O Curso de Geologia de 85/90 da Universidade de Coimbra escolheu o nome de Geopedrados quando participou na Queima das Fitas.
Ficou a designação, ficaram muitas pessoas com e sobre a capa intemporal deste nome, agora com oportunidade de partilhar as suas ideias, informações e materiais sobre Geologia, Paleontologia, Mineralogia, Vulcanologia/Sismologia, Ambiente, Energia, Biologia, Astronomia, Ensino, Fotografia, Humor, Música, Cultura, Coimbra e AAC, para fins de ensino e educação.
"Every Breath You Take" is a song by the English rock band The Police from their album Synchronicity (1983). Written by Sting, the single was the biggest US and Canadian hit of 1983, topping the Billboard Hot 100 singles chart for eight weeks (the band's only No. 1 hit on that chart), and the Canadian RPM Chart for four weeks. Their fifth UK No. 1, it topped the UK Singles Chart for four weeks. The song also reached the Top 10 in numerous other countries.
"Every Breath You Take" is the Police's and Sting's signature song, and in 2010 was estimated to generate between a quarter and a third of Sting's music publishing income. In May 2019, it was recognised by BMI as being the most played song in radio history. With nearly 15 million radio plays, Sting received a BMI Award at a ceremony held at the Beverly Wilshire Hotel
in Beverly Hills to mark it being the Most Performed Song in BMI's
catalogue, a distinction previously held since 1999 by Spector, Mann and
Weil's "You've Lost That Lovin' Feelin'".
BMI President and CEO Mike O'Neill stated: "For the first time in 22
years, BMI has a new top song in our repertoire with Sting's timeless
hit 'Every Breath You Take,' a remarkable achievement that solidifies
its place in songwriting history."
Every breath you take And every move you make Every bond you break Every step you take I'll be watching you
Every single day Every word you say Every game you play Every night you stay I'll be watching you
Oh, can't you see You belong to me? How my poor heart aches With every step you take?
Every move you make And every vow you break Every smile you fake Every claim you stake I'll be watching you
Since you've gone, I've been lost without a trace I dream at night, I can only see your face I look around, but it's you I can't replace I feel so cold and I long for your embrace I keep crying: Baby, baby, please
Mmm, mmm, mmm, mmm Mmm, mmm, mmm
Oh, can't you see You belong to me? How my poor heart aches With every step you take?
Every move you make And every vow you break Every smile you fake Every claim you stake I'll be watching you
Every move you make Every step you take I'll be watching you
I'll be watching you (Every breath you take) (Every move you make) (Every bond you break) (Every step you take)
I'll be watching you (Every single day) (Every word you say) (Every game you play) (Every night you stay)
I'll be watching you (Every move you make) (Every vow you break) (Every smile you fake) (Every claim you stake)
I'll be watching you (Every single day) (Every word you say) (Every game you play) (Every night you stay)
I'll be watching you (Every breath you take) (Every move you make) (Every bond you break) (Every step you take)
I'll be watching you (Every single day) (Every word you say) (Every game you...)
The Colour and the Shape is the second studio album by American rock band Foo Fighters, released on May 20, 1997, through Roswell and Capitol Records. It marked the official debut of the Foo Fighters as a band, as their eponymous 1995 debut album was primarily recorded by frontman Dave Grohl and producer Barrett Jones as a demo. After the debut became an international success, Grohl recruited guitarist Pat Smear, bassist Nate Mendel, and drummer William Goldsmith to form the band's full lineup. The group convened in the fall of 1996 for pre-production on a second album, and brought in Gil Norton as producer to establish a pop
sensibility for the tracks. The band strived to create a full-fledged
rock record, contrary to music press predictions that it would be
another grunge offshoot.
Primarily inspired by Grohl's divorce from photographer Jennifer Youngblood in 1996, The Colour and the Shape
is more lyrically introspective and musically developed than the Foo
Fighters' debut. The album's track listing was designed to resemble a
therapy session, splitting the album between uptempo tracks and ballads
to reflect conflicting emotions. Early sessions at the Bear Creek Studio
in Washington went poorly and the band discarded most of those
recordings. The band regrouped without Goldsmith in early 1997 to record
at Hollywood's Grandmaster Recordings studio, with Grohl sitting in on
drums instead. Goldsmith was offended and disgruntled that most of his
material had been re-recorded, and he left the band shortly thereafter.
The singles "Monkey Wrench", "Everlong", and "My Hero" peaked within the top ten of US rock radio charts, and the album charted at number ten on the Billboard 200.
The album was also a commercial success on an international level,
peaking at number three in the United Kingdom. Critics deemed the album a
significant American rock release of its era, and in retrospective
assessments it continues to be viewed as a seminal modern rock album. It
was nominated for a Grammy Awardin 1998 for Best Rock Album. The Colour and the Shape remains the Foo Fighters' biggest seller in the U.S., having sold more than two million copies according to Nielsen SoundScan. The album was remastered and reissued in 2007 with several bonus tracks for its tenth anniversary.
The Colour and the Shape was Foo Fighters' last album to
be released and marketed by Capitol Records. After the band, along with
their label Roswell Records, signed to RCA Records, its distribution, along with their eponymous debut album, has switched to RCA.
Timor-Leste, é um dos países mais jovens do mundo, e ocupa a parte oriental da ilha de Timor, no Sudeste Asiático, além do exclave de Oecusse, na costa norte da parte ocidental de Timor, da ilha de Ataúro, a norte, e do ilhéu de Jaco, ao largo da ponta leste da ilha. As únicas fronteiras terrestres que o país tem ligam-no à Indonésia, a oeste da porção principal do território, e a leste, sul e oeste de Oecusse, mas tem também fronteira marítima com a Austrália, no Mar de Timor, a sul. Com 14.874 quilómetros quadrados de extensão territorial, Timor-Leste tem superfície equivalente às áreas dos distritos portugueses de Beja e Faro somadas, o que ainda é consideravelmente menor que o menor dos estados brasileiros, Sergipe. A sua capital é Díli, situada na costa norte.
Conhecido no passado como Timor Português, foi uma colónia portuguesa
até 1975, altura em que se tornou independente, tendo sido invadido
pela Indonésia três dias depois. Permaneceu considerado oficialmente
pelas Nações Unidas
como território português, por descolonizar, até 1999. Foi, porém,
considerado pela Indonésia como a sua 27.ª província, com o nome de "Timor Timur". Em 30 de agosto de 1999, cerca de 80% do povo timorense optou pela independência em referendo organizado pela Organização das Nações Unidas (ONU).
A língua mais falada em Timor-Leste era o indonésio no tempo da ocupação indonésia, sendo hoje o tétum (mais falado na capital). O tétum e o português
formam as duas línguas oficiais do país, enquanto o indonésio e a
língua inglesa são consideradas línguas de trabalho pela atual
constituição de Timor-Leste.
Geograficamente, o país enquadra-se no chamado sudeste asiático,
enquanto do ponto de vista biológico aproxima-se mais das ilhas vizinhas
da Melanésia, o que o colocaria na Oceânia e, por conseguinte, faria dele uma nação transcontinental.
(...)
A ocupação militar da Indonésia em Timor-Leste fez com que o território se tornasse a 27.ª província indonésia, chamada "Timor Timur". Uma política de genocídio
resultou num longo massacre de timorenses. Centenas de aldeias foram
destruídas pelos bombardeamentos do exército da Indonésia, sendo utilizadas toneladas de napalm contra a resistência timorense (chamada de Falintil). O uso do produto queimou boa parte das florestas do país, limitando o refúgio dos guerrilheiros na densa vegetação local.
Entretanto, a visita do Papa João Paulo II
a Timor-Leste, em outubro de 1989, foi marcada por manifestações
pró-independência, que foram duramente reprimidas. No dia 12 de novembro
de 1991, o exército indonésio disparou sobre manifestantes que
homenageavam um estudante morto pela repressão no cemitério de Santa
Cruz, em Díli. Cerca de 271 pessoas foram mortas no local. Outros
manifestantes foram mortos nos dias seguintes, "caçados" pelo exército
da Indonésia.
A causa de Timor-Leste pela independência ganhou maior repercussão e reconhecimento mundial com a atribuição do Prémio Nobel da Paz ao bispo Carlos Ximenes Belo e a José Ramos Horta em outubro de 1996. Em julho de 1997, o presidente sul-africano Nelson Mandela visitou o líder da FRETILIN, Xanana Gusmão,
que estava na prisão. A visita fez com que aumentasse a pressão para
que a independência fosse feita através de uma solução negociada. A
crise na economia da Ásia no mesmo ano afetou duramente a Indonésia. O
regime militar de Suharto
começou a sofrer diversas pressões com manifestações cada vez mais
violentas nas ruas. Tais atos levaram à demissão do general em maio de
1998.
Em 1999, os governos de Portugal e da Indonésia começaram, então, a
negociar a realização de um referendo sobre a possível independência ou
autonomia do território, sob a supervisão de uma missão da ONU. No
mesmo período, o governo indonésio iniciou programas de desenvolvimento
social, como a construção e recuperação de escolas, hospitais e
estradas, para promover uma boa imagem junto aos timorenses.
Desde o início dos anos 90, uma lei indonésia aprovava milícias que
"defendessem" os interesses da nação em Timor-Leste. O exército
indonésio treinou e equipou diversas milícias, que serviram de ameaça
contra o povo durante o referendo. Apesar das ameaças, mais de 98% da
população timorense foi às urnas no dia 30 de agosto de 1999 para votar
na consulta popular, e o resultado apontou que 78,5% dos timorenses
queriam a independência.
As milícias, protegidas pelo exército indonésio, desencadearam uma onda
de violência antes da proclamação dos resultados. Homens armados
mataram nas ruas todas as pessoas suspeitas de terem votado pela
independência. Milhares de pessoas foram separadas das famílias e
colocadas à força em camiões, cujo destino ainda hoje é desconhecido (muitas levadas a Kupang,
no outro lado da ilha de Timor, pertencente a Indonésia). A população
começou a fugir para as montanhas e buscar refúgio em prédios de
organizações internacionais e nas igrejas. Os estrangeiros foram
evacuados, deixando Timor entregue à violência dos militares e das
milícias indonésios.
Em 1990, João Gil publica, no álbum Um Destes Dias, a famosa música portuguesa Timor, escrita por João Monge e várias vezes cantada por Luís Represas. Música essa que quase originou um segundo hino nacional e que, ainda hoje, faz presença nos concertos da banda.
A Organização das Nações Unidas (ONU) decide criar uma força internacional para intervir na região.
Em 22 de setembro de 1999, soldados australianos sob bandeira da ONU
entraram em Díli e encontraram um país totalmente incendiado e
devastado. Grande parte da infraestrutura de Timor-Leste havia sido
destruída e o país estava quase totalmente devastado. Xanana Gusmão,
líder da resistência timorense, foi libertado logo em seguida.
Em abril de 2001, os timorenses foram novamente às urnas para a escolha do novo líder do país. As eleições consagraram Xanana Gusmão como o novo presidente timorense e, em 20 de maio de 2002, Timor-Leste tornou-se totalmente independente.
Nascido numa família judia, não praticou nenhuma religião organizada. Ainda que tenha sido educado num meio ideologicamente marcado pelo socialismo, nunca assumiu qualquer militância política. Como escritor, lutou contra a opressão cultural, principalmente contra a pseudociência legitimadora do racismo.
Começou a lecionar como membro da faculdade da Universidade de Harvard, em 1967, onde se tornou professor na cadeira de Alexander Agassiz, de zoologia. Ajudou Niles Eldredge a desenvolver a teoria do equilíbrio pontuado (1972),
segundo a qual as mudanças evolucionárias ocorreriam de forma acelerada
em períodos relativamente curtos, em populações isoladas, intercalados
de períodos mais longos, caracterizados pela estabilidade evolutiva.
Na perspetiva do próprio Gould, esta teoria derrubava um princípio-chave do neodarwinismo
(o gradualismo das mudanças evolutivas) - perspetiva não
partilhada por grande parte da comunidade dos biólogos evolucionários
que a consideram apenas como uma retificação importante, sem dúvida,
mas que não punha em causa o que já era conhecido e defendido como certo
pelos cientistas até ao momento.
Formou-se em Química na Universidade da Califórnia em Berkeley em 1951 e fez doutoramento na Universidade de Chicago, concluído em 1954.
Passou um ano com uma bolsa no Caltech (Instituto de Tecnologia da
Califórnia) e outros cinco anos na Universidade de Columbia, antes de se
instalar na Universidade da Califórnia, em San Diego, onde terminou a sua carreira científica.
Ficou conhecido pelos seus trabalhos sobre a origem da vida.
Notabilizou-se, pela primeira vez, aos 23 anos de idade, pelo seu
trabalho, feito em colaboração com Harold Clayton Urey, que ficou conhecido como a Experiência de Urey-Miller, ou mesmo como a "Sopa Orgânica".
Em maio de 2012, dois sismos de significativa magnitude ocorreram no norte da Itália, causando 24 mortes e danos generalizados. O primeiro terramoto, de magnitude 6,1, atingiu a região da Emília-Romanha, cerca de 36 km ao norte da cidade de Bolonha, em 20 de maio, às 04.03, hora local (02:03 UTC). O epicentro foi entre Finale Emilia e San Felice sul Panaro. Dois novos tremores de magnitude 5,2 ocorreram, um cerca de uma hora após o evento principal e outro de aproximadamente 11 horas após o evento principal. Sete pessoas morreram.
Um sismo de magnitude 5,8 atingiu a mesma área nove dias depois, em 29 de maio, causando 17 mortes e danos generalizados, especialmente para edifícios já enfraquecidos pelo terramoto de 20 de maio. O epicentro foi em Medolla, com o hipocentro a uma profundidade de cerca de 10 km.
Ficou mais conhecido pelos shows com a Neue Philharmonie Frankfurt, uma das mais importantes orquestras do mundo. Robin possuía uma carreira a solo de sucesso, com vários hits e álbuns.
Robin começou a cantar com os seus irmãos com 6 anos de idade. Em 28 de
dezembro de 1957, quando Robin tinha 8 anos, foi a primeira
apresentação dos Bee Gees.
Não estava planeada, é verdade, mas foi o primeiro concerto da banda.
Durante os primeiros anos da banda, destacava-se Barry Gibb, o seu
irmão mais velho, na composição das canções e nos vocais. Entretanto,
com a banda tocando rock psicadélico,
Robin ganhou espaço na banda, passando a compor canções e a ser o
vocalista principal. São muito conhecidas suas interpretações na banda,
dentre elas: "Massachusetts", "And the Sun Will Shine", "I've Gotta Get a Message to You", "I Started a Joke", "How Can You Mend a Broken Heart?", "Secret Love" e "For Whom the Bell Tolls", além de uma participação na música "Nights on Broadway" entre outras.
Robin era considerado dono de uma das melhores vozes de todos os tempos, com um timbre de voz marcante e um vibrato fantástico. Robin também possui um falsete inigualável, facto que pode ser conferido na música "Living Together" do álbum Spirits Having Flown, de 1979.
Em 1969, Robin queria ainda mais espaço dentro do grupo, espaço este
que não foi lhe dado, o que resultou numa disputa e uma consequente
separação do grupo. Robin decidiu, então, começar a sua carreira a solo, até com sucesso, em 1969, ao lançar o single "Saved by the Bell", que chegou ao topo de vários hits de sucesso, especialmente na Europa, e proporcionou a gravação de seu primeiro álbum a solo, Robin's Reign,
lançado em 1970. Em meados dos anos 70, os Bee Gees reconciliaram-se e
modificaram a banda, e o segundo álbum a solo de Robin, Sing Slowly Sisters, que estava para ser lançado, foi guardado, e só circulam cópias bootlegs entre fãs.
Na década de 80,
os Bee Gees deixaram a carreira como cantores um pouco de lado e
investiram na produção de discos para outros artistas. Entretanto, Robin
decidiu investir na sua carreira a solo. Lançou três álbuns: How Old Are You?, do hit mundial "Juliet"; Secret Agent, famoso pelo sucesso pop "Boys Do Fall in Love"; e Walls Have Eyes que levou aos tops a canção "Like a Fool" em alguns países. Os dois primeiros trazem um ritmo mais pop, dançante, sendo particularmente bem-sucedidos na Alemanha. O terceiro não deixa de ser eletrónico, mas tem mais baladas, e foi produzido com a ajuda dos dois irmãos de Robin companheiros de Bee Gees.
Depois de Walls Have Eyes, os Bee Gees juntaram-se novamente, e
ficaram juntos até 2002, quando pararam por algum tempo. Quando o
quinto álbum de Robin ia ser lançado, já tendo sido mandado para as
rádios o novo single "Please", morre Maurice,
irmão gémeo de Robin. Mas mesmo assim o disco foi lançado, estando
disponível para o público apenas uma semana depois o trágico
acontecimento. Magnet vem recheado de canções eletrónicas, a maioria composições alheias, mas também regravações de clássicos da carreira de Robin.
Em 2008, Robin entrou em estúdio para gravar o que será o seu sétimo álbum de estúdio, chamado até o momento de 50 St. Catherine's Drive, que continua até hoje sem ser lançado. O álbum, segundo o site
oficial de Gibb, foi adiado para que ele se dedicasse mais ao
relançamento de material dos Bee Gees. Algumas faixas, porém, já são
conhecidas. Em 2008 mesmo, foram lançados para download digital as canções "Alan Freeman Days" e "Wing and a Prayer" (que, apesar do nome, é uma faixa diferente da do álbum One dos Bee Gees). Em agosto de 2009, ele disponibilizou no seu site a nova canção "Instant Love".
Em 2009, Robin e Barry anunciaram o regresso dos Bee Gees aos palcos.
Porém, enquanto isto não acontecia, Robin continua fazendo shows
pelo mundo, tendo sido marcada uma turnê por várias cidades
brasileiras em 2011, que, porém, teve que ser cancelada por motivos
médicos.
Robin, juntamente com os Bee Gees, está, desde junho de 1994, no Songwriters Hall of Fame (Hall da Fama dos Compositores) pela sua grande contribuição, compondo com os Bee Gees e na carreira a solo.
Além de finalizar um álbum em tributo ao Titanic,
lançado no final de 2011, Robin lançou em julho de 2011, o seu novo
DVD ao vivo. O DVD foi gravado em 2009 na Dinamarca e conta com a
participação da Danish Philarmonic Orchestra e reúne os grandes sucessos dos Bee Gees, sucessos da sua carreira a solo e ainda conta com o seu single mais recente, que já é bem popular na Europa: Alan Freeman Days. Em outubro de 2011, Robin participou da regravação do hitI've Gotta Get A Message To You, junto ao The Soldiers, que será lançado como single de beneficiência. O video da música já está disponível no seu site oficial.
Robin casou com Molly Hullis, secretária que trabalhava na Robert
Stigwood Organization, em 1968, e separou-se dela em 1982. Com Molly,
teve dois filhos: Spencer (1972-) e Melissa (1974-). Casou-se depois com
a escritora Dwina Murphy,
em 1985, com a qual teve um filho: Robin John (1983-). Em 2008 foi
novamente pai, desta vez com a governanta da sua casa, Claire Yang, que
deu à luz Snow Evelyn Robin Juliet Gibb. O caso gerou um grande ciúme
da sua esposa Dwina, que chegou a expulsar a governanta da sua casa.
Robin foi internado diversas vezes por problemas de doença. A morte repentina do irmão gémeo Maurice Gibb,
em 2003, assustou os fãs, já que Robin apresentava sintomas
parecidos. Em 2011 cancelou uma turnê no Brasil, por conta destes
mesmos problemas.
Em novembro de 2011 o jornal Daily Mirror noticiou que Robin
estaria com cancro no fígado e que o artista já sabia do diagnóstico
desde o início daquele ano, mas manteve oculta a informação dos media para não preocupar os fãs.
Em 14 de abril de 2012 o jornal The Sun noticiou que o músico havia
sido hospitalizado em Londres, em estado de coma, devido a uma
pneumonia.
Gibb sofria de cancro do cólon e fígado e, por causa duma pneumonia,
chegou a estar doze dias em coma. Morreu no dia 20 de maio de 2012, após
uma longa luta contra o cancro.
O corpo do músico foi sepultado no dia 8 de junho, na presença do irmão Barry Gibb, de familiares e amigos. Encontra-se sepultado na cidade de Thame, no centro da Inglaterra.
Participou do Campeonato Mundial de Fórmula 1 entre 1971 a 1979 e de 1982 a 1985, disputando 177 Grandes Prémios, obtendo 25 vitórias, 24 pole positions
e 24 melhores voltas, totalizando 419,5 pontos. Considerado um dos
melhores pilotos da história da Fórmula 1, sagrou-se tricampeão mundial
em 1975, 1977 e 1984, e é o único piloto até hoje a ser campeão tanto pela Ferrari quanto pela McLaren. Pilotou nas equipas March, BRM, Ferrari, Brabham e McLaren.
Nikolaus Lauda iniciou a sua carreira no automobilismo em 1968, destacando-se na Fórmula 3 e na Fórmula 2 antes de ingressar na Fórmula 1, levando uma verba pessoal para a então pequena equipe March. Estreou no Grande Prémio da Áustria de 1971,
abandonando por problemas mecânicos. Disputou a temporada de 1972 como
segundo piloto da equipe e, em 1973, foi ser piloto da BRM, garantindo
o seu lugar como piloto pagante, graças a um empréstimo. Por indicação de Clay Regazzoni,
recontratado pela Scuderia Ferrari para a temporada de 1974, assinou
o seu primeiro contrato como piloto remunerado. Depois de um pódio na
estreia pela equipa italiana (2ª posição na Argentina), venceu o seu
primeiro Grande Prémio, na 4ª corrida que disputou com um carro
competitivo, em Jarama, na Espanha. Em 1975, após cinco vitórias (quatro das quais após largar na primeira posição), sagrou-se campeão mundial pela primeira vez.
Manteve o ritmo competitivo em 1976, mas um acidente em Nürburgring
(onde o seu carro se incendiou, e Lauda ficou preso no carro por
vários minutos) quase lhe tirou a vida. Um padre chegou a ser chamado ao
hospital para lhe dar a extrema unção. Mas apesar de todos os esforços, as graves queimaduras custaram-lhe parte da orelha direita.
Lauda ainda voltaria a correr no mesmo ano de 1976 e só perderia o título mundial na última corrida, o Grande Prémio do Japão (estreia no calendário) para o inglêsJames Hunt. Em 1977, obteve 3 vitórias e recuperou o título mundial.
No final daquele ano, abandonaria a Ferrari para juntar-se à Brabham-Alfa Romeo, dirigida por Bernie Ecclestone. A parceria rendeu-lhe duas vitórias e cinco pódios em 1978, mas a frequência de quebras o deixou fora da disputa pelo título. Em 1979,
marcou apenas quatro pontos. Os maus resultados fizeram Lauda voltar
suas atenções para a companhia aérea que acabara de fundar e, assim,
deixou a Fórmula 1.
Durante o período em que ficou afastado, além de administrar sua
empresa de aviação, Niki Lauda chegou até a ser comentarista e repórter
de Fórmula 1 para um canal de televisão austríaco. Entretanto, Lauda
recebeu proposta milionária da McLaren para voltar às pistas em 1982. Após duas corridas de readaptação, Lauda venceu no seu novo time, o Grande Prêmio do Oeste, em Long Beach, e o Grande Prêmio da Grã-Bretanha, em Brands Hatch; no seu retorno terminou em 5º na classificação final. Em 1983, sem condições de acompanhar as equipes com motor turbo, Lauda pouco pôde fazer no campeonato; nenhuma vitória e apenas dois pódios: 3º no Grande Prêmio do Brasil em Jacarepaguá e o 2º no Grande Prêmio do Oeste dos Estados Unidos em Long Beach. Faltando quatro provas para o término, a McLaren iniciava o desenvolvimento com o motor Porsche, financiada pela TAG; o piloto austríaco terminou o ano em 10º lugar. Para a temporada de 1984, iniciou o ano desacreditado, e seu companheiro de equipe, o francês Alain Prost,
era o favorito ao título. Após 5 vitórias (contra 7 de Prost), Lauda
seria campeão mundial pela terceira vez, com apenas meio ponto de
vantagem (Prost marcara apenas metade dos pontos - 4,5 - da vitória do Grande Prémio de Mónaco, (terminou prematuramente, por causa da chuva). Lauda ia para a defesa do título em 1985, mas sem motivação, obteve apenas 1 vitória e abandonou 12 das 15 provas do ano. A sua última prova na carreira foi o Grande Prémio da Austrália (estreia no calendário), porém abandonou-a após um acidente no final da reta Brabham. Encerrou a sua carreira na categoria em 10º na classificação final.
Lauda permaneceu muitos anos afastado da Fórmula 1, gerindo a sua empresa de aviação, retornando como consultor técnico extraordinário
da Ferrari nos anos 90. Em 2001, foi contratado pela Jaguar para assumir as funções de diretor técnico, mas resultados inexpressivos levaram-no à demissão em 2003.
Em setembro de 2012, foi nomeado presidente não executivo da
equipa Mercedes. Participou das negociações que trouxeram Lewis Hamilton
para a equipe alemã no final de 2012.
Em 2013, o filme Rush contou a história do campeonato mundial de 1976 e a disputa do título entre Niki Lauda e James Hunt. Seu intérprete nessa produção foi o ator alemão Daniel Brühl.
Lauda casou-se em 1976 com Marlene Knaus e tiveram dois filhos, Mathias Lauda e Lukas Lauda. Divorciaram-se em 1991.
Em 2008, casou-se com Birgit Wetzinger, uma hospedeira de bordo
da sua companhia de aviação. Em 2005, Birgit doou um rim a Lauda, quando
o rim que este recebera do irmão em 1997 falhou. Em setembro de 2009, tiveram dois filhos gémeos.
Lauda faleceu em 20 de maio de 2019, devido a problemas renais. O ex-piloto havia passado por um transplante de pulmão em agosto de 2018 e, apesar de uma boa recuperação inicial, seu estado de saúde deteriorou-se nos meses seguintes.
"Certo dia no deserto, uma cobra cega choca de frente contra um rato
cego. A cobra depois apalpar o rato diz - tu tens pêlo, tens um rabo
comprido, o nariz afilado. Tu és um rato. - ao que o rato responde
depois de apalpar a cobra - tu não tens cabelo, não tens orelhas. Tu és o
Niki Lauda!"
Bola de fogo que iluminou céu de quase todo o país foi um meteoroide. Não caíram fragmentos
Desprendeu-se de um
cometa, veio a 161 mil km/h, entrou na atmosfera perto de Badajoz,
percorreu Portugal durante 500 km rumo ao norte e 'apagou-se' no
Atlântico. Nenhum fragmento caiu no solo.
O enorme clarão que iluminou o céu de quase todo o país nos últimos
minutos deste sábado foi um meteoroide. A rocha espacial que coloriu de
azul e verde o céu de Portugal e Espanha libertou-se de um cometa,
incendiou-se ao entrar na atmosfera a uma velocidade de cerca de 161 mil
quilómetros por hora a uma altitude de 122 quilómetros perto de
Badajoz, percorreu depois cerca de 500 quilómetros num percurso para
noroeste cruzando o nosso país e extinguiu-se a 54 quilómetros de
altura, sobre o Atlântico, já acima do Porto. Neste longo trajeto
rompeu-se em vários fragmentos, que tornaram esta bola de fogo ainda
mais brilhante, mas nenhum deles caiu no solo.
A informação é do Instituto de Astrofísica de Andaluzia (IAA-CSIC),
que centraliza as informações dos detetores de várias estações do
projeto SMART em Espanha (Huelva, Toledo, Granada ou Sevilha, por
exemplo) e também Portugal. O SMART monitoriza continuamente a atmosfera
para observar e analisar o impacto de possíveis objetos do Sistema
Solar contra o nosso Planeta. Foi tornada pública esta manhã e coloca
assim de parte a possível queda de qualquer fragmento da rocha em Castro
Daire, como chegou a ser admitido pela Proteção Civil, que emitiu um
alerta (pouco habitual) para a queda de um meteorito na região de
Pinheiro, Castro Daire, Viseu, já na madrugada de domingo, retirando
esse mesmo alerta uma hora depois.
Os avistamentos começaram dez minutos antes da meia noite e Proteção
Civil abriu uma ocorrência para “queda de meteorito” na zona de Castro
Daire. Mas depois desmobilizou os meios de socorro na zona. “Pelo menos
agora durante a noite não foi encontrado nada”, adiantou à Lusa fonte do
Comando Sub-regional de Viseu Dão Lafões por volta das 2h45.
Seis veículos auxiliados por 20 operacionais, da GNR e
dos bombeiros de Castro Daire, estiveram na zona de Pereira e da serra
de Montemuro. Por volta da 1h20, a mesma fonte disse à Lusa que “houve
efetivamente um alerta de possível queda de meteorito” e que, “uma vez
que as pessoas referiram que viram um clarão numa zona de antenas”, as
equipas patrulharam também “parques eólicos ali ao redor”.
Especialista de Instituto da Andaluzia afasta queda de fragmentos
Na
manha deste domingo, o Instituto de Astrofísica de Andaluzia explicava
cientificamente o fenómeno e garantia que não tinha havido queda de
fragmentos. O evento foi analisado pelo responsável pelo projeto SMART
daquele instituto, o astrofísico José María Madiedo, que avançou vários
detalhes: a rocha espacial chegou à atmosfera terrestre à tal velocidade
impressionante de 61 mil quilómetros por hora (45 km por segundo);
tinha uma trajetória quase paralela e rasante com a Terra (apenas 10
graus de inclinação); veio de um cometa; e tratou-se de um meteoroide.
O astrofísico acrescentou que ao impactar com a atmosfera bruscamente
e a tão grande velocidade, o meteoroide se tornou então incandescente, o
que produziu a bola de fogo brilhante que foi avistada no céu. A rocha
espacial entrou na atmosfera em Don Benito (perto de Badajoz), a cerca
de 122 km de altitude, e depois fez um percurso para noroeste de 500 km
cruzando Portugal, onde se “apagou” já sobre o Oceano Atlântico, a 54k
de altura, para lá do Porto.
Ao longo deste trajeto, em que foram muitos os avistamentos, mesmo à
distância (vão desde Madrid, a Jaen e Sevilha — em Espanha —, passando
por Coruche, Santarém, Lisboa, Viseu, Porto e Braga — em Portugal), o
meteoroide sofreu várias explosões. Essas explosões acontecem à medida
que a rocha se vai partindo em vários fragmentos, normalmente pequenos
detritos, o que, quando acontece, aumenta a sua luminosidade. Nenhum
desses fragmentos, garante o Instituto de Astrofísica de Andaluzia,
chegou ao solo. Daí que qualquer indício de queda em Castro Daire e
respetivas buscas tenham sido em vão, apesar do alerta da Proteção
Civil.
Pouco antes da meia-noite, começaram a surgir relatos nas
redes sociais do clarão avistado em vários pontos do território
nacional. E muitas imagens circularam nas redes sociais.
Os meteoroides podem
variar de tamanho, desde serem quase insignificantes - micrometeoroides
ou poeira espacial -, a terem quase um metro de largura. Esse é um dado
sobre o qual ainda não existe informação. Na sua maioria são fragmentos
de cometas ou asteroides, mas podem também ser detritos de impactos
desses corpos com planetas. Neste caso, já se sabe que era uma pedra de
um cometa.
Em qualquer caso, quando um meteoroide (ou um asteroide) entra na
atmosfera da Terra a uma velocidade superior a 72 mil quilómetros por
hora (e no caso deste sábado estamos a falar quase do dobro), o
aquecimento aerodinâmico no contacto com o ar produz um raio de luz,
porque a pedra fica incandescente porque explode e porque deixa à
passagem um rastro de partículas brilhantes. Nesta fase já se pode
chamar meteoro ou, como muitas vezes as conhecemos, “estrelas
cadentes”. Os meteoros são visíveis quando estão a cerca de 100 km
acima do nível do mar.
Meteoro é o que se se chama à luz brilhante
do pedaço de rocha que se desprende do cometa e se incendeia ao entrar
na nossa atmosfera, as estrelas cadentes. E os meteoritos são já o que
resta dessa rocha depois de atravessar a atmosfera e cair na Terra.
Esses
pedaços da rocha, que caem sobre a Terra (25 milhões de meteoroides,
micrometeoroides e outros detritos espaciais caem todos os dias),
normalmente são bastante pequenos, mas há rochas de maiores dimensões
que caem sobre zonas habitadas ou sobre estruturas, causando danos. O
que não foi o caso.
Estes não são fenómenos raros. As conhecidas chuvas de estrelas são
exatamente isso, detritos de meteoros que entram na atmosfera terrestre
em grande velocidade, devido à interação de um cometa com a Terra, em
que rochas desse cometa se desprendem da sua órbita, ou, ao contrário,
quando é a Terra a cruzar essa órbita.
No caso deste sábado ter-se-á tratado seguramente de uma rocha de
alguma dimensão, que entrou a uma enorme velocidade e passou a uma
altitude muito baixa. Um bólide, como é conhecido. Este tipo de caso já é
fenómeno mais raro: tornam-se extremamente brilhantes, são sempre menos
habituais e de uma beleza extraordinária. E há sempre um perigo
relativo.
Gravura
de Catarina Eufémia, como parte da obra de arte "Revolução subterrada",
na passagem subterrânea da estação de Alcantâra-Mar, em Lisboa
AO RETRATO DE CATARINA
Esses teus olhos enxutos
Num fundo cavo de olheiras
Esses lábios resolutos
Boca de falas inteiras
Essa fronte aonde os brutos
Vararam balas certeiras
Contam certa a tua vida
Vida de lida e de luta
De fome tão sem medida
Que os campos todos enluta
Ceifou-te ceifeira a morte
Antes da própria sazão
Quando o teu altivo porte
Fazia sombra ao patrão
Sua lei ditou-te a sorte
Negra bala foi teu pão
E o pão por nós semeado
Com nosso suor colhido
Pelo pobre é amassado
Pelo rico só repartido
Tanta seara continhas
Visível já nas entranhas
Em teu ventre a vida tinhas
Na morte certeza tenhas
Malditas ervas daninhas
Hão-de ter mondas tamanhas
Searas de grã estatura
De raiva surda e vingança
Crescerão da tua esperança
Ceifada sem ser madura
Teus destinos Catarina
Não findaram sem renovo
Tiveram morte assassina
Hão-de ter vida de novo
Na semente que germina
Dos destinos do teu povo
E na noite negra negra
Do teu cabelo revolto
nasce a Manhã do teu rosto
No futuro de olhos posto
Hồ Chí Minh (Kiem Lan, 19 de maio de 1890 - Hanói, 2 de setembro de 1969) foi um revolucionário e estadista vietnamita. Nguyễn Sinh Cung nasceu na província de Nghệ An e somente mais tarde seria mundialmente conhecido como Hồ Chí Minh ("aquele que ilumina"). Embora Ho desejasse ser cremado, foi embalsamado e o seu corpo actualmente encontra-se no seu mausoléu, em Hanói.
Em 1911 começa a trabalhar como cozinheiro num navio francês, em que visita o mundo todo, inclusive o Brasil. Instala-se em Londres em 1915; e com 21 anos de idade parte para a França, onde vive como jardineiro e garçon. Envolve-se com os movimentos socialistas franceses e, em 1920, ajuda a fundar o Partido Comunista Francês. Em 1923 vai para Moscovo estudar tácticas de guerrilha e entra para o Comintern, braço internacional do Partido Comunista Russo. Dois anos depois, é enviado para a China, país de onde é expulso em 1927. Vive em vários países até chegar a Hong Kong, de onde dirige o movimento anti-imperialista na Indochina, dominada pela França desde 1854.
Preso pelos Ingleses em 1930, consegue escapar e refugia-se em Moscovo. Em 1941 funda a Liga pela Independência
(Vietminh), para lutar contra os Franceses. Durante a II Guerra Mundial
utiliza a guerrilha no combate aos Japoneses, invasores da Indochina.
Ao fim do conflito, forma um Estado independente ao norte da região, o
Vietname. A França contra-ataca e a Guerra da Indochina só termina em
1954, com a vitória do Vietminh. O país é dividido em dois. Ho Chi Minh,
presidente do Vietname do Norte, treina e aparelha as forças da Frente de Libertação Nacional do Vietname do Sul (Vietcong), que visam reunificar o país, o que leva à Guerra do Vietname. Morre em Hanói em 2 de setembro de 1969. Em 30 de abril de 1975 um tanque Norte-Vietnamita entrou no palácio presidencial do regime Sul-Vietnamita, apoiado pelos Estados Unidos,
encerrando mais de dez anos de sangrento conflito. Saigão, a antiga
capital do Vietname do Sul, foi rebatizada posteriormente com o nome de Cidade de
Ho Chi Minh.
Saloth Sar, também conhecido como Pol Pot ou Minh Hai (19 de maio de 1925 – 15 de abril de 1998), foi um revolucionário comunista que liderou os Khmer Vermelhos, governante do Camboja, mais conhecido por ser responsável pelo genocídio cambodjano.
Biografia
Nascido numa família rica, Saloth Sar estudou em França, de 1949 a 1952, numa escola particular. Fazia parte então de um grupo de estudantes cambojanos que se opunha ao poder do rei Norodom Sihanouk e que, por essa razão, perderam a sua bolsa de estudo e se sentiram atraídos pelo leninismo (paralelamente a Ho Chi Min, que luta contra a ocupação francesa no Vietname). Nesse período, lê A Grande Revolução de P. Kropotkin, obra que descreve a Revolução Francesa como uma revolta camponesa que precederia a Revolução Russa.
No início de 1953,
retorna ao Camboja sem ter terminado os seus estudos. Após a
independência do país, ocorrida nesse mesmo ano, junta-se ao Partido
Comunista Indochinês, que possui poucos quadros cambojanos. Em 1960
foi fundado o Partido dos Trabalhadores Khmers, no qual Saloth Sar se
filia, mudando o seu nome para Pol Pot (nome bastante comum no campo).
Em 1963, torna-se chefe do partido, que em 1966 muda sua denominação para Partido Comunista Khmer.
Em 1966, faz uma viagem a Pequim. Atraído pelo maoísmo, irritado pela dominação vietnamita sobre o seu partido, recebe apoio chinês. Em 1970, o general Lon Nol derruba Norodom Sihanouk. É o início da guerra civil. Os monárquicos aliam-se aos Khmer vermelhos contra o novo governo. Em abril de 1975, Phnom Penh
é tomada pelos comunistas, que tomam o poder e renomeiam o país como
«Kampuchéa democrática». Tem início aí o genocídio cambojano: uma
grande parte da população é massacrada, de acordo com as ordens de Pol
Pot.
Em 1979, o Vietname invade o Camboja e destitui os Khmer vermelhos. Pol Pot lidera a resistência e em 1985,
deixa de ocupar qualquer função oficial mas continua como figura de
proa dos Khmer vermelhos. Em 1989 o Vietname retira-se do Camboja e Pol
Pot recusa-se a cooperar com o processo de paz, continuando a lutar
contra o novo governo de coligação. Os Khmer vermelhos conseguem então
manter as tropas do governo afastadas até 1996, ano em que as tropas
dos Khmer, desmoralizadas, começam a desertar. Vários líderes
importantes dos Khmer vermelhos também desertam e Pol Pot ordena a
execução do seu braço direito, Son Sen, e onze membros da sua família, em 10 de junho de 1997,
por supostamente Son Sen querer fazer um acordo com o governo. Pol Pot
fugiu então da sua fortaleza mas, depois, foi preso pelo chefe militar
dos Khmer vermelho, Ta Mok e sentenciado à prisão domiciliar perpétua,
algemado a uma coluna. Em abril de 1998, Ta Mok, foge para a floresta após novo ataque do governo e leva Pol Pot consigo. Alguns dias depois, em 15 de abril
de 1998, Pol Pot morreu, oficialmente de ataque cardíaco. O seu corpo
foi queimado na área rural do Camboja, com várias centenas de ex-Khmer
vermelhos presentes.
Durante a revolução do Camboja, Pol Pot rebatizou o país como República
Democrática do Kampuchea, e após a invasão de Phnom Penh, os pagodes,
teatros e museus da cidade viraram pocilgas para porcos. Ele defendia
uma sociedade 100% agrária, ordenou a destruição de qualquer rastro de
tecnologia. No campo, o trabalho começava às 04.00 horas da manhã e
terminava às 22.00 horas da noite. Os camponeses recebiam 1 xícara de
arroz a cada 2 dias. mais de 90% da classe artística foi exterminada.
O Genocídio cambojano é como ficou conhecido o processo de assassinato em massa promovido no Camboja pelo regime dos Khmer Vermelhos, liderado por Pol Pot,
entre 1975 e 1979. Estima-se que, em quatro anos, foram executados
cerca de 1,7 a 2 milhões de pessoas - cerca de 25% da população da
época - alguns sendo membros do governo anterior (de Lon Nol), servidores públicos, militares, policiais, professores, vietnamitas, líderes cristãos e muçulmanos, pessoas da classe média e com boa formação escolar.
Surgido por volta de 1969, o Khmer Vermelho
era uma pequena guerrilha comunista composta por cerca de 4 mil membros
e atacava postos militares isolados. Posteriormente, em 1975, os
aliados de Pol Pot tomaram Phnom Penh, a capital cambojana, e expulsando Lon Nol,
o primeiro-ministro do país. Pol Pot e os Khmer Vermelhos uniram-se à
China e invadiram o Vietname. Em represália, o regime só teve o seu fim
no começo de 1979, com a invasão de forças vietnamitas aliadas aos
dissidentes de Pol Pot.
Desde 1997, o governo do Camboja e a ONU negociam a criação de um tribunal para o julgamento dos membros do regime de Pol Pot, os Khmer Vermelhos.
Em junho de 2000, a ONU e o governo do Camboja apresentam um memorando
de acordo em que de delineava "tribunal nacional com presença
internacional". Em 1996, sob assédio das forças de coligação de governo,
os guerrilheiros começaram a desertar e o grupo dividiu-se. Son Sen,
o substituto de Pol Pot, ensaiou negociar a paz - e, por isso, acabou
executado, juntamente com toda a sua família. No meio da desordem, Pol
Port fugiu, acompanhado por fiéis seguidores, mas logo foi capturado
por Ta Mok,
um antigo líder dos Khmer Vermelhos, submetido a um
julgamento-espetáculo na selva e condenado a prisão perpétua. Na noite
de 16 de abril de 1998, Pol Pot foi encontrado misteriosamente morto,
quando estava prestes a ser entregue para um julgamento num Tribunal.