domingo, maio 14, 2017

Thomas Gainsborough nasceu há 290 anos

Auto-retrato

Thomas Gainsborough (Suffolk, 14 de maio de 1727 - Londres, 2 de agosto de 1788) foi um dos mais célebres artistas do arcadismo.
Gainsborough estudou em França, no atelier de Hubert François Gravelot, e no estúdio de um pintor em voga na corte, de nome Francis Hayman. Cedo tomou contacto com a pintura da Europa Central pela qual se apaixonou de imediato. Deu especial atenção à pintura popular alemã do século XVII e aos ícones russos.
Decidido a tornar-se um pintor influente entra a corte inglesa vai, em 1759, para Bath, uma cidade preferida cada vez mais pelos cortesãos e altos burgueses. Prontamente tornou-se um pintor de preferência entre a nobreza e a emergente burguesia, passando até o seu rival de longa data Joshua Reynolds.
Gainsborough conheceu o sucesso devido aos seus retratos. Contudo, na sua obra também é frequente encontrar paisagens. Também é conhecido como um dos mais célebres fundadores da Real Academia, onde exibiu muitas obras de 1769 até 1772.
Já a morar em Londres, Thomas recebeu várias comendas da aristocracia, que quase o «santificava». Nas suas pinturas, até o mais pobre padeiro, se assemelhava a uma figura divina, perante a qual nos temos que curvar. Gainsborough concedia, aos seus modelos, uma altivez e sobriedade curiosas e particular carácter, geralmente forte.
Geralmente - e em consequência dos anos que passou em Bath - é na sua obra frequente encontrar o estilo de Anthony van Dyck, que era igualmente um pintor de excelência entre a aristocracia inglesa e flamenga. Talvez por isso, muitos dos patronos de Gainsborough o tenham escolhido como seu retratista.
A sua paleta de cores pouco variou ao longo da sua trajetória. Nela estavam bem compactos os tons leves e mais brilhantes subjugados a fluidas cores escuras, como o castanho. Entre suas obras mais importantes estão "Retrato de Mrs. Philip Thickness" e "O menino azul".
O túmulo de Gainsborough está no cemitério da igreja de Kew, no seu lado sul.

The Blue Boy (1770) - The Huntington, California

sábado, maio 13, 2017

El-Rei D. João VI nasceu há 250 anos

Domingos Sequeira: O Príncipe Regente Passando Revista às Tropas na Azambuja, 1803

D. João VI de Portugal (nome completo: João Maria José Francisco Xavier de Paula Luís António Domingos Rafael de Bragança; Lisboa, 13 de maio de 1767 - Lisboa, 10 de março de 1826), cognominado O Clemente, foi rei do Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves de 1816 a 1822, de facto, e desde 1822 até 1825, de jure. Desde 1825 foi rei de Portugal até à sua morte, em 1826. Pelo Tratado do Rio de Janeiro de 1825, que reconhecia a independência do Brasil do Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves, também foi o imperador titular do Brasil, embora tenha sido seu filho Pedro o imperador do Brasil de facto.
Um dos últimos representantes do absolutismo, Dom João viveu num período tumultuado, e seu reinado nunca conheceu paz duradoura. Ora era a situação portuguesa ou europeia a degenerar, ora era a brasileira. Não esperara vir a ser rei; só ascendeu à posição de herdeiro da Coroa pela morte de seu irmão mais velho, Dom José. Assumiu a regência quando sua mãe, Dona Maria I, foi declarada mentalmente incapaz. Teve de lidar com a constante ingerência nos assuntos do reino de nações mais poderosas, nomeadamente a Espanha, França e Inglaterra. Obrigado a fugir de Portugal quando as tropas napoleónicas invadiram o país, chegando à colónia enfrentou revoltas liberais que refletiam eventos similares na metrópole, e foi compelido a retornar à Europa em meio a novos conflitos. Perdeu o Brasil quando seu filho Dom Pedro proclamou a independência e viu o seu outro filho, Dom Miguel, rebelar-se, procurando depô-lo. O seu casamento foi da mesma forma acidentado, e a esposa, Dª Carlota Joaquina, repetidas vezes conspirou contra o marido em favor de interesses pessoais ou da Espanha, o seu país natal.
Não obstante as atribulações, deixou uma marca duradoura especialmente no Brasil, criando inúmeras instituições e serviços que sedimentaram a autonomia nacional, sendo considerado por muitos pesquisadores o verdadeiro mentor do moderno Estado brasileiro. Apesar disso, é até hoje um dos personagens mais caricatos da história luso-brasileira, sendo acusado de indolência, falta de tino político e constante indecisão, sem falar em sua pessoa, retratada amiúde como grotesca, o que, segundo a historiografia mais recente, na maior parte dos casos é uma imagem injusta.
Rei do Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves
 
in Wikipédia

Georges Braque, um dos fundadores do cubismo, nasceu há 135 anos

Georges Braque (Argenteuil, 13 de maio de 1882 - Paris, 31 de agosto de 1963) foi um pintor e escultor francês, que fundou o cubismo, juntamente com Pablo Picasso.
Braque iniciou a sua ligação às cores na empresa de pintura decorativa de seu pai. A maior parte da sua adolescência foi passada em Le Havre, mas no ano de 1899, mudou-se para Paris onde, em 1906, no Salão dos Independentes, expôs as suas primeiras obras no estilo de formas simples e de cores puras (fauvismo).
No outono de 1907, conheceu Picasso com quem se deu, quase diariamente até que, em 1914, devido à Grande Guerra se separaram.
Braque foi ferido na cabeça em 1915, tendo sido agraciado com a Cruz de Guerra e a Legião de Honra. Durante dois anos, devido ao ferimento esteve afastado da pintura, tendo retornado em 1917 focando-se em naturezas-mortas e pinturas figurativas, sempre dentro duma formulação cubista.

Georges Braque, 1908, Maisons et arbre

A primeira aparição de Fátima foi há 100 anos

Aparições de Fátima é a designação comum dada a um ciclo de aparições marianas que terá ocorrido durante o ano de 1917 na localidade de Fátima, em Portugal.
No dia 13 de maio de 1917, três crianças, Lúcia dos Santos (10 anos), Francisco Marto (9 anos) e Jacinta Marto (7 anos), afirmaram terem visto "...uma senhora mais brilhante do que o Sol" sobre uma azinheira de um metro ou pouco mais de altura, quando apascentavam um pequeno rebanho na Cova da Iria, próximo da aldeia de Aljustrel. Lúcia via, ouvia e falava com a aparição, Jacinta via e ouvia e Francisco apenas via-a, mas não a ouvia.
A aparição mariana repetiu-se nos cinco meses seguintes e seria portadora de uma importante mensagem ao mundo. A 13 de outubro de 1917, a aparição apresentou-se-lhes como sendo "a Senhora do Rosário".

A cantora Melanie Thornton nasceu há 50 anos

Melanie Janene Thornton (Charleston, 13 de maio de 1967 - Bassersdorf, Suíça, 24 de novembro de 2001) foi uma cantora pop norte-americana que ganhou fama na Alemanha como vocalista do grupo de eurodance La Bouche, e que encontrou o sucesso com os singles "Be My Lover" e "Sweet Dreams", em meados dos anos 90.

Thornton nasceu em Charleston, Carolina do Sul, e começou a aprender música com apenas seis anos de idade, bem como aprender a tocar piano e clarinete. Cresceu com a mãe ouvindo Aretha Franklin e Roberta Flack. Mais tarde, ela financiou os seus estudos universitários com aparições em shows de talentos e pequenos concertos de banda. Ela frequentava um clube chamado The Lounge Peacock. Ela sonhava com uma carreira musical e, em fevereiro de 1992, Thornton foi para a Alemanha. A sua irmã morava lá com o marido, o soldado do exército E.U. Thornton, e tinha dupla cidadania, da Alemanha e dos Estados Unidos. O seu tio, Bob Chisolm, cantor e pianista, incentivou-a a participar na cena musical alemã.
Thornton tentou fazê-lo e logo encontrou trabalho em estúdios de gravação demonstrativa. Foi a sua gravação da música "Sweet Dreams" que chamou a atenção do produtor Frank Farian, o mentor do duo Milli Vanilli. Farian tomou-a sob sua proteção, unindo-a com o rapper Lane McCray na dupla La Bouche, que passou a ser um dos maiores grupos de Eurodance dos anos 90, com uma sequência de sucessos a nível mundial.
Ela deixou a banda em fevereiro de 2000 para ser substituída por Natascha Wright Lane. Assinou um contrato com a gravadora Sony / Epic Records. O seu primeiro single solo foi lançado em novembro de 2000, intitulado "Love How You Love Me", uma balada (o CD-maxi inclui poucos remixes dance). Thornton apresenta o seu novo single em 29 de novembro de 2000 na Spendenmarathon RTL, e em 1 de dezembro na cúpula em Berlim. O single seguinte foi intitulado "Heartbeat".
Em 7 de maio de 2001, Thornton lançou o seu primeiro (e único álbum) solo intitulado Ready To Fly sob o rótulo de X-Cell (distribuído pela Sony/Epic Records). Continuou a fazer apresentações em clubes nos Estados Unidos sob o nome "Melanie Thornton, ex-membro de La Bouche".
Na noite de 24 de novembro de 2001, Thornton morreu no acidente de avião do voo Crossair 3597 em Bassersdorf perto de Zurique, na Suíça. Ela fez o seu último show em Leipzig e em seguida se dirigiu-se a Berlim, entretanto a sua carreira se encerrou naquele dia, quando o avião passava por Zurique, entrevistas em rádios e aparições na TV (entre outros, a transmissão "Die Bar" na TV3, que foi cancelado) a esperavam para promover o seu novo single "Wonderful Dream (Holidays Are Coming)" e o seu álbum Ready To Fly (New Edition). "Wonderful Dream" ("Sonho Maravilhoso") é uma balada de Natal gravada para Coca-Cola divulgar na TV Comercial Alemã na temporada de natal. Dois membros da banda pop Passion Fruit morreram no mesmo plano acidental.
Embora a morte de Thornton ocorresse praticamente nas vésperas da temporada de Natal, a Coca-Cola decidiu ficar com o comercial como planeado. Também tem sido usado nos comerciais de Natal da Coca-Cola na TV na Alemanha, Irlanda, Reino Unido, Bélgica, Holanda, Noruega, Dinamarca e Suécia. O comercial original foi exibido na Alemanha todos os anos desde 2001 na época do Natal, e a canção tem estado nas paradas alemãs em cada ano desde então.
Em 25 de novembro de 2002, o single "In Your Life" foi lançado para recordar o primeiro aniversário da sua morte.
Thornton foi enterrada em Mount Pleasant Memorial Gardens, Mount Pleasant, South Carolina, Estados Unidos.


A Imperatriz Maria Teresa nasceu há 300 anos

Maria Teresa Valburga Amália Cristina da Áustria (em alemão: Maria Theresia Walburga Amalia Christina von Österreich, em húngaro: Habsburg Mária Terézia; Viena, 13 de maio de 1717 - Viena, 29 de novembro de 1780), foi a primeira e única mulher a governar sobre os domínios habsbúrgicos e a última chefe da Casa de Habsburgo (a partir do seu casamento a dinastia passou a denominar-se Casa de Habsburgo-Lorena). Foi arquiduquesa e soberana da Áustria, Hungria, Boémia, Croácia, Mântua, Milão, Galícia e Lodomeria, Parma e Países Baixos Austríacos, de 1740 até à sua morte. Pelo casamento, tornou-se duquesa da Lorena, grã-duquesa da Toscana e imperatriz consorte do Sacro Império Romano-Germânico. É considerada um dos "déspotas esclarecidos". Chefiou um dos estados mais importantes do seu tempo, governando grande parte da Europa Central.
O seu reinado de 40 anos foi iniciado com a morte de seu pai, Carlos VI do Sacro Império Romano-Germânico, em outubro de 1740. Isto só se tornou possível com a adesão do Imperador à Pragmática Sanção de 1713, visto que os territórios dos Habsburgos eram regidos pela lei sálica, que impedia a sucessão feminina. Entretanto, com a sua morte, Saxónia, Prússia, Baviera e França rejeitaram o documento que haviam reconhecido como legítimo até então. A Prússia invadiu a província da Silésia, provocando um conflito de nove anos conhecido como a Guerra da Sucessão Austríaca. Mais tarde, Maria Teresa tentaria, sem sucesso, reconquistar a Silésia durante a Guerra dos Sete Anos.
Casou-se com Francisco Estêvão de Lorena (futuro Imperador Romano-Germânico como Francisco I) e teve dezasseis filhos, entre eles as rainhas Maria Antonieta de França e Maria Carolina das Duas Sicílias, a duquesa Maria Amália de Parma e dois imperadores do Sacro Império Romano-Germânico: José II e Leopoldo II (ambos co-governantes da Áustria e da Boêmia, juntamente com a mãe).
Maria Teresa foi responsável por grandes reformas financeiras e educacionais, com o apoio do conde Frederico Guilherme de Haugwitz e de Gottfried van Swieten, promoveu o comércio e desenvolveu a agricultura, além de reorganizar o exército austríaco, o que fortaleceu a posição internacional da Áustria. No entanto, ela recusou-se a permitir a tolerância religiosa, levando seus contemporâneos a avaliar o seu regime como preconceituoso e supersticioso. Como jovem monarca que lutou duas guerras dinásticas, Maria Teresa acreditava que sua causa deveria ser a causa de seus súbditos, mas, nos seus últimos anos, passou a acreditar que a sua causa deveria prevalecer.
 
 

Ave Maria (ora pro nobis...)



Ave Maria cheia de graça
O Senhor é convosco,
Bendita sois Vós entre as mulheres,
E bendito é o fruto do vosso ventre, Jesus.

Santa Maria, Mãe de Deus,
Rogai por nós pecadores,
Agora e na hora da nossa morte.

Amém

sexta-feira, maio 12, 2017

O pintor romântico João Cristino da Silva morreu há 140 anos

Auto-retrato do pintor (circa 1855)

João Cristino da Silva (Lisboa, 24 de julho de 1829 - Lisboa, 12 de maio de 1877), foi um pintor português da época romântica.

Nasceu em Lisboa, filho de António Paulino da Silva e de Maria do Carmo Silva, burgueses de Alfama. O pai, proprietário e mestre de uma fábrica de fitas, assiste com orgulho ao despontar da vocação do seu filho para a pintura, que com as sobras das tintas realiza as suas primeiras experiências, e inscreve-o na Academia das Belas Artes de Lisboa. Iniciou os seus estudos em 1841 na Academia de Belas Artes de Lisboa, onde mais tarde viria a ser professor, mas não terminou o curso, por discordar dos métodos de ensino. No período de 1847 a 1849 estudou cinzelagem na oficina de lavrantes do Arsenal do Exército. Em 1849 voltou a dedicar-se à pintura.
No entanto, continuou a pintar e a expor, quer em Portugal, quer no estrangeiro, nomeadamente em Paris e Madrid. Artista ligado ao Romantismo, ficou sobretudo conhecido como um pintor de pintura da paisagem, sendo companheiro de Tomás da Anunciação, que considerava como um Mestre.
Na Exposição Universal de Paris de 1855 expôs a sua obra Cinco Artistas em Sintra.
Em Madrid expôs algumas das sua obras, tendo sido condecorado pelo rei Amadeu I.
Em 1860 tornou-se professor substituto da Academia, mas devido ao seu temperamento irreverente acabou por abandonar o cargo, nove anos depois.
Casou em 23 de julho de 1864 na Igreja de São Vicente de Fora, em Lisboa, com Maria Joana de Mesquita e Melo Silva, com quem teve quatro filhos. Teve ainda um filho, fora do casamento, que educou e que seguiu o percurso do pai na Academia de Belas Artes.
A partir de 1867 Cristino, passou a receber um subsídio oficial, o que lhe permitiu viajar por França e Suíça, dando-lhe a possibilidade de contactar com a pintura desses países. Esse contacto reforçou a aproximação da sua pintura do naturalismo.
O artista pintou, ao longo dos seus 47 anos de vida, mais de trezentos quadros.
Encontra-se colaboração artística da sua autoria no semanário Arquivo Pitoresco (1857-1868).
O pintor, acabou os seus dias no hospício de Rilhafoles, em virtude de ter enlouquecido. Foi sepultado no Cemitério do Alto de São João.
 
 

O pai do Fundador de Portugal morreu há 905 anos

Henrique de Borgonha conhecido em Portugal por Conde D. Henrique (1066 - Astorga, 12 de maio de 1112) foi conde de Portucale desde 1093 até à sua morte.
Pertencia à família ducal da Borgonha, sendo filho de Henrique, herdeiro do duque Roberto I com Sibila da Borgonha, e irmão dos também duques Odo I e Hugo I. Sendo um filho mais novo, D. Henrique tinha poucas possibilidades de alcançar fortuna e títulos por herança, tendo por isso aderido à Reconquista da península Ibérica. Ajudou o rei Afonso VI de Leão a conquistar o Reino da Galiza, recebendo como recompensa pelos seus serviços casamento com a filha ilegítima do monarca, Teresa de Leão. Alguns anos mais tarde, em 1096, D. Henrique recebeu de Afonso VI o Condado Portucalense, que passava prestar-lhe vassalagem directa. O rei de Leão pretenderia assim limitar o poder do conde Raimundo de Borgonha, casado com Urraca de Leão.
Henrique morreu a 24 de abril de 1112, tendo sido sepultado na Sé de Braga. O seu filho D. Afonso Henriques sucedeu ao pai e tornou-se o segundo conde de Portucale em 1112. No entanto, o jovem Afonso Henriques rebelou-se contra a sua mãe, em 1128, que pretendia manter-se no governo do condado. Por isso, em 1139 Afonso reafirmou-se independente de Leão e proclamou-se Rei de Portugal, recebendo o reconhecimento oficial de Leão em 1143 e do Papado em 1179.



(imagem daqui)



O Conde D. Henrique

Todo começo é involuntário.
Deus é o agente.
O herói a si assiste, vário
E inconsciente.

À espada em tuas mãos achada
Teu olhar desce.
“Que farei eu com esta espada?”

Ergueste-a, e fez-se.
  
 
in Mensagem - Fernando Pessoa 
 

Ian Dury nasceu há 75 anos

Ian Robins Dury (Harrow, Middlesex, 12 May 1942 – Upminster, London, 27 March 2000) was an English rock and roll singer-songwriter, bandleader, artist, and actor who first rose to fame during the late 1970s, during the punk and new wave era of rock music. He was the lead singer of Ian Dury and the Blockheads and before that of Kilburn and the High Roads.
 
 

Katharine Hepburn nasceu há 110 anos

Katharine Houghton Hepburn (Hartford, 12 de maio de 1907 - Old Saybrook, 29 de junho de 2003) foi uma importante actriz dos Estados Unidos da América. Hepburn actuou no cinema, na televisão e no teatro, e hoje é reconhecida como sendo um símbolo feminista e permanece uma das mais famosas estrelas de cinema de sempre.
Uma lenda do cinema, Katharine Hepburn ganhou o maior número de Óscares de toda a história do evento, quatro, como melhor atriz. Possui ainda um dos maiores números de nomeações para o prémio na categoria para melhor atriz, num total de doze, sendo que Kate Hepburne só teve nomeações como atriz principal. Hepburn ganhou um Emmy em 1975 pelo seu papel em Love Among the Ruins, e foi nomeada para outros quatro Emmys e também para dois Tonys durante os mais de setenta anos em que esteve envolvida com a Sétima Arte.
Em 1999, o AFI escolheu-a como a maior actriz de todos os tempos, numa lista de 25, que incluía Bette Davis, Ingrid Bergman, entre outras. Hepburn teve um famoso e longo romance com Spencer Tracy, dentro e fora das telas, durante 25 anos. Fizeram nove filmes juntos.
Uma antiga empregada doméstica sua, Emma Faust Tillman, chegou a ser a pessoa mais velha do mundo a partir de 24 de janeiro de 2007, com 114 anos.
Hepburn morreu em sua casa de Old Saybrook, no estado de Connecticut em 29 de junho de 2003.

quinta-feira, maio 11, 2017

O naturalista Petrus Camper nasceu há 295 anos

Peter, Pieter, or usually Petrus Camper (Leiden, 11 May 1722 – The Hague, 7 April 1789), was a Dutch physician, anatomist, physiologist, midwife, zoologist, anthropologist, paleontologist and a naturalist. He studied the orangutan, the rhinoceros, and the skull of a mosasaur, which he believed was a whale. One of the first to interest himself in comparative anatomy and paleontology, he also invented the measure of the facial angle. Camper was not a dull professor in his library, becoming a celebrity in Europe and a member of the Royal Society. He was interested in architecture, mathematics, and made drawings for his lectures. He designed and made tools for his patients, always trying to be practical. Besides he was a sculptor, a patron of art and a conservative politician.

Jean-Baptiste Carpeaux nasceu há 190 anos

Jean-Baptiste Carpeaux, Autoportrait, dit aussi Dernier autoportrait (1874), huile sur toile , Paris, Musée d'Orsay

Jean-Baptiste Carpeaux, né le , à Valenciennes et mort le , à Courbevoie, est un sculpteur, peintre et dessinateur français


La Jeune Fille à la coquille, à Valenciennes 

Bidu Sayão nasceu há 115 anos

Balduína de Oliveira Sayão, mais conhecida como Bidu Sayão, (Itaguaí, 11 de maio de 1902 - Rockport, Maine, 13 de março de 1999) foi uma célebre intérprete lírica brasileira, considerada uma das maiores estrelas da ópera de todos os tempos, foi uma das maiores intérpretes do Brasil.
 
 

Salvador Dali nasceu há 113 anos

Salvador Domènec Felip Jacint Dalí i Domènech, 1º Marquês de Dalí de Púbol (Figueres, 11 de maio de 1904 - Figueres, 23 de janeiro de 1989), conhecido apenas como Salvador Dalí, foi um importante pintor catalão, conhecido pelo seu trabalho surrealista. O trabalho de Dalí chama a atenção pela incrível combinação de imagens bizarras, oníricas, com excelente qualidade plástica.

Brasão do Marquês de Dalí de Púbol
    
in Wikipédia 
 
Crucificação (Corpus Hypercubus)

Afonso Costa morreu há 80 anos


Afonso Augusto da Costa (Seia, 6 de março de 1871 - Paris, 11 de maio de 1937) foi um advogado, professor universitário, político republicano e estadista português.
Foi um dos principais obreiros da implantação da República em Portugal e uma das figuras dominantes da Primeira República.
NOTA: republicamos novamente um excelente texto, para quem quiser conhecer melhor este senhor:


Qual é coisa, qual é ela, que entra pela porta e sai pela janela?
Afonso Costa não é, como escreveu A. H. de Oliveira Marques, o mais querido e o mais odiado dos Portugueses. É, com certeza, uma das figuras mais ridículas e abjectas da História de Portugal, epítome do que constituiu a I República, ou seja, um regime de vale-tudo, de ameaças, de extorsões, de perseguições e ódios. Afonso Costa jamais foi querido. Foi sempre temido, odiado, repudiado e no fim respeitado, pois ser amado significava perder a força necessária à consolidação da sua obra. A República Portuguesa, sobretudo nos seus defeitos (sim, porque não podemos esconder-lhe algumas virtudes) foi da sua lavra. Desde a tentativa de erradicação da Igreja Católica, às sovas que deu ou mandou dar aos seus opositores, passando pelos pequenos furtos ou os grandes roubos em que esteve envolvido, sem qualquer pejo, embaraço ou vergonha. Como escreveu Fernando Pessoa: «Não podendo Afonso Costa fazer mais nada, é homem para mandar assassinar. Tudo depende do seu grau de indignação.». Ora, a indignação de Afonso Costa teve vários graus, tantos ou mais do que aqueles que subiu na hierarquia da Maçonaria que o acolhia com fraternidade. Aliás, a raiva deste paladino da República nunca foi elitista, faça-se-lhe justiça: tanto se dirigia a monárquicos como a republicanos, dependendo de quem se atrevia a fazer-lhe frente.
Político experimentado dos últimos anos do rotativismo e da experiência do franquismo, Afonso Costa sabia uma coisa: para governar um país como Portugal, a Democracia só podia vir depois. Mais, o primeiro passo para mandar nos portugueses, não é suspender o Parlamento, ou calar a Imprensa, é alimentar o mais possível o caciquismo e os clientelismos. Por isso, com uma mestria nem sequer igualada pelo seu sucessor das Finanças a partir de 1926, rodeou-se da família, criando uma Dinastia de Costas (a expressão aparece na sua correspondência), leal, forte, incorruptível (na qual a sua mulher teve um papel fundamental, mesmo apesar de às mulheres a República ter negado o direito ao voto), distribuiu benesses aos mais próximos, amigos ou inimigos, mantendo-os no bolso como qualquer bom gangster o faria.
Contudo, Costa tinha um lado medroso que faz dele esse político tão extraordinário e vivo da nossa História. Rodeava-se da púrria (adolescentes vadios e marginais a quem oferecia bombas e armas para assustar a população) e ele próprio manejava a pólvora como ninguém; por outro lado era incapaz de enfrentar um opositor num frente a frente. E tinha medo, muito medo, do próprio terror que lançara. Quando, em 1917, Sidónio o mandou ir prender ao Porto, andou escondido em guarda-fatos e dali saiu apupado por uma fila de mulheres. Passou vexames inacreditáveis: viu a sua casa ser esbulhada de alguns dos objectos que ele tinha furtado nos Palácios Reais e um dia de julho de 1915, seguindo num eléctrico atirou-se pela janela fora ao som e à vista de um clarão que pensava vir de uma bomba. Não fora um atentado, apenas um curto-circuito…estatelou-se no chão de onde foi levantado pelos transeuntes em estado grave e, durante meses e anos a fio, Lisboa transformou esta cena patética numa adivinha popular: Qual é coisa, qual é ela, que entra pela porta e sai pela janela?
Afonso Costa participou em negociatas e estranhos casos de favorecimento. Desapareceram processos durante o seu ministério na Justiça e não poucas vezes viu o Parlamento envolvê-lo na “roubalheira” de que fala Raul Brandão e na qual políticos e militares participavam. Em França um banqueiro virou-se para António Cabral, ex-ministro da Monarquia perguntando-lhe: - “Conhece um tal de Afonso Costa, em Portugal”. António Cabral disse que sim, que o conhecia bem… ao que o capitalista respondeu – “Pois deve ser um dos homens mais ricos do seu país, dada a quantia que possui na conta que por cá abriu…”
Nada o detia. Para além de manipular a legislação a seu favor (algo que facilmente podia fazer, dado que controlava, a partir da proeminência do seu Partido Democrático, veja-se o Caso das Binubas, de que hoje ninguém fala…) executava malabarismos financeiros, como o que envolveu a sua mulher, para quem fez desviar, sob a desculpa da caridade, meio milhão de francos, destinados à Comissão de Hospitalização da Cruzada das Mulheres Portuguesas, de que a D. Alzira Costa era presidente.
Claro está que no meio de governos maioritários, ditatoriais e não fiscalizados, no meio do clima de terror que Afonso Costa ajudara a criar e mantinha para sua segurança e a da própria República, os roubos não só eram frequentes, como absolutamente seguros (prova-o a “habilidade” de Alves dos Reis, em 1925). Nenhuma investigação, sendo efectivamente aberta, levaria a alguma condenação. Não deixa de ser curioso que às despesas e aos roubos que os republicanos faziam questão de apontar antes de 1910 tornaram-se frequentíssimos durante os loucos anos da I República: armamento, fardas militares, promiscuidades várias com empresas estrangeiras, etc, etc.
Através da figura de Afonso Costa é fácil entender as actuais comemorações do Centenário e como, a meio deste ano de 2010, os seus mandatários resolveram assumir a celebração dos primeiros anos da República, evitando assim o Estado Novo e, na 3.ª República, fugir à inevitável glorificação de uma certa “oposição” não socialista. É que a Primeira República, intolerante e exclusiva como hoje alguns dos seus admiradores é a melhor e talvez a única maneira de regressar às raízes e à autenticidade da República Portuguesa tal qual ela foi gizada.
Nuno Resende - daqui

Renaud - 65 anos

Renaud Séchan (Paris, 11 de maio de 1952) é um cantautor e ator francês.
Com 23 álbuns e quase 20 milhões de cópias vendidas, Renaud é um dos cantores francófonos mais populares e que usa a música para criticar a sociedade.


Bob Marley morreu há 36 anos

Bob Marley (nascido Robert Nesta Marley, Nine Mile, 6 de fevereiro de 1945 - Miami, 11 de maio de 1981), foi um cantor, guitarrista e compositor jamaicano, o mais conhecido músico de reggae de todos os tempos, famoso por popularizar o género. Grande parte do seu trabalho lidava com os problemas dos pobres e oprimidos. Ele foi chamado de "Charles Wesley dos rastafáris", pela maneira com que divulgava a religião através de suas músicas.
Bob foi casado com Rita Marley, uma das ''I Threes'', que passaram a cantar com os Wailers depois de eles alcançaram o sucesso internacional. Ela foi mãe de quatro de seus doze filhos (dois deles adotados), os conhecidos Ziggy e Stephen Marley, que continuam o legado musical de seu pai na banda Melody Makers. Outros de seus filhos, Kymani Marley, Julian Marley e Damian Marley (vulgo Jr. Gong) também seguiram carreira musical.
Foi eleito pela revista Rolling Stone o 11º maior artista da música de todos os tempos.

Apache Indian - 50 anos

Apache Indian é o nome artístico de Steven Kapur (Handsworth, Birmingham, 11 de maio de 1967).


Cory Monteith nasceu há 35 anos

Cory Allan Michael Monteith (Calgary, 11 de maio de 1982 - Vancouver, 13 de julho de 2013) foi um ator e cantor canadiano, mais conhecido por seus papéis como Finn Hudson na série televisiva Glee da FOX e como Charlie Tanner na série Kyle XY da ABC Family.

quarta-feira, maio 10, 2017

Bono Vox - 57 anos

Paul David Hewson (Dublin, 10 de maio de 1960), mais conhecido por seu nome artístico Bono Vox, é um cantor e músico irlandês, vocalista principal da banda de rock irlandesa U2. Bono nasceu e cresceu em Dublin, na Irlanda, onde conheceu a sua futura esposa, Alison Stewart, e os futuros membros dos U2. Bono escreve todas as letras da banda, muitas vezes usando temas sociais, religiosos e políticos. Durante os seus primeiros anos as letras de Bono contribuíram para o tom espiritual e rebeldia de U2. Como a banda amadureceu, as suas letras tornaram-se mais inspiradas por experiências pessoais compartilhadas com os membros da banda.
Fora da banda, ele colaborou e gravou com vários artistas, faz parte da chefia da Elevation Partners, e possui um hotel, chamado The Clarence Hotel, em Dublin, junto com The Edge. Bono também é amplamente conhecido pelo seu ativismo relativos a África, para o qual ele co-fundou DATA, EDUN, a ONE Campaign e Product Red, bem como organizou e tocou em vários shows beneficentes e reuniu-se com políticos influentes. Bono tem sido elogiado e criticado por seu ativismo e envolvimento com os U2. Foi nomeado para o prémio Nobel da Paz, foi concedido um título honorário de cavaleiro, pela rainha Rainha Isabel II, e foi nomeado como "Personalidade do Ano" pela revista Time, conquistando outros prémios e nomeações.


O músico jamaicano Carl Douglas faz hoje 75 anos

(imagem daqui)

Carlton George Douglas (born 10 May 1942), also known by his stage name Carl Douglas, is a Jamaican recording artist who rose to prominence with his single "Kung Fu Fighting".


Kikki Danielsson - 65 anos

Ann-Kristin (Kikki) Danielsson (Visseltofta, localidade na comuna de Osby, Escânia, 10 de maio de 1952) é uma cantora country, dansband ou pop sueca. Por vezes, toca acordeão. Também é famosa por cantar à tirolesa nalgumas canções.


Fausto Fawcett - 60 anos

Fausto Fawcett, nome artístico de Fausto Borel Cardoso (Rio de Janeiro, 10 de maio de 1957), é um jornalista, autor teatral, escritor de ficção científica e compositor brasileiro. O seu "sobrenome" artístico é uma homenagem à atriz Farrah Fawcett.
Os seus três principais álbuns gravados são "Fausto Fawcett e os Robôs Efêmeros" (1987), "Império dos Sentidos" (1989) e "Fausto Fawcett e Falange Moulin Rouge" (1993), que têm Laufer como seu principal parceiro.
O seu maior êxito nas rádios foi com a canção "Kátia Flávia", de 1987, em parceria com Laufer. Presente na banda sonora da novela da Rede Globo O Outro e do filme franco-britânico Lua de Fel (1992), dirigido por Roman Polanski (com Hugh Grant e Peter Coyote), a canção foi regravada dez anos depois por Fernanda Abreu. A segunda faixa a ficar entre as 10 mais do Top-Pop Carioca foi, junto com Fernanda Abreu e Laufer, "Rio 40 Graus", de 1993, e também utilizada no filme Tropa de Elite (2007), de José Padilha.
Os seus livros seguem a estética de suas músicas e frequentemente têm como cenário uma versão cyberpunk do bairro de Copacabana, da cidade do Rio de Janeiro. Entre suas obras se destacam Santa Clara Poltergeist (1990), também transformada em show, e Básico Instinto (1992).