domingo, janeiro 06, 2013

O líder dos AC/DC, Malcolm Young, faz hoje 60 anos!

Malcolm Mitchell Young (Glasgow, Escócia - 6 de janeiro, 1953), é um guitarrista escocês naturalizado australiano, e membro fundador da banda de rock australiana AC/DC, juntamente com o seu irmão mais novo, Angus Young, sendo o guitarrista rítmico, vocalista de apoio (juntamente com Cliff Williams) e compositor. É o compositor de todas as músicas do grupo, juntamente com seu irmão e Bon Scott/Brian Johnson. É bastante conhecido pelos riffs que criou, como exemplo, Back in Black. O álbum é considerado o segundo mais vendido da história da música. Foi nomeado para o Rock and Roll Hall of Fame em 2003, com os outros membros dos AC/DC. Ele está na banda desde a sua fundação, em 1973, apesar de uma breve ausência em 1988. Malcolm é o líder da banda e é o responsável pelas decisões principais.
Apesar do seu irmão mais novo, Angus Young ser mais conhecido, por causa do seu tradicional uniforme escolar, que é um ex-libris da banda,  Malcolm é o responsável pela maioria dos riffs dos AC/DC e pela sua amplitude musical.

William e Margaret, pais de Malcolm Young, emigraram de Glasgow, Escócia para Sydney, Austrália em 1963 com George Young, Angus Young, Malcolm e Margaret deixando Alexander Young no Reino Unido. Passaram a residir no subúrbio de Burwood, New South Wales.
A banda de rock de George Young, The Easybeats, conquistou vários hits em primeiro lugar na Austrália entre 1965 e 1968 e obteve sucesso internacional com "Friday on My Mind". A primeira banda na qual Malcolm tocou chamava-se "The Velvet Underground" (não ser confundida com a banda nova-iorquina The Velvet Underground). Angus Young começou tocando em uma outra banda chamada Kantuckee. E depois começou a tocar na banda AC/DC, que já era uma banda heavy metal.

Angus e Malcolm fundaram os AC/DC em 1973, quando Malcolm tinha 20 anos e Angus 18. Eles iniciaram uma turnê nacional em 1974 com o cantor Dave Evans.
O grupo mudou-se para o Reino Unido em 1976 e ficou cada vez mais famoso, fazendo diversas apresentações. Após a morte do cantor Bon Scott, produziram em 1980 o álbum Back in Black (que inclusive foi dedicado ao mesmo), já com o cantor Brian Johnson.
Malcolm Young ausentou-se na turnê de 1988, para tentar deixar o alcoolismo, e, após algum tempo, ele voltou à banda. Durante a sua ausência, o seu sobrinho Stevie Young ocupou o seu lugar. Alguns fãs disseram que não haviam percebido isto, pois Stevie assemelhava-se muito ao Malcolm.
Malcolm é casado com uma mulher chamada Linda desde o início da carreira e tem uma filha chamada Cara (nascida durante a composição de Back in Black) e um filho chamado Ross (nascido em 1982). Ele passa a maior parte do ano no Reino Unido, retornando à sua residência em Sydney quase todos os Natais.
Malcolm Young é citado no Who's Who In Australia em 2004-2005.

Influenciado pelo Rock 'N Roll dos anos 50 e por guitarristas dos anos 60 e 70, Malcolm é considerado como o maior representante de guitarra rítmica do Rock.
Malcolm é o tema de uma música (e álbum) da banda de punk rock australiana Frenzal Rhomb: "Forever Malcolm Young" (Para Sempre Malcolm Young).
A revista Guitar Player disse uma vez que o segredo da técnica de Malcolm Young é tocar notas abertas através de amplificadores de tamanho médio em volume baixo com pouco ou nenhum aumento. Isto contradiz o senso comum dos guitarristas que a guitarra rítmica deve envolver poderosas e altas cordas usando amplificadores grandes.


Braille morreu há 161 anos

Louis Braille (Coupvray, 4 de janeiro de 1809 - Paris, 6 de janeiro de 1852), foi o criador do sistema de leitura para cegos que recebeu seu nome, braille.

A palavra geopedrados escrita em braille

O compositor Max Bruch nasceu há 175 anos!

Max Christian Friedrich Bruch, também conhecido como Max Karl August Bruch (Colónia, 6 de Janeiro de 1838 - Berlim, 2 de Outubro de 1920), foi um compositor e regente alemão do período romântico da Música Erudita. Max Bruch escreveu mais de 200 obras musicais, incluindo três concertos para violino, um dos quais é considerado "pièce de résistance" do reportório violinístico.
Seu pai era um inspetor de polícia e sua mãe era uma soprano. Desde pequeno, Bruch já demostrava talento musical, conforme atestou Ignaz Moscheles, e por isso recebeu uma educação voltada para isso. Seu primeiro professor foi o compositor e pianista Ferdinand Hiller, a quem Robert Schumann dedicou seu "Concerto para Piano".
Por esta razão, aos 11 anos ele já tinha composto algumas obras que eram interpretadas em público. Em 1852, quando tinha somente 16 anos de idade, compôs sua primeira sinfonia e um quarteto para cordas que lhe valeu um prémio da Fundação Mozart em Frankfurt e uma bolsa de estudos.
No ano seguinte Bruch iniciou seus estudos musicais em Frankfurt, continuando-os mais tarde em Leipzig. Após cinco anos passaria a trabalhar durante três anos em Colónia como professor de música. Entre 1861 e 1865 fez numerosas viagens pela Alemanha, Áustria, França e Bélgica, onde deu recitais. No fim desse período aceitou o cargo de diretor de música em Coblenz (onde ficou até 1867) e mais tarde de maestro na Turíngia.
Em 1870, Bruch estabeleceu-se em Berlim, aonde retornou ao trabalho como o professor de música. Em 1880, aos 42 anos, se casou-se com uma cantora, com quem teve quatro filhos. Neste mesmo ano foi nomeado diretor da Orquestra Filarmónica de Liverpool, na Inglaterra, onde permaneceu por três anos. Em seguida dirigiu a Orquestra da cidade de Breslau (já na Alemanha), até que em 1891 se tornou diretor da Escola de Composição de Berlim. Nos anos seguintes, Bruch é reconhecido em repetidas ocasiões. Recebe o título de "Professor Honoris Causa" pelas Universidades de Cambridge e Berlim. Em Berlim, ingressa na Academia de Belas Artes como diretor.
Nos dez últimos anos de sua vida Bruch renuncia a todas as suas funções e se dedica inteiramente à composição. Entre suas obras mais importantes estão os seus concertos para violino, o qual o "Concerto n.º 1 em Sol menor para Violino e o Orquestra" continua tendo no ainda hoje uma aceitação extraordinária, comparado ao Concerto para o violino de Mendelssohn. Também são muito conhecidas hoje em dia sua "Fantasia Escocesa", para Violino e Orquestra, as "Danças Suecas" e suas "Variações sobre o Kol Nidrei", para o Violoncelo e Orquestra, baseadas em melodías litúrgicas judaicas.
Bruch compôs muitas outras obras que foram populares em seu tempo, como suas três sinfonias, suas óperas (entre elas especialmente "Loreley") e seus Corais e Cantatas.
Max Bruch morreu em 1920, em Berlim, aos 82 anos de idade. Está sepultado no Alter St.-Matthäus-Kirchhof Berlin.


sábado, janeiro 05, 2013

O Rei de Espanha faz hoje 75 anos!

Juan Carlos da Espanha (nascido Juan Carlos Alfonso Víctor María de Borbón y Borbón-Dos Sicilias; Roma, 5 de janeiro de 1938) é o atual rei da Espanha. Nasceu na Itália durante o exílio do seu avô, sendo filho de Juan de Borbón y Battenberg e de Maria das Mercedes de Bourbon e Orléans, Princesa das Duas Sicílias.
O seu avô Afonso XIII foi rei da Espanha até 1931, altura em que foi deposto pela Segunda República Espanhola. Por expresso desejo de seu pai, a sua formação fundamental desenvolveu-se na Espanha, onde chegou pela primeira vez aos 10 anos, procedente de Portugal, onde residiam os Condes de Barcelona desde 1946, na vila atlântica do Estoril, e foi aluno interno num colégio dos Marianos da cidade suíça de Friburgo.
Após a morte de Franco, conseguiu fazer a transição pacífica do regime franquista para a democracia parlamentar e, segundo sondagens de opinião, goza de grande popularidade entre os espanhóis. Em 2008 foi considerado o mais popular líder ibero-americano.

(...)

Depois da morte do anterior Chefe de Estado, Francisco Franco, Dom Juan Carlos I foi proclamado rei a 22 de novembro de 1975, e pronunciou nas Cortes a sua primeira mensagem à nação, na qual expressou as ideias básicas do seu reinado: restabelecer a democracia e ser rei de todos os espanhóis, sem exceção.
A transição para a democracia, organizada por uma nova equipa, começou com a Lei da Reforma Política em 1976. Em maio de 1977, o Conde de Barcelona, seu pai, transmitiu ao rei os seus direitos dinásticos e a Chefia da Casa Real espanhola, num ato que constatava o cumprimento do papel que pertencia à Coroa no retorno da democracia. Um mês mais tarde, celebraram-se as primeiras eleições democráticas desde 1936, e o novo Parlamento elaborou o texto da atual Constituição, aprovada por referendo a 6 de dezembro de 1978 e sancionada por Juan Carlos, em sessão solene das Cortes Gerais de 27 do mesmo mês. A Constituição estabelece, como forma política do Estado, a monarquia parlamentar, em que o rei arbitra e modera o funcionamento regular das instituições políticas. Na sua mensagem às Cortes, Juan Carlos proclamou expressamente o seu propósito de aceitá-la e servi-la. Em suma, foi a atuação do monarca que salvou a Constituição e a democracia na noite de 23 de fevereiro de 1981, quando os demais poderes constitucionais estavam centrados no Parlamento por uma intenção golpista.
Ao longo do seu reinado, visitou oficialmente a quase totalidade dos países do Mundo e os principais organismos internacionais, tanto de caráter universal como regional.

Brasão de armas de D. Juan Carlos I

Luiz Pacheco morreu há 5 anos

(imagem daqui)

Luiz José Gomes Machado Guerreiro Pacheco (Lisboa, 7 de maio de 1925 - Montijo, 5 de janeiro de 2008) foi um escritor, editor, polemista, epistológrafo e crítico de literatura português.
Nasceu em 1925, na freguesia de São Sebastião da Pedreira, numa velha casa da Rua da Estefânia, filho único, no seio de uma família da classe média, de origem alentejana, com alguns antepassados militares. O pai era funcionário público e músico amador. Na juventude, Luiz Pacheco teve alguns envolvimentos amorosos com raparigas menores como ele, que haveriam de o levar por duas vezes à prisão.
Desde cedo teve a biblioteca do seu pai à sua inteira disposição e depressa manifestou enorme talento para a escrita. Estudou no Liceu Camões e chegou a frequentar o primeiro ano do curso de Filologia Românica da Faculdade de Letras de Lisboa, onde foi óptimo aluno, mas optou por abandonar os estudos. A partir de 1946 trabalhou como agente fiscal da Inspecção Geral dos Espectáculos, acabando um dia por se demitir dessas funções, por se ter fartado do emprego. Desde então teve uma vida atribulada, sem meio de subsistência regular e seguro para sustentar a família crescente (oito filhos de três mães adolescentes), chegando por vezes a viver na maior das misérias, à custa de esmolas e donativos, hospedando-se em quartos alugados e albergues, indo à Sopa dos Pobres. Esse período difícil da vida inspirou-lhe o conto Comunidade, considerado por muitos a sua obra-prima. Nos anos 1960 e 70, por vezes viveu fora de Lisboa, nas Caldas da Rainha e em Setúbal.
Começa a publicar a partir de 1945 diversos artigos em vários jornais e revistas, como O Globo, Bloco, Afinidades, O Volante, Diário Ilustrado, Diário Popular e Seara Nova. Em 1950, funda a editora Contraponto, onde publica escritores como Raul Leal, Vergílio Ferreira, José Cardoso Pires, Mário Cesariny, António Maria Lisboa, Natália Correia, Herberto Hélder, etc., tendo sido amigo de muitos deles. Dedicou-se à crítica literária e cultural, tornando-se famoso (e temido) pelas suas críticas sarcásticas, irreverentes e polémicas. Denunciou a desonestidade intelectual e a censura imposta pelo regime salazarista. Denunciou, de igual modo, plágios, entre os quais o cometido por Fernando Namora em Domingo à Tarde sobre o romance Aparição de Vergílio Ferreira - "O caso do sonâmbulo chupista" (Contraponto).
A sua obra literária, constituída por pequenas narrativas e relatos (nunca se dedicou ao romance ou ao conto) tem um forte pendor autobiográfico e libertino, inserindo-se naquilo a que ele próprio chamou de corrente "neo-abjeccionista". Em O Libertino Passeia por Braga, a Idolátrica, o Seu Esplendor (escrito em 1961), texto emblemático dessa corrente e que muito escândalo causou na época da sua publicação (1970), narra um dia passado numa Braga fantasmática e lúbrica, e a sua libertinagem mais imaginária do que carnal, que termina de modo frustrantemente solitário.
Alto, magro e escanzelado, calvo, usando óculos com lentes muito grossas devido a uma forte miopia, vestindo roupas usadas (por vezes andrajosas e abaixo do seu tamanho), hipersensível ao álcool (gostava de vinho tinto e de cerveja), hipocondríaco sempre à beira da morte (devido à asma e a um coração fraco), impenitentemente cínico e honesto, paradoxal e desconcertante, é sem dúvida, como pícaro personagem literário, um digno herdeiro de Luís de Camões, Bocage, Gomes Leal ou Fernando Pessoa.
Debilitado fisicamente e quase cego devido às cataratas, mas ainda a dar entrevistas aos jornais, nos últimos anos passou por três lares de idosos, tendo mudado em 2006 para casa do seu filho João Miguel Pacheco, no Montijo e daí para um lar, na mesma cidade.
Um ano após a morte de Mário Cesariny, a 26 de novembro de 2007, em jeito de homenagem ao poeta, Comunidade foi editada em serigrafia/texto com pinturas de Artur do Cruzeiro Seixas pela Galeria Perve. Nessa efeméride, Luiz Pacheco foi entrevistado pela RTP, no seu quarto e último lar de idosos.
Morreria algumas semanas depois, a 5 de janeiro de 2008, de doença súbita, a caminho do Hospital do Montijo, onde declararam o óbito às 22.17 horas.


hoje há pachecos, amanhã não sabemos…

hoje há pachecos, amanhã não sabemos…
com vinte escudinhos
nem um copo de vinho

suspeito que os malmequeres um dia vão mudar de cor
por qué no te callas?,
lá para sexta deve vir o burrinho
há dias que nem o presépio nem os santinhos
por qué no te callas?,

há coisas fantásticas!
um avião por exemplo
uma espécie de presépio
melhorado por dentro
por qué no te callas?,
gosto mais do que tem palhinhas

hoje há pachecos, amanhã não sabemos
vai um café?

é melhor esquecer
sabe-se lá…
por qué no te callas?,
olha,
a televisão hipnotiza crianças
restinhos de família
a Júlia florista
só não hipnotiza o Pacheco
sabe-se lá porquê…

vai um joguinho?
por qué no te callas?,

a ginja não é proibida.
ginjinha pás veias!

as barragens fazem toda a diferença!
por qué no te callas?,

conheces o sócrates?
eh pá, não me lembro…


maria azenha - (na morte de Luiz Pacheco, a 5 de janeiro de 2008)

Marilyn Manson faz hoje 44 anos

Marilyn Manson (nome artístico de Brian Hugh Warner; Canton, 5 de janeiro de 1969) é um músico americano, líder e vocalista de uma banda epónima e homónima de metal industrial, conhecido pela sua personalidade escandalosa. O seu nome artístico foi formado a partir dos nomes Marilyn Monroe e Charles Manson, mostrando o que ele considerava o último e mais perturbante dualismo da cultura estadunidense. Marilyn Manson, além de músico, também é pintor e já fez diversos papéis como ator em alguns filmes - além de dirigir curta-metragens.


Luiz Goes nasceu há 80 anos

(imagem daqui)
Cantor, poeta e compositor português, Luiz Fernando de Sousa Pires de Goes nasceu a 5 de Janeiro de 1933, em Coimbra. É uma das principais referências da canção de Coimbra e um dos artistas portugueses com maior currículo internacional, apesar de nunca se ter profissionalizado.

Luiz Goes começou a cantar muito cedo por influência do seu tio Armando Goes, nome muito considerado da canção coimbrã. Aos 14 anos já cantava em público e era considerado um menino-prodígio. Ainda na adolescência chegou a ser acompanhado por Artur Paredes, uma das maiores referências da guitarra portuguesa. Aos 19 anos gravou o seu primeiro disco, a convite de António Brojo. No liceu foi colega e amigo de José Afonso e António Portugal, tendo gravado vários álbuns em conjunto com ambos. Mas a sua maior influência sempre foi Edmundo Bettencourt.

Licenciou-se em Medicina, em Coimbra, em 1958. Nos seus anos de estudante cruzou-se com muitas figuras ilustres, entre outros Manuel Alegre, Miguel Torga, Bernardo Santareno, Teolinda Gersão e Yvette Centeno.

No final da década de 50 formou o Coimbra Quintet, com os instrumentistas António Portugal, Jorge Godinho, Manuel Pepe e Levy Baptista. O disco Serenata de Coimbra (1957) é um dos álbuns mais vendidos da música portuguesa, em Portugal e no estrangeiro. Este quinteto teve uma projecção ímpar, mas uma vida breve. Com o recrutamento para a guerra colonial o grupo desfez-se e Luiz Goes foi colocado na frente da Guiné.

Depois mudou-se para Lisboa, onde exerceu a profissão de médico-estomatologista até à sua reforma, em 2003. Mas foi mesmo através da música que se notabilizou. É de resto um dos artistas portugueses mais internacionais. Entre outros espectáculos de grande relevo, destacam-se as suas actuações no Congresso da Cultura da Língua Portuguesa na Universidade de Georgetown (Estados Unidos), no aniversário das Nações Unidas (Suíça) e na homenagem a Beethoven (Áustria). Isto além de participações em programas televisivos em países como Brasil, Espanha, França, Suécia, Áustria, Estados Unidos e África do Sul.

Tem um extenso reportório, com muitas canções da sua autoria, algumas delas com mensagens subliminares de oposição ao regime salazarista. Entre outros temas, ficaram célebres "Homem Só", "Meu Irmão", "Balada do Mar", "É preciso acreditar", "Canção do Regresso", "Canção da Boneca de Trapo", "Canção para quase todos", "Canção Pagã" ou "Cantiga para quem sonha". Da sua extensa discografia, destacam-se os álbuns Coimbra do mar e da vida (1969), Canções de Amor e de Esperança (1969) e Canções para quase Todos (1983). Em 1998 foi editado o livro Luiz Goes de Ontem e de Hoje, da autoria de Carlos Carranca. E, em 2003, a Emi-Valentim de Carvalho lançou, numa caixa de quatro CDs, a sua obra completa.

Luiz Goes, que sempre defendeu que não existia um fado, mas sim uma canção de Coimbra, recebeu as mais altas distinções, entre as quais a de Grande Oficial da Ordem do Infante Dom Henrique, a Medalha de Ouro da Cidade de Coimbra, a Medalha de Mérito Cultural da Câmara Municipal de Cascais e o Prémio Amália Rodrigues 2005, na categoria Fado de Coimbra.


Luís Fernando de Sousa Pires de Goes (Coimbra, 5 de janeiro de 1933 - Mafra, 18 de setembro de 2012) foi um médico e músico português. Cantor e compositor, conhecido pelo seu nome artítico como Luiz Goes, é considerado um dos expoentes máximos da canção de Coimbra.
Filho de Luís do Carmo Goes e de D. Leopoldina da Soledade Valente d' Eça e Leyva Cabral de Sousa Pires, nasceu em 1933, em Coimbra, e, por influência de seu tio paterno Armando do Carmo Goes, figura destacada do fado em Coimbra, cedo começou a cantar fado, e, aos 19 anos, a convite de António Brojo, gravou o seu primeiro disco.
No final da década de 1950, formou o Coimbra Quintet, com os músicos Carlos Paredes, João Bagão e António Portugal, gravando o álbum Serenata de Coimbra, que "é ainda hoje o disco português mais vendido", segundo Manuel Alegre Portugal. Em 1958 licencia-se em Medicina, na Universidade de Coimbra e exerceu a profissão de médico-estomatologista até à sua reforma, em 2003. De 1963 a 1965 prestou serviço militar na Guiné como Alferes Miliciano Médico.
Foi autor de 25 fados e 18 baladas. Do seu reportório fazem parte 'Balada do mar', 'É preciso acreditar', 'Cantiga para quem sonha'.
Foi condecorado com a Ordem do Infante Dom Henrique, no grau de Grande Oficial (9 de junho de 1994), com a Medalha de Ouro da cidade de Coimbra (4 de julho de 1998), com a Medalha de Mérito Cultural da Câmara Municipal de Cascais e com o Prémio Amália Rodrigues 2005, na categoria Fado de Coimbra.


sexta-feira, janeiro 04, 2013

Till Lindemann, o vocalista dos Rammstein, faz hoje 50 anos!

Till V. Lindemann (Leipzig, 4 de janeiro de 1963) é o vocalista da banda alemã Rammstein. Ex-campeão da Europa de natação pela da Alemanha Orientai (RDA) quando jovem, teve que abandonar o desporto devido a um rompimento muscular abdominal (cuja cicatriz pode ser vista no vídeo Live aus Berlin).
Após vários incidentes menos graves como o ocorrido na Treptow Arena, em Berlim, em 27 de setembro de 1996, e uma bengala em chamas que voou em direção a plateia, felizmente sem causar acidentes, Till se dedicou ao estudo de técnicas de pirotecnia e formou-se como pirotécnico profissional, característica que marca os concertos do Rammstein.
As suas características mais marcantes são o timbre grave e os seus "R"s enrolados. Mede cerca de 1,90 metro. O seu cabelo natural é castanho e os olhos, verdes.
Antes do ser dos Rammstein, Till trabalhou fazendo cestos, quando morou em Schwerin, e foi baterista da banda First Arsch.
Em 1986 começou a tocar bateria numa banda chamada First Arsch, também conhecida como "First Art": o jogo de palavras talvez servisse para enganar as autoridades. Era uma banda Punk com sede em Schwerin. Fizeram um álbum intitulado Saddle up. Till também tocou numa banda chamada Feeling B. Uma música chamada "Leid von der unruhevollen Jugend" ("Música da juventude incansável") encontra-se no álbum Hea Hoa Hoa Hoa Hea Hoa Hea (1990). Mais tarde, nos anos 1990, Lindemann começou a escrever letras, possivelmente baseadas em poemas que começara a escrever.
Till é o vocalista do grupo, embora tenha sido baterista na sua banda anterior. Tem uma poderosa presença em palco. Um dos seus movimentos mais conhecidos é o de bater com o punho na sua perna ao ritmo dos riffs, da mesma maneira como fazem os ferreiros. Till obteve licença para trabalhar no palco com fogos de artifício, depois de estudar para ter o certificado de pirotecnia. Depois de um acidente na Treptow Arena, em Berlim, em 27 de setembro de 1996, em que símbolo da banda - em chamas - caiu do palco sobre o público, o Rammstein passou a manter uma equipe especializada de pirotécnicos, com os quais Lindemann aprendeu.
Cada membro da banda é instruído para trabalhar com os adereços pirotécnicos que usam em palco.
Na banda ele é o que melhor fala inglês, apesar de ter um sotaque muito forte. Foi quem escreveu a canção "Heirate Mich", inspirada em seu pai.


O quarto Rei de Portugal morreu há 765 anos

D. Sancho II de Portugal (cognominado O Capelo por haver usado um enquanto criança; alternativamente conhecido como O Pio ou O Piedoso), quarto rei de Portugal, nasceu em Coimbra em 8 de setembro de 1209, filho do rei D. Afonso II de Portugal e de D. Urraca de Castela, e faleceu, exilado e sem poder, em Toledo, no Reino de Castela, a 4 de janeiro de 1248.

(...)

A 16 de agosto de 1234, D. Sancho II é excomungado, pelo mesmo comité de juízes pontifícios que lançara o Interdito em 1231, reunido em Ciudad Rodrigo. Era a consequência natural da Bula Si quam horribile do ano anterior. O eterno e cada vez mais omnipotente chanceler de D Sancho, Mestre Vicente, é enviado em missão à Cúria Pontifícia, conseguindo assim minorar os efeitos da excomunhão sobre a autoridade de D Sancho II, prolongando assim o seu reinado.

O isolamento político de Sancho II começa provavelmente em 1232, estando o reino com conturbações internas; Afonso de Castela entra nesse ano pelo Norte do reino em defesa de Sancho II. Resigna também em Roma o bispo de Coimbra, Pedro, aliado de Sancho.
Afonso, irmão mais novo de Sancho, denuncia em 1245 o casamento de Sancho com Mécia. Nesse mesmo ano a Bula Inter alia desiderabilia prepara a deposição de facto do monarca. O papado, através de duas Breves, aconselha Afonso, Conde de Bolonha, a partir para a Terra Santa em Cruzada e também que passe a estar na Hispânia, fazendo aí guerra ao Islão. A 24 de Julho, a Bula Grandi non immerito depõe oficialmente Sancho II do governo do reino, e Afonso torna-se regente. Os fidalgos levantam-se contra Sancho, e Afonso cede a todas as pretensões do clero no Juramento de Paris, uma assembleia de prelados e nobres portugueses, jurando que guardaria todos os privilégios, foros e costumes dos municípios, cavaleiros, peões, religiosos e clérigos seculares do reino. Abdicou imediatamente das suas terras francesas e marchou sobre Portugal, chegando a Lisboa nos últimos dias do ano.
Em 1246, Afonso segura Santarém, Alenquer, Torres Novas, Tomar, Alcobaça e Leiria; Sancho II fortifica-se em Coimbra. A Covilhã e a Guarda ficam nas mãos de Afonso. Sancho II procura a intervenção castelhana na guerra civil, depois da conquista de Jaén. Assim, o infante Afonso de Castela entra em Portugal por Riba-Côa a 20 de dezembro, tomando a Covilhã e a Guarda e devastando o termo de Leiria, derrotando a 13 de janeiro de 1247 o exército do Conde de Bolonha. Apesar de não ter perdido nenhuma das batalhas contra o irmão do Rei de Portugal, Afonso de Castela decide abandonar a empresa, levando consigo para Castela El-Rei D. Sancho II, visto que a pressão da Santa Sé aumentava. Embora no Minho continuem partidários de Sancho II e fiquem no terreno as guarnições castelhanas no castelo de Arnoia, o caso encontra-se perdido. D. Sancho II redige o seu segundo e último testamento enquanto exilado em Toledo a 3 de janeiro de 1248, e morre a 4 desse mesmo mês. Julga-se que os seus restos mortais repousem na catedral de Toledo.
Afonso III declara-se Rei de Portugal em 1248, já após a morte do seu irmão mais velho, Sancho.

Braille nasceu há 204 anos

Louis Braille (Coupvray, 4 de janeiro de 1809 - Paris, 6 de janeiro de 1852), foi o criador do sistema de leitura para cegos que recebeu seu nome, braille.

Louis Braille nasceu em 4 de janeiro de 1809 em Coupvray, na França, a cerca de 40 quilómetros de Paris. O seu pai, Simon-René Braille, era um fabricante de arreios e selas. Aos três anos, provavelmente ao brincar na oficina do pai, Louis feriu-se no olho esquerdo com uma ferramenta pontiaguda, possivelmente uma sovela. A infecção que se seguiu ao ferimento alastrou-se ao olho direito, provocando a cegueira total.
Na tentativa de que Louis tivesse uma vida o mais normal possível, os pais e o padre da sua paróquia, Jacques Pallury, matricularam-no na escola local. Louis tinha enorme facilidade em aprender o que ouvia e em determinados anos foi seleccionado como líder da turma. Com 10 anos de idade, Louis ganhou uma bolsa do Institut Royal des Jeunes Aveugles de Paris (Instituto Real de Jovens Cegos de Paris).

(...)

Em 1824, com apenas 15 anos, Louis Braille terminou o seu sistema de células com seis pontos. Pouco depois, ele mesmo começou a ensinar no instituto e, em 1829, publicou o seu método exclusivo de comunicação que hoje tem o seu nome. Excepto algumas pequenas melhorias, o sistema permanece basicamente o mesmo até hoje.
Apesar de tudo, levou tempo até essa inovação ser aceita. As pessoas com visão não entendiam quão útil o sistema inventado por Braille podia ser, e um dos professores principais da escola chegou a proibir seu uso pelas crianças. Felizmente, tal decisão teve efeito contrário ao desejado, encorajando as crianças a usar o método e a aprendê-lo em segredo. Com o tempo, mesmo as pessoas com visão acabaram por perceber os benefícios do novo sistema. No instituto, o novo código só foi adotado oficialmente em 1854, dois anos após a morte de Braille, provocada pela tuberculose, em 6 de janeiro de 1852, com apenas 43 anos.
Na França, a invenção de Louis Braille foi finalmente reconhecida pelo Estado. Em 1952, o seu corpo foi transferido para Paris, onde repousa no Panthéon de Paris.

Michael Stipe, o vocalista dos R.E.M., faz hoje 53 anos

John Michael Stipe (born January 4, 1960) is an American singer, lyricist and visual artist. He was the lead vocalist of the alternative rock band R.E.M. from their formation in 1980 until their dissolution in 2011.
Stipe is noted and occasionally parodied for the "mumbling" style of his early career as well as his social and political activism. He was in charge of R.E.M.'s visual image; often selecting album artwork and directing many of the band's music videos. Outside of the music industry, he runs his own film production companies: C-00 and Single Cell Pictures.


Música dos anos noventa para geopedrados...


Mikel Erentxun - A Un Minuto De Ti


"Antes de tres lunas volveré a por ti,
antes que me eches de menos".
Dejaste vías muertas tendidas al pasar,
nunca te he esperado tanto.

A un minuto de ti, voy detrás de ti.
A un minuto de ti, te seguiré.

El viento se ha calzado sus guantes de piel,
se entretiene con mi pelo.
Bebo el agua que viene conmigo, estoy
estancado en tu reflejo.

Solamente de ti, gota a gota,
solamente de ti, veneno y sed.
Llegaré, solo hasta el umbral.
¡Qué puedo perder!
Me atreveré, cuento un paso más.
No soy como tu.

A un minuto de ti, voy detrás de ti.
A un minuto de ti, te seguiré.

Voy a arder, braceo en espiral,
me vuelvo a repetir.
Saltaré, planeo en derredor
no soy como tú.

Carrie on...



Carry On - Fun.

Carry on
Well I woke up to the sound of silence
The cars were cutting like knives in a fist fight
And I found you with a bottle of wine
Your head in the curtains
And heart like the fourth of July

You swore and said
We are not
We are not shining stars
This I know
I never said we are

Though I've never been through hell like that
I've closed enough windows
To know you can never look back

If you're lost and alone
Or you're sinking like a stone
Carry on
May your past be the sound
Of your feet upon the ground
Carry on

Carry on, carry on

So I met up with some friends
At the edge of the night
At a bar off 75
And we talked and talked
About how our parents will die
All our neighbours and wives

But I like to think
I can cheat it all
To make up for the times I've been cheated on
And it's nice to know
When I was left for dead
I was found and now I don't roam these streets
I am not the ghost you want of me

If you're lost and alone
Or you're sinking like a stone
Carry on
May your past be the sound
Of your feet upon the ground
Carry on

Woah
My head is on fire
But my legs are fine
Cause after all they are mine
Lay your clothes down on the floor
Close the door
Hold the phone
Show me how
No one's ever gonna stop us now

Cause we are
We are shining stars
We are invincible
We are who we are
On our darkest day
When we're miles away
So we'll come
We will find our way home

If you're lost and alone
Or you're sinking like a stone
Carry on
May your past be the sound
Of your feet upon the ground
Carry on

Carry on, carry on

quinta-feira, janeiro 03, 2013

Hoje é dia de ouvir um Fado especial...


Fado de Peniche (Abandono) - Amália Rodrigues
Poema de David Mourão-Ferreira e música de Alain Oulman

Por teu livre pensamento
Foram-te longe encerrar
Tão longe que o meu lamento
Não te consegue alcançar
E apenas ouves o vento
E apenas ouves o mar




Levaram-te a meio da noite
A treva tudo cobria
Foi de noite numa noite
De todas a mais sombria
Foi de noite, foi de noite
E nunca mais se fez dia.



 

Ai! Dessa noite o veneno
Persiste em me envenenar
Oiço apenas o silêncio
Que ficou em teu lugar
E ao menos ouves o vento
E ao menos ouves o mar.

Música nova para começar bem o ano


Carly Rae Jepsen - Call Me Maybe


I threw a wish in the well,
Don't ask me, I'll never tell
I looked to you as it fell,
And now you're in my way

I trade my soul for a wish,
Pennies and dimes for a kiss
I wasn't looking for this,
But now you're in my way

Your stare was holdin',
Ripped jeans, skin was showin'
Hot night, wind was blowin'
Where you think you're going, baby?

Hey, I just met you,
And this is crazy,
But here's my number,
So call me, maybe?

It's hard to look right,
At you baaaabeh,
But here's my number,
So call me, maybe?

Hey, I just met you,
And this is crazy,
But here's my number,
So call me, maybe?

And all the other boys,
Try to chaaase me,
But here's my number,
So call me, maybe?

You took your time with the call,
I took no time with the fall
You gave me nothing at all,
But still, you're in my way

I beg, and borrow and steal
Have foresight and it's real
I didn't know I would feel it,
But it's in my way

Your stare was holdin',
Ripped jeans, skin was showin'
Hot night, wind was blowin'
Where you think you're going, baby?

Hey, I just met you,
And this is crazy,
But here's my number,
So call me, maybe?

It's hard to look right,
At you baaaabeh,
But here's my number,
So call me, maybe?

Hey, I just met you,
And this is crazy,
But here's my number,
So call me, maybe?

And all the other boys,
Try to chaaase me,
But here's my number,
So call me, maybe?

Before you came into my life
I missed you so bad
I missed you so bad
I missed you so, so bad

Before you came into my life
I missed you so bad
And you should know that
I missed you so, so bad

It's hard to look right,
At you baaaabeh,
But here's my number,
So call me, maybe?

Hey, I just met you,
And this is crazy,
But here's my number,
So call me, maybe?

And all the other boys,
Try to chaaase me,
But here's my number,
So call me, maybe?

Before you came into my life
I missed you so bad
I missed you so bad
I missed you so so bad

Before you came into my life
I missed you so bad
And you should know that

So call me, maybe?

A Fuga de Peniche foi há 53 anos

A chamada Fuga de Peniche foi um episódio da história de Portugal - no contexto da oposição ao regime salazarista - ocorrido na prisão de alta-segurança de Peniche a 3 de janeiro de 1960.
Teve como atores os chamados Dez de Peniche, a saber:
A operação foi organizada internamente por uma comissão integrada por Álvaro Cunhal, Jaime Serra e Joaquim Gomes e, no exterior, por Pires Jorge e Dias Lourenço, com a ajuda de Octávio Pato, Rui Perdigão e Rogério Paulo.
Na data aprazada, ao final da tarde, um automóvel (conduzido pelo ator, já falecido, Rogério Paulo) parou em frente ao forte com o porta-bagagens aberto. Esse era o sinal combinado para que, no interior da prisão se soubesse que, no exterior, estava tudo a postos para a fuga.
O carcereiro foi então neutralizado com o emprego de uma anestesia e, com a ajuda de um sentinela – o guarda José Alves – que fazia parte do plano de fuga, os prisioneiros atravessaram, sem serem percebidos pelos demais sentinelas, o trecho mais exposto do percurso. Encontrando-se no piso superior, desceram para o piso inferior por uma árvore. Daí correram para o pano exterior da muralha, para logo descerem o mesmo com o auxílio de uma corda feita com lençóis até alcançarem o fosso exterior. Dele, tiveram ainda que saltar um muro para chegar à vila, onde já se encontravam à espera os automóveis que os haviam de transportar para as casas clandestinas onde deveriam passar a noite.
Álvaro Cunhal passou a noite na casa de Pires Jorge em São João do Estoril, onde ficou a viver clandestinamente durante algum tempo.
O guarda José Alves que participou na conspiração exilou-se logo em Bucareste, Roménia. Aí juntou-se-lhe mais tarde a família. José Alves, a quem fora garantido pelos demais conspiradores que no exílio iria ter uma boa vida, não viu as suas expectativas realizadas e acabou por suicidar-se (ao que não haveria sido alheio encontrar-se longe da pátria e sem perspectiva de poder regressar assim como possíveis dificuldades materiais por haver sido esbolhado da recompensa). Após o 25 de abril, sua esposa veio a Portugal e haveria tentado falar com Álvaro Cunhal (na altura ministro do governo provisório). Em 1960 José Alves recebeu dos conspiradores 120 contos de réis de recompensa mas, no seguimento da operação, sua esposa foi detida e havendo confessado a existência do dinheiro, ele foi-lhe confiscado pelo Estado. Dele foi posteriormente ressarcida após o 25 de abril.

J.R.R. Tolkien nasceu há 121 anos

John Ronald Reuel Tolkien (Bloemfontein, 3 de janeiro de 1892 - Bournemouth, 2 de setembro de 1973) conhecido internacionalmente por J.R.R. Tolkien, foi um premiado escritor, professor universitário e filólogo britânico, nascido na África, que recebeu o título de doutor em Letras e Filologia pela Universidade de Liège e Dublin, em 1954, e autor das obras como O Hobbit, O Senhor dos Anéis e O Silmarillion.
Tolkien nasceu em Bloemfontein, na República do Estado Livre de Orange, na atual África do Sul, e, aos três anos de idade, com a sua mãe e irmão, passou a viver em Inglaterra, terra natal de seus pais, tendo naturalizado-se britânico. Desde pequeno fascinado pela linguística, fez a licenciatura na faculdade de Letras em Exeter. Participou ativamente da Primeira Guerra Mundial, onde começou a escrever os primeiros rascunhos do que se tornaria o seu "mundo secundário", complexo e cheio de vida, denominado Arda, palco das suas mundialmente famosas obras como “O Hobbit”, “O Senhor dos Anéis” e “O Silmarillion”, esta última, a sua maior paixão, postumamente publicada, que é considerada a sua principal obra, embora não a mais famosa.
Tornou-se filólogo e professor universitário, tendo sido professor de anglo-saxão (e considerado um dos maiores especialistas do assunto) na Universidade de Oxford entre 1925 a 1945, e de inglês e literatura inglesa na mesma universidade de 1945 a 1959. Mesmo precedido de outros escritores de fantasia, tais como William Morris, Robert E. Howard e E. R. Eddison, devido à grande popularidade do seu trabalho, Tolkien ficou conhecido como o "pai da moderna literatura fantástica". A suas obras foram traduzidas para mais de 34 idiomas, vendeu mais de 200 milhões de cópias e influenciou toda uma geração.
Católico convicto, Tolkien foi amigo íntimo de C.S. Lewis, autor de “As Crónicas de Nárnia”, ambos membros do grupo de literatura The Inklings. Juntos planearam, na década de 1940, escrever um livro sobre a língua, que seria publicado na década seguinte. O livro, que se chamaria "Linguagem e Natureza Humana", no entanto, nunca chegou a ser publicado.

John Paul Jones, antigo membro dos Led Zeppelin, faz hoje 67 anos

John Paul Jones, nome artístico de John Baldwin (Sidcup, 3 de janeiro de 1946) é um multi-instrumentista, baixista e teclista britânico. Jones foi baixista, teclista e um dos membros dos Led Zeppelin até à separação da banda após a morte de John Bonham, em 1980. Desde então, Jones vem desenvolvendo uma carreira a solo. Também toca guitarra, bandolim, koto, harmónica e ukulele.
De acordo com o Allmusic, Jones "deixou sua marca na história da música rock & roll como um músico inovador, arranjador e diretor". Muitos baixistas notáveis do rock ​​foram influenciados por John Paul Jones, incluindo John Deacon, Geddy Lee, Steve Harris, Flea, Gene Simmons, e Krist Novoselic. Jones é atualmente parte da banda Them Crooked Vultures com Josh Homme e Dave Grohl, onde ele interpreta o baixo, piano e outros instrumentos.


Thomas Bangalter, dos Daft Punk, faz hoje 38 anos

Thomas Bangalter est un musicien, chanteur, disc jockey, réalisateur et scénariste français né le 3 janvier 1975 à Paris et est notamment l'un des membres du groupe de musique électronique Daft Punk. Il est le fils de Daniel Bangalter, alias Daniel Vangarde, producteur et parolier français des années 1970.

En 1987, Thomas Bangalter rencontre Guy-Manuel de Homem-Christo au Lycée Carnot, à Paris. Ensemble et avec Laurent Brancowitz, futur guitariste du groupe Phoenix, ils formeront le groupe de rock Darlin' en 1992, puis Daft Punk en 1993.
En 2002, il signe la bande originale du film Irréversible de Gaspard Noé, avec Vincent Cassel et Monica Bellucci. La même année, il co-signe le scénario de Interstella 5555, un animé basé sur l'album Discovery.
En 2009, il collabore à nouveau avec Gaspard Noé pour la bande sonore de Enter the Void.
Thomas Bangalter a fondé en 1995 son propre label, Roulé, sur lequel il sort ses propres productions et produit d'autres groupes. Il a eu deux fils, Tarrajey et Roxan, avec sa femme l'actrice française Élodie Bouchez.
Artiste aussi prolifique que discret (il refuse de se montrer à visage découvert - règle qu'il s'est imposée au sein des Daft Punk - sauf en de rares occasions, comme lors de la soirée Alors les filles on fête Noël en décembre 2006 ou lors de la soirée d'anniversaire de l'ex-manager du duo Daft Punk Busy P. à Los Angeles en avril 2009). Il est un des initiateurs de la French Touch, grâce à ses nombreuses collaborations (la plus marquante étant Stardust).
Auteur du titre Gym Tonic en 1998 pour Bob Sinclar, disponible sur l'album Paradise, Bob Sinclar a utilisé la chanson en version maxi sans son consentement, Bob Sinclar s'est approprié la paternité du morceau, créditant sur l'album Thomas Bangalter de «remixer». Les avocats de Jane Fonda sont allés en justice car sa voix avait été samplée sans son accord.
Thomas Bangalter est un artiste aux vastes goûts musicaux, ce qui lui a en partie permis d'étendre sa célébrité à l'international. On retrouve notamment son nom sur l'album The Big Bang du rappeur Busta Rhymes, dans lequel il collabore au morceau Touch It.
En 2010, il compose les musiques de Tron : L'Héritage.
En 2011, il réalise le court-métrage publicitaire "S/S 2012" pour la marque de vêtements Co, dans lequel joue sa femme, l'actrice Elodie Bouchez.


quarta-feira, janeiro 02, 2013

One day...


Asaf Avidan - One day

One day baby, we'll be old
Oh baby, we'll be old
And think of all the stories that we could have told


(One day...)

No more tears, my heart is dry
I don't laugh and I don't cry
I don't think about you all the time
But when I do – I wonder why


One day baby, we'll be old
Oh baby, we'll be old
And think of all the stories that we could have told


One day baby, we'll be old
Oh baby, we'll be old
Oh baby, we'll be old

One day baby, we'll be old
Oh baby, we'll be old
And think of all the stories that we could have told

One day baby, we'll be old
Oh baby, we'll be old
Oh baby, we'll be old
Oh baby, we'll be old

(One day...)

One day baby, we'll be old
Oh baby, we'll be old
And think of all the stories that we could have told


One day baby, we'll be old
Oh baby, we'll be old
Oh baby, we'll be old
Oh baby, we'll be old

One day baby, we'll be old
Oh baby, we'll be old
And think of all the stories that we could have told

Isaac Asimov nasceu há 93 anos

Isaac Asimov (Petrovichi, circa 2 de janeiro de 1920* - Nova Iorque, 6 de abril de 1992), foi um escritor e bioquímico americano, nascido na Rússia, autor de obras de ficção científica e divulgação científica.
A obra mais famosa de Asimov é a série da Fundação, também conhecida como Trilogia da Fundação, que faz parte da série do Império Galáctico e que logo combinou com sua outra grande série dos Robots. Também escreveu obras de mistério e fantasia, assim como uma grande quantidade de não-ficção. No total, escreveu ou editou mais de 500 volumes, aproximadamente 90 000 cartas ou postais, e tem obras em cada categoria importante do sistema de classificação bibliográfica de Dewey, exceto em filosofia.
Asimov foi reconhecido como mestre do género da ficção científica e, juntamente com Robert A. Heinlein e Arthur C. Clarke, foi considerado em vida como um dos "Três Grandes" escritores da ficção científica.
Asimov foi membro e vice-presidente por muito tempo da Mensa, ainda que relutantemente. Exercia, com mais frequência e assiduidade, a presidência da American Humanist Association (Associação Humanista Americana).
Em 1981, um asteroide recebeu seu nome em sua homenagem, o 5020 Asimov. O robô humanóide "ASIMO" da Honda, também pode ser considerada uma homenagem indireta a Asimov, pois o nome do robô significa, em inglês, Advanced Step in Innovative Mobility, além de também significar, em japonês, "também com pernas" (ashi mo), em um trocadilho linguístico em relação à propriedade inovadora de movimentação deste robô.


*"The date of my birth, as I celebrate it, was January 2, 1920. It could not have been later than that. It might, however, have been earlier. Allowing for the uncertainties of the times, of the lack of records, of the Jewish and Julian calendars, it might have been as early as October 4, 1919. There is, however, no way of finding out. My parents were always uncertain and it really doesn't matter. I celebrate January 2, 1920, so let it be."
Isaac Asimov - In Memory Yet Green