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domingo, abril 07, 2024

A pintora Suzanne Valadon morreu há oitenta e seis anos...

Suzanne Valadon, Autoportrait (1898) - Musée des beaux-arts de Houston
 
Suzanne Valadon, pseudonyme de Marie-Clémentine Valadon, née le à Bessines-sur-Gartempe (Haute-Vienne) et morte le à Paris, est une artiste peintre française.
Elle est la mère du peintre Maurice Utrillo.
 
Biographie
Fille naturelle d’une blanchisseuse, Suzanne Valadon devient acrobate de cirque en 1880, jusqu’à ce qu’une chute mette fin prématurément à cette activité. Dans le quartier de Montmartre où elle habite avec sa mère, puis avec son fils, le futur peintre Maurice Utrillo, né en 1883, elle a la possibilité de s’initier à l’art.
Son genre de beauté solide attire le regard des artistes et, devenue leur modèle, elle les observe en posant, et apprend ainsi leurs techniques. Modèle de Pierre Puvis de Chavannes, Pierre-Auguste Renoir, de Henri de Toulouse-Lautrec, elle noue des relations avec certains. Habituée des bars de Montmartre où la bourgeoisie parisienne vient s’encanailler, Toulouse-Lautrec, durant cette période, fait d’elle le portrait intitulé Gueule de bois.
Edgar Degas (pour qui elle n'a jamais posé, malgré ce que l'on dit souvent), remarquant les lignes vives de ses dessins et de ses peintures, encourage ses efforts. Elle connaît de son vivant le succès et réussit à se mettre à l’abri des difficultés financières de sa jeunesse, pourvoyant aux besoins de son fils, appelé à sa naissance Maurice Valadon, et qui prend en 1891 le nom de famille de Miguel Utrillo, son père putatif, lorsque celui-ci le reconnait.
Suzanne Valadon peint des natures mortes, des bouquets et des paysages remarquables par la force de leur composition et leurs couleurs vibrantes. Elle est aussi connue pour ses nus. Ses premières expositions au début des années 1890 comportent principalement des portraits, dont celui d’Erik Satie avec qui elle a une relation en 1893. Il lui propose le mariage au matin de leur première nuit. Seule relation intime de celui-ci, elle le laisse, comme il dira, avec «rien, à part une froide solitude qui remplit la tête avec du vide et le cœur avec de la peine.»
En 1894, Suzanne Valadon est la première femme admise à la Société nationale des beaux-arts. Perfectionniste, elle peut travailler plusieurs années ses tableaux avant de les exposer.
La peintre trouve dans la galeriste Berthe Weill une alliée solide qui soutient son travail. La marchande fait ainsi participer l'artiste à près de dix-neuf expositions entre 1913 et 1932, dont trois rétrospectives personnelles.
Son mariage, en 1896, avec un agent de change, prend fin en 1909, Suzanne quitte son mari pour l'ami de son fils, le peintre André Utter (1886-1948), qu’elle épouse en 1914. Cette union, houleuse, dure près de trente ans. André Utter en Adam et elle-même en Ève figurent sur l’une de ses toiles les plus connues, Adam et Ève. En 1923 elle achète avec Utter le château de Saint-Bernard, au nord de Lyon, pour couper son fils de ses penchants pour l'alcool, Maurice Utrillo peint le château ainsi que l’église ou encore le restaurant du village.
À la fin de sa vie, Suzanne Valadon se lie d'amitié avec le peintre Gazi le Tatar (Gazi-Igna Ghirei dit, 1900-1973) et, poussée par cette rencontre, se remet à peindre.
Suzanne Valadon est morte le 7 avril 1938, entourée de ses amis peintres André Derain, Pablo Picasso et Georges Braque ; elle est enterrée au cimetière parisien de Saint-Ouen.
Ses œuvres sont conservées dans de nombreux musées, dont le Musée national d'art moderne à Paris, le Metropolitan Museum of Art à New York, le Musée de Grenoble, le Musée des beaux-arts de Lyon. Une exposition permanente lui est dédiée à Bessines-sur-Gartempe (Haute-Vienne), sa ville natale.
      
Le Lancement du filet (1914), Musée des beaux-arts de Nancy
    

sábado, abril 06, 2024

Um exército luso-britânico conquistou Badajoz há 212 anos

"The Devil's Own" 88º Regimento no cerco de Badajoz - aguarela de Richard Caton Woodville Jr.
 
A Batalha de Badajoz, travada na noite de 6 para 7 de abril de 1812, com o objetivo de capturar aquela praça, então ocupada pelos franceses, foi o culminar de um cerco efetuado pelo Exército de Wellington, com início a 16 de março. A guarnição francesa, sob o comando do General Philippon, só se rendeu quando as forças de Wellington se encontravam já dentro da praça. Este facto originou uma ação de saque que foi dos mais violentos da Guerra Peninsular.

(...)


Após a entrada das tropas anglo-lusas na cidade, iniciou-se o saque que, contra os costumes da época, durou três dias. Aos homens foi permitido divertirem-se durante o resto do dia e a usual e terrível cena de pilhagem teve início o que os oficiais acharam ser prudente evitarem de momento pelo que se retiraram para o exterior da cidade. A memória dos incidentes registados com a população quando as tropas britânicas tinham estado aquarteladas em Badajoz após a Batalha de Talavera (1809) e o facto assumido pelas tropas de que os habitantes que tinham permanecido na cidade eram afrancesados, terão provocado graves excessos neste tipo de ocorrência.
Esta foi uma das ocasiões em que a distinção entre combatentes e não-combatentes desapareceu completamente. Não foi caso único em que, no final da batalha, o sofrimento dos civis – devido a pilhagem, violação, tortura, morte – excedia o da guarnição. Nos costumes da época, poupavam-se os civis e até se negociavam os termos da rendição se a cidade se rendia antes do assalto. No entanto, quando a cidade resistia e era capturada através de uma ação sangrenta, as tropas ficavam fora de controlo e não existiam garantias que defendessem quem quer que seja. Esta prática era utilizada como incentivo e como prémio para as forças de assalto. No entanto, quando uma cidade era abandonada à pilhagem, esta limitava-se a vinte e quatro horas.
Em Badajoz, depois de todas as dificuldades por que passou a força de assalto e das numerosas baixas verificadas, mais de 3.500, os soldados descarregaram a sua raiva sobre a população, em três dias de saque.

A captura das praças de Badajoz e Ciudad Rodrigo permitiu aos Aliados controlarem os dois eixos de invasão. A posse destes eixos iria permitir a Wellington tomar a iniciativa e preparar a invasão de Espanha. A preocupação dos franceses já não era a de expulsar os britânicos de Portugal. Para tentarem novamente essa possibilidade teriam de voltar a capturar Ciudad Rodrigo e Almeida, no norte, e Badajoz e Elvas, no sul. No entanto o único trem de cerco existente estava empenhado no Cerco de Cadiz. Além disso, o Exército Aliado estava muito mais forte do que em 1810. As tropas portuguesas tinham experiência de batalha e mostraram ser tropas de confiança. A cavalaria britânica tinha recebido importantes reforços. Sem contar com o apoio que os espanhóis viessem a prestar, Wellington dispunha agora de um exército de campanha com cerca de 60.000 homens e estava senhor do terreno onde aquelas fortalezas constituíam fortes bases de operações.
   

sexta-feira, abril 05, 2024

Fragonard nasceu há 292 anos

"A Inspiração" (1769), auto-retrato
  
Jean Honoré Fragonard (Grasse, 5 de abril de 1732 - Paris, 22 de agosto de 1806) foi um pintor francês, cujo estilo rococó foi distinguido por sua notável facilidade, exuberância e hedonismo. Um dos mais prolíficos artistas ativos nas últimas décadas do Antigo Regime, Fragonard produziu mais de 550 pinturas (sem contar desenhos e águas-fortes), das quais apenas cinco são datadas. Entre suas obras mais populares estão as pinturas de género, que transmitem uma atmosfera de intimidade e erotismo.
  
Le verrou, 1780
  

quinta-feira, abril 04, 2024

O Conde de Lautréamont, autor d'Os Cantos de Maldoror, nasceu há 178 anos


   
Isidore Lucien Ducasse, mais conhecido pelo pseudónimo literário de Conde de Lautréamont (Montevidéu, 4 de abril de 1846 - Paris, 24 de novembro de 1870) foi um poeta uruguaio que viveu na França. É considerado um precursor do surrealismo.

A quantidade de informação sobre a vida deste poeta é diminuta. Sabe-se que nasceu no Uruguai, "nas costas da América, na foz do La Plata", como é dito no Canto I de sua obra-prima "Os Cantos de Maldoror", onde também se identifica como "montevidense". Era filho de um chanceler do consulado francês no Uruguai. A sua mãe, francesa, morreu quando o escritor tinha apenas vinte meses de idade.
Em outubro de 1859 foi para a França estudar no colégio interno de Tarbes e, depois, no colégio de Pau, onde foi colega de Paul Lespès, uma das pessoas a que foram dedicados "Os Cantos de Maldoror" e cujo testemunho se deve o conhecimento de uma situação ocorrida durante uma aula de retórica do professor Gustave Hinstin. Este professor, que também consta na dedicatória do seu poema, tê-lo-ia repreendido publicamente de forma severa devido ao conteúdo de uma das suas "Poesias" – Ducasse ter-se-ia sentido extremamente injustiçado com a situação.
Crê-se que o pseudónimo Lautréamont tenha sido inspirado no nome de um romance de Eugène Sue, "Latréaumont" (note-se que há uma leve diferença na grafia da palavra); a atribuição do título de Conde poderá ser uma referência ao Marquês de Sade ou uma forma de destacar-se da burguesia, ainda que não existam quaisquer provas destas duas teses.
Lautréamont morreu aos 24 anos de idade, em 24 de novembro de 1870, às 08.00 horas, no seu hotel. No seu atestado de óbito foi dado "não há nenhuma informação". Uma vez que muitos tinham medo de epidemias, enquanto Paris estava sitiada, Ducasse foi sepultado no dia seguinte após uma missa na Igreja de Notre Dame de Lorette, num túmulo provisório no Cemetière du Nord. Em janeiro de 1871 o seu corpo foi colocado noutra sepultura, em lugar desconhecido.

O seu poema Les Chants de Maldoror ("Os Cantos de Maldoror", em português), constituído de sessenta estrofes, é considerado uma obra seminal no campo da literatura fantástica, ainda que hoje escape a qualquer classificação.
Os críticos e o público, em geral, dividem-se quanto à classificação desta obra. Para alguns, foi um génio da literatura universal – André Breton considerava-o uma "revelação total que parece exceder as possibilidades humanas" e o considerou um precursor do Surrealismo; Léon Bloy, por seu lado, dava-o por louco, "uma ruína humana completa". Contudo, o autor foi-se transformando numa referência principalmente para intelectuais apreciadores do género mais subversivo da literatura, tornando-se um autor de culto.

 

LES CHANTS DE MALDOROR

CHANT PREMIER

chant 1 - strophe 1

Plût au ciel que le lecteur, enhardi et devenu momentanément féroce comme ce qu'il lit, trouve, sans se désorienter, son chemin abrupt et sauvage, à travers les marécages désolés de ces pages sombres et pleines de poison; car, à moins qu'il n'apporte dans sa lecture une logique rigoureuse et une tension d'esprit égale au moins à sa défiance, les émanations mortelles de ce livre imbiberont son âme comme l'eau le sucre. Il n'est pas bon que tout le monde lise les pages qui vont suivre ; quelques-uns seuls savoureront ce fruit amer sans danger. Par conséquent, âme timide, avant de pénétrer plus loin dans de pareilles landes inexplorées, dirige tes talons en arrière et non en avant. Écoute bien ce que je te dis : dirige tes talons en arrière et non en avant, comme les yeux d'un fils qui se détourne respectueusement de la contemplation auguste de la face maternelle; ou, plutôt, comme un angle à perte de vue de grues frileuses méditant beaucoup, qui, pendant l'hiver, vole puissamment à travers le silence, toutes voiles tendues, vers un point déterminé de l'horizon, d'où tout à coup part un vent étrange et fort, précurseur de la tempête. La grue la plus vieille et qui forme à elle seule l'avant-garde, voyant cela, branle la tête comme une personne raisonnable, conséquemment son bec aussi qu'elle fait claquer, et n'est pas contente (moi, non plus, je ne le serais pas à sa place), tandis que son vieux cou, dégarni de plumes et contemporain de trois générations de grues, se remue en ondulations irritées qui présagent l'orage qui s'approche de plus en plus. Après avoir de sang-froid regardé plusieurs fois de tous les côtés avec des yeux qui renferment l'expérience, prudemment, la première (car, c'est elle qui a le privilége de montrer les plumes de sa queue aux autres grues inférieures en intelligence), avec son cri vigilant de mélancolique sentinelle, pour repousser l'ennemi commun, elle vire avec flexibilité la pointe de la figure géométrique (c'est peut-être un triangle, mais on ne voit pas le troisième côté que forment dans l'espace ces curieux oiseaux de passage), soit à bâbord, soit à tribord, comme un habile capitaine; et, manoeuvrant avec des ailes qui ne paraissent pas plus grandes que celles d'un moineau, parce qu'elle n'est pas bête, elle prend ainsi un autre chemin philosophique et plus sûr.

Uma ciência chamada Paleontologia nasceu há 228 anos...

 
Jean Léopold Nicolas Frédéric, Baron Cuvier (Montbéliard, 23 August 1769 – Paris, 13 May 1832), known as Georges Cuvier, was a French naturalist and zoologist, sometimes referred to as the "founding father of paleontology". Cuvier was a major figure in natural sciences research in the early 19th century and was instrumental in establishing the fields of comparative anatomy and paleontology through his work in comparing living animals with fossils. 

  

 (...)

  

The Institut de France was founded in the same year, and he was elected a member of its Academy of Sciences. On 4 April 1796 he began to lecture at the École Centrale du Pantheon and, at the opening of the National Institute in April, he read his first paleontological paper, which subsequently was published in 1800 under the title Mémoires sur les espèces d'éléphants vivants et fossiles. In this paper, he analyzed skeletal remains of Indian and African elephants, as well as mammoth fossils, and a fossil skeleton known at that time as the 'Ohio animal'.

Cuvier's analysis established, for the first time, the fact that African and Indian elephants were different species and that mammoths were not the same species as either African or Indian elephants, so must be extinct. He further stated that the 'Ohio animal' represented a distinct and extinct species that was even more different from living elephants than mammoths were. Years later, in 1806, he would return to the 'Ohio animal' in another paper and give it the name, "mastodon".

In his second paper in 1796, he described and analyzed a large skeleton found in Paraguay, which he would name Megatherium. He concluded this skeleton represented yet another extinct animal and, by comparing its skull with living species of tree-dwelling sloths, that it was a kind of ground-dwelling giant sloth.

Together, these two 1796 papers were a seminal or landmark event, becoming a turning point in the history of paleontology, and in the development of comparative anatomy, as well. They also greatly enhanced Cuvier's personal reputation and they essentially ended what had been a long-running debate about the reality of extinction.

 

O pintor Maurice de Vlaminck nasceu há 148 anos

André Derain (esquerda) e Vlaminck (direita), 1942

  

Maurice de Vlaminck (Paris, 4 de abril de 1876 - Rueil-la-Gadelière, 11 de outubro de 1958) foi um pintor francês. Ao lado de André Derain e Henri Matisse, é considerado um dos principais artistas do movimento fauvista, caracterizado pela distorção das formas e das cores em suas obras.

O pintor é considerado um dos mais audazes do Fauvismo no exagero das formas e das cores. De Vlaminck pinta paisagens não-realistas, colorindo-as com amarelos e vermelhos que se contrastam violentamente. Não se assemelha a pintura subtil de Monet e nem às faces macias das mulheres de Renoir.
 
Maurice de Vlaminck. The River Seine at Chatou, 1906, Metropolitan Museum of Art
    

Bateaux sur la Seine), 1905-06
  

terça-feira, abril 02, 2024

Émile Zola nasceu há cento e oitenta e quatro anos


Émile Zola
(Paris, 2 de abril de 1840 - Paris, 29 de setembro de 1902) foi um consagrado escritor francês, considerado criador e representante mais expressivo da escola literária naturalista além de uma importante figura libertária da França. Foi presumivelmente assassinado por desconhecidos em 1902, quatro anos depois de ter publicado o famoso artigo J'accuse, em que acusa os responsáveis pelo processo fraudulento de que Alfred Dreyfus foi vítima.
     

Vida

Émile-Édouard-Charles-Antoine Zola nasceu na capital francesa. Filho do engenheiro italiano François Zola (originalmente Francesco Zola) e a sua esposa Émilie Aubert, cresceu em Aix-en-Provence, onde estudou no Collège Bourbon (atualmente conhecido como Collège Mignet) e aos dezoito anos, retorna a Paris para estudar no Lycée Saint-Louis. Devido às complicações financeiras por que passou após a morte do pai, Zola é levado a trabalhar em uma série de escritórios, ocupando cargos de pouca influência.

Inicia-se no ramo jornalístico escrevendo colunas para os jornais Cartier de Villemessant's e Controversial. Suas colunas não poupavam críticas severas a Napoleão III:

(…) meu trabalho torna-se a imagem de um reinado partido, de um estranho período de loucura e vergonha humanas - e à Igreja - A civilização jamais alcançará a perfeição até que a última pedra da última igreja caia sobre o último padre.

A obra de caráter autobiográfico La Confession de Claude (1865), um dos primeiros trabalhos publicados por Zola, atraiu atenção negativa da crítica especializada. O ainda mais criticado

Thérèse Raquin, romance lançado no ano seguinte, apresentou uma abordagem inovadora em sua concepção: inspirado pelos estudos científicos da época, Zola propõe não um simples romance, mas uma análise científica pormenorizada do ser humano, da moral e da sociedade. Thérèse Raquin tornou-se, portanto, marco inicial de um novo movimento literário, oriundo da análise científica e experimental do ser humano: o naturalismo.

Em vida, Zola também demonstrou elevado engajamento político. Certamente, o seu trabalho de maior influência política foi a carta aberta intitulada J'accuse (Eu Acuso), destinada ao então presidente da França Félix Faure. A carta, publicada na primeira página do jornal parisiense L'Aurore em 13 de janeiro de 1898, acusou o governo francês de antissemitismo por julgar e condenar precipitadamente o capitão Alfred Dreyfus, judeu e oficial do exército francês, por traição em 1894.

Émile Zola faleceu em 29 de setembro de 1902 na sua casa em Paris devido à inalação de uma quantidade letal de monóxido de carbono, proveniente de uma lareira defeituosa; alguns estudiosos não descartam a hipótese de homicídio.

Em 1908, o corpo de Zola foi transferido do cemitério de Montmartre para o Panteão.

Serge Gainsbourg nasceu há 96 anos...

       
Serge Gainsbourg, registado com o nome de Lucien Ginzburg (Paris, 2 de abril de 1928 - Paris, 2 de março de 1991) foi um músico, cantor e compositor francês.
Serge Gainsbourg escreveu canções para diversos intérpretes, de entre os quais se destacam Juliette Gréco, Françoise Hardy, France Gall, Brigitte Bardot, Jacques Dutronc, Catherine Deneuve, Alain Chamfort, Alain Bashung, Anna Karina, Isabelle Adjani, Vanessa Paradis e para a sua esposa Jane Birkin, mãe da sua filha Charlotte Gainsbourg.
    

 


domingo, março 31, 2024

A Torre Eiffel faz hoje 135 anos...!

Caricatura de Gustave Eiffel comparando o tamanho de sua torre ao das Pirâmides do Egito
     
A Torre Eiffel (em francês: Tour Eiffel) é uma torre de ferro do século XIX, localizada no Champ de Mars, em Paris, que se tornou um ícone mundial da França e uma das estruturas mais reconhecidas no mundo. A Torre Eiffel, que é o edifício mais alto de Paris, é o monumento pago mais visitado do mundo, pois milhões de pessoas sobem à torre todos os anos. Nomeada assim em homenagem ao seu projetista, o engenheiro Gustave Eiffel, foi construída como o arco de entrada da Exposição Universal de 1889, sendo inaugurada a 31 de março de 1889.
A torre possui 324 metros de altura. Foi a estrutura mais alta do mundo desde a sua conclusão até 1930, quando perdeu o lugar para o Chrysler Building, em Nova York, Estados Unidos. Não incluindo as antenas de transmissão, a Torre é a segunda estrutura mais alta da França, atrás apenas do Viaduto de Millau, concluído em 2004. A torre tem três níveis para os visitantes. Os ingressos podem ser adquiridos nas escadas ou elevadores do primeiro e do segundo nível. A caminhada para o primeiro nível é superior a 300 degraus. O terceiro e mais alto nível só é acessível por elevador. Do primeiro andar vê-se a cidade inteira, tem casas de banho e várias lojas e o segundo nível tem um restaurante.
A torre tornou-se o símbolo mais proeminente de Paris e da França. A torre é uma parte do cenário de dezenas de filmes que se passam em Paris. O seu estatuto de ícone é tão determinado que ainda serve como um símbolo para todo o país, como quando ela foi usada como o logótipo da candidatura francesa para sediar os Jogos Olímpicos de Verão de 1992.
   

Claude Allègre, o geólogo que também é político, comemora hoje 87 anos

 
Claude Jean Allègre (Paris, 31 de março de 1937) é um geoquímico e político francês.

Biografia
Fez seus estudos universitários na Universidade de Paris, onde se graduou em física e geologia, recebendo o título de Doutor em Física em 1962.
Lecionou como assistente de física na Universidade de Paris de 1962 até 1968 antes de assumir o posto de assistente de física no "Instituto de Física do Globo" de Paris. A partir de 1967 ocupou o cargo de diretor do programa de geoquímica e cosmoquímica no "Centro Nacional de Pesquisa Científica da França". Em 1970, ocupou uma posição na "Universidade de Paris VII", que ainda mantém. De 1971 a 1976 foi diretor do "Departamento de Ciências da Terra", e de 1976 a 1986, diretor do Instituto de Física do Globo. Em 1993 assumiu como membro da "Universidade Denis Diderot". Além disso, trabalhou em várias universidades e instituições dos Estados Unidos e Inglaterra.
Foi um dos primeiros geoquímicos a analisar as amostras das rochas lunares recolhidas pela missão Apollo, sendo um dos primeiros cientistas a medir a idade da Lua. É autor de uma centena de artigos e uma dezena de livros, a maioria sobre a evolução da Terra, usando especialmente evidências isotópicas.
Na política, como membro do Partido Socialista da França, foi conselheiro especial de Lionel Jospin no Ministério da Educação, de 1988 a 1992 e Ministro da Educação, Pesquisa e Tecnologia no gabinete de Jospin, de junho de 1997 a março de 2000.
É responsável pelo lançamento e grande impulsionador da Declaração de Bolonha.
É membro eleito da Académie des Sciences desde 1995 e associado estrangeiro da Academia Nacional de Ciências dos Estados Unidos. Foi laureado com o Prémio Crafoord em 1986 pela Academia Real das Ciências da Suécia, com a Medalha Wollaston, em 1987, pela Sociedade Geológica de Londres, e com a Medalha de Ouro CNRS, em 1994.
     

Descartes nasceu há 428 anos

 

René Descartes (La Haye en Touraine, 31 de março de 1596 – Estocolmo, 11 de fevereiro de 1650) foi um filósofo, físico e matemático francês. Durante a Idade Moderna, também era conhecido por seu nome latino Renatus Cartesius.

Notabilizou-se sobretudo por seu trabalho revolucionário na filosofia e na ciência, mas também obteve reconhecimento matemático por sugerir a fusão da álgebra com a geometria - facto que gerou a geometria analítica e o sistema de coordenadas que hoje leva o seu nome. Por fim, foi também uma das figuras-chave na revolução científica.

Descartes, por vezes chamado de "o fundador da filosofia moderna" e o "pai da matemática moderna", é considerado um dos pensadores mais importantes e influentes da História do Pensamento Ocidental. Inspirou contemporâneos e várias gerações de filósofos posteriores; boa parte da filosofia escrita a partir de então foi uma reação às suas obras ou a autores supostamente influenciados por ele. Muitos especialistas afirmam que, a partir de Descartes, inaugurou-se o racionalismo da Idade Moderna. Décadas mais tarde, surgiria nas Ilhas Britânicas um movimento filosófico que, de certa forma, seria o seu oposto - o empirismo, com John Locke e David Hume

 

sexta-feira, março 29, 2024

Georges Seurat morreu há 133 anos

         
Georges-Pierre Seurat (Paris - Paris ), est un dessinateur et peintre français, pionnier de la technique de chromo-luminarisme, ou peinture optique, appelée plus couramment pointillisme ou divisionnisme. Peintre de genre, figures, portraits, paysages animés, paysages, peintre à la gouache, dessinateur.
 

Le Pont de Courbevoie
(1886), Londres, Courtauld Gallery

      
La Seine à la Grande Jatte - Printemps (1888) - Musées Royaux des Beaux Arts de Bruxelles
       

Charles-Valentin Alkan morreu há 136 anos

  
Charles-Valentin Alkan (Paris, 30 de novembro de 1813 – Paris, 29 de março de 1888) foi um compositor francês judeu do período romântico e um dos maiores pianistas do seu tempo. As suas composições para o instrumento são algumas das mais difíceis já escritas, desafiando virtuosi até nos dias de hoje.

 

in Wikipédia

 


quarta-feira, março 27, 2024

O barão Haussmann, o homem que renovou a imagem de Paris, nasceu há 215 anos

Georges-Eugène Haussmann (Paris, 27 de março de 1809 - Paris, 11 de janeiro de 1891), largamente conhecido apenas como Barão Haussmann - o "artista demolidor", foi prefeito do antigo departamento do Sena (que incluía os atuais departamentos de Paris, Hauts-de-Seine, Seine-Saint-Denis e Val-de-Marne), entre 1853 e 1870. Durante aquele período foi o responsável pela reforma urbana de Paris, determinada por Napoleão III, e tornou-se muito conhecido na história do urbanismo e das cidades.
Georges-Eugène Haussmann foi um advogado, funcionário público, político e administrador francês. Nomeado prefeito de Paris por Napoleão III, tinha o título de barão e foi o grande remodelador de Paris, cuidando do planeamento da cidade, durante dezassete anos, com a colaboração de arquitetos e engenheiros de renome de Paris na época. Haussmann planeou uma nova cidade, modificando parques parisienses e criando outros, construindo vários edifícios públicos, como L’Opéra. Melhorou também o sistema de distribuição de água e criou a grande rede de esgotos, quando em 1861 iniciou a instalação dos esgotos entre La Villette e Les Halles, supervisionada pelo engenheiro Belgrand.
     
O Boulevard Haussmann, em Paris
      
 
(imagem daqui)

segunda-feira, março 25, 2024

Frédéric Mistral morreu há cento e dez anos...

    
Frédéric Mistral (Maillane, 8 de setembro de 1830 - Maillane, 25 de março de 1914) foi um escritor francês em língua occitana ou provençal.
Os seus pais chamavam-se François Mistral e Adélaide Poulinet. Começou a ir à escola bastante tarde, aos nove anos. Entre 1848 e 1851, estuda direito em Aix-en-Provence e converte-se em cantor da independência da Provença e sobretudo do provençal, "primeira língua literária da Europa civilizada".
De volta a Maillane, Mistral une-se ao poeta Roumanille, e ambos se convertem nos artífices do renascimento da língua occitana. Juntos fundam o movimento do félibrige, que permitiu promover a língua occitana com a ajuda de Alphonse de Lamartine: este movimento acolherá todos os poetas occitanos expulsos da Espanha por Isabel II.
Com a sua obra, Mistral reabilita a língua provençal, levando-a às mais altos cumes da poesia épica: a qualidade desta obra se consagrará com a obtenção dos prémios mais prestigiosos.
A sua obra principal foi Mirèio (Mireia), à que dedicou oito anos de esforços. Publicou-a em 1859. Em oposição ao que seria a ortografia habitual, Mistral teve que ceder à imposição de seu editor, Roumanille, e optar por uma grafia simplificada, que desde então se chama "mistraliana", em oposição à grafia "clássica" herdada dos trovadores. Mireia conta o amor de Vincent e da bela provençal Mireia. Esta história é equiparável à de Romeu e Julieta.
Charles Gounod fez uma ópera com este tema em 1863.
Além de Mireia, Mistral é autor de "Calendal", "Nerte", Lis isclo d’or ("As Ilhas de Ouro"), Lis oulivado ("As olivadas"), "O poema do Ródano", obras que servem para que todos o considerem o maior dos modernos escritores de língua provençal.
Mistral recebeu o Nobel de Literatura de 1904, juntamente com José Echegaray y Eizaguirre. Com o dinheiro do prémio criou o Museu Arlaten em Arles.
Casado com Marie-Louise Rivière, não teve filhos e morreu em 25 de março de 1914, em Maillane.
   

domingo, março 24, 2024

Júlio Verne morreu há 119 anos...

      
Júlio Verne, em francês Jules Verne (Nantes, 8 de fevereiro de 1828 - Amiens, 24 de março de 1905), foi um escritor francês.
Ele foi o primogénito de Pierre Verne, advogado, e Sophie Allote de la Fuÿe, esta de uma família burguesa de Nantes. É considerado por críticos literários o inventor da ficção científica, tendo feito predições nos seus livros sobre o aparecimento de novos avanços científicos, como os submarinos, máquinas voadoras e viagens à Lua.
Até hoje Júlio Verne é um dos escritores cuja obra foi mais traduzida em toda a história, com traduções em 148 línguas, segundo estatísticas da UNESCO, tendo escrito mais de 100 livros.
     

sábado, março 23, 2024

Stendhal morreu há cento e oitenta e dois anos

      
Henri-Marie Beyle, mais conhecido como Stendhal (Grenoble, 23 de janeiro de 1783 - Paris, 23 de março de 1842) foi um escritor francês. Os seus romances de formação O Vermelho e o Negro (1830), A Cartuxa de Parma (1839) e Lucien Leuwen (inacabado) fizeram dele, ao lado de Flaubert, Victor Hugo, Balzac e Zola, um dos grandes romancistas franceses do século XIX. Em seus romances, caracterizados por um estilo económico e deliberadamente seco, Stendhal busca "a verdade, a dura verdade" no campo psicológico e, essencialmente, aborda jovens com aspirações românticas de vitalidade, força de sentimento e sonhos de glória.
   
      

Laplace nasceu há 275 anos...!

    
Pierre Simon, Marquis de Laplace (Beaumont-en-Auge, 23 de março de 1749 - Paris, 5 de março de 1827) foi um matemático, astrónomo e físico francês que organizou a astronomia matemática, sintetizando e ampliando o trabalho de seus predecessores nos cinco volumes da sua Mécanique Céleste (Mecânica Celeste) (1799-1825). Esta obra-prima traduziu o estudo geométrico da mecânica clássica usada por Isaac Newton para um estudo baseado em cálculo, conhecido como mecânica física.
Ele também formulou a equação de Laplace. A transformada de Laplace aparece em todos os ramos da física matemática - campo em que teve um papel principal na formação. O operador diferencial de Laplace, da qual depende muito a matemática aplicada, também recebeu o seu nome.
Ele foi elevado a conde do Império, em 1806, foi elevado a marquês, em 1817, depois da restauração dos Bourbons.

Brasão de Laplace
     
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sexta-feira, março 22, 2024

Nicolas Isouard morreu há 206 anos

     
Nicolas Isouard (Malta, 18 de maio de 1773 - Paris, 23 de março de 1818), foi um compositor francês.
Estudou em Palermo, com Giuseppe Amendola, e em Nápoles, com Nicola Sala e Pietro Alessandro Guglielmi. Compôs inúmeras obras religiosas na qualidade de mestre de capela e organista da Igreja de São João de Jerusalém, em La Valetta, bem como duas óperas em italiano: Artaserse e Il Barbiere di Siviglia ("O Barbeiro de Sevilha"), de acordo com Beaumarchais (1796).
  

 


Marcel Marceau nasceu há cento e um anos...

  
Marcel Mangel, mais conhecido como Marcel Marceau ou Mime Marceau, (Estrasburgo, 22 de março de 1923 - Cahors, 22 de setembro de 2007) foi o mímico mais popular do período pós-guerra. Juntamente com Étienne Decroux e Jean-Louis Barrault deu uma nova roupagem à mímica no século XX.
   
(...)
  
Marcel Marceau morreu aos 84 anos. A notícia foi divulgada pela imprensa francesa, mas a família não forneceu detalhes sobre a sua morte. O seu enterro ocorreu no dia 26 de setembro de 2007, no cemitério parisiense do Père-Lachaise, na presença de cerca de 300 pessoas.
Casou-se três vezes e teve quatro filhos.