domingo, janeiro 27, 2013
A National Geographic Society faz hoje 125 anos!
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Mozart nasceu há 257 anos
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Há 46 anos morreram três astronautas em treinos no solo na Apollo I
O pai da mais famosa Alice da literatura nasceu há 180 anos
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sábado, janeiro 26, 2013
O pai das vacinas modernas morreu há 190 anos
O ditador Ceausescu nasceu há 95 anos
Mia Rose, a rainha do YouTube, faz hoje 25 anos!
Música
Em maio de 2009, Mia gravou e auto-promoveu o seu primeiro single "Let Go", lançando o tema no iTunes de Portugal, onde rapidamente se tornou no download mais vendido do ano e alcançando o segundo lugar no top português. Mia Rose veio para Portugal, onde morou algum tempo, tendo muitos fãs portugueses.
Mia Rose tem uma enorme quantidade de fãs a nível mundial. Durante uma vídeo-conferência com os mesmos, no Kyte.tv, no dia 15 de outubro de 2009, recebeu mais de 7500 mensagens de 27 países em 90 minutos, incluindo os EUA, Canadá, Peru, a grande maioria do território europeu, Qatar, Japão, India e Malásia. Durante um evento que teve lugar em 2008, Rose conheceu a Rainha Rania da Jordânia, que confessou ser fã da música de Mia.
O seu sucesso como artista DIY, devido à exposição no YouTube, levou a que recebesse convites para eventos prestigiados como a Google Zeitgeist e a SIME na Suécia, para falar da sua carreira. A sua filosofia DIY está presente em todos os passos que dá, recentemente Mia lançou vários passatempos para os seus fãs cujos prémios consistiam em passar um dia com Mia Rose em Londres, escolher uma das faixas a ser editada no seu mais recente trabalho, e desenhar a capa do seu novo single.
Rose mudou-se para Londres em setembro de 2009 e assinou contrato com a citizensound, agência que gere a sua carreira.
O seu segundo single de duas faixas, "What Would Christmas Be Like?/Fallin’ For You" foi lançado exclusivamente através do seu website miaroseworld.com no dia 2 de dezembro de 2009. Foi composto por Mia e estreado no seu canal YouTube no dia 1 de dezembro de 2009. O vídeo para o novo single foi gravado no Brasil pelo realizador e actor Rafael Almeida.
A segunda faixa incluída neste lançamento, "Fallin' For You" é da autoria de Colbie Caillat e foi escolhido pelos fãs de Mia de entre quatro músicas possíveis. Foi claramente o tema vencedor, angariando 45% dos votos, mais do dobro da música que ficou em segundo lugar. O vídeo da versão de Mia já foi visualizado mais de 200 000 vezes desde que foi posto no YouTube há apenas um mês. Mia Rose procura involver os seus fãs em tudo o que faz, optando por deixar um dos seus fãs (vencedor de um passatempo) desenhar a capa do single.
Ambos os temas foram produzidos em Londres por Tyrell, que já trabalhou com artistas como David Bowie, Simply Red, Lily Allen e P.M. Dawn.
En 2011, Mia Rose estava agenciada pela divisão de celebridades da Models 1 juntamente com Lois Winstone, Mika, Joely Richardson e Robert Pattinson.
Participou da minissérie brasileira Acampamento de Férias 2 - A Árvore da Vida interpretando Nanda.
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Chico César - 49 anos
À Primeira Vista - Daniela Mercury
Letra e música - Chico César
Quando não tinha nada eu quis
Quando tudo era ausência esperei
Quando tive frio tremi
Quando tive coragem liguei...
Quando chegou carta abri
Quando ouvi Prince dancei
Quando o olho brilhou, entendi
Quando criei asas, voei...
Quando me chamou eu vim
Quando dei por mim tava aqui
Quando lhe achei, me perdi
Quando vi você, me apaixonei...
Amarazáia zoê, záia, záia
A hin hingá do hanhan.....
Ohhh!
Amarazáia zoê, záia, záia
A hin hingá do hanhan.....
Quando não tinha nada eu quis
Quando tudo era ausência esperei
Quando tive frio tremi
Quando tive coragem liguei...
Quando chegou carta abri
Quando ouvi Salif Keita dancei
Quando o olho brilhou, entendi
Quando criei asas, voei...
Quando me chamou eu vim
Quando dei por mim tava aqui
Quando lhe achei, me perdi
Quando vi você, me apaixonei...
Amarazáia zoê, záia, záia
A hin hingá do hanhan.....
Ohhh!
Amarazáia zoê, záia, záia
A hin hingá do hanhan.....
"À Primeira Vista" é uma canção escrita por Chico César e gravada originalmente em 1996 por Daniela Mercury para Feijão com Arroz, o seu quarto álbum solo. Produzida por Alfredo Moura e lançada como o primeiro compacto simples do álbum, a canção fez enorme sucesso no Brasil e em Portugal, tornando-se um dos maiores sucessos da carreira da cantora, desde "O Canto da Cidade". Apesar disso, nenhum videoclipe foi filmado. Parte do sucesso de "À Primeira Vista" se deve ao facto de ter integrado a banda sonora da telenovela O Rei do Gado da Rede Globo, onde foi o tema do casal Marcos (interpretado por Fábio Assunção) e Liliana (interpretada por Mariana Lima). A canção também é reconhecida por citar os artistas Salif Keita e Prince. De acordo com a revista Veja, Elba Ramalho e Zizi Possi estiveram interessadas em gravar a canção.A canção também foi gravada por Chico César.in Wikipédia
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sexta-feira, janeiro 25, 2013
Tom Jobim nasceu há 86 anos
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Witold Lutoslawski nasceu há um século!
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quinta-feira, janeiro 24, 2013
Desmond Morris faz hoje 85 anos!
- The Mammals - A Guide to the Living Species (1965)
- The Naked Ape (1967) – uma visão singular da espécie humana, traduzido em português (O Macaco Nu). O livro é extraordinário por seu foco nas qualidades animais dos humanos e nossa similaridade com os grandes macacos (reeditado várias vezes e em várias línguas, continua a ser um best-seller).
- The Human Zoo (1969)
- Intimate Behaviour (1971)
- Manwatching (1977) reeditado como Peoplewatching (2002)
- Gestures: Their Origin and Distribution (1979)
- Animal Days (1979) - Autobiografia
- Soccer Tribe (1981)
- Pocket Guide to Manwatching (1982)
- Inrock (1983)
- Bodywatching – A Field Guide to the Human Species (1985) – centenas de fotos analisando o corpo humano dos cabelos aos pés.
- Catwatching (1986)
- Dogwatching (1986) – um estudo aprofundado sobre o "melhor amigo do homem".
- Animalwatching (1990)
- Babywatching (1991)
- The Human Animal (1994)
- The Naked Eye (2001)
- Dogs: The Ultimate Dictionary of over 1000 Dog Breeds (2001)
- Peoplewatching: The Desmond Morris Guide to Body Language (2002)
- The Naked Woman (2004)
- Linguaggio muto, Di Renzo Editore, (Roma), 2004
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A atriz Sharon Tate nasceu há 70 anos
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quarta-feira, janeiro 23, 2013
Há 53 anos o Trieste levou dois homens ao ponto mais profundo dos oceanos
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O sismo mais mortal de sempre foi há 457 anos
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terça-feira, janeiro 22, 2013
A Era Vitoriana terminou há 112 anos
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Michael Hutchence nasceu há 53 anos
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O Paquete Santa Maria foi libertado há 52 anos
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O poeta Lord Byron nasceu há 225 anos!
A família Byron e a sua maldição
Ameaçado de excomunhão, pelo assassinato de Thomas Becket, o Rei Henrique II prometeu ao Papa fazer penitência e donativos aos mosteiros. Ordenou que árvores fossem tombadas e que se construíssem no local abadias, dedicadas à Virgem, que receberam o nome de Newstead.
Os monges que viviam em Newstead obedeciam a regras simples, tais como: não possuir nada, amar a Deus e ao próximo, vencer as tentações carnais e não fazer nada que provocasse escândalos. Além disso, distribuíam aos pobres esmolas anuais em memória de seu Fundador.
Os abades sucederam-se durante três séculos, até o reinado de Henrique VIII. Este, com a intenção de se casar com Ana Bolena, pediu ao Papa para que anulasse seu casamento com Catarina de Aragão. O Papa recusou.
Foi então, decretado o esbulho de todos os conventos religiosos que não dispusessem de renda maior que 200 libras. A abadia de Newstead foi atingida pelo decreto e, os frades que ali viviam, foram expulsos com mínimos benefícios concedidos pelo Rei.
Os camponeses, frustrados, viram partir os monges. Imaginaram que eles iriam assombrar as celas vazias e que a abadia causaria desgraças a quem ousasse comprá-la. Um ano depois, o Rei Henrique VIII vendeu o mosteiro ao seu fiel súbdito Sir John Byron, conhecido como o “Pequeno Sir John da Barba Grande”.
Sir John pertencia a uma família que possuía inúmeras terras. Ele transformou a abadia num imenso e belo castelo e seus descendentes apegaram-se àquela casa. Ninguém, excepto os camponeses, imaginava que a influência dos monges viesse a afetar tanto a família Byron.
O quarto lorde Byron, que viveu no século XVII, teve dois filhos que iriam marcar pela eternidade as influências negativas dos monges sobre a família: O mais velho, quinto lorde Byron, teve seu destino marcado pelo assassinato que cometeu. Ele estava num pub, conversando sobre caça, quando iniciou uma ignóbil discussão com Mr. Chaworth, que havia gozado o quinto lorde por seus azares de caça.
Ambos enfrentaram-se, e Mr. Chaworth foi rasgado pela espada de Byron. O quinto e desgraçado lorde Byron foi julgado e absolvido. Porém carregou consigo o eterno peso de ser encarado como um assassino. Talvez, por isso, tenha desenvolvido um comportamento estranho durante sua vida, o mesmo comportamento que o qualificou com o apelido de “lorde mau”.
Durante a noite, ele abria as represas dos rios para destruir as rodas de moinhos das fábricas de fiação; esvaziava os lagos dos vizinhos; mandou construir na margem de seu lago dois pequenos fortes de pedra, e mantinha uma frota de barcos de brinquedo, os quais fazia flutuar no lago; organizava sobre seu próprio corpo corridas de grilos que, segundo seus criados, obedeciam-no.
Já seu irmão (avô do poeta Byron) não conseguia fugir da semelhante sina. “Jack Mau-Tempo”, como era chamado, era um azarado almirante, que morreu como vice-almirante em 1786. Seu apelido não era ocasional. Diziam que toda vez que Byron preparava o barco e posicionava-se sobre ele, uma forte tempestade armava-se. “Jack Mau-Tempo” teve dois filhos: o mais velho, John, pai do Byron poeta, era soldado. O segundo, Georges Anson, marinheiro.
Vida familiar antes de nascer
John Byron era um soldado violento e que acumulava monstruosas dívidas, facto que o apelidou de “Jack o Louco”. Casou-se com a, até então, Marquesa de Carmarthen, uma linda jovem que abandonou seu marido, Lord Carmarthen, para ficar com Byron, tornando-se assim, a Baronesa Conyers.
Com Lady Conyers, Byron teve uma filha: Augusta Byron. Logo após o nascimento de Augusta, Lady Conyers morre. Alguns dizem que ela foi vítima de maus-tratos de John Byron. Os Byron se defendem, alegando que sua morte foi ocasionada por imprudência da mesma, ao caçar a cavalo ainda de repouso do parto.
Logo depois da morte de Lady Conyers, John Byron foi “afogar suas mágoas” em Bath, um balneário em moda na época. Lá conheceu Catherine de Gight, uma órfã e herdeira escocesa. Catherine era feia: pequena, gorda, com pele corada demais e nariz comprido. Porém, possuía algo em que John Byron se interessava: era herdeira de 23 mil libras, destas, três mil liquidas e o resto representado pela propriedade de Gight, direitos de pescas de salmão e ações de um banco em Aberdeen.
Apesar de bem nascida, Catherine era herdeira de uma família que carregava em sua história trágicos acontecimentos. Os Gordon, representados pelo primeiro senhor de Gight, Sir William Gordon, eram realmente marcados por sinas: William Gordon morreu afogado, Alexandre Gordon assassinado, John Gordon enforcado, e por aí segue.Os membros da família possuíam um temperamento semelhante aos bárbaros. Bastava alguém se intrometer em seus caminhos, que de imediato eram atacados e mortos pelos mesmos.
A ira dos Gordon não foi suficiente para impedir o casamento de Catherine com John. Desse casamento, marcado pela desgraça, nasce George Gordon Byron, o poeta que mudaria as vertentes dos movimentos literários e submeteria fiéis seguidores às suas peripécias.
Não demorou muito para a rica Catherine, se submeter às perdas irreparáveis possibilitadas pelo marido. John tratou de gastar não só a fortuna liquida, como todos os bens de Catherine. Como se não bastasse, o mesmo tinha amantes por todos os cantos, maltratava Catherine, era audacioso para conquista de suas vontades e viveu muito bem! Até morrer à míngua: John suicidou-se por causa da miséria que o mesmo construiu. Tal miséria não era apenas uma consequência subjetiva, ela alastrou também à vida de Catherine. Foi essa a herança deixada por John Byron, até então.
O poeta descobre o mundo
George Gordon Byron cresceu graças ao sacrifício custoso da sofrida mãe. Sozinha, Catherine se desdobrou para criar o pequeno Byron. Procurou sempre as melhores referências para que Byron fosse alguém melhor que seu pai. Porém, não era apenas de virtudes que Catherine procurava afanosamente para seu filho. Constantemente, era abordada por um sentimento de ira e infelicidade, os quais descontava em seu filho, batendo-lhe. Além da mãe, o pequeno Byron contava com a ira incógnita de sua governanta, cujo nome era May Gray.
Sob o teto de uma criação instável, Byron ainda portava uma pequena enfermidade que o marcaria com forte veemência: ele possuía um defeito em uma das pernas, era coxo. Tal defeito foi um obstáculo enorme no desenvolvimento do garoto, que se sentia envergonhado perante os outros. O tratamento, exaustivo, também o irritava muito!
Contudo, os anátemas destinados a esse Byron, não fariam tanto efeito como pensado. O garoto possuía características peculiares que o destacavam. Apaixonou-se por literatura ao primeiro contacto - ainda bem novo - com a história de Caim e Abel contada por um professor de História de sua escola. Além de tudo, foi conquistando amigos no colégio de maneira bastante surpreendente, cito: Uma certa vez, um garoto - primeiro amigo de Byron - apanhava de um tirano marmanjo. Byron, com a voz trémula e os olhos cheios de lágrimas, perguntou para o autor, quantos socos pretendia dar em seu amigo. Surpreendido, o garoto perguntou o motivo dessa “estúpida” pergunta. Byron, disse: “Se não se importar, gostaria de receber a metade”.
Byron conquistou, também, o diretor de seu colégio, o Doutor Joseph Drury, que - de tanta afeição - se ofereceu para lhe ensinar latim e grego a Byron. O Dr. Drury foi um grande condutor do menino Byron, porém ganhou diversos momentos de enxaquecas pela ousadia disciplinar do garoto.
Poesia e Câmara dos Lords
Byron havia se irritado com as audácias malignas da mãe. Com isso, resolveu deixar a cidade de Southwell e partiu para Londres. Lá, enquanto esperava alcançar a maioridade, Byron decidiu ser poeta, embalado pelos literatos que, durante toda sua adolescência, leu.
Escreveu uma série de poemas e, apoiado por uma amiga de Southwell - cujo nome era Elizabeth - publicou o seu primeiro livro: Horas Ociosas. Byron havia dedicado grande parte de seu tempo para concretizar o projeto. Deixou ao encargo de Elizabeth a organização e a impressão. Os primeiros exemplares impressos foram distribuídos a amigos e conhecidos. Logo então, os consequentes exemplares foram entregues às livrarias e propostos a consignação. Byron, ansioso, visitava o máximo possível de livrarias para conferir a vendagem, que por sinal era boa! Logo, começaram as críticas: as pessoas de Southwell não haviam gostado do livro, faziam críticas frias ao trabalho de Byron e se sentiam ofendidas com suas manifestações de ódio ao lugar (Southwell). Já a crítica se ocupou da duplicidade de opinião de sempre: uns elogiavam, outros arrasavam.
Byron recebia elogios de seus amigos e de familiares distantes. Porém, um aviso sobre um artigo hostil e violento que seria publicado na Revista de Edimburgo - principal órgão liberal escocês, lhe chegou aos ouvidos.Ele esperava com grande ansiedade, mas não esperava tanto: “A poesia desse jovem Lord pertence àquela cuja existência nem Deus e nem os homens admitem. Para diminuir seu crime, o nobre autor apresenta sobretudo o argumento de sua menoridade. Provavelmente pretende dizer: vejam como um menor pode escrever! Este poema foi feito por um rapaz de 18 anos... e este por um de 16!...”, e por aí prossegue, com um tom igualmente cruel. Byron ficou arrasado! Pensou em replicar, mas decidiu calar-se - por enquanto. Relevou o fato de que todos os escritores passam por isso em suas respectivas carreiras e prosseguiu com a mesma empolgação.
Lord Byron decidiu partir para uma viagem incógnita, na qual ele pretendia descobrir as belezas dos países vizinhos a Inglaterra. Visitou vários países e despencou seu gosto à beleza contrastante entre as obras góticas e as produzidas pela guerra. Byron achava lindas as paisagens de uma cidade destruída pelos corpos moribundos jogados pelos cantos. Obteve diversas experiências e voltou renovado para Inglaterra. Foi, então, convocada sua presença na Câmara dos Lordes para tomar posse de seu cargo. Byron agiu completamente contra as tradições que assolavam a Câmara: primeiro, foi acompanhado apenas de um amigo, enquanto a presença da família nunca deixou de existir como princípio aos Lordes. Depois, agiu como um indiferente ao receber os cumprimentos do “presidente da Câmara”. Seu amigo espantou-se ao presenciar tamanha arrogância: Byron ofereceu ao “presidente” apenas as pontas dos dedos como forma de, segundo ele, “não iludi-lo em relação ao seu possível apoio, pois não o daria a ninguém deste lugar”.
O tempo se passou e o poeta resolveu lançar seu mais novo trabalho: Childe Harold. O livro contava suas aventuras durante a viagem pela Europa e foi concebido pela sociedade como um novo fenómeno literário. Byron, de início, não acreditava que seu livro fosse capaz de causar tanto frisson; contudo, foi o que aconteceu. A obra explodiu como uma bomba prestes a iniciar novos tempos na vida de um homem que, por sua vez, estava prestes a viver algo bem mais explosivo que o sucesso: o incesto.
Nasce o Dom Juan e a eterna tormenta...
A nova vida se instalava com ares de idolatria. Um rei suspenso de seu posto por toda vida e que definitivamente tomava seu devido lugar. Byron era aclamado em todos os cantos da grande Inglaterra. Intelectuais, políticos, artistas e - principalmente - mulheres, proclamavam seu nome em todas as discussões imagináveis.
O pequeno jovem coxo, antes recusado por inúmeras jovens, era então o ideal imaginário de nove entre dez mulheres inglesas. Todas fantasiavam suas feições, imaginavam seus dotes e deslumbravam-se aos versos de uma literatura excêntrica e real.
Como não poderia deixar de ser, Byron enfeitiçou a alma de inúmeras mulheres - na sua maioria, casadas - e viveu romances pitorescos, condenados ao fim pelo desprezo e pela indiferença do poeta. Assim, diversas mulheres, cujos casamentos estavam condenados às ruínas, se perdiam e deixavam-se cobrir pelos braços do poeta querido.
Mas Byron, frágil e propenso à desgraça, não escaparia do peso maior que carregaria por toda sua vida: Augusta, sua irmã, estava em condições iguais das mulheres casadas que se renderam aos encantos de Byron. Seu casamento não ia bem, e se refugiou na casa do irmão para aliviar a tensão que a perseguia desde então. Byron recebeu-a de braços abertos e toda sua admiração se legou em cordialidade. Entretanto, algo bombástico alimentava sua ânsia. Começou a enxergar a irmã com outros olhos: via-a como uma semelhança, um espelho raro petrificado por idêntica sina, como uma possibilidade de encontrar o Byron escondido pelo ser anti-social e céptico. Além, enxergava-a como uma mulher de exorbitante beleza e que precisava de algo a mais do que os braços seguros de um irmão. Não pensou lucidamente, quando esqueceu a semelhança sanguínea, a hereditariedade e as anátemas profetizadas em nome de um ato incomum e estonteante. Contudo, continuou a controlar-se, até que as asas de uma vida errante produzirem névoas bruscas e não fornecerem apoio para a negação! Nada propunha a Byron um caminho contrário ao do seguido. Assim, Augusta voltou para casa grávida.
Morte
Lord Byron morreu enquanto lutava na Guerra de independência da Grécia, em 1824, de febres contraídas no campo de batalha. Encontra-se sepultado na Igreja de Santa Maria Madalena, Hucknall, Nottinghamshire na Inglaterra.
Lines Inscribed Upon a Cup Formed from a Skull, 1808
Start not - nor deem my spirit fled;
In me behold the only skull
From which, unlike a living head,
Whatever flows is never dull.
I lived, I loved, I quaffed, like thee:
I died: let earth my bones resign;
Fill up - thou canst not injure me;
The worm hath fouler lips than thine.
Better to hold the sparkling grape,
Than nurse the earth-worm's slimy brood;
And circle in the goblet's shape
The drink of gods, than reptile's food.
Where once my wit, perchance, hath shone,
In aid of others' let me shine;
And when, alas! our brains are gone,
What nobler substitute than wine?
Quaff while thou canst: another race,
When thou and thine, like me, are sped,
May rescue thee from earth's embrace,
And rhyme and revel with the dead.
Why not? Since through life's little day
Our heads such sad effects produce;
Redeemed from worms and wasting clay,
This chance is theirs, to be of use.
Versos Inscritos numa Taça Feita de um Crânio
Não, não te assustes: não fugiu o meu espírito
Vê em mim um crânio, o único que existe
Do qual, muito ao contrário de uma fronte viva,
Tudo aquilo que flui jamais é triste.
Vivi, amei, bebi, tal como tu; morri;
Que renuncie a terra aos ossos meus
Enche! Não podes injuriar-me; tem o verme
Lábios mais repugnantes do que os teus olhos.
Onde outrora brilhou, talvez, minha razão,
Para ajudar os outros brilhe agora eu;
Substituto haverá mais nobre que o vinho
Se o nosso cérebro já se perdeu?
Bebe enquanto puderes; quando tu e os teus
Já tiverdes partido, uma outra gente
Possa te redimir da terra que abraçar-te,
E festeje com o morto e a própria rima tente.
E por que não? Se as frontes geram tal tristeza
Através da existência (curto dia ...),
Redimidas dos vermes e da argila
Ao menos possam ter alguma serventia.
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segunda-feira, janeiro 21, 2013
Luís XVI foi executado há 220 anos
(...)
Chegado ao pé da guilhotina, Luís XVI viu por um instante os instrumentos do seu suplício e perguntou a Sanson se os tambores cessariam de bater. Ele aproximou-se para falar. Foi dito aos carrascos que fizessem seu dever. Enquanto lhe colocavam as cilhas, ele gritou : "Povo, eu morro inocente!". Em seguida, virando-se para os carrascos, Luís XVI declara: "Senhores, sou inocente de tudo o que me inculpam. Espero que meu sangue possa cimentar a felicidade dos Franceses". O cutelo caiu. Eram 10 horas e 22 minutos. Um dos assistentes de Sanson apresentou a cabeça de Luís XVI ao povo, enquanto se elevava um grande grito de: "Viva a Nação! Viva a República!" e que ressoava uma salva de artilharia que chegou até aos ouvidos da família real encarcerada.
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