quarta-feira, agosto 30, 2023
Bebe Rexha nasceu há trinta e quatro anos
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Os bombardeamentos da NATO na Bósnia e Herzegovina começaram há 28 anos
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Sterling Morrison morreu há 28 anos...
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Jacques-Louis David nasceu há 275 anos...!
Jacques-Louis David nasceu de uma próspera família parisiense. Quando tinha nove anos seu pai foi morto em duelo, e sua mãe o entregou aos cuidados de seus tios abastados, que providenciaram para que ele tivesse uma educação primorosa no Collège des Quatre-Nations, mas ele jamais foi um bom aluno - sofria de um tumor na face que afetava sua fala, e passava o tempo a desenhar. Desejava ser pintor, contrariando os planos de sua mãe e tios, que o queriam um arquiteto. Vencendo a oposição, buscou tornar-se aluno de François Boucher, seguidor do rococó e o principal pintor de sua geração, que era também seu parente distante. Mas Boucher, em vez de aceitá-lo como discípulo, o enviou para aprender com Joseph-Marie Vien, um artista que já trabalhava numa linha classicista, e o jovem ingressou então na Academia Real.
Tentou o Prêmio de Roma por quatro vezes, sendo em todas preterido. Depois do quarto fracasso iniciou uma greve de fome, mas não a levou ao cabo. Finalmente em 1774 teve sucesso, dirigindo-se a Roma para ingressar na Academia de Roma, e a ajuda do professor Vien o poupou de um estágio preliminar em outra escola, o que era uma praxe. Lá executou inúmeros desenhos e esboços das ruínas da cidade histórica, material que o proveu de inspiração para as arquiteturas de suas telas ao longo de toda a vida. Estudando os antigos mestres, sentia uma predileção por Rafael Sanzio, e ao visitar Pompeia ficou maravilhado. Depois destas impressões tão fortes decidiu adotar em seus trabalhos um estilo de acordo com os conceitos do classicismo.
Primeiras obras-primas
Sua convivência com os colegas na Academia de Roma não era fácil, mas em geral era-lhe reconhecido o gênio. Depois de cinco anos na capital italiana voltou a Paris, onde teve uma recepção calorosa, que lhe abriu as portas da Academia Real, para onde enviou duas pinturas de admissão, ambas incluídas no Salão de 1781, uma honrosa exceção aos critérios rígidos que norteavam o concurso. Seu sucesso precoce lhe rendeu a hostilidade de membros da administração da Academia, mas teve o favor real de poder instalar-se no Louvre, um privilégio concedido somente a grandes artistas. Ao mesmo tempo desposou Marguerite Charlotte, filha do administrador do palácio, M. Pecol, casamento que lhe trouxe dinheiro e quatro filhos. Já com muitos alunos, recebeu a encomenda do rei para pintar Horácio defendido por seu pai, mas ele argumentou que só em Roma poderia pintar romanos, e conseguiu de seu padrinho os recursos necessários para a viagem.
Novamente na cidade eterna, David pintou O Juramento dos Horácios (1784), uma de suas primeiras obras-primas, cuja novidade maior foi a clara caracterização dos papéis masculinos e femininos, seguindo preceitos de Rousseau, e o elogio de ideais patrióticos republicanos, temas que continuaria a abordar por muito tempo. De acordo com o historiador Arnold Hauser, esta obra "constitui um dos maiores êxitos registados na história da arte. Apesar de seu tratamento linear e cerebral, conseguiu obter um grande efeito dramático. Ainda em Roma o pintor acalentou a ideia de tornar-se o diretor da secção da Academia Francesa naquela cidade, mas alegando-se sua pouca idade, seu pleito foi recusado.
Sua próxima obra de vulto foi A Morte de Sócrates (1787), exibida no Salão de 1787, que foi comparado a criações imortais de Michelangelo e Rafael Sanzio. Diderot a qualificou de "absolutamente perfeita", e obteve igualmente a aprovação real.
Em seguida pintou Os litores trazendo a Brutus os corpos de seus filhos, e um retrato de Lavoisier, mas neste ínterim, eclodindo a Revolução, todas as obras deveriam ser aprovadas de antemão para serem exibidas, e Os litores foi recusado por ser sua simbologia republicana, o mesmo ocorrendo com o retrato, recusado pelas associações do famoso químico com o partido Jacobino. Contudo, quando os jornais noticiaram a proibição o público ficou ultrajado, e o júri teve de reconsiderar, expondo o quadro dos Litores sob uma escolta voluntária de estudantes de arte.
David apoiou a Revolução Francesa desde o início, era amigo de Robespierre e membro do Clube dos Jacobinos. Enquanto outros deixavam o país em busca de novas oportunidades, David permaneceu para auxiliar na queda do antigo regime, votando pela morte do rei; de fato, na primeira Convenção Nacional que se reuniu ele foi alcunhado de "terrorista feroz". Logo, porém, ele voltou sua crítica contra a Academia, possivelmente por causa da hipocrisia que sentia nos bastidores e da oposição que suas obras haviam sofrido no início de sua carreira. Seus ataques lhe trouxeram ainda maiores inimizades, uma vez que a instituição era um refúgio dos realistas, mas com o aval da Assembleia Nacional ele planeou reformas na antiga escola segundo a nova constituição, passando a desempenhar um papel de propagandista da República tanto por sua atuação pública como através de suas pinturas.
Quando Voltaire morreu, em 1778, a Igreja negou-lhe sepultura cristã, e foi enterrado perto de um mosteiro, mas quando as propriedades eclesiásticas foram confiscadas David foi indicado chefe de uma comissão para trasladar os despojos do filósofo para o Panteão. A cerimónia mobilizou uma multidão de cem mil pessoas, a despeito da chuva e do protesto dos conservadores. Foi o primeiro de uma série de grandes festejos organizados pelo pintor para a República, que espelhavam os antigos ritos pagãos, fazendo uso de uma série de símbolos retirados da antiguidade greco-romana. Os líderes da revolução logo compreenderam o enorme apelo que tais festas exerciam sobre a massa popular, por sua rica visualidade carregada de símbolos, sua teatralidade, e tais métodos foram mais tarde usados por Lenin, Hitler e Mussolini como instrumento de sua propaganda. O último grande festival organizado por David, e dedicado ao Ser Supremo, foi por ocasião da decapitação de Maria Antonieta.
Momento marcante da Revolução que ele fixou em tela foi a Morte de Marat, um testemunho de sua filiação política e ao mesmo tempo uma obra-prima. Quando apresentou a tela na Convenção, disse: "Cidadãos, o povo novamente clamou por seu amigo; sua voz desolada foi ouvida: 'David, toma teus pincéis, vinga Marat!'… Eu ouvi a voz do povo, e obedeci". A obra foi um sucesso político imediato, e tornou-se também uma de suas criação mais bem sucedidas - simples, direta, e poderosamente tocante - consagrando o retratado, agora um mártir cívico, e o autor no ambiente revolucionário, onde ele, como auxiliar de Robespierre no Comité de Segurança Geral, foi um dos mais ferventes promotores do Terror. A esta altura a França estava envolvida em uma guerra com outras potências europeias, e aparentemente estava em vantagem. Assim o estado de emergência que havia suscitado o Comité de Segurança Geral deixou de existir. Conspiradores aproveitaram o momento e prenderam Robespierre. Apesar de manifestar o seu apoio a ele, David não foi executado, apenas preso. Na prisão fez um auto-retrato, mostrando-se muito mais jovem do que aparentava. Visitado por sua esposa no cárcere, concebeu a ideia para uma nova obra, A intervenção das Sabinas, como um apelo pela reunião nacional e pela paz, depois de tanto sangue derramado.
Logo Napoleão reinava, e o ambiente se transformara radicalmente. Os mártires da Revolução foram removidos do Panteão e re-enterrados em vala comum, e suas estátuas destruídas. A sua esposa, que era realista, conseguiu livrar David da prisão, e apesar de terem-se divorciado desde o episódio do regicídio, ela declarou que nunca deixara de amá-lo, e por fim voltaram a se casar em 1796. Reabilitado e reintegrado em seu atelier e posição, voltou a aceitar alunos e retirou-se da política.
Amizade com Napoleão
Últimos anos
Quando a monarquia Bourbon foi restaurada David foi um dos proscritos. Contudo Luís XVIII concedeu-lhe amnistia e até mesmo ofereceu-lhe uma posição na corte, mas David recusou, preferindo o autoexílio em Bruxelas. Lá pintou Cupido e Psiquê, vivendo tranquilamente com a sua esposa, e dedicando-se a composições em pequena escala e a retratos. A sua última grande criação foi Marte desarmado por Vénus e as três Graças, terminada um ano antes de sua morte. Segundo expressou, desejava que a obra fosse o seu testamento artístico. Exposta em Paris, reuniu uma multidão de admiradores.
Faleceu depois de ter sido golpeado por um carro na saída do teatro, em 29 de dezembro de 1825. Seu espólio foi vendido, mas as pinturas remanescentes obtiveram baixos valores. Por suas atividades revolucionárias o seu corpo foi impedido de retornar à pátria, e foi sepultado no cemitério Evere, em Bruxelas. Seu coração, porém, repousa no cemitério Père Lachaise, em Paris.
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Nicolau Nasoni morreu há 250 anos...
Nicolau Nasoni (em italiano: Niccolò Nasoni; San Giovanni Valdarno, Toscana, 2 de junho de 1691 – Santo Ildefonso, Porto, 30 de agosto de 1773) foi um artista, decorador e arquiteto italiano que desenvolveu grande parte da sua obra em Portugal, considerado um dos mais significativos arquitetos da cidade do Porto.
A sua obra inclui uma parte importante da arte barroca e rococó (rocaille) nesta cidade, chegando a envolver alguns dos melhores e mais significativos edifícios do século XVIII do Porto e arredores. Sobre Nicolau Nasoni subsiste ainda discussão relativamente a que obras efetivamente projetou, havendo várias aqui mencionadas cuja autoria suscita dúvidas a vários historiadores de arte.
Biografia
Devido ao trabalho do seu avô, que era empregado na casa Davanzati, talvez como administrador de bens, presume-se que Nasoni tivesse relações com fidalgos do Porto, vários dos quais eram padrinhos de seus numerosos irmãos - sendo Nicolau o mais velho de nove.
Em 1715 foi nomeado um novo arcebispo para Siena, uma figura importante, sobrinho do Papa Alexandre VII. Os preparativos para a sua receção foram grandes e a Accademia dei Rozzi escolheu Nasoni para a execução dos trabalhos artísticos. Alguns anos mais tarde, por ocasião da eleição do novo grão-mestre da Ordem de Malta, Nasoni trabalhou no "Carro de Marte" que desfilou no cortejo das comemorações. E sempre que participou nestas celebrações, as suas obras causaram sucesso, quer pela riqueza das decorações, quer pela técnica da construção. Apesar de ser uma arte breve, não passou despercebida a muitos - entre eles, encontrava-se o Conde Francisco Picolomini que certamente o teria relatado a António Manuel de Vilhena, o homem que, passados dois anos, seria grão-mestre da Ordem de Malta.
Nasoni mudou-se de Siena para Roma e, mais tarde, para Malta, onde deu os primeiros passos em arquitetura. Foi nesta ilha que assinou e pintou um teto no palácio de Valeta, em 1724, obra dirigida ao português D. António Manuel de Vilhena, grão-mestre da Ordem de Malta. O trabalho terá sido muito apreciado, e o tempo que o artista permaneceu em Malta serviu também para contactar com diversos fidalgos e importantes personagens ligadas à Igreja Católica, entre eles Roque Távora e Noronha, irmão do então deão da Sé do Porto D. Jerónimo Távora e Noronha. Foi certamente pela recomendação do seu irmão que o deão da Sé terá convidado Nicolau Nasoni a deixar a ilha de Malta e partir rumo a uma cidade que, então, se encontrava em plena revolução artística.
Não é conhecida a data exata em que Nicolau Nasoni chegou à cidade do Porto. Sabe-se apenas que em Novembro de 1725 iniciou um trabalho de pinturas na Sé do Porto. Na época, a Sé — um edifício de matriz românica — encontrava-se em profundas remodelações e foi um dos primeiros edifícios da cidade a sofrer diversas adaptações do estilo barroco. Segundo um documento redigido entre 1717 e 1741 do Cabido da Sé, em que alude às grandes obras que mandou executar, encontra-se a seguinte nota:
«Para se fazerem logo com perfeição e acerto todas as obras, e se evitar o perigo de se desmancharem e fazerem 2ª vez por falta de preverem os erros, vieram não só de Lisboa, mas de outros reynos, arquitectos e mestres peritos nas artes a que erão respectivas as obras. Veyo Niculau Nazoni arquitecto, e pintor florentino exercitado em Roma, donde foi chamado a Malta para pintar o pallacio do Grão M(estre)…»
Os seus trabalhos na Sé duraram vários anos e não sendo o único artista contratado para as obras de remodelação, tem o privilégio de trabalhar com artistas portugueses famosos na época, entre os quais se encontram os arquitetos António Pereira e Miguel Francisco da Silva. Além dos trabalhos decorativos, Nasoni terá ficado encarregue de projetar uma nova fachada norte para a Sé, a galilé, em estilo barroco no ano de 1736 - a primeira obra de arquitetura conhecida do artista - e uma pequena fonte adossada à Casa do Despacho da Sé, o Chafariz de São Miguel.
A 31 de Julho de 1729 casou-se nesta cidade com uma fidalga napolitana, D. Isabel Castriotto Riccardi, que viria a falecer um ano mais tarde (1730), muito provavelmente na sequência de complicações no parto do seu único filho, de nome José, nascido alguns dias antes, a 8 de Junho. O padrinho de José, um fidalgo portuense, empregou Nasoni na obra da casa e jardim da Quinta da Prelada. Sob influência deste mesmo fidalgo, em 1731 foi-lhe pedido um projeto para a Igreja dos Clérigos, que o ocupou durante mais de 30 anos, embora o tenha feito gratuitamente, e o imortalizou.
Também em 1731 Nicolau Nasoni voltou a casar-se, desta vez com uma portuguesa, Antónia Mascarenhas Malafaia, da qual teve cinco filhos, e de quem também enviuvou mais tarde.
Seguindo o espírito e tradição da Renascença italiana, Nasoni dedicou-se a inúmeros trabalhos artísticos, desde a pintura à ourivesaria, com singulares tradições no Porto. Contando com o apoio de ricos mecenas, tornou-se uma espécie de Miguel Ângelo da cidade que, em pouco tempo, lhe soube reconhecer o devido valor. A partir daí, realizou inúmeros trabalhos no Porto e um pouco por todo o Norte de Portugal, dos quais se destacam a fachada principal da Igreja do Senhor Bom Jesus (em Matosinhos), o corpo central do Palácio de Mateus (em Vila Real), a fachada da Igreja da Misericórdia, o Palácio do Freixo e a Igreja e Torre dos Clérigos (todos situados na cidade do Porto).
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Timor-Leste votou pela independência há vinte e quatro anos...!
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- Você aceita a proposta de autonomia especial a Timor-Leste, dentro do estado unitário da República da Indonésia?
- Você rejeita a proposta de autonomia especial a Timor-Leste, levando à separação de Timor-Leste da Indonésia?
| Alternativa | Votos | % |
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| Aceitar | 94 388 | 21,50 |
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Charles Bronson morreu há vinte anos...
Charles Bronson, nome artístico de Charles Dennis Buchinsky, (Ehrenfeld, 3 de novembro de 1921 - Los Angeles, 30 de agosto de 2003) foi um ator norte-americano.
No filme Fuga audaciosa, de 1975, é mostrado um plano de fuga de uma prisão, utilizando-se um helicóptero que, pilotado por Bronson, pousa no pátio de um presídio e resgata o prisioneiro interpretado por Robert Duvall. A cena se tornou famosa no Brasil, pois teria inspirado a fuga do bandido Escadinha, que usou o mesmo estratagema para fugir do presídio carioca da Ilha Grande, em 1985.
Mas, o maior "empurrão" na sua carreira foi com o clássico Desejo de matar, de 1974, que o consagrou na pele de "Paul Kersey", um pacato arquiteto da cidade de Nova Iorque, que vê a sua mulher ser morta e sua filha violada por três bandidos e passa a agir como um "vigilante", perseguindo os criminosos nas ruas à noite.
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Glenn Ford morreu há dezassete anos...
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Michael Jackson, o jornalista especialista em cerveja e uísque, morreu há dezasseis anos
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Marcadores: cerveja, Michael Jackson (jornalista), The World Guide To Beer, uísque
Miro Casabella nasceu há 77 anos
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Gorbatchov morreu há um ano...
De origens russas e ucranianas, Gorbatchov nasceu em Privolnoye, Krai de Stavropol, numa família pobre camponesa. Nascido e criado durante o governo de Estaline, operava ceifeiras numa fazenda coletiva durante a sua juventude, antes de filiar-se no Partido Comunista, que, à época, governava a União Soviética sob um regime unipartidário de orientação marxista-leninista. Durante os seus estudos na Universidade Estatal de Moscovo, casou-se com sua colega de faculdade Raíssa Titarenko em 1953, dois anos antes de formar-se em Direito. Ao mudar-se para Stavropol, trabalhou para a Komsomol, organização juvenil do PCUS e, após a morte de Estaline, tornou-se um forte apoiante das reformas desestalinizadoras do líder soviético Nikita Khrushchov. Foi nomeado Primeiro Secretário do Comité Regional de Stavropol do PCUS em 1970, posição na qual supervisionou a construção do Grande Canal de Stavropol. Em 1978, retornou a Moscovo para tornar-se Secretário do Comité Central do PCUS e, em 1979, entrou para o Politburo. Após os três anos que se seguiram desde a morte do líder soviético Leonid Brezhnev, após os breves governos de Yuri Andropov e Konstantin Chernenko, o Politburo elegeu Gorbatchov Secretário-Geral, tornando-o chefe de governo de facto, em 1985.
Apesar de seu compromisso de preservar o estado soviético e seus ideais socialistas, Gorbatchov acreditava que reformas políticas significativas eram necessárias, especialmente após o acidente nuclear de Chernobyl de 1986. Ordenou a retirada soviética da Guerra do Afeganistão e participou de diversos encontros com o presidente dos Estados Unidos Ronald Reagan para limitar a proliferação de armas nucleares e acabar com a Guerra Fria. No que diz respeito à política interna, implementou a glasnost ("transparência"), política que aumentava as liberdades de expressão e imprensa, e a perestroika ("reestruturação"), política que objetivava descentralizar a tomada de decisões no âmbito económico, com o propósito de aumentar a eficiência económica. As suas medidas democratizantes e a formação do Congresso dos Deputados do Povo enfraqueceram o sistema estatal unipartidário. Gorbatchov recusou-se a intervir militarmente nos vários países do Bloco do Leste que abandonaram as suas orientações marxistas-leninistas nos anos de 1989 e 1990. Um sentimento nacionalista crescente ameaçava o colapso da União Soviética, levando partidários marxistas-leninistas a tentarem um golpe de Estado contra o governo de Gorbatchov em agosto de 1991. Subsequentemente, houve a dissolução da União Soviética contra o desejo de Gorbatchov, levando-o a renunciar em dezembro. Após deixar o cargo, criou a Fundação Gorbatchov, tornou-se crítico dos governos dos presidentes russos Boris Yeltsin e Vladimir Putin, e fez campanha pelo movimento social-democrata russo.
Considerado uma das figuras mais importantes da segunda metade do século XX, Gorbatchov continua uma figura controversa. Galardoado com um grande número de prémios, incluindo o Prémio Nobel da Paz, foi amplamente elogiado por seu papel pelo fim da Guerra Fria, pela redução dos abusos de direitos humanos na União Soviética e por sua tolerância tanto à queda dos governos socialistas do leste europeu quanto à reunificação da Alemanha. Por outro lado, na Rússia, é constantemente escarnecido por não ter impedido o colapso soviético, evento que resultou num declínio da influência russa no mundo e precedeu uma crise económica.
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Hoje há a verdadeira Tomatina...
terça-feira, agosto 29, 2023
Hoje é dia de ouvir música brasileira...
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Hoje é dia de ouvir a música de Edu Lobo...
Vento Bravo - Edu Lobo
Limite do escravo entre o bem e o mal
Era a lei da coroa imperial
Calmaria negra de pantanal
Mas o vento vira e no vendaval
Surge o vento bravo, o vento bravo
Era a morte, o medo, o rancor e o mal
Era a lei da Coroa Imperial
Calmaria negra de pantanal
Mas o tempo muda e do temporal
Surge o vento bravo, o vento bravo
Como um grito no ar
Correnteza de rio
Que não vai se acalmar
Se acalmar
Vem sem raça e cor, quem viver verá
Vindo a viração vai se anunciar
Na sua voragem, quem vai ficar
Quando a palma verde se avermelhar
É o vento bravo
O vento bravo
Como um grito no ar
Correnteza de rio
Que não vai se acalmar
Se acalmar
Que não vai se acalmar
Que não vai se acalmar
Que não vai se acalmar
Que não vai se acalmar
Que não vai se acalmar
Que não vai se acalmar
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I Want You Back...
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Kevin Michael "GG" Allin nasceu há 67 anos...
Known more for his notorious stage antics than for his music, Allin recorded prolifically, not only in the punk rock genre, but also in spoken word, country, and more traditional-style rock. His lyrics, which often expressed themes of violence and misanthropy, polarized listeners and created varied opinions of him within the highly politicized punk community.
Allin's music was often poorly recorded and produced, given limited distribution, and met with mostly negative reviews from critics, although he maintained a cult following throughout and after his career. Allin promised for several years that he would commit suicide on stage during one of his concerts, but he instead died from an accidental drug overdose on June 28, 1993, at age 36.
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Marcadores: Carmelita, GG Allin, hardcore punk, música, Outlaw country, punk rock, Shock rock, spoken word
Música de aniversariante de hoje...
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