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sexta-feira, junho 28, 2024

Novidades sobre um dos mais famosos dinossáurios portugueses...

Mistérios da vida sexual dos Lourinhanosaurus revelados por paleontólogos portugueses

 

Um dinossauro terópode a vigiar o seu ninho, conceito artístico

 

Um “ninho” com mais de 80 ovos de dinossauro permite perceber como os grandes carnívoros do Jurássico construíam os seus ninhos e como as catástrofes naturais os destruíam.

Um grupo multidisciplinar da Universidade Nova de Lisboa, em colaboração com as universidades de Aveiro e Saragoça, estudou um dos fósseis mais emblemáticos de Portugal, revelando como os dinossauros nidificavam há 152 milhões de anos.

O “ninho de Paimogo” é uma acumulação de quase uma centena de ovos de dinossauros terópodes allosauroideos, provavelmente pertencentes à espécie Lourinhanosaurus.

Alguns destes ovos contêm exemplares dos embriões de dinossauro terópode mais antigos do mundo.

Descoberto na Lourinhã e descrito nos anos 90 do século passado pelo casal de paleontólogos amadores Isabel e Horácio Mateus, trata-se de um dos fósseis mais emblemáticos de Portugal, tendo recentemente sido cunhada uma moeda comemorativa de 5 euros dedicada a este exemplar.

O estudo liderada por Lope Ezquerro e dirigida por Miguel Moreno Azanza, investigadores da Universidade de Saragoça e ex-membros da NOVA FCT, pretende responder à pergunta se uma única fêmea poderia ter dado origem a uma acumulação de quase uma centena de ovos.

Os resultados do estudo foram apresentados num artigo publicado na revista Geoscience Frontiers.

 

 Imagem de consulta de pesquisa visual

 

Dadas as características do exemplar, formado por uma acumulação desordenada e sem estruturas de nidificação aparentes, a equipa abordou o estudo de forma marcadamente multidisciplinar, realizando estudos sedimentológicos, paleontológicos, geoquímicos e de paleomagnetismo, com o objetivo de aprofundar os processos que levaram à formação deste fóssil singular.

A evidência paleontológica e geoquímica sugere que a acumulação inclui ovos de, pelo menos, duas fêmeas diferentes, embora tenha sido impossível determinar se os ovos foram postos ao mesmo tempo ou em temporadas de nidação sucessivas.

Por outro lado, os estudos sedimentológicos e paleomagnéticos concluíram que os ovos foram arrastados e acumulados por uma inundação causada pelo transbordo de um rio próximo, que destruiu várias posturas de diferentes origens e as transportou, acumulando-as numa área próxima, onde os ovos ficaram presos entre a vegetação.

Este processo acarretou a morte de várias das crias ainda dentro do ovo, que resultaram nos fósseis de embriões, únicos no mundo.

O trabalho tem implicações sobre as estratégias de nidificação deste grupo de dinossauros carnívoros, entre os quais se encontra o famoso Allosaurus.

A reconstrução desta acumulação sugere que os allosauroideos nidificavam em montículos de terra ou plantas, construídos sobre o solo, como fazem algumas aves e outros terópodes mais modernos, e não em buracos escavados como outros dinossauros.

A principal contribuição desta colaboração luso-espanhola é que estabelece um precedente de como devem ser analisados os possíveis ninhos de dinossauro para confirmar a sua identidade.

É a primeira vez que paleontólogos, sedimentólogos, geoquímicos e geofísicos trabalham em conjunto para entender melhor uma possível estrutura de nidificação, abrindo a porta para reinterpretar acumulações de ovos de dinossauro de todo o mundo.

Os ovos de Paimogo podem ser visitados na exposição do Museu da Lourinhã, incluída no Parque dos Dinossauros da Lourinhã, o maior parque de atrações sobre fauna extinta da Península Ibérica.

Além disso, uma pequena exposição dedicada aos resultados desta investigação pode ser visitada na sede do novo Geoparque Oeste, no município português de Bombarral.

O estudo confirma que a Península Ibérica é um dos locais mais ricos em ovos de dinossauro do mundo, contando com jazidas únicas como as do Jurássico português, que se juntam a megajazidas de ovos de dinossauro do final do Cretácico recuperados na Catalunha, Castela-Mancha e Aragão.

 

in ZAP

terça-feira, março 19, 2024

Mais um dinossáurio português...

Identificada nova espécie de dinossauro na Lourinhã

 

A nova espécie chama-se ‘Hesperonyx martinhotomasorum’, juntando os nomes 'martinho' e 'tomas', em homenagem a Micael Martinho e Carla Tomás, os preparadores de fósseis do Museu da Lourinhã.

 


 

Paleontólogos identificaram na Lourinhã uma nova espécie de dinossauro, que percorria o local há 150 milhões de anos, era herbívoro, bípede e relativamente pequeno, anunciou esta segunda-feira em comunicado o Museu da Lourinhã, que colaborou nas investigações.

A nova espécie, designada Hesperonyx martinhotomasorum, foi identificada a partir de vestígios de uma pata quase completa e semi-articulada descobertos durante escavações feitas em 2021 na formação geológica da Lourinhã, no afloramento rochoso da praia de Porto Dinheiro.

O resultado do trabalho, feito por paleontólogos das Universidades Nova de Lisboa, de Saragoça (Espanha) e Bona (Alemanha), em colaboração com o Museu da Lourinhã e a Sociedade de História Natural de Torres Vedras, é divulgado esta segunda-feira na edição digital da publicação da especialidade Journal of Vertebrate Paleontology.

A nova espécie tem na sua designação os nomes 'martinho' e 'tomas', em homenagem a Micael Martinho e Carla Tomás, os preparadores de fósseis do Museu da Lourinhã, onde os restos da pata do Hesperonyx martinhotomasorum estão expostos ao público.

Segundo os investigadores, o novo dinossauro, pelas suas características, era bastante raro no período geológico do Jurássico na Europa.

 

 in SIC Notícias

quinta-feira, julho 15, 2021

Habemus Sociedade Portuguesa de Paleontologia...!

 

Muitas profissões científicas organizam-se em Associações, Sociedades e Ordens, mas essa situação ainda não tinha ocorrido para a paleontologia de Portugal, algo que ficou resolvido nesta quarta-feira, dia 14 de Julho de 2021, com a criação da SPdP, Sociedade Portuguesa de Paleontologia. A paleontologia em Portugal está a crescer de forma significativa sendo uma ciência que agrupa estudiosos e técnicos com diferentes formações e valências: biólogos, geólogos, arqueólogos e museólogos, pelo que se justificava a criação de uma sociedade própria.

A iniciativa partiu do paleontólogo Octávio Mateus da Universidade NOVA de Lisboa, fundador e sócio número 1, e sete outros fundadores de norte a sul do país, presentes ou representados: Artur Sá da UTAD, Zélia Pereira do LNEG, Paulo Fernandes da Universidade do Algarve, Ausenda Balbino da Universidade de Évora, João Zilhão do Uniarq, Bruno Pereira do GeoParque Oeste e Carlos Marques da Silva da Universidade de Lisboa.

A SPdP Sociedade Portuguesa de Paleontologia foi criada numa cerimónia curta mas cheia de simbolismo: assinada no Museu da Lourinhã, rodeada de fósseis de dinossauros, estando na mesa espécimes do gastrópode Tylostoma, o primeiro género batizado com base em exemplares de fósseis portugueses. O evento foi depois brindado com Aguardente da Lourinhã - Edição Jurássica e Tarte D. Isabel. 
O intuito é agora de reunir todos os paleontólogos nacionais, e para o qual já se encontra disponível a proposta de sócio. A sede da SPdP é no Museu da Lourinhã.
 
 
Quatro dos fundadores da SPdP presentes: Carlos Marques da Silva, Bruno Pereira, João Zilhão e Octávio Mateus. Este último representou ainda, por procuração, os paleontólogos Artur Sá, Zélia Pereira, Paulo Fernandes e Ausenda Balbino.

O sítio online da SPdP tem o endereço https://sites.google.com/view/spdpaleo

 

ADENDA: Só foi pena terem-se esquecido de colocar como fundadores alguns paleontólogos - por exemplo os Doutores António Ferreira Soares, Maria Helena Henriques, Luís Vítor Duarte, Pedro Callapez ou Jorge Dinis, entre muitos outros...

quarta-feira, setembro 04, 2013

Mais um dinossáurio descoberto na Lourinhã

Descoberto dinossauro carnívoro na Lourinhã
Teresa Firmino
03.09.2013

Análise preliminar indica que fóssil pertenceria a um grupo de dinossauros de pequeno porte e que teria à volta de dois metros de comprimento.

Fóssil do novo dinossauro ainda agarrado a parte da rocha

O Museu da Lourinhã anunciou esta terça-feira a descoberta do fóssil de um dinossauro carnívoro, acompanhado de uma mão-cheia de achados de dinossauros encontrados durante a campanha de escavações deste ano nos afloramentos do Jurássico Superior daquela região, com cerca de 150 milhões de anos.
“Este ano, os resultados incluíram pegadas e ossos, com destaque para um dinossauro carnívoro de pequeno porte, com menos de dois metros de comprimento. Este esqueleto de dinossauro não está completo, mas está muito bem conservado e articulado (com os ossos na posição anatómica, tal como em vida), o que é muito raro”, refere o comunicado do museu. “A análise preliminar indica que poderá tratar-se de um representante de um grupo de dinossauros carnívoros raros em Portugal, os celurossauros.”
Na campanha, coordenada pelo paleontólogo Octávio Mateus, do Museu da Lourinhã e da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa, foram ainda recolhidas pegadas de dinossauros saurópodes, ornitópodes e de pterossauros. “Uma das pegadas de saurópode, com 120 centímetros de comprimento, é uma das maiores que se conhecem”, frisa o comunicado. “Também se descobriram pequenos fósseis, destacando-se a mandíbula de um mamífero, o que é igualmente raro.”
Todo este material recolhido está agora no laboratório de paleontologia do Museu da Lourinhã, onde terá de ser preparado para poder ser estudado. Só com esses estudos se poderá perceber exactamente as espécies de dinossauros a que pertencem os fósseis recolhidos e a sua importância.
O Museu da Lourinhã ficou mundialmente conhecido em 1997, quando foi revelada a descoberta de os ovos com embriões de dinossauros carnívoros bípedes, com 150 milhões de anos. Tinham sido encontrados em 1993. Já em 2013, voltaram a descobrir-se na zona da Lourinhã centenas de fragmentos de cascas de ovos, com ossos de embriões e dentes com 150 milhões de anos. Estes dois achados são os ovos de dinossauros carnívoros mais antigos do mundo. Ovos ainda mais antigos, só os de dois dinossauros herbívoros, encontrados na África do Sul e na China, ambos com cerca de 190 milhões de anos.

in Público - ler notícia

domingo, junho 02, 2013

Mais um ninho de dinossáurios descoberto na Lourinhã...!

E na Lourinhã voltaram a encontrar-se os ovos de dinossauros carnívoros mais antigos do mundo
Teresa Firmino
30/05/2013

Um megalossaurídeo, como o que pôs ovos na Lourinhã, junto ao seu ninho - Vladimir Bondar/GEAL/CIID/Museu da Lourinhã

Na praia de Porto das Barcas, descobriram-se cerca de 500 fragmentos de cascas de ovos, com ossos de embriões e dentes com 150 milhões de anos.

Oito cientistas, cinco deles portugueses, anunciaram esta quinta-feira que descobriram na Lourinhã os ovos com embriões de dinossauros carnívoros mais antigos do mundo, com cerca de 150 milhões de anos, noticiou a agência Lusa. É a descoberta da década em Portugal em termos de paleontologia de dinossauros, considera a equipa.
Foi na praia de Porto das Barcas, na localidade de Atalaia, concelho da Lourinhã, que o holandês Aart Walen, voluntário do museu daquela vila, descobriu em 2005 os ovos com os embriões. O achado, segundo relata a equipa num artigo científico publicado hoje na revista Scientific Reports, é composto por cerca de 500 fragmentos de cascas de ovos, formando um conjunto com 65 centímetros de diâmetro, que continha ossos e dentes de embriões.
As cascas dos ovos e os embriões encontravam-se num estado de preservação “verdadeiramente excepcional”, segundo a equipa, que os estudou entre 2005 e 2009 utilizando diversas tecnologias de ponta.
Ricardo Araújo, um dos investigadores, sublinhou à Lusa a raridade dos achados. “Estes ovos têm 150 milhões de anos, por isso são de longe os mais antigos de dinossauros carnívoros”, explicou o paleontólogo português, que pertence ao Museu da Lourinhã e à Universidade Medodista do Sul, em Dallas, nos Estados Unidos.
Com 150 milhões de anos, existiam até agora os ovos com embriões de dinossauro encontrados na praia de Paimogo, também na Lourinhã, em 1993. A menos de dez quilómetros de distância do nosso achado, esses ovos pertencem também a dinossauro carnívoros bípedes (terópodes): a equipa que os tem estudado considera que são do Lourinhanosaurus antunesi. Revelados ao mundo em 1997, os ovos de Paimogo estavam num ninho enorme, onde um grupo de fêmeas tinha posto mais de uma centena de ovos, e colocaram desde então a Lourinhã no mapa-múndi da paleontologia.
“Em conjunto com os ovos de Paimogo, [o novo achado] representa os embriões de dinossauros carnívoros mais antigos, sendo ambos do Jurássico Superior, com aproximadamente 150 milhões de anos”, acrescenta por sua vez ao PÚBLICO o paleontólogo Rui Castanhinha, do Instituto Gulbenkian de Ciências, em Oeiras, e do Museu da Lourinhã. “Nos últimos dez anos não se descobriu nada em Portugal em paleontologia de dinossauros tão importante como isto. Tem uma importância profunda na biologia, na reprodução, na embriologia de dinossauros. É a descoberta da década”, resume Rui Castanhinha. “Ovos com embriões é raríssimo.”
Ovos ainda antigos do que os da Lourinhã só os de dois dinossauros herbívoros, encontrados na África do Sul (do Massospondylus) e na China (Lufengosaurus), ambos com cerca de 190 milhões de anos.
“O registo fóssil tem apenas sete ou oito registos de ovos de dinossauro em todo o mundo e ainda são mais raros os casos de ovos com embriões”, referiu Ricardo Araújo, o primeiro autor do artigo, assinado ainda, além de Rui Castanhinha, por Rui Martins, Octávio Mateus, Luís Alves e pelo belga Christophe Hendricks, todos ligados ao Museu da Lourinhã, e pelos alemães Felix Beckman e Norbert Schell.
A equipa determinou que os achados pertencem a um torvosauro, um dinossauro carnívoro e bípede que tinha os dentes afiados e atingia dez metros de comprimento e duas toneladas. Pertencia a um grupo primitivo de terópodes, os megalossaurídeos, e é aqui que reside sobretudo a importância deste achado, ao preencher uma lacuna no conhecimento sobre as relações entre grupos distantes de dinossauros.
Em termos evolutivos, o torvosauro de Porto das Barcas encontra-se entre os dinossauros que puseram os ovos na África do Sul e na China, mais “primitivos”, e o de Paimogo, mais “evoluído” ou “derivado”. “Este novo achado vem preencher uma lacuna entre os dinossauros muito derivados de Paimogo e os outros muito afastados da África do Sul e da China”, sublinha Rui Castanhinha. “Isto permite melhorar os conhecimentos sobre as origens dos dinossauros, em particular dos carnívoros, e de como eles chegaram à diversidade que vemos hoje – porque as aves são dinossauros.”

quinta-feira, agosto 25, 2011

Saída de Campo: Aves e Dinossáurios

Visita ao Cabo Carvoeiro, Lagoa de Óbidos e Lourinhã (Programa Aves & Dinossauros), com a Birds & Nature
Data: 17 de Setembro de 2011
O Programa Aves & Dinossauros foi concebido pela Birds & Nature em parceria com o Museu da Lourinhã e conjuga, ao longo de um dia, a actividade de observação de aves (na zona do Cabo Carvoeiro e na Lagoa de Óbidos), com a observação de registos fósseis de dinossauros em arribas e falésias do concelho da Lourinhã, bem como uma visita ao Museu desta cidade.
O Museu da Lourinhã é a principal realização do GEAL (Grupo de Etnologia e Arqueologia da Lourinhã), uma associação sem fins lucrativos, cujos objectivos incluem três áreas temáticas principais: a Etnografia, a Arqueologia e a Paleontologia.
Em Portugal, o pavilhão da Paleontologia constitui o local com maior número de dinossauros expostos, incluíndo também vários registos fósseis únicos. O Museu possui o único laboratório de preparação de fósseis que, em Portugal, se dedica a tempo inteiro a essa tarefa e que pode ser visto em laboração.
A visita de campo para observação de registos fósseis, decorrerá no concelho da Lourinhã, em locais privilegiados para a compreensão e aquisição de conhecimentos sobre a história da Terra. Visitaremos arribas e falésias junto ao mar, em terrenos de enorme importância paleontológica, pelas jazidas de dinossauros do Jurássico Superior.
A visita ao museu e a visita de campo para observação de registos fósseis será guiada pelo Doutor Octávio Mateus, da Universidade Nova de Lisboa e do Museu da Lourinhã, paleontólogo com um extenso trabalho de investigação nesta área, tendo publicado numerosos artigos científicos em revistas nacionais e estrangeiras e que já descreveu várias novas espécies de dinossauros para a ciência.

Relativamente à observação de aves, visitaremos o Cabo Carvoeiro/Peniche e a Lagoa de Óbidos. Quanto ao primeiro, trata-se de um excelente local para a observação de diversas espécies de aves marinhas e esta altura do ano é especialmente interessante. É possível observar várias espécies, como são exemplos: a Negrola, a Cagarra, a Pardela-de-barrete, a Pardela-preta, o Fura-bucho do Atlântico, o Fura-bucho das Baleares, a Alma-de-mestre, o Alcatraz, o Corvo-marinho, a Galheta, o Moleiro do Árctico, o Moleiro-pequeno, o Alcaide, o Garajau, a Gaivina e a Gaivina do Árctico. Para além das aves marinhas, é expectável observar algumas outras espécies raras e locais, como é exemplo o Falcão-peregrino.
Na Lagoa de Óbidos, esperamos observar diversas espécies de aves de vários grupos, como são exemplos as limícolas, os patos, as gaivotas, as andorinhas-do-mar e os passeriformes; nesta altura do ano, a lagoa é um óptimo local para observar aves em migração, incluindo espécies emblemáticas como a Águia-pesqueira.
Programa
09.00 – Encontro no Museu da Lourinhã
09.10 – Visita ao Museu
10.30 – Saída para o campo, para observação de registos fósseis nas Arribas da Lourinhã
13.30 – Regresso à Lourinhã, para almoço
13.45 – Almoço (em restaurante ainda a definir)
15.15 – Saída para Peniche / Cabo Carvoeiro
15.30 – Observação de aves marinhas no Cabo Carvoeiro
16.30 – Saída para a Lagoa de Óbidos
17.00 – Observação de aves na Lagoa de Óbidos
19.00 – Final da actividade
Preço: 45 euros por pessoa.
O preço inclui: acompanhamento permanente de guia da Birds & Nature, visita guiada por um especialista em paleontologia às arribas e falésias, bem como ao Museu da Lourinhã, custo de entrada no Museu, utilização de material óptico de qualidade (binóculos e telescópios), seguro de acidentes pessoais e IVA.

Não inclui: almoço, transporte para os locais de observação e outras despesas de carácter pessoal.
Notas
Nos passeios organizados pela Birds & Nature, tentamos proporcionar não só excelentes momentos de birdwatching, mas também oportunidades fotográficas únicas.
O programa realiza-se com um mínimo de 8 participantes; o número máximo de inscrições aceites é de 24.
A Birds & Nature Tours é uma empresa de animação turística licenciada para esta actividade, com o RNAAT nº 25/2008 do Turismo de Portugal, I.P.
Para reservas ou saber mais informações, contacte-nos!

quarta-feira, agosto 24, 2011

Mais uma interessante descoberta de icnofósseis e ossos de vertebrados em Angola

Expedição internacional ocorreu entre Julho e Agosto
Português descobre primeiras pegadas de dinossauro encontradas em Angola

O paleontólogo Octávio Mateus, responsável pelo achado

O paleontólogo Octávio Mateus descobriu as primeiras pegadas de dinossauro encontradas em Angola, durante uma expedição internacional ocorrida entre Julho e este mês.

O cientista português disse à Lusa que se trata das "primeiras pegadas  que se conhece em Angola", que se presume pertencerem a um dinossauro saurópode  que terá vivido no Cretácico Inferior, há cerca de 128 milhões de anos. 
Ao todo, a descoberta é composta por 70 pegadas de mamíferos e por dois  trilhos de dinossauros, um deles ainda com "impressões de pele".  
Os achados de pegadas de mamíferos levam a equipa de cientistas internacionais,  composta ainda por dois americanos e por um holandês e com colaboração angolana,  a admitir a descoberta de "mamíferos muito maiores do que aqueles que se  pensavam existirem à época no resto do mundo", dada a dimensão de pegadas  com cerca de cinco centímetros.  
Durante a expedição, foram ainda feitos achados de plesiossauros, pterossauros e mosassauros, de mamíferos marinhos e de baleias e crocodilos.  
Duas novas espécies de mosassauros (répteis marinhos), que até agora  se desconheciam existirem em Angola, foram descobertas: "Carnodeus belgicus"  e "Mosasaurus hoffmani" (este com um crânio enorme de 1,5 metros).  
A expedição foi realizada nas províncias de Cabinda, Bengo, Kwanza Sul,  Benguela, Namibe, Huila e Lunda Sul. Os achados seguem agora para estudo, ficando mais tarde expostos no  Museu de Geologia da Universidade Agostinho Neto, em Luanda.  

in CM - ler notícia

segunda-feira, fevereiro 14, 2011

Dinossauros da Lourinhã na Academia das Ciências de Lisboa


A Academia das Ciências de Lisboa tem vindo a recuperar instalações que, também, têm a ver com actividades do Museu. É o caso de uma antiga instalação que dava entrada para o Convento da Ordem Terceira, agora arranjado como Sala de Exposições temporárias.

Nada melhor, a propósito, do que aproveitar o ensejo para prosseguir a colaboração da Academia das Ciências de Lisboa com o GEAL/ Museu da Lourinhã, e dar a conhecer, em Lisboa, parte de um património riquíssimo, no género, o mais relevante em Portugal.

Vários exemplares representam espécies que foram novas para a Ciência, como o Lourinhanosaurus antunesi, cujo tipo será exposto pela primeira vez em Lisboa, um dos dinossauros que viveram durante o Jurássico superior, há 150 milhões de anos, no território onde hoje é Portugal, mais concretamente na área da Lourinhã.

O nome é dedicado à vila da Lourinhã. Embora latinizado, conforme as regras de Nomenclatura Zoológica, significa literalmente “lagarto da Lourinhã, dedicado a [Miguel Telles] Antunes”. Este investigador, da Universidade Nova de Lisboa, membro da Academia de Ciências de Lisboa e director do Museu desta instituição, é um dos mais prestigiados paleontólogos europeus. Além disso, é membro do Conselho Científico do GEAL.

Esta exposição revela-se, pois, como oportunidade única de vermos em Lisboa este e outros dinossauros. Convém lembrar que foi feita uma réplica do esqueleto de Lourinhanosaurus, a qual esteve em exposição temporária no Japão em vez do original, uma vez que foi decidido evitar os riscos inerentes à sua saída do País.

Teremos, também, divertidas actividades para os mais novos (incluindo tirarem uma fotografia com o Dinoacadémico), sujeitas a um número mínimo de inscritos e com pré-inscrição.

A mostra estará presente ao público de 3 a 27 de Fevereiro, das 10h às 19h de Segunda-Feira a Domingo. A entrada é livre e aberta ao público em geral.


Retirado daqui

terça-feira, janeiro 25, 2011

A Paleontologia portuguesa está de parabéns!

Fundação de Spielberg premeia paleontólogos lusos

Octávio Mateus, um dos investigadores premiados

A Fundação do Jurássico, criada com os lucros dos filmes da saga "Parque Jurássico", de Steven Spielberg, atribuiu uma bolsa a dois investigadores da Universidade Nova de Lisboa (UNL), que assim vão poder estudar, ainda este ano, uma coleção de achados de dinossauros saurópodes.

Os paleontólogos Octávio Mateus e Emanuel Tschopp, que também integram a equipa do Museu da Lourinhã, pretendem "digitalizar e modelar em três dimensões os pescoços de dinossauros saurópodes", uma forma inovadora de estudar os animais caracterizados pelos enormes pescoços, reporta a agência Lusa.

"A anatomia destes dinossauros evoluiu de forma a permitir crescer enormes pescoços, através da complexidade das suas vértebras, o que lhes dava uma grande resistência sem aumentar significativamente o seu peso", explica Octávio Mateus.

O objetivo do estudo agora financiado pela Fundação do Jurássico é apurar "a classificação real destes dinossauros", cujos fósseis estão alojados no Museu dos Dinossauros de Aathal, perto da cidade suíça de Zurique.

Octávio Mateus foi o primeiro português a ser galardoado pela Fundação do Jurássico, quando há onze anos recebeu um prémio cuja verba investiu nas escavações de vestígios de um dinossauro saurópode, no concelho da Lourinhã. 

domingo, janeiro 09, 2011

Concurso Internacional de Ilustração de Dinossauros 2011

O Museu da Lourinhã vai fazer a 7ª edição do Concurso Internacional de Ilustração de Dinossauros.



Tema: Dinossauros e outros animais extintos. As ilustrações podem representar reconstituição de vida dos animais, eventualmente no seu meio ambiente, ou fósseis encontrados.

Prémios: Os prémios serão monetários e pagos em Euros.
1º Lugar 1000 Euros
2º Lugar 500 Euros
3º Lugar 250 Euros
5 Menções Honrosas 50 Euros cada


Calendário:
  • Entrega das obras a concurso: até 15 de Abril de 2011
  • Anúncio dos resultados: 24 de Junho de 2011
  • Exposição das obras: Julho e Agosto de 2011
  • Devolução das obras: a partir de Outubro de 2011
Morada para envio das obras:
CIID - 2011 - Museu da Lourinhã
Rua João Luís de Moura, 95
2530-158 Lourinhã
PORTUGAL


O regulamento completo está disponível aqui: http://www.museulourinha.org/pt/CIID.

Mais informações no FAQ - Perguntas frequentes ou através dos seguintes contactos:

Tel.: [+351] 261 413 995 / [+351] 261 414 003

Este concurso tem sido muito bem sucedido de tal forma que a ideia tem sido copiada por outros museus europeus.

Novo modelo de dinossáurio à venda no Museu a Lourinha

Lourinhanosaurus antunesi é um dos novos dinossauros da Procon Collecta 2011

A Collecta lançou a nova colecção de bonecos comercializados a nível mundial. O dinossauro terópode Lourinhanosaurus antunesi, exposto no Museu da Lourinhã, é uma das novidades. Este ano também é o lançamento do Miragaia longicollum, pela Carnegie Collection, baseado num esqueleto também em exposição no museu lourinhanense.

Lourinhanosaurus
© Procon CollectA
in Lusdinos - post de Octávio Mateus

quarta-feira, dezembro 22, 2010

Emprego para geólogo desempregado

Estágio profissional no Museu da Lourinhã

O Museu da Lourinhã abriu uma vaga para o Programa ”Estágio Profissional para Licenciados”. Replico o comunicado que está no site do Museu da Lourinhã:


GEAL – Grupo de Etnologia e Arqueologia da Lourinhã 

Museu da Lourinhã 


Ao abrigo da Portaria nº681/2010, de 12 de Agosto, da Portaria nº 127/2010, de 1 de Março, da Resolução do Conselho de Ministros nº 5/2010, de 20 de Janeiro e da Portaria nº 127, de 1 de Março de 2010, em parceria com o Instituto do Emprego e Formação Profissional, o GEAL, entidade que tutela o Museu da Lourinhã, pretende realizar uma pré-selecção para uma vaga, a integrar no Programa ”Estágio Profissional para Licenciados”, com a duração de nove meses. 

Descrição da Função: 
- Serviços de recepção, visitas guiadas, vigilância, funcionamento da loja, actividades administrativas e apoio às actividades museológicas. 

Requisitos: 
- Habilitações literárias: Licenciatura nas áreas de actividade do Museu 
- Idade até 35 anos; 
- Desempregado(a) e inscrito(a) num Centro de Emprego (à data da candidatura); 
- Conhecimentos de informática na óptica do utilizador; 
- Conhecimento de línguas estrangeiras (preferencialmente duas, incluindo Inglês); 
- Capacidade de comunicação, de iniciativa e de trabalho em equipa. 
Método de selecção: 
- Análise curricular; 
- Análise de texto manuscrito (máximo 1 folha A4), relativo às motivações da candidatura; 
- Eventual entrevista. 

A candidatura deve ser apresentada através de  Europass curriculum vitae e  acompanhada do texto  acima referido.

As candidaturas deverão ser entregues na sede do GEAL, ou enviadas por correio, para Rua João Luís de Moura, 95 – 2530-158 Lourinhã, até ao dia 28 de Dezembro de 2010.  

O Presidente da Direcção 
Hernâni Mergulhão

terça-feira, dezembro 21, 2010

"Dinossauros da Lourinhã e Paleontologia para principiantes" em livro

O Museu da Lourinhã lançou o livro "Dinossauros da Lourinhã e Paleontologia para principiantes" de autoria de Simão Mateus.

 

A notícia do Jornal Alvorada:
Simão Mateus lançou livro que responde às interrogações da juventude: 
 “Espero que aprendam um pouco mais sobre dinossauros”

“Dinossauros da Lourinhã e Paleontologia para Principiantes” é o nome do primeiro livro lançado pelo Grupo de Etnografia e Arqueologia da Lourinhã (GEAL) da autoria do lourinhanense Simão Mateus.

A sessão de lançamento teve lugar no passado dia 25 de Novembro, no Auditório Dr. Afonso Rodrigues Pereira, na Lourinhã, perante a presença de familiares, amigos, professores, crianças e jovens do concelho.

Editado pelo Museu da Lourinhã, os textos foram revistos por vários professores do ensino básico para adaptar os conteúdos aos currículos programáticos e teve revisão científica do irmão do autor, o paleontólogo Octávio Mateus. “É um livro que surgiu de muitas das questões que me são colocadas durante as visitas guiadas ao museu”, referiu na sessão Simão Mateus.

Ao escrever este livro, pensou nos alunos com quem está diariamente e que de vez em quando “precisam de uns auxiliares de memória com a informação condensada, simples e fácil de ler e, de preferência, que seja divertido”.

Além disso, a publicação condensa meio manual do programa escolar do 7º ano. “Tratam-se de histórias giras com desenhos que já tenho feito há algum tempo e decidi fazer uma espécie de caderno de campo”, referiu o jovem escritor. E deixou um apelo: “espero que aprendam um pouco mais sobre os dinossauros e a paleontologia de uma forma leve e simples”.

O presidente da direcção do GEAL expressou na ocasião que se trata de “um assunto que nos interessa e que é importante para todos nós e que se fez livro”. Sendo esta a primeira edição publicada pelo GEAL, “esperemos que venham mais e que pelo menos tenham qualidade tão boa como esta”.

Também presente na sessão de apresentação, a professora de História, Élia Morais referiu que o livro é um conjunto de respostas a muitas questões que foram sendo colocadas por muitas crianças e jovens que, do país inteiro, partem para visitar o museu. “É interessante ver como o Simão Mateus sentiu esta necessidade de colocar por escrito num espaço muito agradável de divulgação respostas a essas perguntas”, referiu a docente. “Isto torna-se particularmente importante para as crianças e jovens do concelho porque todos sabemos que a Lourinhã é conhecida como Capital dos Dinossauros e esta designação suscita uma grande responsabilidade para quem nasceu ou vive aqui”.

A publicação é editada como um caderno de caligrafia e “é uma espécie de alfabetização paleontológica das crianças e dos jovens e conhecer a paleontologia da Lourinhã é deveras importante”, referiu Élia Morais. Este conhecimento proporciona “a construção de uma relação de pertença com o património”.

Por último, usou da palavra o vereador, José António Tomé, que referiu que o lançamento deste livro é, para a Lourinhã, “um motivo de orgulho porque foi feito por alguém que é de cá e que tem dedicado praticamente a sua vida a estas temáticas dos dinossauros”.

Por outro lado, sublinhou que a publicação “é um excelente recurso que permite às escolas do concelho a possibilidade de fazer um trabalho mais profundo com os alunos sobre a paleontologia”, vindo colmatar uma falha cultural.

Porque é que a Lourinhã é considerada a Capital dos Dinossauros ou porque foi dado o nome de “Lourinhanosaurus antunesi” a um dos dinossauros descobertos pelos paleontólogos do museu, são algumas das perguntas a que o livro dá resposta.

As explicações que se encontram nas 32 páginas, numa linguagem acessível, são acompanhadas por ilustrações infantis e científicas, dando aos leitores a imagem de cada um dos dinossauros descobertos no nosso concelho.

“Dinossauros da Lourinhã e Paleontologia para Principiantes” está à venda por cinco euros no Museu da Lourinhã.


in Lusodinos - post de Octávio Mateus

sábado, outubro 16, 2010

Dinossáurio Miragaia em boneco a partir de 2011

Miragaia longicollum, protótipo acabado

O dinossauro estegossauro Miragaia longicollum é uma das vedetas da Carnegie Collection, famosa pela sua colecção de miniatura e bonecos, comercializados por todo o mundo. O modelo a uma escala de 1/30 será ser lançado em 2011, foi feito sob a estampa do prestigiado Carnegie Museum esculpido por Forest Rogers, sob a orientação de Matthew Lammana e de mim.  É a primeira vez, mas não a última, que uma espécie portuguesa é representada e comercializada a nível mundial.

Aqui estão algumas fotografia dos protótipos que deram origem ao modelo final.



Miragaia longicollum, tal como é comercializado
Miragaia longicollum, protótipo em fase final
O holótipo deste dinossauro está exposto no Museu da Lourinhã.

Mateus, O., S Maidment, N Christiansen. 2009.  A new long-necked 'sauropod-mimic' stegosaur and the evolution of the plated dinosaurs.   Proceedings of the Royal Society of London B. 276: 1815-1821 doi:10.1098/rspb.2008.1909    PDF (Main paper + Suppl. data) 

in Lusodinos - post de Octávio Mateus

segunda-feira, junho 28, 2010

Curso de PaleoArte no Museu da Lourinhã

PaleoArt Teaching 2010 - The Complete Lost World Journey


The Museum of Lourinhã

anounces the workshop

PaleoArt Teaching - 2010



Overview


The Italian painter Fabio Pastori, winner of the 6ª CIID - International Contest of Dinosaur Illustration - (amongst 71 artists, of 22 countries) and professor Jordan Nenna, illustrator and cartoonist, specialized in computer aided drawing techniques, will host, under the sponsorship of GEAL - Museu da Lourinhã, a brand new summer class which they have named as PaleoArt Teaching - The Complete Lost World Journey.


During the course of nine days, students will have the opportunity to know the Museum, do field prospecting for fossils, learn and live with renowned artists, and those who search scientific illustration and painting know-how.


Fabio Pastori: www.fabiopastori.it

Jordan Nenna: jordannennaart.deviantart.com




More info at Museu da Lourinhã


in Blog Lusodinos - post de Octávio Mateus

domingo, maio 16, 2010

Espectáculo Walking with Dinosaurs

Durante este fim de semana, está patente o espectáculo "Walking with dinosaurs" no Pavilhão Atlântico, em Lisboa.

Os movimentos estão muito realistas e bem conseguidos. Vale a pena ver.


O Museu da Lourinhã é parceiro deste espectáculo.

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domingo, novembro 23, 2008

Notícia no CM sobre Museu do Jurássico - Lourinhã

Paleontologia: Projecto antigo vê luz do dia
Dinossauros renascem na Lourinhã

A Lourinhã está disposta a concretizar o sonho antigo de construir o Museu do Jurássico, projecto que remonta aos finais da década de 90 e que agora parece estar na direcção certa. Para isso, são precisos 22 milhões de euros de investimento que, segundo o presidente da Câmara Municipal da Lourinhã, já estão assegurados, devendo abrir as portas em 2013.

O Jardim Jurássico será uma das principais atracções para os mais de 155 mil visitantes anuais esperados. "A principal característica será recriar toda a flora existente nesse período, com vegetação semelhante à da época. Para isso, já foi realizado um estudo, pela Faculdade de Ciências de Paris", revelou ao CM José Dias Custódio, acrescentando que "serão colocadas réplicas de dinossauros portugueses em todo o jardim".

"O Museu do Jurássico será construído no âmbito do plano de acção do Oeste. É um projecto de interesse nacional, e isso permitirá agilizar melhor os procedimentos entre ministérios [Economia e Inovação, Cultura e Ciência]", explicou o autarca, sublinhando "a importância do projecto para toda a região do Oeste".

Face à riqueza de vestígios de dinossauros do Jurássico Superior – período entre 200 e 145 milhões de anos –, o Museu irá revolucionar a forma como todo o espólio do actual Museu da Lourinhã será apresentado. "A área total do museu terá perto de 196 mil metros quadrados, dos quais dez mil serão para o edifício. Queremos que seja uma construção bio-inteligente, na qual procuraremos usar tecnologias ambientais para aquecimento de águas, aquecimento e arrefecimento do próprio espaço", esclareceu o autarca dando conta do desafio relacionado com a iluminação interior do edifício: "As peças verdadeiras têm de ser conservadas a temperaturas e humidades ideais".

DISCURSO DIRECTO

"A PALEONTOLOGIA É MUITO ESQUECIDA" (Octávio Mateus, Paleontólogo)

Correio da Manhã – O que vai mudar com o museu?

Octávio Mateus – Vai traçar um cenário diferente da Paleontologia em Portugal. Apesar de ter um potencial enorme, a Paleontologia é uma disciplina muito esquecida dos museus. A Lourinhã tem três dinossauros montados em posição de vida, mas o primeiro foi só em 2004. O Museu do Jurássico vai alterar este cenário para melhor.

– O que se vai poder ver no Museu do Jurássico?

– Queremos que o visitante aprenda como funciona a Paleontologia. Que saiba como chegamos às conclusões, mais do que assimilar o resultado final desse trabalho. A ideia é termos um visitante mais activo na procura do conhecimento.

– E no Jardim do Jurássico?

– Vão encontrar espécies semelhantes às existentes no Mesozóico, período no qual existiram os dinossauros. Não serão espécies que tenham existido só em Portugal, são provenientes de vários locais do Globo e que hoje existem um pouco por todo o lado. Fetos, cicas, araucárias, musgo, pinheiros e cedros.

– Como está a Paleontologia em Portugal?

– Portugal é o 7.º país do Mundo com maior número de géneros de dinossauros. Se formos ver por área, Portugal lidera com grande vantagem. Mas, no nosso país, a Paleontologia é feita por carolice. Não temos apoios.


in Correio da Manhã - ler notícia

sábado, novembro 01, 2008

Concurso de Ilustração de Dinossauros da Lourinhã 2009

O Museu da Lourinhã vai lançar, em 2009, mais um Concurso Internacional de Ilustração de Dinossauros.

Ilustração por Maurílio de Oliveira


Quanto ao seu regulamento, pode ser lido AQUI (post do Blog Lusodinos).

sábado, julho 23, 2005

Visita ao Museu da Lourinha e Saída de Campo


No dia 16 de Fevereiro de 2005 fui com 2 turmas ao Museu da Lourinhã, por causa do seus Dinossáurios... Esta visita correu de forma excelente e a saída de campo, guiada por elementos do Museu, foi ainda melhor...!
A visitar, virtualmente e, sobretudo, in situ: http://www.museulourinha.org/ml/index.htm



Aqui ficam algumas fotos: