segunda-feira, novembro 28, 2022

A Nova Zelândia decidiu dar direito de voto às mulheres há 129 anos

  
The New Zealand general election of 1893 was held on Tuesday, 28 November in the general electorates, and on Wednesday, 20 December in the Māori electorates to elect a total of 74 MPs to the 12th session of the New Zealand Parliament. A total number of 302,997 (75.3%) voters turned out to vote.
The election was won by the Liberal Party, and Richard Seddon became Prime Minister.
1893 was the year universal suffrage was granted to women over 21 (including Māori), plural registration was abolished, plural voting for Māori property-owners was abolished, and only those whose descent was exactly half Māori or less were allowed to choose whether to vote in European or Māori electorates. Women's suffrage was the most consequential change.
  

José Iturbi nasceu há 127 anos

 

 

in Wikipédia

 


Enid Blyton morreu há 54 anos


 

Enid Mary Blyton (East Dulwich, Londres, 11 de agosto de 1897 – Hampstead, Londres, 28 de novembro de 1968) foi uma escritora inglesa de livros de aventuras para crianças e adolescentes. É também a criadora original de Noddy e Os Cinco.
 
Os seus livros encontram-se entre os mais vendidos do mundo desde a década de 30, com mais de 600 milhões de cópias. Os livros de Blyton continuam a ser populares, e foram traduzidos em cerca de 90 línguas; o seu primeiro trabalho, Child Whispers, um conjunto de poemas num livro de 24 páginas, foi publicado em 1922. Os seus trabalhos abrangem vários temas desde a educação, história natural, fantasia, histórias de mistério e narrativas bíblicas, mas os seus livros mais conhecidos incluem o Nodi (Noddy), Os Cinco (Famous Five), Os Sete (Secret Seven), A Rapariga Rebelde (The Naughtiest Girl) e as As Gémeas (The Twins at St. Clare's). Ao longo da sua vida terá escrito mais de 800 obras.
   
     
   

Apl.de.ap faz hoje 48 anos

    
Allan Pineda Lindo, mais conhecido como Apl.de.ap (Cidade de Angeles, Filipinas, 28 de novembro de 1974), é um cantor filipino-americano, membro do grupo The Black Eyed Peas.
A sua mãe é filipina e o pai um soldado americano que voltou para os Estados Unidos antes do filho nascer. Aos 14 anos, apl foi para Los Angeles, onde foi adotado por uma família americana. Uma amiga da tia adotiva ficava a cuidar dele. Essa amiga era mãe de William (will.i.am), que rapidamente se tornou seu amigo. Após formarem um grupo de break, criaram os Black Eyed Peas.
Apl ainda mantém contacto com a família biológica e sempre se manteve fiel às suas raízes filipinas.
     

 


Érico Veríssimo morreu há 47 anos


Érico Lopes Veríssimo (Cruz Alta, 17 de dezembro de 1905 - Porto Alegre, 28 de novembro de 1975) foi um dos escritores brasileiros mais populares do século XX.



A falta de Érico Veríssimo

Falta alguma coisa no Brasil
depois da noite de sexta-feira.
Falta aquele homem no escritório
a tirar da máquina elétrica
o destino dos seres,
a explicação antiga da terra.

Falta uma tristeza de menino bom
caminhando entre adultos
na esperança da justiça
que tarda – como tarda!
a clarear o mundo.

Falta um boné, aquele jeito manso,
aquela ternura contida, óleo
a derramar-se lentamente.
Falta o casal passeando no trigal.

Falta um solo de clarineta.

 
  

Carlos Drummond de Andrade

A breve, precoce e abortada independência de Timor-Leste ocorreu há 47 anos

   
Timor-Leste
(oficialmente chamado de República Democrática de Timor-Leste) é um dos países mais jovens do mundo, e ocupa a parte oriental da ilha de Timor no Sudeste Asiático, além do exclave de Oecusse, na costa norte da parte ocidental de Timor, da ilha de Ataúro, a norte, e do ilhéu de Jaco ao largo da ponta leste da ilha. As únicas fronteiras terrestres que o país tem ligam-no à Indonésia, a oeste da porção principal do território, e a leste, sul e oeste de Oecusse, mas tem também fronteira marítima com a Austrália, no Mar de Timor, a sul. A sua capital é Díli, situada na costa norte.
Conhecido no passado como Timor Português, foi uma colónia portuguesa até 1975, altura em que se tornou independente, tendo sido invadido pela Indonésia três dias depois. Permaneceu considerado oficialmente pelas Nações Unidas como território português por descolonizar até 1999. Foi, porém, considerado pela Indonésia como a sua 27.ª província, com o nome de "Timor Timur". Em 30 de agosto de 1999 cerca de 80% do povo timorense optou pela independência, em referendo organizado pela Organização das Nações Unidas.

 
O primeiro contacto europeu com a ilha foi feito pelos portugueses quando estes lá chegaram em 1512 em busca do sândalo. Durante quatro séculos, os portugueses apenas utilizaram o território timorense para fins comerciais, explorando os recursos naturais da ilha. Díli, a capital do Timor Português, apenas nos anos 1960 começou a dispor de luz elétrica, e na década seguinte, água, esgoto, escolas e hospitais. O resto do país, principalmente em zonas rurais, continuava atrasado.
Até agosto de 1975 Portugal liderou o processo de auto-determinação de Timor-Leste, promovendo a formação de partidos políticos tendo em vista a independência do território. Quando as forças pró-indonésias atacam as forças portuguesas no território, estas são obrigadas a deixar a ilha de Timor e refugiam-se em Ataúro quando se dá início à Guerra Civil entre a FRETILIN e as forças pró-Indonésias. A FRETILIN (Frente Revolucionária de Timor-Leste) saiu vitoriosa da guerra civil e proclamou a independência a 28 de novembro do mesmo ano, o que não foi reconhecido por Portugal. A proclamação da independência por um partido de tendência marxista levou a que a Indonésia invadisse Timor Leste. Em 7 de dezembro, os militares indonésios desembarcavam em Díli, ocupando brevemente toda a parte oriental de Timor, apesar do repúdio da Assembleia-Geral e do Conselho de Segurança da ONU, que reconheceram Portugal como potência administrante do território.
A ocupação militar da Indonésia em Timor-Leste fez com que o território se tornasse a 27.ª província indonésia, chamada "Timor Timur". Uma política de genocídio resultou num longo massacre de timorenses. Centenas de aldeias foram destruídas pelos bombardeamentos do exército da Indonésia, sendo utilizadas toneladas de napalm contra a resistência timorense (chamada de Falintil). O uso do produto queimou boa parte das florestas do país, limitando o refúgio dos guerrilheiros na densa vegetação local.

Peyroteo morreu há quarenta e quatro anos

 (imagem daqui)
         
Fernando Baptista de Seixas Peyroteo de Vasconcelos (Angola, 10 de março de 1918 - Lisboa, 28 de novembro de 1978) foi um futebolista português. Fernando Peyroteo formou, com Albano, António Jesus Correia, José Travassos e também Vasques, os famosos Cinco Violinos do Sporting Clube de Portugal.
Filho de José de Vasconcelos Correia Peyroteo (Torres Novas, 22 de outubro de 1861 - Angola, 1919) e de sua mulher, segundo casamento de ambos, Maria da Conceição Fernandes de Seixas (27 de maio de 1879 - Angola, 1948), irmão de Herlander Peyroteo, meio-sobrinho de Berta de Bívar e sobrinho-bisneto do 1.º Visconde de Torres Novas e 1.º Conde de Torres Novas e do 2.º Conde de Torres Novas, Fernando Peyroteo nasceu a 10 de março de 1918, em Humpata, Angola, e desde cedo se revelou como marcador de golos no Sporting Clube de Luanda. Com 19 anos apenas chegou a Lisboa a 26 de junho de 1937 e não assinou logo contrato. Deu apenas a sua palavra de honra em como jogaria no Sporting sem ter sequer discutido questões monetárias. Apesar de abordado por um clube do norte, o F. C. do Porto, oferecendo-lhe mais dinheiro e melhores condições, Peyroteo não aceitou, pois tinha dado a sua palavra de como iria jogar no Sporting Clube de Portugal.
Fernando Peyroteo estreou-se com a camisola do Sporting em 12 de setembro de 1937, num Torneio no Campo das Salésias, defrontando o Benfica (Taça Preparação), jogo que o Sporting venceu por 5-3, com 2 golos de sua autoria.
Nesse seu primeiro ano no Sporting, Peyroteo ajudou o Clube a conquistar mais um Campeonato de Portugal, tendo Peyroteo contribuído decisivamente para a conquista de 5 campeonatos nacionais, 4 Taças de Portugal e 7 campeonatos de Lisboa.
Peyroteo foi por 6 vezes o melhor marcador do campeonato nacional, prova em que apontou 331 golos em 197 jogos, uma média fantástica de mais de 1,6 golos por jogo, média ainda hoje não superada por nenhum jogador do mundo, em jogos a contar para campeonatos nacionais.
Peyroteo realizou 393 jogos com a camisola «leonina» (1937-1949) tendo marcado 635 golos (média de 1,61 por jogo) e ao longo da carreira disputou 432 jogos marcando 700 golos (1,62 por jogo).
Os seus 43 golos, apontados no campeonato nacional de 1947/48, só vieram a ser ultrapassados por outro sportinguista: Hector Yazalde, que, em 1973/74, marcou 46 golos.
É difícil escolher a tarde de maior glória de Peyroteo, tantas foram elas com a camisola do Sporting. Salente-se quando, em 24 de abril de 1948,  o Sporting precisava de vencer o Benfica, fora de casa, por uma diferença de três golos para conquistar mais um campeonato nacional. Nessa tarde de glória, Peyroteo, apesar de ter passado a noite em estado febril, jogou e marcou os quatro golos que permitiram ao Sporting ganhar o campeonato nacional e, em simultâneo, a primeira Taça «O Século», um troféu verdadeiramente monumental.
Peyroteo terminou a sua carreira aos 31 anos, depois de um curto ano ao serviço do clube Os Belenenses, e faleceu, vítima de ataque cardíaco, em 28 de novembro de 1978, com apenas 60 anos de idade.
Por ocasião das comemorações do 1º centenário do Sporting Clube de Portugal, este clube homenageou Fernando Peyroteo, lembrando-o com um memorial, no dia 10 de março de 2006, dia do seu 88º aniversário. Depois de descerrada a placa, usou da palavra o filho, de nome Fernando Peyroteo: «Gostaria de dizer duas palavras de profundo agradecimento. Tenho a certeza absoluta que se fosse possível esta seria uma das prendas que teriam dado mais prazer ao longo da vida de meu pai. É com orgulho que recebo em seu nome uma homenagem destas. Estou agradecido à Comissão do Centenário. Apesar de tudo, os valores que me foram transmitidos pelo meu pai estão a ser reafirmados. Estou muito sensibilizado. Em relação à minha família será transmitida toda esta emoção.» Certamente, Fernando Peyroteo é e sempre será para todos os sportinguistas, como o melhor ponta de lança de todos os tempos a jogar no Sporting.
Era tio-avô do jogador e treinador José Couceiro.
     
Títulos, internacionalizações e recordes pessoais
  • Títulos: 10 (5 Campeonatos, 1 Campeonato de Portugal e 4 Taças de Portugal)
  • Internacionalizações: 20 (14 golos)
De entre os variadíssimos recordes de Peyroteo destacamos apenas seis deles que ainda hoje se mantêm:
1º - O jogador português que mais golos marcou na história do Campeonato Nacional: 330 golos. 
2º - O jogador português que mais golos marcou num só jogo em campeonatos nacionais: 9 golos contra o Leça, em 22 de fevereiro de 1942, que o Sporting venceu por 14-0.
3º - O jogador português que mais golos consecutivos num só jogo para campeonatos nacionais: 5 golos ao Vitória de Guimarães, em 8 de fevereiro de 1942
4º - O jogador com melhor média de golos marcados pela seleção de Portugal: 14 golos marcados em 20 jogos (média de 0,7 por jogo). 
5º - O jogador com mais golos marcados ao Benfica: 64 golos em 55 jogos (média de 1,2 por jogo) 
6º - O jogador com mais golos marcados ao F.C.Porto: 33 golos em 32 jogos (média de 1,02 por jogo).

  

           

Jean-Baptiste Lully nasceu há 390 anos

        
Jean-Baptiste de Lully, nascido Giovanni Battista Lulli (Florença, 28 de novembro de 1632Paris, 22 de março de 1687), foi um compositor italiano naturalizado francês. Passou a maior parte da vida trabalhando na corte de Luís XIV. Compositor prolixo, o seu estilo foi largamente imitado na Europa. Casou-se com Madeleine Lambert, filha do compositor Michel Lambert. Considerado mestre do barroco francês, tornou-se súbdito francês em 1661.
    

 


A Royal Society faz hoje 362 anos

Brasão de armas da Royal Society num vitral com o seu lema "Nullius in verba" (A palavra final não é de nenhum homem)

 
A Royal Society é uma instituição destinada à promoção do conhecimento científico, fundada em 28 de novembro de 1660. A Academia Real Irlandesa (Royal Irish Academy), fundada em 1782, é sua afiliada. O nome completo, em inglês, é The Royal Society of London for Improving Natural Knowledge (Sociedade Real de Londres para a Melhoria do Conhecimento Natural).

A Royal Society é equivalente à Académie des Sciences (Academia de Ciências) francesa, fundada em 1666. A Royal Society of Edinburgh (Sociedade Real de Edimburgo), fundada em 1783, é uma instituição escocesa independente. 

   

     
in Wikipédia

William Blake nasceu há 265 anos

Retrato de William Blake, por Thomas Phillips
   
William Blake (Londres, 28 de novembro de 1757 - Londres, 12 de agosto de 1827) foi um poeta, tipógrafo e pintor inglês, sendo sua pintura definida como pintura fantástica.
Blake viveu num período significativo da história, marcado pelo Iluminismo e pela Revolução Industrial na Inglaterra. A literatura estava no auge do que se pode chamar de clássico "augustano", uma espécie de paraíso para os conformados às convenções sociais, mas não para Blake que, nesse sentido era romântico, "observava o que muitos se negavam a ver: a pobreza, a injustiça social, a negatividade do poder da Igreja Anglicana e do estado."
 
Infância
Blake nasceu em Broad Street, no Soho, Londres, numa família de classe média. O seu pai era um fabricante de roupas e a sua mãe cuidava da educação de Blake e dos seus três irmãos. Logo cedo a Bíblia teve uma profunda influência sobre Blake, tornando-se uma de suas maiores fontes de inspiração.
Desde muito jovem Blake dizia ter visões. A primeira delas ocorreu quando ele tinha cerca de nove anos, ao declarar ter visto anjos pendurando lantejoulas nos galhos de uma árvore. Mais tarde, num dia em que observava preparadores de feno trabalhando, Blake teve a visão de figuras angelicais caminhando entre eles.
Com pouco mais de dez anos de idade, Blake começou a estampar cópias de desenhos de antiguidades gregas comprados por seu pai, além de escrever e ilustrar as suas próprias poesias.
 
Aprendizagem com Basire
Em 4 de agosto de 1772, Blake tornou-se aprendiz do famoso estampador James Basire. Esta aprendizagem, que se estendeu até aos seus vinte e um anos, fez de Blake um profissional na arte. Segundo os seus biógrafos, a sua relação era harmoniosa e tranquila.
De entre os trabalhos realizados nesta época, destaca-se a estampagem de imagens de igrejas góticas londrinas, particularmente da Abadia de Westminster, onde o estilo próprio de Blake floresceu.
   
Aprendizagem na The Royal Academy   
Em 1779, Blake começou seus estudos na The Royal Academy, uma respeitada instituição artística Londrina. A sua bolsa de estudos permitia que não pagasse pelas aulas, contudo, o material requerido nos seis anos de duração do curso deveria ser providenciado pelo aluno.
Este período foi marcado pelo desenvolvimento do caráter e das ideias artísticas de Blake, que iam de encontro às de seus professores e colegas.
   
Casamento   
Em 1782, após um relacionamento infeliz e que terminou com uma recusa à sua proposta de casamento, Blake casou-se com Catherine Boucher. Blake ensinou-a a ler e escrever, além das tarefas de tipografia. Catherine retribuiu, ajudando Blake devotamente nos seus trabalhos, durante toda a sua vida.
 
Trabalhos    
Blake escreveu e ilustrou mais de vinte livros, incluindo "O livro de Job" da Bíblia, "A Divina Comédia" de Dante Alighieri - trabalho interrompido pela sua morte - além de títulos de grandes artistas britânicos de sua época. Muitos de seus trabalhos foram marcados pelos seus fortes ideais libertários, principalmente nos poemas do livro Songs of Innocence and of Experience ("Canções da Inocência e da Experiência"), onde ele apontava a igreja e a alta sociedade como exploradores dos fracos.
No primeiro volume de poemas, Canções da inocência (1789), aparecem traços de misticismo. Cinco anos depois, Blake retoma o tema com Canções da experiência estabelecendo uma relação dialética com o volume anterior, acentuando a malignidade da sociedade. Inicialmente publicados em separado, os dois volumes são depois impressos em Canções da inocência e da experiência - Revelando os dois estados opostos da alma humana.
William Blake expressa sua recusa ao autoritarismo em Não há religião natural e Todas as religiões são uma só, textos em prosa publicados em 1788. Em 1790, publicou sua prosa mais conhecida, O matrimónio do céu e do inferno, em que formula uma posição religiosa e política revolucionária na época: "a negação da realidade da matéria, da punição eterna e da autoridade".
Apesar de seu talento, o trabalho de gravador era muito concorrido em sua época, e os livros de Blake eram considerados estranhos pela maioria. Devido a isso, Blake nunca alcançou uma fama significativa, vivendo muito próximo da pobreza.
   
Morte  
No dia da sua morte, Blake trabalhava exaustivamente n' A Divina Comédia, de Dante Alighieri, apesar da péssima condição física que culminaria na sua morte. O seu funeral, bastante humilde, foi pago pelo responsável da aquisição das ilustrações do livro, e apesar da sua situação financeira constantemente precária, Blake morreu sem dívidas.  
Hoje Blake é reconhecido como um santo pela Igreja Gnóstica Católica, e o prémio Blake Prize for Religious Art (Prémio Blake para Arte Sacra) é entregue anualmente na Austrália em sua homenagem.
   
Oberon, Titania and Puck with Fairies Dancing (1786)
   
Dante e Virgílio nos portões do Inferno, A Divina Comédia
     


Night



The sun descending in the west,
The evening star does shine;
The birds are silent in their nest.
And I must seek for mine.
The moon, like a flower
In heaven's high bower,
With silent delight
Sits and smiles on the night.

Farewell, green fields and happy grove,
Where flocks have took delight:
Where lambs have nibbled, silent move
The feet of angels bright;
Unseen they pour blessing
And joy without ceasing
On each bud and blossom,
On each sleeping bosom.

They look in every thoughtless nest
Where birds are cover'd warm;
They visit caves of every beast,
to keep them all from harm:
If they see any weeping
That should have been sleeping,
They pour sleep on their head,
And sit down by their bed.

When wolves and tigers howl for prey,
They pitying stand and weep,
Seeking to drive their thirst away
And keep them from the sheep.
But, if they rush dreadful,
The angels, most heedful,
Receive each mild spirit,
New worlds to inherit.

And there the lion's ruddy eyes
Shall flow with tears of gold:
And pitying the tender cries,
And walking round the fold:
Saying, 'Wrath by His meekness,
And, by His health, sickness,
Are driven away
From our immortal day.

'And now beside thee, bleating lamb,
I can lie down and sleep,
Or think on Him who bore thy name,
Graze after thee, and weep.
For, wash'd in life's river,
My bright mane for ever
Shall shine like the gold
As I guard o'er the fold.'

Leslie Nielsen morreu há doze anos

   
   

Jon Stewart faz hoje sessenta anos...!

     

Jon Stewart, nascido Jonathan Stuart Leibowitz (Nova Iorque, 28 de novembro de 1962) é um comediante, ator, escritor e produtor norte-americano. É conhecido por ter sido o apresentador principal do programa The Daily Show de 1999 a 2015. Em setembro de 2021 começou o seu novo programa chamado The Problem with Jon Stewart, na Apple TV+.

Devido ao conteúdo político do seu programa, Stewart é uma das figuras mais conhecidas e respeitadas dos Estados Unidos. No seu programa criticava políticos e os chamados "media tradicionais" norte-americanos. Jon Stewart é reconhecido como um dos apresentadores e comediantes mais influentes do entretenimento e do mundo de notícias.

Para além de ter apresentado vários programas de televisão, Stewart entrou em alguns filmes. O mais conhecido é Big Daddy onde contracenou com Adam Sandler. Jon também entrou no thriller The Faculty e no grande fracasso Death to Smoochy.

Até à data já lançou três livros: Naked Pictures Of Famous People em 1998, America (The Book): A Citizen's Guide To Democracy Inaction (a versão áudio do livro ganhou um Grammy) e Earth (The Book): A Visitor's Guide to the Human Race em 2010.

Foi o anfitrião dos Óscares de 2006 e 2008.

Jon Stewart anunciou no dia 10 de fevereiro de 2015 que iria deixar o The Daily Show, mas garantiu que não se iria se aposentar, sugerindo que se dedicaria à escrita, que regressaria à stand-up comedy e que gostaria até de regressar ao programa como correspondente no futuro. O último programa de Jon Stewart foi transmitido no dia 6 de agosto de 2015.
    

domingo, novembro 27, 2022

Soares de Passos nasceu há 196 anos

  
António Augusto Soares de Passos (Porto, 27 de novembro de 1826 – Porto, 8 de fevereiro de 1860) foi um poeta, expoente máximo do Ultra-Romantismo em Portugal.
 
Biografia
Nascido no seio da média burguesia comerciante portuense, viveu largas temporadas da infância com o pai ausente, fugido às perseguições que lhe moveram durante as guerras civis pelas suas ideias liberais, o que terá marcado o temperamento algo soturno do jovem António Augusto. Tendo aprendido francês e inglês durante a juventude, ingressou na Universidade de Coimbra, em 1849, para cursar Direito.  
  
Obra

Em Coimbra conviveu com outros estudantes do Porto, como Alexandre Braga, Silva Ferraz e Aires de Gouveia, com quem fundou, em 1851, a revista Novo Trovador. Em 1854, já formado, regressou ao Porto e, depois de uma passagem pelo Tribunal da Relação do Porto, decide dedicar-se exclusivamente à literatura, colaborando ativamente nos jornais de poesia O Bardo (1852-1854) e A Grinalda (1855-1869) e preparando a edição em volume das suas Poesias (1856).

Para a sua celebridade contribuiu não apenas a sua imagem de misantropo e a frequência dos salões portuenses, como também o bom acolhimento dos críticos, nomeadamente de Alexandre Herculano que, em carta, considerou Soares de Passos como "o primeiro poeta lírico português deste século" (referindo-se ao século XIX).

A sua qualidade pode ser creditada ao facto de ter escrito com autenticidade, pois os sentimentos derramados em seu texto são os que realmente viveu, já que foi pessoa extremamente sofrida, por vezes dominada por uma doença que, reza a lenda, deixou-o preso por anos em seu quarto. Isso explica a proeza de ter trabalhado muito bem com clichês que nas mãos dos outros poetas são extremamente ridículos. Melhor exemplo disso é "O Noivado no Sepulcro".

Os seus poemas são fruto de uma angústia da sensação da proximidade da morte precoce mesclada ao desgosto pela situação em que se encontrava seu país. O incrível é que sabe alternar esses aspectos soturnos a momentos de extrema confiança na mudança das condições sociais. Essas oposições dramáticas talvez sejam a causa da visão trágica com que o poeta enxerga o mundo. Quando parte para a religião, enfoca a tragédia de Deus castigando todos; quando enfoca a História, mostra uma sucessão de episódios lastimosos; quando olha o cotidiano, enxerga somente a desgraça.

Sendo um poeta muito divulgado no seu tempo, morreu precocemente, aos trinta e três anos, vítima da tuberculose, deixando um único livro – Poesias – onde confluem todas as tendências do imaginário poético seu contemporâneo. Foi sepultado no Cemitério da Lapa, no Porto. 

O portal de entrada do Cemitério da Lapa, no Porto, onde o poeta Soares de Passos foi sepultado, exibe a seguinte inscrição, precisamente da autoria do escritor ultra-romântico:

Eis ossos carcomidos, cinzas frias,

Em que paraõ da vida os breves dias,

Mortal se quanto vês te naõ abala

Ouve a tremenda voz que assim te falla,

" - Lembra-te homem que és pó, e que d'est arte

- Em pó ou cêdo ou tarde has-de tornar-te."

 

   
in Wikipédia

  
  
O Noivado do Sepulcro

Vai alta a lua! na mansão da morte
Já meia-noite com vagar soou;
Que paz tranquila; dos vaivéns da sorte
Só tem descanso quem ali baixou.

Que paz tranquila!... mas eis longe, ao longe
Funérea campa com fragor rangeu;
Branco fantasma semelhante a um monge,
D'entre os sepulcros a cabeça ergueu.

Ergueu-se, ergueu-se!... na amplidão celeste
Campeia a lua com sinistra luz;
O vento geme no feral cipreste,
O mocho pia na marmórea cruz.

Ergueu-se, ergueu-se!... com sombrio espanto
Olhou em roda... não achou ninguém...
Por entre as campas, arrastando o manto,
Com lentos passos caminhou além.

Chegando perto duma cruz alçada,
Que entre ciprestes alvejava ao fim,
Parou, sentou-se e com a voz magoada
Os ecos tristes acordou assim:

"Mulher formosa, que adorei na vida,
"E que na tumba não cessei d'amar,
"Por que atraiçoas, desleal, mentida,
"O amor eterno que te ouvi jurar?

"Amor! engano que na campa finda,
"Que a morte despe da ilusão falaz:
"Quem d'entre os vivos se lembrara ainda
"Do pobre morto que na terra jaz?

"Abandonado neste chão repousa
"Há já três dias, e não vens aqui...
"Ai, quão pesada me tem sido a lousa
"Sobre este peito que bateu por ti!

"Ai, quão pesada me tem sido!" e em meio,
A fronte exausta lhe pendeu na mão,
E entre soluços arrancou do seio
Fundo suspiro de cruel paixão.

"Talvez que rindo dos protestos nossos,
"Gozes com outro d'infernal prazer;
"E o olvido cobrirá meus ossos
"Na fria terra sem vingança ter!

- "Oh nunca, nunca!" de saudade infinda,
Responde um eco suspirando além...
- "Oh nunca, nunca!" repetiu ainda
Formosa virgem que em seus braços tem.

Cobrem-lhe as formas divinas, airosas,
Longas roupagens de nevada cor;
Singela c'roa de virgínias rosas
Lhe cerca a fronte dum mortal palor.

"Não, não perdeste meu amor jurado:
"Vês este peito? reina a morte aqui...
"É já sem forças, ai de mim, gelado,
"Mas inda pulsa com amor por ti.

"Feliz que pude acompanhar-te ao fundo
"Da sepultura, sucumbindo à dor:
"Deixei a vida... que importava o mundo,
"O mundo em trevas sem a luz do amor?

"Saudosa ao longe vês no céu a lua?
- "Oh vejo sim... recordação fatal!
- "Foi à luz dela que jurei ser tua
"Durante a vida, e na mansão final.

"Oh vem! se nunca te cingi ao peito,
"Hoje o sepulcro nos reúne enfim...
"Quero o repouso de teu frio leito,
"Quero-te unido para sempre a mim!"

E ao som dos pios do cantor funéreo,
E à luz da lua de sinistro alvor,
Junto ao cruzeiro, sepulcral mistério
Foi celebrado, d'infeliz amor.

Quando risonho despontava o dia,
Já desse drama nada havia então,
Mais que uma tumba funeral vazia,
Quebrada a lousa por ignota mão.

Porém mais tarde, quando foi volvido
Das sepulturas o gelado pó,
Dois esqueletos, um ao outro unido,
Foram achados num sepulcro só. 
     
 
Soares de Passos

Porque é dia de recordar os amigos da Guarda...

    

Ai eu coitada

   

Ai eu coitada, como vivo em gram cuidado 

por meu amigo que hei alongado; 

        muito me tarda 

        o meu amigo na Guarda. 

 

Ai eu coitada, como vivo em gram desejo 

por meu amigo que tarda e nom vejo; 

        muito me tarda 

        o meu amigo na Guarda.

 

El-Rei D. Sancho I

A cidade da Guarda faz hoje 823 anos...!

    
A Guarda é a mais alta cidade portuguesa (1.056 metros de altitude), com 26.446 habitantes (2021) no seu perímetro urbano, é a capital do distrito da Guarda, estando situada na região estatística do Centro e sub-região das Beiras e Serra da Estrela. É sede do município da Guarda com 712,1 km² de área e 40.126 habitantes (censos de 2021), subdividido desde a reorganização administrativa de 2012/2013 em 43 freguesias. O município é limitado a nordeste pelo município de Pinhel, a leste por Almeida, a sudeste pelo Sabugal, a sul por Belmonte e pela Covilhã, a oeste por Manteigas e por Gouveia e a noroeste por Celorico da Beira. O seu distrito tem uma população residente de 173.831 habitantes. Situada no último contraforte nordeste da Serra da Estrela, a 1.056 metros de altitude, sendo a cidade mais alta de Portugal.

   

 
(...)
  
 Cronologia
  
   
  • 1202 - Criação da Diocese da Guarda, transferida de Idanha, a antiga e importante cidade romana da Egitânia, que foi largamente abandonada no tempo das invasões e lutas contra os mouros, já que a sua situação em plena fronteira e localização difícil de defender a expunham a raides, quer de mouros quer de cristãos. A cidade da Guarda foi fundada em posição muito mais fácil de defender, o que lhe permitiria tirar à Idanha a posição de centro principal da Beira Interior. 
  
 
«A cidade dos 5 F's»

A explicação mais conhecida e consensual do significado do epíteto de «cidade dos 5 F's» diz que estes significam Forte, Farta, Fria, Fiel e Formosa. A explicação destes efes tão adaptados posteriormente a outras cidades é simples:

  1. Forte: a torre do castelo, as muralhas e a posição geográfica demonstram a sua força;
  2. Farta: devido à riqueza do vale do Mondego;
  3. Fria: a proximidade à Serra da Estrela e o facto de estar situada a uma grande altitude explicam este F;
  4. Fiel: porque Álvaro Gil Cabral – Alcaide-Mor do Castelo da Guarda e trisavô de Pedro Álvares Cabral – recusou entregar as chaves da cidade ao Rei de Castela durante a crise de 1383-85. Teve ainda fôlego para combater na batalha de Aljubarrota e tomar assento nas Cortes de 1385 onde se elegeu o Mestre de Avis (D. João I) como Rei;
  5. Formosa: pela sua natural beleza.

Ainda relativamente ao «4º F» da Cidade, é sintomática a gárgula voltada em direção a nascente (ao encontro de Espanha): um traseiro, em claro tom de desafio e desprezo. É comum ver turistas procurando essa Gárgula específica, recentemente apelidada de "Fiel".

    
 
Guarda:
Berço da Língua Portuguesa

Esta é a história de uma bela mulher pela qual muitos se apaixonaram e que haveria, por amor, originar a Língua Portuguesa, hoje uma das mais faladas em todo o mundo.

Foi na cidade da Guarda que se deu o acontecimento que marcou claramente o nascimento da Língua Portuguesa, em 1189, aqui é escrito o primeiro texto literário em Língua Portuguesa, da autoria do trovador galego Paio Soares de Taveirós para sua amada Maria Pais Ribeira (também conhecia por Ribeirinha) a Cantiga da Ribeirinha. A mesma Ribeirinha que acabaria por chamar a atenção do monarca D. Sancho I inspirando-o também a redigir-lhe reais trovas, e com quem haveria de manter uma notória relação extraconjugal, gerando numerosa descendência.

E assim, pelo amor a uma bela mulher - diziam-na "branca de pele, de fulvos cabelos, bonita, sedutora" - surge na Guarda a Língua Portuguesa, reflexo poderoso de paixões que os séculos não conseguiram apagar. 

  

     

Bruce Lee nasceu há 82 anos

     
Bruce Lee (nascido Lee Jun-fan; São Francisco, 27 de novembro de 1940Hong Kong, 20 de julho de 1973) foi um artista marcial, instrutor de artes marciais, filósofo, ator, roteirista, diretor e produtor cinematográfico sino-norte-americano e de Hong Kong, fundador da mais recente arte marcial, Jeet Kune Do, amplamente considerado por muitos comentaristas, por críticos, pelos media e outros artistas marciais como o melhor lutador de artes marciais do mundo no século XX e um ícone cultural. Pode dizer-se que ele  ajudou a mudar a maneira como os asiáticos eram apresentados nos filmes norte-americanos.
      

Música de aniversariante de hoje, precocemente desaparecido...

Roberto Leal nasceu há setenta e um anos...

       
Roberto Leal, nome artístico de António Joaquim Fernandes (Vale da Porca, 27 de novembro de 1951São Paulo, 15 de setembro de 2019) foi um cantor, compositor e ator português radicado no Brasil. Era considerado embaixador da cultura portuguesa no Brasil. Ao longo da carreira de mais de 45 anos, ganhou trinta discos de ouro, além de cinco de platina e quinhentos troféus e de acordo com diferentes fontes suas vendas totais somam 15 milhões ou até 25 milhões, é um cantor, compositor e ator português radicado no Brasil.
Devido a seu sucesso, alcançado na década de 70, apresentava-se como um embaixador da cultura portuguesa no Brasil.
Roberto Leal vendeu mais de 17 milhões de discos e ganhou cerca de 30 discos de ouro e 5 de platina.
  

 


Luís de Freitas Branco morreu há 67 anos

(imagem daqui)
          
Luís Maria da Costa de Freitas Branco (Lisboa, 12 de outubro de 1890 - Lisboa, 27 de novembro de 1955) foi um compositor português e uma das mais importantes figuras da cultura portuguesa do século XX.
    

 


Anders Celsius, o astrónomo que criou a nossa escala de temperatura, nasceu há 321 anos

   
Anders Celsius (Uppsala, 27 de novembro de 1701 - Uppsala, 25 de abril de 1744) foi um astrónomo sueco.
Foi professor de astronomia na Universidade de Uppsala, de 1730 a 1744, mas viajou de 1732 a 1735, visitando principalmente observatórios na Alemanha, Itália e França.
Em 1733 publicou em Nuremberga uma coleção de 316 observações da Aurora Boreal feitas por ele próprio e outros durante os anos 1716-1732.
Em Paris, defendeu a medida do arco de meridiano na Lapónia, e em 1736 fez parte da expedição organizada com este intuito pela Academia Francesa de Ciências e dirigida por Pierre Louis Maupertuis.
Celsius foi um dos fundadores do Observatório Astronómico de Uppsala em 1741, mas é mais conhecido pela escala de temperatura Celsius, proposta pela primeira vez em um documento endereçado à Academia Real das Ciências da Suécia em 1742. Esta escala foi revista por Lineu em 1745 e permanece como padrão até hoje.
Celsius morreu de tuberculose em Uppsala no dia 25 de abril de 1744, aos 42 anos de idade.
Encontra-se sepultado em Gamla Uppsala kyrka och kyrkogård, Uppsala, na Suécia.