segunda-feira, julho 20, 2020

O ator James Doohan morreu há quinze anos


James Montgomery Doohan (Vancouver, 3 de Março de 1920 - Redmond, 20 de Julho de 2005) foi um ator canadiano, de família irlandesa, cujo papel de maior destaque foi o do engenheiro Montgomery Scott na série original de Star Trek.
O papel de engenheiro-chefe da nave estelar Enterprise coube-lhe na série original e em seis longa-metragens para o cinema. Apresentou-se para disputar um papel na série em 1966 e um dos principais motivos por ter sido escolhido para interpretar o engenheiro-chefe Scotty, foi a sua capacidade de imitar diversos sotaques.
Era um veterano do Dia D, em que foi atingido por seis tiros de metralhadora no desembarque dos aliados na Normandia, durante a Segunda Guerra Mundial.
Casou-se três vezes, teve sete filhos e atuou em 80 filmes ao longo dos seus 50 anos de carreira.
Muitos apreciadores de Star Trek disseram a Doohan que os havia inspirado a escolher a engenharia como profissão. O astronauta Neil Armstrong, um engenheiro que participou do Projeto Apollo da NASA, também mencionou este facto, ao dizer a Doohan, na sua última aparição pública, "de um velho engenheiro para outro, obrigado, colega".
A sua autobiografia foi intitulada de Beam Me Up, Scotty ("Leve-me para cima, Scotty") - a ordem que o engenheiro mais ouviu do capitão James T. Kirk ao longo de todo o seriado.
Doohan morreu de pneumonia e Mal de Alzheimer em sua casa na cidade de Redmond, estado de Washington. Uma pequena porção das suas cinzas foi lançada para o espaço em 2007.

A Federação Internacional de Xadrez (FIDE) faz hoje 96 anos

  
A Federação Internacional de Xadrez (FIDE) (em francês, Fédération Internationale des Échecs ou, em inglês, World Chess Federation) foi fundada a 20 de julho de 1924, em Paris, tendo Alexander Rueb como um de seus fundadores e sendo eleito o seu primeiro presidente (1929 - 1949), sendo atualmente presidido por H. E. Kirsan Ilyumzhinov, desde 1995 (o Presidente da Kalmykia, República Autónoma dentro da Federação Russa).
A FIDE é reconhecida pelo Comité Olímpico Internacional (COI) como a responsável pela organização do Xadrez e dos campeonatos internacionais em níveis continentais. Em 1999, a FIDE foi reconhecida pelo COI como uma Federação Desportiva Internacional.
Atualmente a FIDE não se volta somente para o Xadrez Profissional de alto nível, também investe no Xadrez Escolar, fazendo deste desporto intelectual uma fonte de Educação.
   

José Hermano Saraiva morreu há oito anos

   
José Hermano Saraiva (Leiria, 3 de outubro de 1919 - Palmela, 20 de julho de 2012) foi um professor e historiador português. Ocupou o cargo de Ministro da Educação entre 1968 e 1970, num período conturbado da vida política nacional. É descrito frequentemente como o Príncipe dos Comunicadores pelo seu trabalho em prol da História, da Cultura, da Literatura e da Televisão, de acordo com a homenagem póstuma prestada na Assembleia da República.
  
Biografia
Terceiro filho de José Leonardo Venâncio Saraiva, um professor agnóstico, de formação positivista, e de sua mulher Maria da Ressurreição Baptista, uma católica devota, cresceu em Leiria, onde frequentou o Liceu Nacional. Posteriormente ingressou na Universidade de Lisboa, onde se licenciou em Ciências Histórico-Filosóficas, em 1941, e em Ciências Jurídicas, em 1942, doutorando-se mais tarde.
Iniciou a sua vida profissional no ensino liceal, que acumulou com o exercício da advocacia. Foi professor do liceu e, seguidamente, director do Instituto de Assistência aos Menores, reitor do Liceu Nacional D. João de Castro, em Lisboa, e assistente do Instituto Superior de Ciências Sociais e Política Ultramarina (actual ISCSP). Nessa altura, com a colaboração de Baltasar Rebelo de Sousa, iniciou uma edição de livros didácticos de carácter geral em prol da população já alfabetizada mas sem acesso à cultura.
Envolvido na política, durante o Estado Novo, foi deputado à Assembleia Nacional entre 1957 e 1961, procurador à Câmara Corporativa (1965-1973) e ministro da Educação. Durante o seu ministério, entre 1968 e 1970, enfrentou um dos momentos mais conturbados da oposição ao salazarismo, com a "Crise Académica de 1969". Quando deixou o Governo, substituído por José Veiga Simão, foi exercer o cargo de embaixador de Portugal no Brasil, em Brasília, entre 1972 e o 25 de Abril de 1974, tendo-se deslocado para o seu novo cargo numa embaixada flutuante a bordo do navio Gil Eanes, o qual mais tarde salvou da destruição através dum apelo feito num dos seus programas.
Com o advento da Democracia, José Hermano Saraiva tornou-se numa figura apreciada em Portugal, bem como junto das comunidades portuguesas no estrangeiro, pelos seus inúmeros programas televisivos sobre História de Portugal, relação que estabelecera com a RTP em 1971. Por esse mesmo motivo, tornou-se igualmente numa figura polémica, porque a sua visão da História tem sido, por vezes, questionada pelo meio académico.
Voltou a leccionar, como professor convidado na Escola Superior de Polícia (atual Instituto Superior de Ciências Policiais e de Segurança Interna) e na Universidade Autónoma de Lisboa.
Pela sua grande capacidade de comunicação, popularizou-se com programas televisivos sobre História e cultura.
Ficou classificado em 26.º lugar entre os cem Grandes Portugueses, do concurso da RTP 1.
Foi o irmão do professor António José Saraiva, que chegou a ser militante do PCP, e pelo qual sempre nutriu uma profunda admiração, apesar das diferenças políticas, e tio do jornalista José António Saraiva. Foi também sobrinho, pelo lado da mãe, de José Maria Hermano Baptista, militar centenário, (1895 - 2002, viveu até aos 107 anos) o último veterano português sobrevivente da Primeira Guerra Mundial. Casou com Maria de Lurdes de Bettencourt de Sá Nogueira, sobrinha-bisneta do 1.º Barão, 1.º Visconde e 1.º Marquês de Sá da Bandeira, de quem tem cinco filhos.
No seu livro de Memórias provocou um grande escândalo ao afirmar que Aristides de Sousa Mendes esteve longe de ser o herói que fizeram dele, e inclusivamente levantou suspeitas sobre as verdadeiras intenções de Sousa Mendes naquilo que se considera o seu grande papel na salvação de vidas.
José Hermano Saraiva morreu a 20 de Julho de 2012, aos seus 92 anos, em Palmela, onde residia. Foi homenageado posteriormente com um voto de pesar e um minuto de silêncio pela Assembleia da República, o qual foi aprovado com os votos a favor do PSD, PS e PP, e os votos contra do PCP, PEV (CDU) e BE.
   

Kim Carnes - 75 anos!

   
Kim Carnes (Los Angeles, 20 de julho de 1945) é uma cantora e compositora norte-americana de música pop, célebre por seus grandes sucessos "More Love," "Bette Davis Eyes", "I'll Be Here Where the Heart Is", "Make No Mistake (He's Mine)" com Barbra Streisand, e "Crazy in the Night (Barking at Airplanes)".
Em 1984 Kim Carnes participou do dueto com Barbra Streisand na canção Make No Mistake, He's Mine. Também no mesmo ano Kim Carnes participou com Kenny Rogers e James Ingram na música What About Me ambos sucessos da novela Corpo a Corpo.
Em 1985 participou da campanha de Filantropia do sucesso We Are the World promovida por Michael Jackson
 
  

Carlos Santana - 73 anos

    
Carlos Alberto Santana Barragán, mais conhecido como Santana ou Carlos Santana (Autlán de Navarro, 20 de julho de 1947), é um conhecido guitarrista e compositor mexicano. Tornou-se famoso na década de 60 com a banda Santana Blues Band, conhecida posteriormente apenas como Santana - mais precisamente com a sua atuação no Festival de Woodstock em 1969, onde ganhou projeção mundial.
 
  

Calouste Gulbenkian morreu há 65 anos

     
Calouste Sarkis Gulbenkian (Üsküdar, 23 de março de 1869 - Lisboa, 20 de julho de 1955), foi um engenheiro e empresário arménio otomano naturalizado britânico (1902), activo no sector do petróleo e um dos pioneiros no desenvolvimento desse setor no Médio Oriente. Foi também um mecenas, tendo dado um grande contributo para o fomento da cultura em Portugal. A sua herança esteve na origem da constituição da Fundação Calouste Gulbenkian.
       
        
 
  
NOTA: quando era criança aguardava sempre, com ansiedade, o dia em que a carrinha-biblioteca da Gulbenkian aparecia na minha terra, para levar seis livros (por especial favor...) que tinha na minha posse durante um mês. Foi uma pena a Fundação Calouste Gulbenkian ter acabado com este serviço, tanto fez pelo gosta da leitura de muitos portugueses...

Paul Cook, o baterista dos Sex Pistols, faz hoje 64 anos

      
Paul Thomas Cook (Londres, 20 de julho de 1956) é um baterista inglês, mais conhecido por ser um integrante fundador da banda de punk rock britânica Sex Pistols. Ele também é chamado de "Cookie" por seus amigos na cena punk.


O Atentado de Suruc foi há cinco anos

      
O Atentado de Suruç foi um ataque terrorista que aconteceu na parte externa do Centro Cultural Amara, no distrito rural de Suruç, localizado na província de Şanlıurfa, na Turquia, em 20 de julho de 2015. Ao todo, 33 pessoas foram mortas e outras 104 ficaram feridas.
O atentado tinha como alvo membros da Federação de Associações da Juventude Socialista (SGDF), braço do Partido Socialista do Oprimido (ESP), que iam dar uma declaração à imprensa sobre a reconstrução da cidade síria de Kobanî quando o ataque ocorreu. Kobani, que está a aproximadamente 10 quilómetros do Suruç, estava sob o cerco das forças do grupo Estado Islâmico do Iraque e do Levante (EIIL). Mais de 300 membros da SGDF tinham vindo de Istambul para Suruç para participar dos trabalhos de reconstrução em Kobani e estavam hospedados no Centro Cultural de Amara, enquanto se preparavam para cruzar a fronteira. A explosão, que foi registrada em vídeo, foi identificada como sendo causada por uma bomba de fragmentação detonada, no que a princípio acreditou-se ser um ataque suicida.
Evidências preliminares já apontavam para o envolvimento do EIIL, o que foi confirmado um dia depois do ataque, quando a organização terrorista assumiu a responsabilidade pelo atentado. O Estado Islâmico tinha tomado a decisão de prosseguir com operações mais ativas no território turco poucos dias antes do ataque. Şeyh Alagöz Abdurrahman, um estudante de 20 anos de idade de Adıyaman, com possíveis ligações com o EIIL, foi identificado como o autor do massacre. Com exceção de um confronto não planeado entre militantes do EIIL e soldados turcos em março 2014, este foi o primeiro ataque planeado em solo turco feito pelo Estado Islâmico. O ataque teve como resultado a entrada da Turquia na Guerra contra o Estado Islâmico, sendo que as operações de combate ao terrorismo em larga escala contra alvos do EIIL e de outras organizações terroristas começou em 24 de julho.
O ataque foi fortemente condenado pela comunidade internacional, além de ter feito com que o Partido da Justiça e Desenvolvimento (AKP), que governa o país, prometesse fechar a fronteira turco-síria. A oposição criticou o governo por não ter protegido a fronteira antes.

   

A supermodelo Gisele Bündchen faz hoje quarenta anos

   
Gisele Caroline Bündchen (Horizontina ou Três de Maio, 20 de julho de 1980) é uma supermodelo, filantropa, ativista ambiental e empresária brasileira. Desde 2004, esteve entre as modelos mais bem pagas do mundo e, a partir de 2007, tornou-se a 16.ª mulher mais rica do setor de entretenimento. Em 2012, ela ficou em primeiro lugar na lista dos modelos mais bem pagas da Forbes. Em 2014, ela foi listada como a 89.ª mulher mais influente do mundo pela mesma revista. 

O ator John Francis Daley faz hoje 35 anos

   
John Francis Daley (Wheeling, 20 de Julho de 1985) é um ator norte-americano, mais conhecido por seu trabalho na série de televisão "Freaks and Geeks", como Sam Weir e na série "Bones", como Dr. Lance Sweets. 
   

Richard Owen nasceu há 216 anos

   
Richard Owen (Lancaster, 20 de julho de 1804 - Londres, 18 de dezembro de 1892) foi um biólogo,  especialista em anatomia comparada e paleontólogo britânico. É considerado (depois de Charles Darwin) o segundo mais significativo naturalista da era vitoriana.
   
Sir Richard Owen ao lado do esqueleto de um Dinornis robustus (Moa)
   
Introduziu na Inglaterra a anatomia comparada, desenvolvida na França e Alemanha. Foi laureado com a Medalha Wollaston em 1838, com a Medalha Real em 1846, com a Medalha Copley em 1851 e com a Medalha Linneana em 1888. Owen foi o primeiro a sugerir o termo dinossauro (lagarto terrível) para indicar os repteis de ossos gigantes que encontrara no sul da Inglaterra.
   
   

O Homem poisou na Lua há 51 anos...


Apollo XI
Insígnia da missão
Estatísticas da missão
Módulo de comando Columbia
Módulo lunar Eagle
Número de tripulantes 3
Base de lançamento LC-39A Centro Espacial Kennedy, Cabo Canaveral
Lançamento 16 de julho de 1969
13 h 32 min UTC
Alunagem 20 de julho de 1969
20 h 17 min 40 s UTC
0° 40' 26.69" N 23° 28' 22.69" E
Mar da Tranquilidade
Aterragem 24 de julho de 1969
16 h 50 min 35 UTC
13°19′ N 169°9′ W
Órbitas 30 (órbitas lunares)
Duração Total:
8 d 3 h 18 min 35 s
Órbita lunar:
59 h 30 min 25.79 s
Superfície lunar:
21 h 31 min 20 s
Imagem da tripulação

Neil Armstrong, Michael Collins e Edwin Aldrin

Apollo XI foi a quinta missão tripulada do Programa Apollo e a primeira a realizar uma alunagem, no dia 20 de julho de 1969. Tripulada pelos astronautas Neil Armstrong, Edwin 'Buzz' Aldrin e Michael Collins, a missão cumpriu a meta proposta pelo Presidente John F. Kennedy em 25 de maio de 1961, quando, perante o Congresso dos Estados Unidos, afirmou que:
Cquote1.svg "Eu acredito que esta nação deve comprometer-se em alcançar a meta, antes do final desta década, de pousar um homem na Lua e trazê-lo de volta à Terra em segurança" Cquote2.svg
 Presidente JFK, 25 de maio de 1961
Composta pelo módulo de comando Columbia, o módulo lunar Eagle e o módulo de serviço, a Apollo XI, com os seus três tripulantes a bordo, foi lançada de Cabo Canaveral, na Flórida, às 13.32 UTC de 16 de julho, na ponta de um foguete Saturno V, sob o olhar de centenas de milhares de espectadores que enchiam estradas, praias e campos em redor do Centro Espacial Kennedy e de milhões de espetadores pela televisão em todo o mundo, para a histórica missão de oito dias de duração, que culminou com as duas horas e quarenta e cinco minutos de caminhada de Armstrong e Aldrin na Lua.
  

Bruce Lee morreu há 47 anos

   
Bruce Lee (nascido Lee Jun-fan; 27 de novembro de 194020 de julho de 1973) foi um filósofo, artista marcial, instrutor de artes marciais, ator, roteirista, diretor e produtor cinematográfico sino-americano e honconguês, fundador do movimento de artes marciais Jeet kune do. Ele é amplamente considerado por muitos comentaristas, por críticos, pela mídia e outros artistas marciais como o lutador de artes marciais mais influente do mundo e um ícone cultural.
Lee nasceu em São Francisco, filho de pais honcongueses, mas cresceu em Hong Kong até sua adolescência. Emigrou para os Estados Unidos aos 18 anos para reivindicar a cidadania americana e receber a sua educação superior. Foi durante esta época que começou a ensinar artes marciais, que logo o levariam para papéis em filmes e séries de televisão.
Seus filmes produzidos em Hong Kong elevaram os filmes de artes marciais tradicionais honconguesas a um novo patamar de popularidade e consagração, e provocou uma tendência que aumentou o interesse nas artes marciais chinesas no mundo ocidental na década de 1970. A direção e tom de seus filmes mudaram e influenciaram o cinema de ação de Hong Kong, bem como o resto do mundo. Ele é conhecido por seus papéis em cinco longa-metragens: The Big Boss (1971) e Fist of Fury (1972) de Lo Wei; Way of the Dragon (1972), dirigido e escrito por Lee; Enter the Dragon (1973), da Warner Bros., dirigido por Robert Clouse; e Game of Death (1978), dirigido também por Clouse.
Lee tornou-se uma figura icónica em todo o mundo, particularmente entre os chineses, por ter retratado a cultura chinesa em seus filmes. Inicialmente treinava no estilo Wing Chun, porém posteriormente rejeitou estilos de artes marciais bem definidos, favorecendo, em vez de técnicas de várias fontes, o espírito da filosofia de suas artes marciais pessoais, que ele chamou de Jeet Kune Do.
   
(...)
   
Em 10 de maio de 1973, Lee desmaiou no estúdio Golden Harvest, enquanto fazia o trabalho de dobragem para o filme Operação Dragão. Ele sofreu convulsões e dores de cabeça e foi imediatamente levado para um hospital de Hong Kong, onde os médicos diagnosticaram edema cerebral. Eles foram capazes de reduzir o inchaço com a administração de manitol. Esses mesmos sintomas que ocorreram em seu primeiro colapso depois foram repetidos no dia da sua morte.
Em 20 de julho de 1973, Lee foi a Hong Kong, para um jantar com o ex-James Bond George Lazenby, com quem pretendia fazer um filme. Segundo a sua esposa, Linda Lee, Lee encontrou o produtor Raymond Chow às 2 da tarde em casa, para discutir a realização do filme Jogo da Morte. Eles trabalharam até às 4 da tarde e depois dirigiram juntos para a casa da colega Lee Betty Ting, uma atriz de Taiwan. Os três passaram o script em casa e, em seguida Chow se retirou.
Mais tarde, Lee queixou-se de uma dor de cabeça, e Ting deu-lhe um analgésico, Equagesic, que incluía aspirina e um relaxante muscular. Cerca das 19.30 horas, foi deitar-se para dormir. Quando Lee não apareceu para jantar, Chow chegou ao apartamento, mas não viu Lee acordado. Um médico foi chamado, que passou dez minutos tentando reanimá-lo antes de enviá-lo de ambulância ao hospital. Lee foi dado como morto no momento em que chegou ao hospital.
Não houve lesão externa visível, porém de acordo com relatórios da autópsia, o seu cérebro tinha inchado consideravelmente, passando de 1.400 a 1.575 gramas (um aumento de 13%). Lee tinha 32 anos. A única substância encontrada durante a autópsia foi Equagesic. Em 15 de outubro de 2005, Chow declarou em uma entrevista que Lee morreu de anafilaxia ao relaxante muscular "Equagesic", que ele descreveu como um ingrediente comum em analgésicos. Quando os médicos anunciaram a morte de Lee oficialmente, o país considerou uma enorme "desgraça".

domingo, julho 19, 2020

Hoje é dia de celebrar uma Rainha...

Representação do século XIX de D. Filipa, no tecto da Sala dos Reis, Quinta da Regaleira, Sintra
 
  
D. FILIPA DE LENCASTRE


Que enigma havia em teu seio
Que só génios concebia?
Que arcanjo teus sonhos veio
Velar, maternos, um dia?

Volve a nós teu rosto sério,
Princesa do Santo Graal,
Humano ventre do Império,
Madrinha de Portugal!
   


  
in Mensagem - Fernando Pessoa

Brian May - 73 anos


Brian Harold May (Londres, Inglaterra, 19 de julho de 1947) é um músico inglês e também astrofísico, mais conhecido por ser o guitarrista, compositor, fundador e, ocasionalmente, vocalista, da banda britânica de rock Queen. Também construiu uma guitarra, conhecida como Red Special. Algumas de suas composições para o grupo mais famosas são "We Will Rock You", "Tie Your Mother Down", "The Show Must Go On", "I Want It All" e "Who Wants to Live Forever".
Em dezembro de 2005 Brian foi homenageado com um CBE Commander, da Ordem do Império Britânico, por Sua Majestade a Rainha, em reconhecimento dos seus serviços para a música e obras de caridade. Após isso, concluiu o seu doutoramento em Astrofísica no Imperial College em 2007 e e foi chanceler da Liverpool John Moores University entre 2008 e 2013. É também defensor ativo dos direitos dos animais.
Em 2005 um inquérito da revista Planet Rock elegeu Brian como o sétimo melhor guitarrista de todos os tempos. Também foi considerado o 26º melhor guitarrista de todos os tempos, segundo a revista norte-americana Rolling Stone, enquanto a Guitar World, através dos seus leitores, pô-lo no segundo lugar em 2012.
     
  

A Mãe da Ínclita Geração morreu há 605 anos...

 
       
Filipa de Lencastre (Leicester, 1359 - Lisboa, 19 de julho de 1415) foi uma princesa inglesa da Casa de Lencastres, filha de João de Gant, 1.º Duque de Lencastre, pela sua mulher Branca de Lencastre.
   
Tornou-se rainha consorte de Portugal através do casamento com o rei D. João I, celebrado em 1387 na cidade do Porto. Este casamento foi acordado no âmbito da Aliança Luso-Inglesa, contra o eixo França-Castela. Foi-lhe atribuída a distinção inglesa da Ordem da Jarreteira.
As rainhas de Portugal contaram, desde muito cedo, com os rendimentos de bens, adquiridos na sua grande maioria por doação. D. Filipa de Lencastre recebeu as rendas da alfândega de Lisboa, bem como as vilas de Alenquer, Sintra, Óbidos, Alvaiázere, Torres Novas e Torres Vedras.
Foi uma rainha generosa e amada pelo povo. Os seus filhos que chegaram à idade adulta seriam lembrados como a ínclita geração, de príncipes cultos e respeitados em toda a Europa.
Filipa morreu de peste negra nos arredores de Lisboa, poucos dias antes da partida para a expedição a Ceuta; segundo uns, terá sido primariamente sepultada no convento de Odivelas; segundo outros, no convento de Sacavém. Está sepultada na Capela do Fundador, no Mosteiro de Santa Maria da Vitória, na Batalha, ao lado do seu esposo.
   
   
(imagem daqui)

Aristides de Sousa Mendes nasceu há 135 anos

   
Aristides de Sousa Mendes do Amaral e Abranches (Carregal do Sal, Cabanas de Viriato, 19 de julho de 1885 - Lisboa, 3 de abril de 1954) foi um diplomata português. Cônsul de Portugal em Bordéus no ano da invasão da França pela Alemanha Nazi na Segunda Guerra Mundial, Sousa Mendes desafiou ordens expressas do seu Ministro dos Negócios Estrangeiros, António de Oliveira Salazar (cargo ocupado em acumulação com a chefia do Governo), e concedeu 30 mil vistos de entrada em Portugal a refugiados de todas as nacionalidades que desejavam fugir da França em 1940.
Aristides de Sousa Mendes salvou dezenas de milhares de pessoas do Holocausto. Chamado de "o Schindler português", Sousa Mendes também teve a sua lista e salvou a vida de milhares de pessoas, das quais cerca de 10 mil judeus.
     
Vida
Foi batizado Aristides de Sousa Mendes do Amaral e Abranches numa pequena aldeia do concelho do Carregal do Sal, no sul do distrito de Viseu. Aristides pertenceu a uma família aristocrática rural, católica, conservadora e monárquica (ele também católico e monárquico que apoiou a célebre contra-revolução a "Monarquia do Norte"). O seu pai era membro do supremo tribunal. Pelo lado materno era bisneto matrilineal por bastardia do 2.º Visconde de Midões e descendente de D. Fernando de Almada (2º Conde de Avranches). Pelo lado familiar "de Sousa", descendente de Madragana Ben Aloandro (de quem houve filhos El-Rei D. Afonso III de Portugal), senhora que pertencia à Comunidade Judaica de Faro e cuja ascendência provinha do próprio Rei David de Israel.
Aristides instala-se em Lisboa em 1907 após a licenciatura em Direito pela Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra, tal como o seu irmão gémeo César de Sousa Mendes. Ambos enveredaram pela carreira diplomática. César foi feito Comendador da Ordem Militar de Cristo a 28 de janeiro de 1925 e Grã-Cruz da Ordem Real da Estrela Polar da Suécia a 23 de setembro de 1932. Em 1909 nasceu seu primogénito, tendo ao todo 14 filhos e filhas com a sua mulher Angelina.
Aristides ocupou diversas delegações consulares portuguesas pelo mundo fora, entre elas: Zanzibar, Brasil, Estados Unidos, Guiana, entre outras.
Em 1929 é nomeado Cônsul-geral em Antuérpia, cargo que ocupa até 1938. O seu empenho na promoção da imagem de Portugal não passa despercebido. É condecorado por duas vezes por Leopoldo III, rei da Bélgica, tendo-o feito Oficial da Ordem de Leopoldo II a 6 de janeiro de 1931 e Comendador da Ordem da Coroa, a mais alta condecoração belga. Durante o período em que viveu na Bélgica, conviveu com personalidades ilustres, como o escritor Maurice Maeterlinck, Prémio Nobel da Literatura, e o cientista Albert Einstein, Prémio Nobel da Física.
Depois de quase dez anos de serviço na Bélgica, Salazar, presidente do Conselho de Ministros e simultaneamente Ministro dos Negócios Estrangeiros, nomeia Sousa Mendes cônsul em Bordéus, França.
  
II Grande Guerra
Aristides de Sousa Mendes permanece ainda cônsul de Bordéus quando tem início a Segunda Guerra Mundial, e as tropas de Adolf Hitler avançam rapidamente sobre a França. Salazar manteve a neutralidade de Portugal.
Pela Circular 14, Salazar ordena aos cônsules portugueses espalhados pelo mundo que recusem conferir vistos às seguintes categorias de pessoas: "estrangeiros de nacionalidade indefinida, contestada ou em litígio; os apátridas; os judeus, quer tenham sido expulsos do seu país de origem ou do país de onde são cidadãos".
Entretanto, em 1940, o governo francês refugiou-se temporariamente na cidade de Vichy, fugindo de Paris antes da chegada das tropas alemãs. Milhares de refugiados que fogem do avanço nazi dirigiram-se a Bordéus. Muitos deles afluem ao consulado português desejando obter um visto de entrada para Portugal ou para os Estados Unidos, onde Sousa Mendes, o cônsul, caso seguisse as instruções do seu governo, distribuiria vistos com parcimónia.
Já no final de 1939, Sousa Mendes tinha desobedecido às instruções do seu governo e emitido alguns vistos. Entre as pessoas que ele tinha então decidido ajudar encontra-se o Rabino de Antuérpia, Jacob Kruger, que lhe faz compreender que há que salvar os refugiados judeus.
A 16 de junho de 1940, Aristides decide conceder visto a todos os que o pedissem: "A partir de agora, darei vistos a toda a gente, já não há nacionalidades, raça ou religião". Com a ajuda dos seus filhos e sobrinhos e do rabino Kruger, ele carimba passaportes, assina vistos, usando todas as folhas de papel disponíveis.
Confrontado com os primeiros avisos de Lisboa, ele terá dito:
Se há que desobedecer, prefiro que seja a uma ordem dos homens do que a uma ordem de Deus.
Uma vez que Salazar tomara medidas contra o cônsul, Aristides continuou a sua actividade de 20 a 23 de junho, em Baiona (França), no escritório de um vice-cônsul estupefato, e mesmo na presença de dois outros funcionários de Salazar. A 22 de junho de 1940, a França pediu um armistício à Alemanha Nazi. Mesmo a caminho de Hendaye, Aristides continua a emitir vistos para os refugiados que cruzam com ele a caminho da fronteira, uma vez que a 23 de junho, Salazar demitira-o de suas funções de cônsul.
Apesar de terem sido enviados funcionários para trazer Aristides, este lidera, com a sua viatura, uma coluna de veículos de refugiados e guia-os em direção à fronteira, onde, do lado espanhol, não existem telefones. Por isso mesmo, os guardas fronteiriços não tinham sido ainda avisados da decisão de Madrid de fechar as fronteiras com a França. Sousa Mendes impressiona os guardas aduaneiros, que acabariam por deixar passar todos os refugiados, que, com os seus vistos, puderam continuar viagem até Portugal.
     
Castigo de Salazar
A 8 de julho de 1940, Aristides, de volta a Portugal, é punido pelo governo de Salazar, que priva o diplomata de suas funções por um ano, diminuindo em metade o seu salário, antes de o enviar para a reforma. Para além disso, Sousa Mendes perde o direito de exercer a profissão de advogado. A sua licença de condução, emitida no estrangeiro, também lhe é retirada.
O cônsul demitido e sua família, bastante numerosa, sobrevivem graças à solidariedade da comunidade judaica de Lisboa, que facilitou a alguns dos seus filhos os estudos nos Estados Unidos. Dois dos seus filhos participaram no desembarque da Normandia.
Frequentou, juntamente com os seus familiares, a cantina da assistência judaica internacional, onde causou impressão pelas suas ricas roupas e sua presença. Certo dia, teve de confirmar:
Nós também, nós somos refugiados.
Em 1945, Salazar felicitou-o por Portugal ter ajudado os refugiados, recusando-se no entanto a reintegrar Sousa Mendes no corpo diplomático.
A sua miséria será ainda maior: venda dos bens, morte de sua esposa em 1948, emigração dos seus filhos, com uma excepção. Após a morte da mulher, Aristides de Sousa Mendes viveu com uma amante francesa que, segundo testemunhos da época, muito contribuiu para a sua miséria.
Aristides de Sousa Mendes faleceu muito pobre, a 3 de Abril de 1954, no hospital dos franciscanos em Lisboa. Não possuindo um fato próprio, foi enterrado com um hábito franciscano.
    
Pessoas que salvou
Cerca de trinta mil vistos foram emitidos pelo cônsul Sousa Mendes, dos quais dez mil a refugiados de confissão judaica.
Entre aqueles que obtiveram um visto do cônsul português contam-se:
  
Políticos:
  • Otto de Habsburgo, filho de Carlos, o último imperador da Áustria-Hungria; o príncipe Otto era detestado por Adolf Hitler, que o condenara inclusive à morte. Ele escapou com a sua família desde o exílio belga e dirigiu-se aos Estados Unidos onde participou numa campanha para alertar a opinião pública.
  • Vários ministros do governo belga no exílio.
Artistas:

Reconhecimento
Em 1966, o Memorial de Yad Vashem (Memorial do Holocausto situado em Jerusalém) em Israel, presta-lhe homenagem atribuindo-lhe o título de "Justo entre as nações". Já em 1961, haviam sido plantadas vinte árvores em sua memória nos terrenos do Museu Yad Vashem.
Em 1986, a 15 de novembro, o presidente da República Portuguesa Mário Soares reabilita Aristides de Sousa Mendes condecorando-o a título póstumo com o grau de Oficial da Ordem da Liberdade e a sua família recebe as desculpas públicas, dezasseis anos após a morte de Salazar.
Em 1994, o presidente português Mário Soares desvela um busto em homenagem a Aristides de Sousa Mendes, bem como uma placa comemorativa na Rua 14 Quai Louis-XVIII, o endereço do consulado de Portugal em Bordéus em 1940.
Em 1995, a 23 de março, é agraciado a título póstumo pelo presidente da República Portuguesa Mário Soares com a Grã-Cruz da Ordem Militar de Cristo.
Em 1995, a Associação Sindical dos Diplomatas Portugueses (ASDP) cria um prémio anual com o seu nome.
Em 1996, o grupo de escuteiros de Esgueira (Aveiro) homenageou-o criando o CLÃ 25 ASM (Aristides de Sousa Mendes)
Em 1998, a República Portuguesa, na prossecução do processo de reabilitação oficial da memória de Aristides de Sousa Mendes, condecora-o com a Cruz de Mérito a título póstumo pelas suas acções em Bordéus.
Em 2005, na Grande Sala da Unesco em Paris, o barítono Jorge Chaminé organiza uma Homenagem a Aristides de Sousa Mendes, realizando dois Concertos para a Paz, integrados nas comemorações dos 60 anos da Unesco.
Em 2006 foi realizada uma acção de sensibilização: "Reconstruir a Casa do Cônsul Aristides de Sousa Mendes", na sua antiga casa em Cabanas de Viriato, Carregal do Sal e na Quinta de Crestelo, Seia - São Romão.
Em 2007, um programa televisivo da RTP1, Os Grandes Portugueses, promoveu a escolha dos dez maiores e importantes portugueses de todos os tempos. Sousa Mendes foi o terceiro mais votado. Ironicamente, o primeiro lugar foi atribuído a Salazar e o segundo lugar a Álvaro Cunhal.
Em 2007 o barítono Jorge Chaminé realizou dois concertos de homenagem a Aristides de Sousa Mendes, em Baiona e em Bordéus.
Em Viena, Áustria, no Vienna International Center, onde estão sediados diversos organismos da ONU, como a Agência Internacional de Energia Atómica, existe um grande passeio pedonal com o nome do ex-diplomata português, denominado Aristides-de-Sousa-Mendes-Promenade.
Aristides de Sousa Mendes não foi o único funcionário a quem o seu país não perdoou a desobediência apesar dos seus actos de justiça e humanidade na Segunda Guerra Mundial. Entre outros casos conhecidos de figuras que se destacaram pela coragem e humanismo incluem-se o cônsul japonês em Kaunas (Lituânia) Chiune Sugihara e Paul Grüninger, chefe da polícia do cantão suíço de São Galo.