sexta-feira, julho 07, 2023
Conan Doyle morreu há 93 anos
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O Vilhena nasceu há 96 anos
José Alfredo de Vilhena Rodrigues (Figueira de Castelo Rodrigo, 7 de julho de 1927 - Lisboa, 3 de outubro de 2015) foi um escritor, pintor, cartoonista e humorista português. Marcou várias gerações de portugueses e criou centenas de títulos emblemáticos.
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Uma capa da revista Gaiola Aberta
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Don't Pass Me By...
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O Incidente da Ponte Marco Polo foi há 86 anos
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Toto Cutugno faz hoje oitenta anos...!
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Vonda Shepard faz hoje sessenta anos...!
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Porque o tempo não para - saudades de Cazuza...
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Mary Surratt foi enforcada há 158 anos...
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Marc Chagall nasceu há 136 anos
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Poesia adequada à data...
Morena
Não negues, confessa
Que tens certa pena
Que as mais raparigas
Te chamem morena.
Pois eu não gostava,
Parece-me a mim,
De ver o teu rosto
Da cor do jasmim.
Eu não... mas enfim
É fraca a razão,
Pois pouco te importa
Que eu goste ou que não.
Mas olha as violetas
Que, sendo umas pretas,
O cheiro que têm!
Vê lá que seria,
Se Deus as fizesse
Morenas também!
Tu és a mais rara
De todas as rosas;
E as coisas mais raras
São mais preciosas.
Há rosas dobradas
E há-as singelas;
Mas são todas elas
Azuis, amarelas,
De cor de açucenas,
De muita outra cor;
Mas rosas morenas,
Só tu, linda flor.
E olha que foram
Morenas e bem
As moças mais lindas
De Jerusalém.
E a Virgem Maria
Não sei... mas seria
Morena também.
Moreno era Cristo.
Vê lá depois disto
Se ainda tens pena
Que as mais raparigas
Te chamem morena!
in A Musa em Férias (1879) - Guerra Junqueiro
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Cazuza morreu há trinta e três anos...
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Giuseppe Piazzi nasceu há 277 anos
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O blog Geopedrados comemora hoje dezoito anos...!
Atenção que o que está representado por cima do carro é Torre da Universidade e uma amonite a subir nela... De lado está uma caricatura com uma interessantíssima Fauna de Ediacara - com o Dr. Godinho, o Dr. Portugal e o Dr. Bernardo (estes dois últimos já falecidos...). E sim, éramos o carro nº 15 - bem à frente no Cortejo Académico...! E, é claro, fomos desclassificados (usámos flores brancas de papel no carro e levámos o Sr. Vilela, que, à frente do Júri, se mostrou, como sempre). Saudades...
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Syd Barrett morreu há dezassete anos...
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Mahler nasceu há 163 anos
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L'italiano...!
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Ringo Starr nasceu há 83 anos...!
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Guerra Junqueiro morreu há um século...
Abílio Manuel Guerra Junqueiro (Freixo de Espada à Cinta, 17 de setembro de 1850 - Lisboa, 7 de julho de 1923) foi bacharel formado em Direito pela Universidade de Coimbra, alto funcionário administrativo, político, deputado, jornalista, escritor e poeta. Foi o poeta mais popular da sua época e o mais típico representante da chamada "Escola Nova". Poeta panfletário, a sua poesia ajudou criar o ambiente revolucionário que conduziu à implantação da República. Foi entre 1911 e 1914 o embaixador de Portugal na Suíça (o título era "ministro de Portugal na Suíça"). Guerra Junqueiro formou-se em direito na Universidade de Coimbra.
Cronologia
- 1850: Nasce no lugar de Ligares, Freixo de Espada à Cinta;
- 1864: «Duas páginas dos quatorze anos»;
- 1866: Frequenta o curso de Teologia na Universidade de Coimbra;
- 1867: «Vozes Sem Eco»;
- 1868: «Baptismo de Amor». Matricula-se na Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra;
- 1873: «Espanha Livre». Colaboração de Guerra Junqueiro em «A Folha» de João Penha. É bacharel em Direito;
- 1874: «A Morte de D. João»;
- 1875: Primeiro número de «A Lanterna Mágica» em que colabora;
- 1878: É nomeado Secretário Geral do Governo Civil em Angra do Heroísmo;
- 1879: «A Musa em Férias» e «O Melro». Adere ao Partido Progressista. É transferido de Angra do Heroísmo para Viana do Castelo e eleito para a Câmara dos Deputados;
- 1880: Casa a 10 de fevereiro com Filomena Augusta da Silva Neves. A 11 de novembro nasce a filha Maria Isabel;
- 1881: Nasce a filha Júlia. Interditada por demência, vem a ser internada no Porto;
- 1885: «A Velhice do Padre Eterno». Criação do movimento «Vida Nova» do qual Guerra Junqueiro é simpatizante;
- 1887: Segunda viagem de Guerra Junqueiro a Paris;
- 1888: Constitui-se o grupo «Vencidos da Vida». «A Legítima»;
- 1889: Falece a sua esposa, Filomena Augusta Neves, facto que lamentará até ao fim dos seus dias.
- 1890: «Finis Patriae». Guerra Junqueiro é eleito deputado pelo círculo de Quelimane;
- 1895: Vende a maior parte das coleções artísticas que acumulara;
- 1896: «A Pátria». Parte para Paris;
- 1902: «Oração ao Pão»;
- 1903: Reside em Vila do Conde;
- 1904: «Oração à Luz»;
- 1905: Visita a Academia Politécnica do Porto e instala-se nesta cidade;
- 1908: É candidato do Partido Republicano pelo Porto;
- 1910: É nomeado Enviado Extraordinário e Ministro Plenipotenciário da República Portuguesa junto da Confederação Suíça, em Berna;
- 1911: Homenagem a Guerra Junqueiro no Porto;
- 1914: Exonera-se das funções de Ministro Plenipotenciário;
- 1920: «Prosas Dispersas»;
- 1923: Morre a 7 de julho em Lisboa.
- 1966: O seu corpo é solenemente trasladado para o Panteão Nacional da Igreja de Santa Engrácia, em Lisboa, numa cerimónia ocorrida para homenagear também outras ilustres figuras portuguesas entre os dias 1 e 5 de dezembro. Antes disso, encontrava-se no Mosteiro dos Jerónimos.
A Moleirinha
Pela estrada plana, toque, toque, toque,
Guia o jumentinho uma velhinha errante.
Como vão ligeiros, ambos a reboque,
Antes que anoiteça, toque, toque, toque,
A velhinha atrás, o jumentito adiante!...
Toque, toque, a velha vai para o moinho,
Tem oitenta anos, bem bonito rol!...
E contudo alegre como um passarinho,
Toque, toque, e fresca como o branco linho,
De manhã nas relvas a corar ao sol.
Vai sem cabeçada, em liberdade franca,
O jerico ruço duma linda cor;
Nunca foi ferrado, nunca usou retranca,
Tange-o, toque, toque, a moleirinha branca
Com o galho verde duma giesta em flor.
Vendo esta velhita, encarquilhada e benta,
Toque, toque, toque, que recordação!
Minha avó ceguinha se me representa...
Tinha eu seis anos, tinha ela oitenta,
Quem me fez o berço fez-lhe o seu caixão!...
Toque, toque, toque, lindo burriquito,
Para as minhas filhas quem mo dera a mim!
Nada mais gracioso, nada mais bonito!
Quando a virgem pura foi para o Egipto,
Com certeza ia num burrico assim.
Toque, toque, é tarde, moleirinha santa!
Nascem as estrelas, vivas, em cardume...
Toque, toque, toque, e quando o galo canta,
Logo a moleirinha, toque, se levanta,
P’ra vestir os netos, p’ra acender o lume...
Toque, toque, toque, como se espaneja,
Lindo o jumentinho pela estrada chã!
Tão ingénuo e humilde, dá-me, salvo seja,
Dá-me até vontade de o levar à igreja,
Baptizar-lhe a alma, p’ra a fazer cristã!
Toque, toque, toque, e a moleirinha antiga,
Toda, toda branca, vai numa frescata...
Foi enfarinhada, sorridente amiga,
Pela mó da azenha com farinha triga,
Pelos anjos loiros com luar de prata!...
Toque, toque, como o burriquito avança!
Que prazer d’outrora para os olhos meus!
Minha avó contou-me quando fui criança,
Que era assim tal qual a jumentinha mansa
Que adorou nas palhas o menino Deus...
Toque, toque, é noite... ouvem-se ao longe os sinos,
Moleirinha branca, branca de luar!...
Toque, toque, e os astros abrem diamantinos,
Como estremunhados querubins divinos,
Os olhitos meigos para a ver passar...
Toque, toque, e vendo sideral tesoiro,
Entre os milhões d’astros o luar sem véu,
O burrico pensa: Quanto milho loiro!
Quem será que mói estas farinhas d’oiro
Com a mó de jaspe que anda além no Céu!
Guerra Junqueiro
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quinta-feira, julho 06, 2023
A Terra chegou ao afélio - ponto da sua órbita em que fica mais afastada do Sol...!
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NOTA: hoje, às 20.07 horas, a Terra está no ponto mais afastado do Sol da sua órbita, girando em torno da estrela do seu sistema à mínima velocidade, de acordo com a Segunda Lei de Kepler. Aproveitamos tal facto para recordar que as estações não têm nada a ver com a distância da Terra ao Sol (de outro modo estaríamos agora no inverno...) e sim com com o facto do eixo de rotação da Terra ser inclinado em relação ao plano orbital; assim, em qualquer momento, uma parte do planeta estará mais diretamente exposta aos raios do Sol do que outra.
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Saudades de Matilde Rosa Araújo...
BALADA DAS VINTE MENINAS FRIORENTAS
Vinte meninas, não mais,
Eu via ali no beiral:
Tinham cabecinha preta
E branquinho o avental.
Vinte meninas, não mais,
Eu via naquele muro:
Tinham cabecinha preta,
Vestidinho azul escuro.
As minhas vinte meninas,
Capinhas dizendo adeus,
Chegaram na Primavera
E acenaram lá dos céus.
As minhas vinte meninas
Dormiam quentes num ninho
Feito de amor e de terra,
Feito de lama e carinho.
As minhas vinte meninas
Para o almoço e o jantar
Tinham coisas pequeninas,
Que apanhavam pelo ar.
Já passou a Primavera
Suas horas pequeninas:
E houve um milagre nos ninhos.
Pois foram mães, as meninas!
Eram ovos redondinhos
Que apetecia beijar:
Ovos que continham vidas
E asinhas para voar.
Já não são vinte meninas
Que a luz do Sol acalenta.
São muitas mais! muitas mais!
Não são vinte, são oitenta!
Depois oitenta meninas
Eu via ali no beiral:
Tinham cabecinha preta
E branquinho o avental.
Mas as oitenta meninas,
Capinhas dizendo adeus,
Em certo dia de Outono
Perderam-se pelos céus.
Matilde Rosa Araújo
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