O Furacão Katrina causou aproximadamente mil e oitocentas mortes, sendo
um dos furacões mais destrutivos a ter atingido os Estados Unidos. O
furacão paralisou muito da extração de
petróleo e
gás natural dos Estados Unidos, uma vez que boa parte do petróleo americano é extraído no
Golfo do México.
Impacto
Em 29 de agosto, a
maré ciclónica do Katrina causou 53 diferentes pontos de passagem de água nos diques da Grande
Nova Orleães,
submergindo oitenta por cento da cidade. Um relatório de junho de 2007
feito pela Sociedade Americana de Engenheiros Civis indicou que dois
terços das inundações foram causadas pelas múltiplas falhas nas
barreiras da cidade, mas não foram mencionadas as comportas que não
foram fechadas. A tempestade também devastou as costas do
Mississippi e do
Alabama, tornando o Katrina o mais destrutivo e mais caro desastre natural na história dos
Estados Unidos, e o mais mortal
furacão
desde o Okeechobee, em 1928. O dano total do Katrina é estimado em
81,2 mil milhões dólares americanos (em valores de 2005), quase o dobro
do custo da tempestade até então mais cara, o
furacão Andrew, quando ajustado pela inflação.
O número de mortos confirmados (total de mortes diretas e indiretas) é 1.836, principalmente nos estados da
Luisiana
(1577) e Mississipi (238), e ficaram 624 feridos. No entanto, 135
pessoas continuam classificadas como desaparecidas na Luisiana, e muitas
das mortes são indiretas, mas é quase impossível determinar a causa
exata de algumas das mortes. A relativa falta de
status, poder e recursos colocaram muitas mulheres em risco de serem vítimas de violência sexual durante o furacão Katrina.
Os dados oficiais sobre o desastre fizeram que a área cobriu, nos
Estados Unidos, de cerca de 233.000 quilómetros quadrados, uma área
quase tão grande quanto o
Reino Unido. O furacão deixou cerca de três milhões de pessoas sem eletricidade. Em 3 de setembro de 2005, Michael Chertoff, secretário da
Homeland Security,
descreveu, no rescaldo do furacão Katrina, que seria "provavelmente a
pior catástrofe, ou conjunto de catástrofes", na história do país,
referindo-se ao furacão em si e à inundação de
Nova Orleães.
Imagem de radar da trajectória do Katrina à passagem pela Luisiana
Katrina caused severe destruction along the Gulf coast from central Florida to Texas, much of it due to the
storm surge. The most significant
number of deaths occurred in
New Orleans,
Louisiana, which flooded as its
levee
system failed, in many cases hours after the storm had moved inland.
Eventually 80% of the city and large tracts of neighboring
parishes became flooded, and the floodwaters lingered for weeks. However, the worst property damage occurred in coastal areas, such as
Mississippi beachfront towns;
over 90 percent of these were flooded. Boats and casino barges rammed
buildings, pushing cars and houses inland; water reached 6–12 miles
(10–19 km) from the beach.
The hurricane surge protection failures in New Orleans are considered
the worst civil engineering disaster in U.S. history, and prompted a
lawsuit against the
U.S. Army Corps of Engineers (USACE), the designers and builders of the levee system as mandated by the
Flood Control Act of 1965. Responsibility for the failures and flooding was laid squarely on the Army Corps in January 2008 by Judge
Stanwood Duval, U.S. District Court, but the federal agency could not be held financially liable because of
sovereign immunity in the
Flood Control Act of 1928. There was also an investigation of the responses from federal, state and local governments, resulting in the resignation of
Federal Emergency Management Agency (FEMA) director
Michael D. Brown, and of
New Orleans Police Department (NOPD) Superintendent
Eddie Compass. Many other government officials were criticized for their responses, especially New Orleans Mayor
Ray Nagin, Louisiana Governor
Kathleen Blanco, and President
George W. Bush.
Vertical cross-section of New Orleans, showing maximum levee height of 23 feet (7 m) - vertical scale exaggerated