domingo, dezembro 11, 2011
Manoel de Oliveira - 103 anos!
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A primeira Imperatriz do Brasil e Rainha de Portugal morreu há 185 anos
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Robert Koch nasceu há 168 anos
Heinrich Hermann Robert Koch (Clausthal, 11 de dezembro de 1843 - Baden-Baden, 27 de maio de 1910) foi um médico, patologista e bacteriologista alemão. Foi um dos fundadores da microbiologia e um dos principais responsáveis pela actual compreensão da epidemiologia das doenças transmissíveis.
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Há 12 anos um avião da SATA caiu matando todos os passageiros e tripulação
sábado, dezembro 10, 2011
Hoje é dia de recordar Otis Redding
Otis Redding - My Girl
I've got sunshine on a cloudy day.
When it's cold outside I've got the month of May.
I guess you'd say
What can make me feel this way?
My girl (my girl, my girl)
Talkin' 'bout my girl (my girl).
I've got so much honey the bees envy me.
I've got a sweeter song than the birds in the trees.
I guess you'd say
What can make me feel this way?
My girl (my girl, my girl)
Talkin' 'bout my girl (my girl).
Hey hey hey
Hey hey hey
Ooooh.
I don't need no money, fortune, or fame.
I've got all the riches baby one man can claim.
I guess you'd say
What can make me feel this way?
My girl (my girl, mt girl)
Talkin' 'bout my girl (my girl).
I've got sunshine on a cloudy day
With my girl.
I've even got the month of May
With my girl
Uma peça para órgão de Messiaen no dia do seu aniversário
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Olivier Messiaen nasceu há 103 anos
Quatuor pour la fin du temps, ou Quarteto para o Fim do Tempo é uma composição camerística datada de 1941 do francês Olivier Messiaen. O conjunto instrumental da peça é formado por um clarinete em B bemol, um violino, um violoncelo e um piano. A duração aproximada da peça é de 50 minutos.Em setembro de 1939 a França entrou na segunda guerra mundial. Messiaen foi chamado às armas e poucos meses depois, em Maio de 1940, durante uma ofensiva alemã, foi capturado pelo inimigo. Junto a outros prisioneiros, foi levado ao campo de concentração Stalag VIII A de Görlitz (na fronteira sudoeste da Polônia), onde sobreviveu por um ano. O oficial naczista responsável pelo Stalag era amante de musica e, quando soube das competências de Messiaen (como de outros três prisioneiros músicos), deixou que o compositor trabalhasse a fim de fazer um concerto no campo. Messiaen escreveu, para os músicos conhecidos durante a prisão (um violoncelista, um violinista e um clarinetista), inicialmente um breve trio (posteriormente inserido na obra como quarto movimento) e depois, com o acréscimo de um piano (tocado pelo próprio Messiaen), realizou o Quarteto.Quatuor pour la fin du temps foi concluído no início do novo ano. Foi tocado no dia 15 de janeiro de 1941, sob a neve e em condições muito difíceis, diante de todos os prisioneiros do Stalag VIII A reunidos em um pátio gelado. Os outros músicos que participaram da estréia foram Henri Akoka (clarinete), Jean le Boulaire (violino) e Étienne Pasquier (violoncelo), nenhum dos três era músico profissional.in Wikipédia
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O organista e compositor César Franck nasceu há 189 anos
Panis angelicus - Andrea Bocelli
Panis angelicus
Fit panis hominum;
Dat panis coelicus
Figuris terminum;
O res mirabilis!
Manducat dominum
Pauper, pauper
Servus et humilis.
Pauper, pauper
Servus et humilis.
Panis angelicus
Fit panis hominum;
Dat panis coelicus
Figuris terminum;
O res mirabilis!
Manducat dominum
Pauper, pauper
Servus et humilis.
Pauper, pauper
Servus, servus et humilis.
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Sitting on the dock of the bay - we miss you, Otis...
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Velas e Navios Sobre as Águas - uma amostra do novo álbum do Fausto (ora aqui está uma excelente aposta para prenda de Natal)...!
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O assassino e ditador Pinochet morreu há cinco anos
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Otis Redding morreu (precocemente) há 44 anos
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O primeiro Rei dos Belgas morreu há 146 anos
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Os Prémios Nobel foram atribuídos pela primeira vez há 110 anos
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A Declaração Universal dos Direitos Humanos faz hoje 63 anos
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sexta-feira, dezembro 09, 2011
António Pedro morreu há 44 anos
Sonhei ou bem alguém me contou
Que um dia
Em San Lourenço da Montaria
Uma rã pediu a Deus para ser grande como um boi
A rã foi
Deus é que rebentou
E ficaram pedras e pedras nos montes à conta da fábula
Ficou aquele ar de coisa sossegada nas ruínas sensíveis
Ficou o desejo que se pega de deixar os dedos pelas arestas das fragas
Ficou a respiração ligeira do alívio do peso de cima
Ficou um admirável vazio azul para crescerem castanheiros
E ficou a capela como um inútil côncavo de virgem
Para dançar à roda o estrapassado e o vira
Na volta do San João d’Arga
Não sei se é bem assim em San Lourenço da Montaria
Sei que isto é mesmo assim em San Lourenço da Montaria
O resto não tem importância
O resto é que tem importância em San Lourenço da Montaria
O resto é a Deolinda
Dança os amores que não teve
Tem o fôlego do hálito alheio que lhe faltou a amolecer a carne
Seca como a da penedia
O resto é o verde que sangra nos beiços grossos de apetecerem ortigas
O resto são os machos as fêmeas e a paisagem é claro
Como não podia deixar de ser
As raízes das árvores à procura de merda na terra ressequida
Os bichos à procura dos bichos para fazerem mais bichos
Ou para comerem outros bichos
Os tira-olhos as moscas as ovelhas de não pintar
E o milho nos intervalos
Todas estas informações são muito mais poema do que parecem
Porque a poesia não está naquilo que se diz
Mas naquilo que fica depois de se dizer
Ora a poesia da Serra d’Arga não tem nada com as palavras
Nem com os montes nem com o lirismo fácil
De toda a poesia que por lá há
A poesia da Serra d’Arga está no desejo de poesia
Que fica depois da gente lá ter ido
Ver dançar a Deolinda
Depois da gente lá ter caçado rãs no rio
Depois da gente ter sacudido as varejeiras dos mendigos
Que também foram à romaria
As varejeiras põem as larvas nos buracos da pele dos mendigos
E da fermentação
Nascem odores azedos padre-nossos e membros mutilados
É assim na Serra d’Arga
Quando canta Deolinda
E vem gente de longe só para a ouvir cantar
Nesses dias
as larvas vêem-se menos
Pois o trabalho que têm é andar por debaixo das peles
A prepararem-se para voar
Quanto aos mendigos é diferente
A sua maneira de aparecer
Uns nascem já mendigos com aleijões e com as rezas sabidas
Do ventre mendigo materno
Outros é quando chupam o seio sujo das mães
Que apanham aquela voz rouca e as feridas
Outros então é em consequência das moscas e das chagas
Que vão à mendicidade
Não mo contou a Deolinda
Que só conta de amores
E só dança de cores
E só fala de flores
A Deolinda
Mas sabe-se na serra que há uma tribo especial de mendigos
Que para os criar bem
Lhes põem desde pequenos os pés na lama dos pauis
Regando-os com o esterco dos outros
Enquanto ali estão a criar as membranas que valem a pena
Vão os mais velhos ensinando-lhes as orações do agradecimento
Eles aprendem
Ao saberem tudo
Nasce de propósito um enxame de moscas para cada um
Todas as moscas que há no Minho
Se geraram nos mendigos ou para eles
E é por isso que têm as patinhas frias e peganhosas
Quando pousam em nós
E é por isso que aquele zumbido de vai-vem
Das moscas da Serra d’Arga
Ainda lembra a mastigação de lamúrias pelas alminhas do Purgatório
Em San Lourenço da Montaria
Este poema não tem nada que ver com os outros poemas
Nem eu quero tirar conclusões com os poetas nos artigos de fundo
Nem eu quero dizer que sofri muito ou gozei
Ou simplesmente achei uma maçada
Ou sim mas não talvez quem dera
Viva Deus-Nosso-Senhor
Este poema é como as moscas e a Deolinda
De San Lourenço da Montaria
E nem sequer lá foi escrito
Foi escrito conscienciosamente na minha secretária
Antes de eu o passar à máquina
Etc. que não tenho tempo para mais explicações
É que eu estava a falar dos mendigos e das moscas
E não disse
Contagiado pelo ar fino de San Lourenço da Montaria
Que tudo é assim em todos os dias do ano
Mas aos sábados e nos dias de romaria
Os mendigos e as moscas deles repartem-se melhor
São sempre mais
E creio de propósito
Ser na sexta-feira à noite
Que as mendigas parem aquela quantidade de mendigozinhos
Com que se apresentam sempre no dia da caridade
Elas parem-nos pelo corpo todo
Pois a carne
De tão amolecida pelos vermes
Não tem exigências especiais
E porque assim acontece
Todos os meninos nascidos deste modo têm aquele ar de coisa mole
Que nunca foi apertada
Os mendigos fazem parte de todas as paisagens verdadeiras
Em San Lourenço da Montaria
Além deles há a bosta dos bois
Os padres
O ar que é lindo
Os pássaros que comem as formigas
Algumas casas às vezes
Os homens e as mulheres
Por isso tudo ali parece ter sido feito de propósito
Exactamente de propósito
Exactamente para estar ali
E é por isso que se tiram as fotografias
Por isso tudo ali é naturalmente
Duma grande crueldade natural
Os meninos apertam os olhos das trutas
Que vêm da água do rio
Para elas estrebucharem com as dores e mostrarem que ainda estão vivas
Os homens beliscam o cu das mulheres para que elas se doam
E percebam assim que lhes agradam
Os animais comem-se uns aos outros
As pessoas comem muito devagar os animais e o pão
E as árvores essas
Sorvem monstruosamente pelas raízes tudo o que podem apanhar
Assim acaba este poema da Serra d’Arga
Onde ontem vi rachar uma árvore e me deu um certo gozo aquilo
Parecia a queda dum regímen
Tudo muito assim mesmo lá em cima
E cá em baixo dois suados à machadada
Ao cair o barulho parecia o duma coisa muito dolorosa
Mas no buraco do sítio da árvore
Na mata de pinheiral
O azul do céu emoldurado ainda era mais bonito
Em San Lourenço da Montaria"
Moledo, Agosto de 1948
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Barca bela
Pescador da barca bela,
Onde vais pescar com ela.
Que é tão bela,
Oh pescador?
Não vês que a última estrela
No céu nublado se vela?
Colhe a vela,
Oh pescador!
Deita o lanço com cautela,
Que a sereia canta bela...
Mas cautela,
Oh pescador!
Não se enrede a rede nela,
Que perdido é remo e vela,
Só de vê-la,
Oh pescador.
Pescador da barca bela,
Inda é tempo, foge dela
Foge dela
Oh pescador!
in Folhas Caídas - Almeida Garrett
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Asas Brancas
Eu tinha umas asas brancas,
Asas que um anjo me deu,
Que, em me eu cansando da terra,
Batia-as, voava ao céu.
– Eram brancas, brancas, brancas,
Como as do anjo que mas deu:
Eu inocente como elas,
Por isso voava ao céu.
Veio a cobiça da terra.
Vinha para me tentar;
Por seus montes de tesouros
Minhas asas não quis dar.
– Veio a ambição, co'as grandezas,
Vinham para mas cortar
Davam-me poder e glória
Por nenhum preço as quis dar.
Porque as minhas asas brancas,
Asas que um anjo me deu,
Em me eu cansando da terra
Batia-as, voava ao céu.
Mas uma noite sem lua
Que eu contemplava as estrelas,
E já suspenso da terra,
Ia voar para elas,
– Deixei descair os olhos
Do céu alto e das estrelas...
Vi entre a névoa da terra,
Outra luz mais bela que elas.
E as minhas asas brancas,
Asas que um anjo me deu,
Para a terra me pesavam,
Já não se erguiam ao céu.
Cegou-me essa luz funesta
De enfeitiçados amores...
Fatal amor, negra hora
Foi aquela hora de dores!
– Tudo perdi nessa hora
Que provei nos seus amores
O doce fel do deleite,
O acre prazer das dores.
E as minhas asas brancas,
Asas que um anjo me deu
Pena a pena me caíram...
Nunca mais voei ao céu.
Almeida Garrett
Postado por Fernando Martins às 19:54 0 bocas
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Kirk Douglas - 95 anos!
Douglas recebeu a ajuda da atriz Lauren Bacall ao obter seu primeiro papel no filme The Strange Love of Martha Ivers (1946), onde estrelava Barbara Stanwyck. Em 2011, entregou à atriz Melissa Leo o Oscar de melhor atriz coadjuvante pelo filme The Fighter tendo sido uma das aparições mais marcantes da 83ª edição do prémio.
Postado por Fernando Martins às 13:35 0 bocas
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El-Rei D. Pedro II morreu há 305 anos
Postado por Fernando Martins às 03:05 0 bocas
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