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quarta-feira, abril 10, 2024

Hoje é dia de recordar um Poeta...

(imagem daqui)
 

Os que Vinham da Dor

Os que vinham da Dor tinham nos olhos
estampadas verdades crudelíssimas.
Tudo que era difícil era fácil
aos que vinham da Dor diretamente.
 
A flor só era bela na raiz,
o Mar só era belo nos naufrágios,
as mãos só eram belas se enrugadas,
aos olhos sabedores e vividos
dos que vinham da Dor diretamente.
 
Os que vinham da Dor diretamente
eram nobres de mais pra desprezar-vos,
Mar azul!, mãos de lírio!, lírios puros!
Mas nos seus olhos graves só cabiam
as verdades humanas crudelíssimas
que traziam da Dor diretamente.  

   

 

Sebastião da Gama

 

O poeta Sebastião da Gama nasceu há um século...

 (imagem daqui)
     
Sebastião Artur Cardoso da Gama (Vila Nogueira de Azeitão, 10 de abril de 1924 - Lisboa, 7 de fevereiro de 1952) foi um poeta e professor português,
Sebastião da Gama licenciou-se em Filologia Românica, pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, em 1947.
Foi professor em Lisboa, na Escola Industrial e Comercial Veiga Beirão, em Setúbal, na Escola Industrial e Comercial (atual Escola Secundária Sebastião da Gama) e, em Estremoz, na Escola Industrial e Comercial local.
Colaborou nas revistas Árvore e Távola Redonda.
A sua obra encontra-se ligada à Serra da Arrábida, onde vivia e que tomou por motivo poético de primeiro plano (desde logo no seu livro de estreia, Serra-Mãe, de 1945), e à sua tragédia pessoal, motivada pela doença que o vitimou precocemente, a tuberculose.
Uma carta sua, enviada em agosto de 1947, para várias personalidades, a pedir a defesa da Serra da Arrábida, constituiu a motivação para a criação da LPN, Liga para a Protecção da Natureza, em 1948, a primeira associação ecologista portuguesa.
O seu Diário, editado postumamente, em 1958, é um interessantíssimo testemunho da sua experiência como docente e uma valiosa reflexão sobre o ensino.
As Juntas de Freguesia de São Lourenço e de São Simão, instituíram, com o seu nome, um Prémio Nacional de Poesia. No dia 1 de junho de 1999, foi inaugurado em Vila Nogueira de Azeitão, o Museu Sebastião da Gama, destinado a preservar a memória e a obra do Poeta da Arrábida, como era também conhecido.
Faleceu vitima de tuberculose renal, de que sofria desde adolescente.
     

 

Pequeno poema

Quando eu nasci,
ficou tudo como estava,
Nem homens cortaram veias,
nem o Sol escureceu,
nem houve Estrelas a mais...
Somente,
esquecida das dores,
a minha Mãe sorriu e agradeceu.

Quando eu nasci,
não houve nada de novo
senão eu.

As nuvens não se espantaram,
não enlouqueceu ninguém...

P'ra que o dia fosse enorme,
bastava
toda a ternura que olhava
nos olhos de minha Mãe...

   

 

Sebastião da Gama

segunda-feira, abril 10, 2023

Sebastião da Gama nasceu há 99 anos...

 (imagem daqui)
     
Sebastião Artur Cardoso da Gama (Vila Nogueira de Azeitão, 10 de abril de 1924 - Lisboa, 7 de fevereiro de 1952) foi um poeta e professor português,
Sebastião da Gama licenciou-se em Filologia Românica, pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, em 1947.
Foi professor em Lisboa, na Escola Industrial e Comercial Veiga Beirão, em Setúbal, na Escola Industrial e Comercial (atual Escola Secundária Sebastião da Gama) e, em Estremoz, na Escola Industrial e Comercial local.
Colaborou nas revistas Árvore e Távola Redonda.
A sua obra encontra-se ligada à Serra da Arrábida, onde vivia e que tomou por motivo poético de primeiro plano (desde logo no seu livro de estreia, Serra-Mãe, de 1945), e à sua tragédia pessoal, motivada pela doença que o vitimou precocemente, a tuberculose.
Uma carta sua, enviada em agosto de 1947, para várias personalidades, a pedir a defesa da Serra da Arrábida, constituiu a motivação para a criação da LPN, Liga para a Protecção da Natureza, em 1948, a primeira associação ecologista portuguesa.
O seu Diário, editado postumamente, em 1958, é um interessantíssimo testemunho da sua experiência como docente e uma valiosa reflexão sobre o ensino.
As Juntas de Freguesia de São Lourenço e de São Simão, instituíram, com o seu nome, um Prémio Nacional de Poesia. No dia 1 de junho de 1999, foi inaugurado em Vila Nogueira de Azeitão, o Museu Sebastião da Gama, destinado a preservar a memória e a obra do Poeta da Arrábida, como era também conhecido.
Faleceu vitima de tuberculose renal, de que sofria desde adolescente.
     

 

Pequeno poema

Quando eu nasci,
ficou tudo como estava,
Nem homens cortaram veias,
nem o Sol escureceu,
nem houve Estrelas a mais...
Somente,
esquecida das dores,
a minha Mãe sorriu e agradeceu.

Quando eu nasci,
não houve nada de novo
senão eu.

As nuvens não se espantaram,
não enlouqueceu ninguém...

P'ra que o dia fosse enorme,
bastava
toda a ternura que olhava
nos olhos de minha Mãe...

   

 

Sebastião da Gama

domingo, abril 10, 2022

Sebastião da Gama nasceu há 98 anos

 (imagem daqui)
     
Sebastião Artur Cardoso da Gama (Vila Nogueira de Azeitão, 10 de abril de 1924 - Lisboa, 7 de fevereiro de 1952) foi um poeta e professor português,
Sebastião da Gama licenciou-se em Filologia Românica, pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, em 1947.
Foi professor em Lisboa, na Escola Industrial e Comercial Veiga Beirão, em Setúbal, na Escola Industrial e Comercial (atual Escola Secundária Sebastião da Gama) e, em Estremoz, na Escola Industrial e Comercial local.
Colaborou nas revistas Árvore e Távola Redonda.
A sua obra encontra-se ligada à Serra da Arrábida, onde vivia e que tomou por motivo poético de primeiro plano (desde logo no seu livro de estreia, Serra-Mãe, de 1945), e à sua tragédia pessoal, motivada pela doença que o vitimou precocemente, a tuberculose.
Uma carta sua, enviada em agosto de 1947, para várias personalidades, a pedir a defesa da Serra da Arrábida, constituiu a motivação para a criação da LPN, Liga para a Protecção da Natureza, em 1948, a primeira associação ecologista portuguesa.
O seu Diário, editado postumamente, em 1958, é um interessantíssimo testemunho da sua experiência como docente e uma valiosa reflexão sobre o ensino.
As Juntas de Freguesia de São Lourenço e de São Simão, instituíram, com o seu nome, um Prémio Nacional de Poesia. No dia 1 de junho de 1999, foi inaugurado em Vila Nogueira de Azeitão, o Museu Sebastião da Gama, destinado a preservar a memória e a obra do Poeta da Arrábida, como era também conhecido.
Faleceu vitima de tuberculose renal, de que sofria desde adolescente.
     

 

Pequeno poema

Quando eu nasci,
ficou tudo como estava,
Nem homens cortaram veias,
nem o Sol escureceu,
nem houve Estrelas a mais...
Somente,
esquecida das dores,
a minha Mãe sorriu e agradeceu.

Quando eu nasci,
não houve nada de novo
senão eu.

As nuvens não se espantaram,
não enlouqueceu ninguém...

P'ra que o dia fosse enorme,
bastava
toda a ternura que olhava
nos olhos de minha Mãe...

   

 

Sebastião da Gama

sábado, abril 10, 2021

O poeta Sebastião da Gama nasceu há 97 anos

 (imagem daqui)
     
Sebastião Artur Cardoso da Gama (Vila Nogueira de Azeitão, 10 de abril de 1924 - Lisboa, 7 de fevereiro de 1952) foi um poeta e professor português,
Sebastião da Gama licenciou-se em Filologia Românica, pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, em 1947.
Foi professor em Lisboa, na Escola Industrial e Comercial Veiga Beirão, em Setúbal, na Escola Industrial e Comercial (atual Escola Secundária Sebastião da Gama) e, em Estremoz, na Escola Industrial e Comercial local.
Colaborou nas revistas Árvore e Távola Redonda.
A sua obra encontra-se ligada à Serra da Arrábida, onde vivia e que tomou por motivo poético de primeiro plano (desde logo no seu livro de estreia, Serra-Mãe, de 1945), e à sua tragédia pessoal, motivada pela doença que o vitimou precocemente, a tuberculose.
Uma carta sua, enviada em agosto de 1947, para várias personalidades, a pedir a defesa da Serra da Arrábida, constituiu a motivação para a criação da LPN, Liga para a Protecção da Natureza, em 1948, a primeira associação ecologista portuguesa.
O seu Diário, editado postumamente, em 1958, é um interessantíssimo testemunho da sua experiência como docente e uma valiosa reflexão sobre o ensino.
As Juntas de Freguesia de São Lourenço e de São Simão, instituíram, com o seu nome, um Prémio Nacional de Poesia. No dia 1 de junho de 1999, foi inaugurado em Vila Nogueira de Azeitão, o Museu Sebastião da Gama, destinado a preservar a memória e a obra do Poeta da Arrábida, como era também conhecido.
Faleceu vitima de tuberculose renal, de que sofria desde adolescente.
     

 

Pequeno poema

Quando eu nasci,
ficou tudo como estava,
Nem homens cortaram veias,
nem o Sol escureceu,
nem houve Estrelas a mais...
Somente,
esquecida das dores,
a minha Mãe sorriu e agradeceu.

Quando eu nasci,
não houve nada de novo
senão eu.

As nuvens não se espantaram,
não enlouqueceu ninguém...

P'ra que o dia fosse enorme,
bastava
toda a ternura que olhava
nos olhos de minha Mãe...

terça-feira, outubro 26, 2010

Espeleologia na Arrábida

ESPELEOLOGIA | LAPA DA FURADA | 13 NOVEMBRO 2010

Duração: 1 Dia

Grau de dificuldade: Médio/Alto

Preço: € 28

Data limite de inscrição: 12 Novembro de 2010

Ponto e local de encontro: 09.30 horas – Perto do campo de futebol da Azóia

Breve descrição
Manhã – Formação teórica e prática em verticais.
Tarde – Visita completa à gruta incluindo as galerias inferiores cujo o acesso se faz por via de rappel. A gruta da Lapa da Furada situa-se em pleno Parque Natural da Arrábida e apresenta vestígios de ocupação humana que podem ser observados pelos seus visitantes e trata-se de uma gruta ideal para quem quer ter um 1º contacto com a espeleologia e as suas técnicas de progressão vertical.

Advertências: Deve trazer calçado prático de sola aderente, roupa prática para desporto ao ar livre, pequena mochila e alimentação (almoço + reforço alimentar).
Sugerimos ainda que traga fato de macaco.

Inclui: Arnês, capacete, lanterna frontal com pilhas, acompanhamento da equipa de monitores de Vertente Natural e seguro de acidentes pessoais.

A realização da actividade está sujeita a um numero mínimo de participantes.

Os valores apresentados incluem IVA à taxa em vigor.

domingo, novembro 09, 2008

Homenagem a Paul Choffat



"Paul Léon Choffat é um vulto incontornável na Geologia de Portugal. Completam-se 89 anos sobre a sua morte e 100 sobre a publicação de uma das obras mais significativas, Essai sur la tectonique de la chaîne de l'Arrabida.

Para além deste trabalho, P. Choffat dedicou muito da sua vida ao estudo da Geologia de Portugal,sendo autor de publicações numerosas e diversificadas que vão desde a pesquisa de petróleo e de água, implantação de pedreiras, cartografia geológica, tectónica e, sobretudo, à Estratigrafia e Paleontologia de unidades mesozóicas.

Também, a Assembleia Geral das Nações Unidas, por proposta da UNESCO e da International Union of the Geological Sciences, proclamou 2008 como o Ano Internacional do Planeta Terra, com vista a promover e divulgar as Ciências da Terra no âmbito da Sociedade.

Neste contexto, o Departamento de Ciências da Terra e o Centro de Investigação em Ciência e Engenharia Geológica da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa, decidiram homenagear o Geólogo Paul Choffat através da edição fac-simile daquela obra, há muito esgotada, ainda essencial para quem trabalhe em estratigrafia e tectónica alpina em Portugal, nomeadamente na região da serra da Arrábida."

Programa
Dia 28 de Novembro de 2008 (6ª feira)
17.30 horas

Local – Reitoria da Universidade Nova de Lisboa - Campus de Campolide

Sessão (intervenções):
  • Presidente do Departamento de Ciências da Terra – Justificação da comemoração, agradecimentos
  • Comissão Organizadora (R. B. Rocha) – Paul Choffat, uma vida dedicada à Ciência
  • Ana Carneiro – Paul Choffat e as Comissões Geológicas
  • Testemunho do Mr. Paul André Choffat, neto do homenageado
  • Apresentação do livro (J. C. Kullberg, M. C. Kullberg & P. Terrinha)
  • Presidente do INETI (Instituição onde P. Choffat trabalhou em Portugal)
  • Embaixador da Suiça
  • Reitor da Universidade Nova de Lisboa
  • Ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (ou representante)




NOTA: Post adaptado de outro do Blog Profundezas...

segunda-feira, fevereiro 11, 2008

Pegadas de dinossáurio ibéricas candidatadas a Património Mundial

Portugal e Espanha apresentaram, no dia 31.01.2008, candidatura conjunta de jazidas com pegadas de dinossáurio ibéricas a Património Mundial da UNESCO

Icnofóssil de pegada de dinossauro terópode
Vale de Meios. Jurássico
CMS/2007
 
A candidatura:

As jazidas fossilíferas com pegadas de dinossauros encontradas na Península Ibérica foram apresentadas à UNESCO para classificação como Património da Humanidade.

A candidatura das jazidas portuguesas foi coordenada pelo Ministério do Meio Ambiente com base na investigação paleoicnológica desenvolvida pela paleontóloga Vanda Santos, do Museu Nacional de História Natural da Universidade de Lisboa (e diplomada do GeoFCUL).

As jazidas portuguesas incluidas na candidatura são: Pedreira do Galinha e Vale de Meios (ver foto da manchete), ambas no Parque Natural das Serras de Aire e Candeeiros, e Pedra da Mua, no Parque Natural da Arrábida, toda elas de idade jurássica.

"As jazidas com pegadas de dinossauros constituem locais de excepcional interesse geológico e paleontológico e têm valor universal do ponto de vista científico, didático e patrimonial, pois constituem relevantes vestígios de locomoção de dinossauros", afirmou a Comissão Nacional da Unesco de Portugal.

"Outros trilhos, que por razões de ordem técnica não puderam nesta fase ser incluídos na candidatura, oportunamente serão objeto de uma adenda à presente proposta", acrescentou, ainda, a comissão.

A candidatura, apresentada no dia 31 de Janeiro, deve ser analisada na sessão de 2009 do Comité do Património Mundial, que decidirá sobre a sua integração na Lista do Património Mundial da UNESCO.

 
O GeoFCUL e as jazidas de pegadas de dinossáurios:

Várias actividades desenvolvidas pelo GeoFCUL envolvem as jazidas de pegadas de dinossáurios agora apresentadas para classificação como património mundial:
 
  
Para saber mais sobre este tema:
 


CMS/06.02.2008
  
in site GeoFCUL - ver notícia