domingo, maio 23, 2021

O Papa reconheceu a independência do Reino de Portugal há 842 anos

A bula papal Manifestis Probatum 
    
Manifestis probatum foi uma bula emitida pelo Papa Alexandre III, a 23 de maio de 1179, que declarou o Condado Portucalense independente do Reino de Leão, e D. Afonso Henriques, o seu soberano. Esta bula reconheceu a validade do Tratado de Zamora, assinado a 5 de outubro de 1143, em Zamora, pelo rei de Leão, e por D. Afonso Henriques.
     
História
O Condado Portucalense era um pequeno território pertencente ao Reino de Leão, que o rei deste cedera, juntamente com a mão da sua filha, D. Teresa, a D. Henrique de Borgonha, um cavaleiro francês que veio ajudar o monarca leonês na luta contra os muçulmanos.
Juntos, Teresa e Henrique tiveram um filho, D. Afonso Henriques. Quando D. Henrique faleceu, a viúva, D. Teresa, herdou o Condado.
Já desde 1128 que D. Afonso Henriques acreditava que o Condado Portucalense devia ser independente. No entanto, a sua mãe, aconselhada pela nobreza galega e pelo seu amante, também galego, não acreditava nesta possibilidade, sendo contra ela.
Incitado e encorajado pela nobreza e pelo clero portucalenses, D. Afonso Henriques travou contra a mãe a batalha de São Mamede (1128), vencendo-a. Tornou-se então conde e estabeleceu duas prioridades:
  1. Tornar independente o condado;
  2. Conquistar território aos sarracenos, que ocupavam ainda uma boa parte da península Ibérica.
Em 5 de outubro de 1143, foi assinado pelo próprio Afonso Henriques e pelo primo, o rei de Leão, o Tratado de Zamora, segundo o qual o rei de Leão reconheceu a independência do Condado Portucalense, que passou a denominar-se Portugal. No entanto, só em 23 de maio de 1179 é que o Papa Alexandre III aceitou e reconheceu, pela primeira vez, o reino de Portugal e D. Afonso I como seu primeiro monarca.
   
A Bula
A Bula reza (em português actual):
"Alexandre, Bispo, Servo dos Servos de Deus, ao Caríssimo filho em Cristo, Afonso, Ilustre Rei dos Portugueses, e a seus herdeiros, in 'perpetuum'. Está claramente demonstrado que, como bom filho e príncipe católico, prestaste inumeráveis serviços a tua mãe, a Santa Igreja, exterminando intrepidamente em porfiados trabalhos e proezas militares os inimigos do nome cristão e propagando diligentemente a fé cristã, assim deixaste aos vindouros nome digno de memória e exemplo merecedor de imitação. Deve a Sé Apostólica amar com sincero afecto e procurar atender eficazmente, em suas justas súplicas, os que a Providência divina escolheu para governo e salvação do povo. Por isso, Nós, atendemos às qualidades de prudência, justiça e idoneidade de governo que ilustram a tua pessoa, tomamo-la sob a proteção de São Pedro e nossa, e concedemos e confirmamos por autoridade apostólica ao teu excelso domínio o reino de Portugal com inteiras honras de reino e a dignidade que aos reis pertence, bem como todos os lugares que com o auxílio da graça celeste conquistaste das mãos dos Sarracenos e nos quais não podem reivindicar direitos os vizinhos príncipes cristãos. E para que mais te fervores em devoção e serviço ao príncipe dos apóstolos S. Pedro e à Santa Igreja de Roma, decidimos fazer a mesma concessão a teus herdeiros e, com a ajuda de Deus, prometemos defender-lha, quanto caiba em nosso apóstólico magistério."
                

Bonnie e Clyde foram mortos há 87 anos

  
Bonnie Elizabeth Parker (Rowena, 1 de outubro de 1910 - Bienville Parish, 23 de maio de 1934) foi uma famosa criminosa norte-americana que, com o namorado Clyde Barrow e a sua quadrilha de assaltantes, cometeu assaltos pelo interior dos Estados Unidos no começo da década de 30, até ser morta pela polícia, em 1934. Ela e o seu companheiro ficaram conhecidos na história criminal americana como Bonnie e Clyde.
Bonnie teve uma infância pobre e difícil com a mãe e os dois irmãos, depois que o seu pai morreu quando ela tinha quatro anos, provocando a mudança da família de sua cidade natal de Rowena para Dallas, no mesmo estado do Texas.
Apesar da infância na mais absoluta pobreza, ela era uma ótima aluna de inglês e redação que escrevia poemas de qualidade, inclusive vencendo para a sua escola um concurso da liga de ensino do Condado em literatura. Na adolescência, a sua facilidade com a escrita fez com que chegasse a trabalhar escrevendo introduções de discursos para políticos locais. Descrita como uma jovem inteligente, de personalidade e força de vontade pelos que a conheceram, Bonnie era uma pequena loira atraente de 1,50 m e 41 kg.
O seu talento para a poesia e a literatura ficou expresso em dois poemas que se tornaram famosos após sua morte, Suicide Sal e The Story of Bonnie and Clyde.
Bonnie casou-se em setembro de 1926, aos quinze anos, com Roy Thornton, um rapaz da área, mas o casamento durou pouco e eles separaram-se em janeiro de 1929 e Roy foi condenado a cinco anos de cadeia por roubo, pouco tempo depois. Em 1930, trabalhando como empregada de bar, conheceu o homem que mudaria a sua vida, a levaria para uma vida aventureira e de fora-da-lei de crimes e a tornaria famosa no mundo todo por gerações, Clyde Barrow.
Clyde tinha a mesma idade de Bonnie e quando se conheceram apaixonaram-se imediatamente e Bonnie largou tudo para seguir-lo. Dali em diante, ela mostrar-se-ia uma leal companheira de Clyde e com a ajuda de outros bandidos e do irmão de Barrow, os dois formaram uma quadrilha que aterrorizaria por quase quatro anos o centro dos Estados Unidos, assassinando civis e policiais e assaltando bancos, lojas e postos de gasolina, sendo mitificados pelos media americana, até serem mortos numa emboscada, depois de uma longa caçada humana, numa estrada deserta perto de Bienville Parishem, no estado da Louisiana, em 23 de maio de 1934.
   

 

Clyde Champion Barrow (Condado de Ellis, 24 de março de 1909Bienville Parish, 23 de maio de 1934) foi um ladrão e assassino que aterrorizou o meio-oeste dos Estados Unidos no começo da década de 30, chefiando uma quadrilha de assalto a bancos e postos de gasolina integrada por seu irmão Buck, por sua namorada Bonnie Parker e por outros bandidos. Os seus feitos tornaram o casal conhecido na história criminal americana como Bonnie e Clyde.
Nascido numa família pobre de pequenos fazendeiros, desde cedo Clyde começou seu envolvimento com a polícia e o crime. Aos 16 anos foi preso pela primeira vez ao fugir de um policial quando foi interpelado sobre um carro alugado em seu poder, que ele não havia devolvido à locadora no prazo certo. A segunda prisão, desta vez junto com seu irmão Buck, foi por roubar perus de uma propriedade.
Mesmo conseguindo pequenos trabalhos entre 1927 e 1929, Clyde continuou praticando pequenos furtos em lojas de conveniência e roubando carros. Apesar de ser principalmente reconhecido como assaltante de bancos, a preferência de Clyde era por pequenos roubos em postos de gasolina e lojas.
De acordo com o historiador John Neal Phillips, e ao contrario da errônea imagem fria de Clyde Barrow passada no clássico filme Bonnie & Clyde: Uma Rajada de Balas de Warren Beatty, o objetivo de vida de Clyde não era ficar famoso e rico assaltando bancos, mas se vingar do sistema carcerário americano pelos abusos que havia sofrido em suas prisões. Segundo Phillips, ele na verdade se sentia culpado pelas pessoas que assassinava.
Depois de conhecer Bonnie Parker em 1930, Clyde, Bonnie, Buck e Blanche montaram a quadrilha conhecida como Barrow Gang e nos anos seguintes levaram o terror à população dos estados centrais dos EUA, assaltando e matando civis e policiais que se colocavam em seu caminho, até ser finalmente morto a tiros junto com Bonnie dentro do carro que dirigiam, numa emboscada montada pela polícia numa estrada deserta da Louisiana em 23 de maio de 1934.

A Carta Antes de morrer, durante uma fuga, Clyde escreveu uma carta com endereço para Henry Ford elogiando a excelente mecânica V8 dos Ford's que construiu. Aqui está o texto da carta:


Tulsa - Oklahoma
10 de abril
Sr. Henry Ford
Detroit - Michigan

Enquanto ainda tenho ar em meus pulmões, escrevo para dizer, que carro elegante o senhor construiu. Tenho dirigido exclusivamente Ford's, quando consigo roubar um. Para manter a velocidade e a liberdade longe de problemas, o Ford deixa os outros carros para trás e, se meu trabalho não é estritamente legal, também não me ofendo ninguém ao dizer que magnífico veículo o seu V8.
Sinceramente seu,
Clyde Champion Barrow.
       
O Filme
Em 1967, um filme sobre a vida dos dois amantes e assassinos, Bonnie e Clyde, dirigido por Arthur Penn e tendo como estrelas Warren Beatty e Faye Dunaway, no papel de Bonnie, foi um campeão de bilheteira, nomeado para dez Óscares, tendo conquistado dois e que se tornou um dos filmes mais emblemáticos do novo cinema americano, pela crueza de suas cenas.
     

Música adequada à data...

Lineu nasceu há 314 anos

 
Carolus Linnaeus, em português Carlos Lineu, e em sueco após nobilitação Carl von Linné (Råshult, Kronoberg, 23 de maio de 1707 - Uppsala, 10 de janeiro de 1778) foi um botânico, zoólogo e médico sueco, criador da nomenclatura binomial e da classificação científica, sendo assim considerado o "pai da taxonomia moderna". Foi um dos fundadores da Academia Real das Ciências da Suécia. Lineu participou também no desenvolvimento da escala Celsius (então chamada centígrada) de temperatura, invertendo a escala que Anders Celsius havia proposto, que tinha 0° como ponto de ebulição da água e 100° como o ponto de fusão.
Lineu era o botânico mais reconhecido da sua época, sendo também conhecido pelos seus dotes literários. O filósofo suíço Jean-Jacques Rousseau enviou-lhe a mensagem: "Diga-lhe que não conheço maior homem no mundo"; o escritor alemão Johann Wolfgang von Goethe escreveu: "Além de Shakespeare e Spinoza, não conheço ninguém entre os que já não se encontram entre nós que me tenha influenciado mais". O autor sueco August Strindberg escreveu: "Lineu era na realidade um poeta que por acaso se tornou um naturalista".
 

Mónica Naranjo - 47 anos

   
En su discografía podemos encontrar estilos tan diversos como la samba, la batucada, el requiem o el dance electrónico. Con su disco Palabra de Mujer, vendió más de dos millones y medio de copias en su primer año y logrando hacerse con el disco de diamante, convirtiéndose en uno de los discos más vendidos de la historia de la música española. Según acreditan los Productores de Música de España (Promusicae), cuenta con 1 480 000 álbumes certificados como solista en España.​ A lo largo de su carrera musical se le estiman unas ventas de más de 8 millones de discos en todo el mundo.
Entre sus premios y reconocimientos musicales destacan sus tres World Music Awards, lo que la convierte en la cantante española femenina con más premios en esta categoría.​ 
   
(...)
 
A pesar de no definirse abiertamente bisexual, Mónica Naranjo ha reconocido públicamente haber tenido relaciones sexuales lésbicas ocasionales, además, es una activista internacional por los derechos de la comunidad LGBT.
      

 


Tristan Prettyman - 39 anos


Tristan Ann Prettyman
(San Diego, May 23, 1982) is an American singer-songwriter and former Roxy model from San Diego, California. She was signed to Virgin Records until 2013 and released her first major label album Twentythree on August 2, 2005, followed by her second album Hello which was released on April 15, 2008. Her third studio album, Cedar + Gold, was released on October 2, 2012. On October 27, 2014, Prettyman independently released an EP, "Back To Home". She toured throughout the United States with Eric Hutchinson in support of his City and Sand tour during the fall of 2014.


 


Atahualpa Yupanqui morreu há 29 anos

  
Atahualpa Yupanqui, nome artístico de Héctor Roberto Chavero (Pergamino, Buenos Aires, 31 de janeiro de 1908 - Nimes, 23 de maio de 1992), foi um compositor, cantor, guitarrista e escritor argentino. É considerado um dos mais importantes divulgadores de música folclórica daquele país. As suas composições foram cantadas por reconhecidos intérpretes, como Mercedes Sosa, Alfredo Zitarrosa, Víctor Jara, Dércio Marques, Ángel Parra, Marie Laforêt e Elis Regina, entre outros, continuando a fazer parte do reportório de vários artistas na Argentina e em diferentes partes do mundo.
     

  


Cornell Capa, o fotógrafo irmão mais novo de Robert Capa, morreu há treze anos

(imagem daqui)

Cornell Capa (10 de abril de 1918, Budapeste - 23 de maio de 2008, Nova Iorque) foi um fotógrafo americano, membro da Agência Magnum e o irmão mais novo do fotojornalista e famoso fotógrafo de guerra, Robert Capa.
Nascido como Cornell Friedmann, Cornel Friedmann ou Kornel Friedmann em Budapeste, Hungria, a 10 de abril de 1918, ele era o filho mais novo de Dezso e Julia Berkovits Friedmann, um casal judeu que não praticava nenhuma religião. Os seus pais eram donos de uma próspera alfaiataria onde Dezso era o chefe dos alfaiates. Em 1931 o seu irmão Robert foi forçado a deixar o país por causa de atividades de estudante esquerdistas que tinham sofrido a atenção de funcionários do ditador húngaro anti-semita, Miklós Horthy. Em 1935, o seu irmão mais velho, Laszlo, morreu de febre reumática.
Em 1936, aos 18 anos de idade, Cornell foi para Paris para trabalhar com seu irmão Robert, um notável fotojornalista. Em 1937, Cornell Capa mudou-se para Nova Iorque, para trabalhar no darkroom da revista Life. Depois de servir na Força Aérea dos Estados Unidos, Capa tornou-se fotógrafo da revista Life em 1946. As muitas capas que Capa tirou para a revista incluem retratos como os da celebridade Jack Paar, da artista Grandma Moses e do ator Clark Gable.
Em maio de 1954, o irmão Robert Capa foi morto por uma mina durante as tensões que levaram à Guerra do Vietname. Naquele mesmo ano, Cornell Capa juntou-se à Agência Magnum, a agência de fotografia co-fundada pelo seu irmão. Para a Magnum, Capa cobriu a União Soviética, a Guerra dos Seis Dias e políticos americanos.
Começando em 1967, Cornell Capa montou uma série de exibições e livros com o título de The Concerned Photographer ("O Fotografo Preocupado", numa tradução literal). As exibições levaram ao estabelecimento em 1974 do International Center of Photography (Centro Internacional de Fotografia) em Nova Iorque. Capa serviu por muitos anos como diretor do Centro. Ele publicou varias coleções de fotografias suas, incluindo JFK for President ("JFK para Presidente"), uma série de fotografias sobre a campanha presidencial de 1960 que ele fez para a revista Life. Capa também publicou um livro sobre os primeiros 100 dias da presidência de Kennedy, com Henri Cartier-Bresson e Elliott Erwitt, seus colegas fotógrafos da Magnum.
Capa escreveu prefácios para diversas coleções das fotografias do seu irmão e foi conhecido como um protetor da memória e reputação de Robert Capa. Por exemplo, quando foi referido que a famosa fotografia de Robert Capa de um soldado espanhol caído durante a Guerra Civil Espanhola era falsa e não tirada no "momento da morte", Cornell Capa entrou numa longa batalha para estabelecer a legitimidade da fotografia, e até localizou o nome do soldado e a data de sua morte.
Capa morreu na cidade de Nova Iorque em 23 de maio de 2008, apenas dois dias antes do aniversário da morte (54 anos) do seu irmão.

Georges Moustaki morreu há oito anos...

     
Georges Moustaki (Alexandria, 3 de maio de 1934 - Nice, 23 de maio de 2013), nascido Giuseppe Mustacchi, foi um compositor e cantor francês.
Nascido no Egito, de pais judeus gregos originários de Corfu, cresceu num ambiente multicultural (judeu, grego, italiano, árabe e francês) e cedo se apaixonou pela literatura e pela canção francesas - particularmente por Édith Piaf.
Mudou-se para Paris em 1951, onde trabalha como jornalista e depois barman num piano-bar, o que o leva a conhecer personalidades do mundo musical da época, como Georges Brassens, que terá grande influência sobre sua carreira e de quem adota o nome.
Em 1958, encontrará Édith Piaf. Para ela escreverá uma das suas canções mais conhecidas - Milord - e com ela viverá um rápido e intenso romance.
Em 1974 gravou a canção Portugal, versão do Fado Tropical de Chico Buarque, dedicada à Revolução dos Cravos.
   

 


sábado, maio 22, 2021

Lucas Pires morreu há vinte e três anos


Francisco António Lucas Pires
(Coimbra, 19 de outubro de 1944 - Pombal, 22 de maio de 1998) foi um professor, advogado e político português.
Lucas Pires licenciou-se em Direito, na Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra, em 1966, onde terminou o Curso Complementar de Ciências Político-Económicas, em 1968. Com uma bolsa da Fundação Calouste Gulbenkian, foi investigador na área do Direito Público, com Otto Bachof, na República Federal da Alemanha. Quando regressou iniciou uma carreira académica em Coimbra, onde se doutorou em Ciências Jurídico-Políticas, em 1989, e chegou a professor associado, em 1997. Foi ainda professor no Centro Regional do Porto da Universidade Católica Portuguesa e coordenador da licenciatura em Direito da Universidade Autónoma de Lisboa.
Aderiu ao Partido do Centro Democrático Social em 1974. Foi deputado da Assembleia da República, entre 1976 e 1986, pelos círculos do Porto, Coimbra e Lisboa; coordenador-geral da Aliança Democrática, de 1979 a 1980; ministro da Cultura e da Coordenação Científica no VIII Governo Constitucional, entre 1982 e 1983, sendo responsável político pela realização da XVII Exposição Europeia de Arte, Ciência e Cultura, subordinada ao tema Os descobrimentos portugueses e a Europa do renascimento; foi membro do Conselho de Estado, de 1983 a 1985. Entre fevereiro de 1983 e outubro de 1985 foi o presidente do CDS, tendo saído da presidência face aos fracos resultados obtidos nas eleições legislativas de outubro de 1985. Em 1991 entra em ruptura com o CDS, em discórdia com a posição do partido em relação à União Europeia. Lucas Pires era, à altura, deputado do Parlamento Europeu, eleito em 1987. Depois do CDS ser expulso do PPE, manteve-se no parlamento como deputado independente. Nas eleições seguintes para o Parlamento Europeu, integrou as listas do Partido Social Democrata. Foi o primeiro vice-presidente português do Parlamento Europeu, de 1987 a 1988 (e novamente em 1998), coordenou o Grupo Parlamentar do PPE e foi o primeiro vice-presidente da Fundação Democrata-Cristã Europeia para a Cooperação. Aderiu formalmente ao PSD, após a adesão deste ao PPE, em 1997. Integrou ainda o Grupo Permanente sobre a Constituição Europeia da Universidade de South Bank, em Londres, do Curatorium do Centro de Estudos Luso-Galaico da Universidade de Tréveris, na Alemanha, e do Conselho de Administração da Fundação Pégaso, com sede em Bruxelas
Publicou vários livros sobre assuntos jurídicos e políticos, entre os quais O Problema da Constituição (1970), Soberania e Autonomia (1974), Uma Constituição para Portugal (1975), Na Hora Europeia (1986), Teoria da Constituição de 1976: a transição dualista (1988), Tratados que Instituem a Comunidade e a União Europeias (2ª ed., 1994), Os Novos Direitos dos Portugueses (1994), O que é a Europa (1994), Portugal e o Futuro da União Europeia (2ª ed., 1995), Regionalização e Europa (1996), Schengen e a Comunidade de Países Lusófonos (1997) e Introdução ao Direito Constitucional Europeu (1997).
A 9 de junho de 1998 foi agraciado, a título póstumo, com a Grã-Cruz da Ordem Militar de Cristo. Casado com Maria Teresa Bahia de Almeida Garrett, foi pai de quatro filhos, entre eles o escritor Jacinto Lucas Pires. Morreu quando viajava de Lisboa para Coimbra, de doença cardiovascular súbita.
  
(imagem daqui)
  

Conan Doyle, o criador de Sherlock Holmes, nasceu há 162 anos

    
Arthur Ignatius Conan Doyle (Edimburgo, 22 de maio de 1859 - Crowborough, 7 de julho de 1930) foi um escritor e médico britânico, nascido na Escócia, mundialmente famoso pelas suas cerca de sessenta histórias sobre o detetive Sherlock Holmes, consideradas uma grande inovação no campo da literatura criminal. Foi um renomado e prolífico escritor cujos trabalhos incluem histórias de ficção científica, novelas históricas, peças e romances, poesias e obras de não-ficção.
Arthur Conan Doyle viveu e escreveu parte das suas obras em Southsea, um bairro elegante de Portsmouth.
     
Estátua de Sherlock Holmes em Londres
       

Hergé nasceu há 114 anos

 
Georges Prosper Remi
(Etterbeek, 22 de maio de 1907 - Woluwe-Saint-Lambert, 3 de março de 1983), conhecido pelo nome Hergé, foi um escritor, artista, e desenhador de banda desenhada belga francófono. Tornou-se famoso como criador do consagrado e mundialmente conhecido personagem e herói Tintim, em As Aventuras de Tintim, que ele escreveu e ilustrou a partir de 1929 até à sua morte em 1983.
     
     

Poesia para celebrar o Dia Internacional da Biodiversidade

 

Jardim perdido

Jardim em flor, jardim de impossessão,
Transbordante de imagens mas informe,
Em ti se dissolveu o mundo enorme,
Carregado de amor e solidão.

A verdura das árvores ardia,
O vermelho das rosas transbordava
Alucinado cada ser subia
Num tumulto em que tudo germinava.

A luz trazia em si a agitação
De paraísos, deuses e de infernos,
E os instantes em ti eram eternos
De possibilidades e suspensão.

Mas cada gesto em ti se quebrou, denso
Dum gesto mais profundo em si contido,
Pois trazias em ti sempre suspenso
Outro jardim possível e perdido.

  

in Poesia (1944) - Sophia de Mello Breyner Andresen

O Unabomber faz hoje 79 anos

  
Theodore John Kaczynski (Chicago, May 22, 1942), also known as the "Unabomber", is an American anarchist, serial killer, and domestic terrorist. A mathematical prodigy, he abandoned a promising academic career in 1969, then between 1978 and 1995 killed three people, and injured 23 others, in a nationwide bombing campaign targeting people involved with modern technology. In conjunction with this campaign he issued a wide-ranging social critique opposing industrialization and modern technology, and advancing a nature-centered form of anarchism.
Kaczynski was born and raised in Evergreen Park, Illinois. While growing up in Evergreen Park he was a child prodigy, excelling academically from an early age. Kaczynski was accepted into Harvard University at the age of 16, where he earned an undergraduate degree. He subsequently earned a PhD in mathematics from the University of Michigan. He became an assistant professor at the University of California, Berkeley in 1967 at age 25. He resigned two years later.
As a Harvard undergraduate, Kaczynski was among twenty-two students who were research subjects in ethically questionable experiments conducted by psychology professor Henry Murray from late 1959 to early 1962.
In 1971, he moved to a remote cabin without electricity or running water in Lincoln, Montana, where he lived as a recluse while learning survival skills in an attempt to become self-sufficient.
Seventeen years after beginning his mail bomb campaign, Kaczynski sent a letter to The New York Times on April 24, 1995 and promised "to desist from terrorism" if the Times or The Washington Post published his manifesto, Industrial Society and Its Future (the "Unabomber Manifesto"), in which he argued that his bombings were extreme but necessary to attract attention to the erosion of human freedom necessitated by modern technologies requiring large-scale organization.
The Unabomber was the target of one of the Federal Bureau of Investigation's costliest investigations. Before Kaczynski's identity was known, the FBI used the title "UNABOM" (UNiversity & Airline BOMber) to refer to his case, which resulted in the media calling him the Unabomber. The FBI (as well as Attorney General Janet Reno) pushed for the publication of Kaczynski's "Manifesto", which led to his sister-in-law, and then his brother, recognizing Kaczynski's style of writing and beliefs from the manifesto, and tipping off the FBI. Kaczynski tried unsuccessfully to dismiss his court-appointed lawyers because they wanted to plead insanity in order to avoid the death penalty, as Kaczynski did not believe he was insane. When it became clear that his pending trial would entail national television exposure for Kaczynski, the court entered a plea agreement, under which he pleaded guilty and was sentenced to life in prison with no possibility of parole. He has been designated a "domestic terrorist" by the FBI. Some anarcho-primitivist authors, such as John Zerzan and John Moore, have come to his defense, while also holding some reservations about his actions and ideas.
  

Everyday Is Like Sunday - hoje é dia de ouvir Morrissey...!

O mais forte sismo registado de sempre foi há 61 anos

Vista de uma rua no centro de Valdivia após o sismo
      
O Sismo de Valdivia de 1960, também conhecido como Grande Sismo do Chile, foi o mais violento sismo já registrado cientificamente. Ocorreu no dia 22 de maio de 1960, no Chile.
Atingiu todo centro-sul do Chile, incluindo as cidades de Valdivia e Concepción, registando o valor de 9,5 na escala de magnitude de momento, o que o tornou o mais forte já registado cientificamente na história da Humanidade.
O sismo foi sentido em diferentes partes da Terra e produziu um tsunami que afetou diversas localidades ao largo do Oceano Pacífico, como Havaí e Japão e a erupção do vulcão Puyehue. Cerca de 5.700 pessoas faleceram e mais de 2 milhões ficaram feridas por causa desta catástrofe. Tsunamis causados pelo tremor causaram 62 mortes no Havai e 31 nas Filipinas nas horas seguintes e réplicas do primeiro abalo puderam ser sentidas durante mais de um ano. Os estragos chegaram a ameaçar seriamente a realização do Campeonato do Mundo de Futebol de 1962, já programada para ocorrer no país.
O Chile é susceptível a fortes terremotos porque está próximo do limite de duas placas tectónicas: a placa de Nazca e a placa Sul-Americana.
O número de vítimas e os prejuízos deste desastre nunca foram conhecidos com precisão. Diversas estimativas quanto ao número total de mortes directamente associadas ao sismo e tsunamis foram publicadas, com a USGS a citar estudos e números de 2.231, 3.000, ou 5.700 mortes, enquanto outras fontes usam estimativas de 6.000 mortes. Várias fontes estimam o custo monetário entre 400 milhões e 800 milhões de dólares norte-americanos (equivalentes a 2,9 e 5,8 mil milhões de dólares a custos de 2010, corrigidos pelo efeito da inflação). Cerca de 965 pessoas morreram de um a três dias depois do terremoto, por doenças causadas por contaminações e esgotos a céu aberto, entre outros, ou por hemorragia ocorrida nos ferimentos.
   
Mapa mostrando o tempo de passagem do tsunami desde Valdivia (vermelho) ao longo do Oceano Pacífico
    

Richard Wagner nasceu há 208 anos

   
Wilhelm Richard Wagner (Leipzig, 22 de maio de 1813 - Veneza, 13 de fevereiro de 1883) foi um maestro, compositor, diretor de teatro e ensaista alemão, primeiramente conhecido pelas suas óperas (ou "dramas musicais", como ele posteriormente chamou). As composições de Wagner, particularmente as do final do período, são notáveis pelas suas texturas complexas, harmonias ricas e orquestração, e o elaborado uso de leitmotiv: temas musicais associados com caráter individual, lugares, ideias ou outros elementos. Por não gostar da maioria das outras óperas de compositores, Wagner escreveu simultaneamente a música e o libreto, para todos os seus trabalhos.
Inicialmente estabeleceu a sua reputação como um compositor de trabalhos como Der fliegende Holländer e Tannhäuser, transformando assim as tradições românticas de Carl Maria von Weber e Giacomo Meyerbeer em um pensamento operístico do seu conceito de Gesamtkunstwerk. Isso permitiu atingir a síntese de todas as artes poéticas, visuais, musicais e dramáticas e foi anunciada uma série de ensaios entre 1849 e 1852. Wagner percebeu esse conceito mais plenamente na primeira parte do monumental ciclo de quarto partes da ópera Der Ring des Nibelungen. Entretanto, os seus pensamento sobre a importância da música e drama mudaram novamente e ele reintroduziu algumas formas tradicionais da ópera no seu último estágio de trabalhos, incluindo Die Meistersinger von Nürnberg.
Wagner foi o pioneiro em avanços da linguagem musical, tais como o cromatismo extremo e a rápida mudança dos centros tonais, que muito influenciou no desenvolvimento da música erudita europeia. A sua ópera Tristan und Isolde é algumas vezes descrita como um marco do início da música moderna. A influência de Wagner vai além da música, é também sentida na filosofia, literatura, artes visuais e teatro. Ele teve o seu próprio teatro de ópera, o Bayreuth Festspielhaus. Foi nessa casa que Ring e Parsifal tiveram as suas premières mundiais e onde as suas obras mais importantes continuam a ser produzidas até hoje, num festival anual dirigido por seus descendentes. A sua extensa obra sobre música, drama e política tem atraído extensos comentários, em recentes décadas, especialmente onde existe o conteúdo anti-semita.
Wagner conquistou tudo isso, apesar de viver até suas últimas décadas em exílio político, amores turbulentos, pobreza e fuga de seus credores. O impacto de suas ideias pode ser sentido em muitas artes do longo de todo o século XX.
     

 


Santa Rita de Cássia morreu há 564 anos

   
Santa Rita de Cássia, nascida Margherita Lotti (Roccaporena, 1381 - Cássia, 22 de maio de 1457), foi uma monja agostiniana da diocese de Espoleto, Itália. Foi beatificada em 1627 e canonizada em 1900 pela Igreja Católica.
São-lhe atribuídos tantos e tão extraordinários milagres que é tida como "advogada das causas perdidas e a santa do impossível". É também a protetora absoluta das mães e esposas que sofrem pelos maus-tratos dos maridos.
   

Hoje é o Dia Internacional da Biodiversidade

    
Neste dia, comemora-se a adoção, a 22 de maio de 1992, do  Nairobi Final Act of the Conference for the Adoption of the Agreed Text of the Convention on Biological Diversity. Inicialmente, o dia da Biodiversidade comemorava-se a 29 de dezembro, data da entrada em vigor da Convenção da Diversidade Biológica. Todavia, em dezembro de 2000, a Assembleia-geral das Nações Unidas escolheu o dia 22 de maio como Dia da Diversidade Biológica, para comemorar a adoção do texto da Convenção. Esta alteração esteve também relacionada com o facto de os Estados terem dificuldade em realizar eventos a 29 de dezembro.
  
in  ICNF

A EXPO'98 começou há 23 anos

 

  
A EXPO'98, Exposição Mundial de 1998, ou, oficialmente, Exposição Internacional de Lisboa de 1998, cujo tema foi "Os oceanos: um património para o futuro", realizou-se em Lisboa, Portugal de 22 de maio a 30 de setembro de 1998.
A zona escolhida para albergar o recinto foi o limite oriental da cidade junto ao rio Tejo. Foram construídos diversos pavilhões, alguns dos quais ainda permanecem ao serviço dos habitantes e visitantes, integrados no agora designado Parque das Nações, destacando-se o Oceanário (o maior aquário do Mundo com a reprodução de 5 oceanos distintos e numerosas espécies de mamíferos e peixes, do arquitecto Peter Chermayeff) um pavilhão de múltiplas utilizações (Pavilhão Atlântico, do arquitecto Regino Cruz) e um complexo de transportes com metropolitano e ligações ferroviárias (Estação do Oriente, do arquitecto Santiago Calatrava).
A EXPO'98 atraiu cerca de 11 milhões de visitantes, apesar de previsões iniciais apontarem para cerca de 15 milhões, o que veio a justificar algumas opções de gestão de carácter duvidoso, e, acima de tudo, ruinosas para a empresa e seus accionistas. Parte do seu sucesso ficou a dever-se à vitalidade cultural que demonstrou - por exemplo, os seus cerca de 5000 eventos musicais constituíram um dos maiores festivais musicais da história da humanidade. Arquitectonicamente, a Expo revolucionou esta parte da cidade e influenciou os hábitos de conservação urbana dos portugueses - pode dizer-se que o Parque das Nações é um exemplo de conservação bem-sucedida dum espaço urbano.
Foi considerado pelo BIE (o organismo internacional que elege as cidades a receberem as exposições) como a melhor Exposição Mundial de sempre.
A utilização pioneira de ferramentas de design para grandes projectos de arquitectura, engenharia e construção transformou a EXPO'98 num caso de estudo internacional na área do desenho assistido por computador (CAD). O exemplo pegou e outras obras seguiram também a mesma metodologia, desta experiência transformada já em «case study».
O pioneirismo da EXPO foi, aliás, ressaltado por um trabalho de reportagem intitulado 'A Tale of Two Cities' publicado na edição de junho de 1999, da Computer Graphics World (volume 22, nº6), a revista de referência internacional do sector.
«Os clássicos estiradores foram substituídos por estações de trabalho. Estávamos em 1993, o que provocou uma verdadeira revolução no modo de trabalhar típico deste sector e representou uma situação ímpar na história de grandes projectos no nosso país». O homem no centro desta operação foi José da Conceição Silva, um especialista de Informática da área de CAD/AEC, do Laboratório Nacional de Engenharia Civil (LNEC), de Lisboa, requisitado para a Parque Expo para responsável pelo Departamento de CAD, GIS, Web e Multimédia.
  
Vista geral do zona central da EXPO'98
  
Antes da Expo
A ideia de organizar uma Exposição Internacional em Portugal surgiu em 1989, da parte de António Mega Ferreira e Vasco Graça Moura. Ambos estavam à frente da comissão para as comemorações dos 500 anos dos Descobrimentos portugueses, liderada por Francisco Faria Paulino, director do Pavilhão de Portugal na Exposição de Sevilha, tendo também desempenhado as funções de Secretário-Executivo e Comissário-Geral Adjunto da Comissão Nacional para as Comemorações dos Descobrimentos Portugueses entre 1988 e 1996 e com as funções de director do Pavilhão de Portugal na Exposição Universal de Sevilha e de Comissário-Geral Adjunto do Pavilhão de Portugal na Exposição Internacional de Génova em 1992. Em 2008, foi também Comissário Executivo das Comemorações dos 500 anos da Cidade do Funchal.
Uma vez obtido o apoio do Governo, Mega Ferreira apresentou o projecto ao Bureau International d'Expositions. A candidatura de Lisboa ganhou à de Toronto. Criou-se uma empresa, Parque Expo, com vista a criar um evento auto-sustentável que obtivesse receitas de bilhetes vendidos e pela venda de terrenos adjacentes à exposição.
O primeiro comissário da EXPO'98 foi António Cardoso e Cunha. Foi substituído em 1997 por José de Melo Torres Campos, já sob o governo do Partido Socialista.
Decidiu-se construir a exposição na zona oriental de Lisboa, que vira através dos anos uma degradação crescente. A antiga Doca dos Olivais, contacto privilegiado com o rio onde outrora atracavam hidroaviões, estava transformada num terreno industrial bastante degradado. A zona de 50 hectares onde hoje está o recinto era, no fim dos anos oitenta, um campo de contentores, matadouros e indústrias poluentes. Toda a exposição foi construída do zero. A torre da refinaria da Petrogal, única estrutura conservada, ficou como lembrança do espaço antes da intervenção. Houve um grande cuidado para que quase todos os equipamentos do recinto tivessem utilização posterior, evitando assim o seu abandono e a degradação, como aconteceu em Sevilha em 1992.
Em paralelo, lançaram-se grandes obras públicas. Entre as maiores estão a Ponte Vasco da Gama (a maior da Europa à data), uma nova linha de metro com sete estações e um interface rodo-ferroviário, a Gare do Oriente.
   
Bilhetes
Foram emitidos bilhetes de um dia (5.000$00 - 25 euros), três dias (12.500$00 - 62,35 euros), e bilhetes diários apenas para a parte da noite (2500$00–12,50 euros). Existia também um passe livre com acesso 
ilimitado à exposição durante três meses (50.000$00 - 250 euros).
A Swatch lançou alguns meses antes da exposição o modelo Adamastor, que continha um chip carregado com um bilhete de um dia. Para entrar, bastava encostar o relógio ao sensor presente em todos os molinetes de entrada.
  
   
Símbolos
O tema musical da exposição foi composto em 1996 por Nuno Rebelo. A peça, de seu nome "Pangea" (o nome do super-continente mesozóico de onde derivaram os atuais), misturava sobre guitarras portuguesas e uma base sinfónica de cariz épico muitas e díspares sonoridades, reminiscentes dos quatro cantos do mundo.
O logótipo da EXPO'98, representando o mar e o sol, foi concebido por Augusto Tavares Dias, director criativo de publicidade.
A mascote, concebida pelo pintor António Modesto e pelo escultor Artur Moreira, foi seleccionada de entre 309 propostas e baptizada de Gil (em homenagem a Gil Eanes), por José Luís Coelho, um estudante do 2º ciclo, num concurso que envolveu escolas de todo o país.
 
Pavilhões
Durante a EXPO'98 houve dois tipos de pavilhões; os temáticos da responsabilidade da Parque EXPO (Departamento de Conteúdos), e os pavilhões das Regiões Autónomas, entidades convidadas e patrocinadores.

Pavilhões temáticos:
  1. Pavilhão do Futuro
  2. Pavilhão da Realidade Virtual
  3. Pavilhão da Utopia
  4. Pavilhão de Portugal
  5. Pavilhão do Conhecimento dos Mares
  6. Pavilhão dos Oceanos
  7. Pavilhão do Território
  8. Pavilhão da Água
  9. Exibição Náutica