segunda-feira, outubro 28, 2024

Erasmo de Roterdão nasceu há 558 anos

     
Erasmo de Roterdão (nascido Gerrit Gerritszoon ou Herasmus Gerritszoon; em latim: Desiderius Erasmus Roterodamus; Roterdão, 28 de outubro de 1466 - Basileia, 12 de julho de 1536) foi um teólogo e um humanista neerlandês que viajou por toda a Europa (inclusive Portugal).
Erasmo fez o seminário com os monges agostinianos e professou votos monásticos aos 25 anos, vivendo como tal, sendo um grande crítico da vida monástica e das características que julgava negativas na Igreja Católica.
Frequentou o Collège Montaigu, em Paris, e continuou os seus estudos na Universidade de Paris, então o principal centro da escolástica, apesar da influência crescente do Renascimento da cultura clássica, que chegava de Itália. Erasmo optou por uma vida de académico independente, independente de país, independente de laços académicos, de lealdade religiosa e de tudo que pudesse interferir com a sua liberdade intelectual e a sua expressão literária.
Os principais centros da sua atividade foram Paris, Lovaina, Inglaterra e Basileia. No entanto, nunca pertenceu firmemente a nenhum destes locais. O tempo passado na Inglaterra foi frutífero, tendo feito amizades para a vida com os líderes ingleses, mesmo nos dias tumultuosos do rei Henrique VIII: John Colet, Thomas More, John Fisher, Thomas Linacre e Willian Grocyn. Na Universidade de Cambridge foi o professor de Teologia de Lady Margaret e teve a opção de passar o resto de sua vida como professor de inglês. Ele esteve no Queens' College, em Cambridge, e é possível que tenha sido alumnus.
Foram-lhe oferecidas várias posições de honra e proveito através do mundo académico, mas ele declinou-as todas, preferindo a incerteza, tendo no entanto receitas suficientes da sua atividade literária independente.
Entre 1506 e 1509 esteve em Itália. Passou ali uma parte do seu tempo na casa editorial de Aldus Manatius, em Veneza.
De acordo com as suas cartas, ele esteve associado com o filósofo natural veneziano, Giulio Camillo, mas, além deste, teve uma associação com académicos italianos menos ativa do que se esperava.
A sua residência em Lovaina expôs Erasmo a muitas críticas mesquinhas por parte daqueles que eram hostis aos princípios do progresso literário e religioso aos quais ele devotava a vida. Ele interpretava esta falta de simpatia como uma perseguição e procurou refúgio em Basileia, onde, sob abrigo de hospitalidade suíça, pôde expressar-se livremente e estava rodeado de amigos. Foi lá que esteve associado por muitos anos com o grande editor Froben, e onde uma multidão de admiradores de (quase) todos os cantos da Europa o vieram visitar.
   

Hoje é dia de ouvir Ben Harper...

São Francisco de Borja, o quarto Duque de Gândia, nasceu há 514 anos

São Francisco de Borja por Alonso Cano, Museu de Belas Artes de Sevilha
   
Francisco de Borja e Aragão (São Francisco de Borja) (Gandia, Valência, Espanha, 28 de outubro de 1510Roma, 1 de outubro de 1572) foi Duque de Gândia, bisneto do Papa Alexandre VI e bisneto do rei Fernando II de Aragão, e fez-se jesuíta logo após enviuvar. Francisco de Borja foi canonizado em 1671. Seu onomástico é celebrado em 3 de outubro. Exerceu o cargo de Vice-rei da Catalunha.
  
 
Desde pequeno era muito piedoso e desejou tornar-se monge, a sua família porém enviou-o para a corte do imperador Carlos V. Ali se destacaria acompanhando o imperador em suas campanhas e casando-se com uma nobre portuguesa: Eleonor de Castro Melo e Menezes, com a qual teve oito filhos: Carlos, Isabel, João, Álvaro, Fernando, Afonso, Joana e Doroteia.
Nobre e considerado "grande de Espanha", em 1539 escoltou o corpo da imperatriz Isabel de Portugal ao seu túmulo em Granada. Diz-se que, quando viu o efeito da morte sobre o corpo daquela que tinha sido uma bela imperatriz, decidiu "nunca mais servir a um senhor que me possa morrer". Ainda jovem foi nomeado vice-rei da Catalunha, província que administrou com grande eficiência. Quando seu pai morreu, recebeu por herança o título de Duque de Gandía, retirando-se então para a sua terra natal e aí levaria, com a sua família, uma vida entregada puramente à religião.
Em 1546 a sua esposa Eleanor morreu e Francisco decidiu entrar na recentemente fundada Companhia de Jesus. Ajustou as contas com os seus assuntos mundanos, renunciou aos seus títulos em favor de seu primogénito, Carlos e, imediatamente, foi-lhe oferecido o título de cardeal. Recusou, preferindo a vida de um pregador itinerante. Seus amigos conseguiram convencê-lo a aceitar o título para aquilo que a natureza e as circunstâncias o haviam predestinado: em 1554, converteu-se no Comissário Geral dos Jesuítas na Espanha, e em 1565, em Superior Geral de toda a Ordem.
   
 
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Cornelius Otto Jansenius nasceu há 439 anos

     
Cornélio Jansénio (em latim: Cornelius Otto Jansenius; em alemão: Cornelius Otto Jansen; Acquoy, 28 de outubro de 1585 - Ypres, 6 de maio de 1638), foi um filósofo e teólogo neerlandês. Fundou o jansenismo, doutrina que prega o rigor moral.

  

Biografia

Iniciou os seus estudos em 1602, na Universidade de Louvain, da qual se tornou professor a partir de 1617, liderando a teologia agostiniana, contra os jesuítas. Em 1635, indicado pelo rei da Espanha, tornou-se bispo de Ypres, na região flamenga da Bélgica. Morreu 3 anos depois.

Jansénio, reforçando Baius, reagiu contra o antigo otimismo pelagiano a respeito da vontade humana, tal como Agostinho e a Igreja oficial já o haviam feito na Idade Média. Tais ideias agora reacendiam dentro do espírito da Renascença e com os jesuítas, nomeadamente com Molina.

A radicalização da posição agostiniana vinha ocorrendo desde Lutero e Calvino. Por isso a escola teológica jansenista tomou alguns aspetos de protestantismo dentro da Igreja Católica. Teve desdobramentos com base nos escritos de Jansénio, sobretudo após sua vida, com Arnauld e Nicole, ao mesmo tempo cartesianos

   

Jansenismo

Apesar de ser um movimento teológico fundado na doutrina de Santo Agostinho sobre a predestinação humana, o jansenismo prestigiou o cartesianismo, principalmente a partir do Convento de Port-Royal, em Magny-les-Hameaux, a sudoeste de Paris. O rigorismo moral dos jansenistas só não conflituava diretamente com o cartesianismo porque o Descartes simplesmente se omitira sobre a ética e a política. Além disto importa advertir-se que Santo Agostinho é uma fonte comum a Descartes e ao jansenismo.

 

A Estátua da Liberdade faz hoje 138 anos

   
A Estátua da Liberdade (em inglês: The Statue of Liberty; em francês: Statue de la Liberté), cujo nome oficial é A Liberdade Iluminando o Mundo (em inglês: Liberty Enlightening the World; e em francês: La liberté éclairant le monde), é um monumento inaugurado a 28 de outubro de 1886, na Ilha da Liberdade, na entrada do Porto de Nova Iorque.
O monumento comemora o centenário da assinatura da Declaração da Independência dos Estados Unidos e é um gesto de amizade da França para com os Estados Unidos. Foi projetada e construída pelo escultor alsaciano Frédéric Auguste Bartholdi (1834-1904), que se baseou no Colosso de Rodes para edificá-la. Para a construção da estrutura metálica interna da estátua, Bartholdi contou com a assistência do engenheiro francês Gustave Eiffel, o mesmo engenheiro criador da Torre Eiffel.
  

Francis Bacon nasceu há 115 anos

Retrato de Francis Bacon feito por Reginald Gray - Londres, 1960
   
Francis Bacon (Dublin, 28 de outubro de 1909 - Madrid, 28 de abril de 1992) foi um pintor anglo-irlandês de pintura figurativa. Era descendente colateral de Francis Bacon, filósofo do Período Elisabetano. O seu trabalho é mais conhecido como audaz, austero, e frequentemente grotesco ou imagem de pesadelo.

Vida e obra
Este artista irlandês de nascimento, tratou com uma extraordinária complacência alguns temas que continuam a chocar a nossa vida em grupo. As fantasias masoquistas, a pedofilia, o desmembramento de corpos, a violência masculina ligada à tensão homoerótica, as práticas de dissecação forense, a atração pela representação do corpo (um especial fascínio pelos fluidos naturais, sangue, bílis, urina, esperma, etc.) e, no geral, com tudo o que está diretamente ligado à transgressão seja relacionada com o sexo, a religião (são paradigmáticos os seus retratos do Papa Inocêncio X que efetuou a partir da obra de Diego Velázquez) ou qualquer tabu, foram as peças com as quais Bacon construiu a sua visão "modernista" do mundo.
Nasceu em 28 de outubro de 1909, em Dublin e sofria de asma. Esta debilidade irritava o seu pai, um homem rude e violento, que o costumava chicotear para o "fazer homem". Devido a isto Bacon criou um comportamento de oposição a seu pai. Uma infância difícil, que sempre o influenciou na sua arte e lhe inspirou um certo desdém por essa Irlanda da sua infância, tal como Oscar Wilde e James Joyce.
A sua primeira exposição individual na Lefevre Gallery, em 1945, provocou um choque e não foi bem recebida. Toda a gente estava farta de guerra e de horrores, só se falava da "construção da paz" e as imagens de entranhas dos quadros de Bacon, com os seus tons sanguíneos, provocaram mais repulsa do que admiração.
Como homem do seu tempo, Bacon transmitiu a ideia de que o ser humano, ao conquistar e fazer uso da sua própria liberdade, também liberta a besta que existe dentro de si. Pouca diferença faz dos animais irracionais, tanto na vida - ao levar a cabo as funções essenciais da existência como o sexo ou a defecação - como na solidão da morte; representando o homem como um pedaço de carne.
A sua obra esteve em exposição, em Serralves, em 2003.


A Marcha sobre Roma, que levou o partido fascista ao poder na Itália, foi há cento e dois anos

  
A Marcha sobre Roma (em italiano: Marcia su Roma) foi uma vasta manifestação fascista, com características de golpe de estado, ocorrida a 28 de outubro de 1922 na capital da Itália, com o afluxo à cidade de dezenas de milhares de militantes fascistas, que reivindicavam o governo da Itália.
Este evento representou a ascensão ao poder do Partido Nacional Fascista (PNF) e o fim da democracia liberal, com a nomeação de Benito Mussolini como chefe de governo pelo rei Vítor Emanuel III.
  

Ben Harper comemora hoje 55 anos

  
Benjamin Chase "Ben" Harper (Claremont, Califórnia, 28 de outubro de 1969) é um músico norte-americano.
Nascido na Califórnia, Ben Harper cresceu a ouvir blues, folk, soul, R&B e reggae. Aprendeu a tocar guitarra ainda criança e montou diversas bandas na sua adolescência, sempre influenciado por nomes como Blues Traveler, Hootie & the Blowfish, Phish e Taj Mahal. Ben é muito religioso, passando sempre assim, uma mensagem cristã nas suas músicas.
A sua carreira profissional como artista a solo começou em 1993 com “Welcome To The Cruel World”. Sempre seguindo um intervalo de dois anos, foram lançados “Fight For Your Mind” (1995), “The Will To Live” (1997) e “Burn To Shine” (1999).
Uma caixa especial intitulada “CD Box Collection”, contendo os 3 primeiros álbuns de Harper saiu em 2000 e, no ano seguinte, chega o duplo ao vivo “Live From Mars”. O disco foi dividido em um elétrico e outro mais acústico e traz os maiores ‘hits’ do músico como “Excuse Me Mr.”, “Steal My Kisses” e “Pleasure And Pain”.
O seu sexto trabalho chama-se “Diamonds On The Inside” (2003). O álbum é uma mistura de heavy, funk e folk. Ao lado dele estão The Innocent Criminals, formado pelo baixista Juan Nelson, o percussionista Leon Lewis Mobley e o baterista Oliver Charles. Os destaques foram “With My Own Two Hands”, “Everything”, “Amen Omen”, além da própria faixa-título.
É também conhecido como o padrinho de Jack Johnson, pois foi quem o descobriu e o indicou para uma grande gravadora. Em 2007 gravou em parceria com a cantora brasileira Vanessa da Mata a canção "Good Luck". Em 2008, formou a banda Ben Harper & Relentless 7, e fez um tour, também em 2009, com a banda Pearl Jam e em 2015, voltou a trabalhar com a banda The Innocent Criminals
  
   

O virologista Jonas Salk nasceu há cento dez anos...

 
Jonas Edward Salk (Nova Iorque, 28 de outubro de 1914 - La Jolla, 23 de junho de 1995) foi um médico, pesquisador, virologista e epidemiologista dos Estados Unidos da América, mais conhecido como o inventor da primeira vacina antipoliomielite (a epónima vacina Salk). Trabalhou em Nova Iorque, Michigan, Pittsburgh e Califórnia. Em 1960, fundou o Salk Institute for Biological Studies em La Jolla, California, que é atualmente um centro de pesquisas médicas e científicas.
Ao longo da vida científica, foi um dos milhares de pesquisadores a utilizar a herança de Henrietta Lacks, uma mulher americana que faleceu de cancro. A linhagem de células de Henrietta eram peculiares a ponto de se tornarem um dos maiores ícones da ciência até os dias atuais e ficaram conhecidas como HeLa. Foi a partir das células HeLa que Salk produziu a vacina contra poliomelite.
Nos últimos anos de vida, dedicou muita energia na tentativa de desenvolver uma vacina contra a SIDA.
Salk não buscava fama ou fortuna com as suas descobertas, e é citado como tendo dito: "A quem pertence a minha vacina? Ao povo! Você pode patentear o Sol?"
Até 1955, quando a vacina começou a ser administrada, a poliomielite foi considerada o problema de saúde pública mais assustador do pós-guerra nos Estados Unidos. As epidemias anuais eram cada vez mais devastadoras no país. A epidemia de 1952 foi o pior surto na história do país norte americano. Dos quase 58 mil casos notificados naquele ano, 3.145 pessoas morreram e 21.269 ficaram com algum tipo de paralisia, sendo a maioria das vítimas crianças. De acordo com um documentário da PBS em 2009, o segundo maior temor dos Estados Unidos, na época, foi a poliomielite, perdendo apenas para o medo de o país ser atacado por uma bomba atómica.
Consequentemente, cientistas iniciaram uma corrida frenética para encontrar um meio de prevenir e curar a doença. Assim, segundo Denemberg, "Salk trabalhou dezasseis horas por dia, sete dias por semana, durante anos..." para chegar à descoberta da vacina.
      

Zélia Duncan celebra hoje sessenta anos...!

  
Zélia Cristina Duncan Gonçalves Moreira (Niterói, 28 de outubro de 1964) é uma cantora e compositora brasileira.
     
 

Jerry Lee Lewis morreu há dois anos...

    

Jerry Lee Lewis (Ferriday, 29 de setembro de 1935DeSoto, 28 de outubro de 2022) foi um cantor, compositor e pianista norte-americano de rock and roll, considerado um dos pioneiros do género. Foi introduzido ao Rock and Roll Hall of Fame em 1986. Em 2004, a revista Rolling Stone colocou-o em vigésimo quarto lugar no seu ranking dos cem melhores artistas de todos os tempos. Apelidado de The Killer, foi descrito como "o primeiro grande homem selvagem do rock n' roll e um dos pianistas mais influentes do século XX". Um pioneiro do rock and roll e do rockabilly, Lewis fez as suas primeiras gravações em 1956. na Sun Records em Memphis, Tennessee. "Crazy Arms" vendeu 300.000 cópias no Sul, mas foi seu hit de 1957 "Whole Lotta Shakin' Goin' On" que levou Lewis à fama mundial. Ele seguiu isso com os grandes sucessos "Great Balls of Fire", "Breathless" e "High School Confidential". A sua carreira no rock and roll teve uma quebra após o seu casamento com Myra Gale Brown, sua prima de 13 anos.

A sua popularidade rapidamente diminuiu após o escândalo e, com poucas exceções, como um cover de "What'd I Say", de Ray Charles, ele não teve muito sucesso nas paradas no início dos anos 60. As suas performances ao vivo neste momento eram cada vez mais selvagens e enérgicas. O seu álbum ao vivo de 1964, Live at the Star Club, Hamburg, é considerado por muitos jornalistas de música e fãs em geral como um dos melhores e mais loucos álbuns de rock ao vivo de todos os tempos. Em 1968, Lewis fez uma transição para a música country e teve sucessos com músicas como "Another Place, Another Time". Isso reacendeu a sua carreira e, ao longo do final dos anos 60 e 70, liderou regularmente as paradas country-western; ao longo de sua carreira de sete décadas, Lewis teve 30 músicas alcançando o Top 10 na Billboard Country and Western Chart. Os seus hits country número 1 incluíram "To Make Love Sweeter for You", "There Must Be More to Love Than This", "Would You Take Another Chance on Me" e "Me and Bobby McGee".

Os sucessos de Lewis continuaram ao longo das décadas e ele abraçou seu passado no rock and roll com músicas como um cover de "Chantilly Lace" de The Big Bopper e "Rockin' My Life Away" de Mack Vickery. No século 21, Lewis continuou a fazer turnês pelo mundo e lançou novos álbuns. O seu álbum de 2006 Last Man Standing foi seu lançamento mais vendido, com mais de um milhão de cópias em todo o mundo. Isto foi seguido por Mean Old Man em 2010, outro de seus álbuns mais vendidos. Jerry Lee Lewis Lewis teve vários discos de ouro no rock e na música country. Ele ganhou quatro prémios Grammy, e dois Grammy Hall of Fame Awards. Lewis foi introduzido no Rock and Roll Hall of Fame em 1986 e sua contribuição pioneira para o género foi reconhecida pelo Rockabilly Hall of Fame. Ele também foi membro da classe inaugural introduzida no Hall da Fama da Música de Memphis. Ele foi introduzido no Country Music Hall of Fame em 2022. Em 1989, sua vida foi narrada no filme Great Balls of Fire, feito por Dennis Quaid. Em 2003, a Rolling Stone listou seu box set All Killer, No Filler: The Anthology no número 242 na sua lista dos "500 Maiores Álbuns de Todos os Tempos". Em 2004, eles o classificaram em 24º lugar em sua lista dos 100 Maiores Artistas de Todos os Tempos. Lewis foi o último membro sobrevivente do Million Dollar Quartet da Sun Records e do álbum Class of '55, que também incluía Johnny Cash, Carl Perkins, Roy Orbison e Elvis Presley. O crítico de música Robert Christgau disse sobre Lewis: "A sua força, o seu timing, seu poder vocal improvisado, o seu inconfundível piano boogie e a sua absoluta confiança em face do vazio faziam de Jerry Lee o rock and roll por excelência".
 

Matthew Perry, ator da série Friends, morreu há um ano...


Matthew Langford Perry (Williamstown, 19 de agosto de 1969 - Los Angeles, 28 de outubro de 2023) foi um ator e escritor norte-americano e canadiano, mais conhecido por interpretar Chandler Bing na série de televisão Friends, o que lhe rendeu uma indicação ao Emmy de melhor ator coadjuvante em série de comédia em 2002. Em 2013, foi protagonista da série Go On, interpretando o locutor desportivo Ryan King.

Seu último trabalho foi em 2017, interpretando o papel de Ted Kennedy na minissérie The Kennedys After Camelot.

Lançou em 2022 a sua autobiografia: Friends, Lovers and the Big Terrible Thing.

Segundo o site americano TMZ, Perry foi encontrado morto no dia 28 de outubro de 2023, numa banheira de hidromassagem de sua casa, em Los Angeles. O ator teria sido vítima de afogamento.

 

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domingo, outubro 27, 2024

Hoje é dia de andar no lado errado...

A poetisa Francisca Aguirre nasceu há 94 anos...

  

Francisca Aguirre Benito (Alicante, 27 de octubre de 1930 - Madrid, 13 de abril de 2019),​ también conocida como Paca Aguirre, fue una escritora española, nombrada Hija Predilecta de Alicante en 2012 y Premio Nacional de las Letras Españolas en 2018.

 

Biografía

Francisca Aguirre Benito nació en el seno de una familia de artistas. Se formó de manera autodidacta, aprendiendo de sus padres en la infancia y leyendo incansablemente en su adolescencia. Al finalizar la Guerra Civil, se exilió con su familia a Francia, pero regresaron a partir de la ocupación alemana en 1940. Su padre, el pintor y policía Lorenzo Aguirre, fue detenido, condenado a muerte por la dictadura franquista y ejecutado a garrote vil en 1942.  Con quince años empezó a trabajar de telefonista. En esa época, se refugió más que nunca en la lectura, intentando alejarse de la dura realidad que la rodeaba.

En los años 50 comenzó a frecuentar las tertulias del Ateneo de Madrid y el Café Gijón, donde se relacionó con escritores y poetas como Luis Rosales, Gerardo Diego, Miguel Delibes, Antonio Buero Vallejo... En aquel ambiente literario conoció al poeta Félix Grande con quien se casó en 1963. ​ Según cuenta, su casa era conocida como la "embajada de Argentina y Perú" debido a las visitas de intelectuales que recibían. Vivió la militancia política y el mayo del 68.​ Su hija fue la poeta Guadalupe Grande, heredera de su pasión por la escritura y la literatura.

A partir de 1971, trabajó en el Instituto de Cultura Hispánica, ejerciendo de secretaria de Luis Rosales, hasta su jubilación en 1994.

Falleció en Madrid el 13 de abril de 2019.

 

Trayectoria

Francisca Aguirre empezó a escribir en la adolescencia. Con veinte años ya leía a Pablo Neruda, Miguel Hernández y Vicente Aleixandre. Leyó también algunos poemas de Antonio Machado, Blas de Otero y José Hierro. Cuando llegó a sus manos una traducción del poema de Constantino Kavafis, "Esperando a los bárbaros", fue para ella una revolución. Según manifestó acerca de ese momento, "Quemé las cinco carpetas que tenía con mis anteriores trabajos y empecé con Ítaca". Tardó seis años en finalizar lo que sería su ópera prima, que se publicó en 1972 y por el que recibió el premio de poesía Leopoldo Panero el año anterior. En este poemario dio voz a las mujeres de la posguerra y a las personas silenciadas. El origen de esta obra nació ante la necesidad de contar la "odisea de Penélope", narrando así, en contraste con las vivencias de Ulises, la historia cotidiana de las mujeres como "aventureras del infortunio" que siempre han faltado en la Odisea.

En 1976 publicó el poemario Trescientos escalones, dedicado a su padre y por el que le concedieron el Premio Ciudad de Irún ese mismo año. Dos años después publicó La otra música, completando esta primera etapa de su obra.

Pasaron diecisiete años hasta que volvió a publicar dos libros en prosa, en 1995ː Que planche Rosa Luxemburgo, de narraciones breves y las memorias Espejito, espejito. Posteriormente, Ensayo general (1996) y Pavana del desasosiego (1999) fueron los poemarios que publicó. Finalmente, en el año 2000, publicó Ensayo general. Poesía completa, 1966-2000, donde se recoge toda su obra poética hasta esa fecha. En 2019 se publicó su antología por la editorial Olé Libros de la mano de su hija Guadalupe Grande.

Seis años después, volvió a publicar varios libros de poesíaː La herida absurda (2006) y Nanas para dormir desperdicios (2007). En 2010 obtuvo el Premio Miguel Hernández con su poemario Historia de una anatomía, obra con la que ganó en 2011 el Premio Nacional de Poesía. Ese año publicó Los maestros cantores y en 2012 Conversaciones con mi animal de compañía.

En enero de 2018, la editorial Calambur publicó su obra completa bajo el título Ensayo general. En noviembre de ese mismo año 2018 recibió el Premio Nacional de las Letras. En opinión de su hija Guadalupe Grande, y de ella misma, este premio serviría para reivindicar la herencia de todas esas voces femeninas que fueron quedando de lado. A veces, por doble motivo: por ser mujeres y por estar exiliadas.

El 25 de abril de 2018, en el Teatro Español de Madrid, se estrenó Encendidas, un espectáculo sobre textos de Francisca Aguirre. Un homenaje de su amiga y actriz, Lola López, que firmó la dirección y dramaturgia. Lo volvió a representar del 12 al 14 de abril de 2024, en el Teatro Fernán Gómez. Centro Cultural de la Villa de Madrid. Guadalupe fue creadora de los telones y carteles; la música en directo fue del maestro José María Gallardo del Rey y la voz de Paco del Pozo.

Su poesía ha sido traducida al inglés, francés, italiano, portugués y valenciano. 

 

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EL ORDEN

 

Deberíamos hacer algo que no fuera morir,
pero a menudo se nos viene la muerte tan callando
que hasta pasado un tiempo no sabemos
que estamos habitando nuestro propio cadáver.
Si nos hubieran advertido,
si un gesto por lo menos nos hubiera indicado
la descomposición que nos poblaba,
tal vez hubiéramos luchado contra el lento enemigo.
Pero había un silencio como el orden,
un retirarse para volver luego,
un fluir de marea mesurada.
Nadie nos quiso dar la mala nueva,
nadie quiso advertirnos del desastre.
Tal vez porque la muerte me fue volviendo extraña
y las viejas palabras no bastaron
y sólo fue posible mirar, mirar cómo avanza la muerte.
Y ahora, del otro lado del silencio
yo contemplo también esa mirada,
ese ver que no pide sino asiste,
ese futuro sin futuro
y me pongo a llorar sobre la vida
diciéndome: Penélope,
deberíamos hacer algo que no fuera morir.


Francisca Aguirre


A ORDEM


Deveríamos fazer algo que não fosse morrer,
mas vem-nos a morte amiúde tão calada
que até um tempo depois não sabemos
que estamos habitando o nosso próprio cadáver.
Se nos tivessem avisado,
se um gesto ao menos nos tivesse indicado
a decomposição que nos ameaçava,
talvez nós lutássemos contra o lento inimigo.
Mas havia um silêncio como ordem,
um retirar para voltar depois.
um fluir de maré comedida.
Ninguém nos quis dar a má nova,
ninguém quis avisar-nos do desastre.
Talvez porque a morte me foi tornando estranha
e as palavras antigas não bastaram
e só foi possível observar,
observar como a morte avança.
E agora, do outro lado do silêncio,
eu contemplo também esse olhar,
esse ver que não pede mas conforta,
esse futuro sem futuro,
e ponho-me a chorar sobre a vida,
dizendo para mim mesma: Penélope,
deveríamos fazer algo que não fosse morrer.

 

Francisca Aguirre (tradução Albino M.)

John Cleese celebra hoje 85 anos...!

                                                    
John Marwood Cleese (Weston-super-Mare, Somerset, 27 de outubro de 1939) é um comediante e ator britânico nascido na Inglaterra.
  
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Monty Python
Várias circunstâncias juntaram em 1969 John Cleese a Graham Chapman, Eric Idle, Michael Palin, Terry Gilliam e Terry Jones para formarem o grupo Monty Python e o seu programa de humor, Monty Python Flying Circus que teve 4 temporadas. No programa, Cleese representava maioritariamente personagens sérias e autoritárias como anunciadores, apresentadores de TV e oficiais do governo. As suas personagens mais memoráveis são talvez o homem queixoso no sketche do Dead Parrot e o ministro dos passos tolos. A partir da segunda temporada, era sempre a personagem do anunciador da BBC de Cleese que dava início ao programa com a frase lendária, “And now for something completly different.”
Em conjunto com as animações de Gilliam, o trabalho de Cleese com Graham Chapman davam ao programa os seus momentos mais negros e irados.
Ao contrário de Michael Palin e Terry Jones, Cleese e Chapman escreviam juntos, na mesma sala. John afirma que o seu processo de escrita consistia nele próprio com um papel e caneta a fazer a maioria do trabalho sozinho, com Graham sentado sem falar durante muito tempo e depois, subitamente, surgir com uma ideia que levava os sketches para outro nível. O exemplo mais citado é o do sketch do Dead Parrot, originalmente o homem reclamava de uma torradeira avariada, mas foi Chapman que deu a ideia de um papagaio morto.
O seu humor envolvia frequentemente pessoas normais, em ambientes comuns, a comportarem-se forma absurda sem qualquer razão aparente. O aspeto de Cleese com a sua altura considerável e o seu sotaque de classe média faziam-no convincente quando representava papéis autoritários, que depois rebaixava. Muitas das suas personagens tinham uma espécie de loucura armazenada, mas mantinham-se inabaláveis enquanto se comportavam de forma incomum.
Chapman e Cleese também se especializaram em sketches onde as personagens têm uma discussão com argumentos bastante articulados sobre assuntos comuns, como em “Cheese Shop”, “Dead Parrot” ou “The Argument Sketch”. Todos estes sketches foram feitos com Michael Palin (que Cleese considera ser o seu Python preferido para trabalhar) o que evidencia um contraste com as personagens comuns e inofensivas que este representava.
Apesar de o programa ter durado quatro temporadas, no principio da terceira, Cleese estava a ficar farto de lidar com os problemas de alcoolismo de Chapman. John também começou a sentir que a escrita do programa tinha perdido qualidade e se estava a começar a repetir. Assim, decidiu abandonar o grupo e seguir em frente com projetos individuais. Apesar de ainda ter ficado para a terceira temporada, a quarta já não contou com ele. No entanto ele continuou a sua amizade com o grupo e voltou a juntar-se aos Monty Python várias vezes, incluindo os filmes Monty Python and the Holy Grail, Life of Brian e The Meaning Of Life, para além de vários programas ao vivo e especiais do grupo.
   
 

Mauricio de Sousa celebra hoje 89 anos

Mauricio de Sousa na 17ª Bienal do Livro, em 2015

   

Mauricio Araújo de Sousa (Santa Isabel, 27 de outubro de 1935) é um cartunista, empresário e escritor brasileiro. É um dos mais famosos cartunistas do Brasil, criador da Turma da Mônica e membro da Academia Paulista de Letras


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Pery Ribeiro nasceu há 87 anos...

   
Peri Oliveira Martins, mais conhecido como Pery Ribeiro (Rio de Janeiro, 27 de outubro de 1937 - Rio de Janeiro, 24 de fevereiro de 2012) foi um cantor e compositor brasileiro.
  
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Em 2012, a revista Rolling Stone Brasil declarou-o o numero 64 dos 100 melhores cantores do Brasil. A revista defendeu que foi "possivelmente o cantor mais subestimado do Brasil ... ele se tornou uma das principais vozes da bossa nova.... Técnica, afinação, gosto apurado, inteligência musical – Pery tinha tudo isso de sobra e cantava todos os estilos."

 

Egas Moniz recebeu o Prémio Nobel de Fisiologia há 75 anos...!

 

António Caetano de Abreu Freire Egas Moniz (Estarreja, Avanca, 29 de novembro de 1874 - Lisboa, 13 de dezembro de 1955) foi um médico, neurologista, investigador, professor, político e escritor português.
Foi galardoado com o Nobel de Fisiologia ou Medicina de 1949, partilhado com Walter Rudolf Hess.

Nascido António Caetano de Abreu Freire de Resende, no seio de uma família aristocrata rural, a dos Viscondes de Baçar, o seu tio e padrinho, o padre Caetano de Pina Resende Abreu e Sá Freire, insistiria para que ao apelido (sobrenome) fosse adicionado Egas Moniz, em virtude de a família de Resende descender, em linha direta, de Egas Moniz, o aio de D. Afonso Henriques.

Completou a instrução primária na Escola do Padre José Ramos, em Pardilhó, e o Curso Liceal no Colégio de S. Fiel, dos Jesuítas, em Louriçal do Campo, concelho de Castelo Branco. Formou-se em Medicina na Universidade de Coimbra, onde começou por ser lente substituto, lecionando anatomia e fisiologia. Em 1911 foi transferido para a recém-criada Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa onde foi ocupar a cátedra de neurologia como professor catedrático. Reformou-se em fevereiro de 1944.
Em 1950 é fundado, no Hospital Júlio de Matos, o Centro de Estudos Egas Moniz, do qual é presidente. O Centro de Estudos é, em 1957, transferido para o serviço de Neurologia do Hospital de Santa Maria onde existe ainda hoje compreendendo, entre outros, o Museu Egas Moniz (onde se encontra uma restituição do seu gabinete de trabalho com as peças originais, vários manuscritos, entre outros).
Egas Moniz contribuiu decisivamente para o desenvolvimento da medicina ao conseguir pela primeira vez dar visibilidade às artérias do cérebro. A angiografia cerebral, que descobriu após longas experiências com raios X, tornou possível localizar neoplasias, aneurismas, hemorragias e outras mal-formações no cérebro humano e abriu novos caminhos para a cirurgia cerebral.
As suas descobertas clínicas foram reconhecidas pelos grandes neurologistas da época, que admiravam a acuidade das suas análises e observações.
A 5 de outubro de 1928 foi agraciado com a Grã-Cruz da Ordem de Benemerência e a 3 de março de 1945 com a Grã-Cruz da Ordem Militar de Sant'Iago da Espada.

Atividade política
Egas Moniz teve também papel ativo na vida política. Foi fundador do Partido Republicano Centrista, dissidência do Partido Evolucionista; apoiou o breve regime de Sidónio Pais, durante o qual exerceu as funções de embaixador de Portugal em Madrid (1917) e Ministro dos Negócios Estrangeiros (1918); viu entretanto o seu partido fundir-se com o Partido Sidonista. Foi ainda um notável escritor e autor de uma notável obra literária, de onde se destacam as obras "A nossa casa" e "Confidências de um investigador científico".
Faleceu em Lisboa, a 13 de dezembro de 1955.
  
Atividade científica
Como investigador, Egas Moniz, contando com a preciosa colaboração de Pedro Almeida Lima, gizou duas técnicas: a leucotomia pré-frontal e a angiografia cerebral.
   
  
Prémio Nobel
António Egas Moniz foi proposto cinco vezes (1928, 1933, 1937, 1944 e 1949) ao Nobel de Fisiologia ou Medicina, sendo galardoado em 1949. A primeira delas acontece alguns meses depois de ter publicado o primeiro artigo sobre a encefalografia arterial e, subsequentemente, ter feito, no Hospital de Necker, em Paris, uma demonstração da técnica encefalográfica. Este imediatismo não era uma coisa absolutamente ridícula pois, na verdade, «a vontade de Alfred Nobel era precisamente a de galardoar trabalhos desenvolvidos no ano anterior ao da atribuição do Prémio».
A técnica desenvolvida por Egas Moniz, a operação ao cérebro denominada lobotomia, após forte controvérsia, deixou de ser praticada na década de 60. Familiares de pacientes que sofreram aquela intervenção cirúrgica exigiram que fosse anulada a atribuição do Prémio Nobel feita a Egas Moniz.
  

Carlos Queirós Ribeiro morreu há 75 anos...

 

José Carlos de Queirós Nunes Ribeiro, ou simplesmente Carlos Queirós (Lisboa, Santos-o-Velho, 5 de abril de 1907Paris, 27 de outubro/28 de outubro de 1949), foi um poeta português.

Era filho natural de Joaquina de Queirós, filha natural de Maria de Jesus de Almeida Queirós, de Lagos, Odiáxere, filha natural de Gertrudes de Almeida dos Reis Calado. A sua mãe era irmã de Gertrudes de Queirós, de Ofélia Queiroz (que teve um romance com Fernando Pessoa), e de Francisco de Paula de Queirós.
Casou-se com Guilhermina Maria Correia Manoel de Aboim Borges (Loures, Loures, 20 de dezembro de 1907 - Lisboa, 18 de outubro de 1975), sobrinha materna do 1.º Visconde de Idanha e sobrinha-neta do 1.º Visconde de Vila-Boim, de quem teve cinco filhos.

Biografia
Poeta do segundo modernismo português, identificado como um dos grandes nomes da revista Presença.
Desempenhou um importante papel na ligação entre o primeiro modernismo português da geração da revista Orpheu e o segundo modernismo da Presença. É Carlos Queirós que, por volta de 1927, estabelece a ligação entre Fernando Pessoa e a revista coimbrã Presença, dirigida por Gaspar Simões, José Régio e Branquinho da Fonseca, na qual Pessoa veio a publicar diversos textos. Foi no número 5 da Presença (1927) que Carlos Queirós, juntamente com Fernando Pessoa e Almada Negreiros, iniciou a sua participação neste periódico.
David Mourão-Ferreira, no prefácio do primeiro volume da Obra Poética de Carlos Queirós, refere que entre 1927 e 1937, ano em que Carlos Queirós deixou de colaborar com a Presença, terá publicado nas edições que vão do n.º 5 ao n.º 49 cerca de 49 poemas e dois textos em prosa, constituindo-se como um dos nomes de referência e de continuidade desta publicação.
É Carlos Queirós, num número especial da Presença de homenagem a Fernando Pessoa, que dá a conhecer os amores de Fernando Pessoa por Ofélia Queirós, a sua tia, publicando nesse número diversas cartas de amor de Pessoa escritas a Ofélia.
A participação literária de Carlos Queirós não se circunscreveu somente à celebre revista Presença. Publicou em diversas revistas e folhas literárias, tendo uma obra poética espalhada por diversas revistas: Ocidente, Atlântico, Revista de Portugal, Momento, Aventura, Vamos Ler e a revista Litoral, que foi dirigida pelo próprio. Conhecem-se, ainda, colaborações suas nas revistas Contemporânea (1915-1926), Ilustração (1926-) e Sudoeste (1935) e na revista de poesia Altura (1945).
Carlos Queirós publicou dois livros em vida. O primeiro, intitulado Desaparecido e editado em 1935, tendo à data o poeta 28 anos de idade, foi alvo dos maiores elogios. Destaca-se a crítica publicada por Pessoa na Revista de Portugal. Pessoa escreve no primeiro parágrafo do seu texto crítico:
"A beleza do livro começa pelo livro. A edição é lindíssima. A beleza do livro continua pelo livro fora; os poemas são admiráveis." Mais à frente no seu texto Pessoa prossegue: "Não se pode dizer deste livro o que é vulgar dizer-se, elogiosamente, de um primeiro livro, sobretudo de um jovem: - que é uma bela promessa. O livro de Carlos Queirós não é uma promessa, porque é uma realização" (in Revista de Portugal n.º 2 Coimbra, janeiro de 1938).
O segundo livro publicado em vida foi Breve Tratado de Não Versificação, editado em 1948.
Entre 1945 e 1949, colaborou com Victor Buescu na tradução para português de uma seleção da obra poética de Mihai Eminescu, que veio a lume apenas em 1950.
A obra poética de Carlos Queirós, pouco divulgada, está atualmente editada em dois livros pela Editora Ática. O primeiro livro tem como data de publicação 1984 e intitula-se Desaparecido – Breve Tratado de Não Versificação, sendo a compilação dos dois livros publicados em vida por Carlos Queirós; o segundo tem como data de publicação 1989 e intitula-se Epístola aos Vindouros e Outros Poemas, sendo constituído por uma coletânea de poemas dispersos, por diversas publicações da época e alguns inéditos recolhidos por David Mourão-Ferreira, com a ajuda de uma das filhas do Poeta.

 

Desaparecido


Sempre que leio nos jornais:
«De casa de seus pais desapar’ceu...»
Embora sejam outros os sinais,
Suponho sempre que sou eu.

Eu, verdadeiramente jovem,
Que por caminhos meus e naturais,
Do meu veleiro, que ora os outros movem,
Pudesse ser o próprio arrais.

Eu, que tentasse errado norte;
Vencido, embora, por contrário vento,
Mas desprezasse, consciente e forte,
O porto do arrependimento.

Eu, que pudesse, enfim, ser eu!
- Livre o instinto, em vez de coagido.
«De casa de seus pais desapar’ceu...»
Eu, o feliz desaparecido!
 


in Desaparecido (1935) - Carlos Queirós

K. K. Downing, guitarrista dos Judas Priest, nasceu há 73 anos

Downing in 2009

Downing em 2009

 

Kenneth "K. K." Downing, Jr. (nascido em West Bromwich, Inglaterra, 27 de outubro de 1951) é um guitarrista inglês que, ao lado do baixista Ian Hill, fundou em 1969 a banda de heavy metal britânica Judas Priest, um dos expoentes do New Wave of British Heavy Metal. Ele gravou todos os discos da banda desde Rocka Rolla (1974) até A Touch of Evil: Live (2009), responsável por compor a maior parte das canções do grupo. É considerado muito influente na cena do metal, por seu estilo agressivo de tocar, pelo dueto de solos promovido ao lado de Glenn Tipton e pelo headbanging sincronizado executado durante os shows do Judas. Retirou-se da banda em 2011. 

 


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