sábado, fevereiro 03, 2024

Gertrude Stein nasceu há 150 anos...!


Gertrude Stein (Allegheny, Pennsylvania, February 3, 1874 – Neuilly-sur-Seine, July 27, 1946) was an American novelist, poet, playwright, and art collector. Born in Allegheny, Pennsylvania (now part of Pittsburgh), and raised in Oakland, California, Stein moved to Paris in 1903, and made France her home for the remainder of her life. She hosted a Paris salon, where the leading figures of modernism in literature and art, such as Pablo Picasso, Ernest Hemingway, F. Scott Fitzgerald, Sinclair Lewis, Ezra Pound, Sherwood Anderson and Henri Matisse, would meet.

In 1933, Stein published a quasi-memoir of her Paris years, The Autobiography of Alice B. Toklas, written in the voice of Alice B. Toklas, her life partner. The book became a literary bestseller and vaulted Stein from the relative obscurity of the cult-literature scene into the limelight of mainstream attention. Two quotes from her works have become widely known: "Rose is a rose is a rose is a rose", and "there is no there there", with the latter often taken to be a reference to her childhood home of Oakland.

Her books include Q.E.D. (1903), about a lesbian romantic affair involving several of Stein's friends; Fernhurst, a fictional story about a love triangle; Three Lives (1905–06); The Making of Americans (1902–1911); and Tender Buttons (1914).

Her activities during World War II have been the subject of analysis and commentary. As a Jew living in Nazi-occupied France, Stein may have only been able to sustain her lifestyle as an art collector, and indeed to ensure her physical safety, through the protection of the powerful Vichy government official and Nazi collaborator Bernard Faÿ. After the war ended, Stein expressed admiration for another Nazi collaborator, Vichy leader Marshal Pétain.
     
  
  
 
Susie Asado
 
Sweet sweet sweet sweet sweet tea.
Susie Asado.
Sweet sweet sweet sweet sweet tea.
Susie Asado.
Susie Asado which is a told tray sure.
A lean on the shoe this means slips slips hers.
When the ancient light grey is clean it is yellow, it is a silver seller.
This is a please this is a please there are the saids to jelly.
These are the wets these say the sets to leave a crown to Incy.
Incy is short of incubus.
A pot. A pot is a beginning of a rare bit of trees. Trees tremble,
the old vats are in bobbles, bobbles which shade and shove and
render clean, render clean must.
Drink pups.
Drink pups drink pups lease a sash hold, see it shine and a bobolink
has pins. It shows a nail.
What is a nail. A nail is unison.
Sweet sweet sweet sweet sweet tea. 
 

Gertrude Stein

O arquiteto Alvar Aalto nasceu há 126 anos...

Alvar e Elissa Aalto na década de 50

Hugo Alvar Henrik Aalto (Kuortane, 3 de fevereiro de 1898 - Helsínquia, 11 de maio de 1976) foi um arquiteto finlandês, cuja obra é considerada exemplar da vertente orgânica da arquitetura moderna da primeira metade do século XX.
Alvar Aalto também se notabilizou como designer, em áreas como o projeto de mobília, tecidos e cristais, entre outros.
  
Teatro Aalto, de Essen
  

A sonda Luna 9 alunou há 58 anos

Réplica da Luna 9 em exibição no Museu do Ar e do Espaço de Paris, Le Bourget
     
A Luna 9, também conhecida como Luna E-6M No.1, foi a designação de uma sonda soviética do Programa Luna usando a plataforma E-6M, com o objetivo de efetuar uma alunagem suave na Lua.
Depois de um lançamento bem sucedido, em 31 de janeiro de 1966, ela efetuou as correções de voo necessárias, acionou os retrofoguetes conforme o planeado e tornou-se a primeira nave espacial a efetuar uma alunagem suave na superfície da Lua, a 3 de fevereiro de 1966.
   
A sonda
A nave espacial era baseada na plataforma E-6M, uma versão melhorada e reforçada (desenvolvida pelo escritório Lavochkin), em relação à anterior. Pesando 1.583 kg no total, o módulo de aterragem possuía uma esfera de aço no topo, pesando 99 kg. Essa esfera era recoberta por bolsas infláveis pouco antes do pouso e libertada a cerca de cinco metros de altura, momentos antes de o módulo de aterragem/alunagem tocar o solo. Essa esfera, hermeticamente fechada, possuía no seu interior equipamento de rádio comunicação, dispositivos temporizadores, sistema de controle de temperatura, instrumentos científicos e um sistema de transmissão de imagens de televisão. 
 
Lançamento e percurso
A Luna 9 foi lançada por um foguete Molniya-M (8K78M) as 11:45:00 UTC de 31 de janeiro de 1966, a partir da plataforma 31/6 do Cosmódromo de Baikonur. Depois de um lançamento bem sucedido e de ter atingido uma órbita de espera de 168 por 219 km e 51,8° de inclinação, a parte superior do foguete, um Bloco-L, reiniciou e ela foi colocada em trajetória de injeção translunar (uma órbita elíptica alta com 500.000 km de apogeu).
Depois disso, a sonda iniciou um processo de rotação sobre o próprio eixo a 0.67 rpm, usando jatos de azoto. Em 1 de fevereiro, às 19.29 horas UTC, uma correção de curso foi efetuada, envolvendo o acionamento de um dos motores durante 48 segundos.
     
Descida e alunagem
A uma distância de 8.300 km da Lua, a sonda foi orientada para acionar os seus retrofoguetes e a sua rotação parou, para preparação para o pouso. A 25 km da superfície lunar, o radioaltímetro comandou o abandono dos módulos laterais, o enchimento das bolsas de ar, e um novo acionamento dos retrofoguetes. A 250 m da superfície, o retrofoguete principal foi desligado e os quatro retrofoguetes auxiliares foram usados para diminuir a velocidade. A aproximadamente 5 m acima da superfície lunar, um sensor de contacto tocou o solo e comandou o desligar dos motores e a ejeção da cápsula de pouso. A nave "pousou" a 22 km/h de velocidade.
A esfera de pouso, bateu e rolou algumas vezes antes de parar a oeste das crateras Reiner e Marius, num lugar com as coordenadas aproximadas de 7.08 N, 64.37 W, da região conhecida como Oceanus Procellarum (Oceano das Tormentas, em português), às 18.45.30 UTC do dia 3 de fevereiro de 1966, 3 dias, 8 horas, 3 minutos e 15 segundos após o seu lançamento.
A Luna 9, foi o primeiro objeto feito pelo homem a pousar num outro corpo celeste. Foi a décima segunda tentativa da União Soviética em efetuar um pouso suave na Lua; também foi a primeira sonda espacial bem sucedida produzida pelo escritório de projetos Lavochkin, que passou a ser o responsável por praticamente todas as sondas lunares e interplanetárias soviéticas (depois russas). Todas as operações antes da alunagem, correram sem falhas. Aproximadamente cinco minutos depois do alunagem, a Luna 9 começou a transmitir dados para a Terra, mas somente depois de 7 horas, quando o Sol atingiu 7° de elevação, a sonda começou a enviar a primeira de nove imagens (incluindo cinco panorâmicas) da superfície da Lua. Essas foram as primeiras imagens transmitidas da superfície de um outro corpo celeste.
      
   
Operação na superfície
 
Aproximadamente 250 segundos depois do pouso, as quatro "pétalas" que cobriam a parte superior da sonda esférica abriram e estabilizaram-na na superfície lunar. As antenas assumiram sua posições operacionais e o sistema de espelhos rotativos da câmara de televisão iniciaram o varrimento do ambiente lunar. Sete sessões de rádio, totalizando 8 horas e 5 minutos, foram transmitidas, assim como três séries de imagens de TV. Depois de editadas, as fotografias forneceram uma visão panorâmica da superfície lunar nas vizinhanças do local de pouso, incluindo rochas e o horizonte, a cerca de 1,4 km.
As imagens da Luna 9, não foram mostradas imediatamente pelas autoridades soviéticas. No meio tempo, os cientistas do observatório Jodrell Bank,  na Inglaterra, que estava monitorizando a nave espacial, notaram que o formato dos sinais utilizados por ela era o mesmo usado internacionalmente pelos jornais da época para transmitir fotografias. O Daily Express apressou-se a obter um recetor para o observatório, e as fotografias da Luna 9 foram descodificadas e publicadas em todo o Mundo. A BBC News especulou que os projetistas da nave deliberadamente equiparam a sonda com equipamentos de acordo com o padrão comercial da época, para permitir a receção das imagens pelo observatório Jodrell Bank.
O detetor de radiação, o único instrumento a bordo, mediu uma dosagem de 30 milirads (0,3 miligrays), por dia. A missão também constatou que um foguetão não iria afundar no solo lunar; que o solo podia suportar um módulo de aterragem pesado. A última transmissão da sonda foi recebida no dia 6 de fevereiro de 1966, às 22.55 horas UTC, quando se perdeu contacto com a superfície lunar.
     

Eduardo Mondlane, o primeiro líder da FRELIMO, foi assassinado há 55 anos


Eduardo Chivambo Mondlane (Manjacaze, Gaza, 20 de junho de 1920 - Dar es Salaam, 3 de fevereiro de 1969) foi um dos fundadores e primeiro presidente da Frente de Libertação de Moçambique (FRELIMO), a organização que lutou pela independência de Moçambique do domínio colonial português. O dia da sua morte, assassinado por uma encomenda-bomba, é celebrado em Moçambique como o Dia dos Heróis Moçambicanos.
 
Vida e obra
Filho de um chefe tradicional, Mondlane estudou inicialmente numa missão presbiteriana suíça próxima de Manjacaze, mas viria a terminar os seus estudos secundários numa escola da mesma igreja na África do Sul. Após ter sido expulso, na sequência da subida ao poder do Partido Nacional, da Universidade de Witwatersrand, onde cursava Antropologia e Sociologia, seguiu estudos, usufruindo de uma bolsa, na Universidade de Lisboa. Aí conheceu outros estudantes que viriam a ser os líderes dos movimentos nacionalistas e anticoloniais de vários países africanos, como Amílcar Cabral e Agostinho Neto. Terminaria os estudos nos Estados Unidos, frequentando o Oberlin College (Ohio) e a Northwestem University (Evaston, Illinois) e vindo a obter o doutoramento em Sociologia.
Trabalhou para as Nações Unidas, no Departamento de Curadoria, como investigador dos acontecimentos que levavam à independência dos países africanos e foi também professor de história e sociologia na Universidade de Syracuse, em Nova Iorque. Nessa altura (década de 50), Mondlane teve contactos com Adriano Moreira, um ministro português que queria recrutá-lo para trabalhar na administração colonial; Mondlane, por seu turno, tentou convencê-lo da necessidade de Portugal seguir o caminho dos restantes países, que estavam a dar independência às suas colónias africanas.
Em 1961, visitou Moçambique, a convite da Missão Suíça, e teve contactos com vários nacionalistas, onde se convenceu de que as condições estavam criadas para o estabelecimento de um movimento de libertação. Por essa altura e independentemente, formaram-se três organizações com o mesmo objetivo: a UDENAMO (União Democrática Nacional de Moçambique), a MANU (Mozambique African National Union, à maneira da KANU do Quénia e de tantas outras) e a UNAMI (União Nacional Africana para Moçambique Independente). Estas organizações tinham sede em países diferentes e uma base social e étnica também diferentes, mas Mondlane tentou uni-las, o que conseguiu, com o apoio do presidente da Tanzânia, Julius Nyerere – a FRELIMO foi de facto criada na Tanzânia, com base naqueles três movimentos, em 25 de junho de 1962, e Mondlane foi eleito seu primeiro presidente, com Uria Simango como vice-presidente.
Nessa altura, Mondlane já tinha chegado à conclusão de que não seria possível conseguir a independência de Moçambique sem uma guerra de libertação, mas era necessário desenhar uma estratégia e obter apoios para a levar a cabo, o que Mondlane começou a fazer. Os primeiros guerrilheiros foram treinados na Argélia e, entre eles, contava-se Samora Machel que o viria a substituir após a sua morte. Os seguintes foram já treinados na Tanzânia, onde a FRELIMO organizou ainda uma escola secundária, o Instituto de Moçambique.
A luta armada foi desencadeada em 25 de setembro de 1964, com o ataque de um pequeno número de guerrilheiros ao posto administrativo de Chai, na província de Cabo Delgado, a cerca de 100 km da fronteira com a Tanzânia. Para além das ações militares, a FRELIMO organizou um sistema de comércio para apoiar as ações de guerrilha e Lázaro Nkavandame, que tinha sido nomeado Secretário Provincial do movimento para aquela província, foi quem organizou esse sistema; mais tarde, verificou-se que ele guardava os lucros para si e seus colaboradores e acabou por desertar, em 1969, pouco depois da morte de Mondlane.
Este não foi o único incidente que ensombrou os primeiros anos da FRELIMO: Mateus Gwengere, um padre católico que tinha aliciado muitos jovens da sua província (Tete) e era professor do Instituto de Moçambique, insurgiu-se contra a política do movimento de enviar a maior parte dos jovens para a luta armada, em vez de os incentivar a continuar os estudos. Em março de 1968, verificou-se um motim, seguido pelo abandono quase maciço dos estudantes que, mais tarde, se descobriu ter sido despoletado por Gwengere. Em maio, uma multidão de macondes invadiu os escritórios do movimento e assassinou um dos membros do Comité Central, Mateus Sansão Muthemba - exigiam a independência imediata de Cabo Delgado. Entretanto, Nkavandame tentou forçar a realização de um congresso do movimento na Tanzânia, mas o Comité Central decidiu realizá-lo em Matchedje, nas zonas libertadas do Niassa, em julho de 1968.
Nesse congresso - o II Congresso da FRELIMO -, Mondlane foi reeleito como presidente e Uria Simango como vice-presidente, mas foi ainda criado um conselho executivo, que incluía a presidência e os chefes dos departamentos. O mais importante foi que o congresso reafirmou a política definida de lutar pela “independência total e completa” de Moçambique e não apenas de parte dela.
Eduardo Mondlane morreu a 3 de fevereiro de 1969, ao abrir uma encomenda que continha uma bomba, na casa de uma ex-secretária sua, Betty King. Suspeita-se que a encomenda teria sido preparada em Lourenço Marques, pela PIDE/DGS, a polícia secreta portuguesa, mas como chegou às suas mãos e porque foi ele a abri-la nunca ficou esclarecido.
Mondlane deixou viúva, Janet Mondlane, que foi a primeira Diretora Nacional de Ação Social de Moçambique independente e a primeira presidente do Conselho Nacional contra a SIDA, já nos anos 2000-2004, e três filhos. Mais importante, deixou um livro, "Lutar por Moçambique", que só foi publicado alguns meses depois da sua morte, onde detalhava como funcionava o sistema colonial em Moçambique e o que seria necessário para desenvolver o país.  
   

Garcia de Resende morreu há 488 anos...

Janela manuelina da casa de Garcia de Resende em Évora (daqui)


Biografia
Filho de Francisco de Resende, Fidalgo da Corte de D. Afonso V de Portugal, "criado" do Bispo de Évora D. Garcia de Meneses, a quem D. João II de Portugal doou, a 28 de junho de 1484, uma herdade no termo de Évora, e de sua mulher Beatriz Boto, que viveu em Évora.
Sabe-se que em 1490 era moço da câmara de D. João II (1481-1495) e, no ano seguinte, seu moço de escrevaninha ou secretário particular, cargo que exercia ainda em Alvor, onde o soberano veio a falecer. Coube-lhe ser designado secretário-tesoureiro da faustosa embaixada liderada por Tristão da Cunha, enviada por D. Manuel I (1495-1521) ao Papa Leão X. Os últimos anos de vida passou-os em Évora, onde era proprietário.
Como muitos homens do Renascimento, Garcia de Resende tinha muitas facetas: trovava, tangia, desenhava e julga-se que era entendido em arquitetura militar.
Alguns historiadores consideram-no o iniciador do ciclo dos Castros, pois as suas trovas referentes à morte de Inês de Castro são o mais antigo documento poético conhecido versando sobre o assunto. Escreveu a Miscelânea em redondilhas, curiosa anotação de personagens e de acontecimentos, nacionais e europeus. Nessa obra atribui em versos a Gil Vicente a inovação da comédia de costumes em Portugal, quando o teatro da época se limitava a ser um misto de teatro litúrgico e teatro pastoril, conforme afirma Clovis Monteiro que transcreveu o seguinte trecho da citada obra e no qual é também citado Juan del Encina:
"E vimos singularmente
Fazer representações
D'estilo mui eloquente,
De mui novas invenções,
E feitas por Gil Vicente,
Ele foi o que inventou
Isto cá, e o usou
Com mais graça e mais doutrina,
Posto que Joam del Enzina
O pastoril começou."
Mas o que tornou Resende conhecido foi o Cancioneiro Geral, publicado em 1516, que reuniu as composições poéticas produzidas nas cortes de D. Afonso V (1438-81), D. João II e D. Manuel I, tendo-lhe redigido um prólogo dedicado ao príncipe D. João e composto as quarenta e oito trovas com que se encerra a obra.
Foi sepultado em campa armoriada com brasão e timbre dos de Resende, em capela que instituiu, em 1520, na cerca do Convento do Espinheiro, em Évora.
Em 1933 a Câmara Municipal de Lisboa homenageou o escritor dando o seu nome a uma rua na Calçada de Carriche.
  
Primeira edição do Cancioneiro Geral (1516)
   
 
 
 
Não receeis fazer bem
 
 

Senhoras não hajais medo
não receeis fazer bem
tende o coração mui quedo
e vossas mercês verão cedo
quão grandes bens do bem vem.
Não torvem vosso sentido
as cousas qu’haveis ouvido
porqu’é lei de deos d’amor
bem, vertude nem primor
nunca jamais ser perdido.

Por verdes o galardão
que do amor recebeu
porque por ele morreu
nestas trovas saberão
o que ganhou ou perdeu.
Não perdeu senão a vida
que pudera ser perdida
sem na ninguém conhecer
e ganhou por bem querer
ser sua morte tão sentida.

Ganhou mais que sendo dantes
nom mais que fermosa dama
serem seus filhos ifantes
seus amores abastantes
de deixarem tanta fama.
Outra mor honra direi:
como o príncepe foi rei
sem tardar mas mui asinha
a fez alçar por rainha
sendo morta o fez por lei.

Os principais reis d’Espanha
de Portugal e Castela
e emperador d’Alemanha
olhai que honra tamanha
que todos decendem dela.
Rei de Nápoles também
duque de Bregonha a quem
todo França medo havia
e em campo el rei vencia
todos estes dela vem.

Por verdes como vingou
a morte que lh’ordenaram
como foi rei trabalhou
e fez tanto que tomou
aqueles que a mataram.
A um fez espedaçar
e ò outro fez tirar
por detrás o coração
pois amor dá galardão
não deixe ninguém d’amar.

Daddy Yankee nasceu há 47 anos

  

Ramón Luis Ayala Rodríguez (San Juan, Puerto Rico, February 3, 1977), known professionally as Daddy Yankee, is a retired Puerto Rican rapper, singer, songwriter, and actor who rose to worldwide prominence in 2004 with the song "Gasolina". Dubbed the "King of Reggaeton", he is often cited as an influence by other Hispanic urban performers. He retired on December 3rd, 2023 after completing his final stage performance on his "La Meta" tour in Puerto Rico.

 

in Wikipédia

 


Sean Kingston - 34 anos

  
Kisean Paul Anderson, mais conhecido como Sean Kingston (Miami, 3 de fevereiro de 1990), é um cantor, compositor e rapper norte-americano - jamaicano. Apesar de ter nascido em Miami, Flórida, mudou-se para Kingston, Jamaica, quando tinha seis anos de idade.

 

in Wikipédia

 


Maurice White morreu há oito anos...

 
Maurice White (Memphis, 19 de dezembro de 1941 - Los Angeles, 3 de fevereiro de 2016) foi um músico, produtor musical, compositor e arranjador norte-americano, reconhecido como líder da banda de R&B Earth, Wind & Fire, da qual foi um dos fundadores.
  
  

 


A Batalha de Kwajalein terminou há oitenta anos...

 

A Batalha de Kwajalein foi um confronto militar travado durante a Guerra do Pacífico, no contexto da Segunda Guerra Mundial. Foi lutada entre 31 de janeiro e 3 de fevereiro de 1944, no atol de Kwajalein, nas Ilhas Marshall. Usando as táticas aprendidas durante a batalha de Tarawa, os Estados Unidos organizaram uma bem sucedida invasão da ilha de Kwajalein, ao sul, e Roi-Namur, ao norte. Os japoneses resistiram intensamente, apesar da inferioridade numérica e da falta de preparação. Em Roi-Namur, apenas 51 japoneses sobreviveram, de uma guarnição de 3 500 homens.

Para os americanos, a batalha representava um importante passo na estratégia de conquistar ilhas chave para marchar até o Japão. Acabou sendo uma boa vitória moral pois os americanos penetraram nas cadeias de ilhas que formavam as "defesas externas" da esfera de poder japonesa no Pacífico. Já para os japoneses, representou um fracasso na estratégia de defesas costeiras. As batalhas em Peleliu, Guam e nas Marianas foram muito mais sangrentas para os americanos.
 
Data 31 de janeiro - 3 de fevereiro de 1944
Local Atol de Kwajalein, Ilhas Marshall
Desfecho Vitória americana
Beligerantes
Estados Unidos Japão Império do Japão
Comandantes
Richmond K. Turner
Holland M. Smith
Harry Schmidt
Charles H. Corlett
Thomas E. Watson
Monzo Akiyama
Masami Kobayashi
Yamada Michiyuki
Yoshimi Nishida
Forças
46 670 Kwajalein:
~ 5 000

Roi-Namur:
~ 3 000
Baixas
Kwajalein:
142 mortos
845 feridos
2 desaparecidos

Roi-Namur:
206 mortos
617 feridos
181 desaparecidos
Kwajalein:
4 300 mortos
166 capturados

Roi-Namur:
3 500 mortos
87 capturados
 

Porque este é o dia em que a música morreu - há 65 anos...

Monumento erguido no local do acidente
    
Em 3 de fevereiro de 1959, um avião de pequeno tamanho caiu, próximo de Clear Lake, Iowa, matando três músicos  de rock and roll dos Estados Unidos: Buddy Holly, Ritchie Valens e J. P. "The Big Bopper" Richardson, assim como o piloto Roger Peterson. Este dia seria definido posteriormente por Don McLean, na sua canção "American Pie", como "o dia em que a música morreu" – The Day the Music Died.
   
 

sexta-feira, fevereiro 02, 2024

Os Estados Unidos cresceram 1,36 milhões de km² há 176 anos

  
O Tratado de Guadalupe Hidalgo foi o tratado de paz que pôs fim à Guerra Mexicano-Americana (1846-1848). O tratado previa a cessão de territórios do México aos Estados Unidos, com uma área total de 1,36 milhões de km², em troca de 15 milhões de dólares. Os Estados Unidos concordaram ainda em assumir cerca de 3,5 milhões de dólares de dívidas mexicanas a cidadãos americanos.
A cessão incluía partes dos atuais estados norte-americanos de Colorado, Arizona, Wyoming e Novo México, bem como a totalidade dos atuais estados de Utah, Califórnia e Nevada. O território restante dos atuais estados do Arizona e Novo México foram posteriormente cedidos pelo México, na Compra de Gadsden.
O tratado foi assinado em 2 de fevereiro de 1848 por Nicholas P. Thrist, em representação dos Estados Unidos, e por três representantes plenipotenciários, do lado do México, em Guadalupe Hidalgo, ligeiramente a norte da Cidade do México. Seria ratificado pelo Senado dos Estados Unidos em 10 de março e a 19 de maio pelo governo mexicano. Os instrumentos de ratificação foram trocados a 30 de maio, em Querétaro.
   
    

Notícia interessante sobre geologia, clima e habitação...

A cidade onde as pessoas vivem debaixo da terra por causa do calor

 

 

Na longa estrada rumo ao centro da Austrália, 848 km a norte das planícies costeiras de Adelaide, surgem enigmáticas pirâmides de areia.

Em torno delas, o cenário é totalmente desolado – uma extensão sem fim de poeira rosa-salmão, ocasionalmente salpicada com teimosos arbustos.

No entanto, à medida que se avança pela rodovia, surgem outras construções misteriosas similares – montes de terra clara, espalhados aleatoriamente como monumentos esquecidos há muito tempo. E, de vez em quando, tubos brancos elevam-se do solo ao lado das construções.

Estes são os primeiros sinais de Coober Pedy, uma cidade de mineiros de opala com cerca de 2.500 habitantes. Muitos dos pequenos picos da região são resíduos de solo gerados após décadas de mineração, mas também são os sinais de outra característica do local: as moradias subterrâneas.

Neste canto do mundo, 60% da população vive em casas construídas nas rochas de arenito e siltito ricas em ferro da região. Em alguns locais, os únicos sinais de moradia são os poços de ventilação que se erguem até o chão e o excesso de solo acumulado perto das entradas das casas.

No inverno, este estilo de vida pode parecer apenas excêntrico. Mas, no verão, Coober Pedy – “homem branco num buraco”, em tradução livre de uma expressão aborígene australiana – não requer explicações: o local atinge 52°C, uma temperatura tão alta que faz com que os pássaros caiam do céu e aparelhos eletrónicos precisem de ser guardados no frigorífico.

E, em 2023, este costume pareceu ter sido mais profético que nunca.

 

Solução eficaz

Mais à frente, na estrada para Coober Pedy, fica o centro da cidade.

À primeira vista, pode ser confundida com uma comunidade comum da região desértica que compõe o chamado Outback australiano. As ruas são cor-de-rosa devido à poeira e existem restaurantes, bares, supermercados e postos de gasolina.

No alto de uma colina, a única árvore da cidade – na verdade, uma escultura feita de metal – observa o panorama.

Na superfície, Coober Pedy é assustadoramente vazia. As construções são muito espaçadas entre si e a impressão é de que algo realmente parece estar errado. Mas, debaixo do solo, tudo se explica.

Em Coober Pedy, as construções subterrâneas precisam de ficar a pelo menos quatro metros de profundidade, para evitar que o teto desabe. Por baixo daquele enorme volume de rocha, a temperatura é sempre agradável: 23 °C.

Além do conforto, outra importante vantagem de morar por baixo da terra é a economia. Coober Pedy gera toda a eletricidade que consome – 70% dela, de origem eólica e solar. Mas ligar o ar-condicionado, muitas vezes, é caro e impraticável.

“Para viver acima do solo, paga-se uma verdadeira fortuna pelo aquecimento e refrigeração, já que, muitas vezes, faz mais de 50°C no verão”, afirma Jason Wright, morador local.

Por outro lado, muitas casas subterrâneas em Coober Pedy são relativamente baratas. Num recente leilão, o preço médio das casas de três quartos foi de cerca de 40 mil dólares australianos.

E as casas subterrâneas oferecem outros benefícios. Um deles é que não há insetos.

“Quando se chega à porta, as moscas saem das suas costas, elas não querem entrar no escuro e no frio”, conta Wright. E também não há poluição sonora e luminosa de baixo da terra.

Curiosamente, o estilo de vida subterrâneo também pode oferecer alguma proteção contra terramotos. Wright descreve que os tremores de terra na região produzem um ruído vibrante que aumenta e passa através do subterrâneo até ao outro lado.

“Tivemos dois [terramotos] desde que me mudei para cá e nunca sequer me abalei”, conta. Mas o nível de segurança das estruturas subterrâneas durante atividades sísmicas depende inteiramente do seu tamanho, complexidade e profundidade.

 

Configuração ideal

A questão é se as casas subterrâneas poderiam ajudar as pessoas a combater os efeitos das mudanças climáticas em outros lugares do planeta. E por que elas são tão poucas?

Existem diversas razões que explicam a praticidade única da construção de subterrâneos em Coober Pedy. A primeira são as rochas da região.

“Elas são muito moles, podemos raspá-las com um canivete ou com a unha”, afirma Barry Lewis, funcionário do centro de informações turísticas da cidade. Por esta razão, quando os moradores precisam de mais espaço, às vezes simplesmente começam a cavar. E, como se trata de uma área de mineração de opala, não é raro que um projeto de obras acabe por dar lucro.

Já houve um homem que encontrou uma gema grande a sair da parede enquanto instalava um chuveiro e, durante uma obra de ampliação, um hotel local descobriu opalas no valor de 1,5 milhões de dólares australianos.

Na verdade, a construção de túneis em Coober Pedy é tão simples que muitos moradores têm casas de luxo sofisticadas, com piscinas subterrâneas, salões de jogos, grandes banheiros e salas de estar de alto padrão.

Um morador local chegou a descrever sua casa subterrânea “como um castelo”, com 50 mil tijolos aparentes e portas em arco em todos os quartos.

 

Questão de humidade

Mas os banquetes de Cooper Pedy seriam impossíveis noutro lugar. A humidade é um grande desafio para qualquer estrutura subterrânea.

Das muitas moradias em rochas habitadas por seres humanos, a maioria fica em locais secos. Elas incluem as torres e paredes construídas nos rochedos de Mesa Verde, no Colorado (Estados Unidos), habitadas durante mais de 700 anos pelo povo ancestral conhecido como Pueblo, até os elaborados templos, túmulos e palácios escavados no arenito rosa de Petra, na Jordânia.

Mas construir por baixo da terra em regiões mais húmidas é claramente mais complicado. O metro de Londres é um exemplo. Para impermeabilizar os seus túneis subterrâneos originais, construídos no século XIX, foram revestidos com diversas camadas de tijolos e uma generosa camada de betão.

Mas, em Coober Pedy, as condições são áridas até nos subterrâneos. “Aqui é muito, muito seco”, afirma Wright.

Poços de ventilação garantem o fornecimento adequado de oxigénio e permitem que a humidade das atividades internas escape do subterrâneo. Muitas vezes, são simples canos que se estendem através do teto.

De facto, é possível que as curiosas pirâmides de areia de Coober Pedy comecem a pipocar noutros lugares do mundo no futuro próximo.

 

in ZAP

Stan Getz nasceu há 97 anos

 
Stan Getz, de seu nome Stanley Gayetsky (Filadélfia, 2 de fevereiro de 1927 - Malibu, Califórnia, 6 de junho de 1991) foi um saxofonista norte-americano de jazz. Fez parcerias com João Gilberto e António Carlos Jobim, tornando-se um dos principais responsáveis em difundir o movimento musical brasileiro conhecido como bossa nova pelo mundo.
   

 


João César Monteiro nasceu há 85 anos...

(imagem daqui)
     
João César Monteiro Santos (Figueira da Foz, 2 de fevereiro de 1939 - Lisboa, 3 de fevereiro de 2003) foi um cineasta português. Integrou o grupo de jovens realizadores que se lançaram no movimento do Novo Cinema. Irreverente e imprevisível, fez-se notar como crítico mordaz de cinema nos anos sessenta.
Prossegue a tradição iniciada por Manoel de Oliveira (Acto da Primavera) ao introduzir no cinema português de ficção o conceito de antropologia visual - Veredas e Silvestre -, tradição amplamente explorada no documentário por outros cineastas portugueses como António Campos, António Reis, Ricardo Costa, Noémia Delgado ou, mais tarde e noutro registo, Pedro Costa.
Segue um percurso original que lhe facilita o reconhecimento internacional. Várias das suas obras são representadas e premiadas em festivais internacionais como o Festival de Cannes e o Festival de Veneza (Leão de Prata: Recordações da Casa Amarela).
    

Graham Nash celebra hoje oitenta e dois anos

    

Graham William Nash (Blackpool, 2 de fevereiro de 1942) é um cantor e compositor do Reino Unido conhecido por suas contribuições em bandas como The Hollies e Crosby, Stills, Nash & Young. Graham também é fotógrafo.

 

in Wikipédia

 


Os nazis foram esmagados na Batalha de Estalinegrado há oitenta e um anos

Marechal Friedrich Paulus e os seus oficiais, após a rendição
  
A Batalha de Estalinegrado foi uma operação militar conduzida pelos alemães e os seus aliados contra as forças soviéticas pela posse da cidade de Estalinegrado (atual Volgogrado), nas margens do rio Volga, na antiga União Soviética, entre 17 de julho de 1942 e 2 de fevereiro de 1943, durante a Segunda Guerra Mundial. A batalha foi o ponto de viragem da guerra na Frente Oriental, marcando o limite da expansão alemã no território soviético, a partir de onde o Exército Vermelho empurraria as forças alemãs até Berlim, e é considerada a maior e mais sangrenta batalha de toda a história, causando a morte e ferimentos em cerca de dois milhões de soldados e civis.
Marcada pela sua extrema brutalidade e desrespeito às perdas militares e civis de ambos os lados, a ofensiva alemã sobre a cidade de Estalinegrado, a batalha dentro da cidade e a contra-ofensiva soviética que cercou e destruiu todo o 6º Exército alemão e outras forças do Eixo, foi a segunda derrota em larga escala da Alemanha nazi na Segunda Guerra Mundial e a mais decisiva; a partir daí, a ofensiva no leste forçou os alemães cada vez mais em direção ao seu território, e, com a ajuda vinda do oeste pelos Aliados, juntamente com os Estados Unidos, com o "Dia D", deu-se a vitória final contra o Terceiro Reich, em 8 de maio de 1945.
   

Lenine (o cantor...) faz hoje 65 anos

  
Osvaldo Lenine Macedo Pimentel, conhecido apenas como Lenine (Recife, 2 de fevereiro de 1959), é um cantor, compositor, arranjador, escritor, letrista e músico brasileiro.
Ocupa a cadeira 38, como académico correspondente, da Academia Pernambucana de Letras.
  

 


Eva Cassidy nasceu há 61 anos...


Eva Marie Cassidy (Washington, D.C., February 2, 1963 – Bowie, Maryland, November 2, 1996) was an American singer and guitarist known for her interpretations of jazz, folk, and blues music, born with a powerful, emotive soprano voice. In 1992, she released her first album, The Other Side, a set of duets with go-go musician Chuck Brown, followed by the 1996 live solo album titled Live at Blues Alley. Although she had been honored by the Washington Area Music Association, she was virtually unknown outside her native Washington, D.C. She died of melanoma in 1996 at the age of 33.
Two years after her death, Cassidy's music was brought to the attention of British audiences, when her versions of "Fields of Gold" and "Over the Rainbow" were played by Mike Harding and Terry Wogan on BBC Radio 2. Following the overwhelming response, a camcorder recording of "Over the Rainbow", taken at Blues Alley in Washington by her friend Bryan McCulley, was shown on BBC Two's Top of the Pops 2. Shortly afterwards, the compilation album Songbird climbed to the top of the UK Albums Chart, almost three years after its initial release. The chart success in the United Kingdom and Ireland led to increased recognition worldwide. Her posthumously released recordings, including three number-one albums and one number-one single in the UK, have sold more than ten million copies. Her music has also charted within the top 10 in Australia, Germany, Norway, Sweden and Switzerland.