Vento Bravo - Edu Lobo
Era um cerco bravo, era um palmeiralLimite do escravo entre o bem e o malEra a lei da coroa imperialCalmaria negra de pantanalMas o vento vira e no vendavalSurge o vento bravo, o vento bravo
Era argola, ferro, chibata e pauEra a morte, o medo, o rancor e o malEra a lei da Coroa ImperialCalmaria negra de pantanalMas o tempo muda e do temporalSurge o vento bravo, o vento bravo
Como um sangue novoComo um grito no arCorrenteza de rioQue não vai se acalmarSe acalmar
Vento virador no clarão do marVem sem raça e cor, quem viver veráVindo a viração vai se anunciarNa sua voragem, quem vai ficarQuando a palma verde se avermelharÉ o vento bravoO vento bravo
Como um sangue novoComo um grito no arCorrenteza de rioQue não vai se acalmarSe acalmar
Que não vai se acalmarQue não vai se acalmarQue não vai se acalmarQue não vai se acalmarQue não vai se acalmarQue não vai se acalmarQue não vai se acalmar
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