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quinta-feira, dezembro 05, 2024
O Big Smoke começou a matar milhares de londrinos há 72 anos...
O Nevoeiro de 1952, conhecido também como Big Smoke, foi um período de severa poluição atmosférica, entre os dias 5 e 9 de dezembro de 1952, que cobriu a cidade de Londres. O fenómeno foi considerado como um dos piores impactes ambientais até então, sendo causado pelo crescimento incontrolado da queima de combustíveis fósseis na indústria e nos transportes. Acredita-se que o nevoeiro tenha causado a morte de 12.000 londrinos, e deixado outros 100.000 doentes.
História
Em dezembro de 1952, uma frente fria chegou a Londres e fez com que as pessoas queimassem mais carvão que o habitual no inverno. O aumento na poluição do ar foi agravado por uma inversão térmica, causada pela densa massa de ar frio. A acumulação de poluentes foi crescente, especialmente de fumo e partículas do carvão que era queimado.
Devido aos problemas económicos no pós-guerra, o carvão de melhor qualidade para o aquecimento havia sido exportado. Como resultado, os londrinos usaram o carvão de baixa qualidade, rico em enxofre, o que agravou muito o problema.
O nevoeiro resultante, uma mistura de névoa natural com muito fumo negro, tornou-se muito denso, chegando a impossibilitar o trânsito de automóveis nas ruas. Muitas sessões de filmes e concertos
foram canceladas, uma vez que a plateia não podia ver o palco ou a
tela, pois a fumaça invadiu facilmente os ambientes fechados.
Saúde pública
Inicialmente, não houve pânico, pois os nevoeiros em Londres, conhecidos por fog,
são comuns e famosos. Porém, nas semanas seguintes as estatísticas
compiladas pelos serviços médicos descobriram que o nevoeiro já havia
matado 4.000 pessoas. A maioria das vítimas foram crianças muito novas, idosos e pessoas com problemas respiratórios pré-existentes. As mortes, na maioria dos casos, ocorreram em consequência de infeções do trato respiratório, causada por hipóxia,
e também pela obstrução mecânica das vias respiratórias superiores, por
deposição de secreções causada pela fumaça negra e afeções.
As infeções de pulmão eram principalmente broncopneumonia ou bronquite aguda. Um total de 8.000 pessoas morrem nas semanas e meses seguintes.
Meio ambiente
O grande número de mortes deu um importante impulso aos movimentos ambientais, e levou a uma reflexão acerca da poluição do ar,
pois o fumo tinha mostrado ter grande potencial letal. Então, novas
regulamentações legais foram criadas, restringindo o uso de combustíveis sujos na indústria e banindo o fumo negro. Nos anos seguintes, uma série de normas legais como o Clean Air Act 1956 e o Clean Air Act 1968, restringiram a poluição do ar.
O carvão, além de enxofre, contém metais pesados, altamente tóxicos, como mercúrio, cádmio, níquel e arsénio, entre outros.
in Wikipédia
Postado por Fernando Martins às 07:20 0 bocas
Marcadores: Big Smoke, Londres, Nevoeiro de 1952, poluição, Reino Unido, Smog
terça-feira, dezembro 05, 2023
Há 71 anos o Big Smoke começou a matar milhares de londrinos...
O Nevoeiro de 1952, conhecido também como Big Smoke, foi um período de severa poluição atmosférica, entre os dias 5 e 9 de dezembro de 1952, que cobriu a cidade de Londres. O fenómeno foi considerado como um dos piores impactes ambientais até então, sendo causado pelo crescimento incontrolado da queima de combustíveis fósseis na indústria e nos transportes. Acredita-se que o nevoeiro tenha causado a morte de 12.000 londrinos, e deixado outros 100.000 doentes.
História
Em dezembro de 1952, uma frente fria chegou a Londres e fez com que as pessoas queimassem mais carvão que o usual no inverno. O aumento na poluição do ar foi agravado por uma inversão térmica, causada pela densa massa de ar frio. A acumulação de poluentes foi crescente, especialmente de fumo e partículas do carvão que era queimado.
Devido aos problemas económicos no pós-guerra, o carvão de melhor qualidade para o aquecimento havia sido exportado. Como resultado, os londrinos usaram o carvão de baixa qualidade, rico em enxofre, o que agravou muito o problema.
O nevoeiro resultante, uma mistura de névoa natural com muito fumo negro, tornou-se muito denso, chegando a impossibilitar o trânsito de automóveis nas ruas. Muitas sessões de filmes e concertos
foram canceladas, uma vez que a plateia não podia ver o palco ou a
tela, pois a fumaça invadiu facilmente os ambientes fechados.
Saúde pública
Inicialmente, não houve pânico, pois os nevoeiros em Londres, conhecidos por fog,
são comuns e famosos. Porém, nas semanas seguintes as estatísticas
compiladas pelos serviços médicos descobriram que o nevoeiro já havia
matado 4.000 pessoas. A maioria das vítimas foram crianças muito novas, idosos e pessoas com problemas respiratórios pré-existentes. As mortes, na maioria dos casos, ocorreram em consequência de infeções do trato respiratório, causada por hipóxia,
e também pela obstrução mecânica das vias respiratórias superiores por
deposição de secreções causada pela fumaça negra e afeções.
As infeções de pulmão eram principalmente broncopneumonia ou bronquite aguda. Um total de 8.000 pessoas morrem nas semanas e meses seguintes.
Meio ambiente
O grande número de mortes deu um importante impulso aos movimentos ambientais, e levou a uma reflexão acerca da poluição do ar,
pois o fumo tinha mostrado ter grande potencial letal. Então, novas
regulamentações legais foram criadas, restringindo o uso de combustíveis sujos na indústria e banindo o fumo negro. Nos anos seguintes, uma série de normas legais como o Clean Air Act 1956 e o Clean Air Act 1968, restringiram a poluição do ar.
O carvão, além de enxofre, contém metais pesados, altamente tóxicos, como mercúrio, cádmio, níquel e arsénio, entre outros.
in Wikipédia
Postado por Fernando Martins às 07:10 0 bocas
Marcadores: Big Smoke, Londres, Nevoeiro de 1952, poluição, Reino Unido, Smog
segunda-feira, dezembro 05, 2022
O Big Smoke começou a matar os londrinos aos milhares há setenta anos...
O Nevoeiro de 1952, conhecido também como Big Smoke, foi um período de severa poluição atmosférica, entre os dias 5 e 9 de dezembro de 1952, que cobriu a cidade de Londres. O fenómeno foi considerado como um dos piores impactes ambientais até então, sendo causado pelo crescimento incontrolado da queima de combustíveis fósseis na indústria e nos transportes. Acredita-se que o nevoeiro tenha causado a morte de 12.000 londrinos, e deixado outros 100.000 doentes.
História
Em dezembro de 1952, uma frente fria chegou a Londres e fez com que as pessoas queimassem mais carvão que o usual no inverno. O aumento na poluição do ar foi agravado por uma inversão térmica, causada pela densa massa de ar frio. A acumulação de poluentes foi crescente, especialmente de fumo e partículas do carvão que era queimado.
Devido aos problemas económicos no pós-guerra, o carvão de melhor qualidade para o aquecimento havia sido exportado. Como resultado, os londrinos usaram o carvão de baixa qualidade, rico em enxofre, o que agravou muito o problema.
O nevoeiro resultante, uma mistura de névoa natural com muito fumo negro, tornou-se muito denso, chegando a impossibilitar o trânsito de automóveis nas ruas. Muitas sessões de filmes e concertos
foram canceladas, uma vez que a plateia não podia ver o palco ou a
tela, pois a fumaça invadiu facilmente os ambientes fechados.
Saúde pública
Inicialmente, não houve pânico, pois os nevoeiros em Londres, conhecidos por fog,
são comuns e famosos. Porém, nas semanas seguintes as estatísticas
compiladas pelos serviços médicos descobriram que o nevoeiro já havia
matado 4.000 pessoas. A maioria das vítimas foram crianças muito novas, idosos e pessoas com problemas respiratórios pré-existentes. As mortes, na maioria dos casos, ocorreram em consequência de infeções do trato respiratório, causada por hipóxia,
e também pela obstrução mecânica das vias respiratórias superiores por
deposição de secreções causada pela fumaça negra e afeções.
As infeções de pulmão eram principalmente broncopneumonia ou bronquite aguda. Um total de 8.000 pessoas morrem nas semanas e meses seguintes.
Meio ambiente
O grande número de mortes deu um importante impulso aos movimentos ambientais, e levou a uma reflexão acerca da poluição do ar,
pois o fumo tinha mostrado ter grande potencial letal. Então, novas
regulamentações legais foram criadas, restringindo o uso de combustíveis sujos na indústria e banindo o fumo negro. Nos anos seguintes, uma série de normas legais como o Clean Air Act 1956 e o Clean Air Act 1968, restringiram a poluição do ar.
O carvão, além de enxofre, contém metais pesados, altamente tóxicos, como mercúrio, cádmio, níquel e arsénio, entre outros.
in Wikipédia
Postado por Fernando Martins às 00:07 0 bocas
Marcadores: Big Smoke, Londres, Nevoeiro de 1952, poluição, Reino Unido, Smog
domingo, dezembro 05, 2021
Há 69 anos o Big Smoke começou a matar milhares de londrinos
O Nevoeiro de 1952, conhecido também como Big Smoke, foi um período de severa poluição atmosférica, entre os dias 5 e 9 de dezembro de 1952 que encobriu a cidade de Londres. O fenómeno foi considerado como um dos piores impactes ambientais até então, sendo causado pelo crescimento incontrolado da queima de combustíveis fósseis na indústria e nos transportes. Acredita-se que o nevoeiro tenha causado a morte de 12.000 londrinos, e deixado outros 100.000 doentes.
História
Em dezembro de 1952, uma frente fria chegou a Londres e fez com que as pessoas queimassem mais carvão que o usual no inverno. O aumento na poluição do ar foi agravado por uma inversão térmica, causada pela densa massa de ar frio. A acumulação de poluentes foi crescente, especialmente de fumo e partículas do carvão que era queimado.
Devido aos problemas económicos no pós-guerra, o carvão de melhor qualidade para o aquecimento havia sido exportado. Como resultado, os londrinos usaram o carvão de baixa qualidade, rico em enxofre, o que agravou muito o problema.
O nevoeiro resultante, uma mistura de névoa natural com muito fumo negro, tornou-se muito denso, chegando a impossibilitar o trânsito de automóveis nas ruas. Muitas sessões de filmes e concertos
foram canceladas, uma vez que a plateia não podia ver o palco ou a
tela, pois a fumaça invadiu facilmente os ambientes fechados.
Saúde pública
Inicialmente, não houve pânico, pois os nevoeiros em Londres, conhecidos por fog,
são comuns e famosos. Porém, nas semanas seguintes as estatísticas
compiladas pelos serviços médicos descobriram que o nevoeiro já havia
matado 4.000 pessoas. A maioria das vítimas foram crianças muito novas, idosos e pessoas com problemas respiratórios pré-existentes. As mortes, na maioria dos casos, ocorreram em consequência de infecções do trato respiratório, causada por hipóxia,
e também pela obstrução mecânica das vias respiratórias superiores por
deposição de secreções causada pela fumaça negra e afecções.
As infecções de pulmão eram principalmente broncopneumonia ou bronquite aguda. Um total de 8.000 pessoas morrem nas semanas e meses seguintes.
Meio ambiente
O grande número de mortes deu um importante impulso aos movimentos ambientais, e levou a uma reflexão acerca da poluição do ar,
pois o fumo tinha mostrado ter grande potencial letal. Então, novas
regulamentações legais foram criadas, restringindo o uso de combustíveis sujos na indústria e banindo o fumo negro. Nos anos seguintes, uma série de normas legais como o Clean Air Act 1956 e o Clean Air Act 1968, restringiram a poluição do ar.
O carvão, além de enxofre, contém metais pesados, altamente tóxicos, como mercúrio, cádmio, níquel e arsénio, entre outros.
in Wikipédia
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Marcadores: Big Smoke, Londres, Nevoeiro de 1952, poluição, Reino Unido, Smog
terça-feira, dezembro 05, 2017
Há 65 anos o Big Smoke começou a matar milhares de londrinos
O Nevoeiro de 1952, conhecido também como Big Smoke, foi um período de severa poluição atmosférica, entre os dias 5 e 9 de dezembro de 1952 que encobriu a cidade de Londres. O fenómeno foi considerado como um dos piores impactes ambientais até então, sendo causado pelo crescimento incontrolado da queima de combustíveis fósseis na indústria e nos transportes. Acredita-se que o nevoeiro tenha causado a morte de 12.000 londrinos, e deixado outros 100.000 doentes.
História
Em dezembro de 1952, uma frente fria chegou a Londres e fez com que as pessoas queimassem mais carvão que o usual no inverno. O aumento na poluição do ar foi agravado por uma inversão térmica, causada pela densa massa de ar frio. A acumulação de poluentes foi crescente, especialmente de fumo e partículas do carvão que era queimado.
Devido aos problemas económicos no pós-guerra, o carvão de melhor qualidade para o aquecimento havia sido exportado. Como resultado, os londrinos usaram o carvão de baixa qualidade, rico em enxofre, o que agravou muito o problema.
O nevoeiro resultante, uma mistura de névoa natural com muito fumo negro, tornou-se muito denso, chegando a impossibilitar o trânsito de automóveis nas ruas. Muitas sessões de filmes e concertos
foram canceladas, uma vez que a plateia não podia ver o palco ou a
tela, pois a fumaça invadiu facilmente os ambientes fechados.
Saúde pública
Inicialmente, não houve pânico, pois os nevoeiros em Londres, conhecidos por fog,
são comuns e famosos. Porém, nas semanas seguintes as estatísticas
compiladas pelos serviços médicos descobriram que o nevoeiro já havia
matado 4.000 pessoas. A maioria das vítimas foram crianças muito novas, idosos e pessoas com problemas respiratórios pré-existentes. As mortes, na maioria dos casos, ocorreram em consequência de infecções do trato respiratório, causada por hipóxia,
e também pela obstrução mecânica das vias respiratórias superiores por
deposição de secreções causada pela fumaça negra e afecções.
As infecções de pulmão eram principalmente broncopneumonia ou bronquite aguda. Um total de 8.000 pessoas morrem nas semanas e meses seguintes.
Meio ambiente
O grande número de mortes deu um importante impulso aos movimentos ambientais, e levou a uma reflexão acerca da poluição do ar,
pois o fumo tinha mostrado ter grande potencial letal. Então, novas
regulamentações legais foram criadas, restringindo o uso de combustíveis sujos na indústria e banindo o fumo negro. Nos anos seguintes, uma série de normas legais como o Clean Air Act 1956 e o Clean Air Act 1968, restringiram a poluição do ar.
O carvão, além de enxofre, contém metais pesados, altamente tóxicos, como mercúrio, cádmio, níquel e arsénio, entre outros.
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