sexta-feira, abril 12, 2013

Guy Berryman, o baixista dos Coldplay, faz hoje 35 anos

Guy Rupert Berryman (Kirkcaldy, 12 de abril de 1978), é um multi-instrumentista escocês, mais conhecido como o baixista da banda Coldplay.

Berryman começou um curso de engenharia, na University College London. Pouco depois, ele abandonou o seu curso de engenharia e começou um curso de arquitetura, de sete anos. Ele deixou este curso um ano depois, para se concentrar em tocar baixo com os Coldplay. Enquanto os seus companheiros de banda ainda estudavam nos seus cursos, Berryman trabalhava como barman em um pub local de Londres.
Ele é reconhecido como "o mais giro da banda", com Chris Martin geralmente comentando sobre a sua boa aparência. Jonathan Ross declarou também "Guy, eu penso em você como referência, a melhor coisa da banda!".
Durante a Twisted Logic Tour, de divulgação do terceiro álbum, X&Y, Berryman tirou fotos quotidianas da banda com câmaras descartáveis e as jogou no público durante suas apresentações.
Berryman estudou numa escola pública da Escócia, The Edinburgh Academy, e em Kent, na Kent College Canterbury, antes de ir para a University College London. Em 2004, Berryman casou com Joanna Briston, a sua namorada de infância, numa cerimónia discreta em Westminster. Eles têm uma filha, Nico, nascida em 17 de setembro de 2006. Briston é dona de uma loja de roupas chamada Jezebell, em Londres. A inauguração da loja contou com presenças de Jonny Buckland e Will Champion e dos seus colegas. Em março de 2007, o porta-voz dos Coldplay confirmou que Guy e Joanna se separaram após três anos de casamento. Agora eles estão divorciados, mas se vêem muitas vezes, para o bem-estar da sua filha.
Berryman é um ávido corredor de maratona e gosta de correr em parques ou em lugares mais próximos dos bairros ao redor dos hotéis sempre que a banda está em turnê. Ele também tem interesse em fotografia, moda e gadgets electrónicos.
Berryman possui uma jukebox retro, estilo vintage, e coleciona discos de vinil de 7 polegadas para colocar nesta. Ele brinca dizendo que ele sabe que "todas as lojas de vinil em segunda mão em cada cidade dos E.U.A.." Berryman disse uma vez, num concerto, estar chocado com o falecimento de James Brown.
De acordo com um artigo publicado pelo MSN UK, em abril de 2008, Berryman tem uma fortuna estimada de 25 milhões de libras britânicas.
De acordo com o "Oracle" do Coldplay.com, Guy tem um irmão, Mark Berryman, atualmente vivendo na Escandinávia.
Atualmente namora a modelo holandesa Keshia Gerrits.


Música para geopedrados...


António Zambujo - Trago Alentejo na voz
Letra e musica de José Luís Gordo


Trago Alentejo na voz
No cantar da minha gente
Ai rios de todos nós
Que te perdes na corrente

Ai planícies sonhadas
Ai sentir de olivais
Ai ventos na madrugada
Que me transcendem demais

Amigos, amigos
Papoilas de trigo, só lá eu as tenho
E de braço dado
Contigo a meu lado, é de lá que eu venho
E de braço dado, cantando ao amor
Guardamos o gado, papoilas em flor
Que o vento num brado reforça o calor
E de braço dado, contigo a meu lado, cantamos amor

Ai rebanhos de saudade
Que deixei naqueles montes
Ai pastores de ansiedade
Bebendo a água das fontes

Ai sede das tardes quentes
Ai lembrança que me alcança
Ai terra prenhe de gente
Nos olhos duma criança

Josephine Baker morreu há 38 anos

Josephine Baker, nome artístico de Freda Josephine McDonald, (Saint Louis, 3 de junho de 1906 - Paris, 12 de abril de 1975) foi uma célebre cantora e dançarina norte-americana, naturalizada francesa em 1937, e conhecida pelos apelidos de Vénus Negra, Pérola Negra e ainda a Deusa Crioula.
Vedeta do teatro de revista, Josephine Baker é geralmente considerada como a primeira grande estrela negra das artes cénicas.

Josephine Baker era filha de Carrie McDonald, e seu pai é incerto. Alguns biógrafos afirmam que seu pai seria Eddie Carson, que foi certamente amante de sua mãe, mas Josephine acreditava que seu pai teria sido um homem branco. O pai de Josephine, segundo a biografia oficial, era o ator Eddie Carson. Várias fontes, no entanto, afirmam que seu pai teria sido um vendedor ambulante de jóias.
Ela era efetivamente fruto de grande miscigenação racial: tinha, além da herança negra de escravos da Carolina do Sul, também a herança genética de índios americanos Apalaches e caucasianos.
Começou sua carreira ainda criança, como artista de rua, dançando. Participou de espetáculos de vaudeville de St. Louis Chorus, aos quinze anos de idade. Atuou em Nova York, em alguns espetáculos da Broadway, em 1921 e 1924.
Em 2 de outubro de 1925 estreou em Paris, no Théâtre des Champs-Élysées, fazendo imediato sucesso com a sua dança erótica, aparecendo praticamente nua em cena. Graças ao sucesso da sua temporada europeia, rompeu o contrato e voltou para a França, tornando-se a estrela da Folies Bergère.
As suas apresentações ficaram memoráveis, dentre elas uma em que vestia uma saia feita de bananas. Por suas atuações no teatro de revista, foi uma grande concorrente da grande vedette francesa Mistinguett. As duas não se gostavam, mas o charme de Mistinguett estava em sugerir nudez, através de suas belíssimas pernas, ao passo que Josephine ia muito mais longe, em matéria de nudez. Na verdade, eram duas formas de arte diferentes. Mistinguett mais elitista, Josephine mais popular.
Durante a Segunda Guerra Mundial, teve um papel importante na resistência à ocupação, atuando como espia. Depois da guerra, foi condecorada com a Cruz de Guerra das Forças Armadas Francesas e a Medalha da Resistência. Recebeu também, do presidente Charles de Gaulle, o grau de Cavaleiro da Legião de Honra.
Nos anos 1950, usou sua grande popularidade na luta contra o racismo e pela emancipação dos negros, apoiando o Movimento dos Direitos Civis de Martin Luther King. Baker também trabalhou na National Association for the Advancement of Colored People (NAACP).
Adotou 12 órfãos de várias etnias, aos quais chamava "tribo arco-íris." Eram eles: Janot, coreano; Akio, japonês; Luís, colombiano; Jari, finlandês; Jean-Claude, canadiano; Moïse, judeu francês; Brahim, argelino; Marianne, francesa; Koffi, costa-marfinense; Mara, venezuelana; Noël, francês, e Stellina, marroquina. Tinha uma chita de estimação, com o nome de Chiquita.




quinta-feira, abril 11, 2013

Há 11 anos um ataque suicida matou 21 pessoas na Sinagoga de la Ghriba, na Tunísia

O atentado de la Ghriba de 11 de abril de 2002 foi um ataque suicida levado a cabo por um terrorista islâmico na entrada da Sinagoga de la Ghriba, em Djerba, sul da Tunísia. O atentado provocou 21 mortos e 30 feridos e foi levado a cabo por Nizar Naoua, um franco-tunisino de 25 anos com ligações à organização terrorista Al-Qaeda, que reivindicou a autoria do ataque.
Além de Naoua, estiveram envolvidos no atentado um tio e um irmão do suicida, Christian Ganczarski, um cidadão alemão de origem polaca, o empresário espanhol Enrique Cerda e um empresário paquistanês residente em Espanha, Ahmed Rukhsar. Todos eles, à exceção do tio de Nizar Naoua, mantiveram contactos com o célebre dirigente da al-Qaeda Khalid Sheikh Mohammed, preso em Guantánamo por ser suspeito de envolvimento nos ataques de 11 de setembro de 2001 em Nova Iorque.
A sinagoga de la Ghriba é o principal centro espiritual dos judeus de Djerba, uma das mais antigas comunidades judaicas do Norte de África e uma das últimas ainda existente no mundo árabe. Além disso, é um dos mais importantes santuáriosjudaicos do Norte de África e segundo a lenda é uma das mais antigas, senão a mais antiga sinagoga do mundo.

O Tratado de Utrecht pôs fim à guerra da sucessão espanhola há três séculos

Alegoria da Paz de Utrecht
 
São chamados tratados ou paz de Utrecht (ou de Utreque) os acordos que, firmados na cidade de Utrecht (ou Utreque), nos Países Baixos, (1713-1715), puseram fim à guerra da sucessão espanhola (17011714), na qual entraram em conflito interesses de várias potências europeias. O trono da Espanha era pretendido por Filipe d'Anjou, neto do rei francês Luís XIV, e por Carlos, da casa da Áustria. As negociações começaram em 29 de janeiro de 1712, mas só em 11 de abril de 1713 é foram assinados os principais acordos, dos quais o último é de 1714.
Os opositores da disputa eram, de um lado, a França, em apoio a Filipe d'Anjou; do outro, a Grande Aliança, contra Luís XIV e a favor do príncipe Carlos, formada por Grã-Bretanha, República Neerlandesa, Prússia, Portugal e a casa de Saboia.
A Grande Aliança perdeu força quando Carlos foi eleito imperador do Sacro Império Romano-Germânico, com o nome de Carlos VI da Germânia, pois para os britânicos não convinha que o príncipe austríaco centralizasse tanto poder. Após negociações entre ingleses e franceses, foi realizado um congresso em Utrecht, sem a participação da Áustria, e foram assinados os tratados. O imperador austríaco Carlos VI julgou que não poderia prosseguir em sua luta sem os aliados e aceitou os termos dos tratados de Rastatt e Baden, em 1714.
A questão da sucessão na Espanha foi solucionada em favor de Filipe V, que conservou a coroa da Espanha (1700-1746) e as respectivas colónias, mas renunciou ao direito de sucessão ao trono francês. A integridade do território francês foi preservada e a Inglaterra recebeu importantes bases marítimas - Gibraltar, Minorca, Terra Nova (Newfoundland), Acádia - e obteve o direito de abastecer as colónias da América Espanhola com escravos negros. A Inglaterra ganhou da França, além da Terra Nova, a baía de Hudson e St. Kitts e o reconhecimento da sucessão hanoveriana. O sul dos Países Baixos, Milão, Nápoles e Sardenha passaram à Áustria. A França restituiu conquistas recentes, mas manteve tudo o que fora conseguido na Paz de Nijmegen, em 1679, além da cidade de Estrasburgo. O duque de Saboia ganhou a Sicília e aumentou as fronteiras do norte da Itália. Os holandeses asseguraram, junto ao governo austríaco, o direito de guarnecerem fortalezas no sul dos Países Baixos. A dominação francesa encontrava-se em situação difícil, mas a França ainda era uma grande potência. A Inglaterra obteve conquistas navais, comerciais e coloniais significativas, assumindo posteriormente um papel preponderante no que diz respeito às questões de ordem mundial.
As negociações conducentes à assinatura deste tratado foram iniciadas em 1712, tendo representado nelas, para Portugal, o conde de Tarouca, João Gomes da Silva, e D. Luís da Cunha.
Em 1713 foi reconhecida a soberania de Portugal sobre as terras da América Portuguesa, compreendidas entre os rios Amazonas e Oiapoque. Em 1715 acordou-se a restituição aos portugueses da Colónia do Sacramento.

El-Rei João I, o da Boa Memória, nasceu há 656 anos

D. João I de Portugal (Lisboa, 11 de abril de 1357 – Lisboa, 14 de agosto de 1433), foi o décimo Rei de Portugal e o primeiro da Dinastia de Avis, cognominado O de Boa Memória pelo legado que deixou. Filho ilegítimo do rei D. Pedro I e 3º Mestre da Ordem de Avis (com sede em Avis), foi aclamado rei na sequência da crise de 1383-1385 que ameaçava a independência de Portugal. Com o apoio do condestável do reino, Nuno Álvares Pereira, e aliados ingleses travou a batalha de Aljubarrota contra o Reino de Castela, que invadira o país. A vitória foi decisiva: Castela retirou-se, acabando bastantes anos mais tarde por o reconhecer oficialmente como rei. Para selar a aliança Luso-Britânica casou com D. Filipa de Lencastre, filha de João de Gaunt, dedicando-se desde então ao desenvolvimento do reino. Em 1415 conquistou Ceuta, praça estratégica para a navegação no norte de África, o que iniciaria a expansão portuguesa. Aí foram armados cavaleiros os seus filhos D. Duarte, D. Pedro e o Infante D. Henrique, irmãos da chamada ínclita geração.

Bandeira pessoal de D. João I com a sua divisa: «Pour bien»

Há 50 anos, o Papa João XXIII, quase moribundo, publicou Pacem in Terris

Pacem in Terris (em português: Paz na Terra) é uma Carta-Encíclica do Papa João XXIII sobre "a Paz de todos os povos na base da Verdade, Justiça, Caridade e Liberdade". Foi publicada no dia 11 de abril de 1963, dois meses antes da morte de João XXIII, dois anos depois da construção do Muro de Berlim e alguns meses depois da Crise dos Mísseis em Cuba.
Sobre esta conjuntura caracterizado pela Guerra Fria, João XXIII, através deste documento pontifício, defende que "os conflitos entre as nações devem ser resolvidas com negociações e não com armas, e na confiança mútua (nº. 113)". Para ele, "a Paz entre os povos exige: a verdade como fundamento, a justiça como norma, o amor como motor, a liberdade como clima" .
Esta encíclica, muito ligado à Doutrina Social da Igreja, é considerada uma das mais famosas do século XX e várias das suas ideias foram adoptadas e defendidas pelo Concílio Vaticano II (1962-1965). É também o primeiro documento da Igreja a ser dirigido também a «todas as pessoas de boa vontade» .

A Pacem in terris realçou "o tema da paz, numa época marcada pela proliferação nuclear" e pela disputa perigosa entre os EUA e a URSS (a Guerra Fria). Através desta encíclica, a Igreja reflectiu profundamente sobre a dignidade, os deveres e os "direitos humanos, enquanto fundamentos da paz mundial". A Pacem in terris, completando o discurso da Mater et Magistra, sublinhou "a importância da colaboração entre todos: é a primeira vez que um documento da Igreja é dirigido também a «todas as pessoas de boa vontade», que são chamados a uma «imensa tarefa de recompor as relações da convivência na verdade, na justiça, no amor, na liberdade»".
Este documento pontifício defendeu também o desarmamento, uma distribuição mais equitativa de recursos, um maior "controlo das políticas das empresas multinacionais" e várias "políticas estatais que favoreçam o acolhimento dos refugiados"; reconheceu de "que todas as nações têm igual dignidade e igual direito ao seu próprio desenvolvimento"; propôs a construção de uma "sociedade baseada na subsidiariadade"; e incentivou os católicos à acção e à transformação do presente e do futuro. Esta encíclica exortou também "os poderes públicos da comunidade mundial" (sendo a ONU a sua autoridade máxima) a promover o "bem comum universal", através de uma resolução eficaz dos vários problemas que assolam o mundo.
No fundo, o Papa João XXIII queria a consolidação da "Paz na terra, anseio profundo de todos os homens de todos os tempos, [que] não se pode estabelecer nem consolidar senão no pleno respeito da ordem instituída por Deus". Para o Papa, esta ordem "é de natureza espiritual" e "é uma ordem que se funda na verdade, que se realizará segundo a justiça, que se animará e consumará no amor, que se recomporá sempre na liberdade, mas sempre também em novo equilíbrio, cada vez mais humano". Para ele, só esta nova ordem mundial pode preservar a Paz, "cujo sinal perfeito foi Cristo".


Quando a Pacem in Terris foi publicada, ela provocou uma "enorme impressão a todos, inclusivamente ao bloco soviético". Pela primeira vez, esta encíclica defende que a paz só pode ser alcançada através da colaboração de todas as "pessoas de boa vontade", incluindo aquelas que defendem "ideologias erradas" (como o comunismo). Devido a este apelo à colaboração e à solidariedade, ela acabou por incitar a Igreja Católica a começar a negociação com os governos comunistas, para que estes possam garantir o bem-estar dos seus cidadãos e habitantes católicos. Esta política diplomática (a ostpolitik) foi continuada pelo Papa Paulo VI, apesar de a Igreja ainda continuar a condenar o comunismo como uma ideologia errada e maléfica. Devido à ostpolitik, a vida dos católicos na Polónia, na Hungria e na Roménia melhorou um bocado.
Devido à sua importância e popularidade, a Pacem in Terris está actualmente depositada nos arquivos da ONU.


NOTA: os interessados poderão ler, em português, a totalidade da Encíclica AQUI.

quarta-feira, abril 10, 2013

O pinista e compositor Eugen d'Albert nasceu há 149 anos

Eugen Francis Charles d'Albert (Glasgow, 10 de abril de 1864 - Riga, 3 de março de 1932) foi um pianista e compositor alemão.
Estudou inicialmente sob a orientação do seu pai, e posteriormente ingressou no Royal College of Music em Londres, onde foi aluno de Sullivan e Pauer. Seguiu os seus estudos de piano com Liszt em Weimar, onde se tornou evidente que o seu imenso talento. Posteriormente d'Albert seria admirado por Liszt, que chamava-o de Albertus Magnus. Nascido na Escócia, d'Albert, que pouco falava inglês, adotaria a Alemanha como a sua pátria.
A sua ópera Tiefland (Terra-Baixa), representada pela primeira vez em 1903, foi, na época, reconhecida como de mérito indiscutível. Prosseguiu escrevendo óperas: Flauto solo, Die toten Augen, e muitas outras, embora a nº21, Mister Wu (1932), ficasse incompleta.
É autor de uma Sinfonia, dois quartetos, dois Concertos para piano, um Concerto para violoncelo, 58 canções e várias obras para piano, entre elas uma Sonata.
D'Albert era pinista de concertos de renome e no seu repertório figuravam composições de Beethoven, Chopin, Liszt e Brahms. Interpretou várias vezes a Sonata em Fá menor de Brahms, além de ter sido o solista em apresentações dos dois concertos para piano do mestre de Hamburgo.
Casou-se 6 vezes, tendo sido um destes matrimónios com a pianista venezuelana Teresa Carreño.


Há 198 anos ocorreu a maior erupção histórica na Terra

Vista aérea da caldeira do monte Tambora

O monte Tambora ou vulcão Tambora é um estratovulcão ou vulcão composto, ativo, na ilha de Sumbawa, Indonésia.
A ilha de Sumbawa é flanqueada tanto a norte como a sul por crosta oceânica e o Tambora foi formado pelas zonas de subducção ativas sob ele. Isto elevou o Monte Tambora a uma altura de 4300 m, fazendo-o uma das mais altas formações do arquipélago da Indonésia e injetando uma grande câmara magmática dentro da montanha. Demorando séculos para abastecer a sua câmara magmática, a sua atividade vulcânica atingindo o seu máximo em abril de 1815.
O monte Tambora entrou em erupção entre 5 e 10 de abril de 1815, atingindo o nível 7 no índice de explosividade vulcânica, realizando a maior erupção desde a erupção do lago Taupo, em 181 d.C. Esta erupção é considerada a maior registada na Terra, detendo o recorde do volume de matéria expelida: 180.000.000.000 m³ ou 180 km³.
A explosão foi ouvida na ilha de Samatra (a mais de 2000 km distante). Uma enorme queda de cinza vulcânica foi observada em locais distantes como nas ilhas de Bornéu, Celebes, Java e arquipélago das Molucas. A atividade começou três anos antes, de uma forma moderada, seguindo-se a enorme explosão que lançou material a uma altura de 33 km, que, no entanto, ainda não foi o ponto culminante da actividade. Cinco dias depois, houve material eruptivo lançado a 44 km de altura, escurecendo o céu num raio de 500 km durante três dias e matando cerca de 60.000 pessoas, havendo ainda estimativas de 71.000 mortos, das quais de 11 a 12 mil mortas diretamente pela erupção; a frequentemente citada estimativa de 92.000 mortos é considerada superestimada. A erupção criou anomalias climáticas globais, pois não houve verão no hemisfério norte, em consequência desta erupção, o que provocou a morte de milhares de pessoas devido a falta de alimentos, com registos estatísticos confiáveis especialmente na Europa, passando o ano de 1816 a ser conhecido no Hemisfério Norte como o ano sem Verão. Muitas culturas agrícolas colapsaram e o gado morreu, resultando na pior fome do século XIX. Durante uma escavação em 2004, uma equipa de arqueólogos descobriu artefatos da cultura que permaneceram enterrados pela erupção de 1815. Eles mantinham-se intactos, sob 3 metros de depósitos piroclásticos. Neste sítio arqueológico, apelidado "a Pompeia do Oriente", os artefatos foram preservados nas posições que ocupavam em 1815.
Depois da erupção, a montanha do vulcão ficou com metade da altura anterior e formou-se uma enorme caldeira, hoje contendo um lago.

Imagem de satélite do Tambora

O pintor Dante Gabriel Rossetti, da Irmandade Pré-Rafaelita, morreu há 131 anos

Autorretrato, 1847

Dante Gabriel Rossetti (Londres, 12 de maio de 1828 - Birchington-on-Sea, 10 de abril de 1882), originalmente Gabriel Charles Dante Rossetti, foi um poeta, ilustrador e pintor inglês de origem italiana. Devido à sua preferência pela poesia medieval e em especial pela obra de Dante, Rossetti muda a ordem dos seus nomes e passa a usar Dante em primeiro lugar.
Fundou, juntamente com John Everett Millais e William Holman Hunt, em 1848, a Irmandade Pré-Rafaelita, um grupo artístico entre o espírito revivalista do romantismo e as novas vanguardas do século XX.
Rossetti também escrevia poemas para seus quadros, como "Astarte Syraica". Como designer, trabalhou com William Morris para produzir imagens para vitrais e decorações.
Como ilustrador, Rossetti produziu poucas trabalhos, mas que tiveram influência duradoura sobre ilustradores do século XIX e XX. Fez ilustrações para Moxon Tennyson, Allingham e para os livros de poesia de sua irmã Christina Rossetti.

Beata Beatrix, 1863

O estranho caso da cratera de Marvão e a geomorfologia cársica prática explicada a leigos

Cratera de Marvão poderá ter origem no excesso de água nos solos
  
Geólogo recorda que tem chovido muito e que esta é uma zona de rocha calcária. A cratera não é obra de "extraterrestres", brinca.
   
  
O excesso de água nos solos poderá estar na origem do fenómeno geológico ocorrido em Marvão, no Alto Alentejo, que resultou na abertura de uma cratera com cerca de 100 metros de profundidade e 17 de diâmetro.
O geólogo Vítor Lamberto explicou nesta segunda-feira à agência Lusa que se trata de "um fenómeno típico" de zonas onde existem rochas calcárias e que em Portugal existem situações “similares”, embora “não tenham esta dimensão”.
O geólogo, que desenvolve trabalhos para instituições de investigação e rochas ornamentais, relatou, no local, que a zona de Marvão possui grutas e o tipo de rocha existente (calcário) tem tendência a “dissolver-se”, formando as grutas. “Aqui em Marvão, tivemos um ano de muita chuva. A água, nestas estruturas, infiltra-se, circula no interior e, nos calcários, circula a grandes velocidades, ou seja, o impacto que pode causar é maior”, explicou.
Com a existência de rios subterrâneos, onde a água circula a grandes profundidades e velocidades e perante um ano de muita chuva no Alentejo, Vítor Lamberto indicou que esses rios “não conseguem dar vazão”. “Quando a água chega ao topo da gruta, lava o material acumulado e esse material, arrastado pela água, abate isto tudo. Por isso, a dimensão que isto tem”, referiu.
No entanto, o geólogo salientou que a cratera em Marvão é “interessante”, devido à profundidade e com “três pequenos sumidores”, mas fez questão de sublinhar que este caso não representa um episódio de “extraterrestres”.
Na propriedade privada onde o fenómeno ocorreu, situada perto da aldeia de Porto da Espada, encontra-se também uma outra cratera de menor dimensão, tendo sido criado em redor de toda aquela zona um perímetro de segurança pelas autoridades.
Em declarações à Lusa, Mário Galego, rendeiro da propriedade onde o fenómeno ocorreu, mostrou-se “surpreendido” com a situação, que considerou “assustadora”. “Na sexta-feira à tarde demos com isto, não sabemos o dia certo em que isto aconteceu, provavelmente quarta ou quinta-feira. É uma situação chata e só de pensar que há poucos dias tinha aqui animais e que podiam ter abalado...”, desabafou.
O presidente da Câmara de Marvão, Vítor Frutuoso, disse à Lusa que o município quer saber os “impactos” que a situação poderá vir a causar. “Nós temos de saber os impactos que isto poderá ter em termos de estabilidade, relativamente à propriedade que é utilizada e ao acesso de pessoas. Por isso, temos que controlar uma série de situações em termos de segurança e perceber quais são as consequências que poderemos ter”, disse.
Com um perímetro de segurança criado e com elementos da GNR no local, a zona tem sido alvo de visitas por parte de pessoas que não resistem à curiosidade de ver in loco o fenómeno geológico.
   
in Público - ler notícia

Mais informações sobre o sismo de Leiria do passado sábado

Sismo sentido em Leiria esta tarde
Publicado em 06 abril 2013 às 15.32

Um sismo, de magnitude 3,1 na escala de Richter, foi sentido esta tarde na região, com epicentro localizado a seis quilómetros a noroeste de Leiria. O abalo ocorreu às 13.40 (hora local) e foi sentido em Leiria, Monte Real, Monte Redondo, Coimbrão e Carvide. Até ao momento não há registo de danos, apurou o REGIÃO DE LEIRIA junto da Autoridade Nacional de Proteção Civil.

in Região de Leiria - ler notícia

Sismo de 3.1 sentido em Leiria
Na tarde de sábado

Um sismo de magnitude 3.1 foi sentido no sábado à tarde, em Leiria, não provocando, porém, vítimas ou quaisquer danos materiais.
Segundo o Instituto Português do Mar e da Atmosfera, o sismo foi registado nas estações da Rede Sísmica do Continente pelas 13.40, cujo epicentro se localizou a cerca de seis quilómetros de Leiria, na zona da freguesia de Regueira de Pontes.

in Diário de Leiria - ler notícia


Mapa do epicentro - IPMA

Mapa do epicentro - IGN

Belfast Child


Simple Minds - Belfast Child

When my love said to me
Meet me down by the gallow tree
For it's sad news I bring
About this old town and all that it's offering
Some say troubles abound
Some day soon they're gonna pull the old town down
One day we'll return here,
When the Belfast Child sings again

Brothers sisters where are you now
As I look for you right through the crowd
All my life here I've spent
With my faith in God the Church and the Government
But there's sadness abound
Some day soon they're gonna pull the old town down

One day we'll return here,
When the Belfast Child sings again
When the Belfast Child sings again

Some come back Billy, won't you come on home
Come back Mary, you've been away so long
The streets are empty, and your mother's gone
The girls are crying, it's been oh so long
And your father's calling, come on home
Won't you come on home, won't you come on home

Come back people, you've been gone a while
And the war is raging, in the Emerald Isle
That's flesh and blood man, that's flesh and blood
All the girls are crying but all's not lost

The streets are empty, the streets are cold
Won't you come on home, won't you come on home

The streets are empty
Life goes on

One day we'll return here
When the Belfast Child sings again
When the Belfast Child sings again

O poeta Daniel Faria nasceu há 42 anos

Daniel Augusto da Cunha Faria nasceu em Baltar, Paredes, a 10 de abril de 1971.

Frequentou o curso de Teologia na Universidade Católica Portuguesa – Porto, tendo defendido a tese de licenciatura em 1996.

No Seminário e na Faculdade de Teologia criou gosto por entender a poesia e dialogar com a expressão contemporânea.

Licenciou-se em Estudos Portugueses na faculdade de Letras da Universidade do Porto. Durante esse período (1994 - 1998) a opção monástica criava solidez.

A partir de 1990, e durante vários anos, esteve ligado à paróquia de Santa Marinha de Fornos, Marco de Canaveses. Aí demonstrou o seu enorme potencial de sensibilidade criativa encenando, com poucos recursos, As Artimanhas de Scapan e o Auto da Barca do Inferno.

Faleceu a 9 de junho de 1999, quando estava prestes a concluir o noviciado no Mosteiro Beneditino de Singeverga.


Tenho Saudades do Calor ó Mãe

Tenho saudades do calor ó mãe que me penteias
Ó mãe que me cortas o cabelo — o meu cabelo
Adorna-te muito mais do que os anéis

Dá-me um pouco do teu corpo como herança
Uma porção do teu corpo glorioso — não o que já tenho —
O que em ti já contempla o que os santos vêem nos céus
Dá-me o pão do céu porque morro
Faminto, morro à míngua do alto

Tenho saudades dos caminhos quando me deixas
Em casa. Padeço tanto
Penso tanto
Canto tão alto quando calculo os corpos celestes

Ó infinita ó infinita mãe

in
Dos Líquidos (2000) - Daniel Faria

O Acordo de Belfast (ou da Sexta-feira Santa) foi assinado há 15 anos

(imagem daqui)

O Acordo de Belfast (também conhecido por Acordo da Sexta-feira Santa) foi assinado em Belfast em 10 de abril de 1998 pelos governos britânico e irlandês e apoiado pela maioria dos partidos políticos norte-irlandeses. O acordo tinha por finalidade acabar com os conflitos entre nacionalistas e unionistas sobre a questão da união da Irlanda do Norte com a República da Irlanda, ou sua continuação como parte do Reino Unido.
O acordo foi aprovado pela maioria dos votantes tanto na Irlanda do Norte como na República da Irlanda, chamados a pronunciar-se em referendos separados, em maio de 1998.

Pontos principais
  • O princípio que o futuro constitucional da Irlanda do Norte deverá ser decidido pelo voto dos seus cidadãos.
  • O comprometimento de todas as partes, em usarem exclusivamente meios pacíficos e democráticos.
  • O estabelecimento de uma Assembleia da Irlanda do Norte com poderes legislativos.
  • A criação de um 'poder-partilhado' para a atribuição de ministros aos principais partidos, segundo o método de Hondt
  • Estabelecimento de um Conselho britânico-irlandês, composto por representantes dos governos da República da Irlanda, da Irlanda do Norte, Reino Unido, Escócia, País de Gales, Ilhas do Canal e Ilha de Man, para a discussão dos assuntos de interesse comum.
  • A libertação, no espaço de dois anos, de prisioneiros paramilitares pertencentes a organizações que acatassem o cessar-fogo.
  • A deposição das armas no espaço de dois anos.
  • A modificação dos artigos 2 e 3 da constituição da Irlanda, referentes à reivindicação do território da Irlanda do Norte pela República da Irlanda.
  • Nova legislação sobre policiamento, direitos humanos e igualdade para a Irlanda do Norte.

terça-feira, abril 09, 2013

Welcome To The Black Parade...



Welcome To The Black Parade - My Chemical Romance

When I was a young boy,
My father took me into the city
To see a marching band
He said, "Son, when you grow up,
Would you be the savior of the broken,
The beaten and the damned?"
He said "Will you defeat them,
Your demons, and all the non-believers?,
The plans that they have made?
Because one day I'll leave you
A phantom to lead you in the summer
To join the black parade."

When I was a young boy,
My father took me into the city
To see a marching band
He said, "Son, when you grow up,
Will you be the savior of the broken,
The beaten and the damned?"

Sometimes I get the feeling
She's watching over me
And other times I feel like I should go
And through it all, the rise and fall
The bodies in the streets
And when you're gone,
We want you all to know

We'll carry on, we'll carry on
And though you're dead and gone, believe me,
Your memory will carry on, will carry on
And in my heart I can't contain it
The anthem won't explain it

A world that sends you reeling
From decimated dreams
Your misery and hate will kill us all
So paint it black and take it back
Let's shout it loud and clear
Defiant to the end we hear the call
To carry on

We'll carry on,
And though you're dead and gone, believe me,
Your memory will carry on, will carry on
And though your broken and defeated,
Your weary widow marches

On and on, we carry through the fears
Oh, oh, oh
Disappointed faces of your peers
Oh, oh, oh
Take a look at me 'cause I could not care at all

Do or die, you'll never make me
Because the world will never take my heart
Go and try, you'll never break me
We want it all, we want to play this part
I won't explain or say I'm sorry
I'm unashamed, I'm gonna show my scar
Give a cheer for all the broken
Listen here, because it's who we are
I'm just a man; I'm not a hero
Just a boy who had to sing this song
I'm just a man; I'm not a hero
I don't care

We'll carry on, we'll carry on
And though you're dead and gone, believe me,
Your memory will carry on
You'll carry on
And though you're broken and defeated,
Your weary widow marches on

Do or die, you'll never make me
Because the world will never take my heart
Go and try, you'll never break me
We want it all, (we'll carry on) we wanna play this part
Do or die, (we'll carry on) you'll never make me
Because the world (we'll carry on) will never take my heart
Go and try, (we'll carry) you'll never break me
We want it all, (we'll carry on) we wanna play this part

Gerard Way, dos My Chemical Romance, faz hoje 36 anos

Gerard Arthur Way (Newark, 9 de abril de 1977) é um cantor dos Estados Unidos, ex-vocalista da banda My Chemical Romance e o irmão mais velho de Mikey Way, ex-baixista da mesma banda. É cantor, compositor, desenhador, pintor e escritor. É poliglota, terminou o ensino secundário em 1995 e formou-se em Belas Artes em 1999, na Escola de Artes Visuais de New York.

O primeiro concerto a que Gerard Way assistiu foi o de Bruce Springsteen, aos oito anos de idade, com a sua mãe. Foi no quarto ano que cantou pela primeira vez, numa apresentação de Peter Pan para uma produção da escola. Depois disso nunca mais cantou até formar o My Chemical Romance com o antigo baterista Matt Pelissier.
A sua avó, Elena Lee Rush, era quem o incentivava a fazer tudo o que queria. Elena ensinou Gerard a cantar, desenhar, a se maquilhar e a atuar. Era para ela que Gerard recitava as suas poesias. E foi com o apoio dela que ele aprendeu a tocar guitarra. Elena também o ajudou muito com a banda My Chemical Romance quando lhes deu a Van, e foi com ela que eles puderam participar nas turnês, como a Warped Tour. Foi nesta turnê que os integrantes do My Chemical Romance tiveram a oportunidade de apresentar o seu trabalho ao grande público, assim como as várias outras bandas. Foi em homenagem à sua avó, que faleceu em novembro de 2003, que Gerard escreveu a canção "Helena" do álbum Three Cheers for Sweet Revenge, e que se tornou um dos maiores sucessos da banda. Nas gravações do videoclipe, Gerard diz que foi uma forma de demonstrar a sua dor por não estar com a avó quando ela mais precisou dele, pois a banda estava em turnê.
Gerard já foi dependente de drogas e álcool. Segundo ele, desde 2004 que se tornou “limpo”, exatamente no dia 11 de agosto, data do concerto no qual ficou bêbado pela última vez, na Warped Tour, em 2004. Também teve uma depressão muito forte e, na maioria das vezes que não estava em turnê com a banda, estava fazendo terapia.
Gerard Way estava loiro por causa do novo álbum da banda, chamado The Black Parade. Segundo Way, ele mudou o tom do cabelo para parecer com o tema principal do álbum que é a história de um paciente que está a prestes a morrer de câncer. Rapidamente voltou a pintar o cabelo de preto. Esse fascínio do vocalista pela morte vem desde os 8 anos quando ele quase morreu. Aos 16 anos, um amigo pulou na frente de um trem.
Gerard Way Também fez uma parceria com o dj DeadMau5, numa música de Ufc, chamada "Professional Griefers". No videoclipe, o cantor aparece com o cabelo castanho.

in Wikipédia


Hoje é dia de recordar Adriano...


(imagem daqui)

Adriano

Não era só a voz o som a oitava
que ele queria sempre mais acima
nem sequer a palavra que nos dava
restituída ao tom de cada rima.

Era a tristeza dentro da alegria
era um fundo de festa na amargura
e a quase insuportável nostalgia
que trazia por dentro da ternura.

O corpo grande e alma de menino
trazia no olhar aquela assombro
de quem queria caber e não cabia.

Os pés fora do berço e do destino
alguém o viu partir de viola ao ombro
Era Outubro em Avintes. E chovia.


Manuel Alegre