O Curso de Geologia de 85/90 da Universidade de Coimbra escolheu o nome de Geopedrados quando participou na Queima das Fitas.
Ficou a designação, ficaram muitas pessoas com e sobre a capa intemporal deste nome, agora com oportunidade de partilhar as suas ideias, informações e materiais sobre Geologia, Paleontologia, Mineralogia, Vulcanologia/Sismologia, Ambiente, Energia, Biologia, Astronomia, Ensino, Fotografia, Humor, Música, Cultura, Coimbra e AAC, para fins de ensino e educação.
John Evan, nascido John Spencer Evans (Blackpool, 28 de março de 1948) foi teclista da banda britânicaJethro Tull, de abril de 1970 a junho de 1980. Foi convidado por Ian Anderson para participar no álbumBenefit.
Até então, a banda nunca tinha utilizado teclados nos seus trabalhos. O
convite era apenas para oito meses, mas John Evan acabou por ficar
mais de dez anos. Frequentemente era visto usando um casaco branco por
cima de uma camisa amarela e uma gravata cor-de-rosa, como nas fotos
das capas de War Child e Bursting Out, e numa pintura na capa interna do álbumAqualung. Durante os shows, os seus gestos descontrolados lembravam pantomimas de Harpo Marx ou do Chapeleiro Maluco do livro Alice no País das Maravilhas. Deixou o grupo, juntamente com David Palmer, para formar a banda Tallis. Atualmente, John Evan é um empresário do ramo da construção civil.
Rachmaninoff é tido como um dos pianistas mais influentes do século XX. Os seus trejeitos técnicos e rítmicos são lendários e as suas mãos largas eram capazes de cobrir um intervalo de uma 13ª no teclado (um palmo esticado de cerca de 30 centímetros). Especula-se se ele era ou não portador da Síndrome de Marfan,
já que se pode dizer que o tamanho de suas mãos correspondia à sua
estatura, algo entre 1,91 e 1,98 m. Ele também possuía a habilidade de
executar composições complexas à primeira audição. Muitas gravações foram feitas pela Victor Talking Machine Company, com Rachmaninoff executando composições próprias ou de reportórios populares.
(...)
Rachmaninov morreu em 28 de março de 1943, em Beverly Hills, na Califórnia, apenas alguns dias antes de seu 70º aniversário, e foi enterrado em 1 de junho
no cemitério de Kensico, em Valhalla. Nas horas finais de sua vida, ele
insistia que podia ouvir música tocando em algum lugar por perto. Após
lhe ser repetidamente assegurado de que não era o caso, ele disse: "Então a música está na minha cabeça...".
Handy remains among the most influential of American songwriters. Though he was one of many musicians who played the distinctively American form of music known as the blues,
he is credited with giving it its contemporary form. While Handy was
not the first to publish music in the blues form, he took the blues from a regional music style with a limited audience to one of the dominant national forces in American music.
Handy was an educated musician who used folk material
in his compositions. He was scrupulous in documenting the sources of
his works, which frequently combined stylistic influences from several
performers. He loved this folk musical form and brought his own
transforming touch to it.
Terra...
Era em Ávila da Ibéria a minha terra...
Terra!
Mas eu não vi a terra que me teve!
Nem lhe dei o calor que um filho deve
A sua Mãe!
Terra!
Nem lhe sabia o nome verdadeiro!
Nem a cor! nem o gosto! nem o cheiro!
Nem calculava o peso que ela tem!
Terra...
Vai-se embaçando o brilho dos meus olhos!
Apodrece o tutano dos meus ossos!
Crescem as unhas doidas nos meus dedos
Contra a palma da mão encarquilhada!
Medra o livor em mim de tal maneira
Que me babo de nojo do meu nada!
Terra!...
E andei eu a morrer a vida inteira!
E andei eu a secar a seiva da raiz
Que do Céu ou do Inferno me prendia
A ti, humana terra de Castela!
Terra!
E andei eu a viver a morte que vivia
Disfarçada em amor na minha cela!
Terra!...
E andei eu a negar o amor do mundo,
Quando de pólo a pólo o meu amor podia
Ser sem limites como a alma quer!...
E ser fecundo como a luz do dia!
E dar um filho, porque eu fui mulher!
Terra!...
E andei eu a legar este legado:
“Vivo morrendo primeiro”,
Derradeiro Castelo a que subi!...
Terra...
E Deus, que prometeu ter-me a seu lado,
Tem-me aqui.
Uma imagem ultravioleta de 2 Palas mostrando a sua forma achatada, feita pelo Telescópio Espacial Hubble
Palas, de Pallas (asteroide 2 Palas) é o segundo maior asteroide, situado na cintura entre Marte e Júpiter. Estima-se que as suas dimensões sejam 558 x 526 x 532 km. A sua composição é única, mas bastante similar à dos asteroides do tipo C.
Em 1801, o astrónomo Giuseppe Piazzi descobriu um objeto que inicialmente confundiu com um cometa.
Pouco tempo depois, Piazzi anunciou as suas observações deste objeto,
notando que o seu movimento lento e uniforme não era característico de um
cometa, sugerindo que seria um objeto diferente.
Este objeto foi batizado por Ceres e foi o primeiro asteroide a ser descoberto.
Alguns meses depois, em Bremen, Olbers estava a tentar localizar de novo o asteroide Ceres,
quando observou um outro objeto novamente na vizinhança. Era o
asteroide Palas, que por coincidência passava perto de Ceres naquele tempo.
A
descoberta deste objeto causou um grande interesse pela comunidade
astronómica: ante deste momento os astrónomos especulavam que devia
existir um planeta entre Marte e Júpiter, e Olbers havia encontrado um segundo objecto.
A
órbita de Palas foi determinada por Gauss, quando encontrou que o
período de 4,6 anos era similar ao período de Ceres. Entretanto, Palas
teria uma inclinação orbital relativamente elevada ao plano da eclíptica.
Em 1917, o astrónomo japonês Kiyotsugu Hirayama
começou a estudar os movimentos dos asteroides. Observando um grupo de
asteroides e baseado nos seus movimentos orbitais médios, inclinação e
excentricidade, descobriu diversos agrupamentos distintos. Hirayama
relatou um grupo de três asteroides associados com Palas, que nomeou como a Família Palas, usando o nome do membro maior do grupo.
Desde de 1994 mais de dez membros desta família foram identificados (os membros têm um afélio entre 2.50–2.82 U.A.; inclinação relativamente ao plano da eclíptica entre 33º e 38°).
A existência da família foi finalmente confirmada em 2002, mediante comparação dos seu espectros.
Palas foi observado ocultando uma estrela, por diversas vezes, incluindo o melhor observação de todos os eventos de ocultação de asteroides, em 29 de maio de 1983,
quando as medidas do sincronismo da ocultação foram feitas por 140
observadores. Estes ajudaram a determinar o seu diâmetro exato.
Comparação de tamanho: os primeiros 10 asteroides com a Lua da Terra - Palas é o segundo da esquerda para a direita
Caraterísticas
Palas é o terceiro maior objeto da cintura de asteroides, similar a 4 Vesta
em volume, mas com menos massa por ser menos denso. Em comparação, a
massa de Palas equivale a aproximadamente a 0,3% da massa da Lua. Tanto Vesta como Palas tiveram o título de "o segundo maior" nalguns momentos da história da astronomia.
Palas tem sido observado ocultando uma estrela várias vezes.
Medições cuidadosamente dos tempos de ocultação tem ajudado a dar um
diâmetro preciso.
Mas estima-se que, em conjunto com Ceres, que são os únicos corpos da cintura de asteroides de forma esférica.
Durante a ocultação de 29 de maio de 1979 falou-se da descoberta de um possível satélite diminuto, com um diâmetro de 1 km, ainda não foi confirmada. Como curiosidade, o elemento químico paládio (número atómico 46) foi assim batizado em homenagem ao asteróide Palas.
Que harmonia suave
É esta, que na mente
Eu sinto murmurar,
Ora profunda e grave,
Ora meiga e cadente,
Ora que faz chorar?
Porque da morte a sombra,
Que para mim em tudo
Negra se reproduz,
Se aclara, e desassombra
Seu gesto carrancudo,
Banhada em branda luz?
Porque no coração
Não sinto pesar tanto
O férreo pé da dor,
E o hino da oração,
Em vez de irado canto,
Me pede íntimo ardor?
És tu, meu anjo, cuja voz divina
Vem consolar a solidão do enfermo,
E a contemplar com placidez o ensina
De curta vida o derradeiro termo?
Oh, sim!, és tu, que na infantil idade,.
Da aurora à frouxa luz,
Me dizias: «Acorda, inocentinho,
Faz o sinal da Cruz.»
És tu, que eu via em sonhos, nesses anos
De inda puro sonhar,
Em nuvem d'ouro e púrpura descendo
Coas roupas a alvejar.
És tu, és tu!, que ao pôr do Sol, na veiga,
Junto ao bosque fremente,
Me contavas mistérios, harmonias
Dos Céus, do mar dormente.
És tu, és tu!, que, lá, nesta alma absorta
Modulavas o canto,
Que de noite, ao luar, sozinho erguia
Ao Deus três vezes santo.
És tu, que eu esqueci na idade ardente
Das paixões juvenis,
E que voltas a mim, sincero amigo,
Quando sou infeliz.
Sinta a tua voz de novo,
Que me revoca a Deus:
Inspira-me a esperança,
Que te seguiu dos Céus!...
O acidente ocorrido a 28 de março de 1979, na central nuclear de Three
Mile Island, no estado da Pensilvânia, nos Estados Unidos, foi causado por
falhas do equipamento devido a falhas no sistema secundário nuclear e
erro humano. Houve corte de custos que afetaram economicamente a
manutenção e uso de materiais de qualidade inferior. Mas, principalmente,
apontaram-se erros humanos, com decisões e ações erradas, tomadas por
pessoas não preparadas
O acidente desencadeou-se pelos problemas mecânicos e elétricos que
ocasionaram a paragem de uma bomba de água que alimentava o gerador de vapor,
que acionou certas bombas de emergência que tinham sido deixadas
fechadas. O núcleo do reator começou a aquecer e parou e a pressão
aumentou. Uma válvula abriu-se para reduzir a pressão que voltou ao
normal. Mas a válvula permaneceu aberta, ao contrário do que o indicador
do painel de controle assinalava. Então, a pressão continuou a cair e
seguiu-se uma perda de líquido refrigerante ou água radioativa: 1,5
milhões de litros de água foram lançados no rio Susquehanna. Gases
radioativos escaparam e atingiram a atmosfera. Outros elementos
radioativos atravessaram as paredes.
Um dia depois foi medido a radioatividade em volta da central, com
valores de até 8 vezes maior que a
letal e que
alcançavam até 16 quilómetros. Apesar disso, o governador do estado da
Pensilvânia iniciou a evacuação da população só dois dias depois do
acidente. O governador Dick Thornburgh
aconselhou o chefe da NRC, Joseph Hendrie, a iniciar a evacuação "pelas
mulheres grávidas e crianças em idade pré-escolar num um raio de 5
milhas
ao redor das instalações". Em poucos dias, 140.000 pessoas haviam
deixado a área voluntariamente.
Factos Interessantes
Treze dias antes havia sido lançado o filme "Síndrome da China" com
Jane Fonda, que muitos consideraram como premonitório da catástrofe na
central nuclear, inclusive sendo usado as suas cenas, pelo jornalistas
da TV,
para ilustrar a cobertura do acidente.
O acidente nuclear nesta central foi considerado o mais grave, até
ser superado pelos desastres de Chernobyl e de Fukushima.
No filme X-Men Origens: Wolverine, a central é usada para um centro
fictício de mistura genética dos mutantes, para criação de mutantes
assassinos.
Gaga ganhou proeminência como uma artista após o lançamento do seu álbum de estúdio de estreia, intitulado The Fame, em 2008. O disco foi um sucesso a nível crítico e comercial, tendo atingido o número um no Reino Unido, Canadá, Áustria, Alemanha e Irlanda, enquanto nos Estados Unidos chegou ao número dois na Billboard 200. As canções "Just Dance" e "Poker Face", co-escritas e produzidas por RedOne, tornaram-se sucessos internacionais de número um, atingindo o topo da Billboard Hot 100 nos EUA, bem como em vários outros países. O álbum, mais tarde, conseguiu um total de sete indicações e dois prémios nos Grammy Awards. No início de 2009, ela foi para a sua primeira turnê, a The Fame Ball Tour. No quarto trimestre do ano, lançou o extended play (EP) The Fame Monster, que contém os êxitos internacionais "Bad Romance", "Telephone" e "Alejandro", e entrou na sua segunda turnê, a The Monster Ball Tour. The Fame Monster vendeu 10 milhões de cópias mundialmente e foi o álbum mais vendido de 2010. O seu segundo álbum de estúdio, Born This Way, foi lançado em 23 de maio de 2011 e vendeu 2,2 milhões de cópias nos EUA e 6 milhões mundialmente. Além disso, produziu os singles "Born This Way", "Judas" e "The Edge of Glory", que se tornaram sucessos mundiais.
Em 2013, Gaga lançou o seu terceiro álbum de estúdio, Artpop.
Após o álbum, sentiu-se inspirada para que começasse uma mudança de
imagem na sua carreira musical e visual. Lançou o seu quarto álbum de
estúdio em 2014, Cheek to Cheek, um projeto de música jazz em parceria com Tony Bennett. Em 2016 lançou o seu quinto álbum de estúdio, Joanne, que apresenta influências fortes do country e rock. Influenciada por artistas como David Bowie, Michael Jackson, Madonna e os Queen,
Gaga é reconhecida pelas suas contribuições extravagantes, diferentes
e exageradas para a indústria musical através da sua roupa, actuações
e vídeos musicais. Ela vendeu um número estimado de 27 milhões de
álbuns e 66 milhões de singles no mundo, o que fez dela uma das recordistas de vendas de discos no mundo.
As suas conquistas incluem nove Grammy Awards e treze MTV Video Music Awards. A artista apareceu consecutivamente na lista dos "Artistas do Ano" da revista Billboard (conseguindo o título definitivo em 2010), posicionou-se no número quatro na lista das "100 Maiores Mulheres na Música" do VH1, e é regularmente destacada em listas elaboradas pela revista Forbes e foi nomeada uma das pessoas mais influentes do mundo pela revista Time. Em 2012, Gaga foi posicionada no número quatro na lista das "15 Mulheres Mais Bem Sucedidas do Entretenimento" da Billboard,
obtendo mais de 25 milhões de dólares. Além disso, Gaga também iniciou
uma carreira como atriz, dentre os quais se destacam trabalhos como a
série televisiva American Horror Story: Hotel, que lhe rendeu um Globo de Ouro de melhor atriz, e o filme A Star Is Born (2018), no qual atuou ao lado de Bradley Cooper e para o qual contribuiu também com a banda sonora. Após o lançamento da película, Gaga foi aclamada pelos críticos, nomeada para o Óscar de melhor atriz e vencedora da categoria de melhor canção original, à qual levou a estatueta pela música "Shallow". Com isto, Gaga se tornou a primeira artista musical a vencer cinco prémios na mesma temporada: Óscar, Grammy, Globo de Ouro, Bafta e Critics' Choice. Devido a isso, foi convidada pelo Óscar para fazer parte dos membros votantes dos trabalhos musicais e de atuação. Lady Gaga já vendeu um número estimado de 27 milhões de álbuns e 66 milhões de singles no mundo, o que fez dela uma das recordistas de vendas de discos no mundo. As suas conquistas também incluem onze Grammy Awards e dezoito MTV Video Music Awards,
que inclui o Tricon Award, recebido por ela em 2020 como a primeira
artista a ser homenageada nessa categoria do VMA. Em 2012, Gaga foi
posicionada no número quatro na lista das "15 Mulheres Mais Bem
Sucedidas Do Entretenimento" da revista Billboard e posicionou-se no número quatro na lista das "100 Maiores Mulheres na Música" do VH1. Além disso, ela é regularmente destacada em listas elaboradas pela revista Forbes e foi nomeada uma das pessoas mais influentes do mundo pela revista Time.
Batizada Maria Izildinha, em homenagem à Santa Menina Izildinha, descende de italianos de Nápoles, é paulistana do bairro do Brás, típico reduto de imigrantes italianos. De formação musical erudita, dos 5 aos 17 anos de idade, estudou piano e canto; em 1973 mudou-se para a Salvador (Bahia) com o irmão, José Possi Neto, prestou vestibular para a Faculdade de composição e regência (UFBA). Após dois anos de curso, abandonou a faculdade e iniciou-se num curso de teatro, na mesma época em que participou da montagem do musicalMarilyn Miranda. Em um projeto para a prefeitura soteropolitana, trabalhou como professora de música para crianças - filhos de prostitutas no Pelourinho - gravou jingles comerciais e participou de especiais da televisão local. O irmão deixou o Brasil quando ganhou uma bolsa de trabalho para Nova York, e Zizi agora sozinha na Bahia, rumava para o Rio de Janeiro:
"Quando vi o avião sumindo no ar, entendi que minha vida estava por
minha conta. Me deu uma solidão… E percebi que a Bahia já não fazia mais
esse sentido todo para mim. Meu irmão já não estava mais lá e,
profissionalmente, eu já tinha feito tudo que podia”.
Em 1978, já morando no Rio de Janeiro, sobrevivia fazendo tradução do italiano para o português; até que Roberto Menescal (então produtor da gravadora Philips) deixou um recado debaixo da porta, onde morava com mais sete meninas: “Olhei o bilhete e pensei: ‘Esse cara não é da bossa nova? Será que ele quer que eu também faça coros
para ele? Quando atenderam o telefone era "da Phillips"....e eu
pensei: ué, será que o R. Menescal trabalha numa loja de
Departamentos?". Zizi assinou contrato com a gravadoraPhilips, mais tarde Polygram (atualmente Universal Music), que lançaria quase todos os discos. Aos 22 anos, gravou o primeiro LP, Flor do Mal (1978), e o primeiro grande sucesso foi a canção Pedaço de Mim, faixa de um disco de Chico Buarque, autor da canção interpretada num dueto, que também daria título ao segundo álbum da carreira, datado de 1979, no qual outras duas canções se destacariam: "Nunca" e "Luz e mistério".
Paralelamente ao lançamento do disco e espetáculo Um Minuto Além (1981), ganhou o primeiro prémio, de cantora-revelação pela Associação Paulista de Críticos de Arte (APCA), Dê um Rolê (1984) e Amor e Música (1987). Os discos nesta época tinham uma linha comercial e as canções para bandas sonoras de telenovelas atendiam a tendências de mercado, o que caracterizava de uma maneira geral a produção musical dos anos 80.
Em 1982 gravou a canção que seria um dos maiores sucessos da carreira, Asa Morena, do disco homónimo. O grande sucesso de Asa Morena trouxe-lhe o primeiro disco de ouro. Do disco homónimo lançado em 1982, foi um sucesso radiofónico e comercial e considerada uma das 100 canções mais populares do século XX. O cantor e compositor Gonzaguinha compôs especialmente para a sua voz a canção "Viver, amar, valeu", gravada no mesmo disco.
Originalmente idealizado para a montagem do ballet teatro do Balé Teatro Guaíra (Curitiba, 1982), o espetáculo O Grande Circo Místico
foi lançado em 1983. Zizi integrou o grupo seleto de intérpretes que
viajaram o país apresentando a peça, um dos maiores e mais completos
espetáculos teatrais já apresentados, para uma plateia de mais de
duzentas mil pessoas. Zizi interpretou a canção-tema O Grande Circo Místico, composta pela dupla Chico Buarque e Edu Lobo. O espetáculo conta a história de amor entre um aristocrata e uma acrobata e a saga da família austríaca proprietária do Grande Circo Knie,
que vagava pelo mundo nas primeiras décadas do século. Edu Lobo é um
dos compositores com quem Zizi tem grande afinidade, com uma presença
frequente nas obras, a exemplo das trilhas dos musicais Ópera do Malandro e Cambaio e dos balés A dança da meia lua e O grande circo Místico: "Ela faz disparar o coração das pessoas. Qualquer ideia que a Zizi tiver na vida eu vou sempre querer fazer com ela" (Edu Lobo).
Valendo-se ainda do filão engajado da pós-ditadura e feminismo, cantou no coro da versão brasileira de We Are the World, o hit americano que juntou vozes e levantou fundos para a África com o projeto USA for Africa. O projeto Nordeste Já (1985), abraçou a causa da seca nordestina, unindo 155 vozes num compacto, de criação coletiva, com as canções Chega de mágoa e Seca d´água.
Elogiado pela competência das interpretações individuais, foi no
entanto criticado pela incapacidade de harmonizar as vozes e o
enquadramento de cada uma delas no coro.
A época foi marcada também por larga exposição da vida pessoal ao lado da cantora e compositora Ângela Ro Ro; os media sensacionalistas exploraram o seu relacionamento até à exaustão e a canção "Escândalo" (Caetano Veloso) foi gravada por Ro Ro sobre o episódio e lançada como faixa-título do disco (1981).
Em 1986 lançou aquele que foi um dos grandes sucessos, Perigo, que integrou a banda sonora da novela Selva de Pedra (Rede Globo), que a torna extremamente popular em todo o país. Em 1989 lançou aquele que é considerado por muitos, inclusive pela própria cantora, um dos melhores discos: Estrebucha Baby
- trabalho que marcou o afastamento do padrão comercial radiofónico da
época, recebido com frieza e que foi um fracasso comercial. A época também definiu a saída da gravadora, o fim do casamento de 6 anos com o produtor musicalLíber Gadelha (fundador, em 1997, da gravadora independente Indie Records) e pai da filha, Luíza Possi, e o retorno à cidade natal, São Paulo.
O espetáculo temático Sobre Todas as Coisas permaneceu em cartaz
por dois anos e o reportório deste reunia canções consagradas entre
outras do repertório do disco anterior. O grande sucesso deste acabou
por originar o álbum homónimo, lançado em 1991 pela pequena gravadora Eldorado, em formato acústico; os músicos que a acompanham são Marcos Suzano (percussão), o multi-instrumentista Lui Coimbra (violoncelo, alternando-se com violão e charango), Jether Garotti Júnior e as participações especiais de Alex Meireles e Pier Francesco Maestrini (piano). Esta ideia soou como inusitada, surpreendente e inovadora à época.
O CD, relançado em 2006, com uma tiragem limitada de mil cópias, foi um
sucesso instantâneo - apesar de não veiculado pela imprensa, pois
representou, esteticamente, uma mudança radical e vendeu mais que os
discos até então. Concorrendo com Marisa Monte e Leny Andrade, por esse álbum ganhou dois prémios: o extinto Prémio Sharp (atual Prémio Tim de Música) e pela APCA, de melhor cantora e melhor CD de MPB em 1991. Sobre Todas as Coisas foi reconhecido posteriormente como um divisor de águas
na carreira. Devido ao afastamento da linha comercial e a
transferência para essa gravadora independente onde conquistou maior
liberdade na escolha do repertório, os trabalhos estavam desacreditados
e com baixa expectativa de venda, mas a vendagem surpreendeu e o disco
foi muito elogiado pela crítica especializada, onde explorou
influências mais densas e teatrais, enquanto o subsequente era mais
leve e jazzístico.
O segundo trabalho nesse caminho foi Valsa Brasileira (1993), lançado desta vez pela independente Velas, fundada por Ivan Lins e o parceiro Vítor Martins.
O reportório trouxe regravações de canções pouco conhecidas de
compositores consagrados, com destaque para a faixa-título, de autoria
da dupla Chico Buarque e Edu Lobo, tal como fizera com a faixa-título do
trabalho anterior, também da dupla de compositores. A partir de então,
ambas as canções seriam regravadas em voga por toda a MPB. Com este álbum, que simulou uma incursão pelos arranjos eletrónicos, conquistou novamente o Prémio Sharp de melhor disco de MPB, entrando no rol das grandes cantoras deste género. Valsa Brasileira também foi muito elogiado pela crítica especializada, devido ao repertório seletivo, cuidados técnicos e arranjos
apurados. O espetáculo originado deste disco também obteve relevante
sucesso, com uma marca personalista e desviando-se do padrão do mercado
vigente.
A última obra da trilogia acústica intitula-se Mais Simples (1996),
que marca o retorno à mesma gravadora multinacional da qual havia
saído sete anos antes e o reportório apresentava canções consagradas e
pouco conhecidas da MPB e do samba
entre outras canções inéditas de compositores novatos e pouco
conhecidos. O sucesso de vendagem voltaria quando do lançamento da
primeira produção feita totalmente numa língua estrangeira, Per Amore
(1997), no qual interpretou clássicos da música italiana e garantiu à
cantora um disco de ouro, um de platina e um duplo de platina. O maior
sucesso do disco foi a faixa-título, originalmente gravada pelo tenor italiano Andrea Bocelli, que fez parte da trilha sonora da novelaPor Amor, de Manoel Carlos (Rede Globo), impulsionando o repertório e as vendas, composto basicamente de canções napolitanas
pouco comerciais. A ideia da gravação surgiu da comemoração das bodas
de ouro dos pais, naquele mesmo ano - e também por ser neta de
italianos.
Nessa época, apostou numa maior diversificação de presenças nos espetáculos, percorrendo gerações variadas - e conquistou o Troféu Imprensa de melhor cantora do ano. Devido ao sucesso do primeiro álbum, lançou o segundo álbum em italiano, Passione
(1998), considerado a continuação do anterior, cuja vendagem garantiu
novamente um disco de ouro e de platina. A retomada do reportório
brasileiro ocorre no álbum seguinte: Puro Prazer (1999), no qual concretizou um antigo projeto de gravar voz e piano. Tendo como destaque a gravação de Disparada e concorrendo pelo prémio Grammy Latino com a cantora argentina Mercedes Sosa, uma das cantoras que maior influência exerceu na carreira; no entanto, a colombianaShakira
venceu nas três categorias. O repertório apresentou regravações dos
antigos sucessos entre outras canções consagradas e outras inéditas na
voz, comemorando os dez anos de parceria entre a cantora e o pianista e
maestro Jetther Garotti Júnior.
A pedido de Marcelo Castelo Branco, presidente da Universal Music, lançou Bossa, no qual regravou canções nacionais e internacionais, de outros géneros neste estilo. O disco, na contramão do
que a gravadora havia proposto, não teve nenhum lançamento oficial nem
qualquer trabalho por parte da empresa para divulgação ou
distribuição. As apresentações de lançamento, em São Paulo e Rio de
Janeiro, foram financiadas pela própria cantora. Isso causou uma crise
com a gravadora Universal e a cantora solicitou veementemente a saída da empresa, o que ocorreu ao final da temporada na casa de espetáculos Canecão
(RJ, 2002). Esta crise de credibilidade da palavra entre a empresa e a
cantora a levou a desistir definitivamente de longos contratos com
gravadoras. Por causa de problemas familiares e de um processo de depressão, afasta-se dos palcos, durante aproximadamente três anos.
Em 2000 a Universal Music lançou a caixa tripla Três vezes Zizi, dos discos em italiano e ainda Puro Prazer,
devido ao total de um milhão de cópias que os três venderam em
conjunto. Nesse mesmo ano, a gravadora relançou os discos gravados na
primeira fase, pela série Tudo e foi premiada na Itália em 2003 no Prêmio Carosone Internazionale. O retorno aos palcos ocorreu com o lançamento: Para Inglês ver e Ouvir (2005) com clássicos da música internacional, norte-americana e inglesa.
O projeto, surgido com o repertório selecionado pela cantora para
atender ao convite da casa paulistana de espetáculos noturnos Bourbon Street, foi gravado no Teatro Frei Caneca (São Paulo). Entre os méritos este conta ser o primeiro disco ao vivo lançado em 27 anos de carreira, o primeiro em inglês e o segundo DVD lançado, após Per Amore (originalmente lançado em VHS em 1998).
Em 2008 lançou Cantos e Contos na casa paulista Tom Jazz, comemorando os 30 anos de carreira. As apresentações foram realizadas ao lado de colegas com quem mantém afinidade musical: Alcione, Alceu Valença, João Bosco, Eduardo Dusek, entre outros; da nova geração a cantora Luíza Possi e Ana Carolina. Dois anos depois, em 2010 foram lançados pela gravadora Biscoito Fino, dois DVDs de forma avulsa, que apresentam os 39 números captados em 12 apresentações entre março e maio de 2008.
Participou do álbum Elas Cantam Roberto Carlos; gravado ao vivo, lançado em CD e DVD em 2009, no qual vinte cantoras brasileiras homenageiam os 50 anos de carreira do cantor Roberto Carlos.
Em 2011 a Parada LGBT do Rio de Janeiro teve como canção-tema um dos sucessos da carreira, "A Paz".
Carreira - sucessos e influências
Ao longo da carreira consagrou-se como cantora popular com sucessos como: Pedação de mim (Chico Buarque), Nunca, Luz e mistério, Meu amigo meu herói (Gilberto Gil), Caminhos do sol (Herman Torres/Salgado Maranhão), Engraçadinha, Eu velejava em você, O amor vem pra cada um (George Harrison/versão Beto Fae), Dê um rolê, Per amor, Perigo (Nico Rezende/Paulinho Lima), Esquece e vem, Noite, A paz, Toda uma história (Zizi Possi/Luiz Avelar) e principalmente Asa morena (Zé Caradípia).
Tony Banks, nascido Anthony George Banks, (Sussex, Inglaterra, 27 de março de 1950) é um compositor, letrista e teclista britânico. Foi um dos membros fundadores dos Genesis, e, em conjunto com o guitarrista e baixista Mike Rutherford, foi o único a pertencer à banda desde o princípio.
É também conhecido como "O Eremita da Caridade", pela sua opção de
desprezo absoluto pelos valores transitórios da vida e dedicação
integral ao socorro do próximo. Consta que num só dia o venerado de
Paula atendeu no seu Mosteiro a mais de 300 pessoas necessitadas do
espírito e do corpo, realizando curas prodigiosas.
Francisco de Paula fundou a "Ordem dos Mínimos",
uma fraternidade que exige do interessado em nela ingressar uma única
condição: que se considere um "mínimo", pois Jesus dissera que se
alguém quer ser o primeiro, que seja o último e o servo de todos...
Venerado pelos pobres, pelos Reis e pelos nobres do seu tempo,
Francisco de Paula deu o exemplo numa época em que prosperavam os abusos
eclesiásticos quando se cultivava os prazeres efémeros e subalternos
da vida. Por essa razão, foi considerado um missionário
especial, pela sua capacidade extraordinária de resgatar os mais puros
e preciosos valores evangélicos, tal qual o seu mais famoso herói, o
outro Francisco, o de Assis, que vivera dois séculos antes.
Georges-Eugène Haussmann foi um advogado, funcionário público, político e administrador francês. Nomeado prefeito de Paris por Napoleão III,
tinha o título de Barão e foi o grande remodelador de Paris, cuidando
do planeamento da cidade, durante 17 anos, com a colaboração de
arquitetos e engenheiros de renome de Paris na época. Haussmann planeou
uma nova cidade, modificando parques parisienses e criando outros,
construindo vários edifícios públicos, como a L’Opéra. Melhorou também o
sistema de distribuição de água e criou a grande rede de esgotos,
quando em 1861 iniciou a instalação dos esgotos entre La Villette e Les
Halles, supervisionada pelo engenheiro Belgrand.
O actor acende a boca. Depois os cabelos.
Finge as suas caras nas poças interiores.
O actor põe e tira a cabeça
de búfalo.
De veado.
De rinoceronte.
Põe flores nos cornos.
Ninguém ama tão desalmadamente
como o actor.
O actor acende os pés e as mãos.
Fala devagar.
Parece que se difunde aos bocados.
Bocado estrela.
Bocado janela para fora.
Outro bocado gruta para dentro.
O actor toma as coisas para deitar fogo
ao pequeno talento humano.
O actor estala como sal queimado.
O que rutila, o que arde destacadamente
na noite, é o actor, com
uma voz pura monotonamente batida
pela solidão universal.
O espantoso actor que tira e coloca
e retira
o adjectivo da coisa, a subtileza
da forma,
e precipita a verdade.
De um lado extrai a maçã com sua
divagação de maçã.
Fabrica peixes mergulhados na própria
labareda de peixes.
Porque o actor está como a maçã.
O actor é um peixe.
Sorri assim o actor contra a face de Deus.
Ornamenta Deus com simplicidades silvestres.
O actor que subtrai Deus de Deus, e
dá velocidade aos lugares aéreos.
Porque o actor é uma astronave que atravessa
a distância de Deus.
Embrulha. Desvela.
O actor diz uma palavra inaudível.
Reduz a humidade e o calor da terra
à confusão dessa palavra.
Recita o livro. Amplifica o livro.
O actor acende o livro.
Levita pelos campos como a dura água do dia.
O actor é tremendo.
Ninguém ama tão rebarbativamente como o actor.
Como a unidade do actor.
O actor é um advérbio que ramificou
de um substantivo.
E o substantivo retorna e gira,
e o actor é um adjectivo.
É um nome que provém ultimamente
do Nome.
Nome que se murmura em si, e agita,
e enlouquece.
O actor é o grande Nome cheio de holofotes.
O nome que cega.
Que sangra.
Que é o sangue.
Assim o actor levanta o corpo,
enche o corpo com melodia.
Corpo que treme de melodia.
Ninguém ama tão corporalmente como o actor.
Como o corpo do actor.
Porque o talento é transformação.
O actor transforma a própria acção
da transformação.
Solidifica-se. Gaseifica-se. Complica-se.
O actor cresce no seu acto.
Faz crescer o acto.
O actor actifica-se.
É enorme o actor com sua ossada de base,
com suas tantas janelas,
as ruas -
o actor com a emotiva publicidade.
Ninguém ama tão publicamente como o actor.
Como o secreto actor.
Em estado de graça. Em compacto
estado de pureza.
O actor ama em acção de estrela.
Acção de mímica.
O actor é um tenebroso recolhimento
de onde brota a pantomina.
O actor vê aparecer a manhã sobre a cama.
Vê a cobra entre as pernas.
O actor vê fulminantemente
como é puro.
Ninguém ama o teatro essencial como o actor.
Como a essência do amor do actor.
O teatro geral.