quinta-feira, maio 09, 2024

Aldo Moro foi assassinado pelas Brigadas Vermelhas há 46 anos...

       
Ocupou por cinco vezes o cargo de primeiro-ministro da Itália. Membro ativo da Igreja Católica, foi um dos líderes mais destacados da democracia cristã na Itália.
Sequestrado a 16 de março de 1978 pelo grupo terrorista Brigadas Vermelhas, foi assassinado depois de 55 dias de cativeiro.
Há várias teorias acerca os motivos da recusa do governo italiano em negociar a libertação de Aldo Moro com os sequestradores e sobre os interesses envolvidos no seu sequestro e morte. Segundo o historiador Sergio Flamigni, as Brigadas Vermelhas foram usadas pela Gladio, rede dirigida pela NATO, de modo a justificar a manutenção da estratégia da tensão. O filósofo Antonio Negri chegou a ser preso, acusado de ser o inspirador da ação das Brigadas Vermelhas e do assassinato de Aldo Moro.
       
       

Tenzing Norgay morreu há 38 anos...

 
Sardar Tenzing Norgay
(Khumbu, maio de 1914 - Darjeeling, 9 de maio de 1986) foi um alpinista e guia de alta montanha sherpa nepalês, tendo sido o primeiro homem a chegar ao topo do monte Everest, em companhia de Edmund Hillary.
  
Depois de várias tentativas, Norgay conseguiu estar entre os primeiros a chegar ao cume do monte Everest, quando da expedição liderada por John Hunt em 29 de maio de 1953. Edmund Hillary e Tenzing Norgay foram os primeiros a atingir o pico.
Uma vez que não era conhecida a data exata do seu nascimento, ele passou a usar a data desta vitória para celebrar o seu aniversário.
Em 1952, Tenzing tinha atingido uma altitude jamais alcançada anteriormente, 8599 m, com a equipa de uma expedição suíça dirigida por Raymond Lambert. Tenzing tornou-se em seguida responsável pelo treinamento in situ do Instituto de Alpinismo do Himalaia (Himalayan Montaineering Institute), em Darjeeling. Em 1978 ele fundou a empresa Tenzing Norgay Adventures, propondo escaladas no Himalaia.
Desde 2003, essa empresa é dirigida pelo filho de Tenzing Norgay e que se chama Jamling Tenzing Norgay, que também escalou o Everest em 1996.

 


Baptista-Bastos morreu há sete anos...


Armando Baptista-Bastos (Lisboa, 27 de fevereiro de 1933 – Lisboa, 9 de maio de 2017) foi um jornalista e escritor português

 
Biografia
Nascido no Bairro da Ajuda, ficou órfão de mãe precocemente, aos seis anos de idade. A profissão do pai, tipógrafo - viria a ser chefe de tipografia em O Século - despertará em Baptista-Bastos um interesse pela imprensa e, reflexamente, pela literatura, que o acompanhará pela vida fora. Contudo, na infância, Baptista-Bastos aspirava tornar-se arquiteto, tendo frequentado com esse intuito a Escola de Artes Decorativas António Arroio, em Lisboa. Também estudou francês no Liceu Francês Charles Lepierre.
Aos 14 anos publicou os seus primeiros contos na secção infantil do Diário Popular. Aos 19 entrou como estagiário para a redação d' O Século, instituição conhecida à época no meio da imprensa por «universidade» do jornalismo. O chefe de redação, Acúrsio Pereira foi decisivo nos primeiros anos de Baptista-Bastos como jornalista, fazendo-o trabalhar em rotatividade em todas as secções do jornal. Em 1953 tornou-se subchefe de redação da revista O Século Ilustrado, assinando uma coluna de crítica, comentário de cinema, e iniciando, assim, um estilo jornalístico próprio, inovador, mas frequentemente tido como controverso e polémico.
Baptista-Bastos participou na Revolta da Sé em 1959, e embora não tenha sido sequer julgado, foi despedido d'O Século em abril de 1960, dada a inconveniência para o jornal em manter um opositor declarado do regime salazarista na sua redação. Desempregado e sob o controlo da polícia política, chegou a pensar exilar-se em Paris, mas conseguiu subsistir, na clandestinidade. Sob o pseudónimo de Manuel Trindade, redigiu notícias para a RTP e colaborou em diversos documentários da estação pública, realizados por Fernando Lopes (Cidade das Sete Colinas, Os Namorados de Lisboa, Este século em que vivemos) e Baptista Rosa (O Forcado, a que ficaria associada a imagem de Augusto Cabrita e a música Scketchs of Spain, de Miles Davies).
Em fevereiro de 1962, Baptista-Bastos vai com Fernando Lopes durante um mês para a Ericeira, para fazer a adaptação do romance Domingo à tarde, de Fernando Namora. Foi lá que escreveu a primeira versão do seu primeiro livro de ficção, O Secreto Adeus, uma crítica ao jornalismo que existia na altura. A associação a Fernando Lopes levaria ainda Baptista-Bastos a colaborar com o realizador no primeiro filme da autoria deste, Belarmino, obra-chave do Cinema Novo Português, como autor da entrevista a Belarmino Fragoso.
Proibido de colaborar na RTP por ordem direta do diretor do Secretariado Nacional de Informação, César Moreira Baptista, ficou mais uma vez no desemprego, passando sazonalmente pela redação da Agence France Press, em Lisboa. Pouco tempo depois, entrou para o jornal República. No entanto, resolveu aceitar o convite de Raúl Solnado, que então procurava lançar-se como ator no Brasil, e que tinha sido contratado pela TV Rio, e acompanhá-lo na qualidade de seu secretário. Por coincidência, quando o jornalista chegou ao Brasil deu-se o golpe militar contra o presidente Goulart, fazendo Batista-Bastos a cobertura dos acontecimentos subsequentes, redigindo notícias para o jornal República, que nunca chegarão a ser publicadas, por impedimento da censura.
Volvidos oito meses, de regresso a Portugal, Baptista-Bastos regressa ao República, mas não por muito tempo, pois é convidado para integrar o Diário Popular. Neste matutino irá permanecer por cerca de duas décadas, mais precisamente, 23 anos, desde 1965 até 1988, ficando para sempre associado a este jornal, onde assinou centenas de peças, entre reportagens, entrevistas e crónicas. Foi também aí que teve oportunidade de viajar e escrever sobre Portugal e muitos outros países europeus, americanos, africanos, e contactar e entrevistar inúmeras personalidades, da política, à cultura e ao desporto, mas sem deixar de revelar a opinião e o sentimento do povo anónimo.
Fez ainda parte das redações do Europeu, de João Soares Louro, e de O Diário, bem como das revistas Almanaque, Gazeta Musical e Todas as Artes, Época e Sábado.
Como cronista, teve igualmente uma extensa colaboração; com o Jornal de Notícias, A Bola, Diário de Notícias, Jornal de Negócios e a revista Tempo Livre, editada pelo INATEL. Também na rádio leu as suas crónicas na Antena 1 e na Rádio Comercial.
Foi um dos fundadores do semanário O Ponto, periódico onde registou uma série de entrevistas semanais, entre outros textos e reportagens, posteriormente editadas no livro O Homem em Ponto.
Apresentou na televisão o programa de entrevistas Conversas Secretas, emitido na SIC. A convite do jornal Público, realizou também uma série de 16 célebres entrevistas, com o título «Onde é que você estava no 25 de Abril?», posteriormente editadas em CD-ROM, uma pergunta que se tornou icónica da imagem de Baptista-Bastos e recorrente em entrevistas de caráter biográfico, por outros jornalistas.
Faleceu a 9 de maio de 2017, aos 84 anos de idade, no Hospital de Santa Maria, em Lisboa, onde se encontrava internado há várias semanas.
  

Dave Gahan, o vocalista dos Depeche Mode, comemora hoje 62 anos

   

Biografia
Muito popular pela sua voz poderosa, expressão, animação e interação com o público nos shows, também lançou um disco a solo em 2003, chamado “Paper Monsters”, onde demonstra a sua criatividade e habilidade como compositor e músico. Até uma harmónica e um piano de criança (da filha dele) são tocados no álbum.
O seu histórico de asneiras inclui roubo de carros, vandalismo, drogas e graffitis na cidade de Basildon, Inglaterra. Antes de fazer 14 anos, já tinha ido para o tribunal de menores três vezes, possivelmente pelos problemas familiares que sofria na época, como a descoberta do seu verdadeiro pai. Já foi preso também por posse de drogas (heroína).
Foi convidado por Vince Clarke para fazer parte dos Depeche Mode, após impressioná-lo com a sua performance com a canção "Heroes", de David Bowie, em 1980. Foi Dave que sugeriu o nome "Depeche Mode" para a banda, depois de ter visto uma revista francesa com o mesmo nome. Dave também compôs, dentro dos Depeche Mode, as músicas "Suffer Well", "I Want It All" e "Nothing is Impossible", do álbum Playing The Angel. "Suffer Well" virou um single.
O cantor possui álbuns a solo lançados, sendo o seu primeiro trabalho o álbum Paper Monsters, de 2003 e o segundo, Hourglass, de 2007. Em 2012 e 2015, respectivamente, ele também contribuiu com vocais e letras para os álbuns The Light the Dead See e Angels & Ghosts do Soulsavers.
David é casado com Jennifer Sklias-Gahan, de quem tem uma filha, Stella Rosa. Do seu primeiro casamento, com Joanne, tem um filho, Jack. Já trabalhou como pedreiro, repositor de supermercado e vendedor de bebidas.
    
 
in Wikipédia

 


Little Richard morreu há quatro anos...

  
Richard Wayne Penniman (Macon, Georgia, 5 de dezembro de 1932 - Tullahoma, 9 de maio de 2020), foi um cantor, compositor e pianista dos Estados Unidos. Foi eleito pela Rolling Stone como o 8º maior artista da música de todos os tempos.
Na sua infância, na Geórgia, Little Richard cresceu ouvindo cantores arrebatadores de gospel nas igrejas negras e isto influenciou o seu modo de cantar. Aprendeu a tocar piano na adolescência e se tornaria um dos desbravadores do rock, misturando boogie-woogie, Rhythm & Blues e música gospel, criando um estilo único: uma música agressiva, vibrante, intensa, tocada acelerada ao piano.
Começou a gravar em 1955, subindo nas paradas com a música "Tutti Frutti" (gravada também por Elvis Presley). Seguiram-se hits como "Lucille", "Keep A Knockin" (cuja introdução de bateria influenciou o Led Zeppelin na música "Rock & Roll"), "Long Tall Sally", "Rip it up", "Jenny Jenny" entre outros. Little Richard teria injetado funk no rock and roll durante este período, através dos saxofones de sua banda The Upsetters, em meados da década de 50, influenciando bastante desenvolvimento desse género musical. Richard tornou-se um astro, mas era atormentado por questões religiosas ligadas à sua bissexualidade, pois cresceu numa cultura cristã e conservadora. Por fim, em 1958, largou a carreira após uma excursão a Austrália para dedicar-se à religião. Tornou-se pastor e gravou canções gospel. Em 1962, entretanto, voltou aos palcos em uma turnê com shows de abertura dos Beatles e do Rolling Stones.
O interesse da cultura pop britânica pelos pioneiros do rock americano fez com que realizasse diversos shows em clubes ingleses, ao longo dos anos 60, sempre interpretando seus grandes sucessos. Também na América, buscou revitalizar sua carreira gravando canções de padrão soul, mas sempre foi mais reconhecido pelo seu repertório de seus anos iniciais. Nos anos 70, embora sempre respeitado por seu pioneirismo, dedicou-se mais a eventos nostálgicos celebrando as "origens" do rock' roll do que a uma carreira artística efetiva, gravando poucas canções inéditas.
 
 
     

 


A Rita Lee morreu há um ano...

(imagem daqui)

 

Rita Lee Jones de Carvalho (São Paulo, 31 de dezembro de 1947 - São Paulo, 8 de maio de 2023) foi uma cantora, compositora, multi-instrumentista, atriz, escritora e ativista brasileira. Era conhecida como a "rainha do rock brasileiro". Rita alcançou a marca de 55 milhões de discos vendidos, sendo a quarta artista mais bem-sucedida neste sentido no Brasil, atrás de Tonico & Tinoco, Roberto Carlos e Nelson Gonçalves. Ela construiu uma carreira que começou com o rock mas que ao longo dos anos flertou com diversos géneros, como a psicodelia durante a era do tropicalismo, o pop rock, disco, new wave, a MPB, bossa nova e eletrónica, criando um hibridismo pioneiro entre géneros internacionais e nacionais.

Rita é considerada uma das mulheres mais influentes do Brasil, sendo referência para aqueles que vieram a usar guitarra a partir de meados dos anos 1970. Ex-integrante do grupo Os Mutantes (1966–1972) e dos Tutti Frutti (1973–1978), participou de importantes revoluções no mundo da música e da sociedade. Suas canções, em geral regadas com uma ironia ácida ou com uma reivindicação da independência feminina, tornaram-se omnipresentes nas paradas de sucesso, sendo as mais populares "Ovelha Negra", "Mania de Você", "Lança Perfume", "Agora Só Falta Você", "Baila Comigo", "Banho de Espuma", "Desculpe o Auê", "Erva Venenosa", "Amor e Sexo", "Reza", "Menino Bonito", "Flagra" e "Doce Vampiro", dentre outras. O álbum Fruto Proibido (1975), lançado com a banda Tutti Frutti, é comummente visto como um marco fundamental na história do rock brasileiro, considerado por alguns como sua obra-prima.

Em 1976, começou um relacionamento amoroso com o guitarrista Roberto de Carvalho, que desde então tem sido o parceiro da maioria de suas canções. Tiveram três filhos, entre eles Beto Lee, também guitarrista, que acompanhava os pais nos shows. Rita era vegana e defensora dos direitos dos animais. Com uma carreira que alcançou os 60 anos, a artista passou da inovação e do gueto musical dos anos 1960 e 1970 para as baladas românticas de muito sucesso nos anos 1980 e uma revolução musical, tendo apresentado-se com inúmeros artistas que variam de Elis Regina e João Gilberto à banda Titãs. Em outubro de 2008, a revista Rolling Stone promoveu a lista dos cem maiores artistas da música brasileira, onde Rita ocupa o 15° lugar. Em 2023, Rita, que havia sido diagnosticada com cancro do pulmão dois anos antes, morreu aos 75 anos, em 8 de maio.

    

(...)

    

Em maio de 2021, ao realizar um exame de saúde de rotina, foi diagnosticada com um tumor primário no pulmão esquerdo, aos 73 anos de idade. Em abril de 2022, os exame feitos pela artista já não detetaram mais a presença do tumor em seu organismo. Em fevereiro de 2023, Rita foi internada no hospital Albert Einstein, em São Paulo, em estado "extremamente delicado". Algumas horas após a informação ser divulgada, o marido da cantora, Roberto, disse em suas redes sociais que a internação seria "para exames e avaliações", e pediu privacidade. No início de março, o filho da cantora, João Lee, disse em suas redes sociais que a mãe estava bem, tranquilizando os fãs. No mesmo mês, Rita obteve alta do hospital.

No dia 8 de maio de 2023 o seu estado de saúde piorou novamente e ela morreu, cercada de sua família, no seu apartamento em São Paulo. A sua família anunciou que o seu velório ocorreria no Planetário do Ibirapuera em 10 de maio, sendo aberto ao público. O presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, decretou luto oficial de três dias de pesar pelo seu falecimento. "Uma artista à frente do seu tempo. Julgava inapropriado o título de rainha do rock, mas o apelido faz jus a sua trajetória", afirmou em nota. Segundo o jornal Correio Braziliense, Rita Lee deixou uma herança estimada em cerca de 30 milhões de reais. Além do património, que rende direitos de autor, a artista deixou negócios, imóveis e uma extensa gama de investimentos.

 

 in Wikipédia

 


Viva a Europa - livre, e de Kiev a Lisboa....!

 

Fausto - Europa, querida Europa
  
Europa nascida na Ásia profunda
ó filha do rei fenício Agenor
que Zeus entranhado no corpo de um touro
levou-te p'ra Creta cativo de amor
Europa é de Homero
de helénicas formas
do fórum romano e da cruz
de tantas nações
ariana e semita
ventre das descobertas
da luz
do diverso sistema do modo diferente
da era da guerra e agora da paz
és assim querida Europa
  
vem que eu te quero toda do mar à montanha
vem que eu quero muito mais bela que o mar
vem vencendo cizânias que os povos sem feudos
sempre se amaram brilhantes em todo o lugar
o teu chão não é traste
de meros mercados
de pauta aduaneira
ou cifrão
é um terrunho de almas
uma ideia
um desejo
de uma nova maneira
em fusão
desfazendo complexos de mapas cor-de-rosa
sem a má consciência no verso e na prosa
só por ti querida Europa
  
para que sejas tu mesma a decidir o teu uso
para que sejas tu mesma ainda mais natural
não me toques o "beat" à americana
que esse já nós conhecemos na versão original
aguenta-te firme
livre de imitações
espera só mais um pouco
já vai
o que resta e o que sobra
aquela mesma saudade
toda a imaginação
ainda mais
não sentes um vago um suave cheiro a sardinhas
a algazarra nas ruas e o troar dos tambores
somos nós querida Europa

quarta-feira, maio 08, 2024

Nova teoria sobre a primeira migração de humanos para a América

Os primeiros humanos podem ter chegado à América numa “auto-estrada” de gelo

 

“Ponte de gelo” no que é hoje o estreito de Bering

 

A pesquisa sugere que os primeiros habitantes das Américas terão chegado ao continente no gelo, por onde terão caminhado e usado trenós para se deslocarem.

Um novo estudo publicado na revista PNAS sugere que, durante a última era glacial, o gelo marinho pode ter fornecido uma “auto-estrada” para os primeiros humanos alcançarem as Américas.

A pesquisa, apresentada em dezembro de 2023 na reunião anual da União Geofísica Americana, em São Francisco, destaca a importância do gelo marinho, além da hipótese anterior de que os migrantes viajaram de barco ao longo das costas do Pacífico.

Existem duas principais teorias sobre como as pessoas migraram para as Américas. A mais antiga sugere que a jornada ocorreu quando Beringia, a massa de terra que ligava a Ásia à América do Norte, estava relativamente livre de gelo.

No entanto, evidências crescentes sugerem que os viajantes navegaram ao longo das costas do Pacífico há mais de 15.000 anos, quando enormes camadas de gelo dificultavam a viagem por terra. Esta “auto-estrada de algas” poderia ter fornecido recursos abundantes em águas costeiras.

Determinar qual desses cenários é correto tem sido desafiador, especialmente porque muitos locais prováveis de ocupação humana durante a migração estão agora submersos no Mar de Bering.

A equipa de pesquisa, liderada por Summer Praetorius, paleoceanógrafa do U.S. Geological Survey, investigou sedimentos oceânicos ao longo da costa do Pacífico norte-americano. Os dados, em grande parte provenientes de fósseis microscópicos de plâncton, ajudaram a deduzir temperaturas oceânicas antigas, salinidade e cobertura de gelo marinho.

Os modelos climáticos da equipa revelaram que, há 20.000 anos, as correntes oceânicas tinham mais do dobro da força que têm hoje devido a ventos glaciais e níveis mais baixos do mar. Essas condições poderiam ter tornado a viagem para o sul por barco muito difícil e podem ter durado de 1.000 a 2.000 anos.

A equipa também descobriu que grande parte da região tinha gelo marinho durante o inverno até há cerca de 15.000 anos. Isto sugere que, em vez de remar contra estas correntes poderosas, os antigos migrantes para as Américas podem ter usado o gelo marinho como uma plataforma para caminhar.

Povos do Ártico modernos viajam ao longo do gelo marinho em trenós puxados por cães e motos de neve. Os primeiros migrantes para as Américas também podem ter usado uma “auto-estrada de gelo marinho” para se deslocar e caçar, chegando lentamente à América do Norte, escreve o Live Science.

Além disso, os dados climáticos sugeriram que as condições ao longo da rota costeira podem ter apoiado a migração entre há 24.500 e 22.000 anos, bem como há entre 16.400 e 14.800 anos, possivelmente com a ajuda do gelo marinho de inverno.

“Esta é uma combinação muito inteligente de dados ambientais passados e modelagem oceânica de ponta”, disse Jesse Farmer, paleoceanógrafo da Universidade de Massachusetts Boston.

No entanto, “a pergunta de um milhão de dólares ainda permanece: quando, como e por que os humanos se mudaram da Ásia para a América do Norte?” disse Farmer. “Precisamos de compilar abordagens de pesquisa e formas de saber. O estudo de Praetorius e outros é um excelente passo nessa direção.”

 

in ZAP

Robert Johnson nasceu há 113 anos...

   
Robert Leroy Johnson (Hazlehurst, Mississippi, 8 de maio de 1911Greenwood, Mississippi, 16 de agosto de 1938) foi um cantor e guitarrista norte-americano de blues. Johnson é um dos músicos mais influentes do Mississippi Delta Blues e é uma importante referência para a padronização do consagrado formato de doze compassos para o blues. Influenciou grandes artistas durante anos como Muddy Waters, Led Zeppelin, Bob Dylan, The Rolling Stones, Johnny Winter, Jeff Beck, e Eric Clapton, que considerava Johnson "o mais importante cantor de blues que já viveu". Foi considerado o 5º melhor guitarrista de todos os tempos pela revista norte-americana Rolling Stone.

Johnson nasceu em Hazlehurst, Mississippi. A sua data de nascimento oficialmente aceite (1911) provavelmente está errada. Registos existentes (documentos escolares, certidões de casamento e certidão de óbito) sugerem diferentes datas entre 1909 e 1912, embora nenhum contenha a data de 1911.
Robert Johnson gravou apenas 29 músicas de um total de 40 faixas, em duas sessões de gravação em San Antonio, Texas, em novembro de 1936 e em Dallas, Texas, em junho de 1937. Treze músicas foram gravadas duas vezes. As suas músicas continuam sendo interpretadas e adaptadas por diversos artistas e bandas, como Led Zeppelin, Eric Clapton, The Rolling Stones, The Blues Brothers, Red Hot Chili Peppers e The White Stripes.

Em 1938 durante uma apresentação no bar "Tree Forks" Johnson bebeu whisky envenenado com estricnina, supostamente preparado pelo dono do bar, o qual estava com ciumes por Jonhson ter flertado com a sua mulher. Sonny Boy Williamson, que estava tocando junto com Jonhson, havia alertado-o sobre o whisky, porém não lhe deu atenção. Johnson recuperou do envenenamento, mas contraiu uma pneumonia e morreu 3 dias depois, em 16 de agosto de 1938, em Greenwood, Mississippi. Há várias versões populares para sua morte: que haveria morrido envenenado pelo whisky, que haveria morrido de sífilis e que havia sido assassinado com arma de fogo. O seu certificado de óbito cita apenas "No Doctor" (Sem Médico) como causa da morte.
Outro mito popular recorrente sugere que Johnson vendeu a sua alma ao diabo, na encruzilhada das rodovias 61 e 49, em Clarksdale, Mississippi com a sua viola e uma garrafa de whisky adulterado, que o afinou um tom abaixo, devolveu para Johnson e tocou como toca nas gravações... fez isso em troca da proeza para tocar guitarra.
Este mito foi difundido principalmente por Son House, e ganhou força devido às letras de algumas de suas músicas, como "Crossroads Blues", "Me And The Devil Blues" e "Hellhound On My Trail". O mito também é descrito no filme de 1986 Crossroads, no episódio 8, da segunda temporada da série Supernatural e na faixa bônus da pág. 101 do livro Encruzilhada (Literata, 2011), do autor brasileiro Ademir Pascale. O mito ainda explica detalhes sobre ele ter saído desesperadamente do bar Tree Forks, sendo perseguido por cães pretos e foi encontrado com marcas de mordidas profundas, cortes em forma de cruz no rosto e seu violão intacto ao lado do corpo ensanguentado. Robert morreu de olhos abertos e uma expressão tranquila no rosto.

Johnson é frequentemente citado como "o maior cantor de blues de todos os tempos", ou mesmo como o mais importante músico do século XX, mas muitos ouvintes se desapontam ao conhecer o seu trabalho, pois o estilo peculiar do Delta Blues e o padrão técnico das gravações de sua época estão muito distantes dos padrões estéticos e técnicos atuais.
Embora Johnson certamente não tenha inventado os blues (há rumores de que foi Charley Patton a primeira estrela dos delta blues), que já vinha sendo gravado 15 anos antes das suas gravações, o seu trabalho modificou o estilo de execução, empregando mais técnica, riffs mais elaborados e maior ênfase no uso das cordas graves para criar um ritmo regular. As suas principais influências foram Son House, Leroy Carr, Kokomo Arnold, Charley Patton, e Peetie Wheatstraw. Johnson tocou com o jovem Howlin' Wolf e Sonny Boy Williamson (que afirma ter estado presente no dia do envenenamento de Johnson e o ter alertado sobre o whisky). Johnson influenciou Elmore James e Muddy Waters, e os blues elétrico de Chicago da década de 1950, foi criado em torno do estilo de Johnson. Há uma linha direta de influência entre a obra de Johnson e o rock and roll que se tornaria popular no pós-guerra.
Anos após sua morte, o grupo de admiradores de Johnson cresceu e inclui astros do rock como Keith Richards e Eric Clapton.
Em 1999 os The White Stripes lançaram no seu álbum de estreia homónimo uma canção de Johnson; Stop Breaking Down.

 


David Attenborough nasceu há 98 anos


Sir David Frederick Attenborough (Londres, 8 de maio de 1926) é um naturalista e apresentador britânico.

A sua carreira representa a voz e a face dos programas sobre História Natural nos últimos 57 anos. O seus inúmeros trabalhos foram feitos para a rede britânica de televisão BBC, da qual foi diretor de 1965 a 1972.
   

Ricky Nelson nasceu há 84 anos...

    
Eric Hilliard Nelson (Teaneck, 8 de maio de 1940De Kalb, 31 de dezembro de 1985), mais conhecido como Ricky Nelson, foi um cantor, compositor e ator dos Estados Unidos. Ele colocou cinquenta e três canções na Billboard Hot 100 entre 1957 e 1973, incluindo dezanove hits entre os dez primeiros colocados.
         

 


Paul Samwell-Smith celebra hoje oitenta e um anos

(imagem daqui)
   
Paul Samwell-Smith (born Paul Smith, 8 May 1943, in Richmond, Surrey) is an English musician and record producer. He was a founding member and the bassist of the 1960s English rock band the Yardbirds, which launched leading guitarists Eric Clapton, Jeff Beck and Jimmy Page to fame. As a youth, Samwell-Smith attended Hampton School with Yardbirds drummer Jim McCarty.

While in the Yardbirds, he co-produced and engineered much of their music, working with record producers such as Mickie Most, Simon Napier-Bell and Giorgio Gomelsky. Samwell-Smith was a major contributor to the original tracks written by the Yardbirds during his tenure with the band. He left the group in June 1966 to pursue a career as a record producer. 

 

The Yardbirds

In late May 1963, he formed the Yardbirds with Keith Relf, Anthony Topham, Chris Dreja, and Jim McCarty. During this period his primary instrument was a short-scale Epiphone Rivoli bass. He played on the UK albums, Five Live Yardbirds and Yardbirds (also known as Roger the Engineer) and on the US albums For Your Love, Having a Rave Up, and Over Under Sideways Down (which was Roger the Engineer retitled for the US market), all released on Epic Records. He provided background vocals on many songs like "Good Morning Little School Girl", "For Your Love", "Heart Full of Soul", "Evil Hearted You", and more. He composed the Gregorian chant arrangements and lyrics of the songs "Still I'm Sad" and "Turn Into Earth". While in the Yardbirds he started working on the technical side in the studio. In 1966, becoming tired of touring and wanting to focus on production, he left the Yardbirds and was replaced by Jimmy Page. The last Yardbirds album he played on was Roger the Engineer.

Regarding Samwell-Smith's years with the Yardbirds, a 2020 article in Guitar World opined: "As a bassist, Paul Samwell-Smith was solid and occasionally prominently inventive. No doubt, had he stuck to that he’d have been feted as an influence by many."

In the early 1980s, Samwell-Smith played in the Yardbirds reunion band Box of Frogs with original Yardbird members Chris Dreja and Jim McCarty. The Box of Frogs did not tour because Chris Dreja was busy with his photography and Samwell-Smith was busy in the recording studio.

He was inducted to the Rock and Roll Hall of Fame as a member of the Yardbirds in 1992.

 

Records and film
Producer

He went on to become a successful producer with credits including Cat Stevens' albums Tea for the Tillerman (1970), Teaser and the Firecat (1971) and Catch Bull at Four (1972). An article in The Washington Post praised Samwell-Smith's "deft, understated touch" on these recordings as a primary reason for their commercial success, and commented: "The chamber ensemble palette Samwell-Smith employed, consisting mainly of acoustic guitars, piano, upright bass and hand percussion, and the refined arrangements he crafted, perfectly complement the interior landscapes that Stevens was exploring. Stevens had the pure, raw talent, certainly, but it was Samwell-Smith who seemed to understand how best to transmute and position that talent for maximum artistic impact." Samwell-Smith also produced recordings for Jethro Tull, Carly Simon, Renaissance, Murray Head, Chris de Burgh, Beverley Craven, Toto Coelo, Illusion and Claire Hamill. Other production credits include two of Amazing Blondel's albums for Island Records; the first and second albums by All About Eve for Mercury; and "American Tune" (1973 single) with Paul Simon

 

Film

Paul Samwell-Smith was the musical producer for the film Harold and Maude in 1971, with music written by Cat Stevens, which became a cult classic. In addition, two decades later, he produced Postcards from the Edge in 1990, as a music sound recording and recording supervisor.  
   

 

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O baterista Chris Frantz nasceu há 73 anos

   

Charton Christopher Frantz (Fort Campbell, Kentucky, May 8, 1951) is an American musician and record producer. He is the drummer for both Talking Heads and Tom Tom Club, both of which he co-founded with wife and Talking Heads bassist Tina Weymouth. In 2002, Frantz was inducted into the Rock and Roll Hall of Fame as a member of Talking Heads.

 

in Wikipédia

 


O baterista Alex Van Halen faz hoje setenta e um anos

    
Alexander Arthur Van Halen (Nijmegen, Países Baixos, 8 de maio, de 1953) é um baterista norte-americano nascido nos Países Baixos, co-fundador da banda de hard rock Van Halen, juntamente com o seu irmão, o guitarrista e teclista Eddie Van Halen, entretanto falecido. Ficou em 18° lugar na lista dos 50 melhores bateristas de hard rock e metal de todos os tempos do site Loudwire.
 

O Dia da Vitória na Europa foi há 79 anos

O primeiro-ministro Winston Churchill profere o sinal de "Vitória" para multidões em Londres, no V-Day na Europa
       
O Dia da Vitória na Europa (V-E Day) foi o dia 8 de maio de 1945, data formal da derrota da Alemanha Nazi em favor dos Aliados na Segunda Guerra Mundial, segundo o acordo formal de rendição assinado no dia anterior.
A data foi motivo de grandes celebrações, especialmente em Londres, onde mais de um milhão de pessoas festejaram o fim da guerra na Europa, embora os racionamentos de comida e vestuário continuassem por mais uma série de anos. Em Londres, particularmente em Trafalgar Square e no Palácio de Buckingham, juntaram-se grandes massas de população, surgindo à varanda do palácio o Rei Jorge VI e a esposa, a Rainha Isabel, acompanhados pelo primeiro-ministro, Winston Churchill, para saudar a população. A Princesa Isabel (futura Rainha Isabel II) e a sua irmã, a Princesa Margarida, foram autorizadas a juntar-se à festa, anónimas entre o povo de Londres.
Nos Estados Unidos, o Presidente Harry Truman, que celebrava 61 anos nesse mesmo dia, dedicou a vitória ao seu antecessor, Franklin D. Roosevelt, que morrera há cerca de um mês antes, no dia 12 de abril.
Os Aliados haviam acordado que o dia 9 de maio de 1945 seria o da celebração, todavia os jornalistas ocidentais lançaram a notícia da rendição alemã mais cedo do que era previsto, precipitando as celebrações. A União Soviética manteve as celebrações para a data combinada, sendo por isso que o fim da Segunda Guerra Mundial, conhecida como a Grande Guerra Patriótica na Rússia e nalgumas, poucas, zonas da antiga URSS, é celebrado no dia 9 de maio.
A vitória aliada sobre o Japão é celebrada no Dia V-J, 15 de agosto de 1945.
 
Marechal Wilhelm Keitel assina a capitulação da Wehrmacht
    

António José da Silva, dito O Judeu, nasceu há 319 anos...

 

António José da Silva (Rio de Janeiro, 8 de maio de 1705  - Lisboa, 19 de outubro de 1739) foi um escritor e dramaturgo luso-brasileiro, nascido no Brasil. Recebeu o epíteto de "O Judeu". A história deste autor inspirou Bernardo Santareno, também de origem judaica, a escrever a peça O Judeu (1966). A sua vida também é também retratada no filme luso-brasileiro O Judeu (1995). A Fundação Nacional de Artes - Funarte e o Instituto Camões  (da Cooperação e da Língua Portuguesa) instituíram o Prémio Luso-Brasileiro Antônio José da Silva, de estímulo à escrita de teatro, no ano de 2007.
O dramaturgo nasceu numa fazenda nos arredores do Rio de Janeiro e mudou-se para a Candelária com a família. Batizado, mas de origem judaica, foi vítima da perseguição que dizimou a comunidade dos cristãos-novos do Rio de Janeiro em 1712. Em Lisboa, o dramaturgo e escritor, foi preso pela Inquisição portuguesa, juntamente com a sua a mãe, a tia, o irmão (André) e a sua mulher, Leonor Maria de Carvalho, que se encontrava grávida. Viria a morrer na fogueira, às mãos da Inquisição, num auto de fé.
       

O (primeiro) Marquês de Pombal morreu há 242 anos

 
Sebastião José de Carvalho e Melo, primeiro Conde de Oeiras e primeiro Marquês de Pombal (Lisboa, 13 de maio de 1699Pombal, 8 de maio de 1782) foi um nobre, diplomata e estadista português. Foi secretário de Estado do Reino durante o reinado de D. José I (1750-1777), sendo considerado, ainda hoje, uma das figuras mais controversas e carismáticas da História Portuguesa.
Representante do despotismo esclarecido em Portugal no século XVIII, viveu num período da história marcado pelo iluminismo. Iniciou com esse intuito várias reformas administrativas, económicas e sociais. Acabou com a escravatura em Portugal Continental a 12 de fevereiro de 1761 e, na prática, com os autos de fé em Portugal e com a discriminação dos cristãos-novos, apesar de não ter extinguido oficialmente a Inquisição portuguesa, em vigor "de jure" até 1821.
      
A sua administração ficou marcada por duas contrariedades célebres: o primeiro foi o Terramoto de Lisboa de 1755, um desafio que lhe conferiu o papel histórico de renovador arquitetónico da cidade. Pouco depois, o Processo dos Távoras, uma intriga com consequências dramáticas. Foi um dos principais responsáveis pela expulsão dos Jesuítas de Portugal e das suas colónias.
    


Brasão dos Marqueses de Pombal (daqui)
     

Gustave Flaubert morreu há 144 anos

    
Gustave Flaubert (Rouen, 12 de dezembro de 1821 – Croisset, 8 de maio de 1880) foi um escritor francês. Prosador importante, Flaubert marcou a literatura francesa pela profundidade das suas análises psicológicas, pelo seu senso de realidade, pela sua lucidez sobre o comportamento social, e pela força do seu estilo em grandes romances, tais como Madame Bovary (1857), A Educação Sentimental (1869), Salammbô (1862), mais os seus contos, nomeadamente os Trois contes (1877).