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sábado, abril 06, 2024

José Bonifácio de Andrada e Silva morreu há 186 anos...

    
José Bonifácio de Andrada e Silva (Santos, 13 de junho de 1763 - Niterói, 6 de abril de 1838) foi um naturalista, estadista e poeta brasileiro. É conhecido pelo epíteto de "Patriarca da Independência" por ter sido uma pessoa decisiva para a Independência do Brasil.
Pode-se resumir brevemente a sua atuação dizendo que foi ministro do Reino e dos Negócios Estrangeiros de janeiro de 1822 a julho de 1823. De início, colocou-se em apoio à regência de D. Pedro de Alcântara. Proclamada a Independência, organizou a ação militar contra os focos de resistência à separação de Portugal, e comandou uma política centralizadora. Durante os debates da Assembleia Constituinte, deu-se o rompimento dele e de seus irmãos Martim Francisco Ribeiro de Andrada e Antônio Carlos Ribeiro de Andrada Machado e Silva com o imperador. Em 16 de julho de 1823, D. Pedro I demitiu o ministério e José Bonifácio passou à oposição. Após o fechamento da Constituinte, em 11 de novembro de 1823, José Bonifácio foi banido e exilou-se na França durante seis anos. De volta ao Brasil, e reconciliado com o imperador, assumiu a tutoria do seu filho quando Pedro I abdicou, em 1831. Permaneceu como tutor do futuro imperador até 1833, quando foi demitido pelo governo da Regência.
    
(...)
    
Em 1783, partiu do Rio de Janeiro para Portugal, matriculando-se em outubro na Universidade de Coimbra e iniciando a 30 de outubro seu curso de estudos jurídicos, acrescidos um ano mais tarde, 11 e 12 de outubro de 1784, dos de matemática e filosofia natural.
Além dos cursos, leu muito. Já poetava, e numa ode sua surgem os nomes de Leibnitz, Newton e Descartes. Leu sobretudo Rousseau e Voltaire, mas leu também Montesquieu, Locke, Pope, Virgílio, Horácio e Camões, e se indignou contra o "mostro horrendo do despotismo". Os seus versos apelavam para as promessas da independência recém-proclamada dos Estados Unidos. Ainda estudante, cuidou de duas questões por cuja solução em vão se empenharia mais tarde: a civilização dos índios, a abolição do tráfico negreiro e da escravatura dos negros.
   
(...)
    
Cedo demonstrou vocação para as pesquisas científicas. A exploração de minas conhecia um auge considerável com o crescimento das necessidades ligadas à revolução industrial. José Bonifácio concluiu, em 16 de junho de 1787, o seu curso de Filosofia Natural e, a 5 de julho de 1788, o de Leis. Recebeu em Portugal apoio do duque de Lafões, D. João de Bragança, que, em 1780, fundara a Academia das Ciências de Lisboa e, a 8 de julho de 1789 fez, perante o Desembargo do Paço, a leitura que o habilitava a exercer os lugares da magistratura. Cinco meses antes, em 4 de março, fora admitido como sócio livre da Academia, o que lhe abrira os caminhos de uma carreira de cientista. Por temperamento, interessava-se por estudos de que resultassem em alguma utilidade, colocando a ciência a serviço do aperfeiçoamento humano. Tinha por divisa: Nisi utile est quod facimus, stulta est gloria. A sua primeira memória apresentada à Academia foi Memória sobre a Pesca das Baleias e Extração de seu Azeite: com algumas reflexões a respeito das nossas pescarias.
    
Visita à Europa
Foi comissionado, em 18 de fevereiro de 1790, para empreender, às custa do Real Erário, uma excursão científica pela Europa, para adquirir, por meio de viagens literárias e explorações filosóficas, os conhecimentos mais perfeitos de mineralogia e mais partes da filosofia e história natural.
Assim, nos meados de 1790, José Bonifácio estava em Paris na fase inicial da Revolução Francesa. Cursou, de setembro de 1790 a janeiro de 1791, os estudos de química e mineralogia e, até abril, aulas na Escola Real de Minas. Os seus biógrafos citam contactos com Lavoisier, Chaptal, Jussieu e outros. Foi eleito sócio-correspondente da Sociedade Filomática de Paris e membro da Sociedade de História Natural, para a qual escreveria uma memória sobre diamantes no Brasil, desfazendo erros. Já não era um simples estudante - começava a falar com voz de mestre. Partiu depois para aulas práticas na Saxónia, em Freiburgo, cuja Escola de Minas frequentou em 1792, recebendo dois anos mais tarde um atestado de que havia frequentado um curso completo de Orictognosia e outro de Geognosia. Ali cursou também a disciplina de siderurgia, com o professor Abraham Gottlob Werner. Percebia o atraso de Coimbra em relação a outros centros de estudo na Europa - a escola de Freiberg marcaria sua orientação. Ali teve como amigos Alexander von Humboldt, Leopold von Buch e Del Río. Percorreu minas do Tirol, da Estíria e da Caríntia. Foi a Pavia, na Itália, ouvir lições de Alessandro Volta; em Pádua, investigou a constituição geológica dos Montes Eugâneos, escrevendo a respeito um trabalho em 1794, chamado Viagem geognóstica aos Montes Eugâneos. Onde deu completo desenvolvimento a seus estudos foi na Suécia e na Noruega, a partir de 1796, caracterizando em jazidas locais quatro espécies minerais novas (entre os quais a petalita e o diópsido) e oito variedades que se incluíam em espécies já conhecidas - a todos esses minerais descreveu pela primeira vez e deu nome.
Viajou mais de dez anos pela Europa, absorto em seus trabalhos científicos e, aos 37 anos, era um cientista conhecido e consagrado. Regressou a Portugal em setembro de 1800. Visitara, além dos países citados, a Dinamarca, a Bélgica, os Países Baixos, a Hungria, a Inglaterra e a Escócia.
     

quinta-feira, abril 06, 2023

José Bonifácio de Andrada e Silva morreu há 185 anos...

    
José Bonifácio de Andrada e Silva (Santos, 13 de junho de 1763 - Niterói, 6 de abril de 1838) foi um naturalista, estadista e poeta brasileiro. É conhecido pelo epíteto de "Patriarca da Independência" por ter sido uma pessoa decisiva para a Independência do Brasil.
Pode-se resumir brevemente a sua atuação dizendo que foi ministro do Reino e dos Negócios Estrangeiros de janeiro de 1822 a julho de 1823. De início, colocou-se em apoio à regência de D. Pedro de Alcântara. Proclamada a Independência, organizou a ação militar contra os focos de resistência à separação de Portugal, e comandou uma política centralizadora. Durante os debates da Assembleia Constituinte, deu-se o rompimento dele e de seus irmãos Martim Francisco Ribeiro de Andrada e Antônio Carlos Ribeiro de Andrada Machado e Silva com o imperador. Em 16 de julho de 1823, D. Pedro I demitiu o ministério e José Bonifácio passou à oposição. Após o fechamento da Constituinte, em 11 de novembro de 1823, José Bonifácio foi banido e exilou-se na França durante seis anos. De volta ao Brasil, e reconciliado com o imperador, assumiu a tutoria do seu filho quando Pedro I abdicou, em 1831. Permaneceu como tutor do futuro imperador até 1833, quando foi demitido pelo governo da Regência.
    
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Em 1783, partiu do Rio de Janeiro para Portugal, matriculando-se em outubro na Universidade de Coimbra e iniciando a 30 de outubro seu curso de estudos jurídicos, acrescidos um ano mais tarde, 11 e 12 de outubro de 1784, dos de matemática e filosofia natural.
Além dos cursos, leu muito. Já poetava, e numa ode sua surgem os nomes de Leibnitz, Newton e Descartes. Leu sobretudo Rousseau e Voltaire, mas leu também Montesquieu, Locke, Pope, Virgílio, Horácio e Camões, e se indignou contra o "mostro horrendo do despotismo". Os seus versos apelavam para as promessas da independência recém-proclamada dos Estados Unidos. Ainda estudante, cuidou de duas questões por cuja solução em vão se empenharia mais tarde: a civilização dos índios, a abolição do tráfico negreiro e da escravatura dos negros.
   
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Cedo demonstrou vocação para as pesquisas científicas. A exploração de minas conhecia um auge considerável com o crescimento das necessidades ligadas à revolução industrial. José Bonifácio concluiu, em 16 de junho de 1787, o seu curso de Filosofia Natural e, a 5 de julho de 1788, o de Leis. Recebeu em Portugal apoio do duque de Lafões, D. João de Bragança, que, em 1780, fundara a Academia das Ciências de Lisboa e, a 8 de julho de 1789 fez, perante o Desembargo do Paço, a leitura que o habilitava a exercer os lugares da magistratura. Cinco meses antes, em 4 de março, fora admitido como sócio livre da Academia, o que lhe abrira os caminhos de uma carreira de cientista. Por temperamento, interessava-se por estudos de que resultassem em alguma utilidade, colocando a ciência a serviço do aperfeiçoamento humano. Tinha por divisa: Nisi utile est quod facimus, stulta est gloria. A sua primeira memória apresentada à Academia foi Memória sobre a Pesca das Baleias e Extração de seu Azeite: com algumas reflexões a respeito das nossas pescarias.
    
Visita à Europa
Foi comissionado, em 18 de fevereiro de 1790, para empreender, às custa do Real Erário, uma excursão científica pela Europa, para adquirir, por meio de viagens literárias e explorações filosóficas, os conhecimentos mais perfeitos de mineralogia e mais partes da filosofia e história natural.
Assim, nos meados de 1790, José Bonifácio estava em Paris na fase inicial da Revolução Francesa. Cursou, de setembro de 1790 a janeiro de 1791, os estudos de química e mineralogia e, até abril, aulas na Escola Real de Minas. Os seus biógrafos citam contactos com Lavoisier, Chaptal, Jussieu e outros. Foi eleito sócio-correspondente da Sociedade Filomática de Paris e membro da Sociedade de História Natural, para a qual escreveria uma memória sobre diamantes no Brasil, desfazendo erros. Já não era um simples estudante - começava a falar com voz de mestre. Partiu depois para aulas práticas na Saxónia, em Freiburgo, cuja Escola de Minas frequentou em 1792, recebendo dois anos mais tarde um atestado de que havia frequentado um curso completo de Orictognosia e outro de Geognosia. Ali cursou também a disciplina de siderurgia, com o professor Abraham Gottlob Werner. Percebia o atraso de Coimbra em relação a outros centros de estudo na Europa - a escola de Freiberg marcaria sua orientação. Ali teve como amigos Alexander von Humboldt, Leopold von Buch e Del Río. Percorreu minas do Tirol, da Estíria e da Caríntia. Foi a Pavia, na Itália, ouvir lições de Alessandro Volta; em Pádua, investigou a constituição geológica dos Montes Eugâneos, escrevendo a respeito um trabalho em 1794, chamado Viagem geognóstica aos Montes Eugâneos. Onde deu completo desenvolvimento a seus estudos foi na Suécia e na Noruega, a partir de 1796, caracterizando em jazidas locais quatro espécies minerais novas (entre os quais a petalita e o diópsido) e oito variedades que se incluíam em espécies já conhecidas - a todos esses minerais descreveu pela primeira vez e deu nome.
Viajou mais de dez anos pela Europa, absorto em seus trabalhos científicos e, aos 37 anos, era um cientista conhecido e consagrado. Regressou a Portugal em setembro de 1800. Visitara, além dos países citados, a Dinamarca, a Bélgica, os Países Baixos, a Hungria, a Inglaterra e a Escócia.
     

quarta-feira, abril 06, 2022

Andrada e Silva morreu há 184 anos

    
José Bonifácio de Andrada e Silva (Santos, 13 de junho de 1763 - Niterói, 6 de abril de 1838) foi um naturalista, estadista e poeta brasileiro. É conhecido pelo epíteto de "Patriarca da Independência" por ter sido uma pessoa decisiva para a Independência do Brasil.
Pode-se resumir brevemente a sua atuação dizendo que foi ministro do Reino e dos Negócios Estrangeiros de janeiro de 1822 a julho de 1823. De início, colocou-se em apoio à regência de D. Pedro de Alcântara. Proclamada a Independência, organizou a ação militar contra os focos de resistência à separação de Portugal, e comandou uma política centralizadora. Durante os debates da Assembleia Constituinte, deu-se o rompimento dele e de seus irmãos Martim Francisco Ribeiro de Andrada e Antônio Carlos Ribeiro de Andrada Machado e Silva com o imperador. Em 16 de julho de 1823, D. Pedro I demitiu o ministério e José Bonifácio passou à oposição. Após o fechamento da Constituinte, em 11 de novembro de 1823, José Bonifácio foi banido e exilou-se na França durante seis anos. De volta ao Brasil, e reconciliado com o imperador, assumiu a tutoria do seu filho quando Pedro I abdicou, em 1831. Permaneceu como tutor do futuro imperador até 1833, quando foi demitido pelo governo da Regência.
    
(...)
    
Em 1783, partiu do Rio de Janeiro para Portugal, matriculando-se em outubro na Universidade de Coimbra e iniciando a 30 de outubro seu curso de estudos jurídicos, acrescidos um ano mais tarde, 11 e 12 de outubro de 1784, dos de matemática e filosofia natural.
Além dos cursos, leu muito. Já poetava, e numa ode sua surgem os nomes de Leibnitz, Newton e Descartes. Leu sobretudo Rousseau e Voltaire, mas leu também Montesquieu, Locke, Pope, Virgílio, Horácio e Camões, e se indignou contra o "mostro horrendo do despotismo". Os seus versos apelavam para as promessas da independência recém-proclamada dos Estados Unidos. Ainda estudante, cuidou de duas questões por cuja solução em vão se empenharia mais tarde: a civilização dos índios, a abolição do tráfico negreiro e da escravatura dos negros.
   
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Cedo demonstrou vocação para as pesquisas científicas. A exploração de minas conhecia um auge considerável com o crescimento das necessidades ligadas à revolução industrial. José Bonifácio concluiu, em 16 de junho de 1787, o seu curso de Filosofia Natural e, a 5 de julho de 1788, o de Leis. Recebeu em Portugal apoio do duque de Lafões, D. João de Bragança, que, em 1780, fundara a Academia das Ciências de Lisboa e, a 8 de julho de 1789 fez, perante o Desembargo do Paço, a leitura que o habilitava a exercer os lugares da magistratura. Cinco meses antes, em 4 de março, fora admitido como sócio livre da Academia, o que lhe abrira os caminhos de uma carreira de cientista. Por temperamento, interessava-se por estudos de que resultassem em alguma utilidade, colocando a ciência a serviço do aperfeiçoamento humano. Tinha por divisa: Nisi utile est quod facimus, stulta est gloria. A sua primeira memória apresentada à Academia foi Memória sobre a Pesca das Baleias e Extração de seu Azeite: com algumas reflexões a respeito das nossas pescarias.
    
Visita à Europa
Foi comissionado, em 18 de fevereiro de 1790, para empreender, às custa do Real Erário, uma excursão científica pela Europa, para adquirir, por meio de viagens literárias e explorações filosóficas, os conhecimentos mais perfeitos de mineralogia e mais partes da filosofia e história natural.
Assim, nos meados de 1790, José Bonifácio estava em Paris na fase inicial da Revolução Francesa. Cursou, de setembro de 1790 a janeiro de 1791, os estudos de química e mineralogia e, até abril, aulas na Escola Real de Minas. Os seus biógrafos citam contactos com Lavoisier, Chaptal, Jussieu e outros. Foi eleito sócio-correspondente da Sociedade Filomática de Paris e membro da Sociedade de História Natural, para a qual escreveria uma memória sobre diamantes no Brasil, desfazendo erros. Já não era um simples estudante - começava a falar com voz de mestre. Partiu depois para aulas práticas na Saxónia, em Freiburgo, cuja Escola de Minas frequentou em 1792, recebendo dois anos mais tarde um atestado de que havia frequentado um curso completo de Orictognosia e outro de Geognosia. Ali cursou também a disciplina de siderurgia, com o professor Abraham Gottlob Werner. Percebia o atraso de Coimbra em relação a outros centros de estudo na Europa - a escola de Freiberg marcaria sua orientação. Ali teve como amigos Alexander von Humboldt, Leopold von Buch e Del Río. Percorreu minas do Tirol, da Estíria e da Caríntia. Foi a Pavia, na Itália, ouvir lições de Alessandro Volta; em Pádua, investigou a constituição geológica dos Montes Eugâneos, escrevendo a respeito um trabalho em 1794, chamado Viagem geognóstica aos Montes Eugâneos. Onde deu completo desenvolvimento a seus estudos foi na Suécia e na Noruega, a partir de 1796, caracterizando em jazidas locais quatro espécies minerais novas (entre os quais a petalita e o diópsido) e oito variedades que se incluíam em espécies já conhecidas - a todos esses minerais descreveu pela primeira vez e deu nome.
Viajou mais de dez anos pela Europa, absorto em seus trabalhos científicos e, aos 37 anos, era um cientista conhecido e consagrado. Regressou a Portugal em setembro de 1800. Visitara, além dos países citados, a Dinamarca, a Bélgica, os Países Baixos, a Hungria, a Inglaterra e a Escócia.
     

terça-feira, abril 06, 2021

Andrada e Silva morreu há 183 anos

   
José Bonifácio de Andrada e Silva (Santos13 de junho de 1763 - Niterói6 de abril de 1838) foi um naturalistaestadista e poeta brasileiro. É conhecido pelo epíteto de "Patriarca da Independência" por ter sido uma pessoa decisiva para a Independência do Brasil.
Pode-se resumir brevemente a sua atuação dizendo que foi ministro do Reino e dos Negócios Estrangeiros de janeiro de 1822 a julho de 1823. De início, colocou-se em apoio à regência de D. Pedro de Alcântara. Proclamada a Independência, organizou a ação militar contra os focos de resistência à separação de Portugal, e comandou uma política centralizadora. Durante os debates da Assembleia Constituinte, deu-se o rompimento dele e de seus irmãos Martim Francisco Ribeiro de Andrada e Antônio Carlos Ribeiro de Andrada Machado e Silva com o imperador. Em 16 de julho de 1823, D. Pedro I demitiu o ministério e José Bonifácio passou à oposição. Após o fechamento da Constituinte, em 11 de novembro de 1823, José Bonifácio foi banido e exilou-se na França durante seis anos. De volta ao Brasil, e reconciliado com o imperador, assumiu a tutoria do seu filho quando Pedro I abdicou, em 1831. Permaneceu como tutor do futuro imperador até 1833, quando foi demitido pelo governo da Regência.
   
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José Bonifácio abandonou a vida política e passou o restante de seus dias em reclusão, em sua casa na ilha de Paquetá, dentro da Baía de Guanabara. Morreu ali perto, em Niterói, aos 75 anos. O seu cadáver, embalsamado, foi levado três dias depois para o Rio de Janeiro, depositado na Igreja da Ordem Terceira de Nossa Senhora do Carmo, onde ficou exposto até o dia 25 de abril. Nessa data, a sua filha D. Gabriela Frederica Ribeiro de Andrada levou-o para Santos, sepultando-o na capela-mor da Igreja Nossa Senhora do Carmo, segundo disposição testamentária.
Deixou poucos bens; fora e continuava a ser homem pobre, mas sua biblioteca contava com seis mil volumes.
Atualmente, os seus restos mortais jazem ao lado dos despojos de seus ilustres irmãos, Antônio Carlos, Martim Francisco e o padre Patrício Manuel, num monumento situado em Santos, na Praça Barão do Rio Branco 16, denominado Panteão dos Andradas, inaugurado no dia 7 de setembro de 1923.
    

segunda-feira, abril 06, 2020

O mineralogista Andrada e Silva morreu há 182 anos


José Bonifácio de Andrada e Silva (Santos, 13 de Junho de 1763Niterói, 6 de Abril de 1838) foi um naturalista, estadista e poeta brasileiro. É conhecido pelo epíteto de "Patriarca da Independência".
  
  
NOTA: para os geólogos portugueses Andrada e Silva é um geólogo e mineralogista luso-brasileiro, o maior mineralogista de sempre destes dois países irmãos, com imensas descobertas na área e a quem foi dedicado o livro que deu origem à ainda actual classificação dos minerais.

sexta-feira, abril 06, 2018

O mineralogista Andrada e Silva morreu há 180 anos


José Bonifácio de Andrada e Silva (Santos, 13 de junho de 1763 - Niterói, 6 de abril de 1838) foi um naturalista, estadista e poeta brasileiro. É conhecido pelo epíteto de "Patriarca da Independência". Em 11 de janeiro de 2018, foi declarado oficialmente Patrono da Independência do Brasil por meio de Lei.
Pode-se resumir brevemente sua atuação dizendo que foi ministro do Reino e dos negócios estrangeiros de janeiro de 1822 a julho de 1823. De início, colocou-se em apoio à regência de D. Pedro de Alcântara. Proclamada a Independência, organizou a ação militar contra os focos de resistência à separação de Portugal, e comandou uma política centralizadora. Durante os debates da Assembleia Constituinte, deu-se o rompimento dele e de seus irmãos Martim Francisco Ribeiro de Andrada e Antônio Carlos Ribeiro de Andrada Machado e Silva com o imperador. Em 16 de julho de 1823, D. Pedro I demitiu o ministério e José Bonifácio passou à oposição. Após o encerramento da Constituinte, em 11 de novembro de 1823, José Bonifácio foi banido e exilou-se na França durante seis anos. De volta ao Brasil, reconciliado com o imperador, assumiu a tutoria do seu filho quando Pedro I abdicou, em 1831. Permaneceu como tutor do futuro imperador até 1833, quando foi demitido pelo governo da Regência.
Além disso, teve uma destacada carreira como naturalista, nomeadamente no campo da mineralogia. Descobriu quatro minerais, incluindo a petalite, que mais tarde permitiria a descoberta do elemento lítio, e a andradite, batizada em sua homenagem.


NOTA: para os geólogos portugueses Andrada e Silva é um geólogo e mineralogista luso-brasileiro, o maior de sempre dos dois países irmãos, com imensas descobertas na área e a quem foi dedicado o livro que deu origem à (ainda actual) classificação dos minerais de Dana.

sábado, abril 06, 2013

O mineralogista Andrada e Silva morreu há 175 anos


José Bonifácio de Andrada e Silva (Santos, 13 de Junho de 1763Niterói, 6 de Abril de 1838) foi um naturalista, estadista e poeta brasileiro. É conhecido pelo epíteto de "Patriarca da Independência".


NOTA: para os geólogos portugueses Andrada e Silva é um geólogo e mineralogista luso-brasileiro, o maior mineralogista de sempre destes dois países irmãos, com imensas descobertas na área e a quem foi dedicado o livro que deu origem à ainda actual classificação dos minerais.

terça-feira, junho 21, 2011

Saída de Campo em Leiria, no feriado

 

Os Blogues Geopedrados e GeoLeiria irão organizar, em conjunto com o Grupo de Recrutamento 520 da Escola Dr. Correia Mateus, na próxima quinta-feira, dia 23 de Junho de 2011, no feriado do Corpo de Deus, uma saída de campo aberta a todos e sem necessitar pré-inscrição.


Eis os dados da mesma:

Data: 23 de Junho de 2011 (quinta-feira – feriado nacional);

Ponto de encontro: Entrada da Escola Dr. Correia Mateus;

Destinatários: Alunos, Funcionários e Docentes (e seus familiares) da Escola Correia Mateus, bem como outros elementos da Comunidade Educativa;

Partida: 10.00 horas;

Chegada: 12.30 horas.

Objectivos:
  • Despertar a curiosidade acerca do mundo que nos rodeia.
  • Promover admiração, entusiasmo e interesse pela natureza.
  • Promover o conhecimento através de actividades fora de sala de aula.

Material necessário para os participantes: carros para as deslocações (com possibilidade de levar menos carros), água, roupa e sapatos próprios para andar no campo, boné e protector solar.

NOTA: a organização levará mapas (geológico e militar), martelos de geólogo, bússolas de geólogo, lupa de campo de geólogo e permitirá a recolha de algumas amostras. Haverá ainda uma explicação dos locais a visitar (história geológica, minerais, idade das rochas, riscos geológicos, recursos geológicos, tipos de rochas, falhas, etc.).



ADENDA: 

Ponto de Encontro e de Chegada:


Ver mapa maior

quarta-feira, abril 06, 2011

O mineralogista Andrada e Silva morreu há 173 anos


José Bonifácio de Andrada e Silva (Santos, 13 de Junho de 1763Niterói, 6 de Abril de 1838) foi um naturalista, estadista e poeta brasileiro.


Memória
  • Seu nome foi inserido no Livro dos Heróis da Pátria, em 21 de Abril de 2007, dentre as comemorações do quadragésimo sétimo aniversário de Brasília.
  • O Senado Federal instituiu a Medalha José Bonifácio, em sua homenagem.
  • A Universidade de Coimbra deu seu nome a uma das galerias do seu Museu Mineralógico e Geológico.
  • O presidente Itamar Franco e o ministro da Ciência e Tecnologia, José Israel Vargas, instituiram a Medalha Nacional do Mérito Científico que tem a efígie de José Bonifácio de Andrada e Silva através do decreto nº 772 de 16 de Março de 1993, depois revogado e alterado pelo decreto nº 4.115 de 6 de Fevereiro de 2002.
  • A Sociedade Brasileira de Geologia instituiu em 1958 a Medalha de Ouro "José Bonifácio de Andrada e Silva" com o objectivo de homenagear profissionais das Geociências, associados da Sociedade Brasileira de Geologia, que tenham contribuído para o desenvolvimento e avanço do conhecimento geológico.
  • O município de Santos instituiu a Medalha e o Diploma do Mérito José Bonifácio.
  • O município de José Bonifácio recebeu este nome em sua homenagem.
  • A Rua José Bonifácio no bairro de São Domingos na cidade de Niterói recebeu este nome em sua homenagem. É justamente a rua onde residiu nos seus últimos anos de vida.
  • O governo do Estado de São Paulo instituiu a "Semana do Patriarca da Independência" em sua homenagem.
  • A um mineral do grupo da granadas foi dado o nome de "andradita", em sua homenagem.

sexta-feira, março 25, 2011

XV Feira de Minerais da UTAD



(clicar para aumentar)

sexta-feira, novembro 26, 2010

XVI Feira Internacional de Minerais de Coimbra



A XVI feira Internacional de minerais de Coimbra vai realizar-se nos próximos dias 26, 27 e 28 de Novembro, entre as 10.00 e as 20.00 horas, no Departamento de Ciências da Terra da Universidade de Coimbra. Vai contar com a presença de cerca de 15 expositores, tanto nacionais como estrangeiros.

Vale a pena visitar esta feira ímpar em Coimbra, em que se pode encontrar desde minerais para colecção como fósseis, artigos de bijutaria, pedras preciosas e semi-preciosas, material didáctico, entre outros.



Entrada Livre

in blog GeoMinerais

terça-feira, abril 06, 2010

Andrada e Silva morreu há 172 anos

José Bonifácio de Andrada e Silva (Santos, 13 de Junho de 1763Niterói, 6 de Abril de 1838) foi um naturalista, estadista e poeta brasileiro. É conhecido pelo epíteto de "Patriarca da Independência".




NOTA: para os geólogos portugueses Andrada e Silva é um geólogo e mineralogista luso-brasileiro, o nosso mais famoso mineralogista, com imensas descoberta na área e a quem foi dedicado o livro que deu origem à ainda actual classificação dos minerais...

sexta-feira, dezembro 18, 2009

Exposição em Verride - Montemor-o-Velho

Passamos a divulgar a exposição “pedrinhas Curiosas e outros Minerais” no Centro Cultural de Verride, respectivo ao Festival de Outono. A mesma realizar-se-à nos dias 19 e 20 de Dezembro 2009.

Colecção privada de Igor Morais


- Sábado - 19 (15:00h – 18:00h / 21:00h - 22:30h):

15:00h - Exposição "pedrinhas Curiosas e outros Minerais" (Abertura)

21:30h - “Poesia e Musicalidades” - Espaço Garrett (Clube de Teatro e Leitura) - "O Cancioneiro das pedras" de Afonso Duarte



- Domingo – 20 (10:00h – 12:00h / 14:00h - 15:00h)


Acerca de “pedrinhas Curiosas e outros Minerais”


Esta exposição pretende, estimular a sensibilidade de todos os visitantes, mas sobretudo de crianças e jovens, para questões de extrema importância, acerca da natureza. A formação dos solos, a sua erosão através dos tempos, os vestígios do passado, a sua beleza, os recursos naturais e, a sua importância para o futuro.Por se tratar duma "herança geológica" que nos permite conhecer as potencialidades dos nossos recursos naturais e a melhor forma de agir em função deles, temos o exemplo da água que bebemos.Da nascente mais remota, dos percursos subterrâneos, a água por lençois freáticos chega até nós, através das fontes.

«...Assim, bocas de rocha pedregudas
São partituras de palavras mudas.
Falam por sentimento.
De escarpas fugidias os seus dedos,
Seus olhos fontes de água em balada,
São límpida toada
A sublinhar proféticos segredos...»
“EVOCAÇÃO DUM ROCHEDO” - Afonso Duarte



in Geologia 2010, odisseia no calhau

quarta-feira, janeiro 14, 2009

Palestra no Porto

Student Lecture Tour/ Europe 2008 – 2009

“Minerals: Who Needs Them, Who Supplies Them and How Much Is There?”

Dr. David Roberts
(anterior Director do Departamento de Geologia da Universidade de Staffordshire)


19 de Fevereiro de 2009 - 14.30 às 17.30 horas

Local: Departamento de Geologia da FCP (Anfiteatro -120)

Rua do Campo Alegre – Porto

Tel.: 220 402 489

Inscrição: www.eage.org/students


A EAGE – European Association of Geoscientists & Engineers organiza este ano a 4ª “European Student Lecture Tour”. O ciclo de conferências, que decorrerá em alguns países europeus, incluindo Portugal, será proferida pelo Dr. David Roberts, anterior Director do Departamento de Geologia da Universidade de Staffordshire.

A sua palestra de três horas, intitulada “Minerals: Who Needs Them, Who supplies Them and How Much Is There”, irá analisar e questionar a exigência e o fornecimento globais de minerais e o papel da Geologia neste processo. Alguns dos aspectos gerais aplicam-se, igualmente, ao petróleo e gás.

Esta palestra dará aos estudantes a oportunidade de ver para além dos limites habituais dos seus estudos, apresentando-lhes alternativas profissionais que eles poderão não ter ainda conhecimento.

A “European Student Lecture Tour” é patrocinada pelo “EAGE Student Fund”.

quarta-feira, dezembro 03, 2008

XXII Feira Internacional de Minerais, Gemas e Fósseis de Lisboa

5 a 8 de Dezembro de 2008

Os minerais fluorescentes são o tema da 22ª edição da Feira Internacional de Minerais, Gemas e Fósseis. Através da característica que os distingue, a fluorescência, estes minerais proporcionam um espectáculo fascinante. Mas esta propriedade é também importante na identificação de espécies e, sobretudo, na prospecção mineral.

Além de reunir coleccionadores e comerciantes de vários países da Europa, esta Feira, à semelhança do que se tem verificado nas outras edições, contará com um programa paralelo de actividades de divulgação científica.

Entrada livre.

Mais informações em www.mnhn.ul.pt, Programa

Fonte: Blogues GeoLeiria e Profundezas...

sexta-feira, novembro 14, 2008

I Feira de Minerais de Mangualde - convite

(clicar para aumentar)

quarta-feira, novembro 12, 2008

Feira de Minerais em Mangualde


Informamos os nossos leitores que se vai realizar, nos dias 21, 22 e 23 de Novembro de 2008, nas Antigas Instalações dos Bombeiros Voluntários de Mangualde, a 1ª Feira Internacional de Minerais, Gemas e Fósseis de Mangualde.

A organização solicita a colaboração na divulgação deste evento a todos os divulgadores de ciência, professores, geólogos ou coleccionadores.