domingo, fevereiro 03, 2013
O prémio Nobel da Paz, o bispo D. Ximes Belo, faz hoje 65 anos
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Gutenberg morreu há 545 anos
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Hoje é o dia em que a música morreu...
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sábado, fevereiro 02, 2013
Chico Science morreu há 16 anos
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Sid Vicious morreu há 34 anos
We had a death pact, and I have to keep my half of the bargain. Please bury me next to my baby in my leather jacket, jeans and motorcycle boots. Goodbye."Nós tínhamos um pacto de morte, e eu tenho que cumprir a minha parte. Por favor, enterre-me ao pé da minha miúda, com a jaqueta de couro, jeans e botas de motard. Adeus."
Postado por Fernando Martins às 03:40 0 bocas
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O pai da Tabela Periódica morreu há 106 anos
Dimitri Ivanovich Mendeleev, também grafado Mendeleiev, (Tobolsk, 8 de fevereiro de 1834 - São Petersburgo, 2 de fevereiro de 1907), foi um químico russo, criador da primeira versão da tabela periódica dos elementos químicos, prevendo as propriedades de elementos que ainda não tinham sido descobertos.
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Shakira - 36 anos
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sexta-feira, fevereiro 01, 2013
Recordar com música uma página (negra) da História de Portugal
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O Regicídio foi há 105 anos - e o vazio persiste...
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O Regicídio não foi esquecido - jamais o será!
O acto fundador da República consistiu em dois crimes de sangue impunemente perpetrados contra as pessoas dos mais altos representantes do Estado português.Muito antes do fatal desenlace que mergulharia Portugal no caos, numa escusada série de violências, abusos e na total e reconhecida inépcia no exercício do governo deste país, os republicanos souberam aproveitar o regime de liberdades públicas existentes na nossa terra, liberdades essas garantidas pela Carta Constitucional e pela instituição que superiormente representava o Estado: a CoroaSe numa fase inicial desta República brutalmente implantada, os seus responsáveis prodigamente se vangloriaram do Regicídio, inadvertidamente também deram a conhecer ao mundo quem afinal eram os novos senhores do poder em Portugal. Os desastres que os acontecimentos de 1908 e 1910 despoletaram na nossa sociedade, foram por si suficientes para uma decidida e bastante oficial política de forçado esquecimento do acto primordial da fundação do regime de 5 de Outubro de 1910. O Regicídio foi deliberadamente apagado da memória, o seu Processo Legal escandalosamente desapareceu, mercê da intervenção dos detentores do poder ilegitimamente tomado pela força dos tiros da artilharia, assassinatos indiscriminados, repressão sindical e da imprensa. Durante quatro gerações, os donos das três Repúblicas ingloriamente tentaram apontar outros responsáveis por um acto do qual eles e apenas eles foram os beneficiários morais e materiais.
Com o assassinato do Rei D. Carlos e do Príncipe D. Luís Filipe, os republicanos desferiram o penúltimo golpe que despojaria Portugal da sua normal evolução para uma sociedade ainda mais livre e progressiva. Apesar dos rotineiros contratempos políticos propiciados por um regime fortemente parlamentar já bem enraizado, o nosso país beneficiou de décadas de progresso material e intelectual. Durante a Monarquia Constitucional, Portugal integrou-se plenamente naquilo a que à época era a Europa do liberalismo oitocentista. Os avanços materiais foram evidentes e sem paralelo na nossa história, o país modernizou as suas infra-estruturas e integrou-se no comércio mundial. O período monárquico constitucional foi um alfobre de grandes nomes da nossa cultura e também garantiu a nossa futura presença em todo o mundo, participando Portugal na delimitação de esferas de influência que muitas décadas mais tarde dariam origem à Comunidade de Países de Língua Portuguesa.
O Rei D. Carlos foi um dos maiores entre os grandes da nossa História. Culto e aberto àquilo que a seu tempo eram as novidades da ciência e das artes, mereceu o respeito politico e pessoal dos seus contemporâneos estrangeiros, enquanto em Portugal enfrentava só e indefeso, as contingências impostas pelo próprio regime de liberdades que não o soube proteger de afrontas, esmagadoras calúnias e na fase final do seu reinado, da conspiração subversiva que não apenas fez ilegalmente tombar o trono, como também irremediavelmente ditaria o catastrófico século XX que o povo português resignadamente sofreu.Quiseram os assassinos abater o monarca que por sinal, era um homem bom e generoso. Procurando eliminar toda a Família Real, julgavam poder obliterar oito séculos de uma história ininterrupta. Não o conseguiram e cento e cinco anos decorridos após o crime que de forma indelével enodoa o regime a que ainda hoje todos nos submetemos, já se adivinha o total alijar da canga imposta pelo silêncio que viu na ignorância das gentes, a suprema garantia de um poder prepotente e sem peias.O ajuste de contas chegará, já não existe qualquer dúvida. Não virá de um outro acto violento que imponha a vontade de uma minoria, pois esse acerto de contas com a História já começou. D. Carlos e os seus encontram-se hoje perfeitamente reabilitados. O estudo que propicia o conhecimento da verdade já não conhece obstáculos e são precisamente os mais jovens quem decidida e porfiadamente tem quebrado as grilhetas do preconceito, da mentira e da despudorada prepotência que tem humilhado e menorizado Portugal.Uma vez mais, o Regicídio não foi esquecido. Jamais o será.
in Estado Sentido - post de Nuno Castelo-Branco
Postado por Pedro Luna às 20:18 0 bocas
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Hoje é um dia negro e triste para Portugal
Destino
Partiram, Pai e Filho,
trespassados por balas,
quando a Pátria lhes pedia tanto.
Ficou Manuel, sem saber o que o esperava...
Levaram-nos a Alma.
Prisioneiros, esperamos que Sebastião a devolva
em manhã de nevoeiro.
Nunca é a Hora?...
Pedro Luna (inédito)
Postado por Pedro Luna às 13:54 0 bocas
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Terry Jones, membro dos Monty Python, faz hoje 71 anos
Postado por Fernando Martins às 07:10 0 bocas
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A ópera Manon Lescaut, de Puccini, foi estreada há 120 anos
Postado por Fernando Martins às 01:20 0 bocas
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Há 105 anos El-Rei D. Carlos e o Príncipe D. Luís Filipe foram assassinados pela Carbonária
Postado por Fernando Martins às 01:05 0 bocas
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Edmundo Bettencourt morreu há 40 anos
Edmundo Bettencourt estabelece uma profunda mudança no panorama do Fado/Canção de Coimbra em plena primeira década de oiro do Fado/Canção de Coimbra, pois Bettencourt vai buscar temas de vários pontos do país. Disso são exemplo a “Tirana do Faial” ou “Lá vai Serpa, lá vai Moura”, transformando ele na voz e Artur Paredes na Guitarra, como já referimos anteriormente no que diz respeito a Artur Paredes.
Passando agora ao percurso de Edmundo Bettencourt, há que esclarecer que não era açoriano, como é muitas vezes referido, mas sim madeirense. Tal facto pode ser comprovado na sua Certidão de Idade do Arquivo da Universidade de Coimbra, onde é referido que nasceu às duas horas da manhã do dia sete de agosto de 1899, na Freguesia da Sé, Funchal.
Chegada a altura de frequentar a Universidade, segundo António Nunes, ingressa na Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa em 1918. Apenas no ano lectivo de 1922-1923 se inscreve na Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra, para frequentar o quinto ano de Direito e vem viver para Coimbra. Da consulta dos Anuários da Universidade de Coimbra, conferimos que esteve inscrito em Direito dos anos lectivos de 1922-1923 a 1924-1925, sendo que posteriormente não surge qualquer referência a uma matrícula de Bettencourt. O facto é que nunca chegou a terminar o Curso de Direito.
Paralelamente ao Fado/Canção de Coimbra, não podemos esquecer que Edmundo Bettencourt foi poeta e, entre a sua poesia resolvemos destacar este soneto da sua autoria intitulado “Sugestão”:
Entro na Igreja majestosa e calma,
Erro na sombra sob as arcarias
Anda no ar silêncio, e a minha alma
Toma a frieza das colunas frias
Numa capela triste aonde espalma,
Doirado ilustre, chamas fugidias,
Tocam-me o peito as setas duma palma
A evocar-me de Cristo em agonias
Começa o som do órgão, morno, errante,
E o aroma do incenso penetrante
Como as garras aduncas do tormento
E o já desejo acre de esquecer,
De o longe e o mundo eu só escutar e ver,
No coração me nasce brando e lento
E será no âmbito da poesia que também ficará ligado a um movimento que surge em Coimbra: a “Presença”, que várias fontes referem que Bettencourt, além de se ter relacionado com o grupo literário que origina o movimento “Presença” (Miguel Torga, José Régio, Branquinho da Fonseca, entre outros), de que foi fundador, terá sido mesmo Bettencourt que deu o nome de “Presença”, embora tenha abandonado o grupo em 1930, como refere o periódico Diário de Notícias de três de fevereiro de 1973. Segundo esta fonte, foi, também nesta altura que terá publicado a obra “O momento e a legenda”, sendo a sua obra poética publicada toda em conjunto em 1964 com o título “Poemas de Edmundo Bettencourt”, com prefácio de Herberto Hélder.
Ao abandonar Coimbra para o seu “exílio” lisboeta, sem tirar o Curso de Direito, dois periódicos referem que a sua profissão foi delegado de informação médica, função que terá exercido até à aposentação, pelo que refere o Diário de Lisboa de dois de Fevereiro de 1973.
Em relação ao Fado/Canção de Coimbra, tem uma voz característica que interpreta novos temas tanto de Coimbra:
Coimbra menina e moça
Rouxinol de Bernardim
Não há terra como a nossa
Não há no mundo outra assim
Coimbra é de Portugal
Como a flor é do jardim
Como a estrela é do céu
Como a saudade é de mim.
Temas de outras zonas do pais, por exemplo do Alentejo:
Lá vai Serpa, lá vai Moura
Ai, as Pias, ficam no meio/
uem vier à minha terra
Ai, não tem que ter receio
Teus olhos linda morena
Ai, deixam-me a alma sombria
Quero-te mais ó morena
Ai, do que a luz de cada dia.
Ou dos Açores:
Ó Tirana, saudade
Saudade, ó minha saudadinha
Foste nada no Faial
Baptizada na achadinha
Ou seja, Bettencourt, traz para o Fado/Canção de Coimbra uma nova forma de cantar e temas que não era de Coimbra nem da sua região foram adaptados ao Fado/Canção de Coimbra caracterizando-se a sua voz, segundo Jorge Cravo de canto acutilante e agreste […] intensidade vocal […] impetuosidade e brutalidade de algumas notas cantadas.
No entanto, não terá sido apenas os temas novos de várias regiões do país, mas a própria divulgação do Fado/Canção de Coimbra de matriz coimbrã, se tivermos em conta as palavras do Dr. Afonso de Sousa: Até a própria canção de pura raiz coimbrã, que a voz privilegiada de Edmundo de Bettencourt proclamou ad urbi et orbi (a canção “Coimbra menina e moça”).
Faleceu em Lisboa no dia 1 de fevereiro de 1973, referindo o Diário de Notícias que o seu corpo seguiu da Igreja de S. José para o Cemitério do Alto de S. João.
Também a placa que foi colocada na casa onde viveu em Coimbra, à entrada a Rua dos Coutinhos (junto à Sé Velha) mantém o seu memorial, destacando-se, obviamente, os versos da autoria de José Régio já sobejamente conhecidos:
Gritos de Cristal e de oiro
Que o Bettencourt alto erguia
Que é da roda que algum dia
Vos havia de acompanhar
Postado por Fernando Martins às 00:40 0 bocas
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O vaivém espacial Columbia despenhou-se, no regresso à Terra, há 10 anos
- Ilan Ramon foi sepultado como herói nacional no dia 11 de fevereiro de 2003, em cerimónia discreta e privada no cemitério militar Moshav Nahalal, onde repousam alguns dos chamados gigantes da história de Israel, incluindo o herói de guerra Moshe Dayan.
- David Brown foi sepultado no Cemitério Nacional de Arlington no dia 12 de março de 2003, junto ao memorial da tripulação.
- Laurel Clark foi sepultada no Cemitério Nacional de Arlington no dia 10 de março de 2003, junto ao memorial da tripulação.
- Michael Anderson foi sepultado no Cemitério Nacional de Arlington no dia 7 de março de 2003, junto ao memorial da tripulação.
- Kalpana Chawla foi cremada ainda nas instalações mortuárias da base aérea de Dover. As suas cinzas foram espalhadas pelo Parque Nacional de Zion, um dos seus locais favoritos nos Estados Unidos, em data não revelada pela família, mas que provavelmente teria sido no dia 15 de fevereiro de 2003.
- Willie McCool foi sepultado na cidade de Anacortes no estado de Washington.
- Rick Husband foi sepultado na cidade de Amarillo no Texas.
Fernando Assis Pacheco nasceu há 76 anos
A tua nudez inquieta-me.
Há dias em que a tua nudez
é como um barco subitamente entrado pela barra.
Como um temporal. Ou como
certas palavras ainda não inventadas,
certas posições na guitarra
que o tocador não conhecia.
A tua nudez inquieta-me. Abre o meu corpo
para um lado misterioso e frágil.
Distende o meu corpo. Depois encurta-o e tira-lhe
contorno, peso. Destrói o meu corpo.
A tua nudez é uma violência
suave, um campo batido pela brisa
no mês de Janeiro quando sobem as flores
pelo ventre da terra fecundada.
Eu desgraço-me, escrevo, faço coisas
com o vocabulário da tua nudez.
Tenho «um pensamento despido»;
maturação; altas combustões.
De mão dada contigo entro por mim dentro
como em outros tempos na piscina
os leprosos cheios de esperança.
E às vezes sucede que a tua nudez é um foguete
que lanço com mão tremente desastrada
para rebentar e encher a minha carne
de transparência.
Sete dias ao longo da semana,
trinta dias enquanto dura um mês
eu ando corajoso e sem disfarce,
ilumindo, certo, harmonioso.
E outras vezes sucede que estou: inquieto.
Frágil.
Violentado.
Para que eu me construa de novo
a tua nudez bascula-me os alicerces.
in A Musa Irregular (1991) - Fernando Assis Pacheco
Postado por Fernando Martins às 00:07 0 bocas
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