O Curso de Geologia de 85/90 da Universidade de Coimbra escolheu o nome de Geopedrados quando participou na Queima das Fitas.
Ficou a designação, ficaram muitas pessoas com e sobre a capa intemporal deste nome, agora com oportunidade de partilhar as suas ideias, informações e materiais sobre Geologia, Paleontologia, Mineralogia, Vulcanologia/Sismologia, Ambiente, Energia, Biologia, Astronomia, Ensino, Fotografia, Humor, Música, Cultura, Coimbra e AAC, para fins de ensino e educação.
The main earthquake struck at 16:58 GMT (04:58 local time) on November
4, 1952. Initially assigned a magnitude of 8.2, the quake was revised
to 9.0 Mw in later years. A large tsunami resulted,
causing destruction and loss of life around the Kamchatka peninsula
and the Kuril Islands. Hawaii was also struck, with estimated damages
of up to US$1 million and livestock losses, but no human casualties
were recorded. Japan reported no casualties or damage. The tsunami
reached as far as Alaska, Chile, and New Zealand.
The hypocentre was located at 52.75°N 159.5°E,
at a depth of 30 km. The length of the subduction zone fracture was
600 km. Aftershocks were recorded in an area of approximately 247,000 km2, at depths of between 40 and 60 km.
A recent analysis of the tsunami runup distribution based on
historical and geological records give some indication as to the slip
distribution of the rupture.
View of the Severo-Kurilsk port. In 1952 a whole settlement was located there. The modern town was rebuilt in another place.
1952 Severo-Kurilsk Tsunami was a major tsunami that hit Severo-Kurilsk, Kuril Islands, Sakhalin Oblast, Russian SFSR, USSR, which occurred on 5 November 1952 at about 5 a.m. It led to the destruction of many settlements in Sakhalin Oblast and Kamchatka Oblast, while the main impact struck the town of Severo-Kurilsk. The tsunami was generated by a major earthquake in the Pacific Ocean, 130 km from the shore of Kamchatka,
with an estimated magnitude of 9.0. There were three waves about 15-18
m high. After the earthquake the majority of the Severo-Kurilsk
citizens fled to the surrounding hills, where they escaped the first
wave. However, most of them returned to the town and were killed by the
second wave. The third wave was minor. According to the authorities,
out of a population of 6,000 people, 2,336 died.
The remaining survivors were evacuated to continental Russia. The settlement was then rebuilt in another location.
NOTA: embora provocando poucos mortos, dada a sua magnitude, este sismo é
considerado atualmente o 12º com mais elevada magnitude, segundo a Wikipédia:
O túmuloKV62 (acrónimo de "King's Valley #62"), no Vale dos Reis, foi o túmulo usada pelo faraóTutankhamon
e que se tornou famoso por causa da riqueza e conservação dos tesouros
encontrados no seu interior. O túmulo foi descoberto em 1922 por Howard Carter sob ruínas de um acampamento de trabalhadores do Período Raméssida.
Isto explica o porquê de o túmulo ter escapado de roubos e depredações.
Ao ser aberto, ele ainda continha peças de ouro, tecidos, mobília, armas
e textos sagrados que revelam muito sobre o Egito de há 3.400 anos atrás. Os itens encontrados no túmulo foram todos levados para o Museu Egípcio do Cairo exceto um dos sarcófagos, que ainda lá permanece.
As decorações das paredes são modestas em relação a outros túmulos reais do Vale dos Reis
Em 1907, logo após a descoberta do túmulo de Horemheb, a equipe de Theodore M. Davis
descobriu também um pequeno sítio contendo artefactos funerários com o
nome de Tutankhamon. Assumindo que aquele era o túmulo completo de
Tutankhamon, Davis encerrou a escavação. Os detalhes das duas
descobertas estão documentados em uma publicação de Davis de 1912, The Tombs of Harmhabi and Touatânkhamanou.
O egiptólogo britânico Howard Carter (patrocinado por Lord Carnarvon) descobriu o túmulo KV62 em 4 de novembro de 1922, próxima da entrada do túmulo de Ramessés VI, fazendo aumentar novamente o interesse mundial pelo Egito Antigo.
Carter juntamente com o seu patrocinador foram os primeiros a entrar no
túmulo em 3000 anos. Depois de muitas semanas de uma cuidadosa
escavação, em 16
de fevereiro de 1923, Carter abriu a câmara do sarcófago e foi o primeiro a ver o sarcófago e os vários itens funerários do faraó.
África está a dividir-se em dois continentes (e vai nascer um novo oceano)
O continente africano vai dividir-se em dois. A Somália, metade
da Etiópia, o Quénia, a Tanzânia e parte de Moçambique irão separar-se
para formar um novo continente. Vai acontecer daqui a cinco milhões de
anos (tempo relativamente curto, na escala geológica) e já começou.
A comunidade científica acredita que em apenas 5 milhões de anos, África não será um continente, mas dois.
Em 2009, investigadores da Universidade de Rochester, no Reino Unido, revelaram pela primeira vez que mudanças geológicas na região de Afar, na Etiópia, estavam a provocar a divisão do continente.
Segundo a New Scientist,
o processo teve início em setembro de 2005, após a erupção do vulcão
Dabbahu, que terá aberto uma gigantesca fissura em apenas 5 dias.
A fratura da placa continental africana, dizem os cientistas no estudo então publicado na Geophysical Research Letters, irá dar origem a um novo oceano.
A falha não mais deixou de crescer, e mais de uma dezena de novas falhas apareceram entretanto. Desde então, a teoria de que África se vai dividir em dois continentes ganhou bastante popularidade na comunidade científica, mas nem todos estão de acordo.
As discussões entre os cientistas sobre a forma como o continente africano se está a dividir reavivaram-se em 2019,
depois de ter aparecido no Quénia uma gigantesca fissura, que rasgou a
meio um vale e cortou uma estrada importante da região do Narok, no
oeste do país.
As dimensões da fissura foram na altura estimadas em vários quilómetros de comprimento, cerca de 15 metros de profundidade e mais de 20 de largura.
Mas, de acordo com dados de GPS mais recentes, apresentados num estudo publicado em 2021 na revista Geology por investigadores da Virginia Tech, nos EUA, a divisão da placa tectónica africana é ainda mais extensa do que se imaginava.
A enorme fissura do Quénia não foi no entanto o primeiro fenómeno
deste tipo a manifestar-se no continente africano. Há dezenas ou
centenas de pontos fracos ao longo do chamado Grande Vale do Rift, que atravessa o continente desde o Corno de África, na Somália, até Moçambique.
Esta formação, também conhecida como Vale da Grande Fenda, é um
complexo de falhas tectónicas criado há cerca de 35 milhões de anos com a
separação das placas tectónicas africana e arábica, e estende-se cerca
de 5000 km no sentido norte-sul, com largura que varia entre 30 e 100 km e uma profundidade de centenas a milhares de metros.
Segundo o jornal local Daily Nation, o Quénia, atravessado pelo Grande Vale do Rift, está literalmente a partir-se ao meio, e a profunda fissura que se deu a conhecer em março em Narok “é apenas o início“.
A fissura apareceu na zona com menor atividade sísmica do país. Segundo explicou ao jornal catalão La Vanguardia a geóloga Sara Figueras Vila,
do Instituto Cartográfico e Geológico da Catalunha, “o último sismo
importante nesta região aconteceu em 1928, com uma magnitude de 6.9 na
Escala de Richter”.
No fundo do vale encontram-se o vulcão Suswa. Nas proximidades, Monte
Longonot. Os dois vulcões poderão ser responsáveis por inúmeras falhas
vulcânicas ocultas ao longo do território queniano do Grande Vale do
Rift.
“Estas zonas frágeis formam linhas de falha e fissuras que
normalmente são preenchidas com cinzas vulcânicas. As fortes chuvas que
recentemente assolaram a região poderão ter levado as cinzas, ajudando a
descobrir a fissura”, explica ao Daily Nation o geólogo queniano David Adede.
Mas o facto de a região assentar em duas placas tectónicas que estão a divergir lentamente em direções opostas terá consequências inevitáveis.
Inevitavelmente, um novo continente
Dentro de 10 milhões de anos, quatro países do Corno de África – a
Somalia, metade da Etiópia, o Quénia e a Tanzania, além de uma parte de
Moçambique, irão inexoravelmente separar-se do resto do continente africano e formar um novo continente.
O processo, estimam os geólogos, estará concluído em cerca de 50 milhões de anos: a chamada “placa Somali” ter-se-á tornado por completo um continente novo, separada da sua irmã maior, a “placa Núbia”, por um oceano novo.
Numa entrevista à NTV Kenya, o sismólogo queniano Silas Simiyu
sustenta que a fissura de Narok não é uma falha vulcânica, mas apenas
resultado das abundantes chuvas que se registaram na região. “As camadas de terra abateram devido às chuvas e encheram os canais subterrâneos de água”, diz o cientista queniano.
Mas Lucia Perez Diaz, do Grupo de Pesquisa da
Dinâmica de Falhas da Universidade de Londres, não tem dúvidas. Em
termos práticos, as duas placas do continente africano estão a
separar-se, diz a geóloga ao The Conversation.
E as fissuras que apareceram no leste do Grande Vale do Rift são um exemplo de que isso já está a acontecer.
Após um dramático processo, durante uns 50 milhões de anos, teremos
então inevitavelmente algo como a Grande Núbia e o Corno de África. Mal
podemos esperar.
Nota: é bonito uma associação de estudantes (e clube...!) chegar à proveta idade de 135 anos. Celebremos a data e recordemos que a música que agora serve de indicativo de final de Serenata antes era cantada:
Balada de Coimbra
Letra de: Henrique Martins de Carvalho Música: José Elyseu Arranjo: Artur Paredes
Já branca lua alveja a terra Já negra serra tem alva cor Pelo Mondego ouvem-se apenas Trovas serenas, feitas d ́amor
Tristes bem tristes nossas canções São ilusões da mocidade São os queixumes dum peito triste Peito onde existe uma saudade
Porém qu ́importa saudade infinda A noite é linda lindo o luar Cantai rapazes e raparigas Ternas cantigas a suspirar
Os nossos cantos, puros, singelos São os anelos duma ilusão Que pelo espaço vão ecoando Ao sopro brando da viração
Porém qu ́importa saudade infinda A noite é linda lindo o luar Cantai rapazes e raparigas Ternas cantigas a suspirar
Benjamim entre os 12
filhos de Tito Fortes e de Irene Couto de Mello, aprendeu a tocar os
primeiros acordes de cavaquinho quando ainda era criança, tendo
começado a estudar vários instrumentos aos 15 anos, na época em que
veio com a família de Teresina para Salvador.
Em 1971 defendeu o seu primeiro sucesso, Canção para Janaína, no sexto Festival Internacional da Canção. Em seguida gravou aquele que seria seu maior sucesso, Menina da Ladeira.
Ainda no começo da década de 70 surgem os seus outros êxitos: Ando na Velocidade e Copacabana.
A partir de 1978, João Só passou a dedicar-se somente a shows,
tendo-se apresentado centenas de vezes por todo o Brasil, deixando
gravados 15 discos e algumas fitas, contendo mais de 40 músicas da sua
autoria, nos 20 anos de sua carreira. Entre elas, curiosamente, também
compôs o primeiro hino oficial da equipa de futebol Londrina Esporte Clube, "Bandeira do Meu Coração", na sua campanha de 1977.
Faleceu, por causa de um enfarte do miocárdio, aos 48 anos, quando já se encontrava esquecido pelo grande público.
Menina que mora na ladeira
E desce a ladeira sem parar
Debaixo do pé da laranjeira
Se senta p'ra poder descansar
Menina que mora na ladeira
E desce a ladeira sem parar
Debaixo do pé da laranjeira
Se senta p'ra poder descansar
Silêncio profundo, a menina dormiu
Alguém que esperava tão logo partiu, partiu
Partiu para sempre, para o infinito
Um grito ouviu
Chorando, levanta a menina
Correndo ligeiro, sem parar
Debaixo do pé da laranjeira
Há sempre alguém a esperar
Violeiro tocando, estrela a brilhar
Violeiro em prece
Em prece ao luar, luar
Tal noite vazia espere a menina
Tão linda não, não vá
Chorando, levanta a menina
Correndo ligeiro, sem parar Debaixo do pé da laranjeira
Há sempre alguém a esperar
Debaixo do pé da laranjeira
A nave pesava 543,5 kg e enviou o primeiro ser vivo ao espaço, a cadela Laika.
Dados biológicos do animal foram monitorizados durante uma semana,
oficialmente, embora agora se se saiba que os dados eram falsos.
Laika morreu poucas horas após o lançamento, devido ao
super-aquecimento da cabine; anos mais tarde, um dos cientistas
responsáveis pelo projeto disse que se arrependia de ter usado a cadela
na missão.
Ficou mundialmente famoso ao fazer o papel do boxer soviético Ivan Drago, em Rocky IV. Outros personagens conhecidos foram: He-Man - Os Mestres do Universo (1987), versão cinematográfica do famoso desenho animado He-Man, produzida em 1987; Frank Castle - Justiceiro
(1989), adaptação cinematográfica dos quadradinhos de mesmo nome
produzidos pela Marvel Comics; Sgtº Andrew Scott - Soldado Universal
(1992). Depois de um longo período atuando em filmes diretamente em
vídeos o ano de 2010 marcou o seu retorno aos cinemas com Os Mercenários, com Stallone, ao lado de um elenco de estrelas de ação que incluía, entre outros, Jason Statham, Jet Li, Stone Cold Steve Austin, e Mickey Rourke. Ele voltou a esse papel como Gunner Jensen em Os Mercenários 2, de 2012, e Os Mercenários 3, de 2014.
Adam Ant é o nome artístico de Stuart Leslie Goddard (Londres, 3 de novembro de 1954), líder e vocalista da banda Adam and the Ants. Embora tenha começado a tocar música punk, foi aos poucos mudando seu estilo em direção à imagem de um astro pop. Assim como David Bowie, Madonna e outros célebres camaleões da música, Adam era notório por reinventar a sua imagem a cada disco novo.
Indubitavelmente o ponto alto da carreira de Ant foi no começo dos anos 80 com a sua banda. Ajudou muito o surgimento da MTV, que lhe deu o veículo ideal para transmitir a sua mensagem às massas - o videoclip.
Até 1985 Adam ainda tinha apelo suficiente nos media, inclusive participando do concerto beneficente Live Aid,
onde, ao invés de tocar os seus maiores sucessos, ele escolheu as músicas
do seu recém-lançado álbum a solo. Não adiantou muito, e foi o começo
do declínio de sua carreira. Foi então que Adam passou a atuar em
filmes e séries de TV.
Elle est devenue emblématique des mouvements pour la libération des femmes, pour l’humanisme
en général, et l’importance du rôle qu’elle a joué dans l’histoire des
idées a été considérablement estimé et pris en compte dans les milieux
universitaires.
(...)
La fin
En 1793, elle s’en était vivement prise à ceux qu’elle tenait pour responsables des atrocités des 2 et 3 septembre 1792: «le sang, même des coupables, versé avec cruauté et profusion, souille éternellement les Révolutions». Elle désignait particulièrement Marat,
l’un des signataires de la circulaire du 3 septembre 1792, proposant
d’étendre les massacres de prisonniers dans toute la France. Soupçonnant
Robespierre d’aspirer à la dictature, elle l’interpella dans plusieurs écrits, ce qui lui valut une dénonciation de Bourdon de l'Oise au club des Jacobins.
Dans ses écrits du printemps 1793, elle dénonça la montée en puissance de la dictature montagnarde, partageant l’analyse de Vergniaud sur les dangers de dictature qui se profilait, avec la mise en place d’un Comité de salut public, le 6 avril 1793, qui s’arrogeait le pouvoir d’envoyer les députés en prison. Après la mise en accusation du parti girondin tout entier à la Convention,
le 2 juin 1793, elle adressa au président de la Convention une lettre
où elle s’indignait de cette mesure attentatoire aux principes
démocratiques (9 juin 1793), mais ce courrier fut censuré en cours de
lecture. S’étant mise en contravention avec la loi de mars 1793 sur la
répression des écrits remettant en cause le principe républicain – elle
avait composé une affiche à caractère fédéraliste ou girondin sous le
titre de Les Trois urnes ou le Salut de la patrie, par un voyageur aérien –, elle fut arrêtée par les Montagnards et déférée le 6 août 1793 devant le tribunal révolutionnaire qui l’inculpa.
Malade des suites d’une blessure infectée à la prison de l’abbaye de
Saint-Germain-des-Prés, réclamant des soins, elle fut envoyée à
l’infirmerie de la Petite-Force, rue Pavée dans le Marais, et partagea
la cellule d’une condamnée à mort en sursis, Mme
de Kolly, qui se prétendait enceinte. En octobre suivant, elle mit ses
bijoux en gage au Mont-de-Piété et obtint son transfert dans la maison
de santé de Marie-Catherine Mahay,
sorte de prison pour riches où le régime était plus libéral et où elle
eut, semble-t-il, une liaison avec un des prisonniers. Désirant se
justifier des accusations pesant contre elle, elle réclama sa mise en
jugement dans deux affiches qu’elle avait réussi à faire sortir
clandestinement de prison et à faire imprimer. Ces affiches – «Olympe
de Gouges au Tribunal révolutionnaire» et «Une patriote persécutée»,
son dernier texte – furent largement diffusées et remarquées par les
inspecteurs de police en civil qui les signalent dans leurs rapports.
Traduite au Tribunal au matin du 2 novembre, soit quarante-huit
heures après l’exécution de ses amis Girondins, elle fut interrogée
sommairement. Privée d’avocat elle se défendit avec adresse et
intelligence. Condamnée à la peine de mort pour avoir tenté de rétablir
un gouvernement autre que « un et indivisible », elle se déclara enceinte. Les médecins consultés se montrèrent dans l’incapacité de se prononcer, mais Fouquier-Tinville décida qu’il n’y avait pas grossesse.
Le jugement était exécutoire, et la condamnée profita des quelques
instants qui lui restaient pour écrire une ultime lettre à son fils,
laquelle fut interceptée. D’après un inspecteur de police en civil, le citoyen Prévost, présent à l’exécution, et d’après le Journal de Perlet ainsi que d’autres témoignages, elle monta sur l’échafaud avec courage et dignité, contrairement à ce qu’en disent au XIXe siècle l’auteur des mémoires apocryphes de Sanson et quelques historiens dont Jules Michelet. Elle s'écriera, avant que la lame ne tombe : «Enfants de la Patrie vous vengerez ma mort». Elle avait alors 45 ans.
Son fils, l’adjudant général Aubry de Gouges, par crainte d’être
inquiété, la renia publiquement dans une «profession de foi civique». Le procureur de la Commune de Paris, Pierre-Gaspard Chaumette, applaudissant à l’exécution de plusieurs femmes et fustigeant leur mémoire, évoque cette «virago,
la femme-homme, l’impudente Olympe de Gouges qui la première institua
des sociétés de femmes, abandonna les soins de son ménage, voulut
politiquer et commit des crimes [...] Tous ces êtres immoraux ont été
anéantis sous le fer vengeur des lois. Et vous
voudriez les imiter? Non! Vous sentirez que vous ne serez vraiment
intéressantes et dignes d’estime que lorsque vous serez ce que la nature
a voulu que vous fussiez. Nous voulons que les femmes soient
respectées, c’est pourquoi nous les forcerons à se respecter
elles-mêmes».
Antônio Gonçalves Dias nasceu em 10 de agosto de 1823, no sítio Boa Vista, em terras de Jatobá (a 14 léguas de Caxias). Aos 41 anos morreu em um naufrágio do navio Ville Bologna próximo a região de Baixos dos Atins no município de Tutóia, próximo dos Lençóis Maranhenses, em 3 de novembro de 1864. Apesar de ser advogado de formação, é conhecido muito mais como poeta e etnógrafo, tendo uma relevância para o teatro brasileiro, tendo escrito quatro peças de teatro. Teve também uma atuação muito importante enquanto jornalista.
Era filho de uma união não oficializada entre um comerciante português com uma mestiça (o que muito o orgulhava de ter o sangue das três raças formadoras do povo brasileiro: branca, indígena e negra),
e estudou inicialmente por um ano com o professor José Joaquim de
Abreu, quando começou a trabalhar como caixeiro e a tratar da
escrituração da loja de seu pai, que veio a falecer em 1837.
Iniciou os seus estudos de latim, francês e filosofia em 1835 quando foi matriculado em uma escola particular.
Foi estudar na Europa, em Portugal, onde em 1838 terminou os estudos secundários e ingressou na Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra (1840), retornando em 1845, após se licenciar. Mas antes de retornar, ainda em Coimbra, participou dos grupos medievalistas da Gazeta Literária e de O Trovador, compartilhando das ideias românticas de Almeida Garrett, Alexandre Herculano e António Feliciano de Castilho. Por se achar tanto tempo fora da sua pátria, inspira-se para escrever a Canção do Exílio
e parte dos poemas de "Primeiros cantos" e "Segundos cantos"; o drama
Patkull e "Beatriz de Cenci", depois rejeitado, por sua condição de
texto "imoral" pelo Conservatório Dramático do Brasil. Foi ainda neste
período que escreveu fragmentos do romance biográfico "Memórias de
Agapito Goiaba", destruído depois pelo próprio poeta, por conter alusões
a pessoas ainda vivas.
No ano seguinte ao seu retorno conheceu aquela que seria a sua grande
musa inspiradora: Ana Amélia Ferreira Vale. Várias de suas peças
românticas, inclusive “Ainda uma vez - Adeus”
foram escritas para ela. Nesse mesmo ano ele viajou para o Rio de
Janeiro, então capital do Brasil, onde trabalhou como professor de história e latim do Colégio Pedro II, além de ter atuado como jornalista, contribuindo para diversos periódicos: Jornal do Commercio, Gazeta Oficial, Correio da Tarde e Sentinela da Monarquia, publicando crónicas, folhetins teatrais e crítica literária.
Gonçalves Dias pediu Ana Amélia em casamento em 1852,
mas a família dela, em virtude da ascendência mestiça do escritor,
refutou veementemente o pedido. No mesmo ano retornou ao Rio de Janeiro,
onde casou-se com Olímpia da Costa. Logo depois foi nomeado oficial da
Secretaria dos Negócios Estrangeiros. Passou os quatro anos seguintes
na Europa realizando pesquisas em prol da educação nacional. Voltando
ao Brasil, foi convidado a participar na Comissão Científica de
Exploração, o que o obrigou a viajou por quase todo o norte do país.
Voltou à Europa em 1862, para um tratamento de saúde. Não obtendo resultados, retornou ao Brasil em 1864 no navio Ville de Boulogne,
que naufragou na costa brasileira; salvaram-se todos, exceto o poeta,
que foi esquecido, agonizando no seu leito, e se afogou. O acidente
ocorreu nos Baixos de Atins, perto de Tutóia, no Maranhão.
A sua obra enquadra-se no Romantismo,
pois, a semelhança do que fizeram os seus correlegionários europeus,
procurou formar um sentimento nacionalista ao incorporar assuntos, povos
e paisagens brasileiras na literatura nacional. Ao lado de José de
Alencar, desenvolveu o Indianismo. Pela sua importância na história da literatura brasileira, podemos dizer que Gonçalves Dias incorporou uma ideia de Brasil à literatura nacional.
Minha terra tem palmeiras,
Onde canta o Sabiá;
As aves, que aqui gorjeiam,
Não gorjeiam como lá.
Nosso céu tem mais estrelas,
Nossas várzeas têm mais flores,
Nossos bosques têm mais vida,
Nossa vida mais amores.
Em cismar, sozinho, à noite,
Mais prazer encontro eu lá;
Minha terra tem palmeiras,
Onde canta o Sabiá.
Minha terra tem primores,
Que tais não encontro eu cá;
Em cismar - sozinho, à noite -
Mais prazer encontro eu lá;
Minha terra tem palmeiras,
Onde canta o Sabiá.
Não permita Deus que eu morra,
Sem que eu volte para lá;
Sem que desfrute os primores
Que não encontro por cá;
Sem qu´inda aviste as palmeiras,
Onde canta o Sabiá.
A Associação Académica de Coimbra (sigla: AAC), fundada a 3 de novembro de 1887, é a mais antiga associação de estudantes de Portugal. Representa os mais de vinte cinco mil e quinhentos estudantes da Universidade de Coimbra, que são automaticamente considerados seus sócios enquanto se encontrem inscritos nesta Universidade.
Existem também 3055 associados seccionistas, 17 associados extraordinários e 25 associados honorários.
A AAC alberga uma série de secções culturais e desportivas. Entre as secções culturais pontificam, o Centro de Estudos Cinematográficos (CEC) que realiza anualmente o Festival "Caminhos do Cinema Português", a Rádio Universidade de Coimbra (RUC), a Secção de Jornalismo (que edita o jornal universitário "A Cabra"), a Televisão da Associação Académica de Coimbra,
a secção de fado, o Grupo de folclore e etnografia (GEFAC) e os grupos
de teatro (TEUC e CITAC). As secções desportivas abrangem um vasto
leque de desportos, tais como o hóquei em patins, futebol, andebol,
basquetebol, rugby, canoagem, natação, voleibol, ténis, artes marciais e
xadrez, entre muitos outros. A "Académica" é assim o "clube" mais
eclético do pais, uma vez que "pratica" o maior número de modalidades.
Também referido como "Académica", o clube de futebol profissional mais conhecido de Coimbra, de seu verdadeiro nome Associação Académica de Coimbra – Organismo Autónomo de Futebol
(AAC–OAF), é considerado o herdeiro da secção de futebol da AAC (que
se mantém na pratica amadora), mas é hoje um clube independente, cuja
ligação com a AAC é cada vez mais ténue.
A AAC é dirigida pela Direção Geral (DG), composta por
estudantes, e eleita anualmente entre novembro e dezembro, em eleições
abertas a todos os sócios, tanto estudantes como os sócios seccionistas.
À DG compete a administração da AAC bem como a representação política
dos estudantes. Em termos políticos, é ainda de referir a importância
das Assembleias Magnas, assembleias sobretudo de discussão da
política da Academia, abertas a todos os sócios, cujas decisões têm de
ser obrigatoriamente cumpridas, independentemente da opinião da DG. Este
poder decisório da Assembleia Magna torna-a no palco de discussões
acesas, sobretudo entre os estudantes politizados. O atual edifício da
AAC foi inaugurado em 1961 e alberga praticamente todas as secções da AAC, estando integrado num quarteirão que inclui ainda uma sala de espetáculos (Teatro Académico de Gil Vicente) e um complexo de cantinas.
O último Presidente da DG/AAC eleito foi Cesário Silva, tendo falecido em 12 de março de 2022, num acidente de viação.
A ele sucedeu, como Presidente Interino, Daniel Seco Aragão, tendo vindo
a ser eleito como novo Presidente, após eleições no dia 26 de abril de
2022, João Pedro Caseiro. Ambos foram Vice-Presidentes no mandato de
Cesário Silva.
Durante gravação da demo dos Slipknot e de Self-Titled,
Thomson usava uma máscara de hóquei no gelo que tinha seis orifícios
circulares na área da boca, que foi manchado com uma cor verde. A
máscara representava ódio. No Iowa, Thomson usava uma máscara de couro
que parecia metal e tinha rachas na área da boca. No vol. 3, ele
usava uma máscara de prata que tinham as mesmas rachas, mas mais
longas, e os olhos foram alterados, tornando-se o olhar mais agressivo e
apresentando um sorriso maligno. A máscara recente de Thomson no All Hope Is Gone tem a mesma aparência mas dessa vez é verdadeiramente metálica.