quinta-feira, março 11, 2021
Música adequada à data...
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O realizador F. W. Murnau morreu há noventa anos
Antes de ser cineasta, Murnau estudou filosofia, literatura, música, e história das Artes nas universidades de Heidelberg e Berlim. Frequentou a escola de arte dramática de Max Reinhhardt, que exerceu grande influência em seu estilo cinematográfico.
Iniciou a carreira no cinema em 1919. Em 1920, realizou uma versão do O Médico e o Monstro de Robert L. Stevenson, Der Januskopf. Em 1922, filmou Nosferatu, um dos clássicos do expressionismo no cinema. Em 1924, realizou o filme “O último Homem” e Fausto, baseado na obra do escritor Goethe, em 1926. A obra-prima de Murnau foi o filme Aurora, em 1927, considerado um dos pontos altos do cinema ocidental.
Morreu aos 42 anos, num acidente de carro na Califórnia, e foi sepultado no Südwestkirchhof Stahnsdorf.
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Postado por Fernando Martins às 09:00 0 bocas
Marcadores: cinema, F. W. Murnau, realizador
Poema adequado à data...
Como os outros
Como os outros discípulo da noite
frente ao seu quadro negro que é
exterior à música dispo o reflexo
sou um e baço
dou-me as mãos na estreita
passagem dos dias
pelo café da cidade adoptiva
os passos discordando
mesmo entre si
As coisas são a sua morada
e há entre mim e mim um escuro limbo
mas é nessa disjunção o istmo da poesia
com suas grutas sinfónicas
no mar.
Sebastião Alba
Postado por Pedro Luna às 08:10 0 bocas
Marcadores: Moçambique, poesia, Sebastião Alba
Empréstimo e arrendamento - Rosevelt começou a ajudar os inimigos do Eixo há oitenta anos
O programa foi assinado em lei em 11 de março de 1941, um ano e meio após a eclosão da Segunda Guerra Mundial na Europa, mas nove meses antes de os EUA entrarem na guerra, em dezembro de 1941. Formalmente intitulado "Um Ato Para promover ainda mais a Defesa dos Estados Unidos", a lei terminou a "pretensão" de neutralidade dos Estados Unidos.
Um total de US$ 50,1 mil milhões (equivalente a 647 mil milhões de dólares de hoje) no valor de suprimentos foram enviados: 31,4 mil milhões de dólares à Grã-Bretanha, 11,3 mil milhões de dólares para a União Soviética, US$ 3,2 mil milhões para a França, e US$ 1,6 mil milhões para a China. Nos termos do acordo, o material podia ser usado por essas nações sem pagamento até o momento da sua devolução ou destruição. Após a data de encerramento do programa, o material que não tinha sido destruído foi vendido à Grã-Bretanha com desconto como empréstimos de longo prazo dos Estados Unidos.
O Canadá realizou um programa semelhante que enviou US$ 4,7 mil milhões em suprimentos para o Reino Unido e para a União Soviética.
Este programa foi um passo decisivo para o afastamento da política não-intervencionista, que tinha dominado as relações externas dos Estados Unidos desde o fim da Primeira Guerra Mundial, para uma participação internacional.
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Bobby McFerrin faz hoje 71 anos
Douglas Adams nasceu há 69 anos
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Nina Hagen - 66 anos!
Nina Hagen (nascida Catharina Hagen, no dia 11 de março de 1955, na cidade de Berlim, Alemanha), é uma cantora alemã de grande sucesso internacional, especialmente pelas suas atuações e pela sua extravagância vocal.
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Hoje é dia de ouvir Bloc Party...!
Postado por Pedro Luna às 04:00 0 bocas
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Urbain Le Verrier, um dos responsáveis pela descoberta de Neptuno, nasceu há 210 anos
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O coreógrafo franco-russo Marius Petipa nasceu há 203 anos
Postado por Fernando Martins às 02:03 0 bocas
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Hoje é dia de ouvir Ástor Piazzolla...
Postado por Pedro Luna às 01:00 0 bocas
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O primeiro astronauta brasileiro faz hoje 58 anos
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Erle Stanley Gardner morreu há 51 anos
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Há 46 anos a Revolução dos Cravos transformava-se no PREC...
Postado por Fernando Martins às 00:46 0 bocas
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Paul Wall - 40 anos
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Russell Lissack, dos Bloc Party, faz hoje quarenta anos!
Russell Lissack (Chingford, Waltham Forest, 11 de março de 1981) é um guitarrista britânico atualmente na banda Bloc Party.
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Postado por Fernando Martins às 00:40 0 bocas
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A União Soviética escolheu o seu último líder comunista há 36 anos
Mikhail Sergueievitch Gorbachev (Stavropol, 2 de março de 1931) é um político e estadista russo, mais conhecido por ter sido o último líder da União Soviética, entre 1985 e 1991. Durante seu governo, as suas tentativas de reforma, tanto no campo político, representadas pelo projeto Glasnost, como no campo económico, através da perestroika, conduziram ao final da Guerra Fria e, ainda que não tivessem esse objectivo, deram fim ao poderio do Partido Comunista no país, levando à dissolução da União Soviética.
Entre as principais medidas tomadas por Gorbachev, estão a campanha contra o alcoolismo, a retirada das tropas soviéticas do Afeganistão, após quase uma década de guerra, a anulação da condição da União Soviética como Estado socialista e a conivência com as reformas políticas neoliberais nos países do Pacto de Varsóvia, a chamada Doutrina Sinatra, que culminou com a queda do muro de Berlim, em 1989.
(...)
Com a morte de Konstantin Chernenko, Mikhail Gorbachev é eleito o novo líder da União Soviética, a 11 de março de 1985.
No posto, inaugura diversas reformas e campanhas, que a longo prazo conduziriam o país a uma economia de mercado, ao fim do monopólio do poder central do PCUS e, posteriormente, à desintegração da União Soviética.
Em 1986, Gorbachev teria de lidar com o acidente nuclear de Chernobil, após a explosão do reator da central da cidade, localizada na Ucrânia, que provocou uma onda de radiação por toda a Europa.
Postado por Fernando Martins às 00:36 0 bocas
Marcadores: comunismo, glasnost, Gorbachev, Mikhail Gorbachev, perestroika, URSS
Manuel da Fonseca morreu há 28 anos
Biografia
Não era noite nem dia.
Eram campos campos campos
abertos num sonho quieto.
Eram cabeços redondos
de estevas adormecidas.
E barrancos entre encostas
cheias de azul e silêncio.
Silêncio que se derrama
pela terra escalavrada
e chega no horizonte
suando nuvens de sangue.
Era hora do poente.
Quase noite e quase dia.
E nos campos campos campos
abertos num sonho quieto
sequer os passos de Nena
na branca estrada se ouviam.
Passavam árvores serenas,
nem as ramagens mexiam,
e Nena, pra lá do morro,
na curva desaparecia.
Já de noite que avançava
os longes escureciam.
Já estranhos rumores de folhas
entre as esteveiras andavam,
quando, saindo um atalho,
veio à estrada um vulto esguio.
Tremeram os seios de Nena
sob o corpete justinho.
E uma oliveira amarela
debruçou-se da encosta
com os cabelos caídos!
Não era ladrão de estradas,
nem caminheiro pedinte,
nem nenhum maltês errante.
Era António Valmorim
que estava na sua frente.
— Ó nena de Montes Velhos,
se te quisessem matar
quem te haverá de acudir?
Sob este corpete justinho
uniram-se os seios de Nena.
— Vai te António Valmorim.
Não tenho medo da morte,
só tenho medo de ti.
Mas já noite fechava
a saída dos caminhos.
Já do corpete bordado
os seios de Nena saíam
— como duas flores abertas
por escuras mãos amparadas!
Aí que perfume se eleva
do campo de rosmaninho!
Aí como a boca de Nena
se entreabre fria fria!
Caiu-lhe da mão o saco
junto ao atalho das silvas
e sobre a sua cabeça
o céu de estrelas se abriu!
Ao longe subiu a lua
como um sol inda menino
passeando na charneca…
Caminhos iluminados
eram fios correndo cerros.
Era um grito agudo e alto
que uma estrela cintilou.
Eram cabeços redondos
de estevas surpreendidas.
Eram campos campos campos
abertos de espanto e sonho…
Postado por Fernando Martins às 00:28 0 bocas
Marcadores: comunistas, literatura, Manuel da Fonseca, neo-realismo, Novo Cancioneiro, poesia
O poeta Gonçalves Crespo nasceu há 175 anos
António Cândido Gonçalves Crespo (Rio de Janeiro, 11 de março de 1846 - Lisboa, 11 de junho de 1883) foi um jurista e poeta português, de influência parnasiana, membro das tertúlias intelectuais portuguesas do último quartel do século XIX. Nascido nos arredores da cidade do Rio de Janeiro, filho de mãe escrava, fixou-se em Lisboa aos 14 anos de idade e estudou Direito na Universidade de Coimbra. Dedicou-se essencialmente à poesia e ao jornalismo.
Biografia
Nasceu nos arredores da cidade do Rio de Janeiro, no Brasil, filho de um comerciante português, António José Gonçalves Crespo, que era à data casado com Teodora Maria Ferreira, e de Francisca Rosa da Conceição, uma mestiça e escrava. Aos 14 anos de idade mudou-se para Portugal.
Depois de estudos preparatórios em Lisboa, matriculou-se em Direito na Universidade de Coimbra, onde se formou em 1877.
Fixou-se em Lisboa, onde apesar de ter adquirido a nacionalidade portuguesa, ao tempo requisito para o exercício da advocacia, pouco exerceu aquela profissão, optando antes pelo jornalismo. Foi colaborador de diversos periódicos, entre os quais O Occidente (1878-1915) e a Folha, o jornal de Coimbra em que era director João Penha, o poeta que introduziu o parnasianismo em Portugal, tendo colaborado igualmente na revista literária República das Letras (1875), dirigida pelo mesmo, de que saíram três números. Colaborou também nas revistas Renascença (1878-1879?), A Mulher (1879), Jornal do domingo (1881-1888), A Leitura ((1894-1896), Branco e Negro (1896-1898), Serões (1901-1911) e na Revista de turismo iniciada em 1916. Como poeta estreou-se com a colectânea Miniaturas, publicada em 1870. Também se dedicou à tradução, publicando versões em português de poemas de Heinrich Heine.
Em 12 de março de 1874, ainda estudante, casou com a poetisa e escritora Maria Amália Vaz de Carvalho, ingressando, graças a ela e ao seu círculo de amigos, no mundo das tertúlias intelectuais de Lisboa. Nesses círculos a avançou na sua carreira como poeta e publicista, ganhando grande nomeada. Influenciado pela escola parnasiana, nas suas obras poéticas abandonou a estética romântica, afirmando-se como poeta de grande qualidade, particularmente após a publicação póstuma da sua obra completa (1887). A sua colectânea Nocturnos conheceu várias edições (1882, 1888, 1897, 1923, 1942). Em colaboração com a esposa publicou o livro Contos para os Nossos Filhos (1886).
Foi também atraído para o mundo da política e em 1879 foi eleito deputado às Cortes pelo círculo do Estado da Índia. Faleceu em Lisboa, vítima da tuberculose, com apenas 37 anos de idade, na Travessa de Santa Catarina, número 11, pelas 18 horas e 30 minutos de 11 de Junho de 1883. Foi sepultado no Cemitério dos Prazeres, em jazigo, deixando dois filhos menores, Luís e Maria Cristina. O terceiro filho, nascido em 17 de julho do mesmo ano, morreu à nascença e foi-lhe dado o nome do pai.
A sua afirmação como poeta foi reforçada em 1887, quando foram publicadas as suas Obras Completas, com prefácio de Teixeira de Queirós e de Maria Amália Vaz de Carvalho.
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ALGUÉM
Para alguém sou o lírio entre os abrolhos,
E tenho as formas ideais de Cristo;
Para alguém sou a vida e a luz dos olhos,
E, se na Terra existe, é porque existo.
Esse alguém, que prefere ao namorado
Cantar das aves minha rude voz,
Não és tu, anjo meu idolatrado!
Nem, meus amigos, é nenhum de vós!
Quando, alta noite, me reclino e deito,
Melancólico, triste e fatigado,
Esse alguém abre as asas no meu leito,
E o meu sono desliza perfumado.
Chovam bênçãos de Deus sobre a que chora
Por mim além dos mares! esse alguém
É de meus olhos a esplendente aurora;
És tu, doce velhinha, ó minha mãe!
Postado por Fernando Martins às 00:17 0 bocas
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A Al Qaeda atacou a Espanha há dezassete anos
- um grupo próximo da Al Qaeda, as Brigadas de Abu Hafs Al Masri reivindicou o atentado em nome da Al Qaeda.
- os atentados têm características em comum com outros atentados da Al Qaeda.
- na tarde do dia 11 de março foi encontrada, na região de Madrid, uma cassete com orações em árabe numa carrinha com detonadores.
- na noite de 11 de março foi divulgada a suspeita de que um bombista suicida seguia a bordo de um dos comboios.
- minutos antes das 19.00 horas de 12 de março, num telefonema feito para a redacção do diário GARA, a ETA negou a autoria dos atentados. A frase exacta (em tradução) foi: "A organização ETA não tem nenhuma responsabilidade sobre os atentados de ontem."
Postado por Fernando Martins às 00:17 0 bocas
Marcadores: 11 de março de 2004, 11-M, Al Qaeda, bomba, comboio, Islão, Madrid, terrorismo