segunda-feira, setembro 03, 2012

Tomo Milicevic, o principal guitarrista dos 30 Seconds to Mars, faz hoje 33 anos

Tomislav "Tomo" Miličević (Sarajevo, 3 de setembro de 1979) é o guitarrista principal da banda 30 Seconds to Mars.

De etnia croata, seus pais, Tonka e Damir Miličević, mudaram-se para Troy (Michigan) quando Tomo estava no 3º ano. É o irmão mais novo da modelo e atriz Ivana Miličević e o irmão mais velho de Filip.
É conhecido por ser o guitarrista dos 30 Seconds to Mars, mas antes de ter entrado nessa banda, andava numa pequena banda chamada Mophic.
Nos seus tempos de adolescência, Tomo foi baleado numa perna, mas numa entrevista disse que não sentiu nada e queria manter a bala na sua perna, embora os médicos a tivessem retirado.

Tomo praticou para ser um violinista profissional; ele começou a tocar quando tinha 3 anos. O seu tio, Bill Miličević é músico profissional e professor de música na universidade de Michingan. Tomo não gostava de guitarras até que descobre o Rock na sua adolescência. A partir daí ficou fã de Nirvana, "Nevermind" foi o primeiro álbum que ele comprou com o seu próprio dinheiro. Mais tarde, Ivana levou-o a ver Nirvana ao vivo, o primeiro concerto de rock a que ele foi.
Tomo, com a ajuda do seu pai, fez uma guitarra, que na realidade lhe iria custar mais que uma verdadeira. Tomo tem estado a tocar guitarra profissionalmente há anos. Ele começou a escrever as suas próprias músicas aos 17 anos.
Mais tarde tocou numa banda pequena de Michigan chamada Morphic. Uma vez, depois de os Morphic terem acabado, Tomo vendeu todos os seus instrumentos. Um dia, Shannon Leto, com tinha contactos, falou-lhe de uma audição para a banda 30 Seconds to Mars
A guitarra que ele e o seu pai construíram (Dolphin Telecaster com Distorção e Delay) foi tocada na gravação do álbum dos 30 Seconds to Mars, A Beautiful Lie (2005) na música A Modern Myth. Ele disse numa entrevista que depois de gravar chamou o seu pai para lhe dizer que ele usou a guitarra.
Ele juntou-se à banda 30 Seconds to Mars em 2003, quando esta perdeu o seu primeiro guitarrista.


Irene Papas - 86 anos

Irene Papas (Greek Ειρήνη Παππά; born 3 September 1926) is a Greek actress and occasional singer, who has starred in over seventy films in a career spanning more than fifty years.

Life
Irene Papas was born as Irini Lelekou (Ειρήνη Λελέκου) in Chiliomodi outside Corinth, Greece. She sits on the board of directors of the Anna-Marie Foundation.

Career
Papas began her early career in Greece (she was discovered by Elia Kazan), achieving widespread fame there, before starring in internationally renowned films such as The Guns of Navarone and Zorba the Greek, and critically acclaimed films such as Z and Electra. She is a leading figure in cinematic transcriptions of ancient tragedy since she has portrayed Helen in The Trojan Women, Clytemnestra in Iphigenia, and the eponymous parts in Electra and Antigone. She appeared as Catherine of Aragon in the film Anne of the Thousand Days, opposite Richard Burton and Geneviève Bujold in 1969. She co-starred in The Trojan Women with Katharine Hepburn, who once said that Papas was "one of the best actresses in the history of cinema".
In 1976, she starred in the film Mohammad, Messenger of God (also known as The Message) about the origin of Islam, and the message of Mohammad. One of her last film appearances was in Captain Corelli's Mandolin. She is currently working in theatre in Portugal.
In 1978, Papas collaborated with composer Vangelis in an electronic rendition of eight Greek folk songs, issued as a record called "Odes". They collaborated again in 1986 for "Rhapsodies", an electronic rendition of seven Byzantine liturgical hymns.
In 1982, she appeared in the film Lion of the Desert, together with Anthony Quinn, Oliver Reed, Rod Steiger, and Sir John Gielgud.

Singer
In 1969 on the RCA label a vinyl LP (INTS 1033) "Irene Papas Songs of Theodorakis" This has eleven songs all sung in Greek but with sleeve notes written in English by Michael Cacoyannis.
One of the more unusual moments in Papas' career came in 1970, when she guested on the album 666 by Greek rock group Aphrodite's Child on the track "∞" (infinity). She chants "I was, I am, I am to come" repeatedly and wildly over a percussive backing. The track was considered lewd by record company executives, and resulted in the album being withheld from release for two years by Polydor Records. Upon its release in 1972, the song caused some furor in Greece and was again accused of lewdness and indecency by Greek religious figures and government authorities.
In 1979, Polydor released her solo album entitled Odes, with music performed (and partly composed) by Vangelis Papathanassiou (also previously a member of Aphrodite's Child). The words for the album were co-written by Arianna Stassinopoulos (Arianna Huffington).
In 1986 Papas released a further album in collaboration with Vangelis, entitled Rhapsodies.
A further CD Irene Pappas sings Mikis Theodorakis was officially released only in 2006 on the FM label, but a wider selection of the songs, all sung in Greek, had been circulating as bootleg tapes for many years. Papas was known to Mikis Theodorakis as early as 1964 from working with him on Zorba the Greek. Some of the songs, performed with passion and skill by Papas, have a Zorba-like quality, e.g. Αρνηση (Denial, on the CD) and Πεντε Πεντε Δεκα (Five Five Ten, not on the CD), so it seems likely they date from soon after 1964. The Theodorakis songs sound more like traditional Greek Bouzouki music than the Vangelis works.


O Massacre de Beslan foi há 8 anos

Monumento aos mortos no atentado terrorista contra a escola de Beslan

A Crise de reféns da escola de Beslan (conhecida também como Cerco à escola de Beslan ou Massacre de Beslan) teve início no dia 1 de setembro de 2004, quando terroristas armados fizeram mais de 1200 reféns entre crianças e adultos, na Escola N.º 1, da cidade russa de Beslan, na Ossétia do Norte.

Os terroristas chechenos colocaram explosivos no prédio da escola e mantiveram os reféns sob a mira de armas por três dias. Em 3 de setembro,no terceiro dia da crise, as forças de segurança russas terão entrado na escola e atacado os sequestradores, que detonaram explosivos e atiraram nos reféns. O resultado foi a morte de 344 civis, sendo 186 deles crianças e centenas de feridos.
O grupo terrorista liderado por Shamil Bassaiev, denominado "Brigada Chechena de Reconhecimento e Sabotagem" ligado aos separatistas chechenos, assumiu a responsabilidade pelo atentado terrorista à escola, que foi liderado pelo seu principal subalterno inguche, Magomet Yevloyev.


domingo, setembro 02, 2012

O Barão de Coubertin, fundador das modernas Olímpiadas, morreu há 75 anos

Pierre de Frédy (Paris, 1 de janeiro de 1863 - Genebra, 2 de setembro de 1937), mais conhecido pelo seu título nobiliárquico de Barão de Coubertin, foi um pedagogo e historiador francês, tendo ficado para a história como o fundador dos Jogos Olímpicos da era moderna.

Nascido na capital francesa em uma família aristocrática, Pierre de Coubertin foi inspirado pelas suas visitas a colégios ingleses e estadunidenses, propondo-se a melhorar os sistemas de educação.
Ele era descendente de Fernando III de Castela.
A certo ponto, após ter idealizado uma competição internacional para promover o atletismo e tirando partido de um crescente interesse internacional nos Jogos Olímpicos da antiguidade, alimentado por descobertas arqueológicas nas ruínas de Olímpia, o barão de Coubertin concebeu um plano para fazer reviver os Jogos Olímpicos. O nome dele era Pierre de Coubertin, mas era mais conhecido como Barão de Coubertin.

Para publicar os seus planos, organizou um congresso internacional em 23 de junho de 1894 na Sorbonne em Paris. Aí propôs que fosse reinstituída a tradição de realizar um evento desportivo internacional periódico, inspirado no que se fazia na Grécia antiga. Este congresso levou à constituição do Comité Olímpico Internacional, do qual o barão de Coubertin seria secretário geral. Foi também decidido que os primeiros Jogos Olímpicos da era moderna teriam lugar em Atenas, na Grécia e que a partir daí, tal como na antiguidade, seriam realizados a cada quatro anos (uma Olimpíada). Dois anos depois realizaram-se os Jogos Olímpicos de Verão de 1896, que foram um sucesso.
Após os Jogos de 1896, Demetrius Vikelas abandonou o posto de presidente do COI e Pierre de Coubertin tomou o seu lugar na frente da organização. Apesar do sucesso dos primeiros jogos, o Movimento Olímpico enfrentaria tempos difíceis, com os Jogos Olímpicos de 1900 e de 1904 a serem completamente obscurecidos pelas exposições mundiais em que foram integrados, e passando completamente despercebidos.
A situação melhorou com a realização dos Jogos Olímpicos de Verão de 1906 que, utilizando o pretexto de comemorar os 10 anos da primeira edição, serviram para limpar a imagem e promover os Jogos como um evento internacional por excelência. A partir de então os Jogos Olímpicos continuariam a ganhar audiência, tornando-se o mais importante evento desportivo mundial. Pierre de Coubertin abandonou a presidência do COI após os Jogos Olímpicos de Verão de 1924, realizados em Paris, a sua cidade natal, e com um sucesso muito maior que a anterior edição de 1900. Foi sucedido no cargo por Henri de Baillet-Latour.

Coubertin manteve-se como Presidente Honorário do COI até à sua morte em 1937 em Genebra na Suíça. Foi enterrado em Lausanne (local da sede do COI), mas o seu coração está sepultado separadamente, num monumento perto das ruínas da antiga Olímpia.

O músico Arnaldo Antunes faz hoje 52 anos

Arnaldo Antunes (São Paulo, 2 de setembro de 1960) é um músico, poeta, compositor, VJ e artista visual brasileiro
Em 1978 ingressou em Letras da FFLCH-USP, onde seguiria o curso de Linguística, não fosse o sucesso dos Titãs lhe tomar todo o tempo entre shows, gravações, ensaios, turnês e entrevistas.
No dia 13 de novembro de 1985, foi preso, juntamente com o colega de Titãs Tony Bellotto, por porte de heroína. Arnaldo passou 26 dias preso e foi condenado por tráfico de drogas. Desligou-se da banda em 1992, depois de dez anos de grupo, por conta de suas direções artísticas. Apesar de sua saída, Arnaldo continuou compondo com os demais integrantes do grupo e várias dessas parcerias foram incluídas em discos dos Titãs, assim como em seus discos solo.
Em 1997, fez participação especial no álbum Acústico MTV, dos Titãs. Na ocasião, Antunes cantou a faixa "O Pulso", música originalmente gravada no álbum Õ Blésq Blom, de 1989.
No ano de 2002, formou, em parceria com os amigos Marisa Monte e Carlinhos Brown, o trio Tribalistas, pelo qual lançaram o álbum homónimo. O álbum foi sucesso de público e crítica e vendeu, até 2009, mais de 2.100.000 cópias no Brasil e na Europa. Foi também indicado a cinco categorias do Grammy Latino em 2003, ganhando o prémio de Melhor Álbum Pop Contemporâneo Brasileiro.
Arnaldo ainda atuou como ensaísta na Folha de São Paulo, onde deixou evidente o substrato teórico que transparece no seu trabalho estético. Lançou no final do ano de 2007 o primeiro DVD de sua carreira, o premiado Ao Vivo no Estúdio, que passeia por toda sua carreira e que conta com as participações especiais do ex-titã Nando Reis, do titã Branco Mello, do ex-Ira! Edgard Scandurra e dos tribalistas Marisa Monte e Carlinhos Brown.
É conhecido na América do Sul por ser um dos principais compositores da música pop brasileira, respirando de influências concretistas e pós-modernas. Compositor de hits como "Pulso", "Alma", "Socorro", "Não Vou Me adaptar", "Beija Eu", "Infinito Particular", "Vilarejo", "Velha Infância" e "Quem Me Olha Só", já teve suas canções interpretadas por artistas como Jorge Drexler, Marisa Monte, Nando Reis, Zélia Duncan, Cássia Eller, Frejat, Margareth Menezes, Pepeu Gomes, além, claro dos Titãs, banda da qual fez parte até 1992.
O músico também é VJ da MTV Brasil. Colaborou ainda com a banda portuguesa Clã em vários dos seus álbuns (Lustro, Rosa Carne, Vivo, Cintura) e espetáculos.








Ho Chi Minh morreu há 43 anos

Hồ Chí Minh (Kiem Lan, 19 de maio de 18902 de setembro de 1969) foi um revolucionário e estadista vietnamita. Nguyễn Sinh Cung nasceu na província de Nghệ An e somente mais tarde seria mundialmente conhecido como Hồ Chí Minh ("aquele que ilumina"). Embora Ho desejasse ser cremado, ele foi embalsamado e seu corpo actualmente encontra-se no seu mausoléu em Hanoi.

Em 1911 começa a trabalhar como cozinheiro num navio francês, em que visita o mundo todo, inclusive o Brasil. Instala-se em Londres em 1915; e com 21 anos de idade parte para a França, onde vive como jardineiro e empregado de bar. Envolve-se com os movimentos socialistas Franceses e, em 1920, ajuda a fundar o Partido Comunista Francês. Em 1923 vai para Moscovo estudar táticas de guerrilha e entra para o Comintern, braço internacional do Partido Comunista Russo. Dois anos depois, é enviado para a China, país de onde é expulso em 1927. Vive em vários países até chegar a Hong Kong, de onde dirige o movimento anti-imperialista na Indochina, dominada pela França desde 1854.
Preso pelos Ingleses em 1930, consegue escapar e refugia-se em Moscovo. Em 1941 funda a Liga pela Independência (Vietminh), para lutar contra os Franceses. Durante a II Guerra Mundial utiliza a guerrilha no combate aos Japoneses, invasores da Indochina. Ao fim do conflito, forma um Estado independente ao norte da região, o Vietname. A França contra-ataca e a Guerra da Indochina só termina em 1954, com a vitória do Vietminh. O país é dividido em dois. Ho Chi Minh, presidente do Vietname do Norte, treina e aparelha as forças da Frente de Libertação Nacional do Vietname do Sul (Vietcong), que visam reunificar o país, o que leva à Guerra do Vietname. Morre em Hanói em 2 de setembro de 1969. Em 30 de abril de 1975 um tanque Norte-Vietnamita entrou no palácio presidencial do regime Sul-Vietnamita, apoiado pelos Estados Unidos, encerrando mais de dez anos de sangrento conflito. Saigon, antiga capital do Vietname do Sul, foi rebatizada posteriormente com o nome de Cidade de Ho Chi Minh.

J. R. R. Tolkien morreu há 39 anos

Túmulo de J. R. R. Tolkien e sua mulher no Cemitério de Wolvercote; nele, as inscrições: Edith Mary Tolkien, Lúthien, 1889-1971 - John Ronald Reuel Tolkien, Beren, 1892-1973

Sir John Ronald Reuel Tolkien (Bloemfontein, 3 de janeiro de 1892 - Bournemouth, 2 de setembro de 1973), conhecido internacionalmente por J. R. R. Tolkien, foi um premiado escritor, professor universitário e filólogo britânico, nascido na África, que recebeu o título de doutor em Letras e Filologia pela Universidade de Liège e Dublin, em 1954, e autor das obras O Hobbit, O Senhor dos Anéis e O Silmarillion.
Tolkien nasceu em Bloemfontein, na República do Estado Livre de Orange, atual África do Sul, e e aos três anos de idade, com sua mãe e irmão, passou a viver na Inglaterra, terra natal de seus pais, tendo naturalizado-se britânico. Desde pequeno fascinado pela linguística, cursou a faculdade de Letras em Exeter. Participou ativamente da Primeira Guerra Mundial, onde começou a escrever os primeiros rascunhos do que se tornaria o seu "mundo secundário", complexo e cheio de vida, denominado Arda, palco das mundialmente famosas obras “O Hobbit”, “O Senhor dos Anéis” e “O Silmarillion”, esta última, sua maior paixão, que, postumamente publicada, é considerada sua principal obra, embora não a mais famosa.
Tornou-se filólogo e professor universitário, tendo sido professor de anglo-saxão (e considerado um dos maiores especialistas do assunto) na Universidade de Oxford entre 1925 a 1945, e de inglês e literatura inglesa na mesma universidade de 1945 a 1959. Mesmo precedido de outros escritores de fantasia, tais como William Morris, Robert E. Howard e E. R. Eddison, devido à grande popularidade de seu trabalho, Tolkien ficou conhecido como o "pai da moderna literatura fantástica". Suas obras foram traduzidas para mais de 20 idiomas, vendeu mais de 200 milhões de cópias e influenciou toda uma geração.
Católico convicto, Tolkien foi amigo íntimo de C.S. Lewis, autor de “As Crónicas de Nárnia”, ambos membros do grupo de literatura The Inklings. Juntos planejaram, na década de 1940, escrever um livro sobre a língua, que seria publicado na década seguinte. O livro, que se chamaria "Linguagem e Natureza Humana", no entanto, nunca chegou a ser publicado.



sábado, setembro 01, 2012

Há petróleo no Beato...e ouro no Alentejo, cobre em Aljustrel, gás natural no Algarve, petróleo em Aljubarrota, volfrâmio na Borralha e ferro em Moncorvo...

Governo aprova mais contratos
Minas valem 1,8 mil milhões

Ministro da Economia a conhecer a mina de Aljustrel 

O Governo espera aprovar até ao fim do ano mais 20 licenças de exploração mineira, fechando 2012 com cerca de cem contratos para minas. O ministro da Economia, Álvaro Santos Pereira, fala num interesse "sem paralelo" nesta área que espera ser, no futuro, um pilar da economia.

O Executivo aprovou em Conselho de Ministros uma estratégia de aproveitamento dos recursos geológicos e mineiros e espera que este sector contribua com 1,8 mil milhões de euros para a economia nacional. A nova estratégia, que passa por aumentar o número de concessões de prospecção e exploração, bem como atrair novos operadores para o mercado português, poderá levar os recursos metálicos a representarem até 2,6 mil milhões de euros no PIB em 2026.

in CM - ler notícia


Vamos finalmente conhecer um planeta anão (daqui a dois anos e picos...)

Sistema solar
A sonda Dawn está a despedir-se de Vesta e a olhar para Ceres 

Depois de sair de Vesta, a sonda Dawn vai demorar mais de dois anos até chegar a Ceres

A sonda Dawn já está a afastar-se de Vesta. Depois de cerca de um ano a observar um dos corpos mais importantes da cintura de asteroides entre Marte e Júpiter, a sonda já começou a sua longa viagem rumo a Ceres, o único planeta-anão na parte interior do sistema solar e da cintura de asteroides. 

A sonda da agência espacial norte-americana NASA está lentamente a afastar-se do asteroide, num movimento em espiral, com a ajuda do seu sistema especial de propulsão iónica – um método que consiste em usar electricidade para ionizar o gás raro xénon, que dá o impulso propulsor à sonda.

Segundo a NASA, a Dawn só vai libertar-se totalmente de Vesta a 4 de setembro. "Já estamos com os propulsores ligados. Neste momento estamos a afastar-nos de Vesta com ajuda de uma coluna verde-azulada de iões de xénon", disse Marc Rayman, director da missão do Laboratório de Propulsão a Jacto da NASA, em Pasadena, na Califórnia. "Estamos algo melancólicos por estarmos a concluir a fantástica e produtiva exploração de Vesta, mas temos agora Ceres em vista", disse.

A Dawn já saiu da Terra há quase cinco anos (partiu a 27 de setembro de 2007) e chegou a Vesta a 15 de julho do ano passado. O objectivo da missão é olhar para dois corpos muito diferentes – Vesta e Ceres –, que estagnaram a sua evolução numa altura muito primordial do sistema solar.

Durante o último ano, a sonda tirou inúmeras fotografias ao asteroide de 572,6 quilómetros de comprimento. A acidentada superfície do asteróide, com as suas rugas, mostra duas enormes colisões sofridas nos últimos 2000 milhões de anos.

A missão revelou ainda que no início da sua formação, Vesta teve o seu material fundido e, por isso, tem hoje uma estrutura interna em camadas, que inclui um núcleo de ferro. "Podemos agora dizer com certeza que Vesta se parece mais com um pequeno planeta do que com um asteroide", explica Christopher Russel, o investigador principal do projecto, da Universidade de Los Angeles, na Califórnia.

Nos próximos tempos haverá menos notícias da Dawn. A sonda tem agora pela frente uma viagem de mais de dois anos até Ceres. A NASA espera que a nave aviste o planeta-anão no início de 2015. Ceres – o maior objecto da cintura, com 959 quilómetros de diâmetro – terá uma constituição mais parecida com os planetas gasosos, como Júpiter e Saturno. A Dawn vai perceber se o planeta-anão tem um processo hidrológico, que pode originar estações com camadas de gelo nos pólos. Além disso, poderá ter uma pequena atmosfera permanente. Se tudo correr bem, a missão termina em julho de 2015.

in Público - ler notícia


NOTA: o ano de 2015 será importante para conhecer finalmente os planetas anões - para além da sonda Down começar a estudar Vesta, a sonda New Horizons chegará a Plutão em julho desse mesmo ano (embora a fase ativa da missão deva iniciar-se cerca de seis meses antes da máxima aproximação; desta forma poderá observar-se metade da rotação entre Plutão e Caronte, que permitirá obter imagens laterais de ambos os corpos celestes, devendo passar a cerca de 10.000 km de Plutão e cerca de 27.000 km de Caronte).

O Grande sismo de Kanto afetou o Japão há 89 anos

O Grande sismo de Kantō foi um violento sismo na região de Kantō, na ilha japonesa de Honshu às 11.58 horas da manhã de 1 de setembro de 1923. Várias fontes indicam que o abalo foi extremamente longo, entre 4 e 10 minutos.
O sismo teve uma magnitude entre 7,9 e 8,3 na escala de Richter. Destruiu a cidade portuária de Yokohama e as prefeituras vizinhas de Chiba, Kanagawa, Shizuoka e Tóquio. O poder e a intensidade deste sismo são fáceis de subestimar, mas o sismo conseguiu mover a estátua de 93 toneladas do Grande Buda em Kamakura, situada a 60 km do epicentro: a estátua deslizou cerca de 60 cm.
De acordo com as fontes de mais confiança, pelo menos 105 385 pessoas morreram e outras 37 000 desapareceram, sendo depois dadas como mortas. Muitas das vítimas foram causadas pelos 88 incêndios que se iniciaram separadamente e que se estenderam rapidamente devido aos fortes ventos de um tufão próximo da península de Noto. Em vários lugares, foram observadas tempestades de fogo, a maior das quais colheu pelo menos 30 000 vidas no Rikugun Honjo Hifukusho. O fogo durou dois dias, até 3 de setembro.
Cerca de 570 000 lares foram destruídos, deixando cerca de 1,9 milhões de refugiados.

A Crise de reféns da escola de Beslan começou há 8 anos

A Crise de reféns da escola de Beslan (conhecida também como Cerco à escola de Beslan ou Massacre de Beslan) teve início no dia 1 de setembro de 2004, quando terroristas armados fizeram mais de 1200 reféns entre crianças e adultos, na Escola Número Um, da cidade russa de Beslan, na Ossétia do Norte.
Os terroristas chechenos colocaram explosivos no prédio da escola e mantiveram os reféns sob a mira de armas por três dias. Em 3 de setembro, no terceiro dia da crise, as forças de segurança russas terão entrado na escola e atacado os sequestradores, que detonaram explosivos e atiraram nos reféns. O resultado foi a morte de 344 civis, sendo 186 deles crianças e centenas de feridos.
O grupo terrorista liderado por Shamil Bassaiev, denominado "Brigada Chechena de Reconhecimento e Sabotagem" ligado aos separatistas chechenos, assumiu a responsabilidade pelo atentado terrorista à escola, que foi liderado pelo seu principal subalterno inguche, Magomet Yevloyev.

A Segunda Guerra Mundial começou oficialmente há 73 anos

1 de Setembro de 1939: os alemães invadem a Polónia

Segunda Guerra Mundial ou II Guerra Mundial foi um conflito militar global que durou de 1939 a 1945, envolvendo a maioria das nações do mundo – incluindo todas as grandes potências – organizadas em duas alianças militares opostas: os Aliados e o Eixo. Foi a guerra mais abrangente da história, com mais de 100 milhões de militares mobilizados. Em estado de "guerra total", os principais envolvidos dedicaram toda sua capacidade económica, industrial e científica a serviço dos esforços de guerra, deixando de lado a distinção entre recursos civis e militares. Marcado por um número significante de ataques contra civis, incluindo o Holocausto e a única vez em que armas nucleares foram utilizadas em combate, foi o conflito mais letal da história da humanidade, com mais de setenta milhões de mortos.
Geralmente considera-se o ponto inicial da guerra como sendo a invasão da Polónia pela Alemanha Nazi em 1 de setembro de 1939 e subsequentes declarações de guerra contra a Alemanha pela França e pela maioria dos países do Império Britânico e do Commonwealth. Alguns países já estavam em guerra nesta época, como Etiópia e Reino de Itália na Segunda Guerra Ítalo-Etíope e China e Japão na Segunda Guerra Sino-Japonesa. Muitos dos que não se envolveram inicialmente acabaram aderindo ao conflito em resposta a eventos como a invasão da União Soviética pelos alemães e os ataques japoneses contra as forças dos Estados Unidos no Pacífico em Pearl Harbor e em colónias ultramarítimas britânicas, que resultou em declarações de guerra contra o Japão pelos EUA, Países Baixos e o Commonwealth Britânico.
A guerra terminou com a vitória dos Aliados em 1945, alterando significativamente o alinhamento político e a estrutura social mundial. Enquanto a Organização das Nações Unidas era estabelecida para estimular a cooperação global e evitar futuros conflitos, a União Soviética e os Estados Unidos emergiam como superpotências rivais, preparando o terreno para uma Guerra Fria que se estenderia pelos próximos quarenta e seis anos. Nesse intervalo, a aceitação do princípio de autodeterminação acelerou movimentos de descolonização na Ásia e na África, enquanto a Europa ocidental dava início a um movimento de recuperação económica e integração política.

Há quarenta anos, em Reykjavík, o melhor xadrezista de sempre tornou-se campeão mundial


The World Chess Championship 1972 was a match between challenger Bobby Fischer of the United States and defending champion Boris Spassky of the Soviet Union for the World Chess Championship. The match took place in the Laugardalshöll arena in Reykjavík, Iceland and has been dubbed the Match of the Century. Fischer became the first American to be the official World Champion since Steinitz (the first Champion) became a naturalized American citizen in 1888. Fischer's win also ended 24 years of Soviet domination of the World Championship.
The first game started on July 11, 1972. The last game began on August 31 and was adjourned after 40 moves. Spassky resigned the next day without resuming play. Fischer won the match 12½–8½, becoming the eleventh official World Champion.

(...)

Game 21 turned out to be the last game. Fischer used a line of the Sicilian that he had never before played as Black, and further surprised Spassky with a novelty on move eight. Spassky played badly in the endgame and the game was adjourned with a big advantage for Fischer. However, Fischer's 40th move was not the best; he should have played 40...Kg4! before ...h5 (his actual 40th move). Had Spassky sealed 41.Kh3! (preventing ...Kg4), he would have had drawing chances. However, his 41.Bd7? would have allowed Black to win with 41...Kg4 followed by pushing his h-pawn. On September 1, the day scheduled for resumption of the game, arbiter Lothar Schmid informed Fischer and the audience that Spassky had resigned the game by telephone, making Fischer the winner of the match. The final score was 12½–8½ in favor of Fischer, making him the eleventh World Champion. Spassky won three games (including the forfeit in game 2), Fischer won seven games, and there were eleven draws. The controversial Grandmaster Jan Donner criticized Spassky's telephone resignation in print, though Fischer had outright forfeited games earlier in the match.

O primeiro filme de ficção científica foi lançado há 110 anos

Le Voyage dans la lune (A Viagem à Lua) é um filme francês do ano de 1902. Foi baseado em dois romances populares de seu tempo: Da Terra à Lua, de Julio Verne, e Os Primeiros Homens na Lua, de H. G. Wells. Tinha em seu elenco Victor André, Bleuette Bernon, Brunnet, Jeanne d'Alcy e Henri Delannoy.
O filme teve roteiro e direção de Georges Méliès, com assistência de seu irmão Gaston Méliès. Foi extremamente popular em sua época e o mais conhecido das centenas de produções de Méliès. Foi, provavelmente, o primeiro filme de ficção científica e o primeiro a tratar de seres alienígenas, e usou recursos inovadores de animação e efeitos especiais, incluindo a famosa cena da nave pousando no olho da "Homem da lua".
Hoje é de domínio público, pois os seus direitos de autor já expiraram.
Foi escolhido um dos cem melhores filmes do século XX no ranking da The Village Voice, ocupando a posição de número 84.
É o filme mais velho presente na lista do livro "1001 filmes para ver antes de morrer", de Steven Jay Schneider.
No Internet Archive esta disponibilizada uma cópia para download sob a licença "Creative Commons license: Public Domain".
 

E, agora que as férias acabaram...

...uma musiquinha para preparar o regresso ao trabalho:

sexta-feira, agosto 31, 2012

E depois os homens é que têm o cérebro perto de certa parte do corpo...


Descoberto um peixe que tem o pénis na cabeça

O órgão copulatório parece um canivete suíço pela quantidade de funções que desempenha

Durante uma saída de campo ao delta de Mekong, no Vietname, um grupo de cientistas reparou num pequeno peixe a nadar à superfície da água numa zona de pouca corrente. Viram que tinha uma mancha branca e brilhante na cabeça e por isso decidiram apanhá-lo. Já no laboratório, perceberam que tinham em mãos um peixe estranho: o pénis era na cabeça, por baixo da garganta.

Agora revelaram imagens que mostram um peixe com cerca de 2,5 centímetros de comprimento, alongado e translúcido. Apesar de não ser único, é curioso devido à localização do órgão sexual. "Este peixe é a 22.ª espécie de uma família em que todos os machos têm o pénis na cabeça", explicou ao PÚBLICO Koichi Shibukawa (da Fundação Nagao para o Ambiente Natural), um dos autores do artigo na revista Zootaxa, que em julho revelou este peixe ao mundo. Chamaram-lhe Phallostethus cuulong, o que remete para o local onde foi encontrado: Cuu Long é o nome vietnamita para o delta de Mekong.

O priápio, nome dado ao órgão copulatório em homenagem a Príapo, o deus grego da fertilidade, parece um canivete suíço pela quantidade de funções que desempenha. Além do orifício genital, tem uma bolsa semelhante aos testículos, o ânus e ainda umas "serras" que servem para prender a fêmea durante o acto sexual.

Ainda não foi possível observar o acasalamento destes peixes, mas os cientistas pensam que adoptam uma posição de cópula invulgar: ambos juntam as cabeças, porque o órgão genital feminino também fica aí.

Ao contrário do que é comum nos peixes, em que é a fêmea liberta os ovos e espera que sejam fecundados pelos espermatozóides também largados, a fecundação no Phallostethus cuulong é interna, para garantir que não se desperdiça esperma.

Foi em 2009 que os cientistas viram pela primeira vez um peixe destes e, desde essa altura, já apanharam nove exemplares, que só este ano foram descritos.

in Público - ler notícia

Humanos modernos - uma espécie com uma história cada vez mais complicada

Evolução humana
Nós, os neandertais, os denisovanos e como tudo se complicou

Réplica da falange que permitiu descobrir um novo grupo de humanos, os denisovanos (Instituto Max Planck para a Antropologia Evolutiva) 

A ponta de um dedo veio evidenciar ainda mais que, se há coisa que não é simples, é a história da evolução humana. Descoberto em 2008 na gruta Denisova, nos montes Altai, Sibéria, o pequeno osso da falange era afinal de um grupo de humanos desconhecido - os denisovanos, que viveram até há 30 mil anos. E se as surpresas não chegassem, também eles, tal como os neandertais, se reproduziram com a nossa espécie. Uma equipa publica nesta sexta-feira, na revista Science, a análise do genoma completo dos denisovanos, a partir do fragmento de dedo: dentro de nós há um pouco de neandertal e de denisovano, é verdade, mas a genética revelou agora uma nova teia de migrações e relações complexas entre nós e estes dois humanos já extintos. 

A equipa de Svante Pääbo, do Instituto Max Planck para a Antropologia Evolutiva, Alemanha, já tinha ficado surpreendida com o que representava a descoberta da falange e de dois dentes molares. Quando os cientistas sequenciaram o ADN das mitocôndrias (as baterias das células), herdado só da parte da mãe e que está fora do núcleo celular, perceberam que era um novo grupo de humanos. O osso é de uma menina de cinco a sete anos de idade, que viveu há 80 mil anos. Tinha a pele escura, cabelos e olhos castanhos.

Em Maio de 2010, a revelação da sua existência espantou o mundo e, em Dezembro desse ano, a equipa de Pääbo avançava com a publicação de um primeiro rascunho do ADN do núcleo. Dizia já que os denisovanos se tinham misturado connosco e que a herança desse passado "promíscuo" não era igual em toda a Terra. Os europeus têm ADN dos neandertais, mas não têm material genético dos denisovanos, que por sua vez deixaram a sua pegada genética para os lados das ilhas da Melanésia.

No meio desta viagem à história da evolução humana através do ADN, a equipa de Pääbo disponibilizou na Internet, no início deste ano, toda a sequenciação do genoma dos denisovanos, para quem a quisesse usar na investigação. A leitura deste ADN antigo já era bastante rigorosa, graças a um método desenvolvido por Matthias Meyer, também do Instituto Max Planck, que permite ler até 30 vezes as letras do genoma (pequenas moléculas que compõem a grande molécula de ADN). Agora, a equipa aprofunda na Science as reflexões sobre essa informação e faz mais revelações, comparando o genoma da nossa espécie (os humanos modernos), dos denisovanos e dos neandertais.

"Pudemos confirmar que parentes de um indivíduo da gruta Denisova contribuíram geneticamente para os antepassados das pessoas actuais na Nova Guiné, mas esse fluxo genético não afectou o resto das pessoas da Eurásia continental, incluindo o Sudeste da Ásia continental", disse um dos autores do artigo, o geneticista David Reich, da Faculdade de Medicina de Harvard, numa conferência organizada pela revista. "No entanto, é claro que os denisovanos contribuíram com 3% a 5% de material genético para os genomas das pessoas da Austrália, Nova Guiné, os nativos das Filipinas e de algumas ilhas das redondezas. A confirmação foi muito forte", acrescentou.

Como se explica que o material genético dos denisovanos não se encontre sequer na Ásia continental, onde viveram, como mostra a falange e os dentes? "Diria que a mistura entre os denisovanos e os antepassados dos habitantes da Melanésia, Papuásia-Nova Guiné e aborígenes australianos deu-se provavelmente no Sudeste da Ásia continental. Quando os antepassados dos humanos modernos chegaram a essa área, encontraram-se com os denisovanos, misturaram-se e depois partiram para colonizar a Melanésia", disse Pääbo.

E agora vem a última descoberta, aquela que complica tudo. Envolve os neandertais, extintos há cerca de 28 mil anos e que durante mais de 150 anos estiveram no centro da polémica sobre se eles e nós tínhamos feito sexo e deixado descendentes.

Sim, tínhamos, já tinham concluído outros estudos de Pääbo.

"As pessoas das regiões Leste da Eurásia [Ásia] e os nativos americanos têm mais material genético dos neandertais do que as da Europa, apesar de os neandertais terem vivido sobretudo na Europa, o que é mesmo muito interessante", considerou David Reich. "Vemos que há uma contribuição dos neandertais ligeiramente superior na Ásia do que na Europa - em cerca de 20% - o que é surpreendente, porque os neandertais viveram na Oeste da Ásia e na Europa", acrescentou Pääbo.

Como aconteceu isto? De início, pensava-se que tinha havido um único intercâmbio genético entre neandertais e humanos modernos, que saíram de África há cerca de 50 mil anos. Talvez quando os dois tipos de humanos se encontraram no Médio Oriente. Depois a nossa espécie espalhou-se pelo mundo inteiro e teria levado consigo essa herança. "Agora tudo se tornou mais complicado com os neandertais", disse Pääbo. "Vemos que toda a gente fora de África teve uma contribuição dos neandertais. A maneira mais simples de explicar isto é que algo ocorreu assim que os humanos modernos saíram de África, se encontraram com os neandertais no Médio Oriente e se misturaram com eles."

Como hipóteses, a equipa diz que pode ter havido uma segunda mistura entre humanos modernos e neandertais na Ásia Central, reforçando aí a carga genética destes. Ou a contribuição genética dos neandertais na Europa foi diluída com a chegada tardia de humanos modernos vindos de África e que não tinham um pouco de Neandertal no genoma.

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Blue Moon - esta noite há a segunda Lua Cheia de agosto...

A história de um conceito astronómico
Esta sexta-feira a Lua vai ser azul, ou quase

Conceito ligado à Lua tem tido diferentes roupagens ao longo dos tempos
Conceito ligado à Lua tem tido diferentes roupagens ao longo dos tempos

O que é uma “lua azul”? É um belo olho azul no meio do céu estrelado? Um astro triste? Elvis Presley cantou a “lua azul” para todos os corações solitários: "Blue moon, you saw me standing alone, without a dream in my heart, without a love of my own." Na língua inglesa também se usa o termo como expressão para um acontecimento muito raro: "Once, in a blue moon." Mas esta sexta-feira vai haver outro tipo de “lua azul”: uma Lua Cheia pela segunda vez no mês.  

É raro haver duas Luas Cheias durante um mês e o nome deste fenómeno até teve uma pergunta no jogo Trivial Pursuit em 1986. Quem respondeu correctamente nessa altura, já tinha abraçado o termo que tinha acabado de entrar na cultura popular.

Por vezes, a Lua fica mesmo azulada, explica a NASA. Durante a explosão do Krakatoa, em 1883, a Lua ficou desta cor por causa das cinzas lançada pelo vulcão da Indonésia. As partículas eram tão grandes que desviavam as ondas luminosas que dão a cor do vermelho, e o efeito funcionou como um grande filtro azul que mudou a cor da Lua.

A NASA explica que nesta sexta-feira a “lua azul” poderá mesmo mudar de cor. “Neste mês seco e quente, tem havido bastantes incêndios florestais nos Estados Unidos. Se algum deles produzir uma dose extra de partículas com um micrómetro de tamanho, a Lua Cheia pode realmente tornar-se azul”, explica a agência espacial norte-americana.

O ciclo lunar é de 29 dias e meio, está fora do compasso das 12 divisões mensais do ano. Por isso, muito raramente, calha haver duas Luas Cheias num único mês. A primeira ocorreu a 2 de Agosto, a próxima é esta sexta-feira, mas só se vai ver depois de a Lua nascer, por volta das 19h47.

Desde 2000, só houve sete “luas azuis”, a última foi em Dezembro de 2009 e, depois desta sexta-feira, a próxima será em Julho de 2015.

Mas qual é a origem desta designação? “O termo ‘lua azul’ já anda por aí há muito tempo, há bem mais do que 400 anos, mas o seu significado associado a um fenómeno de calendário só se espalhou nos últimos 25 anos”, explica Philip Hiscock na revista norte-americana Sky & Telescope. Hiscock, especialista em cultura popular e lendas, trabalha na Universidade da Terra Nova, no Canadá, e foi à procura da origem deste novo significado.

No século XVI, conta o especialista, quando alguém dizia um disparate afirmava-se que tinha dito que a Lua era azul, já que, obviamente, não é. Mais tarde, depois de se ter realmente observado Luas azuis durante a erupção do Krakatoa, esta expressão passou a estar associada a acontecimentos muito raros. No século XIX, a expressão once, in a blue moon, que pode ser traduzida como “quando a Lua for azul...”, já tinha o significado de hoje de um fenómeno muito raro.

Hiscock associa ainda o termo blue moon a uma bebida alcoólica e ao sentimento de nostalgia, tristeza e solidão eternizado por Elvis Presley (e outros), na canção Blue moon.

Em 1988, quando houve “luas azuis” em dois meses diferentes e depois em 1990, quando o fenómeno astronómico voltou acontecer, começou-se a ouvir essa designação para as duas Luas Cheias num único mês. Mas para Hiscock, a “lua azul” “parecia ser cultura popular actual mascarada como algo antigo”.

A origem do erro

Como é que surgiu este termo na década de 1980, como se fosse uma tradição antiga? Deveu-se a um erro de interpretação da própria Sky & Telescope.

O termo “lua azul” apareceu pela primeira vez no famoso almanaque anual norte-americano Maine Farmers Almanac, editado desde 1818, que tem várias informações para os agricultores sobre meteorologia, calendário, entre outras. Estava também associado ao calendário e a um fenómeno astronómico, mas com um significado completamente diferente do de hoje. Entre um Solstício de Inverno e o do ano seguinte, há normalmente três Luas Cheias por estação e 12 ao final do ano. Mas, de vez em quando, pode haver 13 Luas Cheias, por isso uma das estações tem de quatro Luas Cheias. Era à terceira Lua Cheia dessa estação que o Almanaque chamava “lua azul”.

Só que numa edição de 1946 da Sky & Telescope houve uma interpretação errada do conceito usado no almanaque: considerou-se que, num ano com 13 Luas Cheias, tinha de haver um mês com duas Luas Cheias. E essa Lua Cheia a mais é que era, erradamente, a “lua azul”.

Deste erro de 1946 até ao folclore moderno da década de 80 foi um pequeno salto. Em 1980, a jornalista de ciência Deborah Byrd citou a edição antiga da Sky & Telescope num programa de rádio e assim renascia este novo conceito de “lua azul”. Philip Hiscock voltou a encontrá-lo num livro para crianças de 1985, que serviu de base, um ano depois, para uma pergunta da categoria de Ciências e Natureza do Trivial Pursuit.

“A nossa nova ‘lua azul’ tem algo dos tempos modernos, tem um cariz técnico que a maioria dos seus significados anteriores não tinha. Talvez por isso tenha sido apreendida tão rapidamente. Apela à nossa sensibilidade moderna de procurar origens plausíveis para as coisas”, explica Hiscock. “Mas qualquer especialista sabe que a plausibilidade é o manto de que a cultura popular se reveste para se ir infiltrando na história”, remata. Devido à sua popularidade, acrescenta, é provável que o novo significado – duas Luas Cheias num mês – venha para ficar.

Mesmo assim, muitos astrónomos defendem que esta é uma razão tão boa para olhar para o céu como qualquer outra. Nesse caso, sexta-feira à noite é o momento. A Lua estará Cheia, a música de Elvis pode servir de banda sonora. E, para quem não tiver por perto uma atmosfera carregada de partículas, pode servir-se de um papel celofane transparente, da cor do mar, como filtro. Dessa forma, terá uma Lua realmente azul e o folclore ficará completo.

Rudolf Schenker, dos Scorpions, faz hoje 64 anos

Rudolf Schenker (Hannover, 31 de agosto de 1948) é um guitarrista e compositor alemão, um dos pilares da banda de hard rock alemã Scorpions e responsável por grande parte das melodias da banda. Rudolf Schenker fundou a banda em 1965, com o seu irmão mais novo, o guitarrista solo Michael Schenker, que tinha então apenas 10 anos de idade, mas então já um virtuoso no instrumento. Michael, com 16 anos gravou o primeiro álbum da banda (Lonesome Crow) e em 1973 tornou-se guitarrista da banda inglesa de Hard Rock e Heavy Metal UFO. Voltou para os Scorpions em 1979 para gravar o sexto álbum da banda, Lovedrive. Nascido em Hannover no dia 31 de agosto de 1948, Rudolf é considerado por alguns fãs a alma dos Scorpions.
Foi casado uma vez com Margret e tem um filho chamado Marcel. Hoje, Rudolf mora com a namorada Tanya Sazonova, 35 anos mais nova, desde do final de 2003.
Filho de ex-professor de violino, seu pai sempre quis um futuro bom para seus filhos e era cheio de limitações, mas mesmo assim, apesar das dificuldades, Rudolf consegue seguir com a banda sendo o primeiro empresário.
É inventivo nas composições líricas, trabalhando em conjunto com o exímio letrista, o lead vocalist da banda, Klaus Meine. Tem muitas músicas compostas a nível musical e a nível lírico. Entre elas estão "Big City Nights" (1984), "Still Loving You" (1984) e "Wind of Change" (1990). A guitarra mais usada por ele é a Gibson Flying V.