sexta-feira, fevereiro 03, 2012
Mendelssohn nasceu há 203 anos
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Marcadores: Alemanha, judeus, marcha nupcial, Mendelssohn, música, Ópera, piano, romantismo
Há 46 anos uma sonda aterrou noutro planeta pela primeira vez
Luna 9 |
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Operator | Soviet Union |
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Major contractors | GSMZ Lavochkin |
Mission type | Lunar survey |
Launch date | 31 January 1966 11:45:00 UTC |
Carrier rocket | Molniya 8K78M (4-Stage R-7/SS-6) |
Launch site | Baikonur Cosmodrome |
Mission duration | 6 days, last transmission 6 February 1966 22:55 UTC |
Mission highlight | Lunar impact |
COSPAR ID | 1966-006A |
Mass | 1,580 kg (3,500 lb) |
Moon landing | |
Date | 3 February 1966 18:44:52 UTC |
Coordinates | 7.13°N 64.37°W |
Instruments | |
Imaging system Radiation detector |
Um Manifesto que eu subscrevo...
«Instaurar a Democracia, Restaurar a Monarquia»
Fazer o diagnóstico das nossas fraquezas é fácil e não é mais do que reiterar o óbvio ululante. Dar uma esperança real é o mais dificil: perante o preocupante enfraquecer das estruturas democráticas; a visível delapidação dos valores morais na política; o estado caótico da nossa justiça e a sua aparente dependência das mais diversas forças de influência; e finalmente (e provavelmente o mais importante) uma ameaça de perda de soberania - os portugueses não têm razões para confiar no seu futuro.
Nós, cidadãos portugueses, com as mesmas preocupações com que todos vivemos, queremos dizer: há alternativa. Há soluções que contêm valores. É isso que nos une. É isso que nos move. É isso que propomos.
Perante um regime em liberdade mas em que a verdadeira democracia está ausente, torna-se urgente uma chefia de Estado independente e supra-partidária. Isto só pode ser garantido, zelado e velado por um chefe de Estado eleito pela história. Alguém que, ao olhar para trás, perceba as pegadas históricas e que nos diga de onde viemos. Alguém que, ao olhar para a frente, veja uma continuidade e não uma ruptura episódica, ditada por interesses partidários presos apenas ao espírito do tempo. Alguém que una e não exclua. Um Chefe de Estado que esteja ao serviço da Nação e que não se sirva dela. Portugal precisa de uma Monarquia. Portugal precisa de um Rei.
Nós, democratas de sempre, apelamos a uma séria discussão em torno da nossa chefia de Estado. Apelamos a que exista uma mobilização da sociedade civil em torno do debate sobre o regime que, há uma centena de anos, foi imposto ao nosso povo pela lei das armas e precedido de um grave homicídio, que nunca foi julgado. Democratas de sempre, não aceitamos que uma chefia de Estado se legitime na espuma de dogmas passados e vontades impostas, em que ao povo português continue a ser negada a possibilidade de escolher um futuro possível e digno. A razão democrática e a justiça histórica abona a favor dos nossos príncipios. Da nossa verdade.
Acreditamos que o Senhor D. Duarte de Bragança - único e legítimo pretendente ao trono português - poderá dignificar a chefia de Estado portuguesa. Pela história que representa e que nos une. Pela liberdade que garante a ausência total de facturas a qualquer eleitorado ou clientela.
Nós, mulheres e homens livres, empenhados cidadãos portugueses, das mais diversas tendências políticas e partidárias, com os mais diversos credos religiosos, decidimos dar mais este passo para que esta esperança se realize. Acreditar que temos uma agenda ideológica seria negar a independência que nos junta em torno de uma chefia de Estado. Que nos une pela diversidade e não pela opinião política. A política é uma coisa, o Rei é outra. Esta é a questão.
Portugal só poderá ser universal se as instituições mantiverem a credibilidade histórica.
Nós, monárquicos, portugueses e democratas de sempre não desistimos de Portugal.
Assinam:
Gonçalo Ribeiro Telles
Abel Silva Mota (advogado)
Aline Gallasch-Hall (docente universitária)
Ana Firmo Ferreira (publicitária)
António Pinto Coelho (empresário)
Filipe Ribeiro de Menezes (historiador)
João Gomes de Almeida (publicitário)
Ivan Roque Duarte (jurista)
Luís Coimbra (engenheiro)
Maria João Quintans (paleógrafa)
Miguel Esteves Cardoso (escritor e cronista)
Nuno Miguel Guedes (jornalista)
Paulo Tavares Cadete (gestor)
Pedro Ayres Magalhães (músico)
Pedro Ferreira da Costa (publicitário)
Pedro Policarpo (economista)
Pedro Quartin Graça (professor universitário)
Ricardo Gomes da Silva (empresário)
O manifesto «Instaurar a Democracia, Restaurar a Monarquia» ganhou uma dimensão e adesão enormes. Mais uma vez - outra vez! - se prova que a questão do regime não é um passatempo de excêntricos mas sim algo sério e prático. Que pode melhorar a vida. Que pode melhorar Portugal. Continuaremos a insistir nesta solução, como sempre o fizemos.
Bem hajam...Entretanto, e devido ao grande numero de cidadãos que perguntaram como poderiam subscrever o manifesto, eis o endereço para onde o podem fazer: restauraramonarquia@gmail.com. Incluam nome, profissão, localidade onde residem e um contacto telefónico.
O Bispo e Prémio Nobel Ximenes Belo nasceu há 64 anos
Postado por Fernando Martins às 00:06 0 bocas
Marcadores: bispo, Dili, Igreja Católica, independência, Massacre de Santa Cruz, paz, Prémio Nobel, Salesianos, Timor-Leste
Today is The Day the Music Died...
Em 3 de fevereiro de 1959, um pequeno avião caiu próximo de Clear Lake, Iowa, matando três músicos norteamericanos de rock and roll: Buddy Holly, Ritchie Valens e J. P. "The Big Bopper" Richardson, assim como o piloto Roger Peterson. Este dia seria definido posteriormente por Don McLean em sua canção "American Pie" como "o dia em que a música morreu" – The Day the Music Died.
O corpo de Charles H. Holley estava vestido com uma jaqueta amarela de material semelhante a couro, com as costuras na parte das costas rasgadas em quase toda sua extensão. O crânio foi partido medianamente à testa (...) Aproximadamente metade do tecido cerebral estava ausente. Havia sangue em ambos os ouvidos, e a face mostrava diversos cortes. A consistência do tórax estava mole devido a extensivo esmagamento da estrutura óssea. Ambas as pernas apresentavam fraturas múltiplas. |
Postado por Fernando Martins às 00:01 0 bocas
Marcadores: acidente, American Pie, aviação, Buddy Holly, J. P. The Big Bopper Richardson, Ritchie Valens, The Day The Music Died
quinta-feira, fevereiro 02, 2012
Sleep Song - Graham Nash
Sleep Song - Graham Nash
When you were asleep
I was kissing your forehead
You gave a frown so I kissed you again
You started waking and put your arms round my waist
Just making sure I was there then you drifted away
Then you drifted away
And when I awoke I found out I'd been dreaming
Some of my bed clothes were still on the floor
I looked around realized you were leaving me
I saw the back of your dress as you slipped through the door
As you slipped through the door
And when I return I will kiss your eyes open
Take off my clothes and I'll lie by your side
Then I will wait till the sandman has done with you
And as you're sleepily rise you'll find I'll be there
You'll find I'll be there, there
Postado por Fernando Martins às 12:58 0 bocas
Marcadores: folk, Graham Nash, música, Sleep Song
I Feira de Minerais, Gemas e Fósseis da Escola EB1 de Santo António de Tercena
- 10.00 às 18.00 horas (Escolas)
- 15.45 às 18.00 horas (Público em geral)
José Gomes (Minerais)
Av. Santo António de Tercena, TERCENA
Postado por Fernando Martins às 11:04 0 bocas
Marcadores: colecionismo, Feira de Minerais, mineralogia, Paleontologia, Tercena
O cantor Graham Nash faz hoje 70 anos!
- Sleep Song;
- Teach Your Children;
- Our House;
- Another Sleep Song;
- Simple Man;
- Wind on the Water (com David Crosby)
- Wounded Bird
- I Used to Be a King
- Be yourself
- Man in the Mirror
- There is Only One
- I Miss You
Durante os últimos anos Graham Nash aparece em concerto ao vivo no clube The Fillmore de San Francisco, California, região aonde ele reside. Em 2006, Nash trabalhou com David Gilmour e David Crosby no faixa título do terceiro álbum solo de Gilmour, On an Island.
Postado por Pedro Luna às 07:00 0 bocas
Marcadores: Crosby, Down By The River, folk, Graham Nash, Nash and Young, pop, pop rock, Stills, The Hollies
Damião de Góis nasceu há 510 anos
Efectuou várias missões diplomáticas e comerciais na Europa entre 1528 e 1531. Em 1533 abandonou o serviço oficial do governo português e dedicou-se exclusivamente aos seus propósitos de humanista. Tornou-se amigo íntimo do humanista holandês Desiderius Eramus, com quem convive em Basileia em 1534 e que o guiou nos seus estudos assim como nos seus escritos. Estudou em Pádua entre 1534 e 1538 onde foi contemporâneo dos humanistas italianos Pietro Bembo e Lazzaro Buonamico. Pouco tempo depois fixou-se em Lovaina por um período de seis anos.
Damião de Góis foi feito prisioneiro durante a invasão francesa da Flandres mas foi libertado pela intervenção de Dom João III que o trouxe para Portugal. Em 1548 foi nomeado guarda-mor dos Arquivos Reais da Torre do Tombo, e dez anos mais tarde foi escolhido pelo cardeal D. Henrique para escrever a crónica oficial do rei D. Manuel I que foi completada em 1567.
No entanto este seu trabalho histórico desagradou a algumas famílias nobres, e em 1571 Damião de Góis caiu nas garras do Santo Ofício (Inquisição), de maneira brutal, pois foi preso, sujeito a processo e depois, em 1572, foi transferido para o Mosteiro da Batalha. Trágico fim de vida, pois abandonado pela sua família, apareceu morto, com suspeitas de assassinato, na sua casa de Alenquer, em 30 de Janeiro de 1574, sendo enterrado na igreja de Santa Maria da Várzea, da mesma vila.
As suas maiores obras em latim e em português são históricas. Incluem a Crónica do Felicíssimo Rei Dom Emanuel (quatro partes, 1566–67) e a Crónica do Príncipe Dom João (1567). Ao contrário do seu contemporâneo João de Barros, ele manteve uma posição neutra nas suas crónicas sobre o rei Dom Manuel I e do seu filho o príncipe João, depois João III de Portugal.
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Shakira - 35 anos!
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Marcadores: Colômbia, música, música latina, Objection (Tango), Shakira, tango
Stan Getz nasceu há 85 anos
Postado por Fernando Martins às 01:25 0 bocas
Marcadores: Bossa nova, Garota de Ipanema, jazz, João Gilberto, Saxofone, Stan Getz, The Girl From Ipanema, Tom Jobim
Mendeleiev, o pai da Tabela Periódica, morreu há 105 anos
Postado por Fernando Martins às 01:05 0 bocas
Marcadores: Mendeleiev, Química, Rússia, Tabela Periódica
O mais famoso Frankenstein morreu há 43 anos
Postado por Fernando Martins às 00:43 0 bocas
Marcadores: Boris Karloff, cinema, Frankenstein, terror
Sid Vicious morreu de overdose há 33 anos
Postado por Fernando Martins às 00:33 0 bocas
Marcadores: Jingle Bells, música, overdose, Punk's not death, Sex Pistols, Sid Vicious, suicídio
quarta-feira, fevereiro 01, 2012
Edmundo Bettencourt morreu há 39 anos
Passando agora ao percurso de Edmundo Bettencourt, há que esclarecer que não era açoriano, como é muitas vezes referido, mas sim madeirense. Tal facto pode ser comprovado na sua Certidão de Idade do Arquivo da Universidade de Coimbra, onde é referido que nasceu às duas horas da manhã do dia sete de agosto de 1899, na Freguesia da Sé, Funchal.
Chegada a altura de frequentar a Universidade, segundo António Nunes, ingressa na Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa em 1918. Apenas no ano lectivo de 1922-1923 se inscreve na Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra, para frequentar o quinto ano de Direito e vem viver para Coimbra. Da consulta dos Anuários da Universidade de Coimbra, conferimos que esteve inscrito em Direito dos anos lectivos de 1922-1923 a 1924-1925, sendo que posteriormente não surge qualquer referência a uma matrícula de Bettencourt. O facto é que nunca chegou a terminar o Curso de Direito.
Paralelamente ao Fado/Canção de Coimbra, não podemos esquecer que Edmundo Bettencourt foi poeta e, entre a sua poesia resolvemos destacar este soneto da sua autoria intitulado “Sugestão”:
Entro na Igreja majestosa e calma,
Erro na sombra sob as arcarias
Anda no ar silêncio, e a minha alma
Toma a frieza das colunas frias
Numa capela triste aonde espalma,
Doirado ilustre, chamas fugidias,
Tocam-me o peito as setas duma palma
A evocar-me de Cristo em agonias
Começa o som do órgão, morno, errante,
E o aroma do incenso penetrante
Como as garras aduncas do tormento
E o já desejo acre de esquecer,
De o longe e o mundo eu só escutar e ver,
No coração me nasce brando e lento
E será no âmbito da poesia que também ficará ligado a um movimento que surge em Coimbra: a “Presença”, que várias fontes referem que Bettencourt, além de se ter relacionado com o grupo literário que origina o movimento “Presença” (Miguel Torga, José Régio, Branquinho da Fonseca, entre outros), de que foi fundador, terá sido mesmo Bettencourt que deu o nome de “Presença”, embora tenha abandonado o grupo em 1930, como refere o periódico Diário de Notícias de três de fevereiro de 1973. Segundo esta fonte, foi, também nesta altura que terá publicado a obra “O momento e a legenda”, sendo a sua obra poética publicada toda em conjunto em 1964 com o título “Poemas de Edmundo Bettencourt”, com prefácio de Herberto Hélder.
Ao abandonar Coimbra para o seu “exílio” lisboeta, sem tirar o Curso de Direito, dois periódicos referem que a sua profissão foi delegado de informação médica, função que terá exercido até à aposentação, pelo que refere o Diário de Lisboa de dois de Fevereiro de 1973.
Em relação ao Fado/Canção de Coimbra, tem uma voz característica que interpreta novos temas tanto de Coimbra:
Coimbra menina e moça
Rouxinol de Bernardim
Não há terra como a nossa
Não há no mundo outra assim
Coimbra é de Portugal
Como a flor é do jardim
Como a estrela é do céu
Como a saudade é de mim.
Temas de outras zonas do pais, por exemplo do Alentejo:
Lá vai Serpa, lá vai Moura
Ai, as Pias, ficam no meio/
uem vier à minha terra
Ai, não tem que ter receio
Teus olhos linda morena
Ai, deixam-me a alma sombria
Quero-te mais ó morena
Ai, do que a luz de cada dia.
Ou dos Açores:
Ó Tirana, saudade
Saudade, ó minha saudadinha
Foste nada no Faial
Baptizada na achadinha
Ou seja, Bettencourt, traz para o Fado/Canção de Coimbra uma nova forma de cantar e temas que não era de Coimbra nem da sua região foram adaptados ao Fado/Canção de Coimbra caracterizando-se a sua voz, segundo Jorge Cravo de canto acutilante e agreste […] intensidade vocal […] impetuosidade e brutalidade de algumas notas cantadas.
No entanto, não terá sido apenas os temas novos de várias regiões do país, mas a própria divulgação do Fado/Canção de Coimbra de matriz coimbrã, se tivermos em conta as palavras do Dr. Afonso de Sousa: Até a própria canção de pura raiz coimbrã, que a voz privilegiada de Edmundo de Bettencourt proclamou ad urbi et orbi (a canção “Coimbra menina e moça”).
Faleceu em Lisboa no dia 1 de fevereiro de 1973, referindo o Diário de Notícias que o seu corpo seguiu da Igreja de S. José para o Cemitério do Alto de S. João.
Também a placa que foi colocada na casa onde viveu em Coimbra, à entrada a Rua dos Coutinhos (junto à Sé Velha) mantém o seu memorial, destacando-se, obviamente, os versos da autoria de José Régio já sobejamente conhecidos:
Gritos de Cristal e de oiro
Que o Bettencourt alto erguia
Que é da roda que algum dia
Vos havia de acompanhar
Postado por Fernando Martins às 23:59 0 bocas
Marcadores: Fado de Coimbra, Funchal, Madeira, música, Senhora do Almortão, Universidade de Coimbra