domingo, janeiro 28, 2024

Roberto Ivens morreu há 126 anos...

   
Roberto Ivens (São Pedro, Ponta Delgada, 12 de julho de 1850 - Dafundo, Oeiras, 28 de janeiro de 1898), filho de pai inglês e de mãe açoriana, foi um oficial da Armada, português, administrador colonial e explorador do continente africano.
   
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Concluiu o curso de Marinha em 1870, com apenas 20 anos, com as mais elevadas classificações. Frequentou, em 1871, a Escola Prática de Artilharia Naval, partindo em setembro desse ano para a Índia, pelo Canal do Suez, integrado na guarnição da corveta Estefânia, onde é feito guarda-marinha.
A partir de 1872 inicia contactos regulares com Angola. A 10 de outubro de 1874, completa os três anos de embarque nas colónias. Regressando a Portugal, em janeiro de 1875 faz exame para segundo tenente fora da barra de Lisboa. Em abril de 1875, segue na corveta Duque da Terceira para São Tomé e Príncipe e daqui para os portos da América da Sul. Regressando em abril de 1876, parte no mesmo mês, no Índia, para Filadélfia, com produtos portugueses para a Exposição Universal daquela cidade.
Após o regresso da grande viagem de exploração, Roberto Ivens, por motivos de saúde, abandona o mar, passando a prestar colaboração cartográfica na Sociedade de Geografia de Lisboa e na execução de trabalhos relacionados com África, sobretudo Angola, no Ministério da Marinha e Ultramar.
Foi nomeado, por Decreto de 8 de maio de 1890, oficial às ordens da Casa Militar de El-Rei D. Carlos. Em 1891 colabora na constituição de um instituto ultramarino do qual viria a ser vogal da direcção. Por Decreto de 20 de dezembro 1892, foi colocado no quadro da Comissão de Cartografia, como vogal permanente. Por Decreto de 27 de abril de 1893, foi transferido para o cargo de ajudante-de-campo do rei.
Em 1895 foi feito Oficial da Ordem Militar de Avis e por Decreto de 17 de outubro nomeado secretário da Comissão de Cartografia, cargo que manterá até ao ano seguinte. O topo da sua carreira na Marinha foi alcançado a 7 de dezembro de 1895, com a promoção a capitão-de-fragata.
   
Explorações em África
Ao regressar a Lisboa, soube do plano governamental de exploração científica no interior africano, destinado a explorar os territórios entre as províncias de Angola e Moçambique e, especialmente, a efectuar um reconhecimento geográfico das bacias hidrográficas do Zaire e do Zambeze. Foi, de imediato, oferecer-se para nela tomar parte. Como, porém, a decisão demorasse, pediu para ir servir na estação naval de Angola. Aproveitou esta estadia para fazer vários reconhecimentos, principalmente no rio Zaire, levantando uma planta do rio entre Borud e Nóqui.
Por Decreto de 11 de maio de 1877 foi nomeado para dirigir a expedição aos territórios compreendidos entre as províncias de Angola e Moçambique e estudar as relações entre as bacias hidrográficas do Zaire e do Zambeze. Na mesma data foi promovido a primeiro tenente.
De 1877 a 1880, ocupou-se com Hermenegildo Capelo e, em parte, com Serpa Pinto, na exploração científica de Benguela às Terras de Iaca. No regresso, é feito Comendador da Ordem Militar de Sant'Iago da Espada e é nomeado a 19 de agosto de 1880 vogal da Comissão Central de Geografia. Por Decreto de 19 de janeiro de 1882, foram-lhe concedidas honras de oficial às ordens e a 28 de julho foi nomeado para proceder à organização da carta geográfica de Angola.
Em 19 de abril de 1883, é nomeado vogal da comissão encarregada de elaborar e publicar uma coleção de cartas das possessões ultramarinas portuguesas. Por portaria de 28 de novembro do mesmo ano foi encarregado de proceder a reconhecimentos e explorações necessários para se reunirem os elementos e informações indispensáveis a fim de se reconstruir a carta geográfica de Angola.
Face às mais que previsíveis decisões da Conferência de Berlim era preciso demonstrar a presença portuguesa no interior da África austral, como forma de sustentar as reivindicações constantes do mapa cor-de-rosa entretanto produzido. Para realizar tão grande façanha, são nomeados Hermenegildo Capelo e Roberto Ivens.
Feitos os preparativos, a grande viagem inicia-se em Porto Pinda, no sul de Angola, em Março de 1884. Após uma incursão de Roberto Ivens pelo rio Curoca, a comitiva reúne-se, de novo, desta vez em Moçamedes, para a partida definitiva, a 29 de abril daquele ano.
Foram 14 meses de inferno no interior africano, durante os quais, a fome, o frio, a natureza agreste, os animais selvagens, a mosca tsé-tsé, puseram em permanente risco a vida dos exploradores e comitiva. As constantes deserções e a doença e morte de carregadores aumentavam o perigo e a incerteza. Só de uma vez, andaram perdidos 42 dias, por terrenos pantanosos, sob condições meteorológicas difíceis, sem caminhos e sem gente por perto. Foram dados como mortos ou perdidos, pois durante quase um ano não houve notícias deles.
Ao longo de toda a viagem, Roberto Ivens escreve, desenha, faz croquis, levanta cartas; Hermenegildo Capelo recolhe espécimes de plantas, rochas e animais.
A 21 de junho 1885, a expedição chega finalmente a Quelimane, em Moçambique, cumpridos todos os objetivos definidos pelo governo.
Na viagem foram percorridas 4500 milhas geográficas (mais de 8.300 km), 1.500 das quais por regiões ignotas, tendo-se feito numerosas determinações geográficas e observações magnéticas e meteorológicas.
Estas expedições, para além de terem permitido fazer várias determinações geográficas, colheitas de fósseis, minerais e de várias coleções de história natural, tinham como objetivo essencial afirmar a presença portuguesa nos territórios explorados e reivindicar os respetivos direitos de soberania, já que os mesmos se incluíam no famoso mapa cor-de-rosa que delimitava as pretensões portuguesas na África meridional.
   
Honra e glória
Finda a viagem de exploração, Roberto Ivens e Hermenegildo Capelo foram recebidos como heróis em Lisboa, a 16 de setembro de 1885. O próprio rei D. Luís dirigiu-se ao cais para os receber em pessoa e os condecorar à chegada. O rio Tejo regurgitava de embarcações. Nunca se havia visto tamanho cortejo fluvial. Acompanhados pelo rei foram conduzidos ao Arsenal da Marinha para as boas vindas, com Lisboa a vestir-se das suas melhores galas para os receber. Foram oito dias de festas constantes, com colchas nas varandas, iluminação, fogos de artifício, receções, almoços, jantares e discursos sobre a heroica viagem.
Mais tarde, o Porto não quis ficar atrás, excedendo-se em manifestações de regozijo e receções. E no estrangeiro, Madrid esmerou-se em festas, conferências, receções e condecorações; em Paris é-lhes conferida a Grande Medalha de Honra.
Em Ponta Delgada, por iniciativa de Ernesto do Canto sucederam-se as manifestações em honra do herói. O dia 6 de dezembro de 1885 foi o escolhido para as solenidades. As ruas da cidade encheram-se de gente de todas as condições sociais. Cada profissão, cada instituição se incorporou no cortejo cívico com os seus pendões. Não faltaram as bandas de música e os discursos. Expressamente para esse dia foi composto o número único do jornal Ivens e Capelo e foi executado um Hino a Roberto Ivens, com letra de Manuel José Duarte e música de Quintiliano Furtado.
Roberto Ivens faleceu no Dafundo, Oeiras, em 28 de janeiro de 1898, deixando viúva e três filhos que, por decreto de D. Carlos, continuariam a receber o subsídio que havia sido atribuído ao pai. O enterro, a 29 de janeiro, foi uma grande manifestação de pesar nacional. A urna, de mogno, estava coberta com a bandeira nacional. O segundo tenente Ivens Ferraz conduzia o bicórnio e a espada do falecido, envolta em crepe. Sobre a urna, três coroas de flores. No largo do Cemitério de Carnaxide prestou as honras fúnebres uma força de 160 praças do corpo de marinheiros, com a respetiva charanga, e junto do jazigo, o Ministro da Marinha proferiu o elogio fúnebre.
Por todo Portugal existem dezenas de ruas com o nome de Roberto Ivens. Ponta Delgada prestou-lhe também a devida homenagem, erguendo um busto inicialmente colocado no Relvão e transferido, por decisão camarária de 1950, para a "Avenida Roberto Ivens", que começou a ser aberta com a demolição do muro da cerca do Convento da Esperança, em 7 de abril de 1886. Em Ponta Delgada, bem próximo do lugar do seu nascimento, funciona a Escola Básica Integrada Roberto Ivens.
       

Há 116 anos houve uma tentativa de golpe de estado republicana

      
O Golpe do Elevador da Biblioteca, ou a Intentona do Elevador, ou ainda o Golpe de 28 de janeiro de 1908, foi uma tentativa de golpe de estado, visando a proclamação da República, levada a cabo pelo Partido Republicano Português, de parceria com a Dissidência Progressista, como reação contra o anunciado fim da ditadura administrativa de João Franco e a consequente ameaça de ascensão política do Partido Regenerador-Liberal daquele. Embora o golpe tenha sido gorado por ação preventiva do governo, este falhou em eliminar todos os focos de conspiração, do que resultou, em questão de dias, a execução da ação que previa a eliminação física do monarca: o Regicídio, em consequência do qual, embora a mudança de regime em si não tenha sido efetuada, o afastamento do Rei e de João Franco puseram termo à reforma da monarquia, mantendo a mesma instabilidade até aí crescente e que levaria à proclamação da República em consequência do golpe seguinte.
     

Jackson Pollock nasceu há 112 anos

       
Paul Jackson Pollock (Cody, Wyoming, January 28, 1912 – Springs, New York, August 11, 1956), known professionally as Jackson Pollock, was an American painter and a major figure in the abstract expressionist movement. He was well known for his unique style of drip painting.
During his lifetime, Pollock enjoyed considerable fame and notoriety; he was a major artist of his generation. Regarded as reclusive, he had a volatile personality, and struggled with alcoholism for most of his life. In 1945, he married the artist Lee Krasner, who became an important influence on his career and on his legacy.
Pollock died at the age of 44 in an alcohol-related single-car accident when he was driving. In December 1956, four months after his death, Pollock was given a memorial retrospective exhibition at the Museum of Modern Art (MoMA) in New York City. A larger, more comprehensive exhibition of his work was held there in 1967. In 1998 and 1999, his work was honored with large-scale retrospective exhibitions at MoMA and at The Tate in London.
      
   

Vergílio Ferreira nasceu há 108 anos...

(imagem daqui)
  
Vergílio António Ferreira (Melo, 28 de janeiro de 1916 - Lisboa, 1 de março de 1996) foi um escritor português.
Embora formado como professor (veja-se a referência aos professores de Manhã Submersa e Aparição), foi como escritor que mais se distinguiu. O seu nome continua atualmente associado à literatura através da atribuição do Prémio Vergílio Ferreira. Em 1992, foi galardoado com o Prémio Camões.
A sua vasta obra, geralmente dividida em ficção (romance, conto), ensaio e diário, costuma ser agrupada em dois períodos literários: o neo-realismo e o existencialismo. Considera-se que Mudança é a obra que marca a transição entre os dois períodos.

Vergílio Ferreira nasceu em Melo, aldeia do concelho de Gouveia, na Beira Alta, a meio da tarde do dia 28 de janeiro de 1916, filho de António Augusto Ferreira e, de Josefa Ferreira que, em 1927, emigraram para os Estados Unidos da América, em busca de melhores condições de vida. Então, o pequeno Vergílio é deixado, mais os irmãos, ao cuidado de tias maternas. Esta dolorosa separação é descrita em Nítido Nulo. A neve - que virá a ser um dos elementos fundamentais do seu imaginário romanesco é o pano de fundo da infância e adolescência passadas na zona da Serra da Estrela. Aos dez anos, após uma peregrinação a Lourdes, entra no seminário do Fundão, que frequentará durante seis anos. Esta vivência será o tema central de Manhã Submersa.
Em 1932, deixa o seminário e acaba o Curso Liceal no Liceu da Guarda. Entra para a Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, continuando a dedicar-se à poesia, nunca publicada, salvo alguns versos lembrados em Conta-Corrente e, em 1939, escreve o seu primeiro romance, O Caminho Fica Longe. Licenciou-se em Filologia Clássica em 1940. Concluiu o Estágio no Liceu D.João III (1942), em Coimbra. Começa a lecionar em Faro. Publica o ensaio "Teria Camões lido Platão?" e, durante as férias, em Melo, escreve "Onde Tudo Foi Morrendo". Em 1944, passa a lecionar no Liceu de Bragança, publica "Onde Tudo Foi Morrendo" e escreve "Vagão "J"", que publicou em 1946; no mesmo ano em que se casou, com Regina Kasprzykowsky, professora polaca que se encontrava refugiada em Portugal da guerra e com quem Vergílio ficaria até à sua morte. Após uma passagem pelo liceu de Évora (onde escreveu o mundialmente conhecido romance Manhã Submersa, corria o ano de 1953), fixa-se como docente em Lisboa, lecionando o resto da sua carreira no Liceu Camões.
Em 1980, o realizador Lauro António adapta para o cinema, o romance Manhã Submersa e, Vergílio Ferreira interpreta um dos principais papéis, o de Reitor do Seminário, contracenando assim com outros grandes vultos da cena portuguesa, tais como Eunice Muñoz, Canto e Castro, Jacinto Ramos e Carlos Wallenstein. Vergílio morreu no dia 1 de março de 1996, na sua casa, em Lisboa, na freguesia de Alvalade. O funeral foi realizado no cemitério de Melo, sua terra-natal e, a seu pedido, foi enterrado na ala do cemitério com vista para a Serra da Estrela.

Henrique VII de Inglaterra nasceu há 567 anos

  
Henrique VII (Pembroke, 28 de janeiro de 1457Londres, 21 de abril de 1509)  foi o Rei da Inglaterra de 1485 até sua morte. Tomou o trono depois de derrotar o rei Ricardo III na Batalha de Bosworth Field de 22 de agosto, evento que encerrou a Guerra das Rosas, e foi coroado em 30 de outubro, sendo o fundador da dinastia Tudor. Do seu casamento com Isabel de Iorque nasceram Artur, Margarida, Henrique VIII, Isabel, Edmundo, Catarina, Maria e Eduardo. Foi sepultado na Abadia de Westminster.
  
   

Henrique VIII morreu há 477 anos

      
Henrique VIII (Greenwich, 28 de junho de 1491Palácio de Whitehall, Londres, 28 de janeiro de 1547) foi o Rei da Inglaterra de 1509 até à sua morte, e também Lorde e depois Rei da Irlanda. Henrique foi o segundo monarca inglês da Casa de Tudor, sucedendo ao seu pai Henrique VII.
Henrique é conhecido como o fundador da Igreja Anglicana. As suas lutas contra Roma ocasionaram a renúncia da Inglaterra à autoridade papal, a Dissolução dos Mosteiros e seu próprio estabelecimento como Chefe Supremo da Igreja de Inglaterra. Ainda assim ele continuou a acreditar nos principais ensinamentos católicos, mesmo após a sua excomunhão. Henrique supervisionou a união legal da Inglaterra e Gales com os Atos das Leis em Gales de 1535 e 1542.
Em 1513, Henrique aliou-se com Maximiliano I, Sacro Imperador Romano-Germânico, e invadiu a França com um exército numeroso e bem equipado, porém pouco realizou, pelo enorme custo financeiro. Por outro lado, Maximiliano usou a invasão inglesa para seu próprio benefício, prejudicando a capacidade da Inglaterra de derrotar os franceses. Esse incidente marcou o início de uma obsessão de Henrique, que invadiu o país novamente em 1544. Desta vez, as suas forças capturaram a importante cidade de Bolonha, porém o imperador Carlos V apoiou Henrique até onde julgava necessário e a Inglaterra, esgotada pelos custos da guerra, entregou a cidade novamente após pagamento de resgate.
Os seus contemporâneos, durante o seu auge, consideraram Henrique um rei atraente, bem educado e realizado, e ele já foi descrito como "um dos governantes mais carismáticos a ocupar o trono inglês". Além de reinar com poder considerável, Henrique também escrevia e compunha. O seu desejo de ter um herdeiro masculino – em parte por causa de sua vaidade pessoal, por acreditar que uma mulher não seria capaz de consolidar a dinastia Tudor e também pela frágil paz existente após a Guerra das Rosas – levaram às duas coisas pelas quais Henrique é mais lembrado: os seus seis casamentos e à Reforma Inglesa. Ele tornou-se obeso mórbido e com saúde fraca, contribuindo para a sua morte precoce, em 1547. Ele é frequentemente caracterizado no final de sua vida como concupiscente, egoísta, severo e inseguro. Henrique VIII teve como sucessor o seu filho Eduardo VI, fruto de seu casamento com Joana Seymour.
     
      

A música We Are The World foi gravada há 39 anos...

  

We Are The World é uma canção composta por Michael Jackson e Lionel Richie, gravada em 28 de janeiro de 1985 por 45 dos maiores nomes da música norte-americana, no projeto conhecido como USA for Africa. A música tinha como objetivo arrecadar fundos para o combate à fome no continente africano. Inspirados pelo Band Aid, festival organizado pelo músico irlandês Bob Geldof, que reuniu dezenas de astros da música mundial, Michael e Lionel convocaram 45 dos maiores nomes da música norte americana em torno do projeto. O single, o LP e o clipe renderam cerca de 55 milhões de dólares. We Are the World apresentava 44 vocalistas diferentes, incluindo Michael Jackson, Lionel Richie, Harry Belafonte, Tina Turner, Bruce Springsteen, Billy Joel, Kenny Rogers, Bob Dylan, Cyndi Lauper, Diana Ross,Ray Charles eStevie Wonder. Foi produzido pelo maestro Quincy Jones, que também fez a regência do grupo vocal. As vendas de discos atingiram 7 milhões de cópias só nos Estados Unidos, tornando-se um dos singles mais vendidos de todos os tempos.

A canção foi lançada em 7 de março de 1985 como single único do álbum. Um sucesso comercial internacional, a canção liderou diversas paradas musicais em todo o mundo, tornando-se single mais rapidamente difundido na história da música pop. Além disso, foi também o primeiro single certificado com "platina múltipla" e "platina quádrupla" pela Recording Industry Association of America (RIAA). 
     

 


O vaivém espacial Challenger explodiu há trinta e oito anos...

   
O Challenger foi um vaivém espacial da NASA. Foi o segundo a ser fabricado, após o Columbia. Foi a primeira vez para o espaço a 4 de abril de 1983.
Em 28 de janeiro de 1986, na STS-51-L (a sua décima missão), um defeito nos tanques de combustível causou a explosão da Challenger, matando todos seus ocupantes, inclusive a professora Christa McAuliffe, a primeira civil a participar de um voo espacial.
Este desastre paralisou o programa espacial norte-americano durante meses, durante os quais foi feita uma extensa investigação que concluiu por defeito no equipamento e no processo de controle de qualidade da fabricação das peças da nave espacial.
A investigação sobre o acidente com o vaivém espacial foi liderada pelo famoso físico novaiorquino Richard Philips Feynman, que descobriu uma falha nos anéis de borracha que serviam para a vedação das partes do tanque de combustíveis, que apresentava anomalias na expansão quando a temperatura chegava aos 0°C (ou 32°F). Feynman foi a público explanar as causas do acidente, que chocou os Estados Unidos e fez uma demonstração em rede nacional e ao vivo.



 
STS-51-L foi o 25º voo do programa do vaivém espacial norte-americano, realizado com a nave Challenger, e que marcaria o primeiro voo de um civil a bordo de um vaivém espacial, a professora Christa McAuliffe. Lançado a 28 de janeiro de 1986 de Cabo Canaveral, na Flórida, a nave explodiu 73 segundos após a descolagem, matando os seus sete tripulantes.
A tragédia, causada pelo rompimento de um anel de vedação no tanque externo de combustível sólido da nave, causando um incêndio seguido de explosão, foi o primeiro acidente fatal, em voo, de uma missão tripulada no programa espacial dos Estados Unidos.




Na noite do desastre, o presidente Ronald Reagan realizaria o discurso do Estado da Nação (State of the Union), que depois preferiu adiar por uma semana, realizando um comovente discurso no Salão Oval da Casa Branca. Ao fim deste, fez a seguinte declaração retirada do poema "High Flight" de John Gillespie Magee Jr.: Nunca iremos esquecê-los, nem a última vez em que os vimos, esta manhã, conforme eles se preparavam para sua jornada e se despediram e "abandonaram os cruéis limites da Terra" para "tocar a face de Deus." Esta citação foi lembrada como um dos melhores discursos de Reagan. Três dias depois, ele e a sua mulher, Nancy viajaram até o Johnson Space Center para um serviço fúnebre em honra aos astronautas
  
Os restos mortais dos membros da tripulação da Challenger, sendo transferidos de sete veículos para um avião de transporte MAC C-141 no SLF para serem levados à base de Dover Air Force, Delaware
  

sábado, janeiro 27, 2024

Holocausto ou genocídio...? Não esquecemos nem perdoamos...

(imagem daqui)


 

 

ARBEIT MACHT FREI
  
Punham o comboio em marcha quando a hora
chegava. Carruagens fechadas, vagões atrelados,
o caminho era em frente. Olhavam a paisagem,
quando se distraíam ; mas logo voltavam
a atenção para os carris, gracejando ao trocarem
de lugar quando chegava a hora das refeições.
Nas paragens, bebiam pela garrafa; e nem
davam pelo que se passava atrás deles: estava
longe o destino, as paragens eram muitas, e
tinham de as compensar com horas extraordinárias
para cumprir o horário: regulamentos são ordens,
estavam à sua espera, e só depois de feita
a entrega podiam mudar o sentido da máquina
e fazer o caminho de volta, vagões vazios
e limpos, e tudo a andar mais depressa porque
já não havia peso a atrasar a marcha. São
assim os bons profissionais, cumpridores,
e não há notícia de greves, desvios,
perguntas sobre o que enchia os vagões.

    

  
    

in Fórmulas de uma luz inexplicável (2012) - Nuno Júdice

Trajano tornou-se Imperador de Roma há 1926 anos, sucedendendo a Nerva

     
Marco Coceio Nerva (em latim: Marcus Cocceius Nerva, 8 de novembro de 30 - 27 de janeiro de 98), foi imperador romano de 96 até à sua morte em 98.
Este reputado senador esteve ao serviço do Império durante os reinados de Nero, Vespasiano, Tito e Domiciano. Com Nero foi membro do séquito imperial e desempenhou um papel de destaque na descoberta de uma conspiração contra o imperador, orquestrada pelo senador Caio Calpúrnio Pisão (65). Foi recompensado com dois consulados, com Vespasiano em 71 e com Domiciano em 90. Sendo este assassinado, a 18 de setembro de 96, o senado ao dia seguinte elegeu e aclamou um de seus membros, Nerva, imperador. Como novo monarca jurou restaurar os direitos que foram abolidos ou simplesmente obviados durante o reinado de Domiciano. Contudo, a sua administração foi pontuada por problemas financeiros e pela sua falta de habilidade para tratar com as tropas. Uma rebelião da guarda pretoriana em 97 quase o forçou a adotar o popular Trajano como herdeiro e sucessor. Nerva faleceu, de morte natural, a 27 de janeiro de 98, sendo sucedido pelo seu filho adotivo, Trajano.
Embora se desconheça grande parte da vida de Nerva, é considerado pelos historiadores antigos como um imperador sábio e moderado, interessado no bem-estar económico, procurando reduzir as despesas do governo. Esta opinião foi confirmada pelos historiadores modernos, um dos quais, Edward Gibbon, chama a Nerva e aos seus quatro sucessores, os "cinco bons imperadores". A adoção de Trajano como herdeiro finalizou com a tradição dos anteriores imperadores, que nomeavam algum dos seus parentes como filho adotivo, caso não lhe sucedessem os seus próprios filhos.
    
    
  
     
  
Marco Úlpio Nerva Trajano (em latim: Marcus Ulpius Traianus; 18 de setembro de 53 - 9 de agosto de 117) nasceu em Itálica (atual Santiponce), na Bética, no sul da Hispânia, perto de Híspalis (a atual Sevilha) em 53 d.C. Foi imperador romano de 98 a 117. Durante a sua administração, o Império Romano atingiu a sua maior extensão territorial graças às conquistas de leste. Trajano também é notado pelos seus extensos programas de obras públicas e as políticas sociais implementadas durante o seu reinado.
     
   

Lewis Carroll nasceu há 192 anos

     
Charles Lutwidge Dodgson, mais conhecido pelo seu pseudónimo de Lewis Carroll (Daresbury, 27 de janeiro de 1832 - Guildford, 14 de janeiro de 1898), foi um romancista, contista, fabulista, poeta, desenhador, fotógrafo, matemático e reverendo anglicano britânico. Lecionava Matemática no Christ College, em Oxford. É autor do clássico livro Alice no País das Maravilhas, além de outros poemas escritos em estilo nonsense ao longo da sua carreira literária, que são considerados políticos, em função das fusões e da disposição espacial das palavras, como precursores da poesia de vanguarda.
    
     

O naturalista Audubon morreu há 173 anos


   
John James Audubon (Les Cayes, 26 de abril de 1785Manhattan, 27 de janeiro de 1851) foi um naturalista americano de origem francesa, especializado na ilustração científica de aves. O seu trabalho mais conhecido The Birds of America (As Aves da América em língua portuguesa) alcançou, durante a sua vida, sucesso comercial e trouxe-lhe enorme popularidade junto do público. O prestígio científico alcançado pela obra valeu-lhe elogios rasgados dos seus pares e permitiu-lhe tornar-se o segundo americano (depois de Benjamin Franklin) a ser incluído na seleta Royal Society - The Royal Society of London for the Improvement of Natural Knowledge (em português Real Sociedade de Londres para o Progresso do Conhecimento da Natureza).
Audubon nasceu em 1785 em Santo Domingo na Republica Dominicana como Jean-Jacques Fougère Audubon, filho de um capitão da marinha mercante francesa e de Mademoiselle Rabine, que morreu pouco tempo depois do seu nascimento. Quatro anos depois, o capitão regressou a França e apresentou o bastardo à família. Audubon foi criado pela mulher legítima do pai, que o tratou como um filho, juntamente com a sua meia-irmã, também nascida fora do casamento. Em 1803 Audubon regressa às Américas, para fugir ao ingresso nos exércitos de Napoleão Bonaparte, e com a ajuda financeira do pai, instala-se em Mill Grove, perto de Filadélfia, onde a família detinha algumas propriedades. Nestes primeiros anos, Audubon desenvolve o gosto pelo desenho de temas naturalistas, em particular das aves das suas redondezas. O seu interesse era também de ordem científica e a sua curiosidade levou-o a fazer as primeiras experiências conhecidas de anilhagem de aves migratórias, para ver que indivíduos regressavam ao mesmo local no ano seguinte.
Em Mill Grove, Audubon casou com Lucy Bakewell, filha de uns vizinhos, que lhe deu dois filhos Victor e John. Pouco tempo depois do casamento, a família muda-se para Louisville no Kentucky, onde por influência paterna Audubon era suposto dedicar-se a negócios comerciais. A experiência acabou por ser um falhanço pois, por admissão do próprio em correspondência com amigos, a vida de empresário deixava-o deprimido. Após ter perdido quase todos os investimentos e estar à beira da bancarrota, Audubon percebeu que esta não era uma vida para si e decidiu dedicar-se ao seu projeto de vida: desenhar todas as aves da América do Norte.


Estampa do The Birds of America, ilustrando o cisne-trombeteiro (Cygnus buccinator)

As Aves da América
Em nome deste sonho, Audubon percorreu os Estados Unidos da América em busca das aves que pretendia desenhar, enquanto Lucy Bakewell suportava a família como professora. A sua insistência em procurar os seus modelos na Natureza, em vez de utilizar exemplares taxidermizados em museus era então uma abordagem totalmente nova da ilustração científica. Isto não significa, porém, que Audubon fosse um ecologista: ele fazia o seu trabalho de campo acompanhado de papel e material de desenho, mas também de uma espingarda que usava para matar as aves que pretendia ilustrar. Uma vez mortas, as aves eram repostas em posição de vida com arames e então desenhadas.
Em 1826, Audubon tinha a maioria das suas estampas preparadas e começou a procurar uma editora para publicar a sua obra-prima, o livro The Birds of America. Audubon, no entanto, não encontrou nenhuma casa editorial em Nova York ou Filadélfia que quisesse arriscar o negócio, e decidiu procurar a sua sorte na Europa. Com o dinheiro poupado pela mulher, comprou uma passagem e rumou ao Velho Continente.
Audubon foi um sucesso quase imediato no Reino Unido, em parte devido à qualidade dos seus desenhos, em parte pelas suas qualidades de marketing. Para vender o The Birds of America, Audubon adotou uma aparência propositadamente exótica, deixando crescer o cabelo e aparecendo nos salões britânicos vestido de pioneiro americano, à maneira de David Crocket. As subscrições da obra não tardaram e Audubon pode contratar uma litografia para imprimir as cerca de 200 cópias das 435 gravuras que compunham o The Birds of America. Cada uma foi vendida ao preço exorbitante de 1000 dólares americanos e entregues em volumes de 10 gravuras cada ao longo dos doze anos seguintes. O rei Jorge IV do Reino Unido foi um dos subscritores e entusiastas de Audubon, mas não foi o único. O barão Georges Cuvier elogiou publicamente o trabalho de Audubon como um monumento à ornitologia e a Royal Academy convidou-o para se tornar membro da instituição.
  
O sucesso
Audubon regressou às Américas em 1829, com o objetivo de encontrar mais assinantes da sua obra e para fazer mais viagens, a fim de completar as gravuras que lhe faltavam. Neste período, Audubon procurou popularizar a sua obra ao editar, em 1840, uma versão mais barata do livro The Birds of America, acessível também à classe média. O sucesso da Octavo Edition foi imediato e a primeira edição esgotou rapidamente as 1200 cópias impressas.
Com os seus méritos reconhecidos e situação financeira estabilizada, Audubon comprou uma propriedade perto do rio Hudson, mas não parou de trabalhar. O seu trabalho seguinte Viviparous Quadrupeds of North America, ocupou os seus últimos anos e foi elaborado em colaboração com os seus dois filhos, John e Victor. Audubon morreu em 1851 e este livro foi publicado postumamente em 1852.
 
  

Guilherme II, o último Kaiser do II Reich, nasceu há 165 anos


Guilherme II, de nome completo Frederico Guilherme Vítor Alberto, (Berlim, 27 de janeiro de 1859 - Doorn, Países Baixos, 4 de junho de 1941) foi o último imperador da Alemanha (Kaiser) e rei da Prússia, tendo governado o Império da Alemanha e o Reino da Prússia entre 15 de junho de 1888 e 9 de novembro de 1918. Era neto da rainha Vitória do Reino Unido e parente de muitos monarcas e príncipes de toda a Europa, sendo os mais importantes o seu primo, o rei Jorge V do Reino Unido, fundador da Casa de Windsor, e o czar Nicolau II, da Casa Romanov, o último monarca do Império Russo antes da Revolução Russa de 1917. Coroado em 1888, dispensou o chanceler Otto von Bismarck em 1890 e liderou a Alemanha para uma política bélica chamada "novo rumo" nos círculos de política internacional que culminou no seu apoio ao Império Austro-Húngaro durante a crise política de julho de 1914, o que levou à Primeira Guerra Mundial. Bombástico e impetuoso, por vezes Guilherme pronunciava-se de forma pouco cuidadosa sobre assuntos de grande sensibilidade, sem consultar os seus ministros, uma atitude que acabaria por culminar numa entrevista desastrosa ao Daily Telegraph que lhe custou grande parte do seu poder em 1908. Os seus militares de topo, Paul von Hindenburg e Erich Ludendorff, foram os responsáveis políticos do país durante a Primeira Guerra Mundial e deram muito pouca importância ao governo civil. Guilherme era um líder muito pouco eficiente, algo que lhe custou o apoio do exército e levou à sua abdicação, em novembro de 1918. Passou os seus restantes anos de vida no exílio, nos Países Baixos.
  
    

Suharto, ditador e genocida indonésio, morreu há 16 anos

     
Hadji Mohamed Suharto, ou simplesmente Suharto (Kemusuk, Yogyakarta, 8 de junho de 1921 - Jacarta, 27 de janeiro de 2008) foi um político e militar indonésio.
Foi general e o segundo presidente da Indonésia, entre 1967 e 1998.
Suharto nasceu a 8 de junho de 1921 nas Índias Orientais Holandesas, numa casa de bambu trançado murado na aldeia de Kemusuk, uma parte da grande aldeia de Godean. A aldeia fica a 15 km a oeste de Yogyakarta, o coração cultural do javanesa. O seu pai, Kertosudiro, tinha dois filhos de um casamento anterior e era um oficial de irrigação da aldeia. A sua mãe, Sukirah, era parente distante do sultão Hamengkubuwono V.
Em 30 de setembro de 1965, Suharto orquestrou um golpe que foi acompanhado pelo massacre de comunistas e democratas indonésios e que resultou num genocídio que fez entre 500 mil e dois milhões de vítimas, perante a indiferença mundial, num episódio que ficou conhecido como o Massacre na Indonésia de 1965–66.
Durante as três décadas em que esteve à frente dos destinos da Indonésia, Suharto construiu um governo nacional forte e centralista, forçando a estabilidade no heterogéneo arquipélago indonésio através da supressão dos dissidentes políticos e dos separatismos regionais. As suas políticas levaram a um substancial crescimento económico do país, apesar de muitos dos ganhos no nível de vida tenham sido perdidos com a crise financeira asiática que começou em 1997 e acabou por precipitar a sua queda. Com a prosperidade económica, Suharto enriqueceu pessoalmente, tendo criado um pequeno círculo de privilegiados através da implementação de monopólios estatais, subsídios e outros esquemas menos lícitos.
   
A invasão de Timor-Leste
Em 1975, na sequência da retirada de Portugal do Timor Português, a Fretilin tomou momentaneamente o poder e Suharto ordenou às suas tropas que invadissem o país. Em causa estavam elevados interesses económicos, nomeadamente o petróleo do Mar de Timor. Estima-se que 200 mil timorenses tenham perecido, cerca de um terço da população total. Em 15 de julho de 1976 o antigo Timor Português tornou-se a 27.ª província indonésia, com o nome de "Timor Timur". A situação só foi alterada em 1999, quando o seu sucessor, Baharuddin Jusuf Habibie, acordou a transferência da administração para as Nações Unidas e a realização de um referendo que acabou na proclamação da independência de Timor-Leste.
    
Morte
Após um período de internamento que durou 23 dias, o ex-ditador indonésio morreu no hospital Petarmina, em Jacarta, depois de um coma causada por falência múltipla dos órgãos. A sua rejeição na cultura popular marcou os media internacionais até ao século XXI.
   

J.D. Salinger faleceu há 14 anos...


Jerome David Salinger (Nova Iorque, 1 de janeiro de 1919 - Cornish, 27 de janeiro de 2010) foi um escritor norte-americano. A sua obra mais conhecida é o romance intitulado The Catcher in the Rye (Brasil: O Apanhador no Campo de Centeio / Portugal: À Espera no Centeio ou Uma Agulha num Palheiro).

 

  

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Há onze anos, o incêndio na boate Kiss, no Brasil, matou 242 pessoas

    
O incêndio na boate Kiss foi uma tragédia que matou 242 pessoas e feriu 680 outras numa discoteca da cidade de Santa Maria, no estado brasileiro do Rio Grande do Sul. O incêndio ocorreu na madrugada do dia 27 de janeiro de 2013 e foi causado por um sinalizador disparado no palco, em direção ao teto, por um integrante da banda que se apresentava no local. A imprudência e as más condições de segurança ocasionaram a morte de mais de duas centenas de pessoas.
O acidente foi considerado a segunda maior tragédia no Brasil em número de vítimas num incêndio, sendo superado apenas pela tragédia do Gran Circus Norte-Americano, ocorrida em 1961, em Niterói, que vitimou 503 pessoas; e teve características semelhantes às do incêndio ocorrido na Argentina, em 2004, na discoteca República Cromañón. Foi também classificada como a quinta maior tragédia da história do Brasil, a maior do Rio Grande do Sul, a de maior número de mortos nos últimos cinquenta anos no Brasil e o terceiro maior desastre em casas noturnas no mundo.
Procedeu-se a uma investigação para a apuração das responsabilidades dos envolvidos, dentre eles os integrantes da banda, os donos da casa noturna e o poder público. O incêndio iniciou um debate no Brasil sobre a segurança e o uso de efeitos pirotécnicos em ambientes fechados com grande quantidade de pessoas. A responsabilidade da fiscalização dos locais também foi debatida nos media. Houve manifestações nas imprensas nacional e mundial, que variaram de mensagens de solidariedade a críticas sobre as condições das boates no país e a omissão das autoridades.
O inquérito policial apontou muitos responsáveis pelo acidente mas poucos foram denunciados pelo Ministério Público à Justiça uma vez que sendo titular da ação penal oferece denúncia contra aqueles que entenda serem puníveis. Quanto ao material utilizado para revestimento acústico e que libertou o gás tóxico letal, foi exigido pelo Ministério Público, contudo, nada foi modificado na legislação em relação aos revestimentos acústicos e a exigências legais. O inquérito policial-militar, por sua vez, foi conduzido e responsabilizou Bombeiros Militares por crimes não relacionados diretamente com o evento e que de forma alguma contribuíram para o episódio.

Ary Fontoura nasceu há 91 anos

  
Ary Beira Fontoura
(Curitiba, 27 de janeiro de 1933) é um ator, poeta, escritor, diretor teatral e blogueiro brasileiro, tendo participado em mais de 50 telenovelas na Rede Globo. Ele já recebeu três Prémios APCA, um Troféu Imprensa, três Mambembes e duas indicações ao Grande Otelo. Em 2018 foi laureado com o Troféu Mário Lago pelo conjunto da obra.

Interpretou personagens como o professor de botânica Baltazar Câmara de O Espigão, o sinistro professor Aristóbolo Camargo de Saramandaia; o avarento Nonô Correia de Amor com Amor Se Paga; o prefeito emblemático Florindo "Seu Flô" Abelha de Roque Santeiro; o ator Nero Petraglia de Bebê a Bordo; o autoritário coronel Artur da Tapitanga de Tieta; o deputado corrupto Pitágoras de A Indomada e Porto dos Milagres; o misterioso Silveirinha de A Favorita; o prefeito falido Isaías "Zazá" Junqueira de Morde & Assopra; e o seu personagem Dr. Lutero de Amor à Vida. No teatro, seus últimos trabalhos foram nas peças O Comediante, de Joseph Meyer, e Num Lago Dourado, de Mark Rydell. Nesta última, Ary Fontoura foi indicado na categoria Melhor Ator ao Prêmio Shell de Teatro.

Durante a pandemia de COVID-19, Fontoura começou a compartilhar vídeos divertidos e momentos do seu dia-dia no Instagram. Os seus registos fizeram sucesso, e o ator ganhou o título de "blogueirinho da terceira idade", conquistando um milhão de seguidores a partir de 2020. No mesmo ano, ingressou no aplicativo TikTok. Em entrevistas, Fontoura contou que a carreira de influencer surgiu de forma despretensiosa, com o único intuito de divertir os fãs durante o isolamento e aproximar-se deles.
     

Música de aniversariante de hoje...!

Brian Downey, baterista dos Thin Lizzy, nasceu há 73 anos


Brian Michael Downey (Dublin, Ireland, 27 January 1951) is an Irish drummer. He was a founding member of the rock band Thin Lizzy and the only other constant in the band aside from leader Phil Lynott until their break-up in 1983. Downey also co-wrote several Thin Lizzy songs. Allmusic critic Eduardo Rivadavia has argued that Downey is "certainly one of the most underrated [rock drummers] of his generation".

 

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