domingo, junho 30, 2024
Saudades de Dave Van Ronk...
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Hoje é dia de recordar, cantando, um grande Poeta...
Menina dos olhos tristes
Música: Zeca Afonso
Letra: Reinaldo Ferreira
Menina dos olhos tristes
o que tanto a faz chorar
o soldadinho não volta
do outro lado do mar
Vamos senhor pensativo
olhe o cachimbo a apagar
o soldadinho não volta
do outro lado do mar
Senhora de olhos cansados
porque a fatiga o tear
o soldadinho não volta
do outro lado do mar
Anda bem triste um amigo
uma carta o fez chorar
o soldadinho não volta
do outro lado do mar
A lua que é viajante
é que nos pode informar
o soldadinho já volta
está mesmo quase a chegar
Vem numa caixa de pinho
do outro lado do mar
desta vez o soldadinho
nunca mais se faz ao mar
Medo
Poema de Reinaldo Ferreira e música de Alain Oulman
Quem dorme à noite comigo?
É meu segredo, é meu segredo!
Mas se insistirem lhes digo.
O medo mora comigo,
Mas só o medo, mas só o medo!
E cedo, porque me embala
Num vaivém de solidão,
É com silêncio que fala,
Com voz de móvel que estala
E nos perturba a razão.
Que farei quando, deitado,
Fitando o espaço vazio,
Grita no espaço fitado
Que está dormindo a meu lado,
Lázaro e frio?
Gritar? Quem pode salvar-me
Do que está dentro de mim?
Gostava até de matar-me.
Mas eu sei que ele há-de esperar-me
Ao pé da ponte do fim.
Postado por Pedro Luna às 19:59 0 bocas
Marcadores: Adriano Correia de Oliveira, Alain Oulman, Amália, José Afonso, Menina dos Olhos Tristes, música, poesia, Reinaldo Ferreira
Yitzhak Shamir morreu há doze anos...
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Marcadores: Israel, judeus, Yitzhak Shamir
O oceanógrafo Robert Ballard nasceu há oitenta e dois anos
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Marcadores: Oceanografia, Robert Ballard, Titanic
Florence Ballard nasceu há oitenta e um anos...
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He was a friend of mine...
He was a friend of mine - Dave Van Ronk
He was a friend of mine
He was a friend of mine
Every time I think about him now
Lord I just can't keep from crying
'Cause he was friend a friend of mine
He died on the road
He died on the road
He never had no money
To pay his room or board
He was a friend of mine
I stole away and cried
I stole away and cried
'Cause I never had too much money
And I can't be satisfied
He was a friend of mine
He never done no wrong
He never done no wrong
He was just a poor boy
Long way from home
He was a friend of mine
He was a friend of mine
He was a friend of mine
Every time I hear his name
I just can't keep from crying
'Cause he was a friend of mine
Postado por Pedro Luna às 08:08 0 bocas
Marcadores: Dave Van Ronk, folk, He Was A Friend Of Mine, música, USA
Poema de Reinaldo Ferreira, para recordar a sua morte...
(imagem daqui)
Se eu pudesse guardar os teus sentidos
Se eu pudesse guardar os teus sentidos Numa caixa de prata e de cristal, Entre conchas do mar, búzios partidos, Pequenas coisas sem valor real... Se eu pudesse viver anos perdidos Contigo, numa ilhota de coral, Para além dos espaços conhecidos, Mais longe do que a aurora boreal... Se eu soubesse que o olhar de toda a gente Te via, por milagre, repelente, Que fugiam de ti como da peste... Nem assim abrandava o meu ciúme, Que é afinal o natural perfume Da flor do grande amor que tu me deste.
Reinaldo Ferreira
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A Noche Triste foi há 504 anos
A Noite Triste (em espanhol, La Noche Triste) foi uma batalha que ocorreu em 1520 em Tenochtitlán, no México, entre forças astecas e espanholas, dentro do contexto da conquista do México pelos espanhóis. Segundo a lenda, após a batalha, o líder espanhol Hernán Cortés teria sentado debaixo de uma árvore e chorado a morte de grande parte de seus soldados: daí, o nome "Noite Triste".
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Marcadores: astecas, conquista do México, Espanha, Hernán Cortés, México, Noche Triste
Walter Ulbricht, o camarada assassino que mandou construir o Muro de Berlim, nasceu há 131 anos
Walter Ulbricht (Leipzig, 30 de junho de 1893 – Berlim Oriental, 1 de agosto de 1973) foi um político alemão, membro do Partido Comunista da Alemanha (KPD) e depois secretário-geral do Partido Socialista Unificado (SED), que resultou da fusão, forçada pelos soviéticos, do Partido Social-Democrata da Alemanha (SDP) com o Partido Comunista da Alemanha (KDP), na República Democrática Alemã. Ocupou o cargo de Presidente do Conselho de Estado da República Democrática Alemã entre 12 de setembro de 1960 e 1 de agosto de 1973. Foi o responsável por mandar fazer o Muro de Berlim, embora dois meses antes tivesse negado tal intenção. Apoiou a intervenção soviética na Checoslováquia, durante a Primavera de Praga, mandando inclusive tropas da RDA para pôr fim ao levantamento democrático na Checoslováquia.
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O Evento de Tunguska foi há 116 anos
Phil Anselmo - 56 anos
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Os três cosmonautas da missão Soyuz 11 morreram há cinquenta e três anos...
Soyuz 11 (russo: Союз 11, União 11) foi a segunda tentativa e a primeira visita bem sucedida à primeira estação espacial do mundo, a Salyut 1. A missão, entretanto, terminou em tragédia, com a morte dos três tripulantes, por asfixia, após a reentrada na atmosfera terrestre.
- Georgi Dobrovolski - Comandante
- Vladislav Volkov - Engenheiro de voo
- Viktor Patsayev - Engenheiro de testes
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Marcadores: acidente, astronautas, astronomia, cosmonauta, Estação Espacial, Salyut 1, Soyuz 11, URSS
Matisyahu nasceu há quarenta e cinco anos
Cheryl nasceu há quarenta e um anos
in Wikipédia
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Chacrinha morreu há trinta e seis anos...
Aquele Abraço - Gilberto Gil
O Rio de Janeiro continua lindo
O Rio de Janeiro continua sendo
O Rio de Janeiro, fevereiro e março
Alô, alô, Realengo - aquele abraço!
Alô, torcida do Flamengo - aquele abraço!
Chacrinha continua balançando a pança
E buzinando a moça e comandando a massa
E continua dando as ordens no terreiro
Alô, alô, seu Chacrinha - velho guerreiro
Alô, alô, Terezinha, Rio de Janeiro
Alô, alô, seu Chacrinha - velho palhaço
Alô, alô, Terezinha - aquele abraço!
Alô, moça da favela - aquele abraço!
Todo mundo da Portela - aquele abraço!
Todo mês de fevereiro - aquele passo!
Alô, Banda de Ipanema - aquele abraço!
Meu caminho pelo mundo eu mesmo traço
A Bahia já me deu régua e compasso
Quem sabe de mim sou eu - aquele abraço!
Pra você que me esqueceu - aquele abraço!
Alô, Rio de Janeiro - aquele abraço!
Todo o povo brasileiro - aquele abraço!
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António Sousa Freitas morreu há vinte anos...
Nascido em Buarcos, concelho da Figueira da Foz, a 1 de janeiro de 1921 (embora no bilhete de identidade constasse 5 de janeiro, devido a um atraso no registo), António de Sousa Freitas iniciou o seu percurso literário durante os tempos de estudante em Coimbra (1939-1942).
A sua passagem por Coimbra, onde deixou incompleto o curso de Direito, ficou marcada pelas colaborações no jornal universitário Via Latina, pela fundação do jornal humorístico Poney e pelas diversas tertúlias literárias na companhia de figuras como Fernando Namora, João José Cochofel, Joaquim Namorado, José Brandão, Pina Martins, Carlos Oliveira e Álvaro Feijó.
Foi ainda colaborador pontual da revista "Flama" e dos jornais "Diário Popular", "Diário de Lisboa", "Século Ilustrado", "Diário do Norte" e "Diário Ilustrado", entre outros.
Em 1940, António Sousa Freitas fez a sua estreia poética com "Anita", uma coletânea de poemas de amor dedicados à primeira namorada. Este primeiro livro viria a ser considerado pelo autor como tendo pouco significado na sua vida literária.
Em 1945 mudou-se para Lisboa, passou depois um ano em Leiria, após o que regressou à capital, onde se tornou Diretor de Serviços de Informação Médica num laboratório de especialidades farmacêuticas, cargo que manteve entre 1951 e 1983.
No âmbito dessa experiência, colaborou no jornal "Semana Médica" e - em parceria com Jorge Ferreira da Silva - fundou o jornal "Saúde", pertencente à Sociedade Semana Médica, do qual foi editor.
Entre 1952 e 1963 colaborou nos programas da Emissora Nacional, Ouvindo as Estrelas e "Canções de Portugal", ambos com textos de sua autoria, e nas rubricas "Poetas de Ontem e de Hoje" e "Escaparate - Novidades Literárias", com texto e locução a seu cargo, no Rádio Clube Português.
Além da presença na rádio, colaborou com a RTP, tendo ainda participado em programas publicitários da Robbialac e sido júri de vários concursos literários, caso dos Jogos Florais da CUF.
Entretanto, a 30 de junho de 1954, tornara-se membro da Sociedade Portuguesa de Autores com o nome de António de Freitas, passando a cooperante a 16 de maio de 1979.
Enquanto letrista, escreveu canções musicadas pelos maestros Joaquim Luís Gomes e Nóbrega e Sousa e interpretadas por artistas como Simone de Oliveira, Maria de Lourdes Resende, Maria Clara, João Maria Tudela, António Calvário, Paulo Alexandre, Carlos do Carmo, Amália Rodrigues, João Braga, Ada de Castro, Maria da Fé, Sérgio Borges ou Marina Neves.
Na mesma área, integrou vários júris de Festivais da Canção, com David Mourão-Ferreira, Pedro Homem de Mello e outros nomes ligados à poesia e à música.
Em 1969, fundou o Gabinete Português de Medalhística, onde trabalhou com o escultor Cabral Antunes, tendo sido grande impulsionador do colecionismo nesta área em Portugal, o que foi reconhecido tanto por colecionadores como pelo próprio Estado.
Em 1990, António Sousa Freitas foi homenageado pela Câmara Municipal da Figueira da Foz por ser o autor da "Canção da Figueira", tendo sido colocada uma placa com o seu nome no Casino Peninsular daquela cidade e recebido a Medalha de Mérito, em ouro.
Na sua terra natal, Buarcos, existe também uma rua com o seu nome.
António Sousa Freitas (que assinou obras literárias também como A. Sousa Freitas e António de Sousa Freitas), faleceu a 30 de junho de 2004, no Hospital Pulido Valente. O seu corpo foi cremado e as cinzas lançadas ao mar, que tanto cantara na sua poesia.
Figueira da Foz - Maria Clara
Letra de António Sousa Freitas e música de Nóbrega e Sousa
Figueira, Figueira da Foz
Das finas areias
Berço de sereias
Procurando abrigo.
Estrelas, doiradas estrelas
Enfeitam o Mar
Que pede a chorar
Para casar contigo.
Figueira, e à noite o luar,
Deita-se a teu lado
A fazer ciúmes
Ao teu namorado.
E a Serra, que te adora e deseja,
Também sofre com a luz do Sol
Que te abraça e te beija.
Postado por Fernando Martins às 00:20 0 bocas
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Joaquim Namorado nasceu há 110 anos...
Joaquim Vitorino Namorado (Alter do Chão, Alter do Chão, 30 de junho de 1914 - Coimbra, 29 de dezembro de 1986), foi um poeta português.
Frequenta de 1924 a 1929 o curso geral no Liceu Mouzinho de Albuquerque em Portalegre, concluindo o curso complementar em Coimbra, no Liceu José Falcão, que frequenta de 1921 a 1931.
Matricula-se na Faculdade de Ciências da Universidade de Coimbra, para os preparatórios para a Escola Naval. Acabou por ingressar no curso de Ciências Matemáticas, que terminou em 1943.
Licenciado em Ciências Matemáticas pela Faculdade de Ciências da Universidade de Coimbra viria, após o 25 de Abril de 1974, a ingressar no quadro de professores da secção de Matemática da Faculdade de Ciências e Tecnologia daquela mesma universidade.
Foi um dos iniciadores e teóricos do movimento neo-realista em Portugal e colaborou nas revistas Seara Nova, Vértice, Sol Nascente, entre outras.
Foi militante do Partido Comunista Português desde os anos 30.
A 16 de março de 1983 foi feito Oficial da Ordem da Liberdade.
Igualmente a Assembleia Municipal e o Executivo da Câmara Municipal de
Coimbra deliberam, por unanimidade, atribuir-lhe a Medalha de Ouro da
Cidade, durante as comemorações do 5 de outubro.
Mania das Grandezas
Pois bem, confesso:
fui eu quem destruiu as Babilónias
e descobriu a pólvora...
Acredite, a estrela Sírius, de primeira grandeza,
(única no mercado)
deixou-me meu tio-avô em testamento.
No meu bolso esconde-se o segredo
das alquimias
e a metafísica das religiões
— tudo por inspiração!
Que querem?
Sou poeta
e tenho a mania das grandezas...
Talvez ainda venha a ser Presidente da República...
Joaquim Namorado
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Marcadores: Joaquim Namorado, poesia
A Noite das Facas Longas foi há noventa anos...
Dave Van Ronk nasceu há 88 anos...
David Kenneth Ritz Van Ronk (Brooklyn, New York City, June 30, 1936 – New York City,February 10, 2002) was an American folk singer. An important figure in the American folk music revival and New York City's Greenwich Village scene in the 1960s, he was nicknamed the "Mayor of MacDougal Street".
Van Ronk's work ranged from old English ballads to blues, gospel, rock, New Orleans jazz, and swing. He was also known for performing instrumental ragtime guitar music, especially his transcription of "St. Louis Tickle" and Scott Joplin's "Maple Leaf Rag". Van Ronk was a widely admired avuncular figure in "the Village", presiding over the coffeehouse folk culture and acting as a friend to many up-and-coming artists by inspiring, assisting, and promoting them. Folk performers he befriended include Bob Dylan, Tom Paxton, Patrick Sky, Phil Ochs, Ramblin' Jack Elliott, and Joni Mitchell. Dylan recorded Van Ronk's arrangement of the traditional song "House of the Rising Sun" on his first album, which the Animals turned into a chart-topping rock single in 1964, helping inaugurate the folk-rock movement.
Hang me, Oh Hang Me - Dave Van Ronk
I'll be dead and gone
Hang me oh hang me
I'll be dead and gone
Wouldn't mind the hanging
But the laying in the grave so long
Poor boy
I've been all around this world
I've been all around Cape Girardeau
Parts of Arkansas
All around Cape Girardeau
Parts of Arkansas
Got so goddamn hungry
I could hide behind a straw
I've been all around this world
Went up on a mountain
There I made my stand
Went up on a mountain
There I made my stand
Rifle on my shoulder
And a dagger in my hand
Poor boy
I've been all around this world
I'll be dead and gone
Hang me oh hang me
I'll be dead and gone
Wouldn't mind the hanging
But the laying in the grave so long
Poor boy
I've been all around this world
Put the rope around my neck
Hung me up so high
Put the rope around my neck
Hung me up so high
Last words I heard him say:
Won't be long now 'fore you die
Poor boy
I've been all around this world
Hang me oh hang me
And I'll be dead and gone
Hang me oh hang me
I'll be dead and gone
Wouldn't mind the hanging
But the laying in the grave so long
Poor boy
I've been all around this world
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Reinaldo Ferreira morreu há 65 anos...
Haja névoa
Haja névoa! Dancem os véus na minha alma (E externos nas luzes próximas, Que se recusam como estrelas na distância). Haja névoa! Paire nela a memória dos maníacos Sonhando na penumbra dos portais Assassínios brutais. Haja, haja névoa! Aqui e além no mar. No mar, nos mares, para que todas as viagens, Para que todos os barcos em todas as paragens, Na iminência dos naufrágios improváveis - Improváveis, possíveis -, Se gastem nos avisos aflitos Das luzes, dos rádios, dos radares, Dos gritos Dos apitos. Haja, haja névoa... Desgastem-se os contornos Das coisas excessivamente conhecidas. Não haja céu sequer. Névoa, só névoa! E eu, nas ruas distorcidas, Livre e tão leve Como se fosse eu próprio a névoa Da noite longa duma existência breve.
Reinaldo Ferreira
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sábado, junho 29, 2024
Notícia com interesse para espeleólogos sobre Marte
Marte tem um buraco na superfície (e ninguém sabe o que há dentro dele)
Arsia Mons, uma região peculiar no Planeta Vermelho, tem um buraco misterioso que despertou recentemente o interesse dos cientistas.
Uma imagem capturada pela câmara High-Resolution Imaging Science Experiment (HiRISE) no Mars Reconnaissance Orbiter (MRO) da NASA revelou, recentemente, um buraco na superfície do Planeta Vermelho.
Para já, segundo o Science Alert, os cientistas não fazem qualquer ideia do que existe no seu interior.
O poço está localizado na região de Arsia Mons, em Marte, um dos vulcões adormecidos do grupo de três vulcões Tharsis Montes, vasta planície vulcânica com milhares de quilómetros de diâmetro.
Esta região foi vulcanicamente ativa no passado, pelo que características como este buraco recém captado são resultado direto da atividade vulcânica.
Ainda que haja para já muita incerteza acerca da natureza desta formação, os cientistas sugerem que os poços na região de Arsia Mons podem, na verdade, ser aberturas em tubos de lava subterrâneos.
A imagem mostra uma parede lateral iluminada, que pode indicar que se trata apenas de um poço cilíndrico, em vez de uma entrada para um sistema subterrâneo maior.
No Havai, há formações semelhantes chamadas crateras, que não estão ligadas a tubos de lava extensos. São buracos profundos formados por colapsos subterrâneos, que variam de 6 a 186 metros de profundidade e de 8 a 1.140 metros de largura.
O buraco de Arsia Mons tem cerca de 178 metros de profundidade, encaixando neste intervalo.
A comunidade científica têm um maior entendimento sobre os poços e tubos de lava na Lua. Alguns deles são termicamente estáveis a cerca de 17°C e há até quem pondere que os astronautas poderão construir habitats no interior desses tubos lunares para se protegerem das variações de temperatura, radiação e micrometeoritos.
Mas Marte é muito mais complexo, pelo que será preciso lançar uma missão robótica para os explorar - e descobrir o que é afinal o misterioso
in ZAP
Postado por Fernando Martins às 20:35 0 bocas
Marcadores: Arsia Mons, crateras, espeleologia, Marte, tubos lávicos, Vulcanologia
Hoje é dia de São Pedro e São Paulo...!