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segunda-feira, outubro 10, 2011
Solomon Burke morreu há um ano
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David Lee Roth - 57 anos
Edith Piaf morreu há 48 anos
Orson Welles morreu há 26 anos
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Verdi nasceu há 198 anos
O meu Super-Homem morreu há 7 anos
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Marcadores: acidente, Christopher Reeve, cinema, Super-Homem
Há 50 anos uma erupção provocou a evacuação da ilha Tristão da Cunha
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Marcadores: erupção, evacuação, Tristão da Cunha, vulcanismo, Vulcão
Música para ver se chove...
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domingo, outubro 09, 2011
Canção com poesia de El-Rei D. Dinis
Non chegou, madre, o meu amigo
Non chegou, madre, o meu amigo,
e hoj'ést'o prazo saído!
ai, madre, moiro d'amor!
Non chegou, madre o meu amado
e hoj'ést'o prazo passado!
ai, madre, moiro d'amor!
E hoj'ést'o prazo saído!
Por que mentiu o desmentido?
ai, madre, moiro d'amor!
E hoj'ést'o prazo passado!
Por que mentiu o perjurado?
ai, madre, moiro d'amor!
Por que mentiu o desmentido
pesa-mi, pois per si é falido.
ai, madre, moiro d'amor!
Por que mentiu o perjurado
pesa-mi, pois mentiu a seu grado.
ai, madre, moiro d'amor.
A celebração de D. Dinis por Fernando Pessoa
D. Dinis
Na noite escreve um seu Cantar de Amigo
O plantador de naus a haver,
E ouve um silêncio múrmuro consigo:
É o rumor dos pinhais que, como um trigo
De Império, ondulam sem se poder ver.
Arroio, esse cantar, jovem e puro,
Busca o oceano por achar;
E a fala dos pinhais, marulho obscuro,
É o som presente desse mar futuro,
É a voz da terra ansiando pelo mar.
in Mensagem - Fernando Pessoa
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El-Rei D. Dinis - o seu mais famoso poema
Ai, flores, ai, flores do verde pino
Ai, flores, ai, flores do verde pino,
se sabedes novas do meu amigo?
Ai, Deus, e u é?
Ai, flores, ai, flores do verde ramo,
se sabedes novas do meu amado?
Ai, Deus, e u é?
Se sabedes novas do meu amigo,
aquel que mentiu do que pôs comigo?
Ai, Deus, e u é?
Se sabedes novas do meu amado,
aquel que mentiu do que mi à jurado?
Ai, Deus, e u é?
Vós me preguntades polo vosso amigo?
E eu ben vos digo que é sano e vivo.
Ai, Deus, e u é?
Vós me preguntades polo vosso amado?
E eu ben vos digo que é vivo e sano.
Ai, Deus, e u é?
E eu ben vos digo que é sano e vivo
e seerá vosco ante o prazo saido.
Ai, Deus, e u é?
E eu ben vos digo que é vivo e sano
e seerá vosco ante o prazo passado.
Ai, Deus, e u é?
Cantiga de Amor de El-Rei D. Dinis - O que vos nunca cuidei a dizer
Postado por Geopedrados às 16:00 0 bocas
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Portugal e a Ciência estão mais pobres
Luís Archer era natural do Porto, mas viveu grande parte da vida em Lisboa. O biólogo nasceu a 5 de maio de 1928, e aos 21 anos entrou para a Companhia de Jesus.
Entre 1943 e 1960 completou as licenciaturas em ciência biológicas, filosofia e depois teologia. Apesar de ter terminado o curso em biologia com uma média de 18, Luís Archer queria dedicar-se às humanidades. Mas foi o seu superior, o padre Lúcio Craveiro da Silva, que pediu para prosseguir na biologia, já que tinha um currículo nessa disciplina e havia poucos jesuítas especialistas em ciências.
Archer escolheu então a genética molecular, uma área que na década de 1960 era o futuro. “Fui para os Estados Unidos, tive muita dificuldade no princípio. Tinham passado 15 anos após a minha licenciatura. O que eu não tinha esquecido já não era igual. Mas pensei: tem que ser a sério e tem que ser uma matéria que sirva o país”, explicou numa entrevista ao PÚBLICO dada em 2006.
Terminou o doutoramento nos Estados Unidos e voltou para Portugal, onde teve que repetir o doutoramento, na Faculdade de Ciências do Porto, já que na altura não havia equivalências.
Em 1971 inicia os trabalhos científicos no Laboratório de Genética Molecular no Instituto Gulbenkian de Ciências, onde permanece durante 20 anos. É nesta altura que introduz o estudo da genética molecular na Universidade portuguesa. No laboratório estuda o processo de transformação nas bactérias, onde existe transferência de material genético de uma bactéria para a outra.
O interesse pela evolução do conhecimento científico e a capacidade crescente da tecnologia transformar a natureza faz com que se envolva em temas como a bioética. Entre 1996 e 2001 assume a presidência do Conselho Nacional de Ética para as Ciências da Vida. Ao longo das décadas lança vários livros sobre ciência e bioética, o último em 2006, intitulado “Da Genética à Bioética”.
Sobre a evolução científica, iria dizer em 2006, quando recebeu o prémio Manuel Antunes, aos 80 anos, que a tecnociência é “indispensável para o progresso das civilizações, mas não se pode tornar um absoluto”. Na entrevista ao PÚBLICO apesar de defender que a ciência estava mais humilde do que no passado, Archer revelava uma preocupação em relação à corrente do trans-humanismo – a ideia que o homem é uma máquina e que é possível aperfeiçoá-la: “O homem acabará com os sentimentos e os afectos, e será reduzido a reacções químicas e a potenciais eléctrodos que podem ser inseridos no indivíduo. (…) É muito funda no ser humano [a ideia de] mecanizar, reduzir todo o fenómeno humano a equações, a química, fórmulas, traços.”
Nos últimos quarenta anos, a casa do padre em Lisboa era a Residência de Escritores “Brotéria”. Desde 2010 que vivia na Enfermaria do Colégio S. João de Brito.
Com a sua morte desaparece um homem que acreditava que a ciência e a religião eram “dois mundos independentes, ainda que convergentes”, como citou Walter Osswald, à data conselheiro do Instituto de Bioética da Universidade Católica Portuguesa, numa crónica do PÚBLICO, quando Archer fez 80 anos, a 5 de Maio de 2006. “Sem impor coisa alguma, Luís Archer ensina, estimula, convoca a servir e a exaltar a humanidade.”
NOTA: uma grande perda para a Ciência, para Portugal, para a Igreja Católica e para os Jesuítas - fica o seu trabalho, o seu exemplo e o muito que fez bem ao que amava. Para perceberem melhor o quero dizer, sugere-se a leitura da entrevista citada na notícia:
Postado por Adelaide Martins às 10:58 0 bocas
Marcadores: Biologia, genética, Igreja Católica, jesuítas, Luís Archer
A chuva de estrelas e a observação de ontem
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O militar francês de origem judaica Alfred Dreyfus nasceu há 152 anos
Postado por Fernando Martins às 01:52 0 bocas
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Jacques Brel morreu há 33 anos
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Schindler morreu há 37 anos
Postado por Fernando Martins às 01:41 0 bocas
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O astronomo e físico Karl Schwarzschild nasceu há 138 anos
Postado por Fernando Martins às 01:38 0 bocas
Marcadores: Alemanha, astronomia, buracos negros, Física, Karl Schwarzschild
Thelonious Monk nasceu há 94 anos
Hoje é o dia de aniversário de dois Lennon
Postado por Fernando Martins às 01:34 0 bocas
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