em 1967 gravou o álbum Adriano Correia de Oliveira, que, entre outras canções, tinha Canção com lágrimas.
Em 1966 casa-se com Maria Matilde de Lemos de Figueiredo Leite, filha do médico António Manuel Vieira de Figueiredo Leite (Coimbra, Taveiro, 11 de outubro de 1917 - Coimbra, 22 de março de 2000) e de sua mulher Maria Margarida de Seixas Nogueira de Lemos (Salsete, São Tomé, 13 de junho de 1923 - ?), depois casada com Carlos Acosta. O casal, que mais tarde se separaria, veio a ter dois filhos: Isabel, nascida em 1967 e José Manuel, nascido em 1971. Chamado a cumprir o Serviço Militar, em 1967, ficaria apenas a uma disciplina de se formar em Direito.
Em 1970 troca Coimbra por Lisboa, exercendo funções no Gabinete de Imprensa da FIL - Feira Industrial de Lisboa, até 1974. Ainda em 1969 vê editado o álbum O Canto e as Armas, revelando, de novo, vários poemas de Manuel Alegre. Pela sua obra recebe, no mesmo ano, o Prémio Pozal Domingues.
Lança Cantaremos, em 1970, e Gente d' aqui e de agora, em 1971, este último com o primeiro arranjo, como maestro, de José Calvário, e composição de José Niza. Em 1973 lança Fados de Coimbra, em disco, e funda a Editora Edicta, com Carlos Vargas, para se tornar produtor na Orfeu, em 1974. Participa na fundação da Cooperativa Cantabril, logo após a Revolução dos Cravos e lança, em 1975, Que nunca mais, onde se inclui o tema Tejo que levas as águas. A revista inglesa Music Week elege-o Artista do Ano. Em 1980 lança o seu último álbum, Cantigas Portuguesas, ingressando no ano seguinte na Cooperativa Era Nova, em ruptura com a Cantabril.
Vítima de uma hemorragia esofágica, morreu na quinta da família, em Avintes, nos braços da sua mãe.
A 24 de setembro de 1983 foi feito Comendador da Ordem da Liberdade e a 24 de abril de 1994 foi feito Grande-Oficial da Ordem do Infante D. Henrique, em ambos os casos a título póstumo.


quinta-feira, fevereiro 23, 2017

quinta-feira, abril 09, 2015

Adriano Correia de Oliveira nasceu há 73 anos

(imagem daqui)

Adriano Maria Correia Gomes de Oliveira (Porto, 9 de abril de 1942 - Avintes, 16 de outubro de 1982) foi um músico português que se mudou para Avintes ainda com poucos meses de vida.
  
Biografia
Filho de Joaquim Gomes de Oliveira e de sua mulher, Laura Correia, Adriano foi um intérprete do Fado de Coimbra e cantor de intervenção. A sua família era marcadamente católica, crescendo num ambiente que descreveu como «marcadamente rural, entre videiras, cães domésticos e belas alamedas arborizadas com vista para o rio». Depois de frequentar o Liceu Alexandre Herculano, no Porto, matriculou-se na Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra, em 1959. Viveu na Real República Ras-Teparta, foi solista no Orfeon Académico, membro do Grupo Universitário de Danças e Cantares, actor no CITAC, guitarrista no Conjunto Ligeiro da Tuna Académica e jogador de voleibol na Briosa. Na década de 1960 adere ao Partido Comunista Português, envolvendo-se nas greves académicas de 62, contra o salazarismo. Nesse ano foi candidato à Associação Académica de Coimbra, numa lista apoiada pelo MUD.
Data de 1963 o seu primeiro EP, Fados de Coimbra. Acompanhado por António Portugal e Rui Pato, o álbum continha a interpretação de Trova do vento que passa, poema de Manuel Alegre, que se tornaria uma espécie de hino da resistência dos estudantes à ditatura. Em 1967 gravou o álbum Adriano Correia de Oliveira, que, entre outras canções, tinha Canção com lágrimas.
Em 1966 casa-se com Maria Matilde de Lemos de Figueiredo Leite, filha do médico António Manuel Vieira de Figueiredo Leite (Coimbra, Taveiro, 11 de outubro de 1917 - Coimbra, 22 de março de 2000) e de sua mulher Maria Margarida de Seixas Nogueira de Lemos (Salsete, São Tomé, 13 de junho de 1923 - ?), depois casada com Carlos Acosta. O casal, que mais tarde se separaria, veio a ter dois filhos: Isabel, nascida em 1967 e José Manuel, nascido em 1971. Chamado a cumprir o Serviço Militar, em 1967, ficaria apenas a uma disciplina de se formar em Direito.
Em 1970 troca Coimbra por Lisboa, exercendo funções no Gabinete de Imprensa da FIL - Feira Industrial de Lisboa, até 1974. Ainda em 1969 vê editado o álbum O Canto e as Armas, revelando, de novo, vários poemas de Manuel Alegre. Pela sua obra recebe, no mesmo ano, o Prémio Pozal Domingues.
Lança Cantaremos, em 1970, e Gente d' aqui e de agora, em 1971, este último com o primeiro arranjo, como maestro, de José Calvário, e composição de José Niza. Em 1973 lança Fados de Coimbra, em disco, e funda a Editora Edicta, com Carlos Vargas, para se tornar produtor na Orfeu, em 1974. Participa na fundação da Cooperativa Cantabril, logo após a Revolução dos Cravos e lança, em 1975, Que nunca mais, onde se inclui o tema Tejo que levas as águas. A revista inglesa Music Week elege-o Artista do Ano. Em 1980 lança o seu último álbum, Cantigas Portuguesas, ingressando no ano seguinte na Cooperativa Era Nova, em ruptura com a Cantabril.
Vítima de uma hemorragia esofágica, morreu na quinta da família, em Avintes, nos braços da sua mãe.
A 24 de setembro de 1983 foi feito Comendador da Ordem da Liberdade e a 24 de abril de 1994 foi feito Grande-Oficial da Ordem do Infante D. Henrique, em ambos os casos a título póstumo.


segunda-feira, abril 09, 2012

Adriano nasceu há 70 anos

(imagem daqui)

Adriano Maria Correia Gomes de Oliveira (Avintes, 9 de abril de 1942 - Avintes, 16 de outubro de 1982), foi um músico português.
Intérprete do fado e cantor de intervenção, foi criado no seio de uma família católica, num ambiente que descreveu como «marcadamente rural, entre videiras, cães domésticos e belas alamedas arborizadas com vista para o rio». Depois de frequentar o Liceu Alexandre Herculano, no Porto, matriculou-se na Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra, em 1959. Viveu na Real Repúbica Ras-Teparta, foi solista no Orfeon Académico, membro do Grupo Universitário de Danças e Cantares, actor no CITAC, guitarrista no Conjunto Ligeiro da Tuna Académica e jogador de voleibol na Briosa. Na década de 1960 adere ao Partido Comunista Português, envolvendo-se nas greves académicas de 62, contra o salazarismo. Nesse ano foi candidato à Associação Académica de Coimbra, numa lista apoiada pelo MUD.
Data de 1963 o seu primeiro EP, Fados de Coimbra. Acompanhado por António Portugal e Rui Pato, o álbum continha a interpretação de Trova do vento que passa, poema de Manuel Alegre, que se tornaria uma espécie de símbolo da resistência dos estudantes à ditatura. Em 1967 gravou o álbum Adriano Correia de Oliveira, que, entre outras canções, tinha Canção com lágrimas.
Em 1966 casa-se com Matilde Leite, com quem teria dois filhos, Isabel, em 1967 e José Manuel, em 1971. Chamado a cumprir o Serviço Militar, em 1967, ficaria a uma disciplina de se formar em Direito.
Em 1970 troca Coimbra por Lisboa, exercendo funções no Gabinete de Imprensa da FIL - Feira Industrial de Lisboa, até 1974. Ainda em 1969 vê editado o álbum O Canto e as Armas, revelando, de novo, vários poemas de Manuel Alegre. Pela sua obra recebe, no mesmo ano, o Prémio Pozal Domingues.
Lança Cantaremos, em 1970, e Gente d' aqui e de agora, em 1971, este último com o primeiro arranjo, como maestro, de José Calvário, e composição de José Niza. Em 1973 lança Fados de Coimbra, em disco, e funda a editora Edicta, com Carlos Vargas, para se tornar produtor na Orfeu, em 1974. Participa na fundação da Cooperativa Cantabril, logo após a Revolução dos Cravos e lança, em 1975, Que nunca mais, onde se inclui o tema Tejo que levas as águas. A revista inglesa Music Week elege-o Artista do Ano. Em 1980 lança o seu último álbum, Cantigas Portuguesas, ingressando no ano seguinte na Cooperativa Era Nova, em rutura com a Cantabril.
Vítima de uma hemorragia esofágica, morreu na quinta da família, em Avintes, nos braços da mãe.