quarta-feira, março 20, 2024

A seita Aum Shinrikyo atacou há 29 anos, com gás sarin, o Metro de Tóquio...

(imagem daqui)
       
The Sarin attack on the Tokyo subway, usually referred to in the Japanese media as the Subway Sarin Incident, was an act of domestic terrorism perpetrated by members of Aum Shinrikyo on March 20, 1995.
In five coordinated attacks, the perpetrators released sarin on several lines of the Tokyo Metro, killing thirteen people, severely injuring fifty and causing temporary vision problems for nearly a thousand others. The attack was directed against trains passing through Kasumigaseki and Nagatachō, home to the Japanese government. It is the most serious attack to occur in Japan since the end of World War II.
      
     

O Iraque foi invadido há 21 anos - porque diziam que tinha armas de destruição maciça e apoiava a Al-Qaeda...

Estátua de Saddam Hussein é derrubada no centro de Bagdad por populares
   
A Invasão do Iraque em 2003 iniciou-se a 20 de março através de uma aliança entre os Estados Unidos, Reino Unido e muitas outras nações, numa aliança conhecida como A Coligação. A ofensiva terrestre foi iniciada a partir do Kuwait, depois de uma série de ataques aéreos com mísseis e bombas a Bagdad e arredores ter aberto o caminho às tropas no terreno.
Os efetivos, assim como os meios materiais do exército iraquiano, haviam sofrido forte deterioração, desde a Guerra do Golfo (1991), contando então com 17 divisões do exército regular (contra as 40 que possuíam na guerra de 1991), além das seis divisões da Guarda Republicana.
Apesar de alguma resistência por parte dos iraquianos, as forças terrestres da coligação norte-americana e britânica avançaram bastante até terem um abrandamento no dia 25 de março por falta de provisões. A 26 de março foi aberta a frente norte de ataque com a chegada de forças aerotransportadas à região norte controlada pelos curdos.
Encontrando menor resistência do que a inicialmente previsto, as tropas norte-americanas, a 4 de abril ocupam o aeroporto internacional de Bagdad, situado a poucos quilómetros da capital. No dia seguinte alguns tanques norte-americanos fizeram incursões no centro de Bagdad.
Bagdad caiu a 9 de abril e a 1 de maio declarou o presidente norte-americano George W. Bush o fim das operações militares, dissolvendo o governo do partido Ba'ath, depondo o presidente Saddam Hussein. As forças da Coligação capturaram Saddam Hussein a 14 de dezembro de 2004, dando início ao processo de transição de poderes para os iraquianos. A invasão foi feita de acordo com uma doutrina militar de intervenção rápida, ao estilo Blitzkrieg, e com apenas 173 mortos da Coligação (dos quais 33 britânicos).
    
(...)
   
A expressão "ocupação do Iraque" refere-se ao envio de tropas norte-americanas e internacionais ao Iraque no ano de 2003, por decisão do presidente George W. Bush, dos Estados Unidos. O pretexto da ocupação, inicialmente, foi achar armas de destruição em massa que, supostamente, o governo iraquiano teria em estoque e que, segundo Bush, representavam um risco ao seu país, abalado desde então pelos atentados terroristas de 11 de setembro de 2001. O presidente Bush tomou a decisão de invadir o Iraque sem a aprovação do Conselho de Segurança da ONU, mas com o apoio dos então primeiros ministros Silvio Berlusconi (Itália), José María Aznar (Espanha), Durão Barroso (Portugal) e Tony Blair (Reino Unido). Em 2004, após 1 ano de ocupação, entretanto, o presidente Bush muda o discurso ao dizer que a ocupação faz parte da libertação de países e a promoção da Democracia e da Paz mundial. Em 2004, o presidente iraquiano Saddam Hussein é capturado e mantido preso num local não revelado. Os seus filhos são mortos numa emboscada em Bagdad. Às 06.00 da manhã, horário de Bagdad, do dia 30 de dezembro de 2006, Saddam Hussein é enforcado, apesar das posições contrárias de várias instituições internacionais, como a Amnistia Internacional, União Europeia e diversos outros países. Foi executado juntamente com dois dos seus aliados, sendo um deles o seu meio-irmão, e recusou-se a vestir o capuz, normalmente utilizado nas execuções. Antes de sua morte, Saddam pronunciou o nome do líder xiita iraquiano Moqtada Al Sadr.
   
(...)
   
As supostas armas de destruição biológica e caseira em massa que supostamente haviam no Iraque jamais foram encontradas pelas forças de ocupação. As também alegadas ligações de Saddam com grupos terroristas islâmicos nunca foram comprovadas. Na verdade, os grupos terroristas islâmicos opunham-se a Saddam, pois eram xiitas na sua maioria, enquanto o líder iraquiano era sunita e ao contrário do que se imaginava, o Iraque era um dos países mais laicos da região.
   

O general Galvão de Melo morreu há dezasseis anos...

  
Carlos Galvão de Melo
(Figueira da Foz, Buarcos, 4 de agosto de 1921 - Estoril, Alcabideche, 20 de março de 2008) foi um militar e político português, membro da Junta de Salvação Nacional. Ficaram célebres as suas disputas com oradores do PCP e da UDP, os partidos mais à esquerda politica do hemiciclo. As suas tiradas parlamentares – que o levariam a ficar conhecido como o “general sem papas na língua” – acabariam também por ditar também a sua cisão com o CDS.

Biografia
Originário de uma família de Mangualde, filho de António Augusto Ferreira de Melo (Viseu, Casa da Balça - Mangualde) e de sua mulher Cecília Rosa Teles de Noronha Galvão (1904 - ?), meio-primo-sobrinho-neto e primo-sobrinho em primeiro grau de Inocêncio Galvão Teles e meio-primo-sobrinho em primeiro grau e primo em segundo grau de Miguel Galvão Teles e de Luís Galvão Teles, nasceu na Figueira da Foz, onde costumavam passar férias no mês de agosto.
Fez os estudos em Lisboa, no Liceu Camões, na Universidade de Lisboa, e na Escola do Exército que concluiu em 1943.
A 27 de outubro de 1953 foi feito Cavaleiro da Ordem Militar de Avis e a 11 de agosto de 1964 foi elevado a Oficial da mesma Ordem.
A 4 de outubro de 1959 foi inaugurada a Base Aérea Nº 5 (Monte Real), no concelho de Leiria, de que foi o 1º Comandante.
Em 1974 integrou a Junta de Salvação Nacional, sendo duramente contestado pela Esquerda e excluído da dita Junta, na sequência do 28 de setembro do mesmo ano (manifestação da maioria silenciosa).
Galvão de Melo foi candidato independente nas eleições presidenciais de 1980, com 0,84% dos votos, após ter sido deputado (independente) pelo CDS na Assembleia Constituinte.
Galvão de Melo faleceu a 20 de março de 2008, aos 86 anos, aparentemente vítima de doença súbita.
 
Junta de Salvação Nacional, com o então Coronel Carlos Galvão de Melo mais à direita
     

Após o 25 de Abril publicou vários livros, entre os quais:

  • MFA, movimento revolucionário (1975)
  • Rumo à Dignidade (1975)
  • Coragem de Lutar (1976)
  • Tradição e Destino (1979)
  • Continuar Portugal: discursos e outros escritos (1980)
  • Meu Povo, Minha Terra: entrevista (1981)
  • Um Militar na Política (2001)
   

Henrique Pousão morreu há cento e quarenta anos...

Henrique Pousão (1881), por Rodolfo Amoedo
                
Henrique César de Araújo Pousão (Vila Viçosa, 1 de janeiro de 1859 - Vila Viçosa, 20 de março de 1884), foi um pintor português pertencente a 1 ª geração naturalista.
Tio do poeta João Lúcio, faleceu, com apenas 25 anos, de tuberculose.
Foi o mais inovador pintor português da sua geração, refletindo, na sua obra naturalista, influências de pintores impressionistas, como Pissarro e Manet. Realizou também paisagens que ultrapassam as preocupações estéticas da pintura do seu tempo. Natural de Vila Viçosa, Henrique Pousão faz-se pintor na Academia Portuense de Belas Artes, onde é discípulo de Thadeo Furtado e João Correia.
Bolseiro do Estado, parte para Paris, em 1880, com José Júlio de Sousa Pinto onde é discípulo de Alexandre Cabanel e Yvon. Por razões de saúde, troca a França por Itália: em Nápoles, Capri e Anacapri, executa algumas das suas melhores pinturas, em Roma é sócio dos Círculo dos Artistas e frequenta sessões noturnas de Modelo Vivo.
Considerado um dos maiores da Pintura portuguesa da segunda metade do século XIX, Henrique Pousão desenvolveu toda a sua produção artística em fase de formação. A sua pintura é marcada pelos lugares por que passa.
Em França, revela já a originalidade que, mais tarde, marca a sua obra: um entendimento da luz e da cor, traduzido nas representações das margens do Sena, dos bosques sombrios dos arredores de Paris e em aspetos da aldeia de St. Sauves.
Em Roma, embora adira ao gosto académico, afasta-se do registo mimético e narrativo do naturalismo: num numeroso conjunto de pequenas tábuas, pinta ruas, caminhos, pátios, casas, trechos de paisagens, expressa as formas em grandes massas de cor, em jogos de claro-escuro e de luz-sombra. Em algumas obras, as composições assumem formas sintetizadas - próximas de uma expressão abstrata - caso de exceção na pintura portuguesa da época.
Através da sua obra, é possível traçar o antes e o depois do naturalismo.
  
Cecilia (1882)
   
Esperando o sucesso (1882)
       

Poema de aniversariante de hoje...


(imagem daqui)

 

Na vida somos iguais

Na vida somos iguais Às peças que no xadrez Valem o menos e o mais, Segundo o acaso que as fez Do mesmo cepo nascer Para as batalhas pensadas, Aos mais, peões de perder, A raros, ficções coroadas. Mas, findo o jogo, receio Que, extintas as convenções, Durma a rainha no meio Dos mal nascidos peões.
 

Reinaldo Ferreira

Kenny Rogers morreu há quatro anos...

     
Kenneth Donald Rogers (Houston, Texas, 21 de agosto de 1938 - Sandy Springs, 20 de março de 2020) foi um cantor de música country norte-americano, além de fotógrafo, produtor e ator. Foi membro da banda de country rock e rock psicadélico Kenny Rogers and The First Edition, antes de fazer a sua carreira a solo de sucesso. A sua carreira alcançou maior popularidade entre as décadas de 70 e 80, quando venceu por três vezes o Grammy, e teve como maiores sucessos as canções “The Gambler”, “We've Got Tonight” e “Lucille”. É considerado um dos precursores da fusão entre o estilo country e o pop.
Rogers também foi um dos líderes do grupo USA for Africa, que teve como objetivo ajudar as vítimas da fome e doenças em África. A canção que deu início a essa organização foi o compacto “We Are the World”, escrito por Michael Jackson e Lionel Richie. Essa música reuniu 45 cantores, que mais tarde seriam os integrantes do grupo.
Em 2016 iniciou a sua turnê de despedida, mas a interrompeu em 2018, por causa de problemas de saúde. Em maio de 2019, Rogers foi internado num hospital da Geórgia por desidratação, no meio de rumores de que a sua saúde geral estava em declínio.
Rogers morreu na sua própria casa, em Sandy Springs, de causas naturais, cercado por seus familiares, em 20 de março de 2020.
   

 


Gastão Cruz morreu há dois anos...

(imagem daqui)


Gastão Santana Franco da Cruz (Faro, 20 de julho de 1941 - Lisboa, 20 de março de 2022) foi um poeta, crítico literário, escritor, encenador e tradutor português. Foi agraciado com o grau de Grande-Oficial da Ordem do Infante D. Henrique pelo governo português.
Licenciou-se em Filologia Germânica pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa. Foi professor do ensino secundário e leitor de Português no King's College, pertencente à Universidade de Londres.
Como poeta, o seu nome aparece inicialmente ligado à publicação coletiva Poesia 61 (que reuniu Gastão Cruz, Casimiro de Brito, Fiama Hasse Pais Brandão, Luiza Neto Jorge e Maria Teresa Horta), uma das principais contribuições para a renovação da linguagem poética portuguesa na década de 60. Como crítico literário, coordenou a revista Outubro e colaborou em vários jornais e revistas ao longo dos anos sessenta - Seara Nova, O Tempo e o Modo ou Os Cadernos do Meio-Dia (publicados sob a direção de Casimiro de Brito e António Ramos Rosa). Essa colaboração foi reunida em volume, com o título A Poesia Portuguesa Hoje (1973), livro que permanece como uma referência para o estudo da poesia portuguesa da década de 60.
Ligado ao teatro, Gastão Cruz foi um dos fundadores do Grupo de Teatro Hoje (1976-1977), para o qual encenou peças de Crommelynck, Strindberg, Camus, Tchekov ou uma adaptação sua de Uma Abelha na Chuva (1977), de Carlos de Oliveira. Algumas delas foram, pela primeira vez, traduzidas para português pelo poeta. Foi igualmente um dos fundadores do Grupo de Teatro de Letras, em 1965.
O percurso literário de Gastão Cruz inclui a tradução de nomes como William Blake, Jean Cocteau, Jude Stéfan e Shakespeare. As Doze Canções de Blake que traduziu fazem, aliás, parte da sua bibliografia poética.
A sua obra Rua de Portugal recebeu o Grande Prémio de Poesia da Associação Portuguesa de Escritores, em 2004. Em 2009, A Moeda do Tempo mereceu o Prémio Correntes d'Escritas. A 8 de novembro de 2019, foi agraciado com o grau de Grande-Oficial da Ordem do Infante D. Henrique.
Nome decisivo da renovação da poesia portuguesa nos anos 60, morreu no dia 20 de março de 2022, um domingo, em Lisboa.
  

 

 

DENTRO DA VIDA

Não estamos preparados para nada:
certamente que não para viver
Dentro da vida vamos escolher
o erro certo ou a certeza errada

Que nos redime dessa magoada
agitação do amor em que prazer
nem sempre é o que fica de querer
ser o amador e ser a coisa amada?

Porque ninguém nos salva de não ser
também de ser já nada nos resgata
Não estamos preparados para o nada:
certamente que não para morrer

 

Gastão Cruz

terça-feira, março 19, 2024

Poesia para celebrar o Dia do Pai...

(imagem daqui)


Nasceu-te um Filho

Nasceu-te um filho. Não conhecerás,
jamais, a extrema solidão da vida.
Se a não chegaste a conhecer, se a vida
ta não mostrou - já não conhecerás

a dor terrível de a saber escondida
até no puro amor. E esquecerás,
se alguma vez adivinhaste a paz
traiçoeira de estar só, a pressentida,

leve e distante imagem que ilumina
uma paisagem mais distante ainda.
Já nenhum astro te será fatal.

E quando a Sorte julgue que domina,
ou mesmo a Morte, se a alegria finda
- ri-te de ambas, que um filho é imortal.

  
  
  
in Visão Perpétua (1982) - Jorge de Sena

Mais um dinossáurio português...

Identificada nova espécie de dinossauro na Lourinhã

 

A nova espécie chama-se ‘Hesperonyx martinhotomasorum’, juntando os nomes 'martinho' e 'tomas', em homenagem a Micael Martinho e Carla Tomás, os preparadores de fósseis do Museu da Lourinhã.

 


 

Paleontólogos identificaram na Lourinhã uma nova espécie de dinossauro, que percorria o local há 150 milhões de anos, era herbívoro, bípede e relativamente pequeno, anunciou esta segunda-feira em comunicado o Museu da Lourinhã, que colaborou nas investigações.

A nova espécie, designada Hesperonyx martinhotomasorum, foi identificada a partir de vestígios de uma pata quase completa e semi-articulada descobertos durante escavações feitas em 2021 na formação geológica da Lourinhã, no afloramento rochoso da praia de Porto Dinheiro.

O resultado do trabalho, feito por paleontólogos das Universidades Nova de Lisboa, de Saragoça (Espanha) e Bona (Alemanha), em colaboração com o Museu da Lourinhã e a Sociedade de História Natural de Torres Vedras, é divulgado esta segunda-feira na edição digital da publicação da especialidade Journal of Vertebrate Paleontology.

A nova espécie tem na sua designação os nomes 'martinho' e 'tomas', em homenagem a Micael Martinho e Carla Tomás, os preparadores de fósseis do Museu da Lourinhã, onde os restos da pata do Hesperonyx martinhotomasorum estão expostos ao público.

Segundo os investigadores, o novo dinossauro, pelas suas características, era bastante raro no período geológico do Jurássico na Europa.

 

 in SIC Notícias

Wyatt Earp nasceu há 176 anos

     
Wyatt Berry Stapp Earp (Monmouth, 19 de março de 1848 - Los Angeles, 13 de janeiro de 1929) ocupou vários postos policiais no oeste Americano. Foi um dos protagonistas do Tiroteio em O.K. Corral, em Tombstone, Arizona, juntamente com Doc Holliday, Virgil Earp e Morgan Earp. Faz parte dos vultos reais que se tornaram lendários pelos seus feitos registados na história do Velho Oeste americano, inspirando numerosos westerns.
Wyatt Earp é mais conhecido como um temido xerife de fronteira que trabalhou nas cidades de Wichita e Dodge City (Kansas), e em Tombstone, Arizona, onde sobreviveu ao tiroteio do OK Curral. Mas, como xerife, trabalhou somente cinco anos, numa vida longa e aventureira, atuando no garimpo e investindo em salões de jogos. Era famoso pela sua célebre frase: "Eu sou a lei e isso acaba aqui".
Wyatt passou a maior parte da vida viajando pelos desertos do sudoeste com os seus quatro irmãos Virgil, Morgan, James e Warren, além da esposa Josie.
   

Porque um pintor é um poeta de cores e de luz...

(imagem daqui)

 

A um Poeta

(memorando Manuel Ribeiro de Pavia)



Não reveleis o sono. A luz do dia
Fere de mais a alma; e, oculta,
A face esquece a sua chaga rubra.

A dor, amordaçando, purifica:
Que ela te dê, no sangue, o novo alento
Para outros voos de que sairás vencido

(Mas entretanto vives…) E procura
Haurir na solidão a graça, o prémio
Daquele instante puro, essencial

A que não chega o vão rumor do tempo
Desfigurado e vil. E, já liberto,
Conhecerás tua verdade inteira

Ouvindo alguém, sem corpo nem memória,
Segredar-te as palavras invisíveis
De que é tecida a Noite — tua esperança!

 

Luís Amaro

Dia do Pai - Google Doodle de hoje...

Google Doodle do dia do Pai - 19.03.24

O sismólogo Emil Wiechert morreu há 96 anos


  
(...)
  
Por sugestão de Wiechert foi fundada em 1922 a atual Sociedade Geofísica Alemã, da qual foi o primeiro presidente. A sociedade concede a Medalha Emil Wiechert.
Emil Wiechert é considerado o mais significativo sismólogo alemão. No lado oculto da lua uma cratera foi batizada com o seu nome. A descontinuidade que separa o Manto do Núcleo da Terra é chamada, em sua homenagem (e do seu colega sismólogo alemão Beno Gutenberg) de descontinuidade de Wiechert-Gutenberg.
    
 
 
Vista esquemática do interior da Terra
1. Crosta continental
2. Crosta oceânica
3. Manto superior
4. Manto inferior
5. Núcleo externo
6. Núcleo interno
A: Descontinuidade de Mohorovičić
B: Descontinuidade Manto-Núcleo (Descontinuidade de Gutenberg ou Wiechert-Gutenberg)
C: Descontinuidade Núcleo externo/interno (Descontinuidade de Lehmann ou Lehmann-Repetti)
  
A descontinuidade de Gutenberg (ou descontinuidade de Wiechert-Gutenberg) é uma zona de separação de camadas da terra, separando o Manto do Núcleo.
Esta camada separa o Manto inferior do Núcleo externo, a cerca de 2.883 km de profundidade. A partir deste limite as ondas S deixam de se propagar, pois o núcleo externo é líquido, e as ondas P diminuem a sua velocidade.
  
in Wikipédia

O mafioso Frank Nitti morreu há 81 anos...

  

Francesco Raffaele Nitto, mais conhecido como Frank "The Enforcer" Nitti (Angri, 27 de janeiro de 1888 –  North Riverside, 19 de março de 1943) foi um gangster ítalo-americano, um dos principais capangas de Al Capone que mais tarde se tornou o chefe da Máfia de Chicago.

No início e período da Lei Seca
Nitti nasceu na Campânia na década de 1880; a sua lápide declara que o seu nascimento foi em 1888, mas os documentos de imigração dos Estados Unidos indicam 1883. Ele imigrou para a cidade de Nova Iorque, após a Primeira Guerra Mundial, e anos depois mudou-se para Chicago, Illinois, onde se estabeleceu como barbeiro, ao mesmo tempo que vendia joias roubadas. Ele formou um extenso círculo de sócios no submundo de Chicago, o que chamou a atenção do rei do crime de Chicago, Johnny Torrio, conhecido como "The Fox".
Mais tarde, para o sucessor de Torrio, Al Capone, Nitti chefiou uma operação de contrabando e fornecimento de bebidas alcoólicas, importando whisky do Canadá e vendendo pela rede de boates e bares pela cidade. Nitti foi um dos principais tenentes de Capone, graças à sua capacidade de liderança e habilidade para gerir os negócios; embora tenha sido apelidado de “The Enforcer” (O Executor), Nitti utilizava os seus próprios soldados e subalternos antes que ele próprio necessitasse cometer alguma violência.

A máfia de Chicago sob a liderança de Nitti
Em 1930, Nitti, como Capone, foi acusado de evasão fiscal. Capone foi sentenciado a onze anos de prisão, Nitt a dezoito meses. Após a sua libertação, ele foi referido pelos media como o novo chefe da organização; na realidade, ele não tinha o mesmo poder sobre os capos que Capone tinha, assim o império de Al Capone começou a se fragmentar, com Nitti agindo apenas como o homem da frente. Em 19 de dezembro de 1932, dois polícias de Chicago balearam Nitti no seu escritório, quase o matando. Alguns historiadores acreditam que eles estavam agindo sob ordens do presidente da câmara Anton Cermak (que, acredita-se, queria redistribuir o império de Nitti para gangsters que lhe eram mais favoráveis). Um dos polícias atirou em si próprio para parecer legítima defesa. Infelizmente para a polícia de Chicago (e qualquer outro que estava por trás da tentativa de assassinato), Nitti sobreviveu e foi absolvido da tentativa de assassinato num julgamento, em fevereiro de 1933. Os dois polícias foram sumariamente expulsos da força policial.

A queda
Em 1943. muitos da organização de Chicago foram indiciados por extorsão contra vários dos maiores estúdios cinematográficos de Hollywood, Los Angeles, Califórnia. Muitos dos chefes da organização, principalmente o subchefe de Nitti, Paul Ricca, acreditavam que Nitti tinha que ser o bode expiatório para o bem de todos. Temendo outra longa estadia na prisão e possivelmente sofrendo de um cancro em fase terminal, Nitti suicidou-se, com dois tiros na cabeça, na plataforma da Estação Central de Illinois, em 19 de março de 1943.
 
 
NOTA - desconfiai das pessoas que se suicidam com dois tiros, e logo na cabeça...

Ursula Andress celebra hoje 88 anos


   
Ursula Margo Andress (Ostermundigen, 19 de março de 1936) é uma atriz de cinema suíça. Foi um dos grandes símbolos sexuais do cinema na década de 60, lançada como bond girl no primeiro filme de James Bond, Dr. No, e participando de comédias, filmes de aventura e eróticos como 007 Casino Royale, Que há de novo Gatinha?, O Crepúsculo das Águias, entre outros, sempre fazendo papéis sensuais, que exploravam a sua beleza física.

A participação no filme de 007, que a transformou numa sensação mundial, também lhe deu um Globo de Ouro de Revelação Feminina daquele ano, que dividiu com as atrizes Tippi Hedren e Elke Sommer, e foi nomeada como "Estrela de Amanhã". Pioneira no papel que seria rotulado como bond-girl na história do cinema, é considerada em diversas pesquisas de fãs e críticos através das décadas como a maior delas de todos os tempos, e é também a única atriz a ter feito dois papéis principais femininos em dois filmes de James Bond, Honey Ryder, em Dr. No, e Vesper Lynd, na paródia de Bond de 1967, Casino Royale.

  


Música para celebrar o aniversário do Herman...!

Bruce Willis - 69 anos

    
Walter Bruce Willis (Idar-Oberstein, 19 de março de 1955) é um ator norte-americano, nascido na Alemanha. Ficou conhecido por protagonizar a série Moonlighting (1985–1989) e pelo papel de John McClane na popular série de filmes Die Hard, que o definiu como 'herói de ação' em diversos filmes do género.

Willis também é gaitista e cantor, tendo lançado dois álbuns: The Return of Bruce em 1987 e If It Don't Kill You, It Just Makes You Stronger em 1989.

Willis é vencedor de dois Prémios Emmy e um Globo de Ouro. Os filmes feitos por ele arrecadaram sete mil milhões de dólares nas bilheteiras mundiais, tornando-o o oitavo ator com maior valor de bilheteira na história do cinema.

      
   in Wikipédia
 

David Livingstone nasceu há 211 anos

  
David Livingstone (Blantyre, Escócia, 19 de março de 1813 - Aldeia do Chefe Chitambo, Rodésia do Nordeste, 1 de maio de 1873) foi um missionário e explorador britânico que se tornou famoso por ter sido um dos primeiros europeus a terem explorado o interior da África. Ao longo de sua vida, David Livingstone empreendeu diversas expedições missionárias pelo interior do continente africano, sendo que em muitas delas, Livingstone foi o primeiro homem branco a ter visitado determinadas regiões da África.
  

O poeta Cruz e Sousa faleceu há 126 anos...

     
Com a alcunha de Dante Negro ou Cisne Negro, foi um dos precursores do simbolismo no Brasil.
Filho dos negros alforriados Guilherme da Cruz, mestre-pedreiro, e Carolina Eva da Conceição, João da Cruz desde pequeno recebeu a tutela e uma educação refinada de seu ex-senhor, o Marechal Guilherme Xavier de Sousa - de quem adotou o nome de família, Sousa. A esposa de Guilherme Xavier de Sousa, Dona Clarinda Fagundes Xavier de Sousa, não tinha filhos, e passou a proteger e cuidar da educação de João. Aprendeu francês, latim e grego, além de ter sido discípulo do alemão Fritz Müller, com quem aprendeu Matemática e Ciências Naturais.
Em 1881, dirigiu o jornal Tribuna Popular, no qual combateu a escravatura e o preconceito racial. Em 1883, foi recusado como promotor de Laguna por ser negro. Em 1885 lançou o primeiro livro, Tropos e Fantasias, em parceria com Virgílio Várzea. Cinco anos depois foi para o Rio de Janeiro, onde trabalhou como arquivista na Estrada de Ferro Central do Brasil, colaborando também com o jornal Folha Popular. Em fevereiro de 1893, publica Missal (prosa poética baudelairiana) e em agosto, Broquéis (poesia), dando início ao simbolismo no Brasil que se estende até 1922. Em novembro desse mesmo ano casou-se com Gavita Gonçalves, também negra, com quem teve quatro filhos, todos mortos prematuramente, por tuberculose, levando-a à loucura.
Faleceu a 19 de março de 1898 no município mineiro de Antônio Carlos, num povoado chamado Estação do Sítio, para onde fora transportado às pressas, vencido pela tuberculose. Teve o seu corpo transportado para o Rio de Janeiro num vagão, destinado ao transporte de cavalos. Ao chegar, foi sepultado no Cemitério de São Francisco Xavier por seus amigos, dentre eles José do Patrocínio, onde permaneceu até 2007, quando os seus restos mortais foram então acolhidos no Museu Histórico de Santa Catarina - Palácio Cruz e Sousa, no centro de Florianópolis.
 
     
  
   
  
A Morte

Oh! que doce tristeza e que ternura
No olhar ansioso, aflito dos que morrem...
De que âncoras profundas se socorrem
Os que penetram nessa noite escura!

Da vida aos frios véus da sepultura
Vagos momentos trémulos decorrem...
E dos olhos as lágrimas escorrem
Como faróis da humana Desventura.

Descem então aos golfos congelados
Os que na terra vagam suspirando,
Com os velhos corações tantalizados.

Tudo negro e sinistro vai rolando
Báratro abaixo, aos ecos soluçados
Do vendaval da Morte ondeando, uivando...

 

Cruz e Sousa

Manuel Ribeiro de Pavia nasceu há 117 anos (e morreu há 67 anos...)

(imagem daqui)

Manuel Ribeiro de Pavia (Pavia, Mora, 19 de março de 1907 - Lisboa, 19 de março de 1957) foi um pintor e ilustrador português, neo-realista.

Morreu no seu aniversário, aos 50 anos.

A broncopneumonia e o corpo debilitado pela fome crónica e pelo orgulho sorbebo cortaram a meio a obra do mais estimado ilustrador português.

No quarto da pensão onde vivia, na Rua Bernardim Ribeiro, em Lisboa, acompanharam o seu último alento alguns escritores para quem generosamente desenhava os livros que vieram a constituir o coração do Neorrealismo português dos anos 40 e 50 do século passado.

Avesso à pintura de cavalete e aos circuitos de validação do mundo das artes plásticas, criou algumas das mais belas capas daqueles anos para o escol da intelectualidade da época, de Alves Redol a Namora, de Antunes da Silva a Domingos Monteiro, de Tolstoi a Dostoievski, e para emblemáticas editoras como a Portugália, a Guimarães, a Inquérito e a Sociedade de Expansão de Cultura. O feitio esquivo e a obsessão pelo Alentejo natal fizeram dele, sobretudo a partir da sua morte, um ícone para os oposicionistas do Estado Novo, que grafaram na revista Vértice uma rara homenagem, criando uma linda imortal à volta do artista a quem José Gomes Ferreira apelidava carinhosamente de " Príncipe Sem Vintém". 

 

in Wikipédia 

 


 

(imagem daqui)