segunda-feira, setembro 23, 2024
O planeta Neptuno foi descoberto há 178 anos
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segunda-feira, março 11, 2024
Urbain Le Verrier, um dos responsáveis pela descoberta de Neptuno, nasceu há 213 anos
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sábado, setembro 23, 2023
Neptuno foi descoberto há 177 anos
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sábado, março 11, 2023
Urbain Le Verrier, um dos responsáveis pela descoberta de Neptuno, nasceu há 212 anos
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sexta-feira, setembro 23, 2022
Neptuno foi descoberto há 176 anos
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sexta-feira, março 11, 2022
Urbain Le Verrier, um dos responsáveis pela descoberta de Neptuno, nasceu há 211 anos
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quinta-feira, setembro 23, 2021
Neptuno foi descoberto há 175 anos!
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quinta-feira, março 11, 2021
Urbain Le Verrier, um dos responsáveis pela descoberta de Neptuno, nasceu há 210 anos
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segunda-feira, setembro 23, 2019
Neptuno foi descoberto há 173 anos
Enquanto isso, Le Verrier, por carta, persuadiu o astrónomo Johann Gottfried Galle, do Observatório de Berlim, a procurar com o refrator do telescópio. Heinrich Louis d'Arrest, um estudante do observatório, sugeriu a Galle que eles comparassem um mapa do céu, recentemente desenhado na região do local previsto por Le Verrier, com o céu atual para procurar pelo deslocamento característico de um planeta, ao invés de uma estrela fixa. Na mesma noite do recebimento da carta de Le Verrier, Neptuno foi descoberto, em 23 de setembro de 1846, a 1° de onde Le Verrier previra que estaria, e a cerca de 12° da previsão de Adams. Posteriormente, Challis percebeu que ele havia observado o planeta duas vezes em Agosto, mas não o identificara devido à sua abordagem casual do trabalho.
Na época da descoberta, houve muita rivalidade nacionalista entre os franceses e os britânicos sobre quem tinha prioridade e merecia crédito pela descoberta. Eventualmente, chegou-se a um consenso internacional de que Le Verrier e Adams mereciam o crédito juntamente. No entanto, a questão está agora sendo reavaliada por historiadores, devido à redescoberta, em 1998, dos "papéis sobre Neptuno" (documentos históricos do Observatório de Greenwich), que foram aparentemente roubados pelo astrónomo Olin J. Eggen e escondidos por quase três décadas, sem serem redescobertos (em sua possessão) até imediatamente após sua morte. Após a revisão dos documentos, alguns historiadores agora sugerem que Adams não merece crédito igualmente a Le Verrier. Desde 1966, Dennis Rawlins tem questionado a credibilidade da reivindicação de Adams de co-descoberta. Em um artigo de 1992, em seu jornal Dio, ele considera a reivindicação britânica um "roubo". "Adams fez alguns cálculos, mas ele estava um tanto incerto sobre onde ele dizia que estava Neptuno", diz Nicholas Kollerstrom, da University College London em 2003.
O planeta também foi explorado pelo Programa Voyager e, futuramente, pela sonda Neptune/Triton Orbiter.
Reivindicando o direito de nomear a sua descoberta, Le Verrier rapidamente propôs o nome Neptuno para o seu novo planeta, afirmando falsamente que o nome já havia sido oficialmente aprovado pelo Bureau des longitudes francês. Em outubro, chegou a denominar o planeta Le Verrier, com o seu próprio nome, e foi lealmente apoiado pelo diretor do Observatório de Paris, François Arago. No entanto, como essa sugestão encontrou dura oposição fora da França, os almanaques franceses rapidamente reintroduziram o nome Herschel para Úrano, em homenagem ao seu descobridor, Sir William Herschel, e Leverrier para o novo planeta.
Em 29 de dezembro de 1846, Friedrich von Struve declarou-se publicamente a favor do nome Neptuno em comunicação para a Academia de Ciências da Rússia e, em poucos anos, Neptuno tornou-se o nome internacionalmente aceite. Na mitologia romana, Neptuno é o deus dos mares, identificado com o grego Poseidon. O uso de um nome mitológico parecia concordar com a nomenclatura dos outros planetas, que foram nomeados em homenagem a deuses romanos.
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segunda-feira, setembro 23, 2013
Neptuno foi descoberto há 167 anos
Enquanto isso, Le Verrier, por carta, persuadiu o astrónomo Johann Gottfried Galle, do Observatório de Berlim, a procurar com o refrator do telescópio. Heinrich Louis d'Arrest, um estudante do observatório, sugeriu a Galle que eles comparassem um mapa do céu, recentemente desenhado na região do local previsto por Le Verrier, com o céu atual para procurar pelo deslocamento característico de um planeta, ao invés de uma estrela fixa. Na mesma noite do recebimento da carta de Le Verrier, Neptuno foi descoberto, em 23 de setembro de 1846, a 1° de onde Le Verrier previra que estaria, e a cerca de 12° da previsão de Adams. Posteriormente, Challis percebeu que ele havia observado o planeta duas vezes em Agosto, mas não o identificara devido à sua abordagem casual do trabalho.
Na época da descoberta, houve muita rivalidade nacionalista entre os franceses e os britânicos sobre quem tinha prioridade e merecia crédito pela descoberta. Eventualmente, chegou-se a um consenso internacional de que Le Verrier e Adams mereciam o crédito juntamente. No entanto, a questão está agora sendo reavaliada por historiadores, devido à redescoberta, em 1998, dos "papéis sobre Neptuno" (documentos históricos do Observatório de Greenwich), que foram aparentemente roubados pelo astrónomo Olin J. Eggen e escondidos por quase três décadas, sem serem redescobertos (em sua possessão) até imediatamente após sua morte. Após a revisão dos documentos, alguns historiadores agora sugerem que Adams não merece crédito igualmente a Le Verrier. Desde 1966, Dennis Rawlins tem questionado a credibilidade da reivindicação de Adams de co-descoberta. Em um artigo de 1992, em seu jornal Dio, ele considera a reivindicação britânica um "roubo". "Adams fez alguns cálculos, mas ele estava um tanto incerto sobre onde ele dizia que estava Neptuno", diz Nicholas Kollerstrom, da University College London em 2003.
O planeta também foi explorado pelo Programa Voyager e, futuramente, pela sonda Neptune/Triton Orbiter.
Reivindicando o direito de nomear a sua descoberta, Le Verrier rapidamente propôs o nome Neptuno para o seu novo planeta, afirmando falsamente que o nome já havia sido oficialmente aprovado pelo Bureau des longitudes francês. Em outubro, chegou a denominar o planeta Le Verrier, com o seu próprio nome, e foi lealmente apoiado pelo diretor do Observatório de Paris, François Arago. No entanto, como essa sugestão encontrou dura oposição fora da França, os almanaques franceses rapidamente reintroduziram o nome Herschel para Úrano, em homenagem ao seu descobridor, Sir William Herschel, e Leverrier para o novo planeta.
Em 29 de dezembro de 1846, Friedrich von Struve declarou-se publicamente a favor do nome Neptuno em comunicação para a Academia de Ciências da Rússia e, em poucos anos, Neptuno tornou-se o nome internacionalmente aceite. Na mitologia romana, Neptuno é o deus dos mares, identificado com o grego Poseidon. O uso de um nome mitológico parecia concordar com a nomenclatura dos outros planetas, que foram nomeados em homenagem a deuses romanos.
Devido à sua grande distância, pouco se sabia sobre Netuno, pelo menos até a metade do século XX, quando Gerard Kuiper descobriu a sua segunda lua, Nereida. Nos anos setenta e oitenta, surgiram indícios sobre a probabilidade da presença de anéis ou arcos de anéis. Em 1981, Harold Reitsema descobriu a sua terceira lua, Larissa.
Em agosto de 1989, o conhecimento sobre Neptuno teve um grande salto quando da chegada da primeira sonda automática enviada para explorar a vizinhança do planeta, a Voyager 2. A sonda identificou importantes detalhes da atmosfera do planeta, confirmou a existência de cinco anéis e detectou novas luas além das já descobertas na Terra.
Anéis e satélites
Embora não sejam visíveis nas fotografias do telescópio espacial Hubble, Neptuno faz parte dos planetas gigantes que possuem um complexo sistema de anéis. Possui quatro anéis principais e a sua descoberta deve-se, não a uma das sondas lançadas e sim a uma observação efectuada ainda em 1984 a bordo de um avião U2. O avião espião, durante uma ocultação de uma estrela, acompanhou o deslocamento do planeta por alguns fusos horários e registou antes e depois da ocultação quatro apagões em cada lado da estrela.
Neptuno tem 14 luas conhecidas. A maior delas é Tritão, descoberta por William Lassell apenas 17 dias depois da descoberta de Neptuno.
Nome | Diâmetro (km) | Massa (kg) | Distância média a Neptuno (km) | Período orbital |
---|---|---|---|---|
Náiade | 58 | Desconhecida | 48.200 | 0,294396 dias |
Talassa | 80 | Desconhecida | 50.000 | 0,311485 dias |
Despina | 148 | Desconhecida | 52.600 | 0,334655 dias |
Galateia | 158 | Desconhecida | 62.000 | 0,428745 dias |
Larissa | 193 (208 × 178) | Desconhecida | 73.600 | 0,554654 dias |
Proteu | 418 (436 × 416 × 402) | Desconhecida | 117.600 | 1,122315 dias |
Tritão | 2.700 | 2.14×1022 | 354.760 | -5,87685 dias ** |
Nereida | 340 | Desconhecida | 5,513,400 | 360,1362 dias |
Halimede | 60 | Desconhecida | 15.686.000 | -1874,8 dias ** |
Sao | 38 | Desconhecida | 22.337.190 | 2925,6 dias |
Laomedeia | 38 | Desconhecida | 22.613.200 | 2980,4 dias |
Psámata | 28 | Desconhecida | 46.695.000 | -9136,1 dias ** |
Neso | 60 | Desconhecida | 47.279.670 | -9007,1 dias ** |
** Períodos orbitais negativos indicam uma órbita retrógrada ao redor de Neptuno (oposta à rotação do planeta)
Alguns asteroides dividem os mesmos nomes que as luas de Neptuno: 74 Galateia, 1162 Larissa.
Em algumas partes dos anéis, ocorrem regiões de concentração. Isso provavelmente tem origem em satélites pastores, muito próximos dos anéis, que, alterando as suas formas, atraindo gravitacionalmente e aglomerando partículas dos fragmentos gelados e rochosos dos componentes dos anéis.
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domingo, setembro 23, 2012
Neptuno foi descoberto há 166 anos
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