sexta-feira, fevereiro 08, 2019

O fotógrafo Sebastião Salgado faz hoje 75 anos!

Sebastião Ribeiro Salgado Júnior (Aimorés, 8 de fevereiro de 1944) é um famoso fotógrafo brasileiro.
   
Biografia
Nasceu na vila de Conceição do Capim, viveu sua infância em Expedicionário Alício, e para realizar seus estudos foi, em 1963, para a Universidade de São Paulo e estudou economia até 1967 (MA). No mesmo ano, casou-se com a pianista Lélia Deluiz Wanick. Eles empenharam-se no movimento de esquerda contra a ditadura militar e eram amigos de amigos do líder estudantil e revolucionário Carlos Marighella. Depois de emigrar, em 1969, para Paris, ele escreveu uma tese em ciências económicas, enquanto a sua esposa estava na École Nationale Supérieure des Beaux-Arts de Paris para estudar arquitetura. Salgado inicialmente trabalhou como secretário para a Organização Internacional do Café (OIC), em Londres. Em suas viagens de trabalho para a África, muitas vezes encomendado conjuntamente pelo Banco Mundial, ele fez sua primeira sessão de fotos com a Leica da sua esposa. Fotografar o inspirou tanto que ele tornou-se independente em 1973, como fotojornalista e, em seguida, voltou para Paris.
Em 1979, depois de passagens pelas agências de fotografia Sygma e Gamma, entrou para a Magnum. Encarregado de uma série de fotos sobre os primeiros 100 dias de governo de Ronald Reagan, Salgado documentou o atentado a tiros cometido por John Hinckley, Jr. contra o então presidente dos Estados Unidos, Ronald Reagan no dia 30 de março de 1981, em Washington. A venda das fotos para jornais de todo o mundo permitiu ao brasileiro financiar seu primeiro projeto pessoal: uma viagem a África.
O seu primeiro livro, Outras Américas, sobre os pobres na América Latina, foi publicado em 1986. Na sequência, publicou Sahel: O "Homem em Pânico" (também publicado em 1986), resultado de uma longa colaboração de doze meses com a ONG Médicos sem Fronteiras cobrindo a seca no Norte da África. Entre 1986 e 1992, ele concentrou-se na documentação do trabalho manual em todo o mundo, publicada e exibida sob o nome "Trabalhadores rurais", um feito monumental que confirmou sua reputação como foto documentarista de primeira linha. De 1993 a 1999, ele voltou sua atenção para o fenómeno global de desalojamento em massa de pessoas, que resultou em Êxodos e Retratos de Crianças do Êxodo, publicados em 2000 e aclamado internacionalmente.
Na introdução de Êxodos, escreveu: "Mais do que nunca, sinto que a raça humana é somente uma. Há diferenças de cores, línguas, culturas e oportunidades, mas os sentimentos e reações das pessoas são semelhantes. Pessoas fogem das guerras para escapar da morte, migram para melhorar sua sorte, constroem novas vidas em terras estrangeiras, adaptam-se a situações extremas…". Trabalhando inteiramente com fotos em preto e branco, o respeito de Sebastião Salgado pelo seu objeto de trabalho e sua determinação em mostrar o significado mais amplo do que está acontecendo com essas pessoas criou um conjunto de imagens que testemunham a dignidade fundamental de toda a humanidade ao mesmo tempo que protestam contra a violação dessa dignidade por meio da guerra, pobreza e outras injustiças.
Ao longo dos anos, Sebastião Salgado tem contribuído generosamente com organizações humanitárias incluindo o Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF), o Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados, (ACNUR), a Organização Mundial da Saúde (OMS), a ONG Médicos sem Fronteiras e a Anistia Internacional. Com sua mulher, Lélia Wanick Salgado, apoia atualmente um projeto de reflorestamento e revitalização comunitária em Minas Gerais.
Em setembro de 2000, com o apoio das Nações Unidas e do UNICEF, Sebastião Salgado montou uma exposição no Escritório das Nações Unidas em Nova Iorque, com 90 retratos de crianças desalojadas, extraídos de sua obra Retratos de Crianças do Êxodo. Essas impressionantes fotografias prestam solene testemunho a 30 milhões de pessoas em todo o mundo, a maioria delas crianças e mulheres sem residência fixa. Em outras colaborações com o UNICEF, Sebastião Salgado doou os direitos de reprodução de várias fotografias suas para o Movimento Global pela Criança e para ilustrar um livro da moçambicana Graça Machel, atualizando um relatório dela de 1996, como Representante Especial das Nações Unidas sobre o Impacto dos Conflitos Armados sobre as Crianças. Atualmente, em um projeto conjunto do UNICEF e da OMS, ele está documentando uma campanha mundial para a erradicação da poliomielite.
Sebastião Salgado foi internacionalmente reconhecido e recebeu praticamente todos os principais prémios de fotografia do mundo como reconhecimento por seu trabalho. Fundou em 1994 a sua própria agência de notícias, "As Imagens da Amazônia", que representa o fotógrafo e o seu trabalho. Salgado e sua esposa Lélia Wanick Salgado, autora do projeto gráfico da maioria de seus livros, vivem atualmente em Paris. O casal tem dois filhos.
Prémios
  • Prémio Príncipe de Asturias das Artes, 1998.
  • Prémio Eugene Smith de Fotografia Humanitária.
  • Prémio World Press Photo
  • The Maine Photographic Workshop ao melhor livro foto-documental.
  • Eleito membro honorário da Academia Americana de Artes e Ciência nos Estados Unidos.
  • Prémio pela publicação do livro Trabalhadores.
  • Medalha da Inconfidência.
  • Medalha de prata Art Directors Oub nos Estados Unidos.
  • Prémio Overseas Press Oub oí America.
  • Alfred Eisenstaedt Award pela Magazine Photography.
  • Prémio Unesco categoria cultural no Brasil.
  • 40º Prémio Jabuti de Literatura: categoria reportagem.

Guy-Manuel de Homem-Christo, dos Daft Punk, faz hoje 45 anos

Guy-Manuel de Homem-Christo, cujo verdadeiro nome é Guillaume Emmanuel Paul de Homem-Christo (Neuilly-sur-Seine, 8 de fevereiro de 1974), é um produtor musical francês e um dos integrantes da dupla francesa de música eletrónica Daft Punk. Guy-Man tem antepassados portugueses, sendo o seu bisavô o escritor Homem Cristo Filho.
 

A Guerra Russo-Japonesa começou há 115 anos, com a batalha de Port Arthur

Teatro da Guerra Russo-Japonesa
A Guerra Russo-Japonesa foi uma guerra entre o Império do Japão e o Império Russo que disputavam, em 1904 e 1905, os territórios da Coreia e da Manchúria. A guerra ocorreu no nordeste asiático, agravou-se, e o regime político do czar Nicolau II da Rússia foi abalado por uma série de revoltas internas em 1905, envolvendo operários, camponeses, marinheiros (como a revolta no couraçado Potemkin) e soldados do exército. Greves e protestos contra o regime absolutista do czar explodiram em diversas regiões da Rússia. Os líderes socialistas procuraram organizar os trabalhadores em conselhos (os sovietes), nos quais se debatiam as decisões políticas a serem tomadas. O Japão era um país de tradições militares, apesar de enfrentar severas crises económicas. Com navios menores, mas com grande mobilidade e poder de fogo muito superior aos pesados e antigos navios russos, a Marinha japonesa impôs uma derrota humilhante ao inimigo. Esta guerra marcou o reconhecimento do Japão como potência imperialista, pelas diversas nações da Europa, enquanto a derrota russa, por sua vez, patenteou a fraqueza do regime czarista e iniciou a sua queda, concretizada na Revolução de 1917. A guerra também foi conhecida como a "primeira maior guerra do século XX".
  
  
Desenho japonês mostrando a destruição de um navio russo
  
A Batalha de Port Arthur (8 e 9 de fevereiro de 1904) foi a batalha inicial da Guerra Russo-Japonesa. Ela começou com um ataque noturno surpresa por um esquadrão de contratorpedeiros japoneses contra a frota russa, ancorada em Port Arthur, Manchúria, China (atual Lüshunkou), e continuou com um grande combate de superfície na manhã seguinte. A batalha não teve um final conclusivo, e mais escaramuças continuaram até maio de 1904. Perder em Port Arthur para os russos - e especialmente para o Czar Nicolau II - era não apenas inconcebível para o mundo em geral mas também repleto de circunstâncias terríveis para o regime Imperial russo. O povo russo, da nobreza até os servos recém-emancipados, perdeu confiança nos militares; esta foi uma causa direta da Revolução Russa de 1905, e é mais bem lembrada do que as derrotas ainda mais desastrosas da Primeira Guerra Mundial.

Antecedentes
A Guerra Russo-Japonesa começou com um ataque preventivo pela Marinha Imperial Japonesa contra a frota do Pacífico russa baseada em Port Arthur e em Chemulpo. O plano inicial do Almirante Togo era atacar Port Arthur com a 1ª Divisão da Frota Combinada, que consistia de seis pré-encouraçados, liderados pela capitânia Mikasa e a 2ª Divisão, que consistia de cruzadores blidados. Esses navios estavam acompanhados por 15 contratorpedeiros e 20 navios menores. Na reserva, estavam os cruzadores. Com essa força grande, bem treinada e bem armada, e com o fator surpresa ao seu lado, o Almirante Togo esperava causar um grande dano para a frota russa logo após o rompimento das relações diplomáticas entre os governos japonês e russo.
Do lado russo, o Almirante Stark tinha os pré-encouraçados, auxiliados pelos cruzadores leves ou cruzadores protegidos, todos baseados sob a proteção da base naval fortificada de Port Arthur. No entanto, as defesas de Port Arthur não eram tão fortes quanto se esperava, com poucas baterias de artilharia de costa operacionais, fundos para melhorar as defesas foram desviados para as proximidades de Dalian, e a maioria dos oficias estavam celebrando numa festa organizada pelo Almirante Stark na noite de 9 de fevereiro de 1904.
Como o Almirante Togo recebeu informações falsas de espiões locais de Port Arthur de que as guarnições dos fortes que protegiam o porto estavam em alerta máximo, ele não estava disposto a arriscar os seus preciosos navios frente à artilharia russa e, por isso, reteve a sua frota principal da batalha. Ao invés disso, as forças de destroyers foi dividida em dois esquadrões de ataque, um para atacar Port Arthur e outro para atacar a base russa em Dalian.
  
O ataque noturno de 8-9 de fevereiro de 1904
Por volta das 22.30 horas de 8 de fevereiro de 1904, o esquadrão de ataque a Port Arthur de 10 navios encontrou uma frota russa de patrulhamento. Os russos receberam ordem para não iniciar combate, e reportaram o contacto para o quartel-general. No entanto, como resultado do encontro, dois destroyers japoneses colidiram e recuaram, com os restantes a dispersar. Por volta de 00.28 horas de 9 fevereiro de 1904, os primeiros quatro destroyers japoneses aproximaram-se de Port Arthur sem serem observados e lançaram um ataque de torpedo contra um cruzador russo (que foi atingido, pegou fogo e afundou) e o Retvizan (que teve o seu casco furado). Os outros navios japoneses tiveram menos sucesso, muitos dos torpedos caíram nas redes de torpedos, que efetivamente preveniram que a maioria dos torpedos atingissem os pontos vitais dos navios russos. Outros destroyers chegaram muito tarde para beneficiar do fator surpresa, fazendo seus ataques individualmente, ao invés de fazer em grupo. No entanto, eles foram capazes de danificar o mais poderoso navio da frota russa, o Tsesarevich. O destroyer japonês Oboro fez o último ataque, por volta das 02.00 horas da madrugada, quando os russos estavam completamente acordados, e os seus holofotes e artilharia fizeram qualquer ataque de torpedo impossível.
Apesar das condições ideais de um ataque surpresa, os resultados foram relativamente fracos. Dos dezasseis torpedos atirados, todos, exceto três, perderam-se ou não explodiram. Mas a sorte também estava contra os russos pois dois dos três torpedos atingiram os seus melhores navios, o Retvizan e o Tsesarevich foram colocados fora de ação durante semanas, assim como o cruzeiro protegido Pallada.
  
Combate de superfície de 9 de fevereiro de 1904
Após o ataque noturno, o Almirante Togo enviou o seu subordinado, o Vice-Almirante Shigeto Dewa, com quatro cruzadores em uma missão de reconhecimento às 08.00 horas da manhã para observar a ancoragem de Port Arthur e para avaliar os danos. Às 09.00 horas, o Almirante Dewa estava perto o suficiente para ver a frota russa, através da névoa da manhã. Ele observou 12 navios de guerra e cruzadores, três ou quatro danificados. Os navios menores fora da entrada do porto pareciam estar em desordem. Dewa aproximou-se até cerca de 7 km do porto, mas, como ninguém se apercebeu da presença dos navios japoneses, ele convenceu-se que o ataque noturno paralisou com sucesso a frota russa, e enviou o relatório para o Almirante Togo.
Não sabendo que a frota russa estava pronto para a batalha, Dewa avisou o Almirante Togo que o momento era de extrema vantagem para a frota principal para um ataque rápido. Embora Togo preferisse atrair a frota russa para longe da proteção das baterias em terra, as conclusões otimistas de Dewa fizeram-no acreditar que o risco era justificado. O Almirante Togo ordenou que a Primeira Divisão atacasse o porto, com a Terceira Divisão em reserva na retaguarda.
Ao aproximarem-se de Port Arthur, os japoneses vieram ao encontro do cruzador russo Boyarin, que estava em patrulha. O Boyarin atacou o Mikasa de uma grande distância, depois virou e fugiu. Por volta de meio-dia, numa faixa de 5 milhas, o combate começou entre as frotas japonesas e russas. Os japoneses concentraram o fogo de seus canhões 12" nas baterias terrestres, enquanto usavam os seus 8" e 6" contra os navios russos. A mira era má dos dois lados, mas os japoneses danificaram severamente o Novik, Petropavlovsk, Poltava, Diana e Askold. Entretanto, logo se tornou evidente que o Almirante Dewa cometeu um erro crítico, os russos recuperaram do ataque inicial e os seus navios de batalha moveram-se. Nos primeiros cinco minutos da batalha, o Mikasa foi atingido por um escudo ricocheteador, que se queimou sobre ele, ferindo o engenheiro chefe, o tenente e cinco outros oficiais e homens.
Às 12.00 horas, o Almirante Togo decidiu dar meia volta e escapar da armadilha. Era uma manobra de alto risco, que expôs a frota às baterias terrestres russas. Apesar da artilharia pesada, os navios de guerra japoneses completaram a manobra e rapidamente retiraram-se. O Shikishima, Mikasa, Fuji e Hatsuse foram danificados, recebendo 7 tiros. Alguns tiros também foram feitos nos cruzadores do Almirante Hikonojo Kamimura, quando eles atingiam o ponto de viragem. Os russos, por sua vez, receberam cerca de 5 tiros, distribuídos entre os navios Petropavlavsk, Pobeda, Poltava, e Sevastopol. Ao mesmo tempo, o cruzador Novik chegou a 3 mil metros de distância dos cruzadores japoneses e lançou uma salva de torpedos. Todos se perderam, embora o Novik tenha recebido um tiro grave no casco, abaixo do nível da água.
 
Resultado 
Embora a batalha naval de Port Arthur não tenha resultado em grandes perdas de navios de guerra, a Marinha Imperial Japonesa tinha sido expulsa do campo de batalha pelo fogo combinado de navios russos e baterias terrestres, assim atribuindo-lhes uma pequena vitória. Os russos sofreram cerca de 150 mortes enquanto os japoneses tiveram 90. Apesar de nenhum navio se ter afundado em ambos os lados, alguns foram danificados. Entretanto, os japoneses tinham instalações de reparação e dique seco em Sasebo onde os navios foram consertados, enquanto a frota russa tinha uma capacidade muito limitada de reparação em Port Arthur.
Era óbvio que o Almirante Dewa não tinha conseguido realizar a sua missão de reconhecimento perto o suficiente, e uma vez que a má situação terrestre russa era aparente, a objeção do Almirante Togo para atacar o inimigo sob o fogo das baterias terrestres era justificado.
A declaração de guerra entre Japão e Rússia foi emitida a 10 de fevereiro de 1904, um dia depois da batalha. O ataque, realizado contra um inimigo despretensioso e não preparado em tempos de paz, foi muito comparado com a Batalha de Pearl Harbor
 

O meteorito Allende caiu há 50 anos

Fragmento do meteorito Allende

Allende é um meteorito caído no estado mexicano de Chihuahua. A sua queda ocorreu às 01.05 horsas do dia 8 de fevereiro de 1969, e a bola de fogo originada pela sua entrada na atmosfera terrestre foi testemunhada por milhares de pessoas.
O meteorito Allende é o maior condrito (tipo de meteorito primitivo) já descoberto. Como resultado de uma pesquisa neste meteorito, foi descoberto um novo óxido de titânio e esse mineral foi batizado de Panguite.


Panguite é um mineral constituído de óxido de titânio encontrado a partir de pesquisas feitas no meteorito Allende, caído no estado mexicano de Chihuahua em 8 de fevereiro de 1969. Acredita-se que este mineral esteja entre os mais antigos formados no sistema solar. Descoberto em 2012 por cientistas do Instituto de Tecnologia da Califórnia, esse mineral era, até então, desconhecido pela ciência. O seu nome homenageia a antiga divindade chinesa Pan Gu, criador do yin e yang.
  
Composição
Este mineral possui a fórmula química (Ti4+,Sc,Al,Mg,Zr,Ca)1.8O3. Os elementos encontrados na panguite são titânio, escândio, alumínio, magnésio, zircónio, cálcio e oxigénio. Nas amostras retiradas do meteorito, também foram encontrados zircónio enriquecido. A panguite foi encontrada associada com um outro mineral identificado como davisite e com olivina agregada.

Origem e Propriedades
A panguite, está na classe dos minerais refratários, que se formaram sob altas temperaturas e pressões extremamente altas, o que ocorreu há mais ou menos 4500 milhões de anos atrás, no inicio do nosso sistema solar. Isso faz com que a panguite seja um dos minerais mais antigos de nosso Sistema Solar. O zircónio é um dos elementos determinantes para se saber as condições de antes e durante a formação do nosso sistema solar.

Descoberta 
Chi Ma, diretor da Divisão de Análise Cientifica Planetária e Geológica (Geological and Planetary Sciences Division Analytical Facility) do Instituto de Tecnologia da Califórnia (California Institute of tecnology), foi o principal autor do artigo referente à panguite, publicado no American Mineralogist. Chi Ma estava liderando uma pesquisa de Nano-Mineralogia desde o ano de 2007, em meteoritos primitivos, no qual se inclui o meteoro Allende. O mineral foi primeiramente descrito e submetido á apreciação na Conferência Anual de Ciência Planetária e Lunar (Lunar and Planetary Science Conference), ocorrida em 2011.

Dave Farrell, baixista dos Linkin Park, faz hoje 42 anos

David "Dave" Michael Farrell, também conhecido como Phoenix (Fénix, a ave mitológica que renasce das cinzas e que tem tatuada), (Plymouth, 8 de fevereiro de 1977), é o baixista da banda de nu metal/rapcore, Linkin Park.
Farrell nasceu em Massachusetts mas mudou-se para Mission Viejo, Califórnia, quando tinha cinco anos. Ele estudou na Mission Viejo High School. Ele também formou-se na Universidade da Califórnia, Los Angeles, em 1999. Baixo, guitarra, cello e violino são os instrumentos que ele toca.
Farrell era membro da banda punk cristão conhecida como Tasty Snax (mais tarde The Snax). Na época em que fazia faculdade, ele ensaiava com Brad Delson em seu quarto. Porém, como ele tinha que tocar e viajar com os Tasty Snax, ele não podia tocar com Delson e a sua banda, que mais tarde se tornou os Linkin Park. Depois de esta mudar o seu nome para Snax, Farrell começou a tocar baixo na banda, antes de sair mais uma vez, para se juntar de vez aos Linkin Park como baixista. O seu companheiro de banda Mark Fiore virou editor de vídeo do Linkin Park.
Farrell cita como algumas das suas influências de vida a sua mãe e o seu irmão, Joe, assim como Weezer, Beatles, os Deftones, John Deacon, The Roots, Bob Marley, Sarah McLachlan, Hughes & Wagner e Harrod & Funck.
   
 

Del Shannon morreu há 29 anos

Del Shannon (Grand Rapids, Michigan, 30 de dezembro de 1934 - Santa Clarita, Califórnia, 8 de fevereiro de 1990) foi um famoso cantor e compositor norte-americano. O seu nome completo de batismo era Charles Weedon Westover.
    
     
  
Death and legacy
Suffering from depression, Shannon committed suicide on February 8, 1990, with a .22-caliber rifle at his home in Santa Clarita, California, while on a prescription dose of the anti-depressant drug Prozac. Shannon was cremated, and his ashes were scattered. Following his death, The Traveling Wilburys honored him by recording a version of "Runaway". Lynne also co-produced Shannon's posthumous album, Rock On, released on Silvertone in 1991.
Shannon was inducted into the Rock and Roll Hall of Fame in 1999.
Artists continue to cover Shannon's songs, for example "To Love Someone" by Pat Robinson and Carla Olson on the True Voices (1990) album, and "Keep Searchin'" by Peter Case and Carla Olson on her album Have Harmony, Will Travel (2013), and Bayside on the Covers Volume#1 (2013).
   
    

quinta-feira, fevereiro 07, 2019

Juliette Gréco faz hoje 92 anos

Marie-Juliette Gréco, conhecida por Juliette Gréco (Montpellier, França, 7 de fevereiro de 1927) é uma cantora e atriz francesa.
  
 

Earl King nasceu há 85 anos!

Earl King (New Orleans, February 7, 1934 – New Orleans, April 17, 2003) was an American singer, guitarist, and songwriter, most active in blues music. A composer of well known standards such as "Come On" (covered by Jimi Hendrix and Stevie Ray Vaughan) and Professor Longhair's "Big Chief", he is an important figure in New Orleans R&B music.
   
Biography
King was born Earl Silas Johnson IV in New Orleans, Louisiana. His father, a local piano player, died when King was still a baby, and he was brought up by his mother. With his mother, he started going to church at an early age. In his youth he sang gospel music, but took the advice of a friend to switch to blues to make a better living.
King started to play guitar at age 15. Soon he started entering talent contests at local clubs including the Dew Drop Inn. It was at one of those clubs where he met his idol Guitar Slim. King started imitating Slim, and his presence gave a big impact on his musical directions. In 1954, when Slim was injured in an automobile accident (right around the time Slim had the #1 R&B hit with "The Things That I Used To Do"), King was deputized to continue Slim's band tour, representing himself as Slim. After succeeding in this role, King became a regular at the Dew Drop Inn.
His first recording came in 1953. He released a 78 "Have you Gone Crazy" b/w "Begging At Your Mercy" on Savoy label as Earl Johnson. The following year, talent scout Johnny Vincent introduced King to Specialty label, and he recorded some sides including "Mother's Love" which created a little stir locally. In 1955, King signed with Johnny Vincent's label, Ace. His first single from the label "Those Lonely, Lonely Nights" become hit reaching #7 on the US Billboard R&B chart. He continued to record during his five year stay at the label, and during that time, he also he started writing songs for other artists such as Roland Stone and Jimmy Clanton.
In 1960, Dave Bartholomew invited King to record for the Imperial Records. At the label, he was backed by host of musicians including Bob and George French, James Booker, and Wardell Quezergue. It was at this label he recorded his signature songs "Come On" and "Trick Bag". The former of which remained a much covered standard for decades especially for Jimi Hendrix, Stevie Ray Vaughan and Anson Funderburgh. The latter has also been widely covered including versions by The Meters and Robert Palmer.
King also co-wrote a number of songs with Bartholomew, either under his own name or under the pseudonyms of "Pearl King" and "E.C. King". One of the best known collaborations between Bartholomew and King is the rhythm and blues standard, "I Hear You Knocking", originally recorded in 1955. The latter song is variously credited to Pearl King and E.C King as the co-writer, with Bartholomew.
King recorded for Imperial till 1963, but he went without a recording contract for the remainder of the 1960s. During this time, he mostly concentrated in producing and songwriting for local labels NOLA and Watch. His compositions from this era includes Professor Longhair's "Big Chief", Willie Tee's "Teasin' You", and Lee Dorsey's "Do-Re-Mi". He also went to Detroit for an audition with Motown Records and recorded a few tracks in the mid 1960s. Three tracks from the session appeared on the Motown's Blue Evolution CD released in 1996.
In 1972, he was joined by Allen Toussaint and the Meters to record the album Street Parade. Though Atlantic initially showed interest in releasing it, they eventually declined. The title cut "Street Parade" was released as a single from Kansu label at the time, but the rest had to wait till 1982 to see the light of the day, when the album was finally released by Charly Records in the UK.
During the 1970s, he recorded another album That Good Old New Orleans Rock 'n Roll which was released by Sonet in 1977. He also appeared on the New Orleans Jazz & Heritage Festival 1976 album.
In the early 1980s, he also met Hammond Scott, co-owner of Black Top Records, and started to record for the label. The first album Glazed, backed up by Roomful of Blues was released in 1986, and a second album, Sexual Telepathy came in 1990. It featured Snooks Eaglin as a guest on two tracks, and also Ronnie Earl & The Broadcasters backed him up on some tracks. His third from the label Hard River To Cross (1993) was backed by George Porter, Jr., David Torkanowsky, and Herman V. Ernest, III.
In 2001, he was hospitalized for an illness during a tour to New Zealand, however, that did not stop him from performing. In December of the same year, he toured Japan, and he continued to perform off and on locally in New Orleans until his death.
He died on April 17, 2003, from diabetes related complications, just a week before the New Orleans Jazz & Heritage Festival. His funeral was held during the Festival period on April 30, and many musicians including Dr. John, Leo Nocentelli and Aaron Neville were in attendance. His Imperial recordings, which have been long out-of-print, were reissued on CD soon after he died. The June 2003 issue of a local music magazine OffBeat paid a tribute to King by doing a series of special articles on him.
  
 

Dieter Bohlen, dos Modern Talking, faz hoje 65 anos!

Dieter Bohlen (Berne, distrito de Wesermarsch, Baixa Saxónia, Alemanha, 7 de fevereiro de 1954), é um premiado produtor, compositor e arranjador musical alemão, sendo mais conhecido como fundador do duo alemão de música synth-pop Modern Talking. O cantor Thomas Anders, que também fazia parte do duo alemão, ficava a cargo dos vocais principais.
Dieter tem produzido álbuns e músicas para inúmeros artistas internacionais, tais como C. C. Catch, Al Martino, Chris Norman, Peter Alexander, Bonnie Tyler, Mark Medlock, Alexander Klaws e Engelbert Humperdinck, além de ter descoberto muitos outros. Dieter também atua como jurado nos shows de talentos Pop Idol: Deutschland sucht den Superstar (desde 2002) e Das Supertalent (desde 2007).
Até o ano de 2008, estima-se que, em todo mundo, se tenham vendido cerca de 160 milhões de álbuns produzidos por ele.
Dieter Bohlen foi referência, e uma das maiores influências, na década de 80, da música Eurodisco, misturando música eletrónica dos anos 80 com melodias ao estilo bubblegum e batidas saltitantes e animadas.
  
 

Sebastião da Gama morreu há 67 anos...

 (imagem daqui)
  
Sebastião Artur Cardoso da Gama (Vila Nogueira de Azeitão, 10 de abril de 1924 - Lisboa, 7 de fevereiro de 1952) foi um poeta e professor português,
Sebastião da Gama licenciou-se em Filologia Românica, pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, em 1947.
Foi professor em Lisboa, na Escola Industrial e Comercial Veiga Beirão, em Setúbal, na Escola Industrial e Comercial (atual Escola Secundária Sebastião da Gama) e, em Estremoz, na Escola Industrial e Comercial local.
Colaborou nas revistas Árvore e Távola Redonda.
A sua obra encontra-se ligada à Serra da Arrábida, onde vivia e que tomou por motivo poético de primeiro plano (desde logo no seu livro de estreia, Serra-Mãe, de 1945), e à sua tragédia pessoal, motivada pela doença que o vitimou precocemente, a tuberculose.
Uma carta sua, enviada em agosto de 1947, para várias personalidades, a pedir a defesa da Serra da Arrábida, constituiu a motivação para a criação da LPN Liga para a Protecção da Natureza, em 1948, a primeira associação ecologista portuguesa.
O seu Diário, editado postumamente, em 1958, é um interessantíssimo testemunho da sua experiência como docente e uma valiosa reflexão sobre o ensino.
As Juntas de Freguesia de São Lourenço e de São Simão, instituíram, com o seu nome, um Prémio Nacional de Poesia. No dia 1 de junho de 1999, foi inaugurado em Vila Nogueira de Azeitão, o Museu Sebastião da Gama, destinado a preservar a memória e a obra do Poeta da Arrábida, como era também conhecido.
Faleceu vitima de tuberculose renal, de que sofria desde adolescente.
 
 
Os que Vinham da Dor
 
Os que vinham da Dor tinham nos olhos
estampadas verdades crudelíssimas.
Tudo que era difícil era fácil
aos que vinham da Dor diretamente.
 
A flor só era bela na raiz,
o Mar só era belo nos naufrágios,
as mãos só eram belas se enrugadas,
aos olhos sabedores e vividos
dos que vinham da Dor diretamente.
 
Os que vinham da Dor diretamente
eram nobres de mais pra desprezar-vos,
Mar azul!, mãos de lírio!, lírios puros!
Mas nos seus olhos graves só cabiam
as verdades humanas crudelíssimas
que traziam da Dor diretamente.
  
 
in
Campo Aberto (1951) - Sebastião da Gama

O assassino que Estaline usou para matar Trotsky nasceu há 105 anos

Jaime Ramón Mercader del Río Hernández, também conhecido como Ramón Mercader, Jacques Monard ou ainda Frank Jacson (Barcelona, 7 de fevereiro de 1914 - Havana, 18 de outubro de 1978) foi um agente no estrangeiro do Comissariado do Povo para Assuntos Internos (NKVD - futura KGB) da URSS, na época em que Josef Estaline era o secretário geral do Partido Comunista da União Soviética. O seu ato mais conhecido foi infiltrar-se na casa de Leon Trotski, no seu exílio no México e cometer o atentado que levaria à morte do principal rival de Estaline.
Como um suposto rico comerciante, ele tornara-se amante da trotskista de origem americana Sylvia Agelot, e infiltrara-se na casa onde Trotski morava, cometendo o atentado mortal no final da tarde de 20 de agosto de 1940. Em 1961 foi condecorado com a medalha de Herói da União Soviética, uma das mais altas comendas do país.
  
Vida
Mercader nasceu em Barcelona, mas passou grande parte da sua juventude na França,  com a sua mãe, Eustacia Maria Caridad del Río Hernández, após a separação dos seus pais. O seu avô havia sido governador de Cuba. Ainda jovem abraçou o estalinismo, ajudando organizações estalinistas na Espanha, durante meados dos anos 30. Esteve preso durante algum tempo, devido às suas atividades, mas foi libertado quando a Frente Popular venceu as eleições e assumiu o governo do seu país, em 1936.
Nesta época a sua mãe tornou-se uma agente soviética. Pouco tempo antes de irromper a Guerra Civil Espanhola, Ramón viaja para Moscovo, com o intuito de se treinar nas artes da sabotagem, luta de guerrilhas e assassinato. Foi-lhe dado o nome de código “GNOME” pelos seus superiores.
  
Assassinato de Trotski
Na primavera de 1939 Estaline afirma ao agente Sudoplotov:
Cquote1.svg A guerra está próxima. O trotskismo tornou-se um cúmplice do Fascismo. Devemos dar um profundo golpe na IV internacional. Como? Decapitem-na! Arquivos da GPU-NKVD Cquote2.svg
Em outubro de 1939, Mercader entrara no México com um passaporte falso, identificando-se como “Jacques Mornard”, um homem de negócios. Segundo Volgokanov a operação que levou ao assassinato de Trotski custou cerca de cinco milhões de dólares ao governo estalinista.
No dia 24 de maio de 1940, falha um elaborado plano de assassinato estabelecido por Mercader e outro agente da NKVD no México. Um segundo plano foi rapidamente engendrado. Desta vez, “Jacques Mornard”, que tinha evitado levantar suspeitas durante o primeiro atentado contra a vida de Trotsky, consegue amizade com a secretária de Trotsky, Sylvia Agelof.
Encontra-se duas vezes com Trotsky, sob o pretexto de ser um patrocinador canadiano das suas ideias. Na segunda, em 20 de agosto, no escritório da casa de Trotsky, em Coyoacán (próximo da Cidade do México), Mercader feriu-o mortalmente na cabeça com um piolet (pequena picareta de alpinismo). Segundo alguns relatos, os seguranças de Trotsky iriam matá-lo, mas Trotsky impediu, gritando “Não o matem! Este homem tem uma história a contar.”
Mercader foi conduzido às autoridades mexicanas, a quem se recusou a revelar a sua real identidade; não obstante, foi condenado por assassinato e sentenciado a 20 anos de prisão, ficando os primeiros cinco anos em solitária. Apenas em agosto de 1953 a sua verdadeira identidade foi descoberta, mas as suas conexões com a NKVD não foram reveladas até que tivesse ocorrido a dissolução da União Soviética, quando foram abertos os arquivos da NKVD.
  
Mercader descreve as suas ações no seu julgamento no México
Cquote1.svg Coloquei minha capa de chuva na mesa, de uma forma que fosse capaz de remover o piolet que estava dentro do bolso. Eu decidi aproveitar aquela maravilhosa oportunidade que se apresentava. O momento que Trotski começou a ler meu artigo foi quando decidi fazê-lo. Retirei o piolet do bolso do casaco, coloquei-o nas minhas mãos e, com meus olhos fechados, dei-lhe um forte golpe na cabeça. Trotski emitiu um grito que eu nunca esquecerei. Um longo aaaa, interminavelmente longo, eu penso que ainda ecoa em meu cérebro. Trotski pulou em cima de mim como pode e mordeu na minha mão. Olhe, você ainda pode ver as marcas de seus dentes. Eu o empurrei e ele caiu no chão. Então ele levantou-se e cambaleou para fora do escritório. Cquote2.svg
  
Prisão, Fidelidade e Reconhecimento
Mesmo sendo frequentemente torturado pela polícia mexicana, Mercader jamais revelou a sua identidade ou as suas ligações com a NKVD. Alfonso Quiroz, um psicólogo mexicano que se interessou pelo caso, concluiu, após diversas análises, que Mercader era uma pessoa superdotada, pois além de dominar vários idiomas fluentemente, tinha uma capacidade de raciocínio acima do normal. Após poucos anos de prisão, Mercader solicitou liberdade condicional, que foi negada pelo Dr. Jesús Siordia e pelo criminologista Q. Cuarón. Após cumprir a sua pena, foi finalmente libertado do presídio Lecumberri, na Cidade do México, em maio de 1960, e mudou-se para Havana, onde Fidel Castro o acolheu.
Em 1961, Mercader mudou-se para a URSS e foi condecorado com a medalha de Herói da União Soviética, uma das mais altas comendas do país. Mercader dividiu-se entre Cuba e a União Soviética no resto da sua vida, reverenciado pela KGB (sucessora da NKVD). Veio a falecer em Havana, em 1978, e encontra-se sepultado sob o nome de Ramon Ivanovitch López no cemitério de Kuntsevo, em Moscovo, possuindo um lugar de honra no museu da KGB na capital russa.
  

quarta-feira, fevereiro 06, 2019

Falco morreu há 21 anos

(imagem daqui)

Falco (Viena, 19 de fevereiro de 1957 - Puerto Plata, 6 de fevereiro de 1998) foi o pseudónimo com que o cantor austríaco Johann (Hans) Hölzel se apresentava.
Estudou no Conservatório de Música de Vienna e, antes de obter sucesso internacional, tocava baixo na banda de hard rock austríaca Drahdiwaberl. Como artista a solo, Falco interessava-se pelos sons e ritmos da música rap, tornando-se um dos primeiros na Europa a incorporar tal estilo nas músicas pop e rock. Ele é mais conhecido internacionalmente pela canção "Rock Me Amadeus" (inspirada pelo filme Amadeus) de seu álbum Falco 3, que se tornou um "hit" mundial em 1986, atingindo o número 1 na lista dos singles mais vendidos nos Estados Unidos da Revista Billboard.
Outros hits conhecidos internacionalmente incluem: "Der Kommissar", do seu álbum de 1982 Einzelhaft e "Vienna Calling", de Falco 3. Uma versão em inglês de "Der Kommissar" foi feita pela banda After the Fire, que acabou se tornando um hit ao atingir o top 5 da Revista Billboard em 1983. A canção de Falco "Jeanny" causou controvérsia ao ser lançada como um single na Alemanha, já que contava a história de um violador. Várias estações de rádios e DJs recusaram a tocar a canção em toda a Europa, mas nem isso se tornou um grande "hit" em vários países europeus.
Falco morreu com várias fraturas na cabeça após o seu carro colidir com um autocarro, perto do hotel onde estava, em Puerto Plata, na República Dominicana, aos 40 anos de idade. Antes de morrer estava a considerar um regresso ao mundo da música. Foi sepultado no Cemitério Central de Viena.
  
  

O longo reinado da Rainha Isabel II começou há 67 anos

 

O Padre António Vieira nasceu há 411 anos

António Vieira (Lisboa, 6 de fevereiro de 1608 - Salvador, 18 de julho de 1697), mais conhecido como Padre António Vieira, foi um religioso, filósofo, escritor e orador português da Companhia de Jesus.
Uma das mais influentes personagens do século XVII em termos de política e oratória, destacou-se como missionário em terras brasileiras. Nesta qualidade, defendeu infatigavelmente os direitos dos povos indígenas combatendo a sua exploração e escravização e fazendo a sua evangelização. Era por eles chamado de "Paiaçu" (Grande Padre/Pai, em tupi).
António Vieira defendeu também os judeus, a abolição da distinção entre cristãos-novos (judeus convertidos, perseguidos à época pela Inquisição) e cristãos-velhos (os católicos tradicionais), e a abolição da escravatura. Criticou ainda severamente os sacerdotes da sua época e a própria Inquisição.
Na literatura, os seus sermões possuem considerável importância no barroco brasileiro e português. As universidades frequentemente exigem a sua leitura.

Mary Leakey nasceu há 106 anos

Mary Leakey (London, 6 February 1913 – Nairobi, 9 December 1996) was a British archaeologist and anthropologist, who discovered the first fossilized Proconsul skull, an extinct ape now believed to be ancestral to humans, and also discovered the robust Zinjanthropus skull at Olduvai Gorge. For much of her career she worked together with her husband, Louis Leakey, in Olduvai Gorge, uncovering the tools and fossils of ancient hominines. She developed a system for classifying the stone tools found at Olduvai. She also discovered the Laetoli footprints. In 1960 she became director of excavation at Olduvai and subsequently took it over, building her own staff. After the death of her husband she became a leading palaeoanthropologist, helping to establish the Leakey tradition by training her son, Richard, in the field.
Replica of an Australopithecus boisei skull discovered by Mary Leakey in 1959
  
Replica of Laetoli footprints, exhibit in the National Museum of Nature and Science, Tokyo, Japan