terça-feira, outubro 06, 2015

Amália morreu há 16 anos...

Amália da Piedade Rodrigues (Lisboa, 1 de julho de 1920 - Lisboa, 6 de outubro de 1999) foi uma fadista, cantora e actriz portuguesa, considerada por muitos a voz suprema do fado, comumente aclamada como a voz de Portugal e uma das mais brilhantes cantoras do século XX. Está sepultada no Panteão Nacional, entre os portugueses ilustres.
Tornou-se conhecida mundialmente como a Rainha do Fado e, por consequência, devido ao simbolismo que este género musical tem na cultura portuguesa, foi considerada por muitos como uma das suas melhores embaixadoras no mundo. Aparecia em vários programas de televisão pelo mundo fora, onde não só cantava fados e outras músicas de tradição popular portuguesa, como ainda canções contemporâneas (iniciando o chamado fado-canção) e mesmo alguma música de origem estrangeira (francesa, americana, espanhola, italiana, mexicana e brasileira). Marcante contribuição sua para a história do Fado, foi a novidade que introduziu de cantar poemas de grandes autores portugueses consagrados, depois de musicados. Teve ainda ao serviço da sua voz a pena de alguns dos maiores poetas e letristas seus contemporâneos, como David Mourão Ferreira, Pedro Homem de Mello, Ary dos Santos, Manuel Alegre, Alexandre O'Neill. Rodrigues falava e cantava em castelhano, galego, francês, italiano e inglês.


Sadat foi assassinado há 34 anos

Muhammad Anwar Al Sadat (Mit Abu al-Kum, Monufia, 25 de dezembro de 1918 - Cairo, 6 de outubro de 1981) foi um militar e político egípcio, presidente do seu país de 1970 a 1981. Recebeu o Prémio Nobel da Paz em 1978.

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Num esforço para acelerar um acordo no Oriente Médio, visitou Israel, em 1977, facto que marcou o primeiro reconhecimento daquele país por um país árabe, tendo tido fortes condenações de todo o mundo árabe. Encontrou-se novamente com o primeiro-ministro israelita Menachem Begin em Camp David, Maryland, Estados Unidos (1978), sob a chancela do então presidente americano Jimmy Carter e assinou um tratado de paz com Israel em 1979, em Washington, DC


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A 6 de outubro de 1981, Sadat foi assassinado durante uma parada militar no Cairo por membros da Jihad Islâmica Egípcia infiltrados no exército e que eram parte da organização egípcia que se opunha ao acordo de paz com Israel e a entrega da Faixa de Gaza para Israel. Foi sucedido pelo seu vice-presidente Hosni Mubarak. Encontra-se sepultado no Monumento ao Soldado Desconhecido, Cairo no Egito.

segunda-feira, outubro 05, 2015

Música adequada à data...


Portugal existe há 872 anos!

O Tratado de Zamora foi um diploma resultante da conferência de paz entre D. Afonso Henriques e seu primo, Afonso VII de Leão e Castela. Celebrado a 5 de outubro de 1143, esta é considerada como a data da independência de Portugal e o início da dinastia afonsina.

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Vitorioso na batalha de Ourique, em 1139, D. Afonso Henriques beneficiou da acção desenvolvida, em favor da constituição do novo Reino de Portugal pelo arcebispo de Braga, D. João Peculiar. Este procurara conciliar os dois primeiros e fez com que eles se encontrassem em Zamora, nos dias 4 e 5 de outubro de 1143, na presença do cardeal Guido de Vico.
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Todavia, não usou, entre 1128 e 1139, o título de rei, mas de "príncipe" ou de "infante", o que significa, decerto, que não podia resolver por si próprio a questão da sua categoria política; isto é, devia admitir que ela dependesse também do assentimento de Afonso VII, que era, de facto, o herdeiro legítimo de Afonso VI. Mas também não usou nunca o título de "conde", que o colocaria numa nítida posição de dependência para com o rei de Leão e Castela.
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Pelos termos do tratado, Afonso VII concordou em que o Condado Portucalense passasse a ser reino, tendo D. Afonso Henriques como seu rex (rei). Embora reconhecesse a independência, D. Afonso Henriques continuava a ser vassalo, pois D. Afonso VII para além de ser rei de Leão e Castela considerava-se imperador de toda a Hispânia.
A soberania portuguesa, reconhecida por Afonso VII em Zamora, veio a ser confirmada pelo Papa Alexandre III só em 1179, mas o título de Rex, que D. Afonso Henriques usava desde 1140, foi confirmado em Zamora, comprometendo-se então o monarca português, ante o cardeal, a considerar-se vassalo da Santa Sé, obrigando-se, por si e pelos seus descendentes, ao pagamento de um censo anual.
A partir de 1143 D. Afonso Henriques vai enviar ao Papa remissórias declarando-se seu vassalo lígio e comprometendo-se a enviar anualmente uma determinada quantia de ouro. As negociações vão durar vários anos, de 1143 a 1179.

Steve Miller - 72 anos

Steve Miller (Milwaukee, Wisconsin, 5 de outubro de 1943) é um músico e guitarrista de blues e rock


Brian Johnson - 68 anos!

Brian Johnson (Gateshead, 5 de outubro de 1947) é um cantor e compositor britânico. Desde 1980, ele tem sido o vocalista da banda de hard rock australiana AC/DC.


Há 105 anos a república foi imposta a Portugal

A Implantação da República Portuguesa foi o resultado de uma revolução organizada pelo Partido Republicano Português, iniciada no dia 2 e vitoriosa na madrugada do dia 5 de outubro de 1910, que destituiu a monarquia constitucional e implantou um regime republicano em Portugal.

Após a relutância do exército em combater os cerca de dois mil soldados e marinheiros revoltosos entre 3 e 4 de outubro de 1910, a República foi proclamada às 09.00 horas da manhã do dia seguinte da varanda dos Paços do Concelho de Lisboa. Após a revolução, um governo provisório chefiado por Teófilo Braga dirigiu os destinos do país até à aprovação da Constituição de 1911 que deu início à Primeira República. Entre outras mudanças, com a implantação da República, foram substituídos os símbolos nacionais: o hino nacional e a bandeira.


domingo, outubro 04, 2015

Música para uma longa noite...



Morreu o Vilhena...

Morreu José Vilhena, o sátiro cartoonista da Gaiola Aberta

Uma capa da revista Gaiola Aberta

Auto-retrato de José Vilhena

Escritor, cartoonista e pintor, José Vilhena foi o grande sátiro da condição portuguesa, em ditadura e em liberdade, sem poupar nos alvos e com gosto declarado pelo erotismo. Morreu este sábado, aos 88 anos.

Cartoonista, humorista, escritor e pintor. Quatro condições interligadas na vida e obra de um homem que, desde a década de 1950, se dedicou a satirizar, sem poupar ninguém, dos poderosos ao povo oprimido, a realidade política e social do país em que nasceu. Antes da Revolução de Abril viveu com a censura à perna de forma quase ininterrupta, ou não tivesse assinado quase seis dezenas de livros, todos censurados, todos vendidos ao seu público fiel por baixo da mesa nas tabacarias.

Onze dias depois do 25 de abril de 1974, começou a fazer a sua cronologia da revolução em Gaiola Aberta, o seu título mais célebre. “One man show”, trabalhador verdadeiramente independente que se responsabilizava sozinho por todo o processo de elaboração e produção dos seus livros e revistas, José Vilhena, nome incontornável do humor português, na linha de um Bordalo Pinheiro, mas contemporâneo da libertação sexual das décadas de 1960-70 (e notava-se muito, ou não fosse o corpo feminino presença constante na sua obra), morreu este sábado, aos 88 anos, vítima de “doença prolongada”, como se lê no site O incorrigível e manhoso Vilhena (www.vilhena.me), gerido pelo seu sobrinho Luís Vilhena. Encontrava-se internado no Hospital São Francisco Xavier.

O título do site supracitado é uma referência directa a um dos muitos relatórios da comissão de censura do Estado Novo dedicados às suas publicações. Nele, emitido em 1965, lia-se: “O incorrigível e manhoso ‘Vilhena’ não quis deixar acabar este ano de 1965 sem lançar a público mais uma das suas produções deletérias que por artes ocultas circulam sempre a despeito das proibições que sobre elas incidem. Posto hoje à venda, segundo creio” – escreve o autor do relatório –, “não encontro neste livro uma única página que possa ser autorizável. Portanto, proponho a sua rigorosa proibição”.

De si próprio, Vilhena dizia ser “uma espécie de trapezista”: “A malta comprava os meus livros porque achava que no dia seguinte eu ia preso”. E foi, por três vezes, em 1962, 1964 e 1966. Muito a propósito, Rui Zink recorda ao PÚBLICO a definição de censura que ouviu a José Vilhena: “Censura é a técnica de separar o trigo do joio, a fim de publicar o joio” – “também se aplica aos jornais de hoje”, acrescenta.

Zink, que privou de perto com José Vilhena, descreve-o como “um diamante no meio de ovelhas murchas”, alguém que, seguindo a máxima de Groucho Marx, se recusava a pertencer a qualquer clube. “O Aquilino Ribeiro chegou a tentar levá-lo para um clube, para a Associação Portuguesa de Escritores, mas ele declinou timidamente dizendo que não era escritor”. A actividade diversificada de Vilhena, aponta Rui Zink, nasce, de resto, da inexistência de escritores populares de humor em Portugal. “Do que ele gostava era de desenhar, mas, dada essa circunstância, acabou por se tornar cartoonista, escritor, editor, distribuidor.”

Nascido a 7 de julho de 1927 em Figueira de Castelo Rodrigo, José Vilhena frequentou a Escola de Belas-Artes do Porto, inserido no curso de arquitectura que não chegaria a concluir, culpa do trabalho que começara a fazer para o Diário de Lisboa, Cara Alegre e O Mundo Ri, que co-fundou na década de 1950.

Trabalhou o humor de diversas formas, recorrendo a escrita literária, à ilustração, ao cartoon ou à fotomontagem. Esta última expressão criativa valeu mesmo a um inusitado protagonismo internacional, quando no início dos anos 1980 José Vilhena é alvo de um processo interposto por Carolina do Mónaco, na sequência de uma fotomontagem em que, parodiando o anúncio de uma marca de brandy, colocou a princesa “a aquecer o seu copo de uma maneira original”, recordava em 2003 ao Correio da Manhã.

Entre a sua obra, destacam-se, antes do 25 de abril, obras como História da Pulhice Humana (1961), O Filho da Mãe (1970) ou Branca de Neve e os 700 Anões (1962), esta incluída na série Livros Proibidos editada com o PÚBLICO. É nesse período que José Vilhena mais brilha, considera Rui Zink. “Os retratos que fez daquele morno Portugal de Salazar são maravilhosos. Depois do 25 de abril, as pessoas ganharam coragem e surgiram concorrentes mais jovens, mais adequados ao tempo, mais ágeis, mais à esquerda. Há sempre um sacana que gosta mais de liberdade do que nós quando já não há riscos a correr”, ironiza. Durante a ditadura, José Vilhena era “uma estrela solitária a fazer aquele tipo de humor e, mesmo as pessoas que não liam os livros dele conheciam as histórias dos seus livros”, recorda Zink. Segundo o escritor, “foi o grande humorista transversal de antes do 25 de abril e teve a importância do Herman [José] e dos Gatos Fedorento juntos”.

A produção de José Vilhena no pós-revolução inclui a Gaiola Aberta, alinhada com publicações satíricas como a francesa Le Cannard Enchainé ou a americana Mad, que seria sucedida por O Cavaco, nos anos de governo do actual Presidente da República, ou O Moralista.

Em 2003, quando da inauguração de uma exposição dedicada à sua obra, em Lisboa, Rui Zink descreveu José Vilhena como um homem “de alma grande em tudo: no carácter, no talento, na impertinência e… no seu amor ao corpo feminino”. Classificou-o mesmo como “uma lenda viva”: “Quando não está a fazer sátira política e social, é desenhador, ilustrador e, sobretudo, pintor”.

Hoje, recorda um homem que “é um exemplo daquela gente muito digna que por vezes há em países cinzentos”: “Era muito agressivo nos livros, mas de uma suavidade e de uma reserva muito tímida, quase à beira da surdina, na relação pessoal. Era duro e pesado na sua sátira, porque a sátira quer-se dura e pesada, mas de uma cortesia muito correcta. Nunca o vi levantar a voz”.

O velório de José Vilhena terá lugar este domingo na Basílica da Estrela, em Lisboa, a partir das 18.00 horas. O funeral será às 11.00 horas, no cemitério do Alto de São João.

Mercedes Sosa morreu há seis anos

Mercedes Sosa (San Miguel de Tucumán, 9 de julho de 1935 - Buenos Aires, 4 de outubro de 2009) foi uma cantora argentina, uma das mais famosas na América Latina. A sua música tinha raízes na música folclórica argentina. Ela se tornou uma das expoentes do movimento conhecido como Nueva canción


Janis Joplin morreu há 45 anos

Janis Lyn Joplin (Port Arthur, 19 de janeiro de 1943 - Los Angeles, 4 de outubro de 1970) foi uma cantora e compositora norte-americana. Considerada a "Rainha do Rock and Roll", "a maior cantora de rock dos anos 60" e "a maior cantora de blues e soul da sua geração", ela alcançou proeminência no fim dos anos 60 como vocalista da Big Brother and the Holding Company e, posteriormente, como artista a solo, acompanhada das suas bandas de suporte: a Kozmic Blues e a Full Tilt Boogie.
Influenciada por grandes nomes do jazz e do blues, como Aretha Franklin, Billie Holiday, Etta James, Tina Turner, Big Mama Thornton, Odetta, Leadbelly e Bessie Smith, Janis fez da sua voz a sua característica mais marcante, tornando-se um dos ícones do rock psicadélico e dos anos 60. Todavia, problemas com drogas e álcool encurtaram a sua carreira. Morta em 1970, devido a uma overdose de heroína, Janis lançou apenas quatro álbuns: Big Brother and the Holding Company (1967), Cheap Thrills (1968), I Got Dem Ol' Kozmic Blues Again Mama! (1969) e o póstumo Pearl (1971), que foi o último álbum com participação direta da cantora.


Mafalda Arnauth - 41 anos

(imagem daqui)

Teresa Mafalda Nunes Arnauth de Figueiredo (Lisboa, 4 de outubro de 1974) é uma fadista portuguesa. É um dos nomes incontornáveis do Novo Fado. A sua carreira teve início em 1995, ao aceitar o convite de João Braga para participar num concerto seu no Teatro de São Luís, em Lisboa.


Graham Chapman deixou-nos há 26 anos...

Graham Arthur Chapman (Leicester, Leicestershire, 8 de janeiro de 1941 - Maidstone, 4 de outubro de 1989) foi um actor e escritor britânico e membro do grupo Monty Python.

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Em 1988, a saúde de Graham começou a deteriorar-se. Os seus anos de alcoolismo tinham deixado a sua marca e este tinha o fígado em muito mau estado. No entanto foi algo diferente que o matou - em novembro desse ano, durante uma consulta de rotina no seu dentista, este reparou que as suas amígdalas estavam estranhamente grandes. Mais tarde descobriu-se um tumor maligno nas amígdalas, que teve de remover. Depois de uma consulta com o seu médico, Chapman descobriu que o problema nas amígdalas derivava de um cancro na coluna. Ele foi operado e removeu o tumor, mas ficou confinado a uma cadeira de rodas. Durante o ano de 1989 submeteu-se a várias operações e a tratamentos de radioterapia, mas sempre que retirava um tumor, aparecia-lhe outro ou na coluna ou na garganta. Foi na sua cadeira de rodas que gravou algum material para a celebração dos vinte anos dos Monty Python. Mas, a 1 de outubro, foi hospitalizado em Maidstone, depois de um ataque cardíaco grave que se tornou numa hemorragia interna.
Na noite da sua morte, a 4 de outubro, estavam presentes John Cleese, Michael Palin, o seu companheiro David Sherlock, o seu irmão John e a sua cunhada, no entanto John Cleese teve de ser levado para lidar com a dor e o choque de ver o seu amigo a morrer. Terry Jones e Peter Cook também o tinham visitado nesse dia. A morte de Chapman ocorreu na véspera do 20º aniversário da primeira transmissão do Monty Python's Flying Circus, algo a que Terry Jones chamou o "pior caso de festa perdida da História".
Os Monty Python decidiram não estar presentes no seu funeral, para que este não se tornasse num circo dos media e para dar alguma privacidade à família de Chapman. A sua presença foi marcada de uma forma bastante humorística, como sempre. O grupo enviou o pé característico dos seus programas com a mensagem: "Para o Graham dos outros Pythons. Pára-nos se estivermos a ficar muito patetas". Em vez de marcarem presença no funeral, os Pythons organizaram um Memorial, com todos os amigos de Graham, para celebrar a sua vida. O discurso foi feito por John Cleese e ainda hoje é um dos mais famosos de sempre. Os restantes Pythons também discursaram, sendo que Idle tinha lágrimas nos olhos e disse que Graham tinha preferido morrer a ouvir mais Michael Palin a falar (é conhecido como uma piada dos Monty Python que Palin fala demasiado). Durante a cerimónia foram cantadas músicas como Jerusalem, uma das preferidas de Chapman e Always Look On The Bright Side Of Life. Esta foi cantada pelos amigos mais próximos de Graham, guiados por Eric Idle, que mais tarde confessou ter sido uma das coisas mais difíceis que alguma vez teve de fazer.


O espião soviético Richard Sorge, um dos heróis da II Grande Guerra, nasceu há 120 anos

Richard Sorge (Sabunchi, Baku, 4 de outubro de 1895 - Tóquio, 7 de novembro de 1944) foi um jornalista alemão e um espião da União Soviética no Japão, antes e durante a Segunda Guerra Mundial. O nome de código na KGB do grupo deste espião era "Ramsay".

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Em 1933, dirigentes soviéticos, interessados em conhecer melhor as intenções do governo japonês, enviam Sorge para o Japão, país que havia vencido a Rússia por várias vezes - como na Guerra Russo-Japonesa (1904-1905). A sua missão era simples mas fulcral: descobrir se os japoneses tinham a intenção de cumprir com o Pacto Anti-Komintern e atacar a Rússia. Além disso, Sorge deveria aproveitar a oportunidade para reunir informações sobre as relações entre o Japão e a Alemanha e também sobre a indústria pesada e o exército japoneses.
Sorge, com uma brilhante reputação como jornalista do Frankfurter Zeitung, rapidamente tornou-se amigo próximo e confidente do general Eugen Ott, que seria o futuro embaixador alemão em Tóquio. Ao mesmo tempo, era amante da mulher do militar. Para a nomeação de Ott como embaixador no Japão a ajuda de Sorge foi fundamental. Com o apoio de sua vasta biblioteca sobre o país, forneceu grande quantidade de informação a Ott, auxiliando-o também nas análise do material.
Hedonista, amante de mulheres e bebidas fortes, Sorge passava despercebido aos serviços de contra-espionagem japoneses, não deixando perceber que, por sob a aparência do herói de guerra alemão, estaria um eficiente espião soviético. Recluso no Japão, após recusar-se a regressar à Alemanha - cumprindo ordens de Estaline -, em 1937 Sorge passa informações da maior importância a Moscovo, tais como a data do início da Operação Barbarossa - desacreditada por Estaline - e, principalmente, a de que o Japão não atacaria a URSS, o que permitiu o reposicionamento dos exércitos russos que se encontravam na fronteira com o Japão para oeste, o que possibilitou deter, em Estalingrado, a operação alemã de invasão da URSS.
Ozaki Hozumi, um jornalista japonês do Asahi Shimbun que trabalhava para Sorge, foi preso no dia 14 de outubro de 1941. Interrogado, acabou entregando Sorge, que foi preso a 18 de outubro de 1941, em Tóquio, e posteriormente encarcerado na prisão de Sugamo. Inicialmente, os japoneses pensaram que, devido à sua condição de membro do Partido Nazista e por seus laços com a Alemanha, Sorge fosse um  agente da Abwehr, o que a Abwehr negou. Mesmo sob tortura, Sorge negou os seus vínculos com os soviéticos.
No dia 7 de novembro de 1944 - ironicamente o dia da Revolução de Outubro, o feriado mais importante na URSS - ambos os prisioneiros são enforcados. Os japoneses chegaram a fazer três ofertas de negociação aos soviéticos, oferecendo a troca de Sorge por um de seus espiões. Contudo, os soviéticos se recusaram a negociar, alegando que Sorge era um desconhecido para eles. Muito provavelmente isto ocorreu devido ao receio de Estaline de que se soubesse que ele havia ignorado os avisos de Sorge sobre a Operação Barbarossa. Assim, a contribuição de Richard Sorge permaneceu ignorada por duas décadas, até que, em 1964, recebeu postumamente o título de Herói da União Soviética, sendo erguidos monumentos em sua homenagem em Baku e no centro de Moscovo.
Encontra-se sepultado no Cemitério de Tama, em Fuchū (Tóquio).

Selo postal soviético de homenagem a Richard Sorge

Hoje é o Dia Mundial dos Animais!

(imagem daqui)

O Dia Mundial dos Animais é comemorado todos os anos a 4 de autubro. Tudo começou em Florença, Itália, em 1931, numa convenção de ecologistas. Neste dia, a vida animal em todas as suas formas é celebrada, e eventos especiais são planeadas em locais por todo o mundo. O 4 de outubro foi originalmente escolhido para o Dia Mundial dos Animais, porque é o dia da festa de São Francisco de Assis, um amante da natureza e padroeiro dos animais e do meio ambiente.

sábado, outubro 03, 2015

Música para geopedrados...



Ben Orr, o vocalista da banda The Cars, morreu há 15 anos

Benjamin Orzechowsky, nome verdadeiro de Benjamin "Ben" Orr (Lakewood, 8 de setembro de 1947 - Atlanta, 3 de outubro de 2000) foi um cantor, compositor e músico dos Estados Unidos. Foi vocalista da banda de rock The Cars, que fez sucesso no final da década de 70 e, principalmente, na década de 80.

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Em abril de 2000, Benjamin Orr descobriu que tinha cancro no pâncreas, causando sucessivos internamentos em Hospitais e problemas de saúde para o músico que, mesmo assim, continuava a se apresentar em festivais musicais.
A sua última aparição pública foi em 27 de setembro de 2000, num concerto dos Big People em Anchorage, no Alasca. Morreu seis dias depois, na noite de 3 de outubro, e ao seu lado estavam ex-integrantes de sua ex-banda e a noiva Julie Snider.


Danny O'Donoghue, o vocalista dos The Script, faz hoje 36 anos

Danny O'Donoghue (nascido Daniel Johan Marcus Luthario O'Donoghue, a 3 de outubro de 1979 em Dublin, Irlanda) é um cantor e compositor irlandês, vocalista da banda The Script e técnico do reality show The Voice UK na primeira e segunda temporada.


Adriana Calcanhotto - 50 anos!

Adriana da Cunha Calcanhotto (Porto Alegre, 3 de outubro de 1965), mais conhecida por Adriana Calcanhotto ou Adriana Partimpim, é uma cantora e compositora brasileira.
As suas composições abordam estilos variados: samba, bossa nova, pop e baladas, fazendo por vezes regravação de antigos sucessos da MPB com arranjos novos.


Gwen Stefani - 46 anos

Gwen Renée Stefani (Fullerton, 3 de outubro de 1969) é uma cantora, estilista, compositora e atriz norte-americana, vocalista da banda de rock No Doubt.