segunda-feira, dezembro 05, 2011

1º andamento da Sinfonia nº 40 de Mozart


Hoje é dia de festa...

...cantam as nossas almas
para o menino Luís Costa...!

Música dos anos oitenta para geopedrados


Mozart morreu há 220 anos

Wolfgang Amadeus Mozart, baptizado Joannes Chrysostomus Wolfgangus Theophilus Mozart; Salzburgo, 27 de Janeiro de 1756Viena, 5 de Dezembro de 1791) foi um prolífico e influente compositor austríaco do período clássico.
Mozart mostrou uma habilidade musical prodigiosa desde sua infância. Já competente nos instrumentos de teclado e no violino, começou a compor aos cinco anos de idade, e passou a se apresentar para a realeza da Europa, maravilhando a todos com seu talento precoce. Chegando à adolescência foi contratado como músico da corte em Salzburgo, porém as limitações da vida musical na cidade o impeliram a buscar um novo cargo em outras cortes, mas sem sucesso. Ao visitar Viena em 1781 com seu patrão, desentendeu-se com ele e solicitou demissão, optando por ficar na capital, onde, ao longo do resto de sua vida, conquistou fama, porém pouca estabilidade financeira. Seus últimos anos viram surgir algumas de suas sinfonias, concertos e óperas mais conhecidos, além de seu Requiem. As circunstâncias de sua morte prematura deram origem a diversas lendas. Deixou uma esposa, Constanze, e dois filhos.
Foi autor de mais de seiscentas obras, muitas delas referenciais na música sinfónica, concertante, operística, coral, pianística e de câmara. Sua produção foi louvada por todos os críticos de sua época, embora muitos a considerassem excessivamente complexa e difícil, e estendeu sua influência sobre vários outros compositores ao longo de todo o século XIX e início do século XX. Hoje Mozart é visto pela crítica especializada como um dos maiores compositores do ocidente, conseguiu conquistar grande prestígio mesmo entre os leigos, e sua imagem se tornou um ícone popular.

Alexandre Dumas Pai morreu há 141 anos

Alexandre Dumas, pai (Villers-Cotterêts, 24 de julho de 1802 - Puys, 5 de dezembro de 1870) foi um romancista francês. Seu nome de batismo era Dumas Davy de la Pailleterie. Nasceu na região de Aisne, próximo a Paris. Era neto do marquês Antoine-Alexandre Davy de la Pailleterie e de uma escrava (ou liberta, não se sabe ao certo) negra, Marie Césette Dumas. Seu pai foi o General Dumas, grande figura militar de sua época.
Alexandre Dumas, pai, escreveu romances e crónicas históricas com muita aventura que estimulavam a imaginação do público francês e de outros países nos idiomas para os quais foram traduzidos.

O Presidente-Rei Sidónio Pais começou um golpe de estado há 94 anos

Sidónio Bernardino Cardoso da Silva Pais (Caminha, 1 de maio de 1872 - Lisboa, 14 de dezembro de 1918) foi um militar e político que, entre outras funções, exerceu os cargos de deputado, de ministro do Fomento, de ministro das Finanças, de embaixador de Portugal em Berlim e de presidente da República Portuguesa.
Enquanto presidente da República, exerceu o cargo de forma ditatorial, suspendendo e alterando por decreto normas essenciais da Constituição Portuguesa de 1911, razão pela qual ficou conhecido como o Presidente-Rei.
Oficial de Artilharia, foi também professor na Universidade de Coimbra, onde leccionou Cálculo Diferencial e Integral. Protagonizou a primeira grande perversão ditatorial do republicanismo português, transformando-se numa das figuras mais fracturantes da política portuguesa do século XX.
Sidónio Pais nasceu em Caminha, filho de Sidónio Alberto Pais, notário e secretário judicial, e de Rita da Silva Cardoso Pais, ambos naturais de Caminha. Casou-se em Amarante em 1895 com Maria dos Prazeres Martins Bessa , com quem teve cinco filhos. Bernardo da Costa Sassetti Pais reconhecido pianista português, é seu bisneto.
Concluiu os seus estudos secundários no Liceu de Viana do Castelo, após o que seguiu para Coimbra, onde cursou os preparatório de Matemática e Filosofia. Destinado à carreira militar, entrou em 1888 para a Escola do Exército, frequentando o curso da arma de Artilharia. Aluno brilhante, completou com distinção o cursos e foi promovido a alferes em 1892, a tenente em 1895, a capitão em 1906 e a major em 1916.
Após a conclusão do curso da Escola do Exército matriculou-se na Universidade de Coimbra, onde se licenciou em Matemática, disciplina em que se doutorou, naquela mesma Universidade, no ano de 1898. Data deste período a sua adesão aos ideais republicanos, num altura em que a Monarquia Constitucional Portuguesa vivia os seus anos finais.
Durante este período pertenceu por um curto espaço de tempo à Maçonaria na Loja Estrela de Alva, de Coimbra, com o nome simbólico de irmão Carlyle, não sendo, no entanto, um membro muito activo.
Considerado um distinto matemático, permaneceu em Coimbra, onde foi nomeado professor da cadeira de Cálculo Diferencial e Integral da Universidade. Chegou a professor catedrático e foi nomeado vice-reitor a 23 de outubro de 1910, sendo reitor Manuel de Arriaga. Foi também professor da Escola Industrial Brotero, da qual foi director em 1911.Considerado um republicano destacado, após a implantação da República Portuguesa em 1910 foi catapultado para a vida política activa: depois de durante um breve período de tempo ter ocupado o cargo de membro dos corpos gerentes da Companhia de Caminhos de Ferro, foi eleito deputado à Assembleia Nacional Constituinte que elaborou a Constituição Portuguesa de 1911.
Membro destacado da Assembleia Constituinte, foi nomeado Ministro do Fomento do Governo presidido por João Chagas, assumindo as funções a 24 de agosto de 1911. Nessas funções, em que permaneceu até 3 de novembro de 1911, representou o Governo nas manifestações que assinalaram o primeiro aniversário da implantação da República, na cidade do Porto.
Após a queda do governo de João Chagas, permaneceu em funções governativas, transitando para a pasta de Ministro das Finanças do governo de concentração liderado por Augusto de Vasconcelos Correia, tomando posse a 7 de novembro daquele mesmo ano, cargo que exerceu até 16 de junho de 1912.
Numa fase em que as tensões internacionais que levaram à Primeira Guerra Mundial já se sentiam, foi nomeado para o cargo de ministro plenipotenciário de Portugal (embaixador) em Berlim, iniciando funções a 17 de agosto de 1912. Permaneceu naquele importante posto diplomático durante o período crítico que levou à deflagração da guerra, mantendo um difícil equilíbrio entre as pressões do Governo português, com posições progressivamente pró-belicistas e anglófilas, as tentativas de dirimir pela via diplomática os conflitos fronteiriços nas zonas de contacto entre as colónias portuguesas e alemãs em África e o seu crescente posicionamento germanófilo. Apesar dessas dificuldades, desempenhou o cargo até 9 de março de 1916, data em que a Alemanha declarou guerra a Portugal na sequência do aprisionamento dos seus navios que se encontravam em portos sob controlo português.
Regressado a Portugal, foi naturalmente engrossar a fileira daqueles que se opunham à participação de Portugal na Grande Guerra, catalizando o crescente descontentamento causado pelo esforço de guerra e pelos maus resultados obtidos pelo Corpo Expedicionário Português na frente de batalha.
Afirmou-se então como o principal líder da contestação ao Governo do Partido Democrático Republicano e de 5 a 8 de dezembro de 1917 liderou uma insurreição protagonizada por uma Junta Militar Revolucionária, da qual era Presidente. O golpe de estado acabou vitorioso, após três dias de duros confrontos, nos quais o papel dos grupos civis foi determinante para a vitória dos revoltosos.
Na madrugada do dia 8 de Dezembro fora exonerado o Governo da União Sagrada liderado por Afonso Costa, transferindo-se o poder para a Junta Revolucionária presidida por Sidónio Pais. Então, em vez de iniciar a habitual consulta para formação de novo governo, os revoltosos assumem o poder, destituindo Bernardino Machado do cargo de Presidente da República e forçando o seu exílio. Nesse processo, a 11 de dezembro de 1917, Sidónio Pais tomou posse como Presidente do Ministério, acumulando as pastas de Ministro da Guerra e de Ministro dos Negócios Estrangeiros e, já em profunda ruptura com a Constituição de 1911, que ajudara a redigir, a 27 de dezembro do mesmo ano, assumiu as funções de Presidente da República, até nova eleição. Durante o golpe e na fase inicial do seu governo, Sidónio Pais contou com o apoio de vários grupos de trabalhadores, em troca da libertação de camaradas encarcerados, e com a expectativa benévola da União Operária Nacional, parecendo posicionar-se como mais uma tentativa de consolidação no poder da esquerda republicana.
Inicia então a emissão de um conjunto de decretos ditatoriais, sobre os quais nem consulta o Congresso da República, que suspendem partes importantes da Constituição, dando ao regime um cunho marcadamente presidencialista, fazendo do Presidente da República simultaneamente Chefe de Estado e líder do Governo, o qual, significativamente, deixa de ser constituído por Ministros para integrar apenas Secretários de Estado. Nesta nova arquitectura do sistema político, que os seus apoiantes designavam por República Nova, o Presidente da República era colocado numa posição de poder que não tinha paralelo na história portuguesa desde o fim do absolutismo monárquico. Daí o epíteto de Presidente-Rei que lhe foi aposto. Nos seu objectivos e em muitas das suas formas, a República Nova foi precursora do Estado Novo de António de Oliveira Salazar.
Numa tentativa de apaziguamento das relações com a Igreja Católica Romana, em guerra aberta com o regime republicano desde 1911, a 23 de fevereiro de 1918 Sidónio Pais alterou a Lei de Separação entre as Igrejas e o Estado, suscitando de imediato feroz reacção dos republicanos históricos e da Maçonaria, mas colhendo o apoio generalizado dos católicos, dos republicanos moderados e da população rural, então a vasta maioria dos portugueses. Com essa decisão também conseguiu o reatamento das relações diplomáticas com o Vaticano, através do envio de monsenhor Benedetto Aloisi Masella (que mais tarde seria núncio apostólico no Brasil, cardeal e camerlengo), que assumiu as funções de encarregado de negócios da Santa Sé em Lisboa a 25 de julho de 1918.
Noutro movimento inconstitucional, a 11 de março de 1918 por decreto estabeleceu o sufrágio directo e universal para a eleição do Presidente da República, subtraindo-se à necessidade de legitimação no Congresso e enveredando por uma via claramente plebiscitária.
Fazendo uso da sua popularidade junto dos católicos, a 28 de abril de 1918 foi eleito, por sufrágio directo dos cidadãos eleitores, obtendo 470 831 votos, uma votação sem precedentes. Foi proclamado Presidente da República a 9 de maio do mesmo ano, sem sequer se dar ao trabalho de consultar o Congresso e passando a gozar de uma legitimidade democrática directa, que usou sem rebuços para esmagar qualquer tentativa de oposição.
Os decretos de Fevereiro e Março de 1918, que pela sua profunda contradição com a constituição vigente foram denominados de Constituição de 1918, alteram profundamente a Constituição Portuguesa de 1911 e conferiram ao regime uma clara feição presidencialista, reformulando a lei eleitoral, as leis estabelecidas sobre a separação do Estado e da Igreja e a própria distribuição de poder entre os órgãos de soberania do Estado.
Entretanto, em Abril de 1918 as forças do Corpo Expedicionário Português são chacinadas na Batalha de La Lys, sem que o Governo português consiga os necessários reforços nem a manutenção de um regular aprovisionamento das tropas. A situação atingiu um extremo tal que, após o armistício que marcou o final da guerra, o Estado português não foi capaz de trazer de imediato as suas forças de volta ao país. A contestação social no país aumentou ao ponto de se viver uma permanente situação de sublevação.
Esta situação foi o fim do estado de graça: sucederam-se as greves, as contestações e os movimentos conspirativos. A partir do Verão de 1918 as tentativas de pôr fim ao regime sidonista vão escalando em gravidade e violência, o que levou o Presidente a decretar o estado de sítio a 13 de outubro daquele ano. Com aquele acto, e a dureza da repressão sobre os opositores, conseguiu recuperar momentaneamente o controlo da situação política, mas o seu regime estava claramente ferido de morte.
Com o aproximar do fim do ano a situação política não melhora, apesar da assinatura do Armistício da Grande Guerra, em 11 de novembro, acontecimento acompanhado de uma mensagem afectuosa do rei Jorge V de Inglaterra tentando minorar a clara ligação entre Sidónio Pais e as posições germanófilas que anteriormente assumira, e que agora apareciam derrotadas.
Entra-se então numa espiral de violência que não poupa o próprio Presidente: a 5 de dezembro de 1918, durante a cerimónia da condecoração dos sobreviventes do NRP Augusto de Castilho, sofreu um primeiro atentado, do qual conseguiu escapar ileso; o mesmo não aconteceu dias depois, na Estação do Rossio, onde a 14 de dezembro de 1918 foi morto a tiro por José Júlio da Costa, um militante republicano.
O assassinato de Sidónio Pais foi um momento traumático para a Primeira República, marcando o seu destino: a partir daí qualquer simulacro de estabilidade desapareceu, instalando-se uma crise permanente que apenas terminou quase 8 anos depois com a Revolução Nacional de 28 de maio de 1926 que pôs termo ao regime.
Os funerais de Sidónio Pais foram momentosos, reunindo muitas dezenas de milhar de pessoas, num percurso longo e tumultuoso, interrompido por múltiplos e violentos incidentes. Com este fim, digno de um verdadeiro Presidente Rei, Sidónio Pais entrou no imaginário português, em particular dos sectores católicos mais conservadores, como um misto de salvador e de mártir, mantendo-se durante décadas como uma figura fraturante no sistema político.
A imagem de mártir levou ao surgimento de um culto popular, semelhante ao que existe em torno da figura de Sousa Martins, que fez de Sidónio Pais um santo, com honras de promessas e ex-votos, que ainda hoje se mantém, sendo comum a deposição de flores e outros elementos votivos junto ao seu túmulo.

Monet morreu há 85 anos

Oscar-Claude Monet (Paris, 14 de novembro de 1840 - Giverny, 5 de dezembro de 1926) foi um pintor francês e o mais célebre entre os pintores impressionistas.
O termo impressionismo surgiu devido a um dos primeiros quadros de Monet, "Impressão, nascer do sol", quando de uma crítica feita ao quadro pelo pintor e escritor Louis Leroy: "Impressão, nascer do Sol” – eu bem o sabia! Pensava eu, justamente, se estou impressionado é porque há lá uma impressão. E que liberdade, que suavidade de pincel! Um papel de parede é mais elaborado que esta cena marinha." . A expressão foi usada originalmente de forma pejorativa, mas Monet e seus colegas adotaram o título, sabendo da revolução que estavam iniciando na pintura.


Mer agitée à Étretat, 1883

O Imperador Pedro II do Brasil morreu há 120 anos



D. Pedro II do Brasil (nome completo: Pedro de Alcântara João Carlos Leopoldo Salvador Bibiano Francisco Xavier de Paula Leocádio Miguel Gabriel Rafael Gonzaga; Rio de Janeiro, 2 de dezembro de 1825 - Paris, 5 de dezembro de 1891), chamado O Magnânimo, foi o segundo e último Imperador do Brasil.

Walt Disney nasceu há 110 anos

Walter Elias Disney (Chicago, 5 de dezembro de 1901 - Los Angeles, 15 de dezembro de 1966) foi um produtor cinematográfico, cineasta, diretor, roteirista, dobrador, animador, empreendedor, filantropo e co-fundador da The Walt Disney Company. Tornou-se conhecido, nas décadas de 1920 e 1930, por seus personagens de desenho animado, como Mickey e Pato Donald. Ele também foi o criador do parque temático sediado nos Estados Unidos chamado Disneylândia, além de ser o fundador da corporação de entretenimento, conhecida como a Walt Disney Company.

O tenor Josep Carreras faz hoje 65 anos

Josep Carreras i Coll (Barcelona, 5 de dezembro de 1946) mais conhecido como José Carreras, é um tenor lírico catalão conhecido particularmente pelas suas performances em óperas de Giuseppe Verdi e Giacomo Puccini. Nasceu em Barcelona e fez sua estreia operática aos onze anos de idade, como Trujamán em El retablo de Maese Pedro de Manuel de Falla e, durante toda a sua carreira, cantou mais de sessenta papéis diferentes nas maiores e melhores casas de óperas do mundo.
José Carreras é um dos célebres "três tenores", juntamente com Plácido Domingo e Luciano Pavarotti. Também é conhecido pelos seus trabalhos humanitários como presidente da Fundação Internacional de Leucemia José Carreras (La Fundaciò Internacional Josep Carreras per a la Lluita contra la Leucèmia), que foi criada após o tenor ter descoberto ter a doença, em 1988.
Sempre trabalhou com os melhores regentes entre os quais, Herbert von Karajan, Claudio Abbado, Riccardo Muti, James Levine, Carlo Maria Giulini, Leonard Bernstein, Jesus López-Cobos, Zubin Mehta. Ao lado de suas atividades operísticas, vem apresentando recitais no Carnegie Hall, Avery Fisher Hall, Royal Festival Hall, Barbican, Royal Albert Hall, Salle Pleyel, Musikverein, Kozenzerthaus de Viena, Philarmonie de Berlin, NHK Hall de Tóquio, Grosses Festspielhaus de Salzburg, Palau de la Música de Barcelona, Teatro Real de Madrid, Academia Santa Cecília de Roma.

Egberto Gismonti nasceu há 63 anos

Egberto Gismonti Amin (Carmo, 5 de dezembro de 1947), é um compositor, multinstrumentista, cantor e arranjador brasileiro, considerado um virtuoso da música instrumental, destacando-se pela sua capacidade de experimentação.



O líder da banda Goo Goo Dolls nasceu há 46 anos

John Joseph Theodore Rzeznik (Buffalo - Nova Iorque, 5 de dezembro de 1965) é um cantor, compositor, guitarrista e às vezes produtor norte americano. Ele é mais conhecido como o líder da banda de rock Goo Goo Dolls, da qual é membro fundador e com a qual gravou oito álbuns em estúdio.

domingo, dezembro 04, 2011

Sting tocando com Frank Zappa em 1988


3rd March, 1988, Chicago, Illinois, USA

Notícia verdadeira mas manifestamente curta


(imagem daqui)

Há muito que aqui dizemos que a Parque Escolar (a empresa que José Sócrates e Maria de Lurdes Rodrigues criaram para "melhorar" as Escolas Secundária portuguesas) é uma fraude, pois, se nuns casos as Escolas ficaram pior do que estavam, noutros houve destruição de bons materiais (houve Escolas que remodelaram laboratórios e dois anos depois tiverem de receber uma porcaria de pseudolaboratórios não funcionais) e noutros casos houve vontade política para comprar do bom e do melhor e de fazer bonito por fora e não funcional por dentro (basta dizer que gastaram centenas de milhões de euros em ar condicionado que NUNCA funcionará, por falta de dinheiro). Houve ainda erros crassos (os Pavilhões Desportivos são abertos e chove neles - será que o microclima de todas as cidades portuguesas a tal obriga...?!?), parques de estacionamento destruídos, incompreensão do modo de funcionamento de uma Escola Secundária, maus acessos para fornecedores e alunos, destruição de património escolar importante, corte de árvores quase centenárias, problemas de escoamento de águas e milhares de casos mais...
Hoje o Correio da Manhã atreve-se a publicar esta notícia - é um bom começo para se fazer o levantamento dos estragos da dupla Milu & Socas nas Escolas Secundárias Portuguesas:

Em Barcelos
Escola mete água após obras de 8,6 milhões

O grande problema é que, "agora, os telhados não têm telhas"

A Escola Secundária Alcaides de Faria, em Barcelos, "mete água", apesar de ter "reaberto" em Janeiro após obras de requalificação orçadas em 8,6 milhões de euros, denunciou nesta sexta-feira um grupo de alunos.

Gabriel Silva, do 12.º ano, disse à Lusa que o problema principal se regista no pavilhão desportivo, "onde se estão a utilizar baldes" para evitar que a chuva danifique o pavimento.  
O mesmo aluno, que está a dinamizar um abaixo-assinado para reclamar obras que corrijam esta e outras anomalias, disse ainda que a chuva está também a "atacar" nas salas de aula.  
"Um professor estava a dar aulas e começou a sentir umas pingas a caírem-lhe na cabeça", referiu.  
Acrescentou que o azulejo das salas "está a descascar", por causa da humidade.  
Contactado pela Lusa, o diretor da escola, Manuel Lourenço, confirmou que o edifício "tem problemas de infiltrações de água", uma situação que rotulou de "muito estranha" face à "envergadura e ao montante financeiro" das obras a que foi submetido.  
"Depois das chuvadas fortes de Outubro, em que se registaram algumas situações complicadas, contactámos a Parque Escolar e já vieram cá reparar as telas impermeabilizantes da cobertura. Umas situações ficaram resolvidas mas outras, nomeadamente no ginásio, parece que ainda não", referiu.  
Segundo este responsável, o grande problema é que, "agora, os telhados não têm telhas". 

in CM - ler notícia
 

Os hackers portugueses advertem que roubar demais prejudica a credibilidade dos partidos

Grupo #Antisec PT
Atacam site do PS e falam de alegada offshore de Sócrates

Site do PS ficou com este aspecto

O site oficial do Partido Socialista foi este domingo alvo de um ataque de piratas informáticos, identificados como movimento #Antisec PT

Os 'hackers' referem a existência de uma alegada conta off-shore da família do ex-primeiro-ministro José Sócrates, denominada Medes Holdings LLC.
"O Tugaleaks hoje presta homenagem a outro grande expoente da informação livre. O leak vem do Scribd do Bar do Alcides, e mostra as fortunas movimentadas pela empresa da família de José Sócrates numa Off-Shore 'escondida' até há bem pouco tempo", pode ler-se no site do PS.
Este tipo de ataques intensificou-se desde a última greve geral, no dia 24 de Novembro. Os sites do PSD, do Governo, do Parlamento, da empresa Águas de Portugal e do Hospital da Cruz Vermelha já foram alvo deste grupo.



in CM - ler notícia

Hoje é dia recordar a Guitarra (e a voz) irreverentes de Frank Zappa


29th October 1981 - The Palladium, New York City

Uma justa (e tardia) homenagem a um Grande Senhor

 


6 DE DEZEMBRO DE 2011

FUNDAÇÃO CALOUSTE GULBENKIAN • AUDITÓRIO 2


 ENTRADA LIVRE

09.30 Abertura
Guilherme d’Oliveira Martins, Presidente do Centro Nacional de Cultura
Emílio Rui Vilar, Presidente da Fundação Calouste Gulbenkian

10.00 O HOMEM
António Barreto, Eduardo Lourenço, Guilherme d’Oliveira Martins

11.35 O POLÍTICO
Augusto Ferreira do Amaral, Luís Coimbra, Diogo Freitas do Amaral

14.30 O PROFESSOR
Carlos Braumann, Aurora Carapinha, Ário Lobo de Azevedo

15.50 O VISIONÁRIO
Manuela Raposo Magalhães, Nuno Portas, Margarida Cancela d’Abreu, Viriato Soromenho Marques

17.10 Depoimentos
Duque de Bragança, Miguel Sousa Tavares, Pedro Roseta, Maria Calado, Alberto Vaz da Silva

18.00 Encerramento
Mário Soares, Gonçalo Ribeiro Telles



in 31 da Armada - post de Luís Filipe Coimbra

O Caudillo de España Francisco Franco nasceu há 119 anos



Francisco Paulino Hermenegildo Teódulo Franco y Bahamonde (Ferrol, 4 de dezembro de 1892 - Madrid, 20 de novembro de 1975) foi um militar, chefe-de-estado, ditador espanhol, Regente do Reino de Espanha desde outubro de 1939 até sua morte, em 1975.

Há 31 anos morreram misteriosamente o Primeiro Ministro e o Ministro da Defesa de Portugal

Francisco Manuel Lumbrales de Sá Carneiro GC TEGC CGC L (Porto, 19 de Julho de 1934 - Camarate, 4 de Dezembro de 1980) foi um advogado e político português, fundador e líder do Partido Popular Democrático / Partido Social Democrata, e ainda Primeiro-Ministro de Portugal, durante cerca de onze meses, no ano de 1980.
Nascido no Porto no dia 19 de Julho de 1934, cresceu no seio de uma família da alta burguesia do Porto. Era filho do advogado José Gualberto Chaves Marques de Sá Carneiro, natural de Barcelos, e de Maria Francisca Judite Pinto da Costa Leite, natural de Salamanca, filha do 2º conde de Lumbrales. Era sobrinho do professor João Pinto da Costa Leite.
Advogado de profissão, licenciado pela Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa, foi eleito pelas listas da Acção Nacional Popular, o partido único do regime salazarista, para a Assembleia Nacional, convertendo-se em líder da Ala Liberal , onde desenvolveu diversas iniciativas tendentes à gradual transformação da ditadura numa democracia típica da Europa Ocidental. Colaborou com Mota Amaral na elaboração de um projecto de revisão constitucional, apresentado em 1970. Não tendo alcançado os objectivos aos quais se propusera, viria a resignar ao cargo de deputado com outros membros da Ala Liberal, entre os quais Francisco Pinto Balsemão e Magalhães Mota. Foi, no entanto, na cidade do Porto, sua cidade natal, que o Partido Social Democrata teve a sua génese, em parte, no diálogo entre amigos e colegas dos meios republicanos do Porto, como Miguel Veiga, Artur Santos Silva (pai) ou Mário Montalvão Machado. Sá Carneiro professava o republicanismo e a laicidade como as formas de organização estrutural do Estado Português, como refere na célebre entrevista de 1973 concedida a Jaime Gama no Jornal República: " Os conceitos de catolicismo progressista e de democracia cristã são bastante equívocos para mim – e não aceito enquadrar-me em qualquer deles. Entendo que os partidos políticos – que considero absolutamente indispensáveis a uma vida política sã e normal – não carecem de ser confessionais, nem devem sê-lo. Daí que não me mostre nada favorável, nem inclinado, a filiar-me numa democracia cristã. É evidente que a palavra pode não implicar nenhum conceito confessional e nesse sentido apresentar-se apenas como um partido que adopte os valores cristãos. Simplesmente, em política, parece-me que os valores não têm que ter nenhum sentido confessional e, portanto, se amanhã me pudesse enquadrar em qualquer partido, estou convencido de que, dentro dos quadros da Europa Ocidental, comummente aceites, iria mais para um, partido social-democrata." Foi no escritório dos maçons Mário Cal Brandão e António Macedo, conhecido como "A Toca", que o Partido Popular Democrático tem, em parte, a sua génese: nestes meios republicanos do Porto de resistência ao Estado Novo, alguns maçons como Artur Santos Silva (pai) e outros republicanos sem serem maçons como Mário Montalvão Machado, defendiam a ideia de criar um partido social-democrata de tipo europeu, para além do PPD/PSD ter sido gerado nos escritórios de Francisco Sá Carneiro e de Mário Montalvão Machado da Rua da Picaria, no Porto, no diálogo político frequente entre os dois colegas e amigos.
Em Maio de 1974, após a Revolução dos Cravos, Sá Carneiro fundou o Partido Popular Democrático (PPD), entretanto redesignado Partido Social Democrata (PSD), juntamente com Francisco Pinto Balsemão e Joaquim Magalhães Mota. Torna-se o primeiro Secretário-Geral do novo partido.
Nomeado Ministro (Sem Pasta) em diversos governos provisórios, seria eleito deputado à Assembleia Constituinte em 1975 e, em 1976, eleito deputado (na I Legislatura) à Assembleia da República.
Em Novembro de 1977, demitiu-se da chefia do partido, mas seria reeleito no ano seguinte para desempenhar a mesma função.
Em finais de 1979, criou a Aliança Democrática, uma coligação entre o seu PPD/PSD, o Partido do Centro Democrático Social (CDS) de Diogo Freitas do Amaral, o Partido Popular Monárquico (PPM) de Gonçalo Ribeiro-Telles, e alguns independentes. A coligação vence as eleições legislativas desse ano com maioria absoluta. Dispondo de uma ampla maioria a apoiá-lo (a maior coligação governamental até então desde o 25 de Abril), foi chamado pelo Presidente da República Ramalho Eanes para liderar o novo executivo, tendo sido nomeado Primeiro-Ministro a 3 de Janeiro de 1980, sucedendo assim a Maria de Lurdes Pintasilgo.
Francisco Sá Carneiro faleceu na noite de 4 de Dezembro de 1980, em circunstâncias trágicas e nunca completamente esclarecidas, quando o avião no qual seguia se despenhou em Camarate, pouco depois da descolagem do aeroporto de Lisboa, quando se dirigia ao Porto para participar num comício de apoio ao candidato presidencial da coligação, o General António Soares Carneiro. Juntamente com ele faleceu o Ministro da Defesa, o democrata-cristão Adelino Amaro da Costa, bem como a sua companheira Snu Abecassis, para além de assessores, piloto e co-piloto.
Nesse mesmo dia, Sá Carneiro gravara uma mensagem de tempo de antena onde exortava ao voto no candidato apoiado pela AD, ameaçando mesmo demitir-se caso Soares Carneiro perdesse as eleições (o que viria de facto a suceder três dias mais tarde, sendo assim o General Eanes reeleito para o seu segundo mandato presidencial). Dada a sua trágica morte, noticiada ao país na RTP por Diogo Freitas do Amaral, pode-se muito bem especular sobre se teria ou não demitido em função dos acontecimentos subsequentes.
Trinta anos depois dos acontecimentos, contudo, continuam a existir duas teses relativas à sua morte: a de acidente (eventualmente motivado por negligência na manutenção do avião), ou a de atentado (neste último caso, desconhecendo-se quem o perpetrara e contra quem teria sido ao certo - Sá Carneiro ou Amaro da Costa).




Adelino Manuel Lopes Amaro da Costa GC IH (Algés, 18 de Abril de 1943Camarate, 4 de Dezembro de 1980) foi um engenheiro e político português.
Engenheiro civil, licenciado em 1966, foi assistente do Instituto Superior Técnico e director do Gabinete de Estudos e Planeamento do Ministério da Educação Nacional, sob a chefia de José Veiga Simão. Durante o período académico, dirigiu o jornal O Tempo. Cumpriu o serviço militar na Marinha de Guerra. Após a Revolução dos Cravos, influenciado pela Democracia Cristã, foi um dos fundadores do então Centro Democrático Social, hoje CDS - Partido Popular. Foi um dirigente destacado, ao lado de Diogo Freitas do Amaral, Francisco Lucas Pires e Luís Beiroco. Exerceu os cargos de primeiro secretário-geral do CDS, em 1974, deputado à Assembleia Constituinte, entre 1975 e 1976, e deputado à Assembleia da República, até 1980, onde presidiu ao Grupo Parlamentar do CDS. Colaborou nos jornais Expresso e O Século. Após a vitória da Aliança Democrática, nas eleições legislativas de 1980, foi-lhe atribuída a pasta da Defesa Nacional do VI Governo Constitucional, tornando-se assim o primeiro civil a assumir o cargo de ministro da Defesa, depois do 25 de Abril.
Na noite de 4 de Dezembro de 1980, é vítima do despenho de um avião em Camarate, onde viajava em direcção ao Porto, em conjunto com a sua esposa, o então primeiro-ministro Francisco Sá Carneiro e a companheira deste, Snu Abecassis. Sá Carneiro e Amaro da Costa iriam participar num comício de apoio a Soares Carneiro, o candidato da AD nas eleições presidenciais de 1980.

Frank Zappa morreu há 18 anos

Frank Vincent Zappa (21 de Dezembro de 1940, Baltimore - 4 de Dezembro de 1993, Laurel Canyon, Los Angeles) foi um compositor, guitarrista, produtor de gravação e diretor de cinema. Em uma carreira de mais de trinta anos, a sua obra musical estendeu-se pelo rock, fusion, jazz, música eletrónica, música concreta e música clássica. Ele também dirigiu longas-metragens e videoclipes e desenhou capas de álbuns seus. Zappa produziu quase todos os seus 60 álbuns que lançou com a banda Mothers of Invention, grupo que o acompanhou por boa parte da carreira e teve sua formação mudada muitas vezes, e como artista solo.
Na adolescência, ele adquiriu um gosto por compositores de música de vanguarda baseada na percussão, como Edgard Varèse, e também pelo rhythm and blues dos anos 1950. Zappa começou a escrever música clássica no ensino médio, à mesma época em que tocava bateria em bandas de rhythm and blues - ele fez a troca para a guitarra posteriormente. Compositor e performista da sua própria música, com influências diversas, o seu trabalho é praticamente impossível de ser categorizado. O seu álbum de estreia com o Mothers of Invention, Freak Out!, combinava canções no formato convencional do rock and roll com improvisações coletivas e colagens de som realizadas em estúdio. Os seus últimos álbuns também continham essa abordagem eclética e experimental, independentemente de o formato fundamental ser rock, jazz ou clássica. Ele escreveu as letras de todas as suas canções, as quais - frequentemente humoristicamente - refletiam a sua visão iconoclástica dos processos sociais e políticos, estruturas e movimentos estabelecidos. Era um grande crítico do método de educação e da religiões, e um forte defensor da liberdade de expressão, da autodidática e da abolição da censura.
Zappa foi um artista altamente produtivo e prolífico e ganhou aclamação da crítica. Muitos de seus álbuns são considerados essenciais na história do rock do jazz. Ele é considerado um dos guitarristas mais originais de seu tempo. Ele também continua sendo uma grande influência para músicos e compositores. Alcançou algum sucesso musical, particularmente na Europa, e pela maior parte de sua carreira trabalhou como artista independente. Postumamente, Zappa foi incluído no Rock and Roll Hall of Fame, em 1995, e ganhou um prémio Grammy, em 1997.
Frank Zappa faleceu em consequência de um cancro da próstata em 1993. Ele teve quatro filhos: Moon Unit, Dweezil, Ahmet Emuukha Rodan e Diva Thin Muffin Pigeen.