Aleksandr Ivanovich Oparine (Uglitch, 2 de março de 1894 - Moscovo, 21 de abril de 1980) foi um biólogo e bioquímico russo, considerado uma das maiores autoridades sobre a teoria da origem da vida.
sábado, março 02, 2024
Oparine nasceu há cento e trinta anos...
Aleksandr Ivanovich Oparine (Uglitch, 2 de março de 1894 - Moscovo, 21 de abril de 1980) foi um biólogo e bioquímico russo, considerado uma das maiores autoridades sobre a teoria da origem da vida.
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Berthe Morisot morreu há 129 anos...
Foi casada com Eugène Manet, irmão do seu amigo e colega pintor Édouard Manet. Depois de participar da primeira exposição dos impressionistas, em 1874, a pintora iniciou uma série de viagens de estudo pela Itália, Países Baixos e Bélgica. As suas obras foram apresentadas em 1886 em Nova Iorque, e um ano mais tarde na Exposição Internacional de Paris. A obra de Berthe Morisot representa uma reflexão afirmativa da obra de Manet, embora com pinceladas mais longas e suaves, com tendência para a verticalização, numa tentativa de organizar a composição.
(...)
Berthe Morisot faleceu em 2 de março de 1895, em Paris, devido à uma pneumonia que contraiu quando cuidava de Julie, a filha, que também esteve doente. Foi sepultada no Cemitério de Passy, em Paris.
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Amélia Rey Colaço nasceu há 126 anos...
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Maria Manuela Couto Viana nasceu há 105 anos...
Participou nos filmes:
- 1938 - A Rosa do Adro
- 1947 - Aqui, Portugal, documentário realizado por Armando de Miranda
- 1963 - Os Ausentes
- 1963 - Ensaio Interrompido
- 1964 - O Chapéuzinho Vermelho
- 1965 - Dona Xepa
- 1968 - Cathleen em Houlihan
- 1942 - Raízes que não Secam
- 1950 - Menina Mansa e Outras Poesias
- 1964 - Frauta Lonxana
- 1956 - A Varanda Verde (teatro)
- 1970 - O Mundo dos Meninos Verdes (novela infantil)
- 1973 - Bruxas, Feitiços. Defuntos, Aparições (crónicas)
- 1979 - Encruzilhadas (estórias)
Entre os seus livros encontram-se:
- 1.º prémio do concurso do Grémio Nacional dos Editores e Livreiros em 1942 com o romance Raízes que não Secam.
- Uma das ruas da freguesia da Meadela, em Viana do Castelo, recebeu o seu nome.
Rimance do rapaz de veludo
O mar de Afife levou-o
E trouxe-o de volta à praia.
Foram três dias de argaço,
Três noites de verde raiva.
Quando o vulto da Estadeia
Se ergueu das bandas de Espanha,
O vento espalhou a angústia
E a lua escondeu a cara.
Em sudário de crespelho
(Cor de sangue e viva brasa)
Jaz o rapaz de veludo
À espera da madrugada.
Sobre o olhar ambarino
Cortinas de longa franja;
Sua boca é uma ferida,
Amarga flor de genciana
- Flor da Senhora das Neves
A da Sagrada Montanha;
Sobre o seu peito redondo
Fio e coração de prata;
O cabelo é palha milho,
Folhelho na desfolhada.
A onda que o embalou
Aconchegado nas algas
Deu-lhe ao corpo de veludo
Um movimento de dança:
A gota de Gondarém
Ou Verde-Gaio da Armada.
Todo o seu corpo macio
Rebrilha como uma chama
Ou espelho de aço fino
Frente ao Sol que se alevanta.
Quem vela e chora esse corpo?
Quem o beija? Quem o canta?
Quem é que o acaricia,
Quem sofregamente o enlaça?
Que vulto o círculo mágico
Silenciosamente traça?
Poetas do mar de Afife
E fandangueiros das Argas,
Boieiras da verde veiga,
Resineiros da Estorranha,
De meio-lenço amarelo,
Cochiné cor de laranja
E o avental vermelho
Com saia de vergastada.
Por isso grito: - Presente!
Como poeta e amada,
Poeta dos mares de Afife,
Amante das noites claras,
A sombra da sua sombra,
A alma da sua alma,
O eco do seu gemido,
O lençol da sua cama.
Viva-morta em mortos-vivos
A responder à chamada
Com o grito da Pieira
De lobos na noite trágica.
Frementes, meus pés desnudos
Pedem terreiro de dança.
Abraçado à concertina,
O Marco Rocha comanda.
Cantava a encomendação
Deolinda da Castelhana,
Enquanto com seus cabelos
Enxugava as minhas lágrimas
E vi que o Nelson de Covas
Já tinha a madeixa branca
E que o bailador perdera
A sua estranha arrogância;
Que era de velhos e mortos
Essa velada macabra.
Só o rapaz de veludo
Tinha sua face intacta
Brilhando no amanhecer
Como concha nacarada.
Fugi gritando nas brumas,
Nas dunas de areia branca.
Em leito de camarinhas
Acordei na manhã alta.
Ai, o rapaz de veludo
Minha noite de ameaça
O meu punhal de ciúme,
Minha constante lembrança!
Só não sei se foi o mar,
Se fui eu que o matara.
Maria Manuela Couto Viana
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O Komintern, III Internacional ou Internacional Comunista, foi fundado há 105 anos
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Daniel Craig - 56 anos
Salvador Puig Antich foi executado, com garrote vil, há cinquenta anos...
Juventud
Militancia
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Chris Martin, vocalista dos Coldplay, nasceu há 47 anos
Christopher Anthony John Martin (Devon, Reino Unido, 2 de março de 1977), mais conhecido simplesmente como Chris Martin, é um cantor, compositor e músico inglês, conhecido como o vocalista da banda Coldplay. Tem dois filhos com a atriz norte-americana Gwyneth Paltrow, com quem foi casado durante dez anos e de quem se separou em 2014.
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Philip K. Dick morreu há quarenta e dois anos...
Philip Kindred Dick ou Philip K. Dick (Chicago, 16 de dezembro de 1928 - Santa Ana, 2 de março de 1982), também conhecido pelas iniciais PKD, foi um escritor norte-americano de ficção científica que alterou profundamente este género literário, explorando temas políticos, filosóficos e sociais, autoritarismo, realidades alternativas e estados alterados de consciência. Os seus textos refletiam os seus interesses em metafísica e teologia e em muitas vezes questionou a realidade e a ordem estabelecida, identidade, uso e abuso de drogas, transtornos mentais e experiências transcendentais. Apesar de ter tido pouco reconhecimento em vida, a adaptação de vários dos seus romances ao cinema acabou por tornar a sua obra conhecida de um vasto público, sendo aclamado tanto pelo público como pela crítica.
Em 1993, Emmanuel Carrère reconstruiu a vida do escritor norte-americano em Eu Estou Vivo e Vocês Estão Mortos, livro feita a partir de outra biografia, previamente publicada, e no trabalho de ficção de Dick - além de um grupo pequeno de entrevistados.
Nascido em Illinois e tendo se mudado para a Califórnia, começou a publicar ficção científica ainda nos anos 50. Inicialmente, os seus contos e novelas não tiveram sucesso comercial. Foi em 1962 que o seu livro O Homem do Castelo Alto foi aclamado pela crítica, ganhando inclusive o Prémio Hugo de melhor livro. Ao todo, Philip produziu 44 livros, cerca de 121 contos, a maioria deles publicados em revistas especializadas no género, ainda em vida. Depois de uma experiência religiosa que o marcou profundamente, em fevereiro de 1974, Philip aventurou-se em temas explicitamente teológicos, como no caso do livro VALIS (1981).
Vários de seus livros foram adaptados para o cinema e para a televisão, como Blade Runner (1982 e 2017), Total Recall (1990 e 2012), Minority Report (2002) e The Man in the High Castle (2015).
Em 1982 foi criado o Philip K. Dick Award, que premia as melhores obras originais de ficção científica publicadas em formato paperback.
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James Arthur celebra hoje 36 anos
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Os Mamonas Assassinas deixaram-nos há 28 anos...
Os Mamonas Assassinas, anteriormente chamados de Utopia, foi uma banda brasileira de rock cómico formada em Guarulhos, em 1990. O seu som consistia numa mistura de pop rock com influências de géneros populares, tais como sertanejo, brega, heavy metal, pagode, forró, música mexicana e vira. O único álbum de estúdio gravado pela banda, Mamonas Assassinas, lançado em junho de 1995, vendeu mais de 3 milhões de cópias no Brasil, sendo certificado com disco de diamante comprovado pela ABPD. Com um sucesso "meteórico", a carreira da banda (sob o nome de Mamonas Assassinas) durou pouco mais de sete meses, de 23 junho de 1995 a 2 de março de 1996, quando o grupo foi vítima de um acidente aéreo fatal , sobre a Serra da Cantareira, o que ocasionou a morte de todos os seus integrantes, causando grande comoção no Brasil. A banda continuou influenciando a cena musical nacional e sendo celebrada, mesmo tantos anos após o seu trágico fim.
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Dusty Springfield morreu há 25 anos...
Mary Isobel Catherine Bernadette O'Brien (London, 16 April 1939 – Henley-on-Thames, 2 March 1999), better known by her stage name Dusty Springfield, was an English singer. With her distinctive mezzo-soprano sound, she was a popular singer of blue-eyed soul, pop and dramatic ballads, with French chanson, country, and jazz also in her repertoire. During her 1960s peak, she ranked among the most successful British female performers on both sides of the Atlantic. Her image – marked by a peroxide blonde bouffant/beehive hairstyle, heavy makeup (thick black eyeliner and eye shadow) and evening gowns, as well as stylised, gestural performances – made her an icon of the Swinging Sixties.
Born in West Hampstead in London into a family that enjoyed music, Springfield learned to sing at home. In 1958, she joined her first professional group, The Lana Sisters. Two years later, with her brother Tom Springfield and Tim Feild, Springfield formed the folk-pop vocal trio The Springfields. Two of their five 1961–63 Top 40 UK hits – "Island of Dreams" and "Say I Won't Be There" – reached no. 5 in the charts, both in the spring of 1963. In 1962 they also hit big in the United States with their cover of "Silver Threads and Golden Needles".
Springfield's solo career began in late 1963 with the upbeat pop record "I Only Want to Be with You" — a UK no. 4 hit, and the first of her six transatlantic Top 40 hits in the 1960s, along with "Stay Awhile" (1964), "All I See Is You" (1966), "I'll Try Anything" (1967) and the two releases now considered her signature songs: "You Don't Have to Say You Love Me" (1966 UK no. 1/US no. 4) and "Son of a Preacher Man" (1968/69 UK no. 9/US no. 10). The latter features on the 1968 pop and soul album Dusty in Memphis, one of Springfield's defining works. In March 2020, the US Library of Congress added it to the National Recording Registry, which preserves audio recordings considered to be "culturally, historically or aesthetically significant".
Between 1964 and 1969, Springfield hit big in her native Britain with several singles which in America either failed to chart or were not released, among them "I Just Don't Know What to Do with Myself" (the biggest of her many Bacharach/David covers), "In the Middle of Nowhere", "Some of Your Lovin'", "Goin' Back" and "I Close My Eyes and Count to Ten". Conversely, she charted in the US (but not in the UK) with hits including "Wishin' and Hopin' ", "The Look of Love" and "The Windmills of Your Mind".
From 1971 to 1986, Springfield failed to register a hit from five album releases (aside from a minor 1979 UK chart appearance), but her 1987 collaboration with UK synthpop duo Pet Shop Boys, "What Have I Done to Deserve This?", took her back to the top of the charts, reaching no. 2 on both the UK singles chart and Billboard's Hot 100. The collaboration also yielded two 1989 UK Top 20 hits: "Nothing Has Been Proved" and "In Private". In 1990, Springfield charted with "Reputation" – the last of 25 Top 40 UK hits in which she features.
A fixture on British television, Springfield presented many episodes of the hip 1963–66 British TV music series Ready Steady Go! and, between 1966 and 69, hosted her own series on the BBC and ITV. In 1966, Springfield topped the popularity polls, including Melody Maker's Best International Vocalist, and was the first UK singer to top the New Musical Express readers' poll for Female Singer. She is a member of both the Rock & Roll Hall of Fame and the UK Music Hall of Fame. International polls have lauded Springfield as one of the finest female popular singers of all time.
in Wikipédia
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Hoje é dia de andar no lado selvagem...
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Bedrich Smetana nasceu há dois séculos...!
Bedřich Smetana (Leitomischl - Litomyšl, Boémia Oriental, 2 de março de 1824 - Praga, 12 de maio de 1884), foi um compositor checo. A sua obra mais famosa é O Moldava (Vltava) do poema sinfónico Minha Pátria (Má Vlast).
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sexta-feira, março 01, 2024
Ontem como hoje, a nossa espécie é capaz das maiores canalhices...
Análise de ADN revela um trágico genocídio no passado da Humanidade
O aparecimento da agricultura na Europa no final da Idade da Pedra não foi uma transição suave do estilo de vida dos caçadores-coletores — mas sim uma revolução sangrenta que viu populações nómadas serem eliminadas por colonos agricultores em poucas gerações.
Um novo estudo revela um capítulo turbulento na transição da Europa da Idade da Pedra tardia para a agricultura, sugerindo que a mudança envolveu conflitos violentos e resultou na substituição completa das populações nómadas caçadoras-coletoras por colonos agrícolas.
De acordo com o estudo, por duas vezes em apenas mil anos a população do sul da Escandinávia foi completamente substituída por recém-chegados à região, cujos restos mortais quase não apresentam vestígios dos seus predecessores nos perfis de ADN.
A pesquisa, conduzida por uma equipa internacional de investigadores liderada pela paleoecologista Anne Birgitte Nielsen, da Universidade de Lund, usou uma técnica chamada sequenciação shotgun para analisar o ADN de 100 restos humanos em toda a Dinamarca, abrangendo mais de 7.300 anos desde o Mesolítico até à Idade do Bronze Inicial.
Os resultados do estudo, publicados na revista Nature, evidenciaram duas grandes substituições populacionais no sul da Escandinávia no período de um milénio.
A primeira destas substituições ocorreu há cerca de 5.900 anos, quando os agricultores recém-chegados deslocaram os caçadores-coletores indígenas, alterando significativamente a paisagem da região, e introduzindo a agricultura.
Esta descoberta contradiz teorias anteriores que sugeriam uma coexistência pacífica e a mistura de culturas entre os dois tipos de populações.
Em vez disso, as evidências arqueológicas e genéticas apontam para uma luta violenta, na sequência da qual a pool genética dos caçadores-coletores foi quase totalmente erradicada do património genético dos primeiros agricultores da Escandinávia.
“Esta transição era anteriormente apresentada pacífica”, explica Anne Birgitte Nielsen, citada pelo Science Alert.
“No entanto, o nosso estudo aponta para o contrário. Além de mortes violentas, é provável que a chegada de populações de agricultores e do seu gado tenha trazido patógenos que ajudaram a dizimar as populações recoletoras”, acrescenta a paleoecologista.
Estes agricultores, identificados com a cultura do Vaso Campaniforme, enfrentaram eles próprios a substituição cerca de 1.000 anos depois por recém-chegados das estepes orientais, associados à cultura Yamnaya.
O estudo não só lança luz sobre um período da história humana anteriormente mal compreendido, mas também espera influenciar a investigação médica atual, permitindo-nos entender a ancestralidade genética das populações modernas.
“Os resultados do nosso estudo ajudam a melhorar o nosso conhecimento da nossa hereditariedade e o nosso entendimento do desenvolvimento de certas doenças. Algo que a longo prazo poderá ser benéfico, por exemplo, na investigação médica,” conclui Nielsen.
in ZAP
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Hoje é dia de cantar uma Cidade, a sua Música e a sua Universidade...
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