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segunda-feira, março 11, 2024
Ástor Piazzolla nasceu há cento e três anos...
Astor Pantaleón Piazzolla (Mar del Plata, 11 de março de 1921 – Buenos Aires, 4 de julho de 1992), filho dos imigrantes italianos Vicente Piazzolla e Asunta Manetti, foi um bandoneonista e compositor argentino.
Aos quatro anos foi, com a sua família, viver em Nova York,
em busca de melhores condições de vida. No seu período americano
tornou-se fluente em espanhol, inglês, italiano e francês, iniciando o
seu interesse por música. Em 1929 teve o seu primeiro bandoneón, dado pelo seu pai, e em 1933, começou a ter aulas de piano com Bela Wilde, um pianista húngaro discípulo de Sergei Rachmaninoff. Em Nova York conheceu o cantor argentino de tango Carlos Gardel, enquanto este estava na cidade, para rodar o filme El día que me quieras, onde atuou como um rapaz entregador de jornais.
Compositor de tango mais importante da segunda metade do século XX, estudou harmonia e música erudita com a compositora e diretora de orquestra francesa Nadia Boulanger. Na sua juventude, tocou e realizou arranjos orquestrais para o bandoneonista, compositor e diretor Aníbal Troilo.
Quando começou a fazer inovações no tango, no ritmo, no timbre e na
harmonia, foi muito criticado pelos tocadores de tango mais antigos. Ao
voltar de Nova Iorque, Piazzolla já mostrava a forte influência do jazz em sua música, estabelecendo então uma nova linguagem, seguida até hoje.
Quando os mais ortodoxos,
durante a década de 60, bradaram que a música dele não era de facto
tango, Piazzolla respondia-lhes que era música contemporânea de Buenos Aires. Para os seus seguidores e apreciadores, essa música certamente representava melhor a imagem da metrópole argentina.
Piazzola deixou uma discografia invejável, tendo gravado com Gary Burton, Tom Jobim, entre outros músicos que o acompanharam, como o também notável violinista Fernando Suarez Paz.
Entre os seus mais destacados parceiros na Argentina estão a cantora Amelita Baltar e o poeta Horacio Ferrer, além do escritor Jorge Luís Borges.
Algumas das suas composições mais famosas são Libertango e Adiós Nonino. Libertango é uma das mais conhecidas, sendo esta constantemente tocada por diversas orquestras de todo o mundo.
in Wikipédia
Postado por Fernando Martins às 01:03 0 bocas
Marcadores: Adiós Nonino, Argentina, Ástor Piazzolla, bandoneón, nuevotango, Piazzolla, tango
quinta-feira, março 11, 2021
Hoje é dia de ouvir Ástor Piazzolla...
Postado por Pedro Luna às 01:00 0 bocas
Marcadores: Adiós Nonino, Argentina, Ástor Piazzolla, bandoneón, nuevotango, Piazzolla, tango
quinta-feira, julho 04, 2019
Piazzolla morreu há 27 anos
Ástor Pantaleón Piazzolla (Mar del Plata, 11 de março de 1921 - Buenos Aires, 4 de julho de 1992), filho dos imigrantes italianos Vicente Piazzolla e Asunta Manetti, foi um bandeonista e compositor argentino.
Aos quatro anos foi com a sua família viver em Nova York em busca de melhores condições de vida. No seu período norte-americano tornou-se fluente em espanhol, inglês, italiano e francês e iniciou o seu interesse pela música. Em 1929 teve o seu primeiro bandóneon, dado pelo seu pai, e em 1933 começou a ter aulas de piano com Bela Wilde, um pianista húngaro discípulo de Serguéi Rachmaninov. Em Nova York conheceu o cantor argentino de Tango Carlos Gardel, enquanto este estava na cidade para rodar o filme El día que me quieras, onde atuou como um rapaz entregador de jornais.
Compositor de tango mais importante da segunda metade do século XX, estudou harmonia e música erudita com a compositora e diretora de orquestra francesa Nadia Boulanger. Em sua juventude, tocou e realizou arranjos orquestrais para o bandoneonista, compositor e diretor Aníbal Troilo.
Quando começou a fazer inovações no tango, no ritmo, no timbre e na harmonia, foi muito criticado pelos tocadores de tango mais antigos. Ao voltar de Nova Iorque, Piazzolla já mostrava a forte influência do jazz em sua música, estabelecendo então uma nova linguagem, seguida até hoje.
Quando os mais ortodoxos, durante a década de 60, bradaram que a música dele não era de facto tango, Piazzolla respondia-lhes que era música contemporânea de Buenos Aires. Para seus seguidores e apreciadores, essa música certamente representava melhor a imagem da metrópole argentina.
Piazzola deixou uma discografia invejável, tendo gravado com Gary Burton, Tom Jobim, entre outros músicos que o acompanharam, como o também notável violinista Fernando Suarez Paz.
Entre seus mais destacados parceiros na Argentina estão a cantora Amelita Baltar e o poeta Horacio Ferrer, além do escritor Jorge Luís Borges.
Algumas de suas composições mais famosas são Libertango e Adiós Nonino. Libertango é uma das mais conhecidas, sendo que esta e constantemente tocada por diversas orquestras de todo o mundo.
A canção Adiós Nonino, outra das mais conhecidas composições, foi feita em homenagem a seu pai, quando este estava no leito de morte, Vicente “Nonino” Piazzolla em 1959. Após vinte anos, Astor Piazzola diria “Talvez eu estivesse rodeado de anjos. Foi a mais bela melodia que escrevi e não sei se alguma vez farei melhor.” Por muito tempo recusou escrever ou encaixar textos a sua grande obra-prima, porém, aceitou a proposta da cantora argentina Eladia Blásquez que lhe apresentou um poema que havia escrito soba a versão musical, e ele, comovido, concordou. Eladia renunciou qualquer direito de autor, enaltecendo ainda mais a grande obra do tango.
in Wikipédia
Postado por Fernando Martins às 00:27 0 bocas
Marcadores: Adiós Nonino, Argentina, Ástor Piazzolla, bandoneón, Carlos Gardel, música, tango
domingo, março 11, 2012
Piazzolla nasceu há 91 anos
Ástor Pantaleón Piazzolla (Mar del Plata, 11 de março de 1921 — Buenos Aires, 4 de julho de 1992), filho dos imigrantes italianos Vicente Piazzolla e Asunta Manetti, foi um bandeonista e compositor argentino.
Aos quatro anos foi com a sua família viver em Nova York em busca de melhores condições de vida. Em seu período estadunidense se tornou fluente em espanhol, inglês, italiano e francês e iniciou seu interesse pela música. Em 1929 ganhou seu primeiro bandóneon de seu pai, e em 1933 começou a ter aulas de piano com Bela Wilde, um pianista húngaro discípulo de Serguéi Rachmaninov. Em Nova York conheceu o cantor argentino de Tango Carlos Gardel, enquanto este estava na cidade para rodar o filme El día que me quieras, onde atuou como um rapaz entregador de jornais.
Compositor de tango mais importante da segunda metade do século XX, estudou harmonia e música erudita com a compositora e diretora de orquestra francesa Nadia Boulanger. Em sua juventude, tocou e realizou arranjos orquestrais para o bandoneonista, compositor e diretor Aníbal Troilo.
Quando começou a fazer inovações no tango, no ritmo, no timbre e na harmonia, foi muito criticado pelos tocadores de tango mais antigos. Ao voltar de Nova Iorque, Piazzolla já mostrava a forte influência do jazz em sua música, estabelecendo então uma nova linguagem, seguida até hoje.
Quando os mais ortodoxos, durante a década de 60, bradaram que a música dele não era de facto tango, Piazzolla respondia-lhes que era música contemporânea de Buenos Aires. Para seus seguidores e apreciadores, essa música certamente representava melhor a imagem da metrópole argentina.
Piazzola deixou uma discografia invejável, tendo gravado com Gary Burton, Tom Jobim, entre outros músicos que o acompanharam, como o também notável violinista Fernando Suarez Paz.
Entre seus mais destacados parceiros na Argentina estão a cantora Amelita Baltar e o poeta Horacio Ferrer, além do escritor Jorge Luís Borges.
Algumas de suas composições mais famosas são Libertango e Adiós Nonino. Libertango é uma das mais conhecidas, sendo que esta e constantemente tocada por diversas orquestras de todo o mundo.
A canção Adiós Nonino, outra das mais conhecidas composições, foi feita em homenagem a seu pai, quando este estava no leito de morte, Vicente “Nonino” Piazzolla em 1959. Após vinte anos, Astor Piazzola diria “Talvez eu estivesse rodeado de anjos. Foi a mais bela melodia que escrevi e não sei se alguma vez farei melhor.” Por muito tempo recusou escrever ou encaixar textos a sua grande obra-prima, porém, aceitou a proposta da cantora argentina Eladia Blásquez que lhe apresentou um poema que havia escrito soba a versão musical, e ele, comovido, concordou. Eladia renunciou qualquer direito de autor, enaltecendo ainda mais a grande obra do tango.
in Wikipédia
Postado por Fernando Martins às 09:10 0 bocas
Marcadores: Adiós Nonino, Argentina, Ástor Piazzolla, bandoneón, Carlos Gardel, música, tango
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