Nasceu numa família com grandes afinidades com a música. A mãe cantava em programas de rádio, o pai tocava viola e o avô materno tocava guitarra portuguesa, braguesa, cavaquinho e instrumentos de percussão. Com 6 anos participa no Festival dos Pequenos Cantores da Figueira da Foz. Durante a sua adolescência integra vários projectos musicais entre os quais, um duo acústico formado com uma amiga da escola.
sexta-feira, agosto 10, 2012
Né Ladeiras faz hoje 53 anos
Nasceu numa família com grandes afinidades com a música. A mãe cantava em programas de rádio, o pai tocava viola e o avô materno tocava guitarra portuguesa, braguesa, cavaquinho e instrumentos de percussão. Com 6 anos participa no Festival dos Pequenos Cantores da Figueira da Foz. Durante a sua adolescência integra vários projectos musicais entre os quais, um duo acústico formado com uma amiga da escola.
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Ian Anderson, líder dos Jethro Tull, faz hoje 65 anos!
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Rui Knopfli nasceu há 80 anos
Arde um fulgor extinto
no longe da tarde agoniada.
Não me pesaria tanto
a caminhada se, em lugar do dia,
no seu extremo achasse a noite.
Exacta e concisa é a claridade.
Não mente à luz o que a noite
ilude. Terrível destino
o de quem é nocturno à luz solar.
Não vos ponha em cuidado,
porém, este meu penar:
são palavras e não sangram.
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Carlos de Oliveira nasceu há 91 anos
Para ti, meu amor, é cada sonho
de todas as palavras que escrever,
cada imagem de luz e de futuro,
cada dia dos dias que viver.
Os abismos das coisas, quem os nega,
se em nós abertos inda em nós persistem?
Quantas vezes os versos que te dou
na água dos teus olhos é que existem!
Quantas vezes chorando te alcancei
e em lágrimas de sombra nos perdemos!
As mesmas que contigo regressei
ao ritmo da vida que escolhemos!
Mais humana da terra dos caminhos
e mais certa, dos erros cometidos,
foste de novo, e sempre, a mão da esperança
nos meus versos errantes e perdidos.
Transpondo os versos vieste à minha vida
e um rio abriu-se onde era areia e dor.
Porque chegaste à hora prometida
aqui te deixo tudo, meu amor!
Carlos de Oliveira
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O Reporter X, pai do poeta Reinaldo Ferreira, nasceu há 115 anos
Repórter X - Reinaldo Ferreira nasceu há um século - Memórias de um repórter
Imaginou entrevistas com Mata Hari e Conan Doyle, enviou reportagens da "Rússia dos sovietes" sem nunca lá ter posto os pés, criou um dos primeiros detectives de gabinete da literatura policial, deu forma a uma galeria interminável de heróis de folhetim, fundou jornais, realizou filmes, previu, ao jeito de Júlio Verne, como seriam Lisboa e o Porto no ano 2000.Reinaldo Ferreira. R de realidade e F de ficção. Nasceu há um século. Os 38 anos da sua breve passagem pelo mundo foram vividos à beira do delírio, com a morfina a ajudar. Um tipógrafo distraído inventou a alcunha que o iria consagrar: Repórter X.
- O menino já fez incêndios?
Na redacção de "A Capital", a mãos com a cobertura da recém-deflagrada Primeira Guerra Mundial, Garibaldi Falcão, jornalista da velha guarda, interpelava um jovem aprendiz de 16 ou 17 anos. Interpretando mal a pergunta, e julgando que o tomavam por pirómano, Reinaldo Ferreira retorquiu com um indignado "Não, senhor!". Foi a primeira reportagem do futuro Repórter X: um fogo posto na rua lisboeta da Estefânia.Mas a sua adolescência, formada na leitura dos folhetins policiais e de espionagem, enfadava-se com a insossa rotina dos "casos do dia". E como a realidade se obstinava em lhe negar assuntos palpitantes, só lhe restava inventar. E inventou, há que dizê-lo, a torto e a direito. Ainda hoje será difícil determinar todas as suas "reinaldices", para usar a expressão posta a correr pelos que lhe iam desmascarando as farsas. Ele, porventura consciente de que essa pulsão para confundir factos e ficções era, afinal, o sinal distintivo do seu génio peculiar, retorquia com um neologismo da sua própria lavra: "reporterxizar".Em 1917, com dezenove anos - nasceu em Lisboa no dia 10 de Agosto de 1897 - arrepia os lisboetas com o crime, tão tenebroso quanto inexistente, da Rua Saraiva de Carvalho, que metia malfeitores empuçados, um presumível cadáver e um vilão, apropriadamente designado como "o homem dos olhos tortos". A história veio a lume n' "O Século", em forma de cartas enviadas "por um desconhecido", que se assinava Gil Goes. E a coisa atingiu tais proporções que o jornal achou prudente revelar o embuste. Mas o folhetim, finalmente assumido como ficção, prosseguiu até ao seu desenlace, e não tardou a transformar-se em livro - "O Mistério da Rua Saraiva de Carvalho" -, que José Leitão de Barros tentou mesmo adaptar ao cinema com o título "O Homem dos Olhos Tortos". Segundo Joel Lima, minucioso biógrafo do Repórter X e autor de um extenso prefácio à recente reedição conjunta das suas histórias do "Dr. Duque, o Cartomante do Raciocínio" - uma espécie de Nero Wolfe "avant la lettre" -, a Cinemateca Nacional conserva ainda mil metros de película rodados para este abortado projecto.Escassos meses após ter encerrado as aventuras de Gil Goes, Reinaldo Ferreira publica em "A Manhã", em Março de 1918, um "inquérito à mendicidade". Fez-se fotografar mal barbeado e andrajoso, de mão estendida, e o público convenceu-se de que o repórter fizera, de facto, vida de mendigo. Mas, salvo o retrato, era tudo inventado, incluindo os 47 centavos que lhe teria rendido esta incursão na indigência.Neste mesmo ano, volta à carga em "O Século" com o suposto assassinato de uma estrangeira, perpetrado pelo respectivo marido numa pensão de Lisboa. Desta vez, auxiliado por Stuart de Carvalhais, vai ao ponto de pôr um quarto da dita pensão em pantanas e de espalhar sangue de galinha pelo aposento. E, a encerrar o ano de 1918, " recolhe" as últimas palavras do presidente Sidónio Pais, assassinado na Estação do Rossio: "Morro eu, mas salva-se a Pátria". A verdade é que não presenciou o sucedido e, ao que parece, o estadista tombou sem ter tido tempo de dizer seja o que for.
- Ir à Rússia sem sair de Paris
Já casado com Lucília Ferreira - de quem depois procurará debalde divorciar-se -, e sendo já pai de uma filha, Yolanda, Reinaldo Ferreira abala em 1920 para Paris, ao serviço da filial francesa da Agência Americana, que fora fundada pelo escritor brasileiro Olavo Bilac. Pelos finais do ano seguinte já deixara esta empresa e radica-se em Barcelona com a família, incuindo a mãe, que o pai abanonara. É aqui que nasce Edgar Reinaldo, que depois será o poeta Reinaldo Ferreira (filho).Com a subida ao poder de Primo de Rivera, o jornalista regressa a Portugal, mas não sem antes enviar de Barcelona uma crónica à imprensa de Lisboa, atacando o ditador. Assina o artigo com o seu próprio nome, mas um amigo faz-lhe ver que poderia sofrer represálias e, prudente, Reinaldo escreve por cima "Repórter". Todavia, por um desses acasos do destino, o tipógrafo que recebe a peça vê um "x" no que não era mais do que o rabisco final da mal escondida assinatura. Nascia, assim, o Repórter X.Já empregado no "ABC", o jornal envia-o à Rússia, em 1925, para acompanhar a luta intestina desencadeada após a morte de Lenine. De Paris, onde terá experimentado pela primeira vez a morfina, Reinaldo informa que lhe está a ser difícil conseguir um visto, mas vai mandando trabalho, designadamente uma entrevista forjada a Conan Doyle. E, finalmente, começam a chegar as crónicas de Moscovo, onde o jornalista passa a vida a tropeçar em portugueses, desde o porteiro do Kremlin ao homem que embalsamou Lenine. A convicção de Joel Lima é a de que o nosso repórter nunca pôs os pés na Rússia e que se limitou a ficar em Paris, aguardando os artigos de Henri Béraud, que para lá fora destacado pelo "Le Journal".Em 1926 está de novo em Portugal, fixando-se agora no Porto e escrevendo simultaneamente para o ABC e para "O Primeiro de Janeiro". É em Março desse ano que se dá em Lisboa o célebre assassinato da corista Maria Alves, estrangulada num táxi e lançada morta para a sarjeta. Baseando-se em anteriores crimes congéneres e na intriga de um romance espanhol, Reinaldo aventa nos jornais que o culpado é o ex-empresário da vítima, Augusto Gomes. E o espantoso é que acerta.Aproveitando mais este sucesso do então já famoso Repórter X, o "Janeiro" publica-lhe o folhetim "O Táxi nº 9297", que irá ser publicado em livro, levado ao palco e convertido em filme, que o próprio Reinaldo Ferreira dirigirá no Porto, nos estúdios da falida Invicta Film, com Alves da Costa no papel do protagonista. Já em 1924 vira adaptada ao cinema, em Espanha, a novela El Botones del Rit (O Groom do Ritz), e a sua Repórter X Film produzirá ainda três curtas-metragens.
- O desvairado caso das libras de louça
Abandonado por Lucília em 1928, Reinaldo passa a viver no ano seguinte com Carmen Cal, ainda aparentada com a família portuense dos advogados Cal Brandão. Continua, entretanto, a trabalhar no "Janeiro", onde congemina a mais inverosímil das suas "reinaldices": uma alegada campanha alemã para desacreditar a moeda inglesa, que passaria pela produção de libras de louça. Isso mesmo, de louça; quebravam-se e tudo. O pior é que envolveu na trama o banqueiro Francisco Borges, do Banco Borges & Irmão, e a coisa, naturalmente, deu para o torto. Despedido do diário portuense, que ainda assim voltará depois a empregá-lo, funda vários jornais de pouca dura, até que, em 1930, financiado por um irmão, Ângelo, lança, em Lisboa, o "Repórter X", que durará até 1933. A chefia da redacção é confiada a Mário Domingues, que fora seu condiscípulo no Colégio Francês e que não tarda a abandonar o projecto para fundar "O Detective", onde denunciará, aliás, algumas "reinaldices".De novo no Porto, Reinaldo Ferreira é internado, em finais de 1932, para uma cura de desintoxicação. E escassos meses depois decide confessar a sua morfinomania nas páginas do "Repórter X", dando também à estampa o primeiro volume - e o único que publicou em vida - das "Memórias de um ex-morfinómano".No final da vida ainda lançará os efémeros jornais "A Reportagem da Semana" e o "X". Mas, regressado à dependência da morfina, separa-se em 1935 de Carmen - de quem tivera um filho, Oswaldo - e, no dia 4 de outubro desse ano, morre em Lisboa, num prédio do actual Largo de S. Carlos.Além das suas reportagens, entre as quais se contam fascinantes visões futuristas do Porto e Lisboa do ano 2000, Reinaldo Ferreira deixou ainda uma quantidade assombrosa de novelas, sobretudo policiais e de espionagem, além de várias peças de teatro. No "Diabo", Fernando de Araújo Lima garantirá, após a sua morte, que o viu escrever de jacto, a uma mesa do café portuense Avenida, para ganhar uma aposta de 250 escudos, a novela "Impossível", editada em 1929.Se, como jornalista, e não obstante os seus múltiplos talentos, Reinaldo Ferreira merece óbvias reservas, já a sua inspiração torrencial, e até as acidentadas circunstâncias da sua biografia, fazem dele uma das nossas mais fascinantes figuras da primeira metade do século: uma espécie de Camilo da "série B".Artigo de Luís Miguel Queirós, colocado na Wikipédia pelo autor, publicado no PÚBLICO em 10.08.1997
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Jorge Amado, o romancista de língua portuguesa que os senhores do Prémio Nobel esqueceram, nasceu há um século
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D. Afonso I, o primeiro Duque de Bragança, nasceu há 635 anos
- D. Afonso, 4º conde de Ourém e 1º marquês de Valença (mercê de Afonso V) que faleceu ainda em vida de seu pai em 1460;
- D. Fernando que sucedeu no ducado de Bragança;
- D. Isabel que casou com o seu tio, o infante D. João, filho de D. João I.
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Marcadores: casa de Bragança, D. João I, Duque D. Afonso I de Bragança, Duque de Bragança, Nuno Álvares Pereira
quinta-feira, agosto 09, 2012
O que um rapazinho começou, um homem gordo terminou
A bomba, de 2,34 metros de comprimento, 1,52 metros de diâmetro e 4.545 kg foi detonada a uma altitude de cerca de 650 metros sobre a cidade, após ter sido lançada do bombardeiro B-29 Bockscar, pilotado pelo Major Charles Sweeney. A bomba tinha uma potência de 25 kilotoneladas. O curioso é que, tendo uma potência praticamente duas vezes maior que a da bomba conhecida como "Little Boy", lançada em Hiroshima três dias antes, os danos foram menores e menos extensivos que os do ataque anterior, pois as condições climáticas de Nagasaki no dia estavam desfavoráveis, fazendo com que a Fat Man não atingisse o alvo com precisão, caindo em um vale ao lado da cidade. Como o terreno de Nagasaki é montanhoso, parte da carga energética da explosão foi contida. Ainda assim, cerca de 40.000 pessoas foram mortas e mais de 25.000 ficaram feridas. Milhares morreram nos anos posteriores ao ataque devido a radiações e doenças causadas pela radiação.
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Marcadores: bomba atómica, II Grande Guerra, II Guerra Mundial, Japão, Nagasaki, USA
Whitney Houston nasceu há 49 anos
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Ruggiero Leoncavallo morreu há 93 anos
Pagliacci foi realizada em Milão em 1892 com sucesso imediato, hoje, é o único trabalho de Leoncavallo no repertório padrão de ópera. A sua mais famosa ária, Vesti la giubba, "Ligado com a manta de retalhos", foi gravada por Enrico Caruso e foi o primeiro registo do mundo a vender um milhão de cópias.
I Medici e Chatterton (1896) foram também produzidas em Milão. Grande parte de Chatterton foi gravado pela Gramophone Company (mais tarde HMV). Foi em La bohème, realizada em 1897 em Veneza que o seu talento obteve confirmação pública (as suas duas Arias para tenor são realizadas ocasionalmente, especialmente em Itália). Posteriormente criou as óperas Zaza (1900) e Der Roland Von Berlin (1904). Obteve um breve sucesso em Zingari, que estreou em Itália, e Londres, em 1912.
Após uma série de operetas, Leoncavallo, num último esforço, criou Edipo Re, mas morreu antes de terminar a orquestração, que foi completada por Giovanni Pennacchio. Desde a década de 1970 esta ópera tem tido um número surpreendentemente elevado de representações (incluindo Roma 1972, Viena 1977 e Amesterdão 1998), bem como uma produção totalmente encenada no Teatro Regio di Torino, Turim em 2002.
A famosa Mattinata foi por ele escrita para a Gramofone Company com Caruso em mente. Escreveu o libreto para a maioria das suas próprias óperas e é considerado o maior libretista italiano do seu tempo após Arrigo Boito. Importante foi ainda a sua contribuição para o libreto de Manon Lescaut de Giacomo Puccini.
Ruggero Leoncavallo morreu em Montecatini, Toscânia, em 9 de agosto de 1919.
in Wikipédia
Heróis do mar, nobre povo e valentes marinheiros (de água doce...)
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quarta-feira, agosto 08, 2012
The Edge faz hoje 51 anos
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O geólogo que deu o nome a dois dos mais famosos dinossáurios nasceu há 155 anos
NOTA: para os entusiastas de dinossáurios, como um que tenho em minha casa, uma imagem (impossível porque as duas espécies não viveram, por poucos milhões de anos, na mesma altura) do T. rex e Velociraptor, roubada do merchandising do filme Parque Jurássico I (embora o animal no filme se pareça mais com um Deinonychus...):
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terça-feira, agosto 07, 2012
Porque hoje foi dia de Alegria...!
Alegria, Alegria - Caetano Veloso
Caminhando contra o vento
Sem lenço e sem documento
No sol de quase dezembro
Eu vou...
O sol se reparte em crimes
Espaçonaves, guerrilhas
Em cardinales bonitas
Eu vou...
Em caras de presidentes
Em grandes beijos de amor
Em dentes, pernas, bandeiras
Bomba e Brigitte Bardot...
O sol nas bancas de revista
Me enche de alegria e preguiça
Quem lê tanta notícia
Eu vou...
Por entre fotos e nomes
Os olhos cheios de cores
O peito cheio de amores vãos
Eu vou
Por que não, por que não...
Ela pensa em casamento
E eu nunca mais fui à escola
Sem lenço e sem documento,
Eu vou...
Eu tomo uma coca-cola
Ela pensa em casamento
E uma canção me consola
Eu vou...
Por entre fotos e nomes
Sem livros e sem fuzil
Sem fome, sem telefone
No coração do Brasil...
Ela nem sabe até pensei
Em cantar na televisão
O sol é tão bonito
Eu vou...
Sem lenço, sem documento
Nada no bolso ou nas mãos
Eu quero seguir vivendo, amor
Eu vou...
Por que não, por que não...
Por que não, por que não...
Por que não, por que não...
Por que não, por que não...
Postado por Pedro Luna às 23:55 0 bocas
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Pequeno sismo sentido no Alentejo
O Instituto de Meteorologia informa que no dia 07.08.2012, pelas 01.46 (hora local) foi registado nas estações da Rede Sísmica do Continente, um sismo de magnitude 1.7 (Richter) e cujo epicentro se localizou a cerca de 12 km a Oeste de Évora.
Este sismo, de acordo com a informação disponível até ao momento, não causou danos pessoais ou materiais e foi sentido com intensidade máxima II (escala de Mercalli modificada) na região de Évora.
Se a situação o justificar serão emitidos novos comunicados.
Sugere-se o acompanhamento da evolução da situação através da página do IM na Internet (www.meteo.pt) e a obtenção de eventuais recomendações junto da Autoridade Nacional de Proteção Civil (www.prociv.pt).
Postado por Fernando Martins às 23:30 0 bocas
Marcadores: Évora, sismo, sismologia
Políbio Gomes dos Santos nasceu há 101 anos
Tudo o mais é um… era uma vez
- A história que se contou.
No princípio criou-se o leite que mamei
E eu vi que era bom e chorei
Quando a fonte materna secou.
A terra era sem forma
E vazia;
Havia trevas no abismo.
E formou-se o chão
E amassou-se o pão
Que eu comi.
(Era este aquela esponja que eu mordia,
Que eu babava,
Que eu sujava,
Que uma gente andrajosa pedia).
E então se fez
A geração remota dos papões:
Nascera a esmola, o medo, a prece
E o rosto que empalidece…
E a rosa criou-se,
Desejada,
E logo o espinho,
A lágrima,
O sangue.
Este era vermelho e doce,
A lágrima doce, brilhante, salgada;
No espinho havia o gosto
Da vingança perfumada.
E eu vi que tudo era bom.
E fizeram-se os luminares,
Porque eu tinha olhos,
E o som fez-se de cantares
E de gemidos,
Porque eu tinha ouvidos.
Nasceram as águas
E os peixes das águas
E alguns seres viventes da terra
E as aves dos céus.
O homem que então era vagamente feito,
Dominou o homem, comprimiu-lhe o peito,
E fizeram-se as mágoas
E o adeus,
E eu vi que tudo era bom.
A mulher só mais tarde se fez:
Foi duma vez
Em que eu e ela nos somámos
E ficamos três.
Nisto e no mais se gastaram
Sete longuíssimos dias,
O mundo era feito
E embora por tudo e nada imperfeito,
Eu vi que era bom.
Acaba o mundo
Quando eu morrer.
Sim… será o fim!
Também tu deixas de existir,
No mesmo dia.
E o resto que seguir
É profecia.
in As Três Pessoas (1938) - Políbio Gomes dos Santos
Postado por Fernando Martins às 13:01 0 bocas
Marcadores: poesia, Políbio Gomes dos Santos
Bruce Dickinson, dos Iron Maden, faz hoje 54 anos
Postado por Fernando Martins às 12:31 0 bocas
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Caetano Veloso - 70 anos!
Caetano Emanuel Viana Teles Veloso (Santo Amaro da Purificação, 7 de Agosto de 1942) é um músico e escritor brasileiro.
in Wikipédia