O Curso de Geologia de 85/90 da Universidade de Coimbra escolheu o nome de Geopedrados quando participou na Queima das Fitas.
Ficou a designação, ficaram muitas pessoas com e sobre a capa intemporal deste nome, agora com oportunidade de partilhar as suas ideias, informações e materiais sobre Geologia, Paleontologia, Mineralogia, Vulcanologia/Sismologia, Ambiente, Energia, Biologia, Astronomia, Ensino, Fotografia, Humor, Música, Cultura, Coimbra e AAC, para fins de ensino e educação.
Kevin Patrick Cronin Jr. (Evanston, Illinois, October 6, 1951) is an American
singer and songwriter, who is the lead vocalist, rhythm guitarist, and
pianist for the rock band REO Speedwagon. The band had several hits on the Billboard Hot 100 throughout the 1970s and 1980s, including two chart-toppers written by Cronin: "Keep on Loving You" (1980) and "Can't Fight This Feeling" (1984).
Aos 29 anos mudou-se para Paris, onde adotou o seu pseudónimo, que foi
buscar ao nome do seu avô materno, originário da região de Albi. A sua figura era marcada pelos seus óculos redondos de aros escuros. Morreu, por afogamento, em 27 de agosto de 1965.
A Guerra do Yom Kippur, também conhecida como Guerra Árabe-Israelita de 1973, Guerra de Outubro, Guerra do Ramadão ou ainda Quarta Guerra Árabe-Israelita, foi um conflito militar ocorrido entre 6 e 26 de outubro de 1973, entre uma coligação de estados árabes, liderados por Egipto e Síria, contra Israel. O episódio começou com um contra-ataque inesperado do Egipto e Síria. Coincidindo com o dia do feriado judaico do Yom Kippur, Egipto e Síria cruzaram as linhas de cessar-fogo no Sinai e nos Montes Golã, respetivamente, que tinham sido ocupadas, por Israel, já em 1967, durante a Guerra dos Seis Dias.
Inversamente ao fator surpresa, usado pelos israelitas na guerra dos
seis dias, durante os primeiros dias, egípcios e sírios avançaram
recuperando partes dos seus territórios. O cenário começou a
inverter-se para o lado de Israel na segunda semana de luta, pois
Israel fez com que os sírios retrocederem nos Montes Golã, enquanto o
Egito manteve a sua posição no Sinai, fechando a comunicação entre a
linha Bar-Lev e Israel, porém este também sem comunicação com o Egito.
Este desenvolvimento levou as duas superpotências da época, os EUA, a defender os interesses de Israel, e a URSS, dos países árabes, a uma tensão diplomática. Mas um cessar-fogo das Nações Unidas entrou em vigor em 25 de outubro de 1973.
No término das hostilidades, as forças israelitas, já recuperadas das
baixas iniciais e com um esmagador poderio militar, tinham entrado
profundamente no território dos países árabes e encontravam-se a 40 km
de Damasco, capital da Síria, a qual foi intensamente bombardeada, e 101 km do Cairo, capital egípcia.
Resumo
O Presidente Gamal Abdel Nasser do Egito, morreu em setembro de 1970. Sucedeu-lhe o vice-presidente Anwar Sadat,
considerado mais moderado e pragmático que Nasser. Como meta do seu
governo, resolve neutralizar a política expansionista do Estado de
Israel e ao mesmo tempo assegurar a sua posição de liderança no mundo
árabe. Decide, então, retomar a península do Sinai. O plano para um ataque a Israel sem aviso, em conjunto com a Síria, recebeu o nome de código Operação Badr (palavra árabe
que significa "lua cheia"), sugerindo usar a maré cheia (fenómeno da
atração gravitacional exercido entre a lua e a terra) para transpor os
obstáculos bélicos instalados por israelitas ao longo do canal de Suez.
Para tanto, os egípcios, recorrem a utilização possantes bombas de sucção e usam as águas do canal como agente de erosão hídrica,
destruindo as fundações da (até então) intransponível e elaborada
barreira, de 50 metros de altura, construída pelos israelitas com a
areia do deserto para guarnecer toda a margem ao norte do canal de Suez
contra os exércitos árabes.
Com o corte, feito à custa de jatos de água, os soldados egípcios, em
questões de horas, puderam abrir diversas passagens ao longo dos 160
quilómetros das fortificações integrantes da linha Bar-Lev, alcançando o lado desprotegido das casamatas israelitas e, consequentemente, obrigando os israelitas a render-se.
Enquanto o Egito atacava as posições israelitas desprotegidas na
Península do Sinai, as forças sírias atacaram os baluartes dos Montes Golã. Nessa investida, graves perdas foram infligidas ao exército israelita. Contudo, após três semanas de luta, as Forças de Defesa de Israel (FDI) obrigaram as tropas árabes a retroceder, e as fronteiras iniciais reconfiguraram-se.
Batalhas navais
A Batalha de Latakia entre os sírios e os israelitas aconteceu a 7
de outubro, segundo dia do conflito. Com uma nítida vitória israelita,
que demonstrou a eficácia dos barcos militares equipados com sistema
de autodefesa ECM. A marinha israelita também demonstrou a sua
superioridade naval no Mediterrâneo com uma segunda vitória em 9 de outubro, na Batalha de Baltim, afundando três barcos da marinha egípcia. As batalhas de Latakia e Baltim "mudaram favoravelmente a situação para Israel".
Cinco noites depois da Batalha de Baltim, cinco barcos da marinha
israelita entraram no porto egípcio de Ras Ghareb, onde mais de
cinquenta pequenas embarcações do Egito estavam ancoradas, incluindo
barcos de pesca armados e carregados com tropas e munições. Na batalha
que se seguiu 19 destes foram afundados.
Quando terminou o conflito, pode-se dizer que o balanço foi muito positivo para Israel.
Consequências
A guerra teve implicações profundas para muitas nações. O mundo árabe, que havia sido humilhado pela derrota desproporcional da aliança egípcio-sírio-jordana, durante a Guerra dos Seis Dias,
sentiu-se psicologicamente vingado pelos seus momentos de vitórias no
início do conflito, apesar do resultado final. Esse sentimento de
vingança pavimentou o caminho para o processo de paz que se seguiu,
assim como liberalizações como a política de infitah do Egito. Os Acordos de Camp David (1978),
que vieram pouco depois, levaram a relações normalizadas entre Egito e
Israel - a primeira vez que um país árabe reconheceu o estado
israelita. O Egito, que já vinha se afastando da União Soviética, então deixou a esfera de influência soviética completamente.
Uma das consequências desta guerra foi a crise do petróleo, já que os estados árabes, membros da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) boicotaram os Estados Unidos e os países europeus
que apoiavam a sobrevivência de Israel. Se a curto prazo a medida
agravou a crise económica mundial, a longo prazo a comunidade
internacional aprendeu a usar fontes alternativas de energia, e
inclusive algumas áreas do planeta começaram a descobrir que também
possuíam petróleo, como foi o caso da região do Mar do Norte, na Europa, do Alasca, nos Estados Unidos, da Venezuela, do México, da África do Sul, da União Soviética e, também, no Brasil.
Forças do Egito cruzando o Canal de Suez, a 7 de outubro de 1973
O grupo controlou os principais órgãos de poder do Partido
Comunista durante o período final da Revolução Cultural, embora
permaneça incerto quais decisões eram tomadas por Mao e realizadas pelo Bando, e quais eram resultado do planeamento do grupo.
O Bando dos Quatro e o general Lin Biao
acabaram sendo classificados como as duas maiores "forças
contrarrevolucionárias" da Revolução Cultural e foram oficialmente
responsabilizados pelo governo chinês pelos maiores excessos cometidos
durante os dez anos de agitação. A sua queda, em 6 de outubro de 1976, um
mês após a morte de Mao, deu início a uma série de grande celebrações
nas ruas de Pequim e marcou o fim de uma era de turbulência política na China.
Após a morte de Mao, uma das primeiras ações do novo líder da China, Hua Guofeng, foi prender os membros do grupo.
As autoridades chinesas consideram atualmente "alegar inocência do
bando" um "ato contrarrevolucionário". Um oficial do partido em Kiangsi
que defendeu o grupo foi "denunciado pelo seu crime" numa reunião de
4.000 pessoas.
O julgamento dos membros do Bando dos Quatro decorreu em 1980.
Jiang Qing e Zhang Chunqiao foram condenados à pena de morte (penas
comutadas para prisão perpétua), enquanto Yao Wenyuan e Wang Hongwen
condenados a vinte anos de prisão.
Num esforço para acelerar um acordo no Oriente Médio, visitou Israel, em 1977,
facto que marcou o primeiro reconhecimento daquele país por um país
árabe, tendo tido fortes condenações de todo o mundo árabe.
Encontrou-se novamente com o primeiro-ministro israelita Menachem Begin em Camp David, Maryland, Estados Unidos (1978), sob a chancela do então presidente americano Jimmy Carter e assinou um tratado de paz com Israel em 1979, em Washington, DC.
A 6 de outubro de 1981, Sadat foi assassinado, durante uma parada militar no Cairo, por membros da Jihad Islâmica Egípcia infiltrados no exército e que eram parte da organização egípcia que se opunha ao acordo de paz com Israel e à entrega da Faixa de Gaza a Israel. Sucedeu-lhe o seu vice-presidente, Hosni Mubarak. Encontra-se sepultado no Monumento ao Soldado Desconhecido, no Cairo, Egito.
Após trabalhar em peças na Broadway, Davis mudou-se para Hollywood em 1930, onde obteve pouco êxito com papéis em produções da Universal Studios. Foi contratada pela Warner Bros.
em 1932, estabelecendo uma bem-sucedida carreira através de várias
atuações aclamadas pela crítica. Em 1937 tentou se libertar do contrato
e, apesar de ter perdido um processo contra a produtora que foi amplamente explorado pelos media,
atingiu o período de maior sucesso da sua carreira. Até o final dos
anos 40, Davis foi uma das mais célebres protagonistas do cinema
americano, reconhecida pelo seu estilo forte e intenso. Ganhou uma
reputação de perfecionista muito combativa, sendo que embates com
executivos dos estúdios, diretores de cinema e outras estrelas eram
frequentemente noticiados pelos media. O seu estilo franco, a sua voz distinta e o cigarro sempre à mão contribuíram para a construção de uma imagem pública muito imitada e satirizada.
Davis co-fundou a Hollywood Canteen – iniciativa para angariar fundos para o Exército e entreter soldados norte-americanos durante a Segunda Guerra Mundial – e foi a primeira mulher presidente da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas. Ganhou o Óscar de Melhor Atriz duas vezes, foi a primeira pessoa a receber dez nomeações da Academia nas categorias de atuação, além de ter sido a primeira mulher a receber um prémio pelo conjunto da obra do American Film Institute.
A sua carreira passou por vários períodos sombrios, tendo ela mesma
admitido que o seu sucesso se deu muitas vezes às custas de seus
relacionamentos pessoais. Casada quatro vezes, tornou-se viúva uma vez e
divorciada
outras três, tendo criado os seus filhos como mãe solteira. Os seus
últimos anos foram marcados por um longo período de doença mas ela
continuou atuando, até pouco antes da sua morte, por cancro da mama,
com mais de 100 papéis em filme, televisão e teatro na sua
filmografia. Em 1999, Davis foi a segunda colocada, atrás apenas de Katharine Hepburn, na lista do American Film Institute das maiores atrizes de todos os tempos.
Possui duas estrelas na Calçada da Fama, uma referente ao seu trabalho no cinema e outra referente ao seu trabalho na televisão, localizadas no Hollywood Boulevard.
Nascido no seio de uma família de advogados, teve uma infância difícil e
problemática, tendo sido expulso de duas escolas pelas quais passou.
Durante a segunda guerra mundial foi piloto da Real Força Aérea e ficou três anos prisioneiro na Polónia.
Foi premiado com o BAFTA na categoria de Melhor Ator Secundário em três ocasiões: em 1984, por Trocando as Bolas; em 1985, por Meu Reino por um Leitão; e em 1986, por Em Defesa da Verdade.
Faleceu aos 70 anos, de pneumonia e insuficiência respiratória, causadas por SIDA.
Amália da Piedade Rodrigues (Lisboa, 1 de julho de 1920 - Lisboa, 6 de outubro de 1999) foi uma fadista, cantora e actriz portuguesa, considerada por muitos a voz suprema do fado, comummente aclamada como a voz de Portugal e uma das mais brilhantes cantoras do século XX. Está sepultada no Panteão Nacional, entre os portugueses ilustres.
Tornou-se conhecida mundialmente como a Rainha do Fado e, por consequência, devido ao simbolismo que este género musical tem na cultura portuguesa,
foi considerada por muitos como uma das suas melhores embaixadoras no
mundo. Aparecia em vários programas de televisão pelo mundo fora, onde
não só cantava fados e outras músicas de tradição popular portuguesa,
como ainda canções contemporâneas (iniciando o chamado fado-canção) e
mesmo alguma música de origem estrangeira (francesa, americana,
espanhola, italiana, mexicana e brasileira). Marcante contribuição sua
para a história do Fado, foi a novidade que introduziu de cantar poemas
de grandes autores portugueses consagrados, depois de musicados. Teve
ainda ao serviço da sua voz a pena de alguns dos maiores poetas e
letristas seus contemporâneos, como David Mourão Ferreira, Pedro Homem de Mello, Ary dos Santos, Manuel Alegre, Alexandre O'Neill. Rodrigues falava e cantava em castelhano, galego, francês, italiano e inglês.
Peter Edward "Ginger" Baker (Lewisham, 19 August 1939 – Canterbury, 6 October 2019) was an English drummer and a co-founder of the rock band Cream. His work in the 60s and 70s earned him the reputation of "rock's first superstar drummer", for a style that melded jazz and African rhythms and pioneered both jazz fusion and world music.
Portugal foi-nos roubado - João Ferreira-Rosa Portugal foi-nos roubado Há que dizê-lo a cantar Para isso nos serve o Fado Para isso e para não chorar 5 de outubro que treta O que foi isso afinal Dona Lisboa de Opereta Muito chique por sinal Sou português e por tal Nunca fui republicano O que eu quero é Portugal Para desfazer o engano Os heróis dos republicanos Banqueiros, tropa, doutores No estado em que ainda estamos Só lhe devemos favores Outubro, maio e abril Cinco, dois oito, dois cinco Reina a canalha mais vil Neste pano verde e tinto Sou português e por tal Nunca fui republicano Compartilhar O que eu quero é Portugal Para desfazer o engano.
Celebremos o 5 de outubro de 1143 que é de todos, e esqueçamos o de 1910 que foi de muito poucos.
“A I República nasceu da violência e dali em diante viveu da
violência. Essa violência, como costuma suceder desde 1789, tomou a
forma de um terrorismo de massa. Até 1917, e com mais brandura, até
1926, grupos republicanos (ligados diretamente ou indiretamente ao
partido), à mistura com algumas centenas de adeptos da anarquia e da
bomba: mataram, prenderam, torturaram, degredaram, espiaram e ameaçaram o
cidadão comum. Milhares de inocentes por discordância ou inadvertência
lhes caíram nas mãos.”
Vasco Pulido Valente, 9 de setembro de 2012
Depois de aqui há anos, no centenário da República, ter sido realizado o
maior escrutínio historiográfico alguma vez feito a este período negro
da nossa história, seria natural que os bem-intencionados titulares do
regime se envergonhassem um pouco no momento de o festejar: a revolução
de 5 de outubro de 1910, definitivamente, não merece quaisquer
celebrações num país que pretenda ser civilizado.
Bandeira da Carbonária (organização terrorista secreta republicana)
Mas, porque a memória é curta, atrevo-me a fazer hoje uma pequena
síntese daquele período de terror, emergente do feroz regicídio, o
assassinato do Rei D. Carlos I e do Príncipe D. Luís Filipe, acicatado
pelas mais indecorosas campanhas de propaganda populista pelos
extremistas na imprensa livre das cidades de Lisboa e Porto, que fariam
corar de vergonha os seus homólogos da atualidade.
Poucos anos antes de 1910, o PRP era um partido sem implantação
nacional, só com alguma expressão nos grandes centros urbanos, como
acontece atualmente com os partidos da esquerda radical: as suas
estruturas paroquiais não funcionavam, e os seus líderes detestavam-se
passando o tempo em intrigas e guerras intestinas. Por isso, apesar dum
crescimento no reinado de D. Manuel II, entre os anos de 1908/10, o
triunfo da República no 5 de Outubro foi recebido com surpresa e
incredulidade por quase todo o país, em particular pelos próprios
republicanos. São muitos os testemunhos nesse sentido. Os portugueses,
ainda mal refeitos do escândalo do regicídio, nem imaginavam o que os
esperava.
O facto é que, nos tempos que se seguiram à revolução, foi implantado
um dos regimes mais intolerantes e violentos que Portugal alguma vez
teve. Com a demissão ou exílio das antigas elites, militares e civis, a
aceleração da decadência das instituições, o caos da vida pública, as
prisões políticas em massa, os assassinatos, as bombas e tiroteios, a
repressão da imprensa livre, materializada na destruição, assalto e
violência exercida sobre os jornais e os jornalistas, o processo
atingiria píncaros impensáveis a 19 de outubro de 1921.
A Camioneta Fantasma
Nesse dia, um levantamento
militar obscuro conhecido por Noite Sangrenta, fez percorrer uma
“camioneta-fantasma” por Lisboa em busca de diversas figuras do regime
republicano, que foram executadas a sangue-frio por um grupo de
marinheiros chefiado pelo Cabo Abel Olímpio, homem sinistro conhecido
pela alcunha de “Dente d’Ouro”. O País, há muito arrastado pelo chão,
afundava-se na lama. Nessa terrível noite, foram assassinados entre
outros, o Presidente do Conselho de Ministros, António Granjo, e Machado
Santos e Carlos da Maia, “heróis da Rotunda”. A instabilidade política e
social que, entre 1910 e 1926, resultou em 45 governos e sete
presidentes da República, um dos quais assassinado a tiro (Sidónio
Pais), reflete bem um país sem rei nem roque.
Todo este processo de violência e acelerada decadência, a perseguição
aos católicos, que eram a grande maioria dos portugueses, os assaltos e
encerramentos de jornais, a restrição acentuada do direito de voto, as
prisões políticas, a criação da Formiga Branca, e todo o terrorismo
patrocinado pelo Estado, contribuiu definitivamente para o golpe militar
de 1926 e a emergência do Estado Novo. O silêncio acrítico da maioria
da historiografia do Estado Novo quanto ao regime tenebroso que o
antecedeu foi por certo um alto preço pago por Salazar para manter o
apoio dos republicanos, deste modo postos em sossego.
Piquete da Formiga Branca
Como seria de esperar, as promessas republicanas de delirantes amanhãs
que cantavam depressa se revelaram em desavergonhadas mentiras. Desde
logo quanto à discriminação da participação política das mulheres na
vida pública. De facto, foi a I República que excluiu pela primeira vez
as mulheres da vida cívica, ao negar-lhes por lei o direito de voto,
depois de a médica Beatriz Ângelo ter alcançado esse intento ao votar
nas primeiras eleições republicanas, em 28 de Maio de 1911, aproveitando
as indefinições existentes no enunciado de uma Lei… da monarquia.
Quando se falou do voto feminino pela primeira vez na Assembleia
Constituinte de 1911, a sugestão foi recebida com uma frase curta,
lacónica, recusando categoricamente a utilidade do voto feminino: “Tem
dado lá fora (o alargamento do sufrágio) mau resultado porque as
mulheres têm sido quase todas reacionárias” (Atas da Assembleia
Nacional Constituinte. Sessão n.º 21, de 14 de Julho de 1911). Na
“História da República”, de Raúl Rego, pode ler-se que a legislação de
1913 retirou o voto aos analfabetos e às mulheres, significando isto que
“a República, na igualdade dos sexos, voltava sobre si mesma e à
discriminação da mulher, anjo do lar”. A “democracia” emergente do 5 de
Outubro assentou na redução do eleitorado de 70% para 30% dos homens
adultos em Portugal…
Convite para sessão inaugural da Assembleia constituinte – só para homens
Com o 5 de Outubro de 1910 iniciou-se um período de violenta
perseguição religiosa em Portugal. A Igreja viveu por esses dias um
período de semiclandestinidade durante o qual diversos membros do clero
foram sujeitos à prisão, a maus-tratos e à morte. No Natal de 1910, com
as Igrejas tomadas pelos republicanos, a Missa do Galo foi celebrada à
porta fechada, com acesso limitado, e poucos tinham acesso aos
“bilhetes” de entrada distribuídos às escondidas.
Curiosamente,
não será coincidência a acrisolada devoção dos republicanos ao Marquês
de Pombal, na mesma medida em que tomaram os jesuítas como bodes
expiatórios, tão insistentemente perseguidos pela propaganda
revolucionária. É sintomático que a reverência ao tirânico
primeiro-ministro de Dom José tenha perdurado ao longo das décadas, e a
sua estátua, a maior de Lisboa, tenha sido inaugurada em 1934 em pleno
Estado Novo. De facto, o Marquês de Pombal, além da perseguição aos
jesuítas, era tido por um herói inspirador do Partido Republicano
Português. O seu centenário foi celebrado ruidosamente pelo PRP, em
1882, e sobre o déspota foram proclamados os maiores encómios, como
este: “A barbaridade, essa era do tempo e nada tem que admirar no
supplicio dos Tavoras. O que temos a notar, porem, é que o rigor do
ferreo ministro cahia egualmente implacável sobre nobres e plebeus,
sobre os poderosos e sobre os parias!”; ou este: “O despotismo, a
tyrannia de que se argue Pombal, era imposta pelas necessidades, como o
único meio de chegar à liberdade” (M. Emygdio Garcia). Robespierre e
Saint-Juste não diriam melhor.
Caricatura de Afonso Costa
Os jesuítas foram impiedosamente acossados, nos dias seguintes à
implantação da República, e são sinistros os relatos do jornalista
Valentine Williams, correspondente do News-Chronicle que
chegara a Lisboa para testemunhar os acontecimentos. O seu relato do
bombardeamento e assalto popular ao colégio jesuíta do Quelhas é
impressionante, tendo o próprio, ao ser confundido com um padre da
Companhia, sido detido, preso por uma corda, arrastado e conduzido à
sede do Governo Civil, onde conseguiu identificar-se e ser libertado,
não sem antes lhe terem inspecionado a nuca à procura da tonsura. Na
sequência do seu testemunho da destruição em curso no Colégio,
dirigiu-se ao Ministro dos Negócios Estrangeiros, Bernardino Machado,
pedindo-lhe que pusesse cobro à destruição da valiosa biblioteca. A
resposta do futuro presidente da República – que curiosamente ou talvez
não, não acabou nenhum dos seus dois mandatos – foi lacónica: “A
propriedade desses patifes está sequestrada pelo povo Português”,
declarou com a solenidade de um mocho. “O povo está no seu direito. Não
há nada que eu possa fazer. Bom dia”.
Dos milhares de presos
políticos da Primeira República também pouco se fala. Em 1913, já as
notícias sobre maus-tratos que lhes eram infligidos tinham transposto
fronteiras e conquistado as atenções da opinião pública nos países com
mais ascendente sobre a nação lusa. Os grandes órgãos da imprensa
britânica, o Times, o Spectator, o MorningPost,
reproduziam, com abundância de pormenores, os casos de humilhação,
violência, tortura, abuso de poder e tratamento desumano nas prisões
portuguesas – a República tinha, por exemplo, adotado o humilhante
capuz penitenciário. A Duquesa de Bedford, presidente da Associação de
Visitadoras de Prisões, deslocou-se a Portugal nos princípios de 1913 e
visitou várias prisões, onde encontrou motivos para um indignado
protesto que publicou em Londres. Sobre este assunto aconselha-se
vivamente a leitura do livro biográfico Constança Telles da Gama – Fio-de-Prumo,
da autoria de Maria João da Câmara, que inclui pungentes testemunhos da
selvajaria infligida a todos aqueles, das mais diversas classes sociais
(os mais indefesos naturalmente, eram os mais humildes), que foram
denunciados e detidos como monárquicos.
São contundentes os números relativos ao ensino, apresentados por Rui Ramos na sua História de Portugal
publicada pela Esfera dos Livros: “O número de escolas primárias em
funcionamento, que subira de 4.665 em 1901 para 6.412 em 1911,
continuava em 6.750 em 1918. A taxa de escolarização, depois de aumentar
de 22,1% para 29,3% entre 1900 e 1910, quase estagnou até 1920 (30,3%).
Entre 1911 e 1920, o analfabetismo na população maior de 7 anos recuou
apenas de 70,2% para 66,2%, isto é, desceu menos que entre 1900 e 1911”.
Empenhados em reprimir o país que rebeldemente lhes resistia, cada vez
mais miserável, a velha promessa de prover educação ao povo, “e acabar
com a acabar com a religião católica em Portugal em duas gerações” –
como declarou Afonso Costa, quando era ministro da Justiça e Cultos –
poucos resultados teve.
No que respeita à censura e ao controlo da
imprensa, o método utilizado na maioria das vezes foi o do
empastelamento, do assalto e da destruição dos jornais que se atreviam a
confrontar o regime, pela Formiga Branca, uma autêntica polícia
política irregular, antecessora da PIDE, que existiu na órbita do
Partido Republicano. Durante esse período, o regime estabeleceu formas
imaginativas, diretas e eficazes de impedir o acesso do público aos
textos críticos ou condenatórios do regime: o uso do assalto, da
apreensão, da suspensão, e até da censura sem fundamento legal de
jornais ou artigos foi tão frequente e continuado, que, no seu conjunto,
constituiu um sistema repressivo sólido e consistente. A estratégia era
a sustentação de um regime que não aceitava a contestação dos seus
fundamentos, e de uma classe política que não arriscava colocar em jogo a
sua permanência no poder. É irónico que os ardinas tenham sido das
maiores vítimas da Formiga Branca: quando apanhados viam-se despojados
dos jornais, cuja venda era o seu ganha-pão. As correrias dos ardinas,
em fuga pelas ruas do Bairro Alto, eram acontecimento quotidiano.
O Ardina a fugir do Guarda Republicano, in Papagaio Real, 1914
Sabemos
que os herdeiros dos revolucionários de 1910 subsistem nos dias de hoje
em Portugal. Habitam as margens radicais da esquerda portuguesa. Sendo
uma minoria, têm exposição e palco desproporcionados à sua verdadeira
dimensão. Ainda que muitos o não confessem, sabemos, até porque lemos o
que escrevem e ouvimos o que dizem, que dificilmente hesitariam em usar
métodos semelhantes se o sistema o permitisse. Mas, mesmo assim, julgo
que isso não justifica que não se comece a pensar em reformar o feriado
do 5 de outubro, associando-o a um acontecimento capaz de unir e
mobilizar os portugueses, o da assinatura do Tratado de Zamora em 1143,
consensualmente considerado o momento da fundação da nacionalidade.
O
que passou está passado; as feridas, mesmo as mais profundas, estão,
para a maioria dos portugueses, já curadas e mesmo esquecidas. Já não há
justiça que se possa fazer. Mas ainda podemos ansiar por um futuro mais
harmonioso que faça justiça à nossa História comum. Hoje, por esse país
fora, em Lisboa, Coimbra e Guimarães, de forma invisível, celebra-se o 5
de outubro bom. Nesse sentido, celebremos 1143 que é de todos e
esqueçamos 1910 que foi de muito poucos.
Steve Miller (Milwaukee, Wisconsin, 5 de outubro de 1943) é um músico e guitarrista de blues e rock. Ele estudou na Universidade de Wisconsin-Madison durante os anos 60, onde formou a sua primeira banda, The Ardells.
Miller ensinou Boz Scaggs alguns acordes, e Scaggs juntou-se aos
Ardells no ano seguinte. Outro ano se passaria até que Ben Sidran fosse
adicionado como teclista do grupo.
Em 1968, Miller formou a Steve Miller Band com Scaggs nos vocais, lançando o álbum Children of the Future, o primeiro de um série de discos calcados solidamente no estilo de blues psicadélico que dominava o cenário musical de São Francisco na época. Scaggs deixaria a banda depois de mais dois álbuns e seria substituído em sua função pelo baterista Tom Davis; o próprio Miller só começaria a cantar em 1969, assumindo os vocais ocasionalmente no álbum Brave New World.
The Joker, de 1973,
marcou o início de uma nova fase na carreira de Miller: mais simplista
e direcionado ao pop, o álbum obteve grande êxito com a faixa título e
outras de suas canções. Miller agora assumira o papel de cantor de
vez; seu alcance vocal limitado na verdade fez com que as músicas se
tornassem mais acessíveis e propensas a tocarem nas rádios.
Depois de The Joker veio Fly Like an Eagle (1976) e Book of Dreams (1977).
Estes dois últimos representaram o auge do sucesso comercial de
Miller, ambos alcançando as colocações máximas nas paradas musicais e
obtendo diversos hits, como “Rock ‘N’ Me”, “Take the Money and Run”,
“Jet Airliner” e “Jungle Love”. Enquanto a crítica deitava abaixo
Miller por ele abandonar as suas composições mais ambiciosas e
socialmente empenhadas em favor de simples sucessos de pop-rock
influenciados por blues, os fãs aumentavam cada vez mais, e a Steve Miller Band co-encabeçou uma grande turnê por estádios com os The Eagles em 1977.
Do alto de seu enorme sucesso, Miller resolveu fazer uma pausa nas gravações e turnês, só emergindo em 1981 com Circle of Live,
um álbum ambicioso possivelmente planeado para aplacar os críticos com o
seu novo estilo. As vendas foram dececionantes, e em 1982 regressou à formula pop com outro álbum de sucesso, Abracadabra.
Este seria seu último grande êxito comercial; uma série de coletâneas,
álbuns ao vivo e tentativas de encontrar um novo estilo apareceriam
esporadicamente, mas no começo dos anos 90 Miller desistiu de vez de produzir novos discos.
Participou, com papel principal, da versão em filme de "The Wall" foi feita em 1982 pela MGM sob o título de Pink Floyd The Wall. O filme foi realizado por Alan Parker e é baseado no álbum do grupo de rock progressivo Pink Floyd. Apesar do filme ter sido um de seus trabalhos mais importantes, Bob já afirmou que não gosta das músicas do Pink Floyd.
Os Boomtown Rats não ficaram no topo por muito tempo e em 1984 a sua carreira tinha caído a pique. Em Novembro desse ano Geldof viu na BBC uma reportagem sobre a fome na Etiópia e prometeu fazer alguma coisa sobre o assunto.
Geldof conseguiu marcar uma entrevista com o DJ
Richard Skinner da "BBC Radio 1", mas em vez de discutir o seu novo
álbum (razão principal para ir ao programa), aproveitou para publicitar a
ideia de editar um single de caridade, de tal forma que aquando do
recrutamento dos músicos, já havia um enorme interesse da comunicação
social no evento.
Usando os poderes de persuasão que o tornaram bastante conhecido, formou um grupo chamado Band Aid, que consistia em músicos pop rock britânicos, todos eles no top à altura.
O single foi editado imediatamente antes do Natal
com o objetivo de realizar fundos para pôr termo à fome na Etiópia.
Geldof tinha a esperança de juntar 70.000 libras, no entanto o lucro
terá sido de muitos milhões tendo-se tornado o single mais vendido em
toda a história do Reino Unido.
A ideia foi copiada uns meses mais tarde nos EUA com a música "We Are The World" da autoria de Michael Jackson, Stevie Wonder e Lionel Richie, tendo sido este último o primeiro ponto de contacto de Geldof. Este single chegou ao topo das tabelas nos dois lados do Atlântico.
Não satisfeito com o enorme
sucesso do single dos Band Aid, Geldof propôs-se organizar (e tocar com
os Rats) o concerto de caridade Live Aid,
que angariou fundos sem precedentes para a causa e viajou por todo o
mundo com o objectivo de fazer mais dinheiro. Geldof chegou a desafiar Margaret Thatcher,
primeira ministra inglesa da altura a fazer uma grande reavaliação da
política do governo britânico em relação à eliminação da fome no mundo.
Em reconhecimento do seu trabalho recebeu muitos prémios, incluindo
uma nomeação para o Prémio Nobel da paz e o título honorário de cavaleiro atribuído pela rainha Isabel II, não tendo o título de Sir
(título exclusivo para britânicos), devido à sua condição de irlandês.
No entanto por cortesia há quem lhe chame "Sir Bob Geldof" e até mesmo
"Santo Bob".
Após o
desmembramento dos Boomtown Rats, Geldof enceta uma carreira a solo,
editando uma série de álbuns com algum sucesso, tendo tocado também com
David Gilmour (dos Pink Floyd).
Bob
Geldof que é um dos homens mais reconhecidos e admirados pelo mundo,
nunca hesitou em dizer abertamente o que pensa, mesmo que isso possa
ferir algumas personalidades importantes do poder.
Juntamente com Bono dos U2 tem devotado muito do seu tempo desde 2000 à luta pelo perdão da dívida externa dos países africanos.
Em 2 e 6 de julho de 2005, organizou o Live 8, uma série de shows que tiveram lugar nos países integrantes do G8, coincidindo com o 20º aniversário do Live Aid.
Este evento destinou-se a pressionar os líderes mundiais para perdoar a
dívida externa das nações mais pobres do mundo, aumentar e melhorar a
ajuda e negociar regras de comércio mais justas que respeitem os
interesses das nações africanas.
Mais de mil músicos tocaram no
evento, que foi transmitido por 182 redes de televisão e 2000 estações
de rádio. O evento ficou eternamente marcado como a última apresentação
do grupo britânico Pink Floyd na sua formação original, antes da morte do teclista Richard Wright em 2008.
Russell Craig Mael (Los Angeles, California, October 5, 1948) is an American singer best known as the lead singer for the band Sparks which he formed in 1971 with his elder brother Ron Mael. Mael is known for his wide vocal range, in particular his far-reaching falsetto.
He has a flamboyant and hyperactive stage presence which contrasts
sharply with Ron Mael's deadpan scowling. The band released an album
with British rock band Franz Ferdinand, as the supergroup FFS, titled FFS, released in 2015. The Mael brothers are the founders of Lil' Beethoven Records.
Jacob Ebert, mais conhecido como Jacques Offenbach nasceu em Colónia, na Alemanha, em 1819 e aprendeu as primeiros noções de música com seu pai, Isaac, chazan (cantor) da sinagoga da cidade. Aos doze anos, Jacob era um exímio violoncelista, e a família decidiu enviá-lo a Paris, onde iria receber uma melhor educação musical. Após um ano de estudos o jovem músico passou a atuar na orquestra do Théâtre National de l'Opéra-Comique, quando desenvolveu uma parceria musical e uma grande amizade com o pianista e compositor Friedrich von Flotow. O compositor adotou uma nova identidade, e trocou seu sobrenome para Offenbach, numa homenagem à cidade natal de seu pai, Offenbach am Main.
Considerado pela crítica como o "Liszt do violoncelo", ele não só se
dedicou a compor várias obras para esse instrumento, bem como participou
de uma série de concertos nas principais capitais europeias. Na corte
londrina, apresentou-se perante a Rainha Vitória I e o Príncipe Alberto.
Em 1858, Paris começou a viver o período de frivolidade e decadência do Segundo Império. A cidade, administrada pelo Barão Georges-Eugène Haussmann, passava por um moderno processo de urbanização, caracterizado pela abertura de novas e amplas avenidas, chamadas boulevards.
Os espetáculos teatrais começaram a explorar com humor, o espírito, a
inteligência e o divertimento, característicos da vida parisiense.
Foi nesta época que estreou a primeira opereta de Offenbach, Orfeu no Inferno, onde um de seus temas musicais, o Can-Can,
adquiriu notoriedade internacional. A fama e a popularidade de
Offenbach subiram às alturas. Num espaço de dez anos ele escreveu
noventa operetas, a maioria de grande sucesso, como La Belle Hélène, La Vie Parisienne, La Grande-duchesse de Gérolstein e La Princesse de Trébizonde. Segundo Carpeaux, Offenbach regeu o 'can-can' que as plateias dançavam, sendo um participante embriagado e espetador cínico da orgia.
A derrota dos franceses na guerra franco-prussiana de 1870
e os incêndios da comuna de Paris colocaram um final na temporada de
danças, risos e champanhe. Offenbach, apesar de suas raízes alemãs,
considerava-se um genuíno parisiense, e entrou em profunda depressão ,
após a humilhante derrota sofrida pela França, ante as tropas de Otto von Bismarck.
Depois de um malogrado 'tour' pelos Estados Unidos
e com a sua fortuna delapidada, Offenbach passou a demonstrar um amargo
arrependimento por ter desperdiçado o seu talento, compondo músicas populares e de gosto duvidoso. Atraído pelas histórias fantásticas do escritor e compositor alemão Ernst Theodor Amadeus Wilhelm Hoffmann, ele lançou-se febrilmente na tarefa de compor uma ópera séria, que ficasse para a posteridade.
Com 60 anos e muito doente, ele trabalhou com afinco para concluir Os contos de Hoffmann.
O criador de operetas, não conseguiu realizar o grande sonho de
assistir a montagem de sua primeira grande ópera de sucesso. Ele morreu
em Paris, no dia cinco de outubro de 1880 e a estreia da sua joia
musical só iria ocorrer cinco meses depois. A ópera foi considerada o
maior evento da temporada, atingindo um recorde de 101 apresentações.