sexta-feira, novembro 21, 2008

Notícia sobre Plano de Emergência Sísmica de Lisboa

Terra vai tremer às 17h30 e o simulador aponta para 525 mortos
Exercício testa Plano de Emergência Sísmica na Área Metropolitana de Lisboa
21.11.2008 - 08h35 Jorge Talixa

Quase (SIC) 90 anos depois do último grande sismo que afectou a Região de Lisboa e Vale do Tejo, a Autoridade Nacional de Protecção Civil (ANPC) promove, de hoje a domingo, um amplo exercício para testar a capacidade de resposta a uma eventual catástrofe deste género e a eficácia do Plano Especial de Emergência de Risco Sísmico para a Área Metropolitana de Lisboa (PEERSAML).

A acção desenvolver-se-á em articulação com as estruturas distritais de Protecção Civil de Lisboa, Santarém e Setúbal e com diversos serviços camarários, envolvendo perto de um milhar de efectivos e de figurantes.

O PROCIV IV/2008 tem arranque previsto para as 17h30 de hoje com um suposto sismo com magnitude de 6,9 na escala de Richter, em tudo semelhante ao que, a 23 de Abril de 1909, atingiu todo o baixo Ribatejo, destruindo quase por completo as vilas de Benavente e de Samora Correia e provocando 30 mortes.

Falha do (SIC) Vale Inferior

Agora, os cenários estudados pela ANPC apontam, também, para um sismo com epicentro na falha do vale inferior do Tejo, que afecta especialmente o município ribatejano de Benavente, mas também os municípios vizinhos dos distritos de Lisboa e de Setúbal.

A Autoridade Nacional de Protecção Civil sustenta que cada um dos distritos envolvidos desenhou cenários complementares, testando valências como a busca e salvamento, a emergência médica e o apoio social. Entre outras ocorrências simuladas, prevêem-se danos muito graves nas zonas antigas das vilas de Benavente e Samora Correia, problemas estruturais na antiga fábrica de descasque de arroz de Vila Franca de Xira, um acidente com uma viatura de transporte de matérias perigosas no cais de cargas e descargas da Praça de Toiros do Campo Pequeno - onde se realizará a primeira acção dos meios de socorro - e um deslizamento de terras na zona de Porto Brandão (Almada).

Exercício evolutivo

Miguel Cardia, vereador da Câmara de Benavente com responsabilidades no pelouro da Protecção Civil, disse ao PÚBLICO que "este será um exercício evolutivo", porquanto os participantes não conhecem na totalidade os cenários do princípio ao fim dos três dias da acção. "Considerando o grau de evolução do exercício é que vamos accionando mais ou menos meios", explicou Miguel Cardia, que é também comandante dos Bombeiros Voluntários de Samora Correia e coordenador da protecção civil municipal de Benavente.

Segundo referiu Miguel Cardia, está previsto que sejam testadas as situações que normalmente resultam da ocorrência de um sismo grave. Entre elas, "o colapso de estruturas, nomeadamente de edifícios habitacionais, e os consequentes danos em pessoas, pessoas soterradas, pessoas desaparecidas, pessoas feridas", referiu. Está, por isso, prevista a participação de mais de uma centena de figurantes, sobretudo elementos de grupos de escuteiros do distrito de Santarém.

Para além de bombeiros e elementos da protecção civil, deverão participar mais de três dezenas de entidades, incluindo forças de segurança, os diferentes ramos das forças armadas e serviços de saúde, da Segurança Social e das autarquias locais.

De acordo com Miguel Cardia, uma das preocupações foi reduzir ao mínimo os transtornos originados aos cidadãos no seu dia-a-dia com as movimentações de meios de socorro envolvidos no exercício.

Trânsito cortado

De qualquer modo, estão previstos grande condicionamentos no trânsito automóvel para os três dias do exercício, e na região ribatejana, na manhã de sábado, na Estrada Nacional n.º 118 (Alcochete-Benavente-Salvaterra de Magos), constrangimentos esses que, garantiu o autarca de Benavente, estarão devidamente sinalizados e com a indicação das melhores alternativas.

"Foi assumido com a ANPC que um dos objectivos seria ter a população toda a aceitar a realização do exercício, a compreender a sua realização e a aprender, e não tê-la contra nós. Vamos tentar ao máximo evitar essas situações de constrangimento", vincou o autarca de Benavente.

Também a população de Lisboa deverá aguardar fortes condicionamentos de trânsito em algumas das principais artérias da cidade.

30 mortos em 1909

O sismo de 23 de Abril de 1909 foi o mais grave dos últimos 100 anos na Região de Lisboa e Vale do Tejo. Começou às 17h05 e durou 22 segundos, destruindo grande parte das vilas de Benavente, Samora Correia e Salvaterra. Provocou apenas 30 mortos, pois boa parte da população estava na altura a trabalhar nos campos. Gerou-se depois uma campanha nacional de solidariedade que levou à reconstrução de bairros inteiros.

in Público - ler notícia


NOTA - Pese embora o facto de ter falhas, por nós referidas entre texto, ressalve-se a publicação desta notícia; e, já agora, por que motivo se ficou por 3 distritos e pelo menos o sul do distrito de Leiria não entrou - os sismos agora obedecem a fronteiras?

Suspensão da avaliação na Escola Correia Mateus

Do Blog Em defesa da Escola Pública publicamos, com imensa alegria, o seguinte post:

Na sequência de um abaixo-assinado inicial (por nós aqui publicado - VER AQUI) e subscrito por 95 docentes do Agrupamento, foi feita uma Reunião Geral de Professores, na qual foi aprovada a seguinte Moção (que foi assinada por 99 docentes):

MOÇÃO

Os docentes do Agrupamento de Escolas Dr. Correia Mateus, em Leiria, reunidos em plenário no dia 4 de Novembro, decidiram unanimemente solicitar aos Órgãos competentes do Agrupamento a SUSPENSÃO IMEDIATA DO PROCESSO DE AVALIAÇÃO DOS DOCENTES. Esta moção tem como ponto de partida o abaixo-assinado, cujo texto segue em anexo, e que foi subscrito por 95 docentes desta escola.

Também se destacam os seguintes pontos:
1. Este processo de avaliação acarreta muitas injustiças e não permite o normal decorrer das actividades lectivas, sendo demasiado burocrático e contendo normas que vão contra o Código de Procedimento Administrativo, a Constituição e a LBSE.

2. As RECOMENDAÇÕES do Conselho Científico para a Avaliação de Professores deverão ser tidas em conta nas fichas de Escola, aquando da sua aplicação, sublinhando-se, entre outros, o facto de a Avaliação docente depender do sucesso dos alunos.

3. Antes de se dar início ao processo de avaliação deverão ser APROVADOS o Projecto Educativo e Plano Anual de Actividades que terão de ser devidamente divulgados.

4. Os órgãos competentes SÓ DEVEM INICIAR o processo de avaliação quando estes aspectos (pontos 1, 2 e 3), forem legalmente enquadrados e clarificados.

5. O processo de avaliação deverá iniciar-se, por uma questão de justiça, em SIMULTÂNEO para todos os docentes.

6. O Agrupamento deverá saber honrar com a sua presença a lista das Escolas cuja voz se realça nas lutas dos Docentes por uma avaliação honesta, exequível, justa, simplificada, desburocratizada e útil.


Estes dois documentos foram analisados pelo nosso Conselho Pedagógico, que decidiu por unanimidade unir a sua voz às dos restantes colegas e que tomou a seguinte posição:

Tomada de Posição do Conselho Pedagógico em reunião ordinária de 19/11/08


Foi entregue ao Conselho Pedagógico do Agrupamento de Escolas Dr. Correia Mateus um pedido de análise do texto da Moção apresentada pelos docentes deste Agrupamento de Escolas, solicitando a suspensão do modelo de Avaliação de Desempenho Docente.

Os membros do Conselho Pedagógico analisaram o texto da Moção, considerando que as razões evocadas, entre as quais a interferência no normal funcionamento e qualidade do desempenho dos docentes, com consequências nefastas no processo de ensino-aprendizagem são justificadas e decidiram juntar a sua voz aos docentes que apresentaram e subscreveram a Moção, solicitando à Comissão Executiva que dê seguimento ao pedido de suspensão do actual modelo de Avaliação de Desempenho Docente.


Os Docentes do Conselho Pedagógico

Decidiram ainda acompanhar e justificar a sua decisão com o seguinte documento:

Justificação da contestação ao actual
Modelo de Avaliação do Desempenho Docente

Face à instabilidade instalada no seio do sistema educativo do nosso país, às questões apresentadas no abaixo-assinado e na Moção, destacam-se as seguintes conclusões:

1.ª Este sistema de avaliação contende com uma lógica de exigência e rigor, promovendo o facilitismo, comprometendo uma escola pública de qualidade. Como fundamento, sublinha-se o facto de para a avaliação dos docentes se contabilizar «a melhoria dos resultados escolares dos alunos» (ponto 2, alínea a), do artigo 9.º do referido DR n.º 2/2008), nomeadamente (Despacho n.º 16872/2008, de 23 de Junho, anexo IV, parâmetro 7),
a) o progresso dos resultados escolares dos seus alunos no ano /disciplina, relativamente aos resultados atingidos no ano lectivo anterior;
b) a evolução dos resultados escolares dos seus alunos relativamente à evolução média;
- dos resultados dos alunos daquele ano de escolaridade ou daquela disciplina naquele agrupamento de escolas ou escola não agrupada;
- dos mesmos alunos no conjunto das outras disciplinas da turma no caso de alunos do 2.º e 3.º ciclos do ensino básico e do ensino secundário;
c) as classificações nas provas de avaliação externa e respectiva diferença relativamente às classificações internas.
Assim, este parâmetro configura um conflito de interesses e uma situação de incompatibilidade não permitida pela lei. Efectivamente, o professor passa a ter um interesse directo nos resultados obtidos pelos seus alunos, já que eles o podem prejudicar ao longo da sua carreira. Pergunta-se se este interesse não pode ser suficiente para se considerar que, ao abrigo do artigo 44.º do Código do Procedimento Administrativo, o professor passe a estar, pelo conflito de interesses evidente, numa situação de impedimento, chocantemente criada pelo legislador.
Não se questiona que seja avaliado o processo utilizado pelo professor, por exemplo, poderá ser observado (e objecto de avaliação) como é que o professor ensina, o que é que o professor fez perante uma turma com determinados problemas de aprendizagem ou determinado insucesso. Mas deverá ser o processo a ser avaliado, e nunca o resultado que o aluno obtém, pois na construção desse resultado intervêm muitos factores, nomeadamente o próprio aluno (com determinadas capacidades cognitivas, interesse, capacidade de trabalho, situação pessoal, familiar e social, etc.). A pressão que tem sido feita nas escolas para que indiquem como objectivo, no Projecto Educativo, que os seus alunos melhorem uma determinada percentagem em relação a resultados anteriores ou obtenham determinados resultados quantificados (segundo o disposto na alínea b) do ponto 1 do artigo 8.º do referido DR 2/2008), sendo depois avaliadas se esse objectivo foi ou não atingido, é perfeitamente incompatível com o que é minimamente justo: ser-se avaliado por aquilo que se fez, e não pelo que os outros fizeram. O professor deve ser avaliado pela forma como ensinou e educou; os alunos, pelos resultados que obtiveram.

2.ª O facto de os professores serem avaliados tendo por referência «a redução do abandono escolar» (ponto 2, alínea b), do artigo 9.º do DR n.º 2/2008).
Tendo em conta o acima exposto, também se questiona que a redução do abandono escolar seja um parâmetro a avaliar no desempenho de um professor.
Poderão considerar-se as medidas desenvolvidas pelo professor, as suas intervenções, mas não a atitude que o aluno tomou, por vezes por desinteresse por currículos e programas (a que o professor é alheio), mas, sobretudo por uma opção que depende essencialmente do aluno, dos pais e, muitas vezes, dos contextos familiares e sociais.

3.ª A avaliação dos professores titulares ser feita pelos seus pares (artigo 12.º do DR n.º 2/2008).
Considerou-se que uma coisa é fazer-se uma reflexão conjunta sobre práticas de ensino, uma avaliação de tipo formativo de um trabalho conjunto em que os intervenientes participaram como pares e em que, em igualdade de circunstâncias, A aprecia o trabalho de B, e B aprecia o trabalho de A, no sentido de que essa reflexão conjunta traga melhoria ao desempenho de ambos; outra, muito diferente, e discutível – não se conhece investigação e literatura da especialidade que a sustente –, é a de uma pessoa que não é hierarquicamente superior a outra proceder à sua classificação.
Em nenhum sistema de avaliação em Portugal (em empresas, hospitais, universidades, ministérios, administração pública, por exemplo) ou noutros países, um chefe de serviços avalia e classifica outro, ou um professor catedrático avalia e classifica outro, ou um funcionário avalia e classifica outro que desempenhe as mesmas funções.
Aliás, toda esta concepção de professores a avaliar professores (que desempenham as mesmas funções) e a interferir na sua progressão na carreira – exposta nestas razões 3.ª, 4.ª e 5.ª –, na prática, parece-nos configurar um dos casos de impedimento legalmente consignado: o especificado no artigo 44.º, alíneas a) e b) do Código de Procedimento Administrativo (e ainda no 48.º do mesmo diploma), que determina que «nenhum titular de órgão ou agente da Administração Pública pode intervir em procedimento administrativo ou acto ou contrato de direito público ou privado da Administração Pública» «quando nele tenha interesse». E refira-se que a melhor doutrina considera não se ter de ir ao ponto de exigir um interesse directo, bastando, para o preenchimento do requisito, que haja um interesse instrumental ou moral.

4.ª A existência de quotas («percentagens máximas» de atribuição de Excelentes e de Muito Bons) diferentes de escola para escola.
A fixação de «percentagens máximas» estipuladas diferentemente, tendo «obrigatoriamente por referência os resultados obtidos na avaliação externa» concita dúvidas, mormente no que tange à sua compatibilidade com os princípios que fundamentam o sistema.
Como ponto prévio, deverá dizer-se que os termos e resultados dessa avaliação externa têm merecido o exercício do contraditório por parte de um grande número de escolas, ou seja, as escolas muitas vezes não se revêem na apreciação efectuada pela Inspecção-Geral de Ensino (não esqueçamos que essa avaliação decorre de uma observação de apenas dois dias em cada escola). Basta, aliás, pensar que, ao quadro referencial desta avaliação externa faltam descritores dos níveis de classificação, o que permite discricionariedade na classificação atribuída e, consequentemente, a instauração ab initio de uma situação de mal-estar latente entre a escola e a IGE, entre a Escola e a tutela, dado aquela se sentir duplamente injustiçada: na avaliação externa e nas consequências dessa avaliação.
Passando às consequências, uma escola classificada com Muito Bom terá «direito» a uma quota maior de Excelentes e de Muito Bons para os seus professores, diferentemente de uma escola com pior classificação. Tal acontece independentemente do esforço, do empenho, da qualidade de um ou de alguns dos professores que aí exerçam funções. Assim, a possibilidade da obtenção de uma classificação por parte do professor fica dependente da escola em que tenha sido colocado, e não do seu próprio mérito. E tal terá interferência na possibilidade de uma melhor remuneração, ou seja, professores de escolas diferentes têm oportunidades de remuneração diferentes, apesar de a tutela ser a mesma.
Assim, poderá considerar-se que esta disposição fere o disposto no artigo 59.º da Constituição da República Portuguesa, pois, ao estabelecerem-se quotas diferentes de escola para escola, a mesma «qualidade» pode estar a ter oportunidades diferentes de ser reconhecida oficialmente, criando-se, assim a discriminação que fere o artigo invocado.
Ou seja, a prévia condicionalidade determinada pela fixação de quotas diferenciadas para as várias escolas impede que o resultado salarial seja determinado, exclusivamente, pela qualidade do exercício responsável da profissão.

5.ª A distribuição de quotas por «universos de docentes».
Esta disposição tem consequências nocivas previsíveis de imediato: por um lado, constituirá mais um factor de criação de um clima de mal-estar nas escolas, de rivalidade, de conflitualidade; por outro, criará situações de injustiça e, cremos, de afronta à legalidade, nomeadamente no que respeita aos elementos que fazem parte da Comissão de Coordenação da Avaliação de Desempenho que não são coordenadores de departamento curricular.
Passando às consequências relativamente ao ambiente de trabalho nas escolas, é preciso referir que as escolas têm até agora desenvolvido um ambiente de cooperação entre todos os docentes, não só por força do conteúdo dos normativos cessantes como pela natureza do trabalho a desenvolver – por exemplo, o Projecto Educativo de Escola, o Plano Anual de Actividades, a coordenação e a articulação nos departamentos curriculares e nos grupos disciplinares, a avaliação dos Conselhos de Turma, o trabalho em equipa na constituição de turmas, na organização do serviço de exames, no Conselho Pedagógico, na elaboração de horários, etc. –, mas que, agora, essas relações de colegialidade e de trabalho de equipa ficam feridas por força da inevitável arbitrariedade decorrente do respeito pelas percentagens atribuíveis a cada «universo de docentes». É que os professores, independentemente do «universo» em que se inserem, trabalham todos em conjunto em muitas das actividades da escola. Ora, se um «universo de docentes», porque mais numeroso, tem direito a um maior número de Excelentes ou de Muito Bons, isto poderá fazer com que num outro «universo» de menor dimensão não seja atribuída a mesma menção a um docente com um trabalho tão bom ou mesmo superior ao do colega, o que vai criar uma relação de mal-estar entre os profissionais.

6.ª A complexidade e burocratização do processo, com reflexos negativos para a vida nas escolas, para os professores e, naturalmente, para o ensino.
Este processo de avaliação exige, numa escola média, mais de um milhar de horas de trabalho extra, mobiliza uma diversidade enorme de intervenientes, a concepção de um grande número de documentos e sua aplicação, o bulício da observação simultânea de aulas de todos os professores (até se prevê que os professores avaliadores possam faltar às próprias aulas para poderem observar e avaliar as dos colegas, no caso de haver incompatibilidade de horários…), traduzindo-se num trabalho acrescido para os professores, um enorme trabalho, sem um resultado prático visível de eficácia ou qualidade.

7.ª A heterogeneidade de procedimentos na avaliação de escola para a escola.
Ao prever-se, no diploma, que os "instrumentos de registo normalizados de toda a informação relevante para efeitos da avaliação do desempenho" sejam "elaborados e aprovados pelo Conselho Pedagógico de cada escola" (artigo 6.º, pontos 1 e 2 do DR n.º 2/2008), está a abrir-se a porta para a desigualdade de avaliação dos professores de escola para escola. Ou seja, está a abrir-se a porta para a injustiça.


Em suma, este modelo de avaliação é, essencialmente, sentido pelos professores como propiciador de injustiças, de desigualdades e da deterioração do ambiente de trabalho, não contribuindo para a desejada melhoria do sistema de ensino.

Face ao exposto, decidimos requerer a suspensão do actual processo de avaliação e exigir um modelo de avaliação justo, exequível e transparente, respeitando os normativos constitucionais em vigor, e capaz de contribuir de forma decisiva para a qualidade do Ensino e da dignidade da Escola Pública.

Os Professores do Agrupamento de Escolas Dr. Correia Mateus

Somos apenas mais uma Escola que mostra a quem manda o que pensa sobre este assunto, mas enquanto houver democracia nas Escolas portuguesas, conforme está escrito na Constituição, há que contar com a voz honesta, livre e crítica dos docentes do Agrupamento de Escolas Dr. Correia Mateus, instituição à qual me orgulho de pertencer!

Notícia no Público sobre mamutes

Cientistas reconstituem genoma do mamute

19.11.2008 - 18h58 Ana Gerschenfeld


Os mamutes-lanudos (Mammuthus primigenius) gostavam imenso do frio. Não admira portanto que alguns deles, quando morreram, tenham ficado presos e muito bem conservados no solo gelado da Sibéria. Mesmo o pêlo que os cobria sobreviveu até aos dias de hoje, durante milhares de anos, no permafrost. E foi graças a isso que Webb Miller e Stephan Schuster, da Universidade Estadual da Pensilvânia, conseguiram agora reconstituir a gigantesca molécula de ADN contida no núcleo das células de mamute – e começar a desvendar os segredos mais íntimos da evolução e da biologia destes mamíferos pré-históricos. É o primeiro genoma de um animal de uma espécie extinta.

Estes investigadores já tinham sequenciado o ADN das mitocôndrias de mamute, as “baterias” das células vivas. Mas enquanto o ADN mitocondrial é uma sequência molecular com apenas 13 milhões de “letras” (ou moléculas de base A, T, G, C), o ADN do núcleo celular, onde se encontra a esmagadora maioria dos genes (que no mamute são cerca de 20 mil) corresponde a uma sequência de ADN com uns quatro mil milhões de letras! Até há pouco, a mera dimensão do objecto impossibilitava a sua leitura.

Só que os avanços das técnicas de sequenciação têm sido espectaculares, tornando-as mais potentes, praticáveis, rápidas e baratas. Ao ponto que já permitiram sequenciar genomas humanos como os do Nobel James Watson. E, de facto, o assalto agora feito ao núcleo das células de mamute revelou-se um sucesso. Por enquanto, o resultado ainda é um rascunho, onde subsistem erros de leitura e faltam bocados (os cientistas estimam estar na posse de uns 80 por cento do genoma), mas isso não impede que a Nature faça na sua edição de hoje as honras ao acontecimento, publicando os novos resultados e mais dois artigos sobre o tema.

Bola de pêlo pré-histórica

Foi há cerca de 1,6 milhões de anos que apareceram os mamutes. Viveram em África, na Europa, na Ásia e na América do Norte, até se mudarem mais para norte, à procura de regiões mais frias, e desaparecerem há dez mil anos. Schuster e os seus colegas utilizaram como material de base, para extrair o ADN, o pêlo de uma múmia de mamute com 20 mil anos e de outra com 60 mil, ambas da Sibéria. O ADN capilar apresenta duas vantagens em relação ao ADN dos ossos, que é o habitualmente disponível nos restos fósseis: resiste melhor às intempéries, “porque o invólucro do pêlo o protege como uma embalagem de plástico biológico”, explica um comunicado da universidade; e resiste melhor à contaminação pelo ADN de bactérias ou fungos, algo que pode fazer com que o ADN sequenciado nem sempre pertença ao animal e torna ainda mais árdua a autenticação dos genes.

Para ter uma base de comparação que lhes permitisse colocar o carimbo “mamute”, os cientistas recorreram a um ADN de referência: o rascunho já disponível do genoma do elefante africano, um dos parentes próximos – e vivos – do extinto mamute. Mas, mesmo assim, a origem de alguns dos fragmentos é incerta. A sua autenticidade está dependente da sequenciação definitiva do genoma do elefante, a ser concluída por cientistas do MIT e de Harvard. “Só quando estiver completo é que vamos poder fazer uma avaliação final quanto à quantidade de genoma de mamute que conseguimos sequenciar”, diz Miller no comunicado.

Entretanto, os cientistas já conseguiram obter algumas pistas acerca da história deste antigo elefante e dos seus parentes actuais. “Os nossos dados sugerem que divergiram há cerca de seis milhões de anos”, salienta Miller. Também concluem que os mamutes deram origem a dois grupos há dois milhões de anos, que formaram duas sub-populações na Sibéria e que apenas uma delas sobreviveu até há dez mil anos (a outra ter-se-á extinto há 45 mil). E mostram ainda que, entre os mamutes e os elefantes modernos, as diferenças genéticas são mais pequenas do que se pensava. “Ao contrário dos humanos e dos chimpanzés, que se separaram mais ou menos na mesma altura e que rapidamente deram origem a espécies diferentes – diz Schuster –, os mamutes e os elefantes evoluíram de forma mais gradual.”

Ressuscitar o mamute?

A diversidade genética entre mamutes também era bastante baixa – a tal ponto que os animais poderão ter sido excepcionalmente susceptíveis às doenças e às mudanças climáticas – e aos homens, que os caçavam. Mas doenças e clima, por si só, permitiriam explicar o fim da subpopulação que se extinguiu há 45 mil anos, uma vez que o homem nunca chegou a cruzar-se com ela e a exterminá-la (na altura não habitava a Sibéria), como poderá ter acontecido com a subpopulação que sobreviveu mais tempo. Uma parte do debate em torno da responsabilidade humana no fim do mamute poderá portanto estar resolvida. Os cientistas esperam também descobrir no antigo genoma as características genéticas capazes de dar conta da excepcional resistência dos mamutes ao frio extremo. “Esta é realmente a primeira vez que somos capazes de estudar um animal extinto com o mesmo nível de pormenor com que estudamos os animais do nosso tempo”, diz Schuster.

Uma coisa é certa: o trabalho agora publicado mostra que é mesmo possível sequenciar o ADN de espécies extintas. A próxima etapa nesta saga será a da sequenciação da totalidade do genoma do homem de Neandertal, extinto há uns 30 mil anos, que Svante Pääbo, do Instituto Max-Planck de Antropologia Evolutiva em Leipzig, na Alemanha, espera completar num futuro não muito longínquo (em Agosto, a equipa de Pääbo publicou a sequência do ADN mitocondrial daquele homem primitivo). Aí saber-se-á, finalmente, o que nos separa e nos aproxima desse homem pré-histórico.

Claro que a pergunta mais empolgante que surge em muitas cabeças é a seguinte: agora que temos o ADN podemos trazer os mamutes de volta? Seria quase como tornar realidade o parque jurássico de Michael Crichton. Nenhum dos especialistas interrogados por Henry Nicholls, num divertido artigo também publicado na Nature, recusa a ideia de que um dia seja possível ressuscitar o velho elefante lanudo.

Mas fazer um mamute a partir do seu ADN é muito difícil. “Para pôr carne nos ossos do rascunho de genoma”, escreve Nicholls, “seria preciso dominar, no mínimo, as seguintes etapas: definir quais vão ser os genes da nossa criatura, sintetizar os cromossomas a partir dessas sequências, colocá-los dentro de um invólucro nuclear adequado; transferir esse núcleo para um ovócito compatível [os de elefante, a escolha mais natural, são extremamente escassos]; e transferir o embrião resultante para um útero que o leve até ao termo”. Um caminho pejado de obstáculos que parecem intransponíveis. Sem esquecer que, no fim, vai ser preciso criar vários indivíduos para poderem reproduzir-se, introduzir neles alguma variação genética para não gerar apenas clones – e que, para mais, esses animais não serão mamutes totalmente autênticos, mas antes híbridos de mamute e elefante (no melhor dos casos). Outro problema, talvez tão delicado como todos os anteriores: introduzir os mamutes num habitat adequado sem gerar o caos ecológico.

in Público - ler notícia

Ovos

Temos para todos os gostos...!




PS - É claro que somos contra estas manifestações selvagens, mas quem semeia ventos...

quinta-feira, novembro 20, 2008

Música para acalmar

Enya - Only time


Who can say
where the road goes
where the day flows
only time
And who can say
if your love grows
as your heart chose
only time
Who can say
why your heart sighs
as your love flies
only time
And who can say
why your heart cries
when your love lies
only time

Who can say
when the roads meet
that love might be
in your heart
And who can say
when the day sleeps
if the night keeps
all your heart

Night keeps all your heart

Who can say
if your love grows
as your heart chose
only time
And who can say
where the road goes
where the day flows
only time

Who knows - only time
Who knows - only time

Post do Blog Em Defesa da Escola Pública

Como estamos (os professores portugueses...) num momento difícil, estou neste momento a trabalhar mais no Blog Em Defesa da Escola Pública (do leiriense Movimento Cívico Em Defesa da Escola Pública e da Dignidade da Docência) e onde escrevi, na sequência do Decreto dos Ovos Dominicais da Ministra da Educação, o seguinte post:

Sobre o momento actual da nossa luta


O momento é difícil mas, com um pouco de perseverança, os resultados hão-de chegar.

Se os alunos, com duas sessões de vergonhosa gemada, tiveram direito a um papelucho (assinado ao domingo e de legalidade duvidosa) com uma clarificação de uma Lei da Assembleia (que até merece a ovação do Pai dos Pais da Nação) então nós, docentes, que mais razões temos, certamente veremos em breve a luz no fundo do túnel...!

Todos sabemos que o processo está a decorrer com normalidade e nenhuma Escola suspendeu ou suspenderá a avaliação, que o PS está unido em torno da sua Ministra da Educação (sim, só pode ser deste partido, porque pela primeira vez os professores têm uma Ministra da Educação a que não se atrevem a dizer que é a sua Ministra...), que a equipa ministerial só pensa no bem da Escola Pública e de todos os seus actores principais, que o futuro é risonho e é tudo para o nosso bem, mas quando falo nisto só me lembro destas imagens:

terça-feira, novembro 18, 2008

Conferência sobre carso italiano

O Instituto de Estudos Geográficos da Universidade de Coimbra, no âmbito do Mestrado em Geografia Física - Ambiente e Ordenamento do Território, vai realizar no próximo dia 28 de Novembro (6º feira), na Sala Fernandes Martins, no Colégio de S. Jerónimo (2º andar), pelas 17.00 horas, uma conferência subordinado ao tema Carso e Paleocarsos em Itália meridional (Puglia) - As morfo-sequências subterrâneas enquanto arquivos de dados a proferir pelo Doutor Vincenzo Iurilli do Departamento de Ciências da Terra da Universidade de Bari (Itália).

Estão convidados todos os geógrafos, geólogos, espeleólogos e demais investigadores com interesse nos estudos sobre o carso, a participarem neste evento.

segunda-feira, novembro 17, 2008

Sismo no continente


Ocorreu ontem, dia 16 de Novembro de 2008, às 01.58 horas, um pequeno sismo em Portugal continental. Com magnitude 2,0 na escalka de Richter, foi sentido com intensidade II nas próximidades de Óbidos, onde foi o epicentro. Já o hipocentro foi calculado pelo IM (Instituto de Meteorologia - Portugal) como estando a uma profundidade de 13 quilómetros.

domingo, novembro 16, 2008

Conferência em Leiria sobre “Bullying”


No âmbito do ciclo de sessões temáticas promovidas pelo Centro de Formação da Rede de Cooperação e Aprendizagem (CF RCA) vai ser realizada uma conferência no próximo dia 27.11.08, pelas 18.00 horas, no Auditório da Escola Superior de Educação de Leiria, subordinada ao seguinte tema:

Agressividade Contínua Entre Pares na Escola - “Bullying”


Estão convidados para participar no debate desta temática que tem por vezes impactos dramáticos na vida escolar dos alunos. O evento destina-se ainda a encarregados de educação e público em geral.

PROGRAMA
18.00 – Recepção
18.15 – Sessão de Abertura

18.20 – Comportamentos de bullying em contexto escolar: repercussões e sinais de alerta - Sónia Raquel Seixas
Licenciatura em Antropologia Social e Psicologia Educacional. Doutoramento em Psicologia da Educação (sobre comportamentos de bullying). Docente do Ensino Superior desde 1998, tendo leccionado em locais como o ISPA,o Instituto Piaget, a ESE João de Deus e, presentemente, a ESE de Santarém. Várias comunicações e publicações apresentadas no domínio do desenvolvimento da criança e jovem e no âmbito do bullying.

18.50 - O Maltrato em Contexto Escolar no Concelho de Leiria - Cristina Maria Alveirinho Cardoso Marques
Licenciada em Psicologia pela Universidade de Coimbra e Pós-Graduada em Psicologia Clínica. É psicóloga escolar desde 1985 e exerce funções na Escola Secundária de Domingos Sequeira desde 1991. Aluna da Universidad de Extremadura na Facultad de Educación onde obteve Diploma de Estudos Avançados e projecta o seu Doutoramento no âmbito da temática do encontro.

19.20 - Debate
Moderador: Dulce Pedrosa (Presidente do Conselho Pedagógico da Escola Secundária Domingos Sequeira)



Mais informações e inscrições em http://rca.ccems.pt


A inscrição é gratuita mas limitada à capacidade do Auditório, pelo que se recomenda que que se inscrevam o mais rapidamente possível.

sábado, novembro 15, 2008

Humor - quase tão bom com o do Ministério da Educação...

Tiques autoritários, diz Manuel Alegre...


Com a devida vénia e sem comentários, publicamos o Editorial da revista ops! (revista de opinião socialista) escrito pelo poeta e deputado Manuel Alegre:


O lançamento do número 2 da revista ops!, dedicado à educação, ocorre depois de factos que não podem deixar de ser salientados: a eleição de Obama, que foi uma reafirmação da vitalidade da democracia americana, e que constitui em si mesma uma grande esperança para os Estados Unidos e o mundo; a manifestação que reuniu em Lisboa mais de cem mil professores em protesto contra o sistema de avaliação imposto pelo ministério; o alerta de 15 antigos reitores em carta enviado ao Presidente da República e ao Primeiro Ministro na qual alertam para o risco de ruptura financeira nas Universidades. E a resposta do ministro do Ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (MCTES), de que nas universidades há maus gestores.

Se a eleição de Obama é um facto de mudança, devemos ter consciência de que, num país como o nosso, o que faz mudar é a formação das pessoas, a educação, a cultura, a comunicação, a produção e divulgação científica, a inovação tecnológica e social. Tal não é viável num clima de tensão permanente entre o Ministério da Educação e os Professores, nem num ambiente de incompreensão entre o MCTES e as universidades.

Confesso que me chocou profundamente a inflexibilidade da Ministra e o modo como se referiu à manifestação, por ela considerada como forma de intimidação ou chantagem, numa linguagem imprópria de um titular da pasta da educação e incompatível com uma cultura democrática.

Confesso ainda que, tendo nascido em 1936 e tendo passado a vida lutar pela liberdade de expressão e contra o medo, estou farto de pulsões e tiques autoritários, assim como de aqueles que não têm dúvidas, nunca se enganam, e pensam que podem tudo contra todos.

O Governo redefiniu a reforma da educação como uma prioridade estratégica. Mas como reformar a educação, sem ou contra os professores? Em meu entender, não é possível passar do laxismo anterior a um excesso de burocracia conjugada com facilitismo. Governar para as estatísticas não é reformar. A falta da exigência da Escola Pública põe em causa a igualdade de oportunidades. Por outro lado, tudo se discute menos o essencial: os programas e os conteúdos do ensino. A Escola Pública e as Universidades têm de formar cidadãos e não apenas quadros para as necessidades empresariais. No momento em que começa a assistir-se no mundo a uma mudança de paradigma, esta é a questão essencial. É preciso apostar na qualificação como um recurso estratégico na economia do conhecimento, através da aquisição de níveis de preparação e competências alargados e diversificados. Não é possível avançar na democratização e na qualificação do sistema escolar se não se valorizar a Escola Pública, o enraizamento local de cada escola, a participação de todos os interessados na sua administração, a autonomia e responsabilidade de cada escola na aplicação do currículo nacional, a educação dos adultos, a autonomia das universidades e politécnicos.

Não aceito a tentativa de secundarizar e diminuir o papel do Estado no desenvolvimento educacional do nosso país. Sou a favor da gestão democrática das escolas, com participação dos professores, dos estudantes, dos pais, das autarquias. Defendo um forte financiamento público e um razoável valor de propinas, no ensino superior, acompanhado de apoio social correctivo sempre que necessário. E sou a favor do aumento da escolaridade obrigatória para doze anos. Devem ser criadas condições universais de acesso à escolaridade obrigatória, nomeadamente através de transporte público gratuito e fornecimento de alimentação. O abandono escolar precoce deve ser combatido nas suas causas sociais, culturais e materiais.

Não se pode reformar a educação tapando os ouvidos aos protestos e às críticas. É preciso saber ouvir e dialogar. É preciso perceber que, mesmo que se tenha uma parte da razão, não é possível ter a razão toda contra tudo e contra todos. Tal não é possível em Democracia.

Uma velha canção que me faz lembrar um certo Ministério...

Madness - House of fun



Good morning miss
Can I help you son?
Sixteen today
And up for fun
Im a big boy now
Or so they say
So if youll serve
Ill be on my way

Box of balloons
With the feather-light touch
Pack of party-poppers
That pop in the night
A toothbrush and hairspray
Plastic grin
Miss clay on all corners
Has just walked in

Welcome to the house of fun
Now Ive come of age
Welcome to the house of fun
Welcome to the lions den
Temptations on his way
Welcome to the house of

N-n-n-n-n-n-no no miss
You misunderstood
Sixteen big boy
Full pint in my manhood
Im up to date
And the dates today
So if youll serve
Ill be on my way

Welcome to the house of fun
Now Ive come of age
Welcome to the lions den
Temptations on his way
Welcome to the house of (fun)

Im sorry son
But we dont stock
Party gimmicks
In this shop
Try the house of fun
Its quicker if you run
This is a chemists
Not a joke shop!

Party hats
Simple enough clear
Comprehende savvy understand
Do you hear?
A pack of party hats
With the coloured tips
Too late!
Gorgon heard gossip
Well hello joe, hello miss clay
Many happy returns from the day

Welcome to the house of fun
Now I've come of age
Welcome to the house of fun
Welcome to the lions den
Temptations on his way
Welcome to the house of fun

sexta-feira, novembro 14, 2008

Conferência sobre pedologia em Lisboa


Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa Departamento de Geologia


Ano Internacional do Planeta Terra - AIPT 2008

(site oficial AIPT2008 nacional em PROGEO/AIPT2008)

Novembro:

Solo: a pele da Terra


Conferência:

Solo - recurso natural a preservar

por

Nuno Cortez & Maria Manuela Abreu
Departamento de Ciências do Ambiente, Instituto Superior de Agronomia, Universidade Técnica de Lisboa


19 de Novembro, 17.00 horas
Anfiteatro 6.2.56 (edifício C6, GeoFCUL)


Mais informações, resumo das conferências e programa das comemorações em:

Página web GeoFCUL


Resumo da conferência: "Solo - recurso natural a preservar"

Como chegar ao GeoFCUL?

Conferências em Vila Real - Dia Nacional da Cultura Científica


Aula Magna da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro
24 de Novembro de 2008 - 17.30 horas

The International Commission on Stratigraphy (ICS-IUGS): its objectives, accomplishments, and challenges


Prof. Dr. Stanley Finney - Presidente da Comissão Internacional de Estratigrafia (ICS-IUGS)


A nova Escala Global do Ordovícico e a sua aplicação na Península Ibérica
Prof. Dr. Juan Carlos Gutiérrez-Marco - Vice-Presidente da Subcomissão Internacional de Estratigrafia do Ordovícico (ISOS-ICS)

I Feira de Minerais de Mangualde - convite

(clicar para aumentar)

quinta-feira, novembro 13, 2008

Conferência sobre Geodiversidade nos Açores

(clicar para aumentar)

Amigos dos Açores - Associação Ecológica

Av. da Paz, 14, 9600-053 Pico da Pedra
São Miguel, Açores (Portugal)

Tel. 296 498 004
Fax. 296 498 006

Colóquio sobre Geografia em Coimbra

O Centro e o Instituto de Estudos Geográficos da Universidade de Coimbra vão realizar, nos próximos dias 12 e 13 de Dezembro de 2008, no Auditório da Reitoria, o VI Colóquio de Geografia de Coimbra, desta vez subordinado ao tema “Sociedade de Informação Geográfica”.

As inscrições sem penalização de custo de inscrição terminam no próximo dia 23 de Novembro, pelo que os geógrafos, geólogos, sociólogos, engenheiros e demais investigadores com interesse nos estudos sobre o território e sua representação devem rapidamente inscrever-se neste evento.

Mais informação está disponível em:

www.uc.pt/ieg

Seminário de Geologia em Lisboa

SEMINÁRIOS

DEPARTAMENTO DE GEOLOGIA MARINHA/ INETI

(Alfragide)


18 de Novembro às 14.00 horas



Prof. Fernando Santos

( DEGGE/FCUL )



TITLE:

Uso de métodos electromagnéticos para investigação on- e off-shore




ABSTRACT:
Os métodos electromagnéticos (EM) de prospecção geofísica têm sido usados com sucesso em prospecção mineira, geotérmica, hidrogeológica bem como em estudos de cariz ambiental (detecção e acompanhamento de plumas de contaminação). O uso dos métodos EM baseia-se no estudo da distribuição dos valores da condutividade eléctrica dos materiais que é fortemente influenciada pela presença de metais, de água, de substância não condutoras e pela temperatura. O método magneto-telúrico (MT) é um dos métodos cujos domínios de aplicação têm tido maior crescimento nos últimos anos. De facto, o MT tem sido utilizado em estudos de pequena escala e também de grande escala, em estudos nos continentes e também em estudos da crusta oceânica. A MT e os métodos de fonte controlada (CSEM - Controlled Source ElectroMagnetic) são hoje usados intensivamente na prospecção de hidrocarbonetos em zonas off-shore, complementando a informação adquirida por outros métodos. Nesta palestra serão abordados os fundamentos teóricos dos métodos EM sendo apresentados alguns resultados de campanhas on e off-shore.



Pessoas a contactar para os seminários do DGM/INETI:

Pedro Ferreira
e-mail: pedro.ferreira@ineti.pt
Telf: 214 705 516

Mário Mil-Homens
e-mail: mario.milhomens@ineti.pt
Telf: 214 705 516

quarta-feira, novembro 12, 2008

Feira de Minerais em Mangualde


Informamos os nossos leitores que se vai realizar, nos dias 21, 22 e 23 de Novembro de 2008, nas Antigas Instalações dos Bombeiros Voluntários de Mangualde, a 1ª Feira Internacional de Minerais, Gemas e Fósseis de Mangualde.

A organização solicita a colaboração na divulgação deste evento a todos os divulgadores de ciência, professores, geólogos ou coleccionadores.

Dont Let The Sun Go Down On Me - música para professores

Don't let the Sun go down on me - George Michael/Elton John


I can't light no more of your darkness
All my pictures seem to fade to black and white
I'm growing tired and time stands still before me
Frozen here on the ladder of my life

Too late to save myself from falling
I took a chance and changed your way of life
But you misread my meaning when I met you
Closed the door and left me blinded by the light

Don't let the sun go down on me
Although I search myself, it's always someone else I see
I'd just allow a fragment of your life to wander free
But losing everything is like the sun going down on me

I can't find, oh the right romantic line
But see me once and see the way I feel
Don't discard me just because you think I mean you harm
But these cuts I have they need love to help them heal

terça-feira, novembro 11, 2008

Dia do Armistício e da Papoila - 90 anos


Hoje celebram-se os 90 anos desde que acabou a tragédia mundial que foi a I Grande Guerra Mundial. Nesta data há uma tradição anglo-saxónica (no Reino Unido, Austrália e Canadá, onde este dia é conhecido como o Remembrance Day) de celebrar-se tal facto recorrendo a papoilas de papel (que são vendidas para apoiar os antigos combatentes - desta e de outras guerras). Isto deve-se a um poema do ex-combatente canadiano John McCrae (1872-1918), médico e tenente-coronel que, depois de enterrar um amigo, em 1915, escreveu o seguinte texto:




In Flanders’ Fields


In Flanders’ Fields the poppies blow
Between the crosses, row on row,
That mark our place; and in the sky
The larks, still bravely singing, fly
Scarce heard amid the guns below.

We are the dead. Short days ago
We lived, felt dawn, saw sunset glow,
Loved, and were loved, and now we lie
In Flanders’ Fields.

Take up our quarrel with the foe:
To you from failing hands we throw
The torch; be yours to hold it high.
If ye break faith with us who die
We shall not sleep, though poppies grow
In Flanders’ Fields.

Photo Sharing and Video Hosting at Photobucket

NOS CAMPOS DE FLANDRES - Tradução livre


Nos campos de Flandres crescem as papoilas
E florescem entre as cruzes que, fila a fila,
Marcam o nosso lugar; e, no céu,
Voam as cotovias, que continuam corajosamente a cantar,
Embora mal se ouça seu canto, por causa dos canhões.

Estamos mortos... Ainda há poucos dias, vivos,
sim, nós amávamos, nós éramos amados;
sentíamos a aurora e víamos o poente
a rebrilhar, e agora eis-nos, todos deitados
nos campos de Flandres.

Continuai a nossa luta contra o inimigo;
A nossa mão vacilante atira-vos o facho:
mantende-o bem alto. Que, se a nossa vontade traírdes,
nós, que morremos, não poderemos dormir,
ainda mesmo que floresçam as papoilas
nos campos de Flandres.

Tradução/adaptação de Pedro Luna


ADENDA: uma canção (mais uma...) baseada neste poema:

segunda-feira, novembro 10, 2008

Música dos anos oitenta para Geopedrados

Bronski Beat - Why?


Contempt in your eyes
As I turn to kiss his lips
Broken I lie
All my feelings denied
Blood on your fist
Can you tell me why?
You in your false securities
Tear up my life
Condemning me
Name me an illness
Call me a sin
Never feel guilty
Never give in
Tell me why?
You and me together
Fighting for our love
Can you tell me why?

domingo, novembro 09, 2008

Uma música muito bonita e especial

Brandi Carlile - The Story


All of these lines across my face
Tell you the story of who I am
So many stories of where I've been
And how I got to where I am
But these stories don't mean anything
When you've got no one to tell them to
It's true... I was made for you

I climbed across the mountain tops
Swam all across the ocean blue
I crossed all the lines and I broke all the rules
But baby I broke them all for you
Oh because even when I was flat broke
You made me feel like a million bucks
You do and I was made for you

You see the smile that's on my mouth
It's hiding the words that don't come out
And all of my friends who think that I'm blessed
They don't know my head is a mess
No, they don't know who I really am
And they don't know what I've been through like you do
And I was made for you.

All of these lines across my face
Tell you the story of who I am
So many stories of where I've been
And how I got to where I am
But these stories don't mean anything
When you've got no one to tell them to
It's true... I was made for you

Ohh yea it's true... That I was made for you

Homenagem a Paul Choffat



"Paul Léon Choffat é um vulto incontornável na Geologia de Portugal. Completam-se 89 anos sobre a sua morte e 100 sobre a publicação de uma das obras mais significativas, Essai sur la tectonique de la chaîne de l'Arrabida.

Para além deste trabalho, P. Choffat dedicou muito da sua vida ao estudo da Geologia de Portugal,sendo autor de publicações numerosas e diversificadas que vão desde a pesquisa de petróleo e de água, implantação de pedreiras, cartografia geológica, tectónica e, sobretudo, à Estratigrafia e Paleontologia de unidades mesozóicas.

Também, a Assembleia Geral das Nações Unidas, por proposta da UNESCO e da International Union of the Geological Sciences, proclamou 2008 como o Ano Internacional do Planeta Terra, com vista a promover e divulgar as Ciências da Terra no âmbito da Sociedade.

Neste contexto, o Departamento de Ciências da Terra e o Centro de Investigação em Ciência e Engenharia Geológica da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa, decidiram homenagear o Geólogo Paul Choffat através da edição fac-simile daquela obra, há muito esgotada, ainda essencial para quem trabalhe em estratigrafia e tectónica alpina em Portugal, nomeadamente na região da serra da Arrábida."

Programa
Dia 28 de Novembro de 2008 (6ª feira)
17.30 horas

Local – Reitoria da Universidade Nova de Lisboa - Campus de Campolide

Sessão (intervenções):
  • Presidente do Departamento de Ciências da Terra – Justificação da comemoração, agradecimentos
  • Comissão Organizadora (R. B. Rocha) – Paul Choffat, uma vida dedicada à Ciência
  • Ana Carneiro – Paul Choffat e as Comissões Geológicas
  • Testemunho do Mr. Paul André Choffat, neto do homenageado
  • Apresentação do livro (J. C. Kullberg, M. C. Kullberg & P. Terrinha)
  • Presidente do INETI (Instituição onde P. Choffat trabalhou em Portugal)
  • Embaixador da Suiça
  • Reitor da Universidade Nova de Lisboa
  • Ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (ou representante)




NOTA: Post adaptado de outro do Blog Profundezas...

sábado, novembro 08, 2008

Música alusiva à data...

U2, Beautiful Day



The heart is a bloom
Shoots up through the stony ground
There's no room
No space to rent in this town

You're out of luck
And the reason that you had to care
The traffic is stuck
And you're not moving anywhere

You thought you'd found a friend
To take you out of this place
Someone you could lend a hand
In return for grace

It's a beautiful day
Sky falls, you feel like
It's a beautiful day
Don't let it get away

You're on the road
But you've got no destination
You're in the mud
In the maze of her imagination

You love this town
Even if that doesn't ring true
You've been all over
And it's been all over you

It's a beautiful day
Don't let it get away
It's a beautiful day

Touch me
Take me to that other place
Teach me
I know I'm not a hopeless case

See the world in green and blue
See China right in front of you
See the canyons broken by cloud
See the tuna fleets clearing the sea out
See the Bedouin fires at night
See the oil fields at first light
And see the bird with a leaf in her mouth
After the flood all the colors came out

It was a beautiful day
Don't let it get away
Beautiful day

Touch me
Take me to that other place
Reach me
I know I'm not a hopeless case

What you don't have you don't need it now
What you don't know you can feel it somehow
What you don't have you don't need it now
Don't need it now
Was a beautiful day

Sangue oculto

Sangue oculto - GNR


Há luz na artéria principal
Ardem chamas de dois sóis
À luta na arena artificial
Corre o sangue mato-me primeiro e a ti depois

Ao fugir duma investida
É como saltar a fogueira
Uma barragem de fogo uma fronteira

Ao fugir da própria vida sem
Sem correr e sem saltar
Oculto o sangue que tenho para dar

Al huir de una investida
Es como saltar una hogueira
La barreira de fuego una fronteira

Al dejar la propria vida
Sin volver la pista atras
Guardaré la sangre que tengo para dar

Flores como la sangre
Correran entre mis venas
Ardem como el deseo
Tu prision y mis cadenas

quinta-feira, novembro 06, 2008

Estreia - novo filme do 007 em música

Alicia Keys & Jack White - 007 Quantum of Solace




Another Way To Die

Another ringer with the slick trigger finger
For Her Majesty
Another one with the golden tongue
Poisoning your fantasy
Another bill from a killer
Turned a thriller to a tragedy

A door left open
A woman walking by
A drop in the water
A look in the eye
A phone on the table
A man on your side
Oh, someone that you think that you can trust
Is just
Another way to die


Another tricky little gun
Giving solace to the one
That will never see the sunshine
Another inch of your life sacrificed for your brother,
In the nick of time
Another dirty money “heaven sent honey”,
Turning on a dime

Well, a door left open
A woman walking by
A drop in the water
A look in the eye
A phone on the table
A man on your side
Someone that you think that you can trust
Is just
Another way to die

(it's just another)
Hey! Another way to die!
(Another way to die…)
Shoot ‘em, bang bang!
Oh oh oh oh oh oh!
Oh oh oh oh oh oh!
Oh oh oh oh oh oh!
Oh oh oh oh oh oh…

Another girl with her finger
On the world singing to
you what you wanna hear?
Another gun thrown down and surrendered
Took away your fear
Hey!
Another man that stands right behind you
Looking in the mirror

Oh, a door left open
A woman walking by
A drop in the water
A look in the eye
A phone on the table
A man on your side
Someone that you think that you can trust
Is just
Another way to die

It’s another way!
Shoot ’em up, bang bang!
Hey! Hey! Hey! Hey!
(Another way, another way…)
Yeah!
(Another way, another way…)
Bang bang bang bang!

quarta-feira, novembro 05, 2008

E nós, não podemos...?

Hoje é um dia especial para os Estados Unidos da América - eles puderam...

Um presidente, que é um sinal de esperança como não se via desde o tempo de JFK, foi eleito vindo de uma minoria que, sendo uma das maiores dessa grande democracia, nunca tinha tido o seu Presidente. Um homem de palavra e palavras, capaz de pegar nas vontades dispersas, nos mais novos, nos excluídos e em todos para os levar a ter voz, que pega no passado e lhe dá novos sentidos e o embebe na modernidade da Internet, das comunidades virtuais e no quebrar das velhas regras e das velhas fidelidades, é motivo de esperança no mundo inteiro.

A hora é difícil mas agora está mais fácil acreditar que SIM, NÓS PODEMOS!

Thank you, Presidente Barack Obama...!


Yes We Can Obama Song - will.i.am

Congresso para Jovens em Estremoz


O Congresso Nacional Cientistas em Acção é promovido pelo Centro Ciência Viva de Estremoz, com o intuito de desenvolver o contacto e a partilha de ideias entre os estudantes do ensino básico e do ensino secundário, no âmbito da cultura científica e tecnológica.


Quem pode participar?
Podem participar neste congresso alunos de todas as escolas (públicas e privadas) do 1.º, 2.º e 3.º Ciclos do Ensino Básico e Secundário. Podem participar individualmente ou em grupo (até quatro elementos).


O que fazer?
Os projectos a elaborar devem estar sempre relacionados com a temática geral do funcionamento do nosso Planeta. No entanto, queremos salientar que ao termos optado pela Terra como tema central, de modo nenhum estamos a restringir os projectos à disciplina de Geologia. Com efeito, o funcionamento do nosso planeta só pode ser compreendido pela conjugação de várias ciências como a Física (e.g. a acção das forças), a Química (e.g. a importância de alguma reacção química), a Informática (e.g. forma de modelar os fenómenos geológicos) ou a Biologia (pois a evolução dos seres vivos não se fez à revelia da evolução do próprio planeta).

Os projectos devem ser acompanhados de um resumo escrito, com um máximo de 2 páginas, contendo os aspectos mais relevantes do projecto (finalidade, materiais e métodos, observações e conclusões) e enviados em formato digital (cd-rom ou e-mail) e ser remetidos até dia 27 de Março de 2009.

Na fase final do Congresso, terá lugar um encontro onde todos os projectos serão apresentados, sob a forma de actividade experimental, painel ou maqueta, acompanhados de breve exposição oral (aproximadamente 15 minutos).


Quando decorre o encontro?
O Encontro decorre no Centro Ciência Viva de Estremoz, Espaço Ciência - Convento das Maltezas, Estremoz, nos dias 23, 24 e 25 de Abril de 2009.


Prémios *
Serão premiados os melhores trabalhos por 3 níveis de ensino:
- Prémio Galopim de Carvalho, (1.º e 2.º Ciclo do Ensino Básico);
- Prémio Dolomieu, (3.º Ciclo do Ensino Básico)
- Prémio António Ribeiro, (Ensino Secundário)
(*) – A lista de prémios a atribuir será divulgada oportunamente.


Critérios de Avaliação
A avaliação dos trabalhos terá em conta os seguintes critérios:
  • Conteúdo Científico
  • Originalidade
  • Apresentação



Contacto:
CENTRO CIÊNCIA VIVA DE ESTREMOZ
ESPAÇO CIÊNCIA - Convento das Maltezas, Estremoz
7100-513 Estremoz
Tel/Fax: 268 334 285
Email: congressocientistas@estremoz.cienciaviva.pt


Se é professor incentive os seus alunos e participe com eles


Se és aluno faz um projecto e participa

terça-feira, novembro 04, 2008

Goodbye Mr. Bush...

Uma versão diferente de uma música sobre texto retirado do Livro do Apocalipse, do Apóstolo João, pegando nos dias de hoje, dos Depeche Mode.

Depeche Mode - John The Revelator



PS - Estávamos a ver que nunca nunca mais se ia embora o Texas Ranger, o Bush JR, o último dos...

segunda-feira, novembro 03, 2008

Apoiem as Grutas e o Carso na Europa!


Ajudem as Grutas e o Carso na Europa!

Apoiem a declaração para a protecção das grutas no Parlamento Europeu, que poderá ser assinada pelos deputados até ao dia 4 de Dezembro de 2008.

A declaração "WD 66" para a protecção de cavidades como património cultural, natural e ambiental encontra-se disponível em:
Europarl.europa.eu

Todas as Federações Espeleológicas da Europa apoiam esta declaração. Esta mensagem tem sido divulgada ao longo de toda a Europa.

Apenas se poderá estabelecer a protecção de cavidades por toda a Europa, se a maioria dos deputados assinarem a declaração.


Para tal, todos podemos contribuir da seguinte forma:

1. Procurem os vossos deputados nacionais no Parlamento Europeu.
Essa informação poderá ser consultada em:
Europarl.europa.eu

2. Contactem os deputados e peçam para que eles assinarem a declaração "WD 66" para a protecção das grutas na Europa, mais tardar até 4 de Dezembro de 2008. Convidem-nos para visitar o nosso stand de informação em Bruxelas, de 11 a 12 de Novembro de 2008.

3. Reenviem esta mensagem a todas as associações de Espeleologia, ONG's, espeleólogos, etc. e peçam-lhes para apoiar esta campanha.

Mais informações disponíveis em: http://www.cavedeclaration.eu/


NOTA: Post original, de Sofia Reboleira, publicado no Blog GeoLeiria.

Major Bosnian karst polje receives international recognition

Do Blog Profundezas... publicamos o seguinte post:



"What may be the world's largest karst polje - a distinctive landscape shaped by water and soluble rocks - has been officially recognised as a Ramsar wetland of international importance.

The 45,868-hectare Livanjsko Polje, near the town of Livno in Bosnia and Herzegovina, contains an impressive network of surface and underground water bodies including rivers, springs, sinkholes, lakes and oxbow lakes.

It is the largest wetland in Bosnia and Herzegovina, with important populations of rare birds and significant communities including corn crake, Montagu's harrier, lesser spotted eagles, redshank, snipe and great bittern.
Livanjsko Polje vegetation is a very special mix of northern European grasslands and forest as well as Mediterranean plants, while large areas are covered with oak, ash and alder forest, important to conservation.

'Bosnia and Herzegovina's karst areas are among the best preserved in Europe but they are still unprotected and some are directly threatened by water extraction and unsustainable use of the resources,' said Francesca Antonelli, Head of the Freshwater programme at WWF Mediterranean.

'The protection of Livanjsko Polje is not only vital for maintaining its unique natural assets but will also make all the difference between short term and perpetual use of the area's resources to benefit local people.'

Livanjski Sir, the cheese from the site, is its most famous product and a good reason to preserve the temperate grassland. The traditional land use is important as the Dalmatian coast in Croatia receives its drinking water from the upper Cetina basin, with Livanjsko Polje as the key wetland.

The Ramsar Convention on Wetlands - signed in 1971 in the city of Ramsar, Iran - is an intergovernmental treaty which provides the framework for national action and international cooperation for the conservation and wise use of wetlands and their resources."


Source: WWF

Darwin na Gulbenkian

Eis um post do Blog Ciência ao Natural, de Luís Azevedo Rodrigues, sobre a primeira palestra da Calouste Gulbenkian sobre Darwin:



Para ver a palestra completa aceder ao site da Gulbenkian no Youtube

O Tempo de Pedra


Do Blog De Rerum Natura publicamos o seguinte post, com os nossos parabéns ao nosso mestre Professor Doutor Rui Pena:

Informação recebida Imprensa da Universidade de Coimbra

"O Tempo de Pedra" de Rui Pena dos Reis

O presente livro tem como temática essencial a questão do tempo geológico e a sua relação com os grandes eventos de transformação da Terra, tal como testemunha o registo geológico do planeta. Em primeiro lugar, é apresentada uma visão interior do tempo, uma perspectiva pessoal do conceito na sua acepção mais vasta. Em seguida, o tempo é definido e discutido numa perspectiva de evolução histórica, sendo ainda abordadas as metodologias e os conceitos associados à sua definição. Os grandes temas da transformação da Terra, com ênfase na história climática, são tomados em seguida, a par dos códigos de leitura dos testemunhos do tempo, presentes nas rochas. Por fim, discute-se a questão do tempo actual no quadro da relação entre os seres humanos e as variáveis naturais.

Rui Paulo Bento Pena dos Reis é natural de Assentis, Torres Novas, onde nasceu em 15 de Junho de 1952. Graduado em Geologia pela Universidade de Coimbra em 1976, fez estudos de pós-graduação em França, na Universidade de Nancy 1, em Geoquímica, Petrologia e Metalogenia. Doutorou-se em Estratigrafia e Paleontologia na Universidade de Coimbra em 1984, onde é actualmente professor no Departamento de Ciências da Terra. De 1996 a 2000 foi director do Departamento de Geologia do Instituto Geológico e Mineiro, organismo do Ministério da Indústria. Nos últimos anos, tem cooperado estreitamente com universidades e companhias no domínio da pesquisa e exploração de hidrocarbonetos, estando associado à criação de formação especializada nesta área do conhecimento. É autor de numerosos trabalhos acerca da estratigrafia e geo-história de Bacia Lusitânica.

Os livros ardem mal

O Teatro Académico de Gil Vicente apresenta


Dia 3 de Novembro `08
18h00_ Café-Teatro
Os livros ardem mal
Mensário de actualidade editorial
Convidado Carlos Fiolhais

Com a participação de António Apolinário Lourenço, Luís Quintais, Osvaldo Manuel Silvestre e Rui Bebiano

Co-organização TAGV, Centro de Literatura Portuguesa da Universidade de Coimbra

Apoios Campo das Letras, Tinta da China, Fenda Editores, Antígona, Bertrand Editora, Quetzal Editores, Relógio d`Água, Quidnovi, Saída de Emergência, Assírio & Alvim, Edições Afrontamento, Quasi, Edições Asa, Livros Cotovia, Fim de Século, Livros Horizonte, Círculo de Leitores (Temas e Debates), Editorial Caminho, 90º editora, A Esfera dos livros, Editorial Presença, Publicações Europa-América, Alêtheia Editores, Editora Húmus, Esfera do Caos, Instituto de Ciências Sociais, Edições Chimpanzé Intelectual, Gradiva, Planeta Tangerina, Sextante Editora, Cavalo de Ferro e Deriva Edições


Produção TAGV


Entrada Livre


Na sequência de Escaparate. Mensário da Actualidade Editorial, a iniciativa mensal que agora leva o nome Os Livros Ardem Mal (tomado de empréstimo ao autor galego Manuel Rivas) propõe um encontro mensal sobre e a pretexto de livros recentemente editados.


O painel é constituído por António Apolinário Lourenço, Luís Quintais, Osvaldo Manuel Silvestre e Rui Bebiano. Cada encontro mensal terá um/a convidado/a, cujo livro recém-publicado será um dos objectos de conversa. Com esta iniciativa, o TAGV contribui para o conhecimento dos livros enquanto parte essencial de um espaço público informado.

O convidado desta sessão d`Os Livros Ardem Mal será Carlos Fiolhais, professor universitário e director da Biblioteca Geral da Universidade de Coimbra, autor do recente livro "Engenho Luso e Outras Crónicas".

in Blog De Rerum Natura - post original aqui