Antes da Expo
segunda-feira, setembro 30, 2024
A EXPO'98 terminou há vinte e seis anos
Antes da Expo
Postado por Fernando Martins às 00:26 0 bocas
Marcadores: Estação do Oriente, EXPO'98, Exposição Internacional de Lisboa de 1998, Exposição Mundial de 1998, Lisboa, Oceanário, Os oceanos: um património para o futuro, Parque das Nações, Pavilhão atlântico
quarta-feira, maio 22, 2024
A EXPO'98 começou há 26 anos
Antes da Expo
Pavilhões temáticos:
- Pavilhão do Futuro
- Pavilhão da Realidade Virtual
- Pavilhão da Utopia
- Pavilhão de Portugal
- Pavilhão do Conhecimento dos Mares
- Pavilhão dos Oceanos
- Pavilhão do Território
- Pavilhão da Água
- Exibição Náutica
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sábado, abril 27, 2024
Vasco Graça Moura morreu há dez anos...
Licenciado em Direito pela Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa, onde colaborou na publicação académica Quadrante (1958-1962) publicada pela Associação Académica da Faculdade de Direito de Lisboa.
Passou 39 meses na tropa, numa altura em que era já casado e pai de dois filhos.
Foi advogado entre 1966 e 1983.
Após o 25 de abril de 1974, aderiu ao Partido Social Democrata, tendo sido chamado a exercer os cargos de Secretário de Estado da Segurança Social (IV Governo Provisório, do independente pró-comunista Vasco Gonçalves, porém com participação de elementos ligados ao Grupo dos Nove) e dos retornados (VI Governo Provisório, José Pinheiro de Azevedo).
Na década de 80 enveredou definitivamente pela carreira literária, que o havia de confirmar como um nome central da literatura portuguesa da segunda metade século XX e um dos maiores defensores da língua portuguesa contra o denominado "Acordo Ortográfico" que tem sido alvo de grande polémica e resistência, não só em Portugal como em todos os países faladores de português, devido à sua introdução e implementação forçada e conta-vontade da generalidade dos povos.
Divorciou-se da sua primeira mulher, Maria Fernanda de Sá Dantas, no início dos anos 80, e voltou a casar-se mais duas vezes. Primeiro com a ensaísta Clara Crabbé Rocha, filha de Miguel Torga e de Andrée Crabbé Rocha, em 1985, e depois com Maria do Rosário Sousa Machado, em 1987, com quem teve mais duas filhas, enternecidamente referidas em vários poemas dos seus últimos livros. A sua última companheira foi Maria Bochicchio (italiana), que o acompanhou até perto da sua morte e com quem publicou O Binómio de Newton & A Vénus de Milo.
Juntamente com António Mega Ferreira, foi o autor da proposta de realização da Exposição Mundial de 1998 em Lisboa, que mais tarde seria considerada pelo Bureau International de Expositions uma das melhores exposições internacionais de sempre.
De novo pelo PSD foi durante dez anos consecutivos deputado ao Parlamento Europeu, integrando o Grupo do Partido Popular Europeu, desde 1999 até 2009.
Em janeiro de 2012, o Secretário de Estado da Cultura do governo de Passos Coelho, Francisco José Viegas, nomeou Vasco Graça Moura para a presidência da Fundação Centro Cultural de Belém, substituindo assim António Mega Ferreira, mantendo-se no cargo mesmo quando procurava curar-se do cancro que lhe provocou a morte, a 27 de abril de 2014. No mesmo dia, Pedro Passos Coelho, então primeiro-ministro de Portugal, destacou o percurso político de Graça Moura e a sua atividade como "divulgador das letras portuguesas", afirmando que o escritor deixou um "vasto legado literário, marcado pela inspiração e pela dedicação à língua portuguesa, que enriqueceu como poucos, uma constante procura da identidade nacional e um clarividente pensamento sobre as raízes, a herança política e filosófica e o futuro da Europa", concluindo: "Portugal perdeu hoje um dos seus maiores cidadãos".
Graça Moura foi uma das vozes mais críticas do Acordo Ortográfico, que considerava que apenas "serve interesses geopolíticos e empresariais brasileiros, em detrimento de interesses inalienáveis dos demais falantes de português no mundo".
quando, minha luminosa, deitado penso em ti
e a teu lado bebo as sombras que te pousam na pele,
apenas a harmonia se respira
da tua testa pousada no meu peito, das tuas mãos presas às minhas.
a noite avança e eu a medo toco o teu cabelo.
o silêncio tem a paz de um olival e dos nossos passeios no alentejo,
o meu amor é como a lua a aflorar-te a face adormecida,
o meu amor é esta e todas as noites, um sobressalto de
estrelas benfazejas,
uma espuma serena em que repouses, uma corrente em que nades de alegria,
uma vide a entrelaçar-te, ó minha luminosa, uma concha de ternura que te guarde.
uma espécie de música que vá vibrando em ti.
in currente calamo (Poesia 2001/2005) - Vasco Graça Moura
sábado, setembro 30, 2023
A EXPO'98 terminou há vinte e cinco anos...!
Antes da Expo
Pavilhões temáticos:
- Pavilhão do Futuro
- Pavilhão da Realidade Virtual
- Pavilhão da Utopia
- Pavilhão de Portugal
- Pavilhão do Conhecimento dos Mares
- Pavilhão dos Oceanos
- Pavilhão do Território
- Pavilhão da Água
- Exibição Náutica
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segunda-feira, maio 22, 2023
A EXPO'98 começou há 25 anos
Antes da Expo
Pavilhões temáticos:
- Pavilhão do Futuro
- Pavilhão da Realidade Virtual
- Pavilhão da Utopia
- Pavilhão de Portugal
- Pavilhão do Conhecimento dos Mares
- Pavilhão dos Oceanos
- Pavilhão do Território
- Pavilhão da Água
- Exibição Náutica
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quinta-feira, abril 27, 2023
Vasco Graça Moura morreu há nove anos...
Licenciado em Direito pela Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa, onde colaborou na publicação académica Quadrante (1958-1962) publicada pela Associação Académica da Faculdade de Direito de Lisboa.
Passou 39 meses na tropa, numa altura em que era já casado e pai de dois filhos.
Foi advogado entre 1966 e 1983.
Após o 25 de abril de 1974, aderiu ao Partido Social Democrata, tendo sido chamado a exercer os cargos de Secretário de Estado da Segurança Social (IV Governo Provisório, do independente pró-comunista Vasco Gonçalves, porém com participação de elementos ligados ao Grupo dos Nove) e dos retornados (VI Governo Provisório, José Pinheiro de Azevedo).
Na década de 80 enveredou definitivamente pela carreira literária, que o havia de confirmar como um nome central da literatura portuguesa da segunda metade século XX e um dos maiores defensores da língua portuguesa contra o denominado "Acordo Ortográfico" que tem sido alvo de grande polémica e resistência, não só em Portugal como em todos os países faladores de português, devido à sua introdução e implementação forçada e conta-vontade da generalidade dos povos.
Divorciou-se da sua primeira mulher, Maria Fernanda de Sá Dantas, no início dos anos 80, e voltou a casar-se mais duas vezes. Primeiro com a ensaísta Clara Crabbé Rocha, filha de Miguel Torga e de Andrée Crabbé Rocha, em 1985, e depois com Maria do Rosário Sousa Machado, em 1987, com quem teve mais duas filhas, enternecidamente referidas em vários poemas dos seus últimos livros. A sua última companheira foi Maria Bochicchio (italiana), que o acompanhou até perto da sua morte e com quem publicou O Binómio de Newton & A Vénus de Milo.
Juntamente com António Mega Ferreira, foi o autor da proposta de realização da Exposição Mundial de 1998 em Lisboa, que mais tarde seria considerada pelo Bureau International de Expositions uma das melhores exposições internacionais de sempre.
De novo pelo PSD foi durante dez anos consecutivos deputado ao Parlamento Europeu, integrando o Grupo do Partido Popular Europeu, desde 1999 até 2009.
Em janeiro de 2012, o Secretário de Estado da Cultura do governo de Passos Coelho, Francisco José Viegas, nomeou Vasco Graça Moura para a presidência da Fundação Centro Cultural de Belém, substituindo assim António Mega Ferreira, mantendo-se no cargo mesmo quando procurava curar-se do cancro que lhe provocou a morte, a 27 de abril de 2014. No mesmo dia, Pedro Passos Coelho, então primeiro-ministro de Portugal, destacou o percurso político de Graça Moura e a sua atividade como "divulgador das letras portuguesas", afirmando que o escritor deixou um "vasto legado literário, marcado pela inspiração e pela dedicação à língua portuguesa, que enriqueceu como poucos, uma constante procura da identidade nacional e um clarividente pensamento sobre as raízes, a herança política e filosófica e o futuro da Europa", concluindo: "Portugal perdeu hoje um dos seus maiores cidadãos".
Graça Moura foi uma das vozes mais críticas do Acordo Ortográfico, que considerava que apenas "serve interesses geopolíticos e empresariais brasileiros, em detrimento de interesses inalienáveis dos demais falantes de português no mundo".
quando, minha luminosa, deitado penso em ti
e a teu lado bebo as sombras que te pousam na pele,
apenas a harmonia se respira
da tua testa pousada no meu peito, das tuas mãos presas às minhas.
a noite avança e eu a medo toco o teu cabelo.
o silêncio tem a paz de um olival e dos nossos passeios no alentejo,
o meu amor é como a lua a aflorar-te a face adormecida,
o meu amor é esta e todas as noites, um sobressalto de
estrelas benfazejas,
uma espuma serena em que repouses, uma corrente em que nades de alegria,
uma vide a entrelaçar-te, ó minha luminosa, uma concha de ternura que te guarde.
uma espécie de música que vá vibrando em ti.
in currente calamo (Poesia 2001/2005) - Vasco Graça Moura
sexta-feira, setembro 30, 2022
A EXPO'98 terminou há vinte e quatro anos
Antes da Expo
Postado por Fernando Martins às 00:24 0 bocas
Marcadores: Estação do Oriente, EXPO'98, Exposição Internacional de Lisboa de 1998, Exposição Mundial de 1998, Lisboa, Oceanário, Os oceanos: um património para o futuro, Parque das Nações, Pavilhão atlântico
domingo, maio 22, 2022
A EXPO'98 começou há vinte e quatro anos...
Antes da Expo
Pavilhões temáticos:
- Pavilhão do Futuro
- Pavilhão da Realidade Virtual
- Pavilhão da Utopia
- Pavilhão de Portugal
- Pavilhão do Conhecimento dos Mares
- Pavilhão dos Oceanos
- Pavilhão do Território
- Pavilhão da Água
- Exibição Náutica
Postado por Fernando Martins às 00:24 0 bocas
Marcadores: Estação do Oriente, EXPO'98, Exposição Internacional de Lisboa de 1998, Exposição Mundial de 1998, Lisboa, Oceanário, Parque das Nações, Pavilhão atlântico