segunda-feira, dezembro 05, 2022

A Lei Seca norte-americana acabou há 89 anos

Pre-Prohibition saloons were mostly male establishments; post-Prohibition bars catered to both males and females
  
The Twenty-first Amendment (Amendment XXI) to the United States Constitution repealed the Eighteenth Amendment to the United States Constitution, which had mandated nationwide Prohibition on alcohol on January 17, 1920. The Twenty-first amendment was ratified on December 5, 1933. It is unique among the 27 Amendments of the U.S. Constitution for being the only one to repeal a previous Amendment, and for being the only one to have been ratified by the method of the state ratifying convention.
   
Text
Section 2. The transportation or importation into any State, Territory, or possession of the United States for delivery or use therein of intoxicating liquors, in violation of the laws thereof, is hereby prohibited.
Section 3. This article shall be inoperative unless it shall have been ratified as an amendment to the Constitution by conventions in the several States, as provided in the Constitution, within seven years from the date of the submission hereof to the States by the Congress.
  
Backgroud
The Eighteenth Amendment to the Constitution had ushered in a period of time known as Prohibition, during which the manufacture, distribution, and sale of alcoholic beverages was illegal. Passage of the Eighteenth Amendment in 1919 was the crowning achievement of the temperance movement, but it soon proved highly unpopular. Crime rates soared under Prohibition as gangsters, such as Chicago's Al Capone, became rich from a profitable, often violent, black market for alcohol. The federal government was incapable of stemming the tide: enforcement of the Volstead Act proved to be a nearly impossible task and corruption was rife among law enforcement agencies. In 1932, wealthy industrialist John D. Rockefeller, Jr. stated in a letter:
When Prohibition was introduced, I hoped that it would be widely supported by public opinion and the day would soon come when the evil effects of alcohol would be recognized. I have slowly and reluctantly come to believe that this has not been the result. Instead, drinking has generally increased; the speakeasy has replaced the saloon; a vast army of lawbreakers has appeared; many of our best citizens have openly ignored Prohibition; respect for the law has been greatly lessened; and crime has increased to a level never seen before.
As more and more Americans opposed the Eighteenth Amendment, a political movement grew for its repeal. However, repeal was complicated by grassroots politics. Although the U.S. Constitution provides two methods for ratifying constitutional amendments, only one method had been used up until that time; and that was for ratification by the state legislatures of three-fourths of the states. However, the wisdom of the day was that the lawmakers of many states were either beholden to or simply fearful of the temperance lobby. For that reason, when Congress formally proposed the repeal of Prohibition on February 20, 1933 (with the requisite two-thirds having voted in favor in each house; 63 to 21 in the United States Senate and 289 to 121 in the United States House of Representatives), they chose the other ratification method established by Article V, that being via state conventions. The Twenty-first Amendment is, thus far in American history, the only constitutional amendment ratified by state conventions rather than by the state legislatures.
    
Proposal and ratification
The Congress proposed the Twenty-first Amendment on February 20, 1933.
The proposed amendment was adopted on December 5, 1933. It is the only amendment to have been ratified by state ratifying conventions, specially selected for the purpose. All other amendments have been ratified by state legislatures. It is also the only amendment that was approved for the explicit purpose of repealing a previously-existing amendment to the Constitution. The Twenty-first Amendment ending national prohibition became officially effective on December 15, though people started drinking openly before that date.
    

Egberto Gismonti faz hoje 75 anos...!

   

Egberto Gismonti Amin (Carmo, 5 de dezembro de 1947) é um compositor, multi-instrumentista, cantor e arranjador brasileiro, considerado um virtuoso da música instrumental, destacando-se pela sua capacidade de experimentação.

  

 


Ângela Rô Rô faz hoje 73 anos

   
Ângela Maria Diniz Gonçalves, mais conhecida como Ângela Rô Rô (Rio de Janeiro, 5 de dezembro de 1949) é uma cantora, compositora e pianista brasileira.  
A alcunha Rô Rô vem da risada grave e rouca; características que fazem também o diferencial da voz; um pronunciado sotaque carioca, caracterizado pela acentuação da vogal "a" muitas vezes encavalada na consoante "r", de maneira rasgada e aberta; a fala rápida e atropelada acentua essas características.
      
(...)
       
Grandes sucessos
Compositora de talento e êxito, Ângela Rô Rô ao longo de seus mais de trinta anos de carreira, gravou mais de 100 canções de sua autoria. Várias delas alcançaram grande sucesso, entrando para o hall dos clássicos da MPB. Nestes trinta anos de carreira, celebrizaram-se as canções - Amor, Meu Grande Amor, Gota de Sangue, Tola Foi Você, Não Há Cabeça, Me Acalmo Danando, Agito e Uso, Mares da Espanha, Só Nos Resta Viver, Renúncia, Came e Case, Querem Nos Matar, Fogueira, Gata, Moleque, Ninfa, A Vida é Mesmo Assim, O Cinema, a Princesa, e o Mar, Viciei em Você, Compasso e Outono (todas de sua autoria). E mais: Bárbara (Chico Buarque e Ruy Guerra), Fica Comigo Esta Noite (Adelino Moreira e Nelson Gonçalves), Escândalo (Caetano Veloso), Simples Carinho (João Donato e Abel Silva), Demais (Tom Jobim e Aloysio de Oliveira), Você Não Sabe Amar (Carlos Guinle, Dorival Caymmi e Hugo Lima), Sempre Uma Dose a Mais (Bernardo Vilhena e Lobão), Joana Francesa (Chico Buarque) e Gota D'Água (Chico Buarque).
  

 

 

Amor, meu grande amor  - Ângela Rô Rô


Amor, meu grande amor
Não chegue na hora marcada
Assim como as canções
Como as paixões e as palavras
 
Me veja nos seus olhos
Na minha cara lavada
Me venha sem saber
Se sou fogo ou se sou água
 
Amor, meu grande amor
Me chegue assim, bem de repente
Sem nome ou sobrenome
Sem sentir o que não sente
 
Que tudo que ofereço é meu calor, meu endereço
A vida do teu filho
Desde o fim até o começo
 
Amor, meu grande amor
Só dure o tempo que mereça
E quando me quiser
Que seja de qualquer maneira
 
Enquanto me tiver, que eu seja o último e o primeiro
E quando eu te encontrar, meu grande amor
Me reconheça
 
Que tudo que ofereço é meu calor, meu endereço
A vida do teu filho
Desde o fim até o começo
 
Amor, meu grande amor
Que eu seja o último e o primeiro
E quando eu te encontrar, meu grande amor
 
Por favor, me reconheça
Pois tudo que ofereço é meu calor, meu endereço
A vida do teu filho
Desde o fim até o começo
 
Que tudo que ofereço é meu calor, meu endereço
A vida do teu filho
Desde o fim até o começo

 

Hoje é dia de ouvir cantar Josep Carreras...

Mozart morreu há duzentos e trinta e um anos...

   
Wolfgang Amadeus Mozart, batizado Joannes Chrysostomus Wolfgangus Theophilus Mozart (Salzburgo, 27 de janeiro de 1756Viena, 5 de dezembro de 1791) foi um prolífico e influente compositor austríaco do período clássico.
  

 


Józef Piłsudski, o pai do moderno estado polaco, nasceu há 155 anos

  
Józef Piłsudski (Zułów, na atual Lituânia, 5 de dezembro de 1867Varsóvia, 12 de maio de 1935) foi um revolucionário polaco e estadista, marechal de campo, primeiro chefe de estado (1918-1922) e ditador (1926-1935) da Segunda República Polaca, bem como o líder das suas forças armadas. Foi uma das mais proeminentes figuras políticas polacas do seu tempo e é considerado o maior responsável pelo ressurgimento da Polónia, quase 120 anos após a sua partição pela Áustria, Prússia e Rússia em 1772-1795. A partir de metade da Primeira Guerra Mundial, até à sua morte, Piłsudski foi o político mais influente na política externa e no governo da Polónia. Após o golpe de estado de maio de 1926, tornou-se o seu ditador de facto.
Quando jovem, pertenceu a diversas organizações clandestinas e usou vários pseudónimos, entre eles: Wiktor, Mieczysław e Ziuk. Mais tarde foi afetuosamente chamado de Dziadek ("Avô") ou Marszałek ("o Marechal"). Os seus antigos soldados também o chamavam de Komendant ("o Comandante").
  

O Imperador D. Pedro II do Brasil morreu há cento e trinta e um anos...

    
D. Pedro II (Rio de Janeiro, 2 de dezembro de 1825Paris, 5 de dezembro de 1891), alcunhado de o Magnânimo, foi o segundo e último soberano do Império do Brasil, tendo sido chefe de estado durante um período de 58 anos. Nascido no Rio de Janeiro, foi o filho mais novo do imperador Pedro I do Brasil e da imperatriz Maria Leopoldina de Áustria e, portanto, membro do ramo brasileiro da Casa de Bragança. A abrupta abdicação do pai e a sua partida para Portugal, tornaram Pedro imperador com apenas cinco anos. Obrigado a passar a maior parte do seu tempo estudando na preparação para reinar, conheceu poucos momentos de alegria e amigos de sua idade. As suas experiências com intrigas palacianas e disputas políticas durante este período tiveram grande impacto na formação de seu caráter. O imperador D. Pedro II tornou-se um homem com forte senso de dever e devoção ao seu país e seu povo. Por outro lado, ele ressentiu-se cada vez mais de seu papel como monarca.

Teve a maioridade decretada para assumir o governo e evitar a desintegração do Império, tendo deixado ao sucessor republicano um país caracterizado como potência emergente na arena internacional. A nação distinguiu-se de seus vizinhos hispano-americanos devido à sua estabilidade política, à liberdade de expressão zelosamente mantida, respeito pelos direitos civis excetuando os escravos, ao seu crescimento económico vibrante e especialmente pela sua forma de governo: uma funcional monarquia parlamentar constitucional. O Brasil também foi vitorioso em três conflitos internacionais (a Guerra do Prata, a Guerra do Uruguai e a Guerra do Paraguai) sob o seu reinado, assim como prevaleceu em outras disputas internacionais e tensões domésticas. Sob o reinado de D. Pedro II foram tomadas medidas de abolição gradual da escravatura, apesar da oposição poderosa de interesses políticos e económicos. Um erudito, o imperador estabeleceu uma reputação como um vigoroso patrocinador do conhecimento, da cultura e das ciências. Ele ganhou o respeito e admiração de estudiosos como Graham Bell, Charles Darwin, Victor Hugo e Friedrich Nietzsche, e foi amigo de Richard Wagner, Louis Pasteur e Henry Wadsworth Longfellow, dentre outros.

Apesar de não haver desejo por uma mudança na forma de governo pela maior parte dos brasileiros, o imperador foi retirado do poder em 15 de novembro de 1889, por meio de um golpe de Estado. D. Pedro II não permitiu nenhuma medida contra a sua remoção e não apoiou qualquer tentativa de restauração da monarquia. O imperador deposto passou os seus últimos dois anos de vida no exílio na Europa, vivendo só. Os homens que o exilaram logo começaram a enxergá-lo como um modelo para a república brasileira. Algumas décadas após sua morte, a sua reputação foi restaurada e os seus restos mortais foram trazidos de volta ao Brasil no meio de amplas celebrações. 

  

   
(...)

Os seus últimos dois anos de vida foram solitários e melancólicos, vivendo em hotéis modestos com quase nenhum recurso, ajudado financeiramente pelo seu amigo Conde de Alves Machado, e escrevendo em seu diário sobre sonhos em que lhe era permitido regressar ao Brasil.
Certo dia realizou um longo passeio pelo rio Sena numa carruagem aberta, apesar da temperatura extremamente baixa. Ao regressar ao hotel Bedford à noite, sentiu-se constipado. A doença evoluiu nos dias seguintes até tornar-se uma pneumonia. O estado de saúde de Pedro II rapidamente piorou até à sua morte, às 00.35 da manhã do dia 5 de dezembro de 1891. As suas últimas palavras foram: "Deus que me conceda esses últimos desejos - paz e prosperidade para o Brasil." Enquanto preparavam o seu corpo, um pacote lacrado foi encontrado no quarto com uma mensagem escrita pelo próprio imperador: "É terra de meu país; desejo que seja posta no meu caixão, se eu morrer fora de minha pátria". O pacote que continha terra de todas as províncias brasileiras foi colocada dentro do caixão.
A Princesa Isabel desejava realizar uma cerimónia discreta e íntima, mas acabou por aceitar o pedido do governo francês de realizar um funeral de Estado. No dia seguinte, milhares de personalidades compareceram a cerimónia realizada na Igreja de la Madeleine. Além da família de Pedro II, estavam: Francisco II, ex-rei das Duas Sicílias, Isabel II, ex-rainha da Espanha, Luís Filipe, Conde de Paris, e diversos outros membros da realeza europeia. Também estavam presentes o General Joseph Brugère, representando o Presidente Sadi Carnot, os presidentes do Senado e da Câmara, assim como senadores, deputados, diplomatas e outros representantes do governo francês. Quase todos os membros da Academia Francesa, do Instituto de França, da Academia de Ciências Morais e da Academia de Inscrições e Belas-Artes também participaram. Representantes de outros governos, tanto do continente americano como europeu estiveram presentes, além de países longínquos como a Turquia, China, Japão e Pérsia. Em seguida o caixão foi levado em cortejo até à estação de comboio, de onde partiria para Portugal. Apesar da chuva incessante e da temperatura extremamente baixa, cerca de 300 mil pessoas assistiram ao evento. A viagem prosseguiu até a Igreja de São Vicente de Fora, em Lisboa, onde o corpo de Pedro II foi depositado no Panteão dos Braganças, em 12 de dezembro.
Os membros do governo republicano brasileiro, "temerosos da grande repercussão que tivera a morte do imperador", negaram qualquer manifestação oficial. Contudo, o povo brasileiro não ficou indiferente ao falecimento de Pedro II, pois a "repercussão no Brasil foi também imensa, apesar dos esforços do governo para a abafar. Houve manifestações de pesar em todo o país: comércio fechado, bandeiras a meio pau, toques de finados, tarjas pretas nas roupas, ofícios religiosos". Foram realizadas "missas solenes por todo o país, seguidas de pronunciamentos fúnebres em que se enalteciam D. Pedro II e o regime monárquico".

O Imperador Pedro II no seu leito de morte, a 6 de dezembro de 1891: o livro debaixo do travesseiro sob a sua cabeça simboliza que, mesmo após a morte, a sua mente descansa sobre o conhecimento

Walt Disney nasceu há cento e vinte e um anos

   
Walter Elias Disney, conhecido por Walt Disney (Chicago, 5 de dezembro de 1901 - Los Angeles, 15 de dezembro de 1966), foi um produtor cinematográfico, cineasta, diretor, roteirista, dobrador, animador, empreendedor, filantropo e co-fundador da The Walt Disney Company. Tornou-se famoso por seu pioneirismo no ramo das animações com a Disney, tendo produzido o primeiro longa-metragem de animação, Branca de Neve e os Sete Anões (1937), e pelos seus personagens de desenho animado, como Mickey e Pato Donald. Ele também é o idealizador dos parque temáticos sediado nos Estados Unidos: Disneylândia e Walt Disney World Resort. Ao longo da sua vida foi e é um símbolo da industria da animação e um ícone da cultura popular.
Walt Disney é a pessoa que venceu o maior número de Óscares na história - 22 prémios da Academia - e também venceu sete Emmy Awards. Disney morreu, de cancro do pulmão, a 15 de dezembro de 1966, em Burbank, Califórnia. Ele deixou para trás um vasto legado: uma universidade (California Institute of the Arts - CalArts), numerosos curtas metragens, documentários e filmes produzidos durante a sua vida; e a Walt Disney Company, que é hoje um dos maiores grupos empresariais de entretenimento do mundo.
    

   

Sidónio Pais acabou com a república velha há 105 anos

     
Sidónio Bernardino Cardoso da Silva Pais (Caminha, 1 de maio de 1872 - Lisboa, 14 de dezembro de 1918) foi um militar e político que, entre outras funções, exerceu os cargos de deputado, de ministro do Fomento, de ministro das Finanças, de embaixador de Portugal em Berlim, de ministro da Guerra, de ministro dos Negócios Estrangeiros, de presidente da Junta Revolucionária de 1917, de presidente do Ministério e de presidente da República Portuguesa.
Enquanto presidente da República, exerceu o cargo de forma ditatorial, suspendendo e alterando por decreto normas essenciais da Constituição Portuguesa de 1911. Fernando Pessoa chamou-lhe o Presidente-Rei.
     
(...)
     
Numa fase em que as tensões internacionais que levaram à Primeira Guerra Mundial já se sentiam, foi nomeado para o cargo de ministro plenipotenciário de Portugal (embaixador) em Berlim, iniciando funções a 17 de agosto de 1912. Permaneceu naquele importante posto diplomático durante o período crítico que levou à deflagração da guerra, mantendo um difícil equilíbrio entre as pressões do Governo português, com posições progressivamente pró-belicistas e anglófilas, as tentativas de dirimir pela via diplomática os conflitos fronteiriços nas zonas de contacto entre as colónias portuguesas e alemãs em África e o seu crescente posicionamento germanófilo. Apesar dessas dificuldades, desempenhou o cargo até 9 de março de 1916, data em que a Alemanha declarou guerra a Portugal na sequência do aprisionamento dos seus navios que se encontravam em portos sob controlo português.
Regressado a Portugal, foi naturalmente engrossar a fileira daqueles que se opunham à participação de Portugal na Grande Guerra, catalisando o crescente descontentamento causado pelo esforço de guerra e pelos maus resultados obtidos pelo Corpo Expedicionário Português na frente de batalha.
Afirmou-se então como o principal líder da contestação ao Governo do Partido Democrático Republicano e, de 5 a 8 de dezembro de 1917, liderou uma insurreição protagonizada por uma Junta Militar Revolucionária, da qual era Presidente. O golpe de estado acabou vitorioso, após três dias de duros confrontos, nos quais o papel dos grupos civis foi determinante para a vitória dos revoltosos.
    

Wayne Smith nasceu há 57 anos...

 
Wayne Smith (Kingston, 5 de dezembro de 1965 - Kingston, 17 de fevereiro de 2014) foi um músico jamaicano de reggae e dancehall.
Em 14 de fevereiro de 2014 deu entrada no Kingston Public Hospital com dores no estômago e sofreu um ataque do coração. Em 17 de fevereiro morreu, de causas não reveladas.
     

 


John Rzeznik, vocalista dos Goo Goo Dolls, faz hoje 57 anos

    
John Joseph Theodore Rzeznik (Buffalo - Nova Iorque, 5 de dezembro de 1965) é um cantor, compositor, guitarrista e às vezes produtor norte americano. É mais conhecido como o líder da banda de rock Goo Goo Dolls, da qual é membro fundador e com a qual ele gravou dez álbuns em estúdio.
  

 


A Funai, Fundação Nacional do Índio (do Brasil), faz hoje 55 anos

    
A Fundação Nacional do Índio (Funai) é a entidade indigenista oficial do Estado brasileiro. Foi criado pela Lei 5.371, de 5 de dezembro de 1967. É vinculado ao Ministério da Justiça. A sua missão é coordenar e executar as políticas indigenistas do Governo Federal, protegendo e promovendo os direitos dos povos indígenas.  São, também, atribuições da Funai identificar, delimitar, demarcar, regularizar e registar as terras ocupadas pelas nações indígenas, promovendo políticas voltadas para o desenvolvimento sustentável das populações indígenas e reduzindo possíveis impactos ambientais promovidos por agentes externos nessas terras; bem como prover, aos indígenas, o acesso diferenciado aos direitos sociais e de cidadania, como o direito à segurança social e à educação escolar indígena.
  

Keri Hilson faz hoje quarenta anos...!

  
Keri Lynn Hilson (Atlanta, 5 de dezembro de 1982) é uma cantora e compositora de R&B norte-americana, atualmente contratada pela Zone 4/Mosley Music Group/Interscope. Ela é parte da equipa de produtores e compositores conhecidos como The Clutch, a qual escreveu músicas para nomes famosos como Britney Spears, Ciara, The Pussycat Dolls, Mary J. Blige, Tony Braxton, Usher, entre outros.

Ficou conhecida em 2007, depois que participou do single de sucesso de Timbaland, "The Way I Are". O seu álbum de estreia, In a Perfect World..., foi lançado em março de 2009 e começou na quarta posição da Billboard 200 e em primeiro lugar na Billboard R&B/Hip-Hop Albums nos Estados Unidos, onde recebeu certificação de ouro da RIAA, por mais de 500.000 cópias vendidas. O álbum rendeu um dos maiores sucessos de sua carreira, "Knock You Down" (com Kanye West e Ne-Yo) que chegou ao terceiro lugar na Billboard Hot 100. Em 2010, lançou o seu segundo álbum, No Boys Allowed, que incluiu o single de sucesso "Pretty Girl Rock".

Em 2012, Hilson fez sua estreia como atriz no filme de comédia romântica, "Think Like a Man". Suas realizações incluem um prémio BET, MOBO Awards, NAACP Image Awards, dois Soul Train Music Awards, além de duas indicações para o Grammy.

 


Oscar Niemeyer morreu há dez anos...

 

  
Oscar Ribeiro de Almeida Niemeyer Soares Filho (Rio de Janeiro, 15 de dezembro de 1907Rio de Janeiro, 5 de dezembro de 2012) foi um arquiteto brasileiro, considerado uma das figuras-chave no desenvolvimento da arquitetura moderna. Niemeyer ficou mais conhecido pelos projetos de edifícios cívicos para Brasília, uma cidade planeada que se tornou a capital do Brasil em 1960, bem como pela sua colaboração no grupo que projetou a sede das Nações Unidas em Nova Iorque, nos Estados Unidos. A sua exploração das possibilidades construtivas do concreto armado foi altamente influente na época, tal como na arquitetura do final do século XX e início do século XXI. Elogiado e criticado por ser um "escultor de monumentos", Niemeyer foi um grande artista e um dos maiores arquitetos dasua geração. Ele alegou que a sua arquitetura foi fortemente influenciada por Le Corbusier, mas, em entrevista, assegurou que isso "não impediu que a [sua] arquitetura seguisse numa direção diferente".  Niemeyer destacou-se por uso de formas abstratas e pelas curvas que caracterizam a maioria de suas obras, e escreveu em suas memórias:
Cquote1.svg Não é o ângulo reto que me atrai, nem a linha reta, dura, inflexível, criada pelo homem. O que me atrai é a curva livre e sensual, a curva que encontro nas montanhas do meu país, no curso sinuoso dos seus rios, nas ondas do mar, no corpo da mulher preferida. De curvas é feito todo o universo, o universo curvo de Einstein. Cquote2.svg
- Oscar Niemeyer
Nascido no Rio de Janeiro, Niemeyer estudou na Escola Nacional de Belas Artes e durante seu terceiro ano estagiou com Lúcio Costa, com quem acabou colaborando no projeto do Ministério de Educação e Saúde, atual Palácio Gustavo Capanema, no Rio de Janeiro. Contando com a presença de Le Corbusier, Niemeyer teve a chance de trabalhar junto com o mestre suíço, sendo ele uma grande influência em sua arquitetura. O primeiro grande trabalho individual de Niemeyer foram os projetos de uma série de edifícios na Pampulha, um subúrbio planeado no norte de Belo Horizonte. Esse trabalho, especialmente a Igreja São Francisco de Assis, recebeu elogios da crítica nacional e estrangeira, chamando a atenção internacional a Niemeyer. Ao longo dos anos 40 e 50, Niemeyer se tornou um dos arquitetos mais prolíficos do Brasil, projetando uma série de edifícios, tanto no país como no exterior. Isso incluiu o projeto de diversas residências e edifícios públicos, e ainda a colaboração com Le Corbusier (e outros) no projeto da sede das Nações Unidas em Nova Iorque, o que provocou convites para ensinar na Universidade de Yale e na Escola de Design da Universidade de Harvard.
Em 1956, Niemeyer foi convidado pelo novo presidente do Brasil, Juscelino Kubitschek, para projetar os prédios públicos da nova capital do Brasil, que seria construída no centro do país. Seus projetos para o Congresso Nacional do Brasil, o Palácio da Alvorada, o Palácio do Planalto, o Supremo Tribunal Federal e a Catedral de Brasília, todos concluídos anteriormente a 1960, foram em grande parte de natureza experimental e foram ligados por elementos de design comuns. Esse trabalho levou à sua nomeação como diretor do departamento de arquitetura da Universidade de Brasília, bem como membro honorário do Instituto Americano de Arquitetos. Devido à sua ideologia de esquerda e seu envolvimento com o Partido Comunista Brasileiro (PCB), Niemeyer deixou o país após o golpe militar de 1964 e, posteriormente, abriu um escritório em Paris. Ele regressou ao Brasil em 1985 e foi premiado com o prémio Pritzker de arquitetura, em 1988. Entre seus projetos mais recentes se destacam o Museu de Arte Contemporânea de Niterói (1996), o Museu Oscar Niemeyer, em Curitiba (2002), a Cidade Administrativa de Minas Gerais (2010) e o Centro Cultural Internacional Oscar Niemeyer, na Espanha (2011). Niemeyer continuou a trabalhar até poucos dias antes da sua morte, em 5 de dezembro de 2012, aos 104 anos.
 
 Catedral de Brasília
   
Sede da ONU, projeto conjunto com Le Corbusier de 1947
 
  
Palácio da Alvorada
  

Mandela morreu há nove anos...

  
Nelson Rolihlahla Mandela (Mvezo, 18 de julho de 1918 - Joanesburgo, 5 de dezembro de 2013) foi um advogado, líder rebelde e presidente da África do Sul de 1994 a 1999, considerado como o mais importante líder da África Negra, vencedor do Prémio Nobel da Paz de 1993, e pai da moderna nação sul-africana, onde é normalmente referido como Madiba (nome do seu clã) ou Tata ('Pai').
   

Little Richard nasceu há noventa anos...

  
Richard Wayne Penniman (Macon, Georgia, 5 de dezembro de 1932 - Tullahoma, 9 de maio de 2020), foi um cantor, compositor e pianista dos Estados Unidos. Foi eleito pela Rolling Stone como o 8º maior artista da música de todos os tempos.
Na sua infância, na Geórgia, Little Richard cresceu ouvindo cantores arrebatadores de gospel nas igrejas negras e isto influenciou o seu modo de cantar. Aprendeu a tocar piano na adolescência e se tornaria um dos desbravadores do rock, misturando boogie-woogie, Rhythm & Blues e música gospel, criando um estilo único: uma música agressiva, vibrante, intensa, tocada acelerada ao piano.
Começou a gravar em 1955, subindo nas paradas com a música "Tutti Frutti" (gravada também por Elvis Presley). Seguiram-se hits como "Lucille", "Keep A Knockin" (cuja introdução de bateria influenciou o Led Zeppelin na música "Rock & Roll"), "Long Tall Sally", "Rip it up", "Jenny Jenny" entre outros. Little Richard teria injetado funk no rock and roll durante este período, através dos saxofones de sua banda The Upsetters, em meados da década de 50, influenciando bastante desenvolvimento desse género musical. Richard tornou-se um astro, mas era atormentado por questões religiosas ligadas à sua bissexualidade, pois cresceu numa cultura cristã e conservadora. Por fim, em 1958, largou a carreira após uma excursão a Austrália para dedicar-se à religião. Tornou-se pastor e gravou canções gospel. Em 1962, entretanto, voltou aos palcos em uma turnê com shows de abertura dos Beatles e do Rolling Stones.
O interesse da cultura pop britânica pelos pioneiros do rock americano fez com que realizasse diversos shows em clubes ingleses, ao longo dos anos 60, sempre interpretando seus grandes sucessos. Também na América, buscou revitalizar sua carreira gravando canções de padrão soul, mas sempre foi mais reconhecido pelo seu repertório de seus anos iniciais. Nos anos 70, embora sempre respeitado por seu pioneirismo, dedicou-se mais a eventos nostálgicos celebrando as "origens" do rock' roll do que a uma carreira artística efetiva, gravando poucas canções inéditas.
 
 
     

 


Música adequada à data...

José Carreras faz hoje 76 anos

     
Josep Carreras i Coll (Barcelona, 5 de dezembro de 1946), conhecido como José Carreras, é um tenor lírico espanhol conhecido, em especial, pelas suas performances em óperas de Giuseppe Verdi e Giacomo Puccini. Fez sua estreia operística com onze anos de idade, como Trujamán em El retablo de Maese Pedro de Manuel de Falla e, durante toda a sua carreira, cantou mais de sessenta papéis diferentes nos maiores e melhores teatros de óperas do mundo.
José Carreras é um dos célebres "três tenores", juntamente com Plácido Domingo e Luciano Pavarotti. Também é conhecido pelos seus trabalhos humanitários como presidente da Fundação Internacional de Leucemia José Carreras (La Fundaciò Internacional Josep Carreras per a la Lluita contra la Leucèmia), que foi criada após o tenor ter descoberto ter a doença, em 1988.
    

 


Hoje é dia de ouvir Egberto Gismonti...

O Big Smoke começou a matar os londrinos aos milhares há setenta anos...

     
O Nevoeiro de 1952, conhecido também como Big Smoke, foi um período de severa poluição atmosférica, entre os dias 5 e 9 de dezembro de 1952, que cobriu a cidade de Londres. O fenómeno foi considerado como um dos piores impactes ambientais até então, sendo causado pelo crescimento incontrolado da queima de combustíveis fósseis na indústria e nos transportes. Acredita-se que o nevoeiro tenha causado a morte de 12.000 londrinos, e deixado outros 100.000 doentes.

História
Em dezembro de 1952, uma frente fria chegou a Londres e fez com que as pessoas queimassem mais carvão que o usual no inverno. O aumento na poluição do ar foi agravado por uma inversão térmica, causada pela densa massa de ar frio. A acumulação de poluentes foi crescente, especialmente de fumo e partículas do carvão que era queimado.
Devido aos problemas económicos no pós-guerra, o carvão de melhor qualidade para o aquecimento havia sido exportado. Como resultado, os londrinos usaram o carvão de baixa qualidade, rico em enxofre, o que agravou muito o problema.
O nevoeiro resultante, uma mistura de névoa natural com muito fumo negro, tornou-se muito denso, chegando a impossibilitar o trânsito de automóveis nas ruas. Muitas sessões de filmes e concertos foram canceladas, uma vez que a plateia não podia ver o palco ou a tela, pois a fumaça invadiu facilmente os ambientes fechados.

Saúde pública
Inicialmente, não houve pânico, pois os nevoeiros em Londres, conhecidos por fog, são comuns e famosos. Porém, nas semanas seguintes as estatísticas compiladas pelos serviços médicos descobriram que o nevoeiro já havia matado 4.000 pessoas. A maioria das vítimas foram crianças muito novas, idosos e pessoas com problemas respiratórios pré-existentes. As mortes, na maioria dos casos, ocorreram em consequência de infeções do trato respiratório, causada por hipóxia, e também pela obstrução mecânica das vias respiratórias superiores por deposição de secreções causada pela fumaça negra e afeções.
As infeções de pulmão eram principalmente broncopneumonia ou bronquite aguda. Um total de 8.000 pessoas morrem nas semanas e meses seguintes.

Meio ambiente
O grande número de mortes deu um importante impulso aos movimentos ambientais, e levou a uma reflexão acerca da poluição do ar, pois o fumo tinha mostrado ter grande potencial letal. Então, novas regulamentações legais foram criadas, restringindo o uso de combustíveis sujos na indústria e banindo o fumo negro. Nos anos seguintes, uma série de normas legais como o Clean Air Act 1956 e o Clean Air Act 1968, restringiram a poluição do ar.
O carvão, além de enxofre, contém metais pesados, altamente tóxicos, como mercúrio, cádmio, níquel e arsénio, entre outros.